O documento discute a natureza arbitrária versus motivada dos signos linguísticos. Explica que as palavras representam ideias mas não são as mesmas coisas, e que a relação entre a palavra e o significado é arbitrária ao invés de motivada, como mostrado pelo fato de objetos terem nomes diferentes em idiomas distintos. Também discute que onomatopeias são relativamente mais motivadas que outras palavras.

1. MORFOLOGIAMORFOLOGIA
Prof. Me. Roger Assis

2. SignificanteSignificante
e Significadoe Significado

3. Cada palavra é um sinal ou
um signo que representa
uma coisa ou uma ideia,
mas não se confunde com
essa coisa ou com essa
ideia.

4. É o Brasil ou representa o
Brasil?

5. Não é o território brasileiro,
mas o representa.

6. A diferença entre o mapa e
a palavra é que o mapa é
motivado.

7. O mapa é motivado porque
entre ele e Brasil existe uma
relação estreita.

8. Entre a palavra e a ideia
que ela representa não há
motivação.

9. Há razão lógica para que o
objeto diante do qual nos
sentamos para comer se
chame mesa?

10. Poderia ter outro nome,
como ximute. E poderia ficar
sendo ximute para sempre
depois que os falantes
tivessem concordado com
isso, e os dicionários o
incluíssem.

11. Os ingleses não chamam
este objeto de mesa, mas
de table. Isso mostra que o
signo linguístico é arbitrário.

12. Arbitrário
Não motivado

13. E as onomatopeias? São ou
não arbitrárias?

14. O canto do galo em alemão
é kikiriki. Já em inglês o
canto é cock-a-doodle-doo.
Isso significa que o galo
cante diferentemente em
cada país?

15. Isso significa que o som do
canto do galo é transposto
meio arbitrariamente para
cada língua.

16. Em outras palavras, uma
das características do signo
linguístico é a arbitrariedade.
Mas, as onomatopeias são
relativamente motivadas.

17. O signo linguístico tem duas
faces inseparáveis. Uma se
chama significante; a outra,
significado.

18. O significante é o
conjunto de sons que
constituem o signo.

19. O significado é a ideia
que esses sons evocam na
mente do falante ou ouvinte.

20. A imagem acústica
(significante) e o conceito
(significado) constituem o
signo linguístico.

21. O signo linguístico tem duas
faces inseparáveis. Uma se
chama significante; a outra,
significado.