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Prof. Wandick Rocha
wandickrocha@yahoo.com.br
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Práticas Financeiras
e Contábeis
a) História da Moeda;
b) Sistema Monetário;
c) Capitalismo;
d) História da Contabilidade;
e) Frei Luca Pacioli;
f) Conceitos Contábeis;
AULA 1
Como foi a origem e a
evolução do dinheiro?
Escambo
 No início não havia moeda, praticava-se o
escambo, simples troca de mercadoria por
mercadoria, sem equivalência de valor.
 Esta forma de comércio foi dominante no
início da civilização, existindo ainda nos
dias atuais.
 As mercadorias utilizadas para escambo
geralmente se apresentam em estado
natural, variando conforme as condições de
meio ambiente e as atividades
desenvolvidas pelo grupo.
Escambo Troca
Moeda-mercadoria
 Algumas mercadorias, pela sua utilidade,
passaram a ser mais procuradas do que
outras e assumiram a função de moeda,
circulando como elemento trocado por
outros produtos e servindo para avaliar-lhes
o valor.
 O gado, principalmente o bovino, foi dos
mais utilizados.
 O sal de difícil obtenção, principalmente no
interior dos continentes, utilizado na
conservação de alimentos.
Moeda-mercadoria
 No Brasil circularam o cauri, o pau-brasil, o
açúcar, o cacau, o tabaco e o pano
comercializado sob a forma de novelos,
meadas e tecidos.
 Com o passar do tempo, as mercadorias se
tornaram inconvenientes às transações
comerciais, devido à oscilação de seu valor,
pelo fato de não serem fracionáveis e por
serem facilmente perecíveis, não permitindo
o acúmulo de riquezas.
Moeda-mercadoria
Gado
Sal
Cauri
Pano
Metal
 Tornou-se padrão de valor pois apresentava
vantagens como divisibilidade, raridade,
facilidade de transporte e beleza.
 Trocado, a princípio, em seu estado natural,
depois sob a forma de barras e de objetos,
exigia aferição de peso e avaliação de seu
grau de pureza.
 Ganhou forma definida e peso determinado,
recebendo marca indicativa de valor, que
também apontava o responsável por sua
emissão.
Moeda no Formato de Objetos
 Os utensílios de metal passaram a ser
mercadorias muito apreciadas, pois, sua
produção exigia domínio das técnicas de
fundição e o conhecimento dos locais onde
o metal poderia ser encontrado.
 A valorização, cada vez maior, desses
instrumentos levou à sua utilização como
moeda e ao aparecimento de réplicas de
objetos metálicos, em pequenas
dimensões, que circulavam como dinheiro.
Moeda no Formato de Objetos
Moeda Faca e Chave
Oriente
Talento
Grécia e Chipre
Moedas Antigas
 Surgem no século VII a.C. as primeiras moedas,
pequenas peças de metal com peso e valor
definidos e com a impressão do cunho oficial, a
marca de quem as emitiu e garante o seu valor.
 As moedas refletem a mentalidade de um povo e
de sua época, como aspectos políticos,
econômicos, tecnológicos e culturais.
 É pelas impressões encontradas nas moedas que
conhecemos a efígie de personalidades que
viveram há muitos séculos.
 Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua
efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o
Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C.
Moedas Antigas
Tetradracma de Alexandre III
336 a.C.
Rapto das Sabinas
Roma Antiga
Denário de Prata
42 a.C.
Ouro, Prata e Cobre
 A cunhagem de moedas em ouro, prata e
cobre se manteve durante muitos séculos,
garantidas por seu valor comercial intrínseco
do metal utilizado na sua confecção.
 No final do século XIX o cuproníquel e outras
ligas metálicas passaram a ser empregados
e a moeda circulava pelo seu valor extrínseco
gravado em sua face.
 Com o advento do papel-moeda a cunhagem
de moedas metálicas ficou restrita a valores
inferiores, necessários para troco.
Papel-moeda
 Na Idade Média, surgiu o costume de se
guardar os valores com um ourives que
negociava objetos de ouro e prata, como
garantia entregava um recibo.
 Esses recibos passaram a ser utilizados para
efetuar pagamentos, circulando de mão em
mão, dando origem à moeda de papel.
 No Brasil os primeiros bilhetes de banco
foram lançados pelo Banco do Brasil, em
1810, tinham seu valor preenchido à mão,
como os cheques.
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Moedas
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Sistema Monetário
 O conjunto de cédulas e moedas utilizadas
por um país forma o seu sistema monetário
administrado pelo Banco Central.
 Este sistema, regulado por meio de
legislação própria, é organizado a partir de
um valor que lhe serve de base e que é sua
unidade monetária.
 Atualmente, quase todos os países utilizam
o sistema monetário de base centesimal, no
qual a moeda divisionária da unidade
representa um centésimo de seu valor.
Sistema Monetário
 Os valores mais altos são expressos em
cédulas e os valores menores em moedas.
 As ligas metálicas modernas proporcionam
às moedas durabilidade superior às das
cédulas, tornando-as mais apropriadas ao
troco.
 O Bancos Central controla e garante as
emissões de dinheiro.
 O conjunto de moedas e cédulas em
circulação, chamado meio circulante, é
constantemente renovado por processo de
saneamento, que consiste na substituição
das cédulas gastas e rasgadas.
Cheque
 O cheque é um título de crédito com ordem
de pagamento à vista do valor nele
expresso.
 O uso do cheque apresenta muitas
vantagens:
Facilita a movimentação de grandes somas;
Economiza o tempo que tomariam para ser
contadas;
Diminui possibilidade de roubos;
Não há o entesouramento do dinheiro em
espécie.
Cartão de Crédito e Débito
 Os cartões não são dinheiro real,
simplesmente registram a intenção de
pagamento do consumidor, sendo
considerados títulos de crédito.
 O Cartão de Crédito surgiu nos Estados
Unidos na década de 20, onde postos de
gasolina, hotéis e firmas começaram a
oferecê-los para seus clientes mais fiéis.
O que é Capitalismo?
Capitalismo
 Sistema socioeconômico em que os meios
de produção e o capital são propriedade
privada.
 Antes do capitalismo o sistema era o
feudalismo, cuja riqueza vinha da
exploração de terras e do trabalho dos
servos.
 O progresso e as importantes mudanças na
sociedade fizeram com que o capitalismo
surgisse.
Origem do Capitalismo
 O Capitalismo tem sua origem na passagem
da Idade Média para a Idade Moderna.
 Com o renascimento urbano e comercial
dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa
uma nova classe social: a burguesia.
 Os burgueses buscavam o lucro através de
atividades comerciais e promoveram a
Revolução Industrial.
 Os ideais do sistema capitalista: lucro,
acúmulo de riquezas, controle dos sistemas
de produção e expansão dos negócios.
Primeira fase do Capitalismo
Comercial ou Pré-capitalismo
 Este período estende-se do século XVI ao
XVIII.
 Inicia-se com as Grande Navegações e
Expansões Marítimas Europeias, onde
burguesia mercante começa a buscar
riquezas em outras terras fora da Europa.
 Os comerciantes e a nobreza estavam a
procura de ouro, prata, especiarias e
matérias-primas.
Primeira Fase do Capitalismo
Comercial ou Pré-capitalismo
 Os comerciantes eram financiados por reis e
nobres para exploração de outras terras cujo
objetivo principal era o enriquecimento e o
acúmulo de capital.
 Podemos identificar as seguintes
características capitalistas: busca do lucros,
uso de mão de obra assalariada, moeda
substituindo o sistema de trocas, relações
bancárias, fortalecimento do poder da
burguesia e desigualdades sociais.
Segunda Fase do Capitalismo
Capitalismo Industrial
 No século XVIII a Europa passou por uma
mudança referente ao sistema de produção.
 A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra,
fortalece o sistema capitalista e solidifica
suas raízes na Europa e em outras regiões
do mundo.
 A Revolução Industrial modificou o sistema
de produção, pois colocou a máquina para
fazer o trabalho que antes era realizado
pelos artesãos.
Segunda Fase do Capitalismo
Capitalismo Industrial
 O dono da fábrica conseguiu aumentar sua
margem de lucro, pois a produção acontecia
com mais rapidez.
 A mudança trouxe a queda no preço das
mercadorias e desemprego.
 Ocasionou baixos salários, péssimas
condições de trabalho, poluição do ar e rios
e acidentes de trabalho
Terceira Fase do Capitalismo
Monopolista-financeiro
 Iniciada no século XX, esta fase está em
pleno funcionamento até os dias de hoje.
 Grande parte dos lucros e do capital em
circulação no mundo passa pelo sistema
financeiro.
 A globalização permitiu as grandes
corporações produzirem seus produtos em
diversas partes do mundo, buscando a
redução de custos.
Terceira Fase do Capitalismo
Monopolista-financeiro
 Os sistemas informatizados possibilitam a
circulação e transferência de valores em
tempo quase real.
 Apesar das indústrias e do comercio
continuarem a lucrar muito dentro deste
sistema, podemos dizer que os sistemas
bancário e financeiro são aqueles que mais
lucram e acumulam capitais dentro deste
contexto econômico atual.
Qual é a origem da contabilidade?
Origem da Contabilidade
 A origem da Contabilidade está ligada a
necessidade de registros do comércio e do
homem possuir informações dos seus
negócios.
 A contabilidade moderna nasceu no norte
da Itália, provavelmente entre os séculos XII
e XIV.
 O trabalho consolidado sobre o assunto foi
da autoria do Frei Luca Pacioli, em 1494,
denominado Método das Partilhas
Dobradas.
Frei Luca Pacioli
 Em 1.494 escreveu o livro “Contabilidade por
Partidas Dobradas” enfatizando que a teoria
contábil do débito e do crédito corresponde à
teoria dos números positivos e negativos.
 Sua obra marca o início da fase moderna da
Contabilidade.
 Sobre o Método das Partidas Dobradas expôs
a terminologia adaptada: “per” se reconhece o
devedor e “a” se reconhece o credor.
 Acrescentou que primeiro deve vir o devedor e
depois o credor, prática que se usa até hoje.
Frei Luca Pacioli
 O método contábil abordava o seguinte:
Livros mercantis: memorial, diário e razão;
Registros de operações: aquisições,
permutas e sociedades;
Contas em geral;
Armazenamento;
Lucros e perdas;
Correções de erros;
Arquivamento de contas e documentos;
Inventário.
 Ver filme no link:
http://www.youtube.com/watch?v=qw5wbbPwXTg
O que é contabilidade?
Qual é a sua finalidade?
Conceito de Contabilidade
“Contabilidade é a ciência que estuda e
pratica as funções de orientação, controle e
registro relativo aos atos e fatos da
administração econômica.”
“Contabilidade a ciência que estuda,
registra e controla o patrimônio e as
mutações que nele operam os atos e fatos
administrativos, demonstrando no final de
cada exercício social o resultado obtido e a
situação econômico-financeira da entidade.”
Definição Geral
de Contabilidade
 É a ciência que estuda e pratica as funções
de orientação, controle e registro dos atos e
fatos de uma administração econômica,
servindo como ferramenta para o
gerenciamento da evolução do patrimônio
de uma entidade e para a prestação de
contas entre os sócios e demais usuários,
entre os quais se destacam as autoridades
responsáveis pela a arrecadação dos
tributos de uma nação ou região.
Conceito Resumido
de Contabilidade
 Estuda a formação e variação patrimonial;
 Estuda, registra e controla o patrimônio das
empresas em geral;
 Instrumento de informações para a tomada de
decisões.
Finalidade da Contabilidade
 Registrar, controlar e demonstrar os fatos
ocorridos no patrimônio, objetivando
fornecer informações sobre sua
composição, variações e o resultado
econômico da gestão patrimonial.
 Essas informações são indispensáveis à
orientação administrativa, permitindo maior
eficiência na gestão econômica da empresa
e no controle dos bens patrimoniais.
Objeto da Contabilidade
• O objeto da contabilidade é controlar o
patrimônio e fornecer informações sobre a sua
composição e suas variações.
PATRIMÔNIO
Bens e
Direitos
Obrigações
a) Capitalismo Liberal;
b) Capitalismo Interveniente;
c) Sistema Financeiro Nacional.
AULA 2
O que é o capitalismo liberal?
Capitalismo Liberal
 O Capitalismo liberal é um sistema mercantil
de livre concorrência, com liberdade do
mercado através da lei da oferta e procura.
 É caracterizado pelo fato do governo não
exercer o papel regulador no mercado.
 O capitalismo liberal é o regime que realizou
todo o desenvolvimento econômico até o
começo do século XX e continua a ser a
base da atividade econômica.
Capitalismo Liberal
 O Capitalismo Liberal nasceu do movimento
Iluminista que foi a base da Revolução
Francesa.
 Derrubou antigos regimes absolutistas e
determinou a ascensão da burguesia.
 A premissa do Capitalismo Liberal é a
economia livre e desvinculada do Estado.
 Baseada na economia de mercados, na livre
concorrência, na lei da oferta e da procura.
 Os precursores do liberalismo tinham uma
noção humanista.
Lei da Oferta e da Procura
 É a lei que estabelece a relação entre a
demanda de um produto.
 Depende dos consumidores na aquisição de
bens e serviços em determinados períodos,
em função de quantidades e preços.
 Nos períodos em que a oferta é maior que a
procura o preço tende a cair.
 Nos períodos em que a demanda é maior
que a oferta o preço tende a aumentar.
 A com concorrência pode desequilibrar
provocando alterações de preço.
O que é o capitalismo Interveniente?
Capitalismo Interveniente
 O capitalismo interveniente é um sistema de
intervenção do Estado na sociedade e na
economia.
 Através de mecanismos reguladores o
governo consegue controlar a economia
para obter uma política apropriada.
 o Governo interfere e controla o giro da
economia, os juros, o cambio, a balança
comercial, a estabilidade social, os preços e
qualquer outra intervenção no mercado.
Capitalismo Interveniente
 Com a crise do capitalismo liberal ficou
notório que os mecanismos
autorreguladores não eram suficientes para
manter a economia estável.
 John Maynard Keynes postulou uma teoria
que rompia totalmente com a ideia
liberalista afirmando que o Estado deveria
interferir na sociedade e na economia.
 O modelo do Estado intervencionista foi
adotado por países após a Segunda Guerra
Mundial, pois a interferência estatal parecia
essencial para a recuperação do mundo no
pós-guerra.
Capitalismo Interveniente
 Nos anos 60, com a crise dos países
centrais, ocasionada pela acumulação
intensiva e por uma regulação monopolista,
o keynesianismo foi questionado, pois
problemas como inflação e instabilidade
econômica tornaram-se reais.
 Nasceu um novo modelo de liberalismo: o
neoliberalismo, o qual estabelecia certo
limite ao Estado e afirmava que as garantias
da liberdade econômica e política estavam
ameaçadas pelo intervencionismo.
Capitalismo Neoliberalismo
 Neoliberalismo é o conjunto de ideias
políticas e econômicas capitalistas que
defende a pouca participação do Estado na
economia.
 De acordo com esta doutrina, deve haver
total liberdade de comércio (livre mercado),
pois este princípio garante o crescimento
econômico e o desenvolvimento social de
um país.
 Ver vídeo neste link:
https://www.youtube.com/watch?v=-v-kE2KENIY
Como funciona o
sistema financeiro nacional?
Sistema Financeiro Nacional
 O SFN é formado por um conjunto de
instituições, financeiras ou não, voltadas
para a gestão da política monetária do
Governo Federal.
 Art. 192 da Constituição Federal:
"O sistema financeiro nacional, estruturado de forma
a promover o desenvolvimento equilibrado do País e
a servir aos interesses da coletividade, em todas as
partes que o compõem, abrangendo as cooperativas
de crédito, será regulado por leis complementares
que disporão, inclusive, sobre a participação do
capital estrangeiro nas instituições que o integram."
Estrutura do SFN
 O SFN é divido em entidades normativas,
supervisoras e operacionais.
 As entidades normativas são responsáveis
pela definição das políticas e diretrizes
gerais do sistema financeiro.
 As entidades supervisoras assumem
funções executivas, como a fiscalização das
instituições com o intuito de regulamentar as
decisões tomadas pelas entidades
normativas ou atribuições outorgadas a elas
diretamente pela Lei.
Estrutura do SFN
 As entidades operadoras são todas as
demais instituições financeiras, monetárias
ou não, oficiais ou não, como também
demais instituições auxiliares.
 São responsáveis pelas intermediações de
recursos entre poupadores e tomadores ou
pela prestação de serviços.
Entidades Normativas
 Conselho Monetário Nacional – CMN;
 Conselho Nacional de Seguro Privado
– CNSP;
 Conselho Nacional de Previdência
Complementar – CNPC.
Conselho Monetário Nacional - CMN
 É o órgão deliberativo máximo do SFN.
 É composto por três membros:
Ministro da Fazenda (Presidente);
Ministro do Planejamento Orçamento e
Gestão; e
Presidente do Banco Central.
 Em conjunto com o CMN funciona a
Comissão Técnica da Moeda e do Crédito
(COMOC), que tem como atribuições o
assessoramento técnico na formulação da
política da moeda e do crédito.
Conselho Nacional de Seguro
Privado – CNSP
 O CNSP desempenha as seguintes
atribuições:
Fixar as diretrizes e normas da política de
seguros privados;
Regular a constituição, organização,
funcionamento e fiscalização das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização,
Entidades Abertas de Previdência Privada,
Resseguradores e Corretores de Seguros.
Conselho Nacional de Previdência
Complementar – CNPC
 O CNPC tem a função de regular o regime
de previdência complementar operado pelas
entidades fechadas de previdência
complementar (Fundos de Pensão).
Entidades Supervisoras
 Banco Central do Brasil – BCB;
 Comissão de Valores Mobiliários
– CVM;
 Superintendência de Seguros Privados
– SUSEP;
 Superintendência Nacional de
Previdência Complementar – PREVIC.
Banco Central do Brasil – BCB
 É uma autarquia federal que tem como
principal missão -assegurar a estabilidade
do poder de compra da moeda nacional e
um sistema financeiro sólido e eficiente.
 A partir da Constituição de 1988, a emissão
de moeda ficou a cargo exclusivo do BCB.
 Concede autorização para o funcionamento
das instituições financeiras.
 O presidente do BCB e os seus diretores
são nomeados pelo Presidente da República
após a aprovação do Senado.
Banco Central do Brasil – BCB
 Entre as várias competências do BCB
destacam-se:
Executar a política monetária;
Fixar a taxa SELIC;
Controlar as operações de crédito;
Formular, executar e acompanhar a política
cambial e de relações externas;
Fiscalizar as instituições financeiras;
Manter o nível de preços (inflação) sob
controle.
Comissão de Valores Mobiliários
– CVM
 A CVM é uma autarquia federal vinculada ao
Ministério da Fazenda, sem subordinação
hierárquica.
 É administrada por um Presidente e quatro
Diretores nomeados pelo Presidente da
República e aprovados pelo Senado.
 O Colegiado define as políticas e estabelece
as práticas a serem implantadas e
desenvolvidas pelas Superintendências, as
instâncias executivas da CVM.
Comissão de Valores Mobiliários
– CVM
 Essas são algumas de suas atribuições:
Estimular a formação de poupança;
Fiscalizar o funcionamento das bolsas de
valores;
Fiscalizar e inspecionar as companhias
abertas e os fundos de investimento;
Fiscalizar e disciplinar as atividades dos
auditores independentes, consultores e
analistas de valores mobiliários.
Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP
 A SUSEP é o órgão responsável pelo
controle e fiscalização dos mercados de
seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro.
 É uma autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda, administrada por um Conselho
Diretor, composto pelo Superintendente e
por quatro Diretores.
Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP
 Essas são algumas de suas atribuições:
Fiscalizar a constituição, organização,
funcionamento e operação das Sociedades
Seguradoras, de Capitalização, Entidades
Abertas de Previdência Privada e
Resseguradores;
Atuar no sentido de proteger a captação de
poupança popular que se efetua através das
operações de seguro, previdência privada
aberta, de capitalização e resseguro.
Superintendência Nacional de
Previdência Complementar –
PREVIC
 A PREVIC atua como entidade de
fiscalização e de supervisão das atividades
das entidades fechadas de previdência
complementar e de execução das políticas
para o regime de previdência complementar
operado por essas entidades.
 É uma autarquia vinculada ao Ministério da
Previdência Social.
Entidades Operadoras
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  • 2. a) História da Moeda; b) Sistema Monetário; c) Capitalismo; d) História da Contabilidade; e) Frei Luca Pacioli; f) Conceitos Contábeis; AULA 1
  • 3. Como foi a origem e a evolução do dinheiro?
  • 4. Escambo  No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.  Esta forma de comércio foi dominante no início da civilização, existindo ainda nos dias atuais.  As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo.
  • 6. Moeda-mercadoria  Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras e assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor.  O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados.  O sal de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, utilizado na conservação de alimentos.
  • 7. Moeda-mercadoria  No Brasil circularam o cauri, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.  Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.
  • 9. Metal  Tornou-se padrão de valor pois apresentava vantagens como divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza.  Trocado, a princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e de objetos, exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza.  Ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável por sua emissão.
  • 10. Moeda no Formato de Objetos  Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas, pois, sua produção exigia domínio das técnicas de fundição e o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado.  A valorização, cada vez maior, desses instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro.
  • 11. Moeda no Formato de Objetos Moeda Faca e Chave Oriente Talento Grécia e Chipre
  • 12. Moedas Antigas  Surgem no século VII a.C. as primeiras moedas, pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor.  As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época, como aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais.  É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos.  Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C.
  • 13. Moedas Antigas Tetradracma de Alexandre III 336 a.C. Rapto das Sabinas Roma Antiga Denário de Prata 42 a.C.
  • 14. Ouro, Prata e Cobre  A cunhagem de moedas em ouro, prata e cobre se manteve durante muitos séculos, garantidas por seu valor comercial intrínseco do metal utilizado na sua confecção.  No final do século XIX o cuproníquel e outras ligas metálicas passaram a ser empregados e a moeda circulava pelo seu valor extrínseco gravado em sua face.  Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco.
  • 15. Papel-moeda  Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives que negociava objetos de ouro e prata, como garantia entregava um recibo.  Esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão, dando origem à moeda de papel.  No Brasil os primeiros bilhetes de banco foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810, tinham seu valor preenchido à mão, como os cheques.
  • 16. Papel-moeda  Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives que negociava objetos de ouro e prata, como garantia entregava um recibo.  Esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão, dando origem à moeda de papel.  No Brasil os primeiros bilhetes de banco foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810, tinham seu valor preenchido à mão, como os cheques.
  • 18. Moedas  Ver vídeo neste linK: https://www.youtube.com/watch?v=i6pPim5TQLM
  • 19. Sistema Monetário  O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário administrado pelo Banco Central.  Este sistema, regulado por meio de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária.  Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor.
  • 20. Sistema Monetário  Os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas.  As ligas metálicas modernas proporcionam às moedas durabilidade superior às das cédulas, tornando-as mais apropriadas ao troco.  O Bancos Central controla e garante as emissões de dinheiro.  O conjunto de moedas e cédulas em circulação, chamado meio circulante, é constantemente renovado por processo de saneamento, que consiste na substituição das cédulas gastas e rasgadas.
  • 21. Cheque  O cheque é um título de crédito com ordem de pagamento à vista do valor nele expresso.  O uso do cheque apresenta muitas vantagens: Facilita a movimentação de grandes somas; Economiza o tempo que tomariam para ser contadas; Diminui possibilidade de roubos; Não há o entesouramento do dinheiro em espécie.
  • 22. Cartão de Crédito e Débito  Os cartões não são dinheiro real, simplesmente registram a intenção de pagamento do consumidor, sendo considerados títulos de crédito.  O Cartão de Crédito surgiu nos Estados Unidos na década de 20, onde postos de gasolina, hotéis e firmas começaram a oferecê-los para seus clientes mais fiéis.
  • 23. O que é Capitalismo?
  • 24. Capitalismo  Sistema socioeconômico em que os meios de produção e o capital são propriedade privada.  Antes do capitalismo o sistema era o feudalismo, cuja riqueza vinha da exploração de terras e do trabalho dos servos.  O progresso e as importantes mudanças na sociedade fizeram com que o capitalismo surgisse.
  • 25. Origem do Capitalismo  O Capitalismo tem sua origem na passagem da Idade Média para a Idade Moderna.  Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma nova classe social: a burguesia.  Os burgueses buscavam o lucro através de atividades comerciais e promoveram a Revolução Industrial.  Os ideais do sistema capitalista: lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
  • 26. Primeira fase do Capitalismo Comercial ou Pré-capitalismo  Este período estende-se do século XVI ao XVIII.  Inicia-se com as Grande Navegações e Expansões Marítimas Europeias, onde burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa.  Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas.
  • 27. Primeira Fase do Capitalismo Comercial ou Pré-capitalismo  Os comerciantes eram financiados por reis e nobres para exploração de outras terras cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital.  Podemos identificar as seguintes características capitalistas: busca do lucros, uso de mão de obra assalariada, moeda substituindo o sistema de trocas, relações bancárias, fortalecimento do poder da burguesia e desigualdades sociais.
  • 28. Segunda Fase do Capitalismo Capitalismo Industrial  No século XVIII a Europa passou por uma mudança referente ao sistema de produção.  A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo.  A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos.
  • 29. Segunda Fase do Capitalismo Capitalismo Industrial  O dono da fábrica conseguiu aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez.  A mudança trouxe a queda no preço das mercadorias e desemprego.  Ocasionou baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes de trabalho
  • 30. Terceira Fase do Capitalismo Monopolista-financeiro  Iniciada no século XX, esta fase está em pleno funcionamento até os dias de hoje.  Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro.  A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos.
  • 31. Terceira Fase do Capitalismo Monopolista-financeiro  Os sistemas informatizados possibilitam a circulação e transferência de valores em tempo quase real.  Apesar das indústrias e do comercio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais dentro deste contexto econômico atual.
  • 32. Qual é a origem da contabilidade?
  • 33. Origem da Contabilidade  A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio e do homem possuir informações dos seus negócios.  A contabilidade moderna nasceu no norte da Itália, provavelmente entre os séculos XII e XIV.  O trabalho consolidado sobre o assunto foi da autoria do Frei Luca Pacioli, em 1494, denominado Método das Partilhas Dobradas.
  • 34. Frei Luca Pacioli  Em 1.494 escreveu o livro “Contabilidade por Partidas Dobradas” enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.  Sua obra marca o início da fase moderna da Contabilidade.  Sobre o Método das Partidas Dobradas expôs a terminologia adaptada: “per” se reconhece o devedor e “a” se reconhece o credor.  Acrescentou que primeiro deve vir o devedor e depois o credor, prática que se usa até hoje.
  • 35. Frei Luca Pacioli  O método contábil abordava o seguinte: Livros mercantis: memorial, diário e razão; Registros de operações: aquisições, permutas e sociedades; Contas em geral; Armazenamento; Lucros e perdas; Correções de erros; Arquivamento de contas e documentos; Inventário.  Ver filme no link: http://www.youtube.com/watch?v=qw5wbbPwXTg
  • 36. O que é contabilidade? Qual é a sua finalidade?
  • 37. Conceito de Contabilidade “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração econômica.” “Contabilidade a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio e as mutações que nele operam os atos e fatos administrativos, demonstrando no final de cada exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade.”
  • 38. Definição Geral de Contabilidade  É a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro dos atos e fatos de uma administração econômica, servindo como ferramenta para o gerenciamento da evolução do patrimônio de uma entidade e para a prestação de contas entre os sócios e demais usuários, entre os quais se destacam as autoridades responsáveis pela a arrecadação dos tributos de uma nação ou região.
  • 39. Conceito Resumido de Contabilidade  Estuda a formação e variação patrimonial;  Estuda, registra e controla o patrimônio das empresas em geral;  Instrumento de informações para a tomada de decisões.
  • 40. Finalidade da Contabilidade  Registrar, controlar e demonstrar os fatos ocorridos no patrimônio, objetivando fornecer informações sobre sua composição, variações e o resultado econômico da gestão patrimonial.  Essas informações são indispensáveis à orientação administrativa, permitindo maior eficiência na gestão econômica da empresa e no controle dos bens patrimoniais.
  • 41. Objeto da Contabilidade • O objeto da contabilidade é controlar o patrimônio e fornecer informações sobre a sua composição e suas variações. PATRIMÔNIO Bens e Direitos Obrigações
  • 42. a) Capitalismo Liberal; b) Capitalismo Interveniente; c) Sistema Financeiro Nacional. AULA 2
  • 43. O que é o capitalismo liberal?
  • 44. Capitalismo Liberal  O Capitalismo liberal é um sistema mercantil de livre concorrência, com liberdade do mercado através da lei da oferta e procura.  É caracterizado pelo fato do governo não exercer o papel regulador no mercado.  O capitalismo liberal é o regime que realizou todo o desenvolvimento econômico até o começo do século XX e continua a ser a base da atividade econômica.
  • 45. Capitalismo Liberal  O Capitalismo Liberal nasceu do movimento Iluminista que foi a base da Revolução Francesa.  Derrubou antigos regimes absolutistas e determinou a ascensão da burguesia.  A premissa do Capitalismo Liberal é a economia livre e desvinculada do Estado.  Baseada na economia de mercados, na livre concorrência, na lei da oferta e da procura.  Os precursores do liberalismo tinham uma noção humanista.
  • 46. Lei da Oferta e da Procura  É a lei que estabelece a relação entre a demanda de um produto.  Depende dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços.  Nos períodos em que a oferta é maior que a procura o preço tende a cair.  Nos períodos em que a demanda é maior que a oferta o preço tende a aumentar.  A com concorrência pode desequilibrar provocando alterações de preço.
  • 47. O que é o capitalismo Interveniente?
  • 48. Capitalismo Interveniente  O capitalismo interveniente é um sistema de intervenção do Estado na sociedade e na economia.  Através de mecanismos reguladores o governo consegue controlar a economia para obter uma política apropriada.  o Governo interfere e controla o giro da economia, os juros, o cambio, a balança comercial, a estabilidade social, os preços e qualquer outra intervenção no mercado.
  • 49. Capitalismo Interveniente  Com a crise do capitalismo liberal ficou notório que os mecanismos autorreguladores não eram suficientes para manter a economia estável.  John Maynard Keynes postulou uma teoria que rompia totalmente com a ideia liberalista afirmando que o Estado deveria interferir na sociedade e na economia.  O modelo do Estado intervencionista foi adotado por países após a Segunda Guerra Mundial, pois a interferência estatal parecia essencial para a recuperação do mundo no pós-guerra.
  • 50. Capitalismo Interveniente  Nos anos 60, com a crise dos países centrais, ocasionada pela acumulação intensiva e por uma regulação monopolista, o keynesianismo foi questionado, pois problemas como inflação e instabilidade econômica tornaram-se reais.  Nasceu um novo modelo de liberalismo: o neoliberalismo, o qual estabelecia certo limite ao Estado e afirmava que as garantias da liberdade econômica e política estavam ameaçadas pelo intervencionismo.
  • 51. Capitalismo Neoliberalismo  Neoliberalismo é o conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a pouca participação do Estado na economia.  De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.  Ver vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=-v-kE2KENIY
  • 52. Como funciona o sistema financeiro nacional?
  • 53. Sistema Financeiro Nacional  O SFN é formado por um conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a gestão da política monetária do Governo Federal.  Art. 192 da Constituição Federal: "O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram."
  • 54. Estrutura do SFN  O SFN é divido em entidades normativas, supervisoras e operacionais.  As entidades normativas são responsáveis pela definição das políticas e diretrizes gerais do sistema financeiro.  As entidades supervisoras assumem funções executivas, como a fiscalização das instituições com o intuito de regulamentar as decisões tomadas pelas entidades normativas ou atribuições outorgadas a elas diretamente pela Lei.
  • 55. Estrutura do SFN  As entidades operadoras são todas as demais instituições financeiras, monetárias ou não, oficiais ou não, como também demais instituições auxiliares.  São responsáveis pelas intermediações de recursos entre poupadores e tomadores ou pela prestação de serviços.
  • 56. Entidades Normativas  Conselho Monetário Nacional – CMN;  Conselho Nacional de Seguro Privado – CNSP;  Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.
  • 57. Conselho Monetário Nacional - CMN  É o órgão deliberativo máximo do SFN.  É composto por três membros: Ministro da Fazenda (Presidente); Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão; e Presidente do Banco Central.  Em conjunto com o CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (COMOC), que tem como atribuições o assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito.
  • 58. Conselho Nacional de Seguro Privado – CNSP  O CNSP desempenha as seguintes atribuições: Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Privada, Resseguradores e Corretores de Seguros.
  • 59. Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC  O CNPC tem a função de regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de Pensão).
  • 60. Entidades Supervisoras  Banco Central do Brasil – BCB;  Comissão de Valores Mobiliários – CVM;  Superintendência de Seguros Privados – SUSEP;  Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.
  • 61. Banco Central do Brasil – BCB  É uma autarquia federal que tem como principal missão -assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro sólido e eficiente.  A partir da Constituição de 1988, a emissão de moeda ficou a cargo exclusivo do BCB.  Concede autorização para o funcionamento das instituições financeiras.  O presidente do BCB e os seus diretores são nomeados pelo Presidente da República após a aprovação do Senado.
  • 62. Banco Central do Brasil – BCB  Entre as várias competências do BCB destacam-se: Executar a política monetária; Fixar a taxa SELIC; Controlar as operações de crédito; Formular, executar e acompanhar a política cambial e de relações externas; Fiscalizar as instituições financeiras; Manter o nível de preços (inflação) sob controle.
  • 63. Comissão de Valores Mobiliários – CVM  A CVM é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, sem subordinação hierárquica.  É administrada por um Presidente e quatro Diretores nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado.  O Colegiado define as políticas e estabelece as práticas a serem implantadas e desenvolvidas pelas Superintendências, as instâncias executivas da CVM.
  • 64. Comissão de Valores Mobiliários – CVM  Essas são algumas de suas atribuições: Estimular a formação de poupança; Fiscalizar o funcionamento das bolsas de valores; Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento; Fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes, consultores e analistas de valores mobiliários.
  • 65. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP  A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.  É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superintendente e por quatro Diretores.
  • 66. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP  Essas são algumas de suas atribuições: Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Privada e Resseguradores; Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro.
  • 67. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC  A PREVIC atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado por essas entidades.  É uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social.
  • 68. Entidades Operadoras  Banco do Brasil – BB;  Caixa Econômica Federal – CEF;  Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;  Demais Instituições Financeiras.