Este projeto foi pensado e elaborado como possibilidade de apresentar aos alunos dos 8ºs e 9º ano do Ensino Fundamental a riqueza do conteúdo memorialístico de Carolina Maria de Jesus em sua obra prima, “Quarto de Despejo. Carolina Maria de Jesus tem fome de pão, mas também tem fome de escrever para dar conta da vida sofrida que levava.
O documento descreve o que é uma crônica, seu surgimento e características. Uma crônica é um gênero literário produzido para veículos de imprensa como revistas e jornais, com o objetivo de agradar leitores. Surgiu no século XIX com o desenvolvimento da imprensa e situa-se entre o jornalismo e a literatura. Geralmente é curta, pessoal e com linguagem entre a oral e a literária.
O poema descreve a natureza efêmera dos poemas, que chegam "não se sabe de onde" e se alimentam por um breve momento nas mãos do leitor antes de partirem novamente. Ao fechar o livro, o leitor se vê com as mãos vazias, mas compreende que a inspiração para os poemas já estava dentro de si.
O documento discute um plano de aula para compreender os contrastes sociais no Brasil através de épocas diferentes. Os alunos irão ler textos pré-modernistas e modernistas, assistir filmes, e produzir seus próprios trabalhos artísticos e textos para entender melhor esses períodos literários e seus contextos históricos. A avaliação inclui provas, trabalhos em grupo e apresentações.
O documento propõe atividades para explorar conceitos de belo e feio na arte com alunos do ensino fundamental. As atividades incluem analisar obras de Picasso e Freud, listar itens considerados belos ou feios, e investigar a relação entre simetria, assimetria e beleza.
A crônica é um gênero textual que:
1) Narra fatos da vida cotidiana de forma curta, com linguagem simples e coloquial;
2) Pode ter tom humorístico, crítico ou satírico;
3) Usa a perspectiva de personagens comuns e a narrativa é muitas vezes em primeira pessoa.
O documento contrasta linguagem literária e não literária, fornecendo exemplos de cada uma. A linguagem literária usa conotação para transmitir significados implícitos, enquanto a não literária se baseia na denotação para comunicar informações de forma objetiva.
Pré modernismo e modernismo - exercíciosjasonrplima
Este documento é um teste de literatura do 3o trimestre do 2o ano do ensino médio da escola São Domingos. Contém questões sobre obras literárias do pré-modernismo e do modernismo brasileiro, incluindo autores como Graça Aranha, Lima Barreto, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato.
O documento descreve o que é uma crônica, seu surgimento e características. Uma crônica é um gênero literário produzido para veículos de imprensa como revistas e jornais, com o objetivo de agradar leitores. Surgiu no século XIX com o desenvolvimento da imprensa e situa-se entre o jornalismo e a literatura. Geralmente é curta, pessoal e com linguagem entre a oral e a literária.
O poema descreve a natureza efêmera dos poemas, que chegam "não se sabe de onde" e se alimentam por um breve momento nas mãos do leitor antes de partirem novamente. Ao fechar o livro, o leitor se vê com as mãos vazias, mas compreende que a inspiração para os poemas já estava dentro de si.
O documento discute um plano de aula para compreender os contrastes sociais no Brasil através de épocas diferentes. Os alunos irão ler textos pré-modernistas e modernistas, assistir filmes, e produzir seus próprios trabalhos artísticos e textos para entender melhor esses períodos literários e seus contextos históricos. A avaliação inclui provas, trabalhos em grupo e apresentações.
O documento propõe atividades para explorar conceitos de belo e feio na arte com alunos do ensino fundamental. As atividades incluem analisar obras de Picasso e Freud, listar itens considerados belos ou feios, e investigar a relação entre simetria, assimetria e beleza.
A crônica é um gênero textual que:
1) Narra fatos da vida cotidiana de forma curta, com linguagem simples e coloquial;
2) Pode ter tom humorístico, crítico ou satírico;
3) Usa a perspectiva de personagens comuns e a narrativa é muitas vezes em primeira pessoa.
O documento contrasta linguagem literária e não literária, fornecendo exemplos de cada uma. A linguagem literária usa conotação para transmitir significados implícitos, enquanto a não literária se baseia na denotação para comunicar informações de forma objetiva.
Pré modernismo e modernismo - exercíciosjasonrplima
Este documento é um teste de literatura do 3o trimestre do 2o ano do ensino médio da escola São Domingos. Contém questões sobre obras literárias do pré-modernismo e do modernismo brasileiro, incluindo autores como Graça Aranha, Lima Barreto, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato.
Este documento discute o ensino de português para surdos, abordando os seguintes pontos principais:
1) As dificuldades enfrentadas por surdos na aprendizagem da língua portuguesa escrita, devido à descontinuidade entre a língua de sinais (sua língua materna) e o português (segunda língua).
2) A importância da linguística aplicada no ensino de português para surdos, apresentando seus pressupostos e princípios como a abordagem comunic
O documento discute as principais classificações de substantivos em português. Apresenta os tipos de substantivos comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados e coletivos. Também aborda as flexões de gênero, número e grau dos substantivos.
O documento discute a natureza arbitrária versus motivada dos signos linguísticos. Explica que as palavras representam ideias mas não são as mesmas coisas, e que a relação entre a palavra e o significado é arbitrária ao invés de motivada, como mostrado pelo fato de objetos terem nomes diferentes em idiomas distintos. Também discute que onomatopeias são relativamente mais motivadas que outras palavras.
O DESIGN DE TEXTOS MULTISSEMIÓTICOS: IMPLICAÇÕES PARA O PROCESSO DE PRODUÇÃO ...Carlos Júnior
O artigo analisa os efeitos de sentido decorrentes das escolhas de elementos em textos imagéticos, fundamentando-se na Gramática do Design Visual. Apresenta uma campanha ambiental como estudo de caso, observando a organização das imagens e os efeitos de sentido. Conclui que a leitura de imagens é complexa e requer fundamentação teórica para propiciar novas abordagens dos textos multissemióticos.
O documento apresenta o planejamento de um curso de Língua Portuguesa para o 7o ano do Ensino Fundamental, com objetivos, conteúdos e cronograma. Os objetivos gerais incluem desenvolver habilidades de leitura, produção e análise linguística de textos. O cronograma está organizado em quatro eixos ao longo de dois bimestres: leitura, produção de textos, oralidade e análise linguística, abordando gêneros como contos, poemas, texto dramático e mit
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento discute os principais conceitos e abordagens da morfologia. Apresenta definições de palavra, morfema e as abordagens estruturalista, gerativa e da teoria da otimalidade/otimidade para o estudo da morfologia. Também destaca a morfologia derivacional e flexional e os desenvolvimentos recentes como a gramaticalização e a crítica à gramática tradicional.
O português originou-se do latim vulgar introduzido pelos romanos na Península Ibérica. Após a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, o tupi foi usado como língua geral mas proibido em 1757, fixando-se o português. O português brasileiro sofreu influências de povos indígenas, africanos e imigrantes europeus ao longo dos séculos.
O documento resume momentos e autores importantes da literatura brasileira, começando com poemas de Aurineide Alencar no século XX e indo até o século XVI com a carta de Pero Vaz de Caminha. Apresenta também linhas do tempo com datas e excertos de obras de José de Anchieta, Gregório de Matos, Machado de Assis e Antonio Vieira, além de contextos históricos sobre o Barroco e a importância de 1808 para a literatura brasileira.
Este documento discute aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração da mão, ponto de articulação e movimento.
O documento descreve uma dinâmica para o primeiro dia de aula chamada "Quem sou eu?", na qual os alunos recebem cartões com figuras e devem adivinhar uns dos outros dizendo "Eu sou Fulano e sou uma bola". A dinâmica ajuda os alunos a aprenderem os nomes uns dos outros e também pode ser usada para revisar vocabulário básico.
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101) GoisBemnoEnem
HABILIDADE BNCC - (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
O documento descreve a literatura do Brasil no século XVI, que se limitava à literatura jesuítica, com obras religiosas para conversão dos índios, e à literatura informativa, que fornecia dados sobre o país à metrópole Portugal. Os jesuítas usavam o teatro, aprendendo a língua tupi, para catequizar os índios.
O documento descreve um projeto para ensinar inglês de forma lúdica para alunos. O objetivo é despertar o interesse dos alunos na aprendizagem da língua inglesa através de atividades como jogos, dramatizações, pesquisas e feiras. As atividades serão culminadas com uma exposição dos trabalhos dos alunos.
O documento discute a intertextualidade em três frases:
A intertextualidade ocorre quando um texto absorve ou transforma outro texto, sendo impossível ler sem comparar textos. A noção de intertextualidade abre novos modos de análise literária e questiona a originalidade dos textos. Perceber a intertextualidade demonstra conhecimento cultural e como o senso comum influencia a leitura.
O documento apresenta as principais características da literatura do Quinhentismo no Brasil. A literatura dessa época tinha como tema central a conquista material e espiritual durante a expansão marítima portuguesa. Dividia-se entre a literatura de informação, escrita por viajantes com o objetivo de registrar recursos sobre o Brasil, e a literatura jesuítica, produzida por missionários como José de Anchieta com fins educacionais e de catequese. A Carta de Pero Vaz de Caminha foi o primeiro texto escrito no Bras
O documento resume a literatura brasileira desde o período colonial até o modernismo, destacando os principais movimentos literários de cada época. Também fornece detalhes sobre a Carta de Pero Vaz de Caminha, o primeiro relato escrito sobre o Brasil, incluindo trechos que descrevem os povos indígenas encontrados.
O documento apresenta uma prova para o cargo de Instrutor de LIBRAS com questões sobre aspectos linguísticos da LIBRAS, história da educação e política educacional para surdos e educação bilíngue. A prova aborda temas como unidades mínimas da LIBRAS, iconicidade, decreto de inserção da LIBRAS nos cursos de formação de professores e preconceitos da LDB sobre atendimento às necessidades de alunos surdos.
Este documento discute os tipos de variação linguística em língua portuguesa, incluindo variação histórica, geográfica, social e situacional. Apresenta exemplos de como o português muda ao longo do tempo e de acordo com a localização, classe social e situação. O documento argumenta que é importante compreender as variações linguísticas para usar a língua de forma adequada em diferentes contextos.
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Val Valença
Este guia de aprendizagem para o 1o bimestre de Português inclui atividades sobre gramática, literatura e produção de textos para um blog, com foco em crônicas, poemas e artigos de opinião. As atividades visam desenvolver a compreensão de figuras de linguagem e a habilidade de argumentação. A avaliação dos alunos incluirá provas objetivas e redações.
LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade e de erudição...LOCIMAR MASSALAI
1. O documento apresenta um projeto de estágio para alunos do 8o e 9o ano do ensino fundamental sobre a obra "Quarto de Despejo" de Carolina Maria de Jesus.
2. O objetivo é analisar as marcas de oralidade e erudição na linguagem da autora e relacionar com a fala dos alunos.
3. Será feita uma análise linguística do texto e atividades como leitura, produção de textos e apresentação de trechos da obra no formato de monólogos teatrais.
Curso de Licenciatura em Letras/UAB – Habilitação em Língua Portuguesa e suas...LOCIMAR MASSALAI
Este plano de aula apresenta um estudo sobre a vida e obra da escritora Carolina Maria de Jesus utilizando seu livro "Quarto de Despejo". Os objetivos são conhecer a autora, reconhecer sua linguagem e estabelecer relações entre sua realidade e a dos alunos. As atividades incluem leitura, interpretação, produção de texto e análise linguística do livro para entender a ortografia como convenção social.
Este documento discute o ensino de português para surdos, abordando os seguintes pontos principais:
1) As dificuldades enfrentadas por surdos na aprendizagem da língua portuguesa escrita, devido à descontinuidade entre a língua de sinais (sua língua materna) e o português (segunda língua).
2) A importância da linguística aplicada no ensino de português para surdos, apresentando seus pressupostos e princípios como a abordagem comunic
O documento discute as principais classificações de substantivos em português. Apresenta os tipos de substantivos comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados e coletivos. Também aborda as flexões de gênero, número e grau dos substantivos.
O documento discute a natureza arbitrária versus motivada dos signos linguísticos. Explica que as palavras representam ideias mas não são as mesmas coisas, e que a relação entre a palavra e o significado é arbitrária ao invés de motivada, como mostrado pelo fato de objetos terem nomes diferentes em idiomas distintos. Também discute que onomatopeias são relativamente mais motivadas que outras palavras.
O DESIGN DE TEXTOS MULTISSEMIÓTICOS: IMPLICAÇÕES PARA O PROCESSO DE PRODUÇÃO ...Carlos Júnior
O artigo analisa os efeitos de sentido decorrentes das escolhas de elementos em textos imagéticos, fundamentando-se na Gramática do Design Visual. Apresenta uma campanha ambiental como estudo de caso, observando a organização das imagens e os efeitos de sentido. Conclui que a leitura de imagens é complexa e requer fundamentação teórica para propiciar novas abordagens dos textos multissemióticos.
O documento apresenta o planejamento de um curso de Língua Portuguesa para o 7o ano do Ensino Fundamental, com objetivos, conteúdos e cronograma. Os objetivos gerais incluem desenvolver habilidades de leitura, produção e análise linguística de textos. O cronograma está organizado em quatro eixos ao longo de dois bimestres: leitura, produção de textos, oralidade e análise linguística, abordando gêneros como contos, poemas, texto dramático e mit
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento discute os principais conceitos e abordagens da morfologia. Apresenta definições de palavra, morfema e as abordagens estruturalista, gerativa e da teoria da otimalidade/otimidade para o estudo da morfologia. Também destaca a morfologia derivacional e flexional e os desenvolvimentos recentes como a gramaticalização e a crítica à gramática tradicional.
O português originou-se do latim vulgar introduzido pelos romanos na Península Ibérica. Após a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, o tupi foi usado como língua geral mas proibido em 1757, fixando-se o português. O português brasileiro sofreu influências de povos indígenas, africanos e imigrantes europeus ao longo dos séculos.
O documento resume momentos e autores importantes da literatura brasileira, começando com poemas de Aurineide Alencar no século XX e indo até o século XVI com a carta de Pero Vaz de Caminha. Apresenta também linhas do tempo com datas e excertos de obras de José de Anchieta, Gregório de Matos, Machado de Assis e Antonio Vieira, além de contextos históricos sobre o Barroco e a importância de 1808 para a literatura brasileira.
Este documento discute aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração da mão, ponto de articulação e movimento.
O documento descreve uma dinâmica para o primeiro dia de aula chamada "Quem sou eu?", na qual os alunos recebem cartões com figuras e devem adivinhar uns dos outros dizendo "Eu sou Fulano e sou uma bola". A dinâmica ajuda os alunos a aprenderem os nomes uns dos outros e também pode ser usada para revisar vocabulário básico.
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101) GoisBemnoEnem
HABILIDADE BNCC - (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
O documento descreve a literatura do Brasil no século XVI, que se limitava à literatura jesuítica, com obras religiosas para conversão dos índios, e à literatura informativa, que fornecia dados sobre o país à metrópole Portugal. Os jesuítas usavam o teatro, aprendendo a língua tupi, para catequizar os índios.
O documento descreve um projeto para ensinar inglês de forma lúdica para alunos. O objetivo é despertar o interesse dos alunos na aprendizagem da língua inglesa através de atividades como jogos, dramatizações, pesquisas e feiras. As atividades serão culminadas com uma exposição dos trabalhos dos alunos.
O documento discute a intertextualidade em três frases:
A intertextualidade ocorre quando um texto absorve ou transforma outro texto, sendo impossível ler sem comparar textos. A noção de intertextualidade abre novos modos de análise literária e questiona a originalidade dos textos. Perceber a intertextualidade demonstra conhecimento cultural e como o senso comum influencia a leitura.
O documento apresenta as principais características da literatura do Quinhentismo no Brasil. A literatura dessa época tinha como tema central a conquista material e espiritual durante a expansão marítima portuguesa. Dividia-se entre a literatura de informação, escrita por viajantes com o objetivo de registrar recursos sobre o Brasil, e a literatura jesuítica, produzida por missionários como José de Anchieta com fins educacionais e de catequese. A Carta de Pero Vaz de Caminha foi o primeiro texto escrito no Bras
O documento resume a literatura brasileira desde o período colonial até o modernismo, destacando os principais movimentos literários de cada época. Também fornece detalhes sobre a Carta de Pero Vaz de Caminha, o primeiro relato escrito sobre o Brasil, incluindo trechos que descrevem os povos indígenas encontrados.
O documento apresenta uma prova para o cargo de Instrutor de LIBRAS com questões sobre aspectos linguísticos da LIBRAS, história da educação e política educacional para surdos e educação bilíngue. A prova aborda temas como unidades mínimas da LIBRAS, iconicidade, decreto de inserção da LIBRAS nos cursos de formação de professores e preconceitos da LDB sobre atendimento às necessidades de alunos surdos.
Este documento discute os tipos de variação linguística em língua portuguesa, incluindo variação histórica, geográfica, social e situacional. Apresenta exemplos de como o português muda ao longo do tempo e de acordo com a localização, classe social e situação. O documento argumenta que é importante compreender as variações linguísticas para usar a língua de forma adequada em diferentes contextos.
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Val Valença
Este guia de aprendizagem para o 1o bimestre de Português inclui atividades sobre gramática, literatura e produção de textos para um blog, com foco em crônicas, poemas e artigos de opinião. As atividades visam desenvolver a compreensão de figuras de linguagem e a habilidade de argumentação. A avaliação dos alunos incluirá provas objetivas e redações.
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Semelhante a PROJETO DE ESTÁGIO II LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade e de erudição em “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus
LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade e de erudição...LOCIMAR MASSALAI
1. O documento apresenta um projeto de estágio para alunos do 8o e 9o ano do ensino fundamental sobre a obra "Quarto de Despejo" de Carolina Maria de Jesus.
2. O objetivo é analisar as marcas de oralidade e erudição na linguagem da autora e relacionar com a fala dos alunos.
3. Será feita uma análise linguística do texto e atividades como leitura, produção de textos e apresentação de trechos da obra no formato de monólogos teatrais.
Curso de Licenciatura em Letras/UAB – Habilitação em Língua Portuguesa e suas...LOCIMAR MASSALAI
Este plano de aula apresenta um estudo sobre a vida e obra da escritora Carolina Maria de Jesus utilizando seu livro "Quarto de Despejo". Os objetivos são conhecer a autora, reconhecer sua linguagem e estabelecer relações entre sua realidade e a dos alunos. As atividades incluem leitura, interpretação, produção de texto e análise linguística do livro para entender a ortografia como convenção social.
Este documento é um resumo de um trabalho acadêmico sobre a variação linguística na obra literária "Dona Guidinha do Poço", de Manuel de Oliveira Paiva. O trabalho descreve as variações linguísticas encontradas na obra, analisando expressões populares típicas do nordeste brasileiro. A pesquisa teve como objetivo mapear essas expressões regionais e discutir a importância do léxico para refletir a cultura de uma comunidade.
ANEXO - SEQUÊNCIA DIDÁTICA - Fátima Christiane C.H. da Silva Turma 6 Profletr...Sun Waltre
Este documento apresenta uma proposta de sequência didática para o ensino de Língua Portuguesa na Educação de Jovens e Adultos (EJA) com foco na escrita de relatos autobiográficos. A sequência inclui atividades como rodas de conversa, análise de textos autobiográficos, discussão de filmes e livros sobre o tema. O objetivo é promover o letramento e a reflexão sobre a formação dos alunos por meio de gêneros autobiográficos.
Este documento discute como abordar clássicos literários em sala de aula de uma maneira contextualizada. Argumenta-se que os temas dos clássicos, como as obras de Machado de Assis e Clarice Lispector, ainda refletem questões atuais da sociedade e da condição humana. Defende-se que esses textos devem ser lidos e discutidos levando em conta o contexto histórico e social retratado, para que os alunos possam relacioná-los com suas próprias vidas e experiências.
Este projeto desenvolvido na UNEB teve como tema a vida e obra da escritora Carolina Maria de Jesus. O documento apresenta uma breve biografia da autora, analisa os gêneros textuais presentes em sua obra e destaca a importância de sua voz autoral para a literatura brasileira e a formação do leitor. O objetivo é divulgar a memória da autora por meio de um blog e exposição virtual no ano do seu centenário.
A Paratopia em "Feliz Ano Velho": Linguagem e TransmidiaçãoKelly Christi
Adendo da autora: fica livre a leitura,download e circulação não-comercial deste trabalho, mas não poderá ser mudado o seu conteúdo, feito isto poderá ocorrer pareceres judiciais cabíveis.
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao departamento de letras/linguística, da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, que discute fenômenos da linguagem e da comunicação como paratopia, transmidiação e repercussão editorial na obra " Feliz Ano Velho", de Marcelo Rubens Paiva.
Apresentação UFMG projeto Literatura Caminhos da HistóriaAna Souza
Leitura é uma forma de aprendizado prazeroso, neste sentido o Projeto Literatura: Caminhos da História visa incentivar o conhecimento histórico através de fontes literárias.
Curso de Licenciatura em Letras/UAB – Habilitação em Língua Portuguesa e suas...LOCIMAR MASSALAI
Este plano de aula tem como objetivo resgatar a história do livro, da biblioteca e da leitura. Serão realizadas atividades para apresentar a evolução do livro e o papel cultural das bibliotecas. Os alunos irão conhecer a biblioteca da escola e produzir textos sobre sua relação com a leitura e a biblioteca.
Esta proposta didática tem como objetivo desenvolver a leitura crítica e intertextual de poemas de Fernando Pessoa para alunos do ensino médio, abordando a vida e obra de Pessoa e seus heterônimos por meio de dez aulas com atividades e discussões.
Este documento discute a importância da oralidade no processo de aprendizagem de crianças em escolas públicas. Inicialmente, as atividades em sala de aula eram focadas na reprodução de conteúdo e havia pouco espaço para a produção oral dos alunos. Uma intervenção introduziu atividades baseadas em histórias orais contadas pelos próprios alunos, o que aumentou sua participação e produção textual oral. O documento defende que trabalhar com a oralidade dos alunos resgata suas experiências e cultura, contribuindo para
O documento discute a produção de crônicas em sala de aula para facilitar a escrita dos alunos. A crônica é definida como uma narrativa curta sobre fatos do cotidiano que pode ser ficcionais ou reais, e ajuda os alunos a relatar temas de forma criativa. O professor deve incentivar diferentes tipos de textos para desenvolver as habilidades de escrita dos estudantes.
Projeto de língua portuguesa pcc unopar- cleomarCleomar Ciriaco
Este documento discute a contribuição da Literatura de Cordel no ensino de Língua Portuguesa. A Literatura de Cordel surgiu em Portugal no século XVII e se espalhou pelo Brasil, tornando-se uma importante expressão cultural nordestina. O projeto visa introduzir os alunos do 9o ano à Literatura de Cordel, valorizando nossa cultura e desenvolvendo habilidades linguísticas por meio de uma modalidade literária rica e acessível.
Curso de Licenciatura em Letras/UAB – Habilitação em Língua Portuguesa e suas...LOCIMAR MASSALAI
Este plano de aula tem como objetivo resgatar a história do livro, da biblioteca e da leitura, apresentando-os como espaços de saber e poder. As atividades incluem leituras, visita à biblioteca da escola, construção de uma biografia e produção de textos sobre a relação dos alunos com a leitura e a biblioteca. A avaliação será baseada na participação ativa dos alunos nas discussões e atividades.
1. A dissertação analisa a literatura infantil publicada na Revista do Globo entre 1930 e 1959 para identificar o leitor visado.
2. Ela contextualiza historicamente a literatura infantil no Brasil e no Rio Grande do Sul e o papel da Revista do Globo na divulgação de literatura nessa época.
3. A análise dos textos selecionados com base na Estética da Recepção revela que a Revista visava principalmente a criança e o jovem em formação, publicando textos tanto moralizantes quanto estimul
Mas o brasil não parou, continua batalhando, as construções de discursos e im...UNEB
Este trabalho analisa a política nacional representada nos folhetos populares baianos produzidos entre 1950-1980. A literatura de cordel é vista como fonte histórica que registra fatos e ideias de sua época de forma acessível ao povo. Os folhetos denunciavam problemas sociais e políticos, combatiam o perigo comunista durante a Guerra Fria e utilizavam imagens religiosas para falar de política. O estudo busca entender os significados atribuídos pelos poetas e ouvintes sobre os acontecimentos nacionais
Este documento apresenta o planejamento de um projeto pedagógico sobre o gênero folheto de cordel nordestino desenvolvido ao longo de 19 encontros. O objetivo geral é refletir sobre a importância da cultura nordestina a partir do estudo e produção do gênero folheto de cordel. Serão abordados temas como a diferença entre folheto e cordel, a influência da cultura oral, a representação da mulher e a variação linguística regional. As atividades incluem leituras, oficinas,
Este guia de aprendizagem descreve as atividades planejadas para a disciplina de Português no 3o bimestre. Inclui objetivos de aprendizagem sobre recursos literários, gêneros textuais e períodos literários. As atividades propostas envolvem leitura, debates, produção de textos e seminários interdisciplinares.
Semelhante a PROJETO DE ESTÁGIO II LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade e de erudição em “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus (20)
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemiaLOCIMAR MASSALAI
O documento descreve um projeto de busca ativa de estudantes evadidos durante a pandemia da Covid-19 nas escolas públicas estaduais de Rondônia. O projeto tem como objetivo identificar e incluir no processo educativo os estudantes que não participaram das atividades não presenciais. A metodologia inclui o planejamento, execução e consolidação dos dados da busca entre 29 de setembro e 20 de outubro de 2020 com a participação de parceiros como conselhos tutelares.
O documento apresenta diretrizes para o retorno às aulas presenciais nas redes de ensino de Rondônia após a suspensão devido à pandemia. Estabelece medidas pedagógicas e de segurança sanitária a serem adotadas pelas escolas, alunos e professores para garantir a continuidade da aprendizagem de forma segura. Também define as etapas para o retorno gradual às atividades presenciais com base na legislação vigente sobre educação no Brasil.
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...LOCIMAR MASSALAI
Este documento discute a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas escolas brasileiras. A BNCC impacta os currículos escolares e as propostas pedagógicas, exigindo mudanças nas condições de ensino-aprendizagem. O documento enfatiza a importância da colaboração entre professores, gestores e demais atores para que a BNCC se torne realidade por meio de estratégias pedagógicas adequadas e avaliação das aprendizagens.
Este documento discute o papel dos gestores escolares em apoiar o desenvolvimento das competências definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Aborda a importância da organização do tempo, espaço e materiais pedagógicos, do protagonismo estudantil e da avaliação do progresso de aprendizagem. Também apresenta os principais desafios nas etapas do Ensino Fundamental e Médio com base nos resultados das avaliações nacionais.
O documento discute os desafios da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no Brasil. A BNCC define as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem ter acesso, promovendo igualdade educacional. Porém, é necessário também promover equidade, reconhecendo que cada estudante tem necessidades diferentes e requer apoios específicos para aprender. Isso exige práticas pedagógicas inclusivas que considerem a diversidade dos alunos.
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -ROLOCIMAR MASSALAI
Este documento apresenta orientações pedagógicas para a Educação Infantil no estado de Rondônia, Brasil. Ele destaca a importância de concepções como a criança como sujeito de direitos e o cuidado e educação associados no trabalho docente. Apresenta termos fundamentais como contexto, brincar heurístico e experiência. Discute como as interações, brincadeiras e campos de experiências dialogam com as competências gerais e direitos das crianças. Fornece exemplos de como conceitos como educação integral, autocuidado e cooperação
Este documento fornece orientações para equipes gestoras de escolas na reconstrução de seus projetos pedagógicos à luz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Referencial Curricular de Rondônia (RC/RO). Ele descreve nove etapas para o processo, incluindo a mobilização da comunidade escolar, diagnóstico da escola, definição de conceitos, elaboração de plano de ação e redação final do projeto pedagógico. O guia também explica os novos elementos trazidos pela BNCC e como as compet
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda LOCIMAR MASSALAI
Esta sequência didática de 5 aulas tem como objetivo ensinar sobre a história da moda para alunos do 1o ano do ensino fundamental. As atividades incluem ler um livro sobre moda, discutir o que é moda, criar um cartaz com recortes de revista, aprender sobre matérias-primas de roupas, comparar fotos antigas e atuais, localizar países produtores em um globo, registrar suas próprias roupas em uma tabela, desfilar acessórios trazidos de casa e criar desenhos de
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi LOCIMAR MASSALAI
Este documento apresenta o Regimento Escolar da Escola Estadual de Ensino Fundamental Silvio Micheluzzi, localizada em Ji-Paraná, Rondônia. O Regimento define a estrutura administrativa, didático-pedagógica e disciplinar da escola, estabelecendo normas sobre a gestão democrática, os setores e serviços, a direção, os órgãos colegiados, os direitos e deveres da comunidade escolar e o regime escolar.
O documento fornece instruções para a elaboração de um relatório de experiência escolar. Deve conter título, autores, resumo, introdução, metodologia, resultados e discussão, conclusão e referências. O relatório deve ter entre 8 a 12 páginas seguindo as normas da ABNT para formatação e citação de anexos como fotos e vídeos.
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...LOCIMAR MASSALAI
Este relatório descreve as experiências de ensino e aprendizagem à distância na Escola Estadual de Ensino Fundamental Sílvio Micheluzzi durante a pandemia. Os alunos demonstraram protagonismo ao se ajudarem mutuamente com as atividades. Isso foi incentivado pela escola por meio de uma gincana virtual. Como resultado, os alunos passaram a entregar trabalhos com mais regularidade e qualidade ao receberem apoio de colegas.
Ao construir o Projeto Pedagógico Escolar observam-se três momentos interligados: concepção, execução e avaliação. Queremos esclarecer que este projeto é um documento que não se reduz à dimensão pedagógica, nem muito menos ao conjunto de projetos e planos isolados de cada professor e de cada setor.
Este Projeto Pedagógico foi reconstruído e retomado a partir da orientações e pressupostos teóricos da BNCC, (Base Comum Curricular Nacional e do Referencial Curricular de Rondônia neste ano letivo de 2020 com adaptações necessárias, considerando o momento histórico, (pandêmico) que estamos vivendo e que nos desafiou a adotar metodologias e olhares adaptadas à situação vigente.
[1] O documento apresenta o plano de curso do 1o ano do ensino fundamental, abordando competências gerais e específicas da Língua Portuguesa. [2] No 1o bimestre, as unidades temáticas incluem oralidade, educação literária e escrita, com foco em habilidades como expressão oral, leitura compartilhada e autônoma, e escrita de palavras. [3] As orientações metodológicas envolvem atividades como leitura de textos literários, jogos didáticos
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
A secretaria e o setor responsável por manter organizada toda escrituração escolar; à correspondência, a documentação dos alunos, funcionários e da escola no que se refere à parte administrativa e pessoal, que através de ações planejadas, executa de forma que correspondam as expectativas e necessidade da clientela escolar e de órgãos superiores internos e externos. Prezando pelo atendimento a toda a comunidade escolar com eficiência e eficácia.
. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade. Portanto, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
O documento apresenta o plano anual do laboratório de informática, com objetivos de favorecer o processo de ensino-aprendizagem utilizando tecnologias, oferecer atendimento aos estudantes, professores e comunidade, e elaborar relatórios das atividades desenvolvidas.
A Ciência é de extrema importância na vida do ser humano. O contributo da ciência para a sociedade é inquestionável, na medida em que possibilita avanços nos campos da saúde, da alimentação, do ambiente, da tecnologia, da energia e muitos outros, melhorando a qualidade de vida das populações e enriquecendo as sociedades intelectual e culturalmente.
O estudo das ciências nos ensina a pensar, pois demonstra que há sempre inúmeras explicações por trás de tudo o que acontece e estimula, portanto, a reflexão e a formulação de hipóteses. Estudando Ciências, podemos entender por que a natureza é do jeito que é, e teremos respostas para todos aqueles "porquês" que costumam deixar-nos encabulados, quando somos perguntados.
O documento apresenta o plano de ação anual da direção de uma escola, com objetivos de melhorar a qualidade do ensino, a formação continuada de professores e a participação da comunidade escolar por meio de projetos, atividades culturais e instâncias colegiadas.
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PROJETO DE ESTÁGIO II LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade e de erudição em “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus
1. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS VERNÁCULAS
Curso de Licenciatura em Letras/UAB – Habilitação em Língua Portuguesa e suas
Literaturas
Coordenação de Estágios e Atividades Acadêmico-científico-culturais/AACC
PROJETO DE ESTÁGIO II
LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade e de
erudição em “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus
Cidade/RO
2016
2. Locimar Massalai
LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade e de
erudição em “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus
Projeto de Ensino apresentado ao Curso de
Licenciatura em Letras/UAB, Habilitação
em Língua Portuguesa e suas Literaturas
apresentado como requisito avaliativo
parcial da Disciplina de Estágio
Supervisionado em Ensino de Língua
Portuguesa e Literatura II, ministrada pela
professora Mestra Larissa Gotti Pissinatti
Cidade/RO
2016
4. 1. INTRODUÇÃO
Este projeto foi pensado e elaborado como possibilidade de apresentar aos alunos
dos 8ºs e 9º ano do Ensino Fundamental a riqueza do conteúdo memorialístico de Carolina
Maria de Jesus em sua obra prima, “Quarto de Despejo. Carolina Maria de Jesus tem fome
de pão, mas também tem fome de escrever para dar conta da vida sofrida que levava. A
fome de pão é transcendida pelo uso da palavra escrita que se torna uma necessidade
existencial para ela quando confessa no seu diário de 21 de julho de 1955, por exemplo:
Quando fico nervosa não gosto de discutir. Prefiro escrever. Todos os dias eu
escrevo. Sento no quintal e escrevo. (...) Fui catar papel, mas estava indisposta.
Vim embora porque o frio era demais. Quando cheguei em casa era 22,30. Liguei
o radio. Tomei banho. Esquentei comida. Li um pouco. Não sei dormir sem ler.
Gosto de manusear um livro. O livro é a melhor invenção do homem. (JESUS,
2013, p.24)
Vamos apresentar aos alunos a Carolina Maria de Jesus, uma mulher que opta por
não se casar porque nota em seu entorno mulheres casadas que trabalham fora o dia inteiro
e quando chegam em casa apanham de seus maridos, enquanto ela, sossegada em seu
barraco ouve valsas vienenses; e ao fazê-lo estamos também mostrando a eles uma
Carolina leitora de poetas como Casemiro de Abreu, Castro Alves e Olavo Bilac de onde
retira parte de seu linguajar rebuscado. Esta “Cinderela Negra”, no dizer de Meihy (1994)
muito discutida na academia e nas universidades em artigos, dissertações e teses,
dificilmente entra 1nos currículos escolares. Conceição Evaristo (2015) considera que este
“esquecimento” se deve principalmente por dois fatores: pelo fato de Carolina Maria de
Jesus ser negra, por mais que isso pareça redundante, e que trabalhar com o texto de
Carolina pressupõe também uma discussão em torno dos próprios preconceitos lingüísticos
porque uma das coisas é afirmado é o fato de que Carolina não tenha escrito dentro da
norma culta da língua, o que seria na verdade a norma oculta da língua, fazendo um
trocadilho, já que esta norma não é percebida, não é oferecida e não é apropriada por todos.
1 Constamos que na biblioteca da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nova Brasília, que se
chama Biblioteca Escolar Professora Vanessa Fuzari, existe um exemplar novo, sem uso ainda de
“Quarto de Desejo”. Tal exemplar pertence ao Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE
2013 – 6º ao 9º do Ensino Fundamental.
5. Ai tem em “Quarto de Desejo” um momento rico de discutirmos a questão da
diversidade linguística. Trabalhar o texto de Carolina é uma oportunidade de pensar que
português é este que nós estamos falando, pensar numa variante lingüística não sob o
aspecto de pensarmos sobre o que estaria certo ou errado gramaticalmente, pois quem
define quem escreve certo ou não são sempre as classes privilegiadas e de como os saberes
definem quem nós somos através dos processos de subjetivação.
Defendemos que essa mulher que chegou a criticar abertamente em seu livro “Casa
de Alvenaria” o espanto que a mídia e a elite paulistana teve com seu relativo sucesso em
“Quarto de Despejo”, não considerando o fato de escrever como algo excepcional de uma
determinada classe, precisa urgentemente ser redescoberta na e pelas escolas públicas
brasileiras, principalmente.
Há tempos estamos sendo instigados pela presença da obra de Carolina Maria de
Jesus, especificamente em “Quarto de Despejo” e ao apresentá-la aos alunos pretendemos
que eles percebam em tempos da crise colossal que envolve o Brasil, não apenas a
atualidade de sua obra e suas denúncias como a riqueza dos bordados presentes na colcha
de retalhos de seu cotidiano contado na materialidade de seus discursos, que ao escrever
nos contam Carolina Maria de Jesus precisa ser apresentada ou redescoberta pelas escolas
brasileiras.
As memórias literárias de Carolina Maria de Jesus comparecem no livro ora num
discurso coloquial, ora com características de um linguajar culto, mostrando as fontes onde
ela bebeu, em quais poços buscou, dialogou para utilizá-lo em suas memórias. Pelo texto de
Carolina Maria de Jesus apresentar-se desta forma é que o consideramos instigante para
oferecer aos alunos, pois estes também escrevem desta maneira, mesclando o dialeto
coloquial e o padrão, sendo a primeira desmerecida e desvalorizada em sala de aula.
Dentro deste contexto Carrijo (2011), considera que comparece na materialidade
discursiva apreendida no corpus literário incanônico de “Quarto de Despejo”, inscrições
dicotômicas reveladoras de marcas da oralidade e marcas de um discurso mais próximo dos
textos românticos ou intitulados letrados.
Carolina Maria de Jesus lança mão da narrativa em diários ou relatos
memorialísticos que era na época, 1950/60, um gênero textual materializado por escritores
6. homens para tecer sua materialidade discursiva de mulher negra, semi-escolarizada, mãe
solteira por opção, moradora de favela e catadora de lixo.
Consideramos que este projeto, ao fazer uma incursão histórica, literária, lingüística
e gramatical no “Quarto de despejo” é rica possibilidade para que os adolescentes entrem
em contato com uma parte da história do Brasil por meio da literatura e de como ela
escreve e descreve o mundo nos contando em quais fontes ela bebeu e como o fez.
Em tempos de facebook e whatzap a escritura testemunhal e memorialística de
Carolina Maria de Jesus ajuda resgatar a importância dos registros cotidianos que nem
sempre são considerados como textos de qualidade ou reveladores da identidade de um
povo e seu tempo, mormente quando se trata de escritos de crianças, adolescentes e jovens.
O texto literário de “Quarto de Despejo” nos provoca os seguintes questionamentos:
será a língua uma entidade social estável e absoluta ou a evidência das mutações e
interferências entre espaços e agentes sociais? Haverá interesse por parte dos alunos
adolescentes na leitura da escrita dos diários de Carolina Maria de Jesus? Quais trocas
simbólicas, identitárias, escriturárias e afetivas se dariam e seriam possíveis entre narradora
e leitores?
Para coroar o trabalho às voltas com os textos do diário de Carolina Maria de Jesus,
através de uma interface com a disciplina de Arte iremos instigar os alunos a apresentar
monólogos de excertos do “Quarto de Despejo” para toda a comunidade escolar
compreendendo que ler, recitar ou declamar em voz alta é trazer para o corpo físico o corpo
do texto que estará sendo evocado teatral e imageticamente no momento da apresentação.
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
Perceber e analisar as marcas lingüísticas, literárias e textuais presentes na obra
“Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus tomando como referencial o linguajar dos
alunos às voltas com a leitura e a escrita no seu cotidiano e na escola e partindo do texto
como unidade pedagógica de aprendizagem.
2.2. Específicos:
7. Conhecer a história e a evolução das bibliotecas como espaços de cultura ao longo
dos séculos;
Identificar os vários suportes do livro como objeto de saber e de poder;
Diferenciar o que é língua padrão e linguagem coloquial e ajudar o aluno a perceber
como são usadas no seu cotidiano e na obra de Caroliniana;
Compreender o que é um texto memorialístico e testemunhal;
Conhecer a importância e as peculiaridades de um diário como texto literário;
Levar o aluno a compreender que as memórias podem ser registradas oralmente e por
escrito;
Conhecer e perceber as peculiaridades da narrativa memorialística e memórias
literárias como gêneros discursivos;
Definir o que é análise de discurso;
Fazer com os alunos pequenas análises de discurso de excertos dos textos de “Quarto
de Despejo”;
Desafiar os alunos para que percebam através de pequenos trechos do texto
Caroliniano, as marcas da oralidade e as marcas da erudição;
Compreender a língua de maneira a dar conta de perceber a variação intrínseca ao
processo lingüístico no que diz respeito aos fatores geográficos, históricos e sociológicos;
Perceber as diferenças entre os padrões de linguagem oral e os padrões da linguagem
escrita;
Perceber que escrever é muito mais do que obedecer a regras gramaticais e a
esquemas fixos de estruturação e estilo textual.
Identificar o que é um monólogo teatral e proceder a exercícios práticos a partir de
excertos de textos carolinianos.
BASE TEÓRICAE CONCEITUAL
Inicialmente consideramos que a importância de um referencial teórico, além de sua
atualidade, pertinência e capacidade de diálogo com autores que discutem determinadas
8. questões, residem no fato de que nossas falas e argumentos não se sustentam por si só.
Carecemos de um apoio de outros pesquisadores que já falaram antes de nós para sustentar,
apoiar e dar credibilidade aos nossos posicionamentos. Ressalva feita.
Pensamos ser importante pontuar que este nosso referencial, bordado de acordo com
a intencionalidade do projeto, do olhar cuidadoso sobre a realidade escolar e em contínua
troca com a professora regente das turmas que vamos exercer a experiência da docência,
vêm estruturado a partir das três dimensões que norteiam o Estágio II, a saber: leitura,
produção e análise linguística. Dentro destas três dimensões, escolhemos autores, dentre
tantos outros possíveis, para sustentar e amparar nossos posicionamentos.
Observamos que, das três dimensões acima, a leitura seguida da produção ou de
produções textuais sejam as mais esquecidas ou pobremente trabalhadas nas aulas de
Língua Portuguesa, onde a hegemonia é dada para o trato com a gramática
descontextualizada do texto como um todo, ou seja, como uma unidade, pois,
Se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e a interpretar textos, não é
possível tomar como unidade básica de ensino nem a letra, nem a sílaba, nem a
palavra, nem a frase que, descontextualizadas, pouco têm a ver com a
competência discursiva, que é questão central. Dentro desse marco, a unidade
básica de ensino só pode ser o texto, mas isso não significa que não se enfoquem
palavras ou frases nas situações didáticas específicas que o exijam. (...) Não se
formam bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos. (...) As
pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas
vidas melhora com a leitura. (PCN, 2001, p. 35-36)
Pensando em trabalhar leitura, produção e análise lingüística a partir da perspectiva
apontada acima, escolhemos o texto de Carolina Maria de Jesus especialmente, “Quarto de
Despejo” por apresentar situações em que a autora comete pequenos “deslizes” ortográficos
combinados com um vocabulário ricamente elaborado, porque ela mesma intuíra também
que ler é poder e que a literatura, ter acesso ao mundo letrado era uma forma de inclusão, e
dar conta do mundo da palavra e das palavras do mundo possibilitaria que ela e os seus
saíssem de uma condição de sofrimento para uma vida melhor.
Como para Carolina Maria de Jesus, defendemos que também para os alunos com
os quais estamos desenvolvendo a prática do Estágio, ler e escrever, ter acesso a textos de
qualidade seja uma possibilidade ontológica inclusão não apenas ao mundo letrado, mas a
outras visões sobre os mundos muitas vezes i-mundos.
9. Possibilitar o contato com o texto Caroliniano nos remete à premissa maior de que
ler e escrever experiências vividas constroem o conhecimento transformador de indivíduos
e culturas.
Por isso é preciso parar de tratar a literatura ou a leitura apenas como adereço na sua
relação com a gramática. Prado (2010) defende que é preciso inserir a literatura no feijão
com arroz da atividade da pedagógica da escola onde as demais questões concernentes ao
ler, escrever e falar bem acontecerá sem muito esforço.
Como vamos estagiar com adolescentes de 8º e 9º ano, inseridos em uma realidade
de periferia, empobrecida, marginalizada, alijada do acesso à políticas sociais de qualidade
e com suas lutas por vida melhor, defendemos que ler é uma inclusão desmedida, pois é
bem verdade que a literatura (...) “permite ser outro sem deixar de ser o mesmo. Oferece ao
leitor um instrumento poderoso de construção pessoal e uma completa dimensão educativa
sobre os sentimentos e ações humanas”. (COLOMER, 2010, p.61).
Neste caso, apresentar aos alunos a literatura de uma mulher negra, pobre, viciada
em ler e escrever, que registrava diariamente no papel as agruras, as alegrias, os
pensamentos e sentimentos que passavam por ela diariamente, em casa e nas ruas, onde
trabalhava catando papel e lata no lixo é possibilitar aos alunos e professores da escola a se
questionar quantas outras Carolina haverá por aí, de quem não tomamos conhecimento,
testemunhas surdas, sujas de um desejo de fazer-se notar. Eles mesmos, os alunos que, em
suas rebeldias e indisciplinas poderão pela escrita e pela leitura utilizar de outros meios que
não a agressão e a violência para fazerem-se notar.
Porque mais que o tema ou o discurso das páginas do diário de Carolina Maria de
Jesus interessa-nos sua fala como sujeito de um gênero literário e social, sua apropriação do
ato de autorrepresentação pela palavra escrita, No seu processo de letramento literário.
Processo também desejado quando solicitamos a escrita dos alunos sobre a escola, sobre a
sala de aula, a leitura e as aulas de língua portuguesa. Neste sentido, Leahy-Dios (2013,
p.29) em seu texto “vida e poesia no quarto de despejo: diário de uma favelada” considera
que,
Leitores identificados com a autora e suas palavras podem ser levados a novas
reflexões dialógicas entre Literatura, Educação, Sociedade. Que diálogo pode
surgir entre tal autora, tal texto, e qual leitor, até que o invisível ocupe umespaço
de visibilidade, e o excluído exija inclusão? Afinal, Carolina escreve ‘errado’, o
10. que é motivo de acusação; mas usa vocabulário sofisticado. Carolina fala de
fome, de catar papel no lixo para sobreviver, o que serve mais à fruição que
advém de um estado de incômodo, desestruturação e mudança, do que à
propaganda oficial de que ler é prazer, ler é viajar, ler é viver belas fantasias. Que
certamente não passavam pela Favela do Canindé, onde Carolina morava e
sobrevivia, com o dinheiro obtido pela venda de papéis e outros objetos
encontrados no lixo.
Qual seria o teor da obra de Carolina como cultura popular urbana? Em primeiro
lugar, como manifestação formal, seus erros gramaticais, em contraste com a difícil
explicação de seu vocabulário, representam facetas que se fundem na necessidade
expressiva, a afetação de quem vê a literatura como poder. Isso, aliás, nunca esteve ausente
da percepção de Carolina, que, mesmo sendo mulher fisicamente indefesa na favela, sabia
que, por ler e escrever dominava o código dos poderosos. (p.31)
O Ensino da Língua Portuguesa, ainda é hegemonicamente pautado no ensino da
gramática, fato que dificulta a percepção da linguagem como ciência, pois não se pode
ignorar o que a língua é construída socialmente e que traz arraigados fatos individuais e
coletivos de culturas e crenças distribuídas no tempo e no espaço.
Quanto aos desafios propostos ao ensino da língua portuguesa, concordamos com
Possenti (2009) quando defende que, no caso específico do ensino do português, tais
desafios não serão enfrentados se não se mudar a concepção de linguagem e de ensino da
língua e que o objetivo da mesma é o de criar condições para que o português padrão seja
aprendido na escola.
No Brasil, apesar de todas as variações lingüísticas seguimos convencionalmente
uma mesma gramática. No entanto, não podemos acreditar que língua e gramática são a
mesma coisa, pois a língua é muito mais que a sua gramática. A gramática é o conjunto de
regras que nos ajudam a entender como funciona uma língua. Por isso,
(...) Toda língua tem sua gramática, tem seu conjunto de regras,
independentemente do prestígio social ou do nível de desenvolvimento
econômico e cultural da comunidade em que é falada. Quer dizer, não existe
língua sem gramática. (...) Quando alguém é capaz de falar uma língua é então
capaz de usar apropriadamente as regras dessa língua na produção de textos
interpretáveis e relevantes. Aprender uma língua é, portanto, adquirir, entre outras
coisas, o conhecimento das regras de formação dos enunciados dessa língua.
(ANTUNES, 2009, p. 85)
11. Assim posto é fato que não existe falante sem conhecimento de gramática. Isto é,
saber usar as regras de combinações de palavras em textos para que suas mensagens
resultem inteligíveis e interpretáveis. Neste contexto, concordamos com Possenti (2009,
p.17) quando apregoa que o “objetivo da escola é ensinar o português padrão, ou seja, o de
criar condições para que ele seja aprendido”.
É bem verdade que a escola perde muito tempo às voltas com questões de
nomenclaturas e de classificações e esquece-se do estudo das regras e dos usos da língua
nos textos como unidades de ensino. A questão que se põe não é a de ensinar ou não
ensinar regras gramaticais, mas que regras ensinar e em quais perspectivas.
E aqui estamos falando de perspectivas pedagógicas e assim sendo, o professor de
língua portuguesa deverá trazer para sala de aula, segundo Antunes (2009), uma gramática
que seja relevante, que possam ampliar a competência comunicativa dos alunos, que seja
funcional no sentido de suas aplicações em textos de diferentes gêneros, que tenha como
referência o efetivo uso da língua o qual se materializa nos textos, que seja contextualizada
na qual promova a produção e análise de textos a partir da realidade, que faça sentido e
promova sentido na vida dos alunos, que considere mais de uma norma e, finalmente, “uma
gramática que é da língua e das pessoas”, cujo grande objetivo é ampliar as competências
comunicativas e interacionais dos alunos.
Quando consideramos o trabalho com a gramática a partir de textos concretos e
reais, estamos sendo referendados pelo PCN de Língua Portuguesa (2001) ao apontar que,
Entre os principais recursos que precisam estar disponíveis na escola para
viabilizar a proposta didática da área, estão os textos autênticos. A utilização de
textos autênticos pressupõe cuidado com a manutenção de suas características
gráficas: formatação, paginação, diferentes elementos utilizados para atribuição
de sentido — como fotografias, desenhos gráficos, ilustrações, etc. Da mesma
forma, é importante que esses textos, sempre que possível, sejam trazidos para a
sala de aula nos seus portadores de origem (ainda que em algumas situações
possam ser agrupados segundo gênero ou tema, por exemplo, para atender a
necessidades específicas dos projetos de estudo).
Diante de todas essas implicações e especificidades do ensino da gramática é
importante incentivar na escola, projetos de intervenção que priorizem a reflexão e a análise
linguística dentro de diferentes situações sociais e acadêmicas e nas relações que elas
12. desempenham de censura e discriminação. Eis a razão, de nossa escolha por “Quarto de
Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, como mote provocador de nosso projeto.
Carrijo (2011, p. 150), ao falar da materialidade discursiva de “Quarto de Despejo”
infere que nele,
(...) Se faz possível identificar, assinalar diversos recursos utilizados para compor
o dizer. Trechos carregados de metáforas, textos (des)veladores dos motes
utilizados nos textos de Casimiro de Abreu, emCastro Alves, o uso de metáforas,
o recurso da hipercorreção – quando a instância-sujeito Carolina, sabendo-se não
possuidora do código letrado, tenta se infiltrar nesse código e se corrigir – de tal
modo que chega ao exagero ou, ainda, abeira-se ao que se conhece como
hipercorreção: uso exagerado dos pronomes, escolha de vocábulos burilados,
garimpados nos dicionários. Nesse sentido, o dizer de Carolina traz tatuada a
marca do interdiscurso.
Os “tropeços gramaticais” de Carolina não depõem contra a riqueza de seus textos.
Pelo contrário, tais “tropeços” se tornam grandiosa possibilidade de perceber a riqueza
social de uma língua no exercício real de seus sentidos. A presença de “erros gramaticais” e
a utilização de recursos lexicais elaborados e a sofisticação vocabular característica de seus
escritos são reveladores de seus mundos.
Acreditamos que os alunos dos anos finais do ensino fundamental merecem e terão
o prazer de conhecer: “Carolina Maria de Jesus, uma menina perguntadeira, atenta,
questionadora e inquieta se deu conta de que as palavras não poderiam mudar o mundo,
mas poderiam sim ajudar a contá-lo, inventá-lo e representá-lo.
E porque concordamos com Calvino (1990) o parafraseamos argumentando que
nossa confiança no futuro da humanidade consiste em saber que há coisas que só a
literatura com seus meios específicos nos podem dar.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será dialógica, sempre respeitando os falares e dizeres dos
alunos envolvidos na prática da regência. Em todos os momentos os alunos serão ouvidos,
consultados e suas falas aproveitadas e/ou aprofundadas.
13. Em todos os momentos as atividades serão previamente planejadas a partir das
observações, inferências e participação dos alunos e dos docentes de Língua Portuguesa
para que em seguida a regência aconteça e se efetive numa perspectiva de troca de saberes.
Para que a regência nas turmas de 8º ano e 9º ano se concretize, lançaremos mão dos
seguintes instrumentais: entrevista com professora e alunos, aplicação de questionários,
aulas expositivas, trabalhos em grupos, leituras compartilhadas de excertos de textos,
exercícios individuais e coletivos de análise lingüística e análise do discurso, construção de
textos, monólogos teatrais com posterior apresentação.
QUADRO 1- DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA E ATIVIDADES
ESTAGIÁRIO: Locimar Massalai
CURSO: Letras PERÍODO: 7º ANO: 2016
TEMA: LEITURA, PRODUÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA: as marcas de oralidade
e de erudição em “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus
Escola Estadual de Ensino Fundamental Nova Brasília - SÉRIES: 8º “A” e “B” e 9º
“A” – TURNO: Vespertino
CARGA HORÁRIA: 40 horas
DATA CH ATIVIDADES ESTRATÉGIAS
05/09/2016 02 Planejamento de atividades junto
ao professor regente das turmas
Contato com os professores de Língua
Portuguesa. Apresentação do projeto.
06/09/2016 04 O curso de Letras, a prática do
Estágio, a Disciplina de Língua
Portuguesa: o aluno merece saber
como quais são suas dinâmicas e
suas interfaces
Aula realizada no Laboratório de
Informática Educativa – atividades
realizadas em grupos menores após
orientações por parte do acadêmico.
14/09/2016 06 A leitura, a escrita, a biblioteca, o
livro e a escola: uma relação
antiga.
Aula iniciada no LIE, com visita “in loco” à
biblioteca da escola e manipulação de seu
acervo destinado aos alunos de 6º ao 9º ano
e finalizada com produção de textos em sala
de aula.
20/09/2016 06 A leitura e a escrita de Carolina
Maria de Jesus em “Quarto de
despejo”
Leitura compartilhada e teatralizada de
textos, análise lingüística de textos,
produção de textos e monólogos teatrais.
26/09/2016 06 Trabalhando com excertos de
textos de “Quarto de Despejo” –
monólogos
Apresentação de monólogos teatrais de
excertos do Diário da Favela, de Carolina
Maria de Jesus
268 horas Regência Aulas, atividades em grupo, leituras
2 Salientamos que trabalhamos com três turmas, conforme consta no cabeçalho do “Quadro 01”. Sendo assim,
cada hora aula é multiplicada por três que corresponde ao número de turmas trabalhadas.
14. compartilhadas, construção de textos e
teatro.
Fonte: Locimar Massalai
5. CRONOGRAMA
QUADRO 2- DATAS/HORÁRIOS E TURMAS
ESTAGIÁRIO LOCIMAR MASSALAI
TELEFONES: 3424-9223 E-MAIL: locimassalai@gmail.com
ESCOLA: Nova Brasília
ENDEREÇO Rua Cedro, nº 2311
TELEFONE 3424-5670
DATA SÉRIE C.H HORÁRIO
05/09/2016 Todas 02 13 às 15 horas
06/09/2016 8º “A” 05 13h15min às 17h15min
08/09/2016 8º “B” 05 13h15min às 17h15min
09/09/2016 9º “A” 05 13h15min às 17 h15min
12/09/2016 8º “A” 05 13h15min às 17 h15min
13/09/2016 8º “A” 02 13h15min às 15h15min
14/09/2016 8º “B” 05 13h15min às 1 h15min
15/09/2016 8º “B” 02 13h15min às 15h15min
16/09/2016 9º “A” 05 13h15min às 17 h15min
19/09/2016 9º “A” 02 13h15min às 15h15min
20/09/2016 8º “A” 05 13h15min às 17 h15min
21/09/2016 8º “A” 02 13h15min às 15h15min
22/09/2016 8º “B” 05 13h15min às 17 h15min
23/09/2016 8º “B” 02 13h15min às 15h15min
26/09/2016 9º “A” 05 13h15min às 17 h15min
27/09/2016 9º ”A” 02 13h15min às 15h15min
28/09/2016 8º “A” 05 13h15min às 17 h15min
29/09/2016 8º “A” 02 13h15min às 15h15min
03/10/2016 8º “B” 05 13h15min às 17 h15min
04/10/2016 8º “B” 02 13h15min às 15 h15min
05/10/2016 9º “A” 05 13h15min às 17 h15min
06/10/2016 9º”A” 02 13h15min às 15 h15min
Fonte: Locimar Massalai
15. REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. 8ª ed. Parábola Editorial:
São Paulo, 2009.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. 3ª ed. Brasília:
Secretaria de Educação Fundamental, 2001.
CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Cia das Letras,
1990.
CARRIJO, Fabiana Rodrigues. Nas fissuras dos cadernos encardidos: o bordado
testemunhal de Carolina Maria de Jesus. Revista OPSIS, Catalão, v. 11, nº 1, p.142-156,
jan/jun, de 2011.
COLOMER, Tereza. Andar entre livros. São Paulo: Global, 2007.
Entrevista com a professora Conceição Evaristo sobre Carolina de Jesus (2015).
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EDYxWzhlFfw. Acesso em
19/09/2016.
JESUS. Carolina Maria. Quarto de Despejo. Abril Cultural: São Paulo, 2013.
LEAHY-DIOS, Cyana M. Vida e Poesia no Quarto de Despejo: Diário de uma favelada.
Revista Semioses: Rio de Janeiro, v.7, nº 2, p. 26-34, jul./dez.2013.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Mercado das Letras:
Campinas, 2009.
PRADO, Adélia. Entrevista com Adélia Prado. Revista na Ponta do Lápis: São Paulo, ano
VI, nº 15, Dez/2010, p. 32
MEIHY, José Carlos sebe Bom. Cinderela Negra: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio
de Janeiro: editora UFRJ, 1994.
Professor Regente Professor Orientador