SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS VERNÁCULAS
Curso de Licenciatura em Letras/UAB – Habilitação em Língua Portuguesa e suas
Literaturas
Coordenação de Estágios e Atividades Acadêmico-científico-culturais/AACC
PROJETO DE ESTÁGIO IV
LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E ANÁLISE LINGUÍSTICA A PARTIR DE
MEMÓRIAS LITERÁRIAS: A ARTE DA NARRATIVA
JI-PARANÁ/RO
2017
LOCIMAR MASSALAI
LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E ANÁLISE LINGUÍSTICA A PARTIR DE
MEMÓRIAS LITERÁRIAS: A ARTE DA NARRATIVA
Projeto de Ensino apresentado ao Curso de
Licenciatura em Letras/UAB, Habilitação em
Língua Portuguesa e suas Literaturas
apresentado como requisito avaliativo parcial
da Disciplina de Estágio Supervisionado em
Ensino de Língua Portuguesa e Literatura IV,
ministrada pela professora Larissa Gotti
Pissinatti.
JI-PARANÁ/RO
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
1 OBJETIVOS ..........................................................................................................................6
1.1 Geral.................................................................................................................................6
1.2 2.2. Específicos: .............................................................................................................6
2 BASE TEÓRICA E CONCEITUAL....................................................................................6
2.1 Da fundamentação teórica necessária a uma prática consciente e consistente .6
3 METODOLOGIA ...................................................................................................................9
4 REFERÊNCIAS...................................................................................................................13
4
INTRODUÇÃO
Sonhei com novos céus e novas terras e também com universidades promotoras de vida. Ai que pena,
“quando acordei, o dinossauro ainda estava lá”. (Monterosso)
De posse da carta de aceite para realizarmos o Estágio IV nos apresentamos à
escola representada pelas supervisoras do Ensino Médio e docente. Foram unânimes
em solicitar que trabalhássemos com redação nos terceiros anos do ensino médio,
preponderantemente.
A partir desta provocação e das considerações coletas durante o estágio anterior
pensamos em trabalhar com o gênero discurso “Memórias literárias” reconceituando e
ressignificando o que comumente é chamado de “redação” como “produção textual”.
Para Geraldi (1993), o aluno faz uma redação, quando reproduz frases que não
são dele, ideias já consagradas, clichês – enfim, quando devolve para o professor a
palavra da escola; diferentemente, o estudante produz um texto, quando consegue,
apesar de tropeçar na ortografia, na concordância e em outras convenções da língua
escrita culta, escrever algo original, algo de seu, a expressão de sua visão de mundo.
Percebemos a importância de trabalhar com memórias literárias, pois com elas,
desafiaremos os discentes a produção de textos de sua autoria.
Segundo Possenti (2002), a autoria, no que diz respeito à produção textual,
consiste em como o texto é planejado e construído pelo locutor, de forma mais ou
menos pessoal, a partir da utilização de diversos recursos da língua para a construção
do sentido.
Acreditamos que o trabalho com gêneros textuais é fundamental no ensino da
leitura e da escrita na medida em que promove a interação social.
Defendemos que esta metodologia é rica oportunidade de se lidar com a língua
em seus mais diversos usos no cotidiano.
E quando se fala de textos de autoria dos alunos, o gênero textual memórias
literárias, permite ao estudante do ensino médio, resgatar a história das pessoas que
lhes são próximas, de sua vida escolar, permitindo-lhes descobrir e registrar como
5
protagonistas, passagens marcantes de sua existência. Gedoz e Hubes (2010, p. 264),
consideram que,
O gênero memórias literárias caracteriza-se como um texto pertencente à
esfera literária, já que cumpre com um dos traços mais marcantes dos gêneros
dessa esfera, a função estética. Opondo-se a uma função utilitária cujo fim é o
de informar, convencer ou explicar, o autor das memórias literárias procura
representar a realidade por meio de sua visão, interpretando aspectos que
considera mais importantes, sem uma preocupação em retratá-la de modo fiel.
Além do resgate de memórias, este trabalho possibilitará aos alunos do ensino
médio com quem estagiaremos, também analisar criticamente os “porquês” de estudar
a língua portuguesa, seus mecanismos linguísticos e enunciativos, seleção de
vocabulários, coesão e coerência textuais, tempos verbais, ortografia, acentuação e
pontuação, entre outros, incluindo a literatura clássica e contemporânea que inspirará a
produção textual que fará parte de uma coletânea realizada pelos alunos, coletânea
esta que será disponibilizado à biblioteca da escola, como parte de seu acervo.
O projeto perpassará pelos seguintes momentos: apresentação dinamizada da
proposta de trabalho aos alunos sequenciados de exposição de conceitos sobre
gêneros discursivos e neles, de forma mais aprofundada, o das memórias literárias. Em
seguida procederemos a leituras de memórias literárias de Dráuzio Varela, Zélia Gattai
e João Ubaldo Ribeiro.
Motivados por tais leituras, os alunos serão desafiados a contar e escrever suas
memórias de infância, os primeiros anos de escola, suas brincadeiras, etc. Os textos
produzidos serão retomados a partir da língua padrão sempre desafiando os alunos
para que entendam a importância de perceber a variedade da linguagem escrita e oral.
Finalmente, os textos serão socializados em um varal literário.
6
1 OBJETIVOS
1.1 Geral: Desenvolver atividades de leitura e escrita a partir do gênero discursivo
memórias literárias em perspectiva da preparação para o Exame Nacional de
Ensino Médio (ENEM).
1.2 2.2. Específicos:
 Socializar excertos memórias literárias de autores brasileiros;
 Possibilitar o exercício da escrita a partir da produção de textos;
 Desenvolver a linguagem oral e escrita, através de leitura interativa;
 Interpretar diferentes textos, buscando a compreensão e aprimoramento da
norma culta;
 Ler, ouvir, compreender e comentar textos de memórias literárias;
 Identificar as características formais e discursivas do gênero memórias literárias;
 Planejar, produzir, reescrever, revisar e publicar textos - memórias literárias;
 Perceber e identificar linguagem gramatical em memorias literárias.
2 BASE TEÓRICA E CONCEITUAL
2.1 Da fundamentação teórica necessária a uma prática consciente e consistente
Amparados pelos pressupostos teóricos de todas as disciplinas cursadas,
consideramos de vital importância para a prática do estágio e, consequentemente da
docência no Ensino Médio, os arcabouços epistemológicos que as sustentam.
Dentre eles apontamos os documentos oficiais que refletem os avanços e
retrocessos desta etapa de ensino, mormente aqueles relacionados à Língua
Portuguesa e suas linguagens e, não de menos importância, autores consagrados que
refletem sobre leitura, produção de textos e literatura no contexto de uma escola pública
que deseja ser possibilidade de acesso ao mundo do saber culturalmente elaborado e
não meramente adestradora, no sentido de preparar mão de obra para o trabalho.
7
Dentre estes autores podemos citar Freire (2006), Antunes (2003), Lauria (2002)
e Geraldi (2006). Tais autores darão suporte ao estágio IV no ensino médio
especialmente quando tratam da leitura e da escrita num contexto de preparação para o
prosseguimento dos estudos e seu uso como possibilidade de compreensão de mundo
como corrobora Freire, (2006, p.11) ao postular que,
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura
desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e
realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada
por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o
contexto. (FREIRE, 2006, p.11).
E, fazendo memória do seu ensino médio que na época era chamado de
“ginasial”, Freire (2006, p. 16) recorda-se com emotividade a presença de seu professor
de Língua Portuguesa e também faz uma anamnese de sua prática como docente
deste mesmo componente curricular. Mais atuais do que nunca, suas memórias davam
conta de que,
A compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo
através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso
ginasial, me experimentei na percepção critica dos textos que lia em classe,
com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua
portuguesa. Algum tempo depois, como professor também de português, nos
meus vinte anos, vivi intensamente a importância elo de ler e de escrever, no
fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado
curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da
crase, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que
devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era
proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo
mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como
objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu
descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição
do objeto, mas apreender a sua significação profunda.
Como em todo texto existe uma polifonia de vozes, e, em algum momento
um texto é lido por outro, as memórias/postulados de Freire (2006) são corroboradas
por Lauria (2002, p.55) no texto/discurso presente no documento “PCN+ Linguagens,
códigos e suas tecnologias” quando a autora assevera a partir dos postulados do
PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio) que,
[...] O ensino de Língua Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu
potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão
linguística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos
representativos de nossa cultura. Para além da memorização mecânica de
regras gramaticais ou das características de determinado movimento literário, o
aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências
8
que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que
se depara na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho.
Considerando observações feitas no Estágio III, constamos que ainda hoje que,
nas aulas de Língua Portuguesa no Ensino Médio a produção da escrita ainda se dá de
forma pouco sistemática e parcamente planejada. No trato com a tessitura de textos,
prevalece, todavia, uma prática tradicional que privilegia atividades de escrita cuja
característica principal é sua artificialidade com predominância de exercícios de
reprodução de frases e textos onde comparecem redações de modelos padronizados.
É aquilo que Antunes (2003) chama de “prática de uma escrita sem função,
destituída de qualquer valor interacional, sem autoria e sem recepção, uma vez que,
por ela, não se estabelece a relação pretendida entre a linguagem e o mundo, entre o
autor e o leitor do texto”.
Por outro lado, existe também a prática da exploração temática onde o professor
apresenta um texto, procede-se a um debate para, em seguida, se produzir um texto
cuja produção quase sempre se caracteriza pela ausência de uma explicitação quanto
às condições de produção, organização e normas. Esta perspectiva de escrita aposta
em que o aluno aprende escrever a partir de que tenha contato com uma grande
diversidade de temas.
Geraldi (2012) pondera que a substituição da redação por produção de textos
não é apenas um jogo de palavras ou questão de nomenclatura e, menos ainda por um
modismo pedagógico. A mudança é muito mais um pensar e repensar o processo de
escrever considerando as condições de produção dos textos em toda sua
complexidade.
Necessita-se um planejamento e o desafio de mobilizar recursos linguísticos para
enfrentar um tema, definir um projeto de dizer no interior deste tema, selecionar um
gênero discursivo e transacionar com o estilo próprio do gênero, o estilo próprio do
autor e o estilo suposto adequado para os interlocutores (GERALDI, 2012).
Neste contexto, os sujeitos envolvidos na produção de textos também precisam
ser considerados em suas peculiaridades.
O professor e o aluno se tornam na escrita e reescrita, parceiros. Cada um a seu
modo, pois como afirma Geraldi (2012, p. 16) “escrever é um gesto próprio, que implica
9
necessariamente os sujeitos do discurso”. O aluno escreve para ser lido pelo professor,
pelos colegas e outros leitores envolvidos no processo e não apenas para ser corrigido
gramaticalmente. O professor se torna, assim, um coautor dos textos produzidos e o
texto se torna evento comunicativo e dialógico.
Tais arrazoados nos possibilitarão uma prática de docência mais pertinente com
a visão da leitura e da escrita como práticas sociais profundamente imbricadas na vida
nossa de cada dia.
3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada será dialógica respeitando os dizeres dos alunos
envolvidos na prática da regência. Em todas as situações didáticas, os discentes serão
ouvidos, consultados e suas falas aproveitadas e aprofundadas.
As atividades serão realizadas a partir de situações concretas e através da
linguagem, nas diferentes modalidades, entre elas a leitura, interpretação e a produção
textual. Leituras de textos literários que servirão para o desenvolvimento de habilidades
e competências possibilitando a prática de criação e construção das memórias
literárias. Desenvolvendo a compreensão das aptidões envolvidas, através de oficinas,
trabalho em grupos, apresentação de leitura dramatizada. Utilizaremos como recursos
pedagógicos: impressos, projetor multimídia e outros.
Para desenvolvermos um trabalho de qualidade junto aos alunos, contaremos
com a participação efetiva dos discentes que por sua fez oportunizará avaliação e
interferências estabelecendo contextualização com dinamicidade e de forma
estimulante, gerando discussões sobre os temas abordados.
10
Quadro 01 – Distribuição das atividades, carga horária e estratégias adotadas
Estagiário: Locimar Massalai
Curso: Letras/Português e suas Literaturas
Período: 8º Ano: 2017
Tema: Leitura, produção textual e análise linguística a partir de memórias literárias: a
arte da narrativa.
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva
Turmas: Terceirão e 3º C
Turno: Vespertino e Noturno
Carga Horária: 30 horas
DATA CH ATIVIDADES ESTRATÉGIAS
28/08/2017
a
10/09/2017
30h
Planejamento
das aulas.
Contato com a escola, planejamento das
aulas.
11/09/2017
90 min Regência no
3º ano B
Contrato pedagógico com os alunos e
apresentação de proposta de trabalho.
12/09/2017
90 min Regência no
3º ano B
Diagnóstico das dificuldades de leitura e
escrita. Ouvindo os alunos.
14/09/2017 90 min
Regência no
3º B
Conhecendo os gêneros discursivos e
textuais
14/09/2017 180 min
Regência no
Terceirão
Contrato pedagógico com os alunos e
apresentação de proposta de trabalho e
diagnóstico das dificuldades de leitura e
escrita. Ouvindo os alunos.
18/09/2017 90 min
Regência no
3º B
Compreendendo o texto como um evento
comunicativo e de função social
20/09/2017 90 min
Regência no
3º B
Os gêneros textuais e os gêneros
emergentes na mídia virtual.
21/09/2017 180 min
Regência no
Terceirão
Compreendendo o texto como um evento
comunicativo e de função social
25/09/2017
90 min Regência no
3º ano B
Os gêneros textuais e os gêneros
emergentes na mídia virtual.
27/09/2017 90 min
Regência no
3º ano B
Ler, ouvir, compreender e comentar textos
com base do gênero memórias literárias
28/09/2017 180 min
Regência no
Terceirão
Os gêneros textuais e os gêneros
emergentes na mídia virtual.
02/10/2017 90 min
Regência no
3º B
Ler, ouvir, compreender e comentar textos
com base do gênero memórias literárias.
04/10/2017 90 min
Regência no
3º B
Identificar as características formais e
discursivas do gênero memórias literárias
05/10/2017 180 min
Regência no
Terceirão
Ler, ouvir, compreender e comentar textos
com base do gênero memórias literárias
09/10/2017 90 min Regência no Identificar as características formais e
11
3º B discursivas do gênero memórias literárias
11/10/2017 90 min
Regência no
3º B
planejar, produzir e reescrever "memórias
literárias
16/10/2017 90 min
Regência no
3º B
planejar, produzir e reescrever "memórias
literárias
18/10/2017 90 min
Regência no
3º B
Avaliação por pares, cada aluno lerá o texto
de um colega e fará comentários.
19/10/2017 180 min
Regência no
Terceirão
Identificar as características formais e
discursivas do gênero memórias literárias.
23/10/2017 90 min
Regência no
3º B
Avaliação por pares, cada aluno lerá o texto
de um colega e fará comentários.
26/10/2017 180 min
Regência no
Terceirão
Planejar, produzir e reescrever "memórias
literárias e Avaliação por pares, cada aluno
lerá o texto de um colega e fará
comentários.
Total: 45 aulas de 45 minutos cada – Regência
Fonte: Locimar Massalai
Quadro 02 – Cronograma das aulas
NOME DO ESTAGIÁRIO Locimar Massalai
TELEFONES: (69) 984416157 E-MAIL: locimassalai@gmail.com
ESCOLA: Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva
ENDEREÇO Rua G nº 69 – Bairro: Mario David Andreazza
TELEFONE 3424-9223
DATA SÉRIE C.H HORÁRIO
11/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
12/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
14/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
14/09/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min
18/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
20/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
21/09/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min
25/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
27/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
28/09/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min
02/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
04/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
05/10/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min
09/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
11/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
12
16/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
18/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
19/10/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min
23/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
26/10/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min
Regência: 30 horas
Fonte: Locimar Massalai
13
6. REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola,
2003.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três ensaios que se completam.
São Paulo: Cortez, 2006.
GATTAI, Zélia. Anarquistas, graças a Deus. 11ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1986.
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Anglo, 2012.
HUSBES, Terezinha da Conceição Costa.; GEDOZ, Sueli. A leitura do gênero
discursivo memórias literárias a partir de um olhar bakhtiniano. SIGNUM: Estudos
Linguísticos. Londrina, n. 13/2, p. 253-273, dez. 2010.
LAURIA, Maria Paula Parisi. Língua Portuguesa. In: Orientações Educacionais
Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+): Linguagens, códigos
e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006.
POSSENTI, Sírio. Indícios de autoria. Perspectiva, v. 20. Nº 1, p.105-124, jan/jun.
2002.
RIBEIRO, João Ubaldo. Um brasileiro em Berlim. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
VARELLA, Dráuzio. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2000.
Professor Regente Professor Orientador

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Conteúdos Bimestrais 9º ano EF
Conteúdos Bimestrais 9º ano EFConteúdos Bimestrais 9º ano EF
Conteúdos Bimestrais 9º ano EFPatrícia Soares
 
Fatores responsáveis pela variação linguística
Fatores responsáveis pela variação linguísticaFatores responsáveis pela variação linguística
Fatores responsáveis pela variação linguísticaJohnJeffersonAlves1
 
Critérios de correção de redação
Critérios de correção de redaçãoCritérios de correção de redação
Critérios de correção de redaçãoRogério Souza
 
Texto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-ArgumentativoTexto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-Argumentativo7 de Setembro
 
Intertextualidade: paródia e paráfrase
Intertextualidade:   paródia e paráfraseIntertextualidade:   paródia e paráfrase
Intertextualidade: paródia e paráfraseMarcia Facelli
 
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIAAULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIAaulasdejornalismo
 
Anáfora, contexto e coesão textual
Anáfora, contexto e coesão textualAnáfora, contexto e coesão textual
Anáfora, contexto e coesão textualMiquéias Vitorino
 
Aula fala e escrita (cap. 1)
Aula   fala e escrita (cap. 1)Aula   fala e escrita (cap. 1)
Aula fala e escrita (cap. 1)Naysa Taboada
 
Tudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASTudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASJaicinha
 
Ppt texto literário e texto não literário
Ppt texto literário e texto não literárioPpt texto literário e texto não literário
Ppt texto literário e texto não literárioEugénia Soares
 
Como fazer uma Biografia
Como fazer uma BiografiaComo fazer uma Biografia
Como fazer uma BiografiaSchool help
 
Texto literário e texto não literário
Texto literário e texto não literárioTexto literário e texto não literário
Texto literário e texto não literárioDon Veneziani
 
O ensino de literatura na educação profissional de
O ensino de literatura na educação profissional deO ensino de literatura na educação profissional de
O ensino de literatura na educação profissional deThiago Soares
 

Mais procurados (20)

Prosa romântica
Prosa românticaProsa romântica
Prosa romântica
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
Aula intertextualidade
Aula intertextualidadeAula intertextualidade
Aula intertextualidade
 
Conteúdos Bimestrais 9º ano EF
Conteúdos Bimestrais 9º ano EFConteúdos Bimestrais 9º ano EF
Conteúdos Bimestrais 9º ano EF
 
Fatores responsáveis pela variação linguística
Fatores responsáveis pela variação linguísticaFatores responsáveis pela variação linguística
Fatores responsáveis pela variação linguística
 
Gêneros textuais
Gêneros textuaisGêneros textuais
Gêneros textuais
 
Literatura de autoria feminina
Literatura de autoria feminina Literatura de autoria feminina
Literatura de autoria feminina
 
Critérios de correção de redação
Critérios de correção de redaçãoCritérios de correção de redação
Critérios de correção de redação
 
Texto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-ArgumentativoTexto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-Argumentativo
 
Intertextualidade: paródia e paráfrase
Intertextualidade:   paródia e paráfraseIntertextualidade:   paródia e paráfrase
Intertextualidade: paródia e paráfrase
 
Modalizadores
ModalizadoresModalizadores
Modalizadores
 
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIAAULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
 
Anáfora, contexto e coesão textual
Anáfora, contexto e coesão textualAnáfora, contexto e coesão textual
Anáfora, contexto e coesão textual
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
 
Aula fala e escrita (cap. 1)
Aula   fala e escrita (cap. 1)Aula   fala e escrita (cap. 1)
Aula fala e escrita (cap. 1)
 
Tudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASTudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMAS
 
Ppt texto literário e texto não literário
Ppt texto literário e texto não literárioPpt texto literário e texto não literário
Ppt texto literário e texto não literário
 
Como fazer uma Biografia
Como fazer uma BiografiaComo fazer uma Biografia
Como fazer uma Biografia
 
Texto literário e texto não literário
Texto literário e texto não literárioTexto literário e texto não literário
Texto literário e texto não literário
 
O ensino de literatura na educação profissional de
O ensino de literatura na educação profissional deO ensino de literatura na educação profissional de
O ensino de literatura na educação profissional de
 

Semelhante a PROJETO DE ESTÁGIO IV - Graduação em Letras e suas Literaturas pela UAB/UNIR

Abordagem ao genero textual crônica
Abordagem ao genero textual crônicaAbordagem ao genero textual crônica
Abordagem ao genero textual crônicaAndreia Medeiros
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaAndreia Medeiros
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaAndreia Medeiros
 
Construção de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos SurdosConstrução de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos Surdosasustecnologia
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFelipe De Souza Costa
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFelipe De Souza Costa
 
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)Jose Arnaldo Silva
 
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemoriasProjeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemoriasIlenice Trojahn
 
Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos Thiagogui
 
PCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blogPCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blogThiagogui
 
Pcn 3 e 4 ciclos para blog
Pcn 3 e 4 ciclos para blogPcn 3 e 4 ciclos para blog
Pcn 3 e 4 ciclos para blogThiagogui
 
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaO modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaCarmelita Minelio
 
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...Junior Ferreira
 
Memória reflexiva
Memória reflexivaMemória reflexiva
Memória reflexivaPedro Lima
 
Conteúdo básico de lingua portuguesa
Conteúdo básico de lingua portuguesaConteúdo básico de lingua portuguesa
Conteúdo básico de lingua portuguesaLuiz Castro
 

Semelhante a PROJETO DE ESTÁGIO IV - Graduação em Letras e suas Literaturas pela UAB/UNIR (20)

Abordagem ao genero textual crônica
Abordagem ao genero textual crônicaAbordagem ao genero textual crônica
Abordagem ao genero textual crônica
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
 
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaA problemática do ensino de literatura na sala de aula
A problemática do ensino de literatura na sala de aula
 
Construção de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos SurdosConstrução de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos Surdos
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
 
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino MédioFernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
Fernando Pessoa e Heterônimos: Uma proposta intertextual para o Ensino Médio
 
1840 8
1840 81840 8
1840 8
 
04 ekalinovskitrabalhocompleto
04 ekalinovskitrabalhocompleto04 ekalinovskitrabalhocompleto
04 ekalinovskitrabalhocompleto
 
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
 
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemoriasProjeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
Projeto ensinoliteraturabrasileiramemorias
 
Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos
 
PCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blogPCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blog
 
Pcn 3 e 4 ciclos para blog
Pcn 3 e 4 ciclos para blogPcn 3 e 4 ciclos para blog
Pcn 3 e 4 ciclos para blog
 
Fabulas
FabulasFabulas
Fabulas
 
Diferença poema poesia
Diferença poema poesiaDiferença poema poesia
Diferença poema poesia
 
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaO modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
 
Ppc lingua portuguesa
Ppc lingua portuguesaPpc lingua portuguesa
Ppc lingua portuguesa
 
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...
 
Memória reflexiva
Memória reflexivaMemória reflexiva
Memória reflexiva
 
Conteúdo básico de lingua portuguesa
Conteúdo básico de lingua portuguesaConteúdo básico de lingua portuguesa
Conteúdo básico de lingua portuguesa
 

Mais de LOCIMAR MASSALAI

Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemiaProjeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemiaLOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais LOCIMAR MASSALAI
 
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...LOCIMAR MASSALAI
 
BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica LOCIMAR MASSALAI
 
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -ROCaderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -ROLOCIMAR MASSALAI
 
Guia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-ParanáGuia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-ParanáLOCIMAR MASSALAI
 
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda LOCIMAR MASSALAI
 
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi LOCIMAR MASSALAI
 
Modelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiênciasModelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiênciasLOCIMAR MASSALAI
 
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...LOCIMAR MASSALAI
 
Projeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico EscolarProjeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico EscolarLOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais LOCIMAR MASSALAI
 
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar LOCIMAR MASSALAI
 
Plano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do LabinPlano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do LabinLOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências LOCIMAR MASSALAI
 
Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar LOCIMAR MASSALAI
 

Mais de LOCIMAR MASSALAI (20)

Retrospectiva 2020/2021
Retrospectiva 2020/2021Retrospectiva 2020/2021
Retrospectiva 2020/2021
 
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemiaProjeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
 
Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais
 
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
 
O papel do gestor
O papel do gestor O papel do gestor
O papel do gestor
 
BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica
 
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -ROCaderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
 
Guia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-ParanáGuia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
 
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
 
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
 
Modelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiênciasModelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiências
 
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
 
Projeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico EscolarProjeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico Escolar
 
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
 
Plano de Ensino de LP
Plano de Ensino de LPPlano de Ensino de LP
Plano de Ensino de LP
 
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
 
Plano de Ensino 4º ano
Plano de Ensino 4º ano Plano de Ensino 4º ano
Plano de Ensino 4º ano
 
Plano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do LabinPlano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do Labin
 
Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências
 
Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar
 

Último

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 

Último (20)

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 

PROJETO DE ESTÁGIO IV - Graduação em Letras e suas Literaturas pela UAB/UNIR

  • 1. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS DIRETORIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS VERNÁCULAS Curso de Licenciatura em Letras/UAB – Habilitação em Língua Portuguesa e suas Literaturas Coordenação de Estágios e Atividades Acadêmico-científico-culturais/AACC PROJETO DE ESTÁGIO IV LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E ANÁLISE LINGUÍSTICA A PARTIR DE MEMÓRIAS LITERÁRIAS: A ARTE DA NARRATIVA JI-PARANÁ/RO 2017
  • 2. LOCIMAR MASSALAI LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E ANÁLISE LINGUÍSTICA A PARTIR DE MEMÓRIAS LITERÁRIAS: A ARTE DA NARRATIVA Projeto de Ensino apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras/UAB, Habilitação em Língua Portuguesa e suas Literaturas apresentado como requisito avaliativo parcial da Disciplina de Estágio Supervisionado em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura IV, ministrada pela professora Larissa Gotti Pissinatti. JI-PARANÁ/RO 2017
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4 1 OBJETIVOS ..........................................................................................................................6 1.1 Geral.................................................................................................................................6 1.2 2.2. Específicos: .............................................................................................................6 2 BASE TEÓRICA E CONCEITUAL....................................................................................6 2.1 Da fundamentação teórica necessária a uma prática consciente e consistente .6 3 METODOLOGIA ...................................................................................................................9 4 REFERÊNCIAS...................................................................................................................13
  • 4. 4 INTRODUÇÃO Sonhei com novos céus e novas terras e também com universidades promotoras de vida. Ai que pena, “quando acordei, o dinossauro ainda estava lá”. (Monterosso) De posse da carta de aceite para realizarmos o Estágio IV nos apresentamos à escola representada pelas supervisoras do Ensino Médio e docente. Foram unânimes em solicitar que trabalhássemos com redação nos terceiros anos do ensino médio, preponderantemente. A partir desta provocação e das considerações coletas durante o estágio anterior pensamos em trabalhar com o gênero discurso “Memórias literárias” reconceituando e ressignificando o que comumente é chamado de “redação” como “produção textual”. Para Geraldi (1993), o aluno faz uma redação, quando reproduz frases que não são dele, ideias já consagradas, clichês – enfim, quando devolve para o professor a palavra da escola; diferentemente, o estudante produz um texto, quando consegue, apesar de tropeçar na ortografia, na concordância e em outras convenções da língua escrita culta, escrever algo original, algo de seu, a expressão de sua visão de mundo. Percebemos a importância de trabalhar com memórias literárias, pois com elas, desafiaremos os discentes a produção de textos de sua autoria. Segundo Possenti (2002), a autoria, no que diz respeito à produção textual, consiste em como o texto é planejado e construído pelo locutor, de forma mais ou menos pessoal, a partir da utilização de diversos recursos da língua para a construção do sentido. Acreditamos que o trabalho com gêneros textuais é fundamental no ensino da leitura e da escrita na medida em que promove a interação social. Defendemos que esta metodologia é rica oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos no cotidiano. E quando se fala de textos de autoria dos alunos, o gênero textual memórias literárias, permite ao estudante do ensino médio, resgatar a história das pessoas que lhes são próximas, de sua vida escolar, permitindo-lhes descobrir e registrar como
  • 5. 5 protagonistas, passagens marcantes de sua existência. Gedoz e Hubes (2010, p. 264), consideram que, O gênero memórias literárias caracteriza-se como um texto pertencente à esfera literária, já que cumpre com um dos traços mais marcantes dos gêneros dessa esfera, a função estética. Opondo-se a uma função utilitária cujo fim é o de informar, convencer ou explicar, o autor das memórias literárias procura representar a realidade por meio de sua visão, interpretando aspectos que considera mais importantes, sem uma preocupação em retratá-la de modo fiel. Além do resgate de memórias, este trabalho possibilitará aos alunos do ensino médio com quem estagiaremos, também analisar criticamente os “porquês” de estudar a língua portuguesa, seus mecanismos linguísticos e enunciativos, seleção de vocabulários, coesão e coerência textuais, tempos verbais, ortografia, acentuação e pontuação, entre outros, incluindo a literatura clássica e contemporânea que inspirará a produção textual que fará parte de uma coletânea realizada pelos alunos, coletânea esta que será disponibilizado à biblioteca da escola, como parte de seu acervo. O projeto perpassará pelos seguintes momentos: apresentação dinamizada da proposta de trabalho aos alunos sequenciados de exposição de conceitos sobre gêneros discursivos e neles, de forma mais aprofundada, o das memórias literárias. Em seguida procederemos a leituras de memórias literárias de Dráuzio Varela, Zélia Gattai e João Ubaldo Ribeiro. Motivados por tais leituras, os alunos serão desafiados a contar e escrever suas memórias de infância, os primeiros anos de escola, suas brincadeiras, etc. Os textos produzidos serão retomados a partir da língua padrão sempre desafiando os alunos para que entendam a importância de perceber a variedade da linguagem escrita e oral. Finalmente, os textos serão socializados em um varal literário.
  • 6. 6 1 OBJETIVOS 1.1 Geral: Desenvolver atividades de leitura e escrita a partir do gênero discursivo memórias literárias em perspectiva da preparação para o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM). 1.2 2.2. Específicos:  Socializar excertos memórias literárias de autores brasileiros;  Possibilitar o exercício da escrita a partir da produção de textos;  Desenvolver a linguagem oral e escrita, através de leitura interativa;  Interpretar diferentes textos, buscando a compreensão e aprimoramento da norma culta;  Ler, ouvir, compreender e comentar textos de memórias literárias;  Identificar as características formais e discursivas do gênero memórias literárias;  Planejar, produzir, reescrever, revisar e publicar textos - memórias literárias;  Perceber e identificar linguagem gramatical em memorias literárias. 2 BASE TEÓRICA E CONCEITUAL 2.1 Da fundamentação teórica necessária a uma prática consciente e consistente Amparados pelos pressupostos teóricos de todas as disciplinas cursadas, consideramos de vital importância para a prática do estágio e, consequentemente da docência no Ensino Médio, os arcabouços epistemológicos que as sustentam. Dentre eles apontamos os documentos oficiais que refletem os avanços e retrocessos desta etapa de ensino, mormente aqueles relacionados à Língua Portuguesa e suas linguagens e, não de menos importância, autores consagrados que refletem sobre leitura, produção de textos e literatura no contexto de uma escola pública que deseja ser possibilidade de acesso ao mundo do saber culturalmente elaborado e não meramente adestradora, no sentido de preparar mão de obra para o trabalho.
  • 7. 7 Dentre estes autores podemos citar Freire (2006), Antunes (2003), Lauria (2002) e Geraldi (2006). Tais autores darão suporte ao estágio IV no ensino médio especialmente quando tratam da leitura e da escrita num contexto de preparação para o prosseguimento dos estudos e seu uso como possibilidade de compreensão de mundo como corrobora Freire, (2006, p.11) ao postular que, A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (FREIRE, 2006, p.11). E, fazendo memória do seu ensino médio que na época era chamado de “ginasial”, Freire (2006, p. 16) recorda-se com emotividade a presença de seu professor de Língua Portuguesa e também faz uma anamnese de sua prática como docente deste mesmo componente curricular. Mais atuais do que nunca, suas memórias davam conta de que, A compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção critica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância elo de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Como em todo texto existe uma polifonia de vozes, e, em algum momento um texto é lido por outro, as memórias/postulados de Freire (2006) são corroboradas por Lauria (2002, p.55) no texto/discurso presente no documento “PCN+ Linguagens, códigos e suas tecnologias” quando a autora assevera a partir dos postulados do PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio) que, [...] O ensino de Língua Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de determinado movimento literário, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências
  • 8. 8 que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se depara na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho. Considerando observações feitas no Estágio III, constamos que ainda hoje que, nas aulas de Língua Portuguesa no Ensino Médio a produção da escrita ainda se dá de forma pouco sistemática e parcamente planejada. No trato com a tessitura de textos, prevalece, todavia, uma prática tradicional que privilegia atividades de escrita cuja característica principal é sua artificialidade com predominância de exercícios de reprodução de frases e textos onde comparecem redações de modelos padronizados. É aquilo que Antunes (2003) chama de “prática de uma escrita sem função, destituída de qualquer valor interacional, sem autoria e sem recepção, uma vez que, por ela, não se estabelece a relação pretendida entre a linguagem e o mundo, entre o autor e o leitor do texto”. Por outro lado, existe também a prática da exploração temática onde o professor apresenta um texto, procede-se a um debate para, em seguida, se produzir um texto cuja produção quase sempre se caracteriza pela ausência de uma explicitação quanto às condições de produção, organização e normas. Esta perspectiva de escrita aposta em que o aluno aprende escrever a partir de que tenha contato com uma grande diversidade de temas. Geraldi (2012) pondera que a substituição da redação por produção de textos não é apenas um jogo de palavras ou questão de nomenclatura e, menos ainda por um modismo pedagógico. A mudança é muito mais um pensar e repensar o processo de escrever considerando as condições de produção dos textos em toda sua complexidade. Necessita-se um planejamento e o desafio de mobilizar recursos linguísticos para enfrentar um tema, definir um projeto de dizer no interior deste tema, selecionar um gênero discursivo e transacionar com o estilo próprio do gênero, o estilo próprio do autor e o estilo suposto adequado para os interlocutores (GERALDI, 2012). Neste contexto, os sujeitos envolvidos na produção de textos também precisam ser considerados em suas peculiaridades. O professor e o aluno se tornam na escrita e reescrita, parceiros. Cada um a seu modo, pois como afirma Geraldi (2012, p. 16) “escrever é um gesto próprio, que implica
  • 9. 9 necessariamente os sujeitos do discurso”. O aluno escreve para ser lido pelo professor, pelos colegas e outros leitores envolvidos no processo e não apenas para ser corrigido gramaticalmente. O professor se torna, assim, um coautor dos textos produzidos e o texto se torna evento comunicativo e dialógico. Tais arrazoados nos possibilitarão uma prática de docência mais pertinente com a visão da leitura e da escrita como práticas sociais profundamente imbricadas na vida nossa de cada dia. 3 METODOLOGIA A metodologia utilizada será dialógica respeitando os dizeres dos alunos envolvidos na prática da regência. Em todas as situações didáticas, os discentes serão ouvidos, consultados e suas falas aproveitadas e aprofundadas. As atividades serão realizadas a partir de situações concretas e através da linguagem, nas diferentes modalidades, entre elas a leitura, interpretação e a produção textual. Leituras de textos literários que servirão para o desenvolvimento de habilidades e competências possibilitando a prática de criação e construção das memórias literárias. Desenvolvendo a compreensão das aptidões envolvidas, através de oficinas, trabalho em grupos, apresentação de leitura dramatizada. Utilizaremos como recursos pedagógicos: impressos, projetor multimídia e outros. Para desenvolvermos um trabalho de qualidade junto aos alunos, contaremos com a participação efetiva dos discentes que por sua fez oportunizará avaliação e interferências estabelecendo contextualização com dinamicidade e de forma estimulante, gerando discussões sobre os temas abordados.
  • 10. 10 Quadro 01 – Distribuição das atividades, carga horária e estratégias adotadas Estagiário: Locimar Massalai Curso: Letras/Português e suas Literaturas Período: 8º Ano: 2017 Tema: Leitura, produção textual e análise linguística a partir de memórias literárias: a arte da narrativa. Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva Turmas: Terceirão e 3º C Turno: Vespertino e Noturno Carga Horária: 30 horas DATA CH ATIVIDADES ESTRATÉGIAS 28/08/2017 a 10/09/2017 30h Planejamento das aulas. Contato com a escola, planejamento das aulas. 11/09/2017 90 min Regência no 3º ano B Contrato pedagógico com os alunos e apresentação de proposta de trabalho. 12/09/2017 90 min Regência no 3º ano B Diagnóstico das dificuldades de leitura e escrita. Ouvindo os alunos. 14/09/2017 90 min Regência no 3º B Conhecendo os gêneros discursivos e textuais 14/09/2017 180 min Regência no Terceirão Contrato pedagógico com os alunos e apresentação de proposta de trabalho e diagnóstico das dificuldades de leitura e escrita. Ouvindo os alunos. 18/09/2017 90 min Regência no 3º B Compreendendo o texto como um evento comunicativo e de função social 20/09/2017 90 min Regência no 3º B Os gêneros textuais e os gêneros emergentes na mídia virtual. 21/09/2017 180 min Regência no Terceirão Compreendendo o texto como um evento comunicativo e de função social 25/09/2017 90 min Regência no 3º ano B Os gêneros textuais e os gêneros emergentes na mídia virtual. 27/09/2017 90 min Regência no 3º ano B Ler, ouvir, compreender e comentar textos com base do gênero memórias literárias 28/09/2017 180 min Regência no Terceirão Os gêneros textuais e os gêneros emergentes na mídia virtual. 02/10/2017 90 min Regência no 3º B Ler, ouvir, compreender e comentar textos com base do gênero memórias literárias. 04/10/2017 90 min Regência no 3º B Identificar as características formais e discursivas do gênero memórias literárias 05/10/2017 180 min Regência no Terceirão Ler, ouvir, compreender e comentar textos com base do gênero memórias literárias 09/10/2017 90 min Regência no Identificar as características formais e
  • 11. 11 3º B discursivas do gênero memórias literárias 11/10/2017 90 min Regência no 3º B planejar, produzir e reescrever "memórias literárias 16/10/2017 90 min Regência no 3º B planejar, produzir e reescrever "memórias literárias 18/10/2017 90 min Regência no 3º B Avaliação por pares, cada aluno lerá o texto de um colega e fará comentários. 19/10/2017 180 min Regência no Terceirão Identificar as características formais e discursivas do gênero memórias literárias. 23/10/2017 90 min Regência no 3º B Avaliação por pares, cada aluno lerá o texto de um colega e fará comentários. 26/10/2017 180 min Regência no Terceirão Planejar, produzir e reescrever "memórias literárias e Avaliação por pares, cada aluno lerá o texto de um colega e fará comentários. Total: 45 aulas de 45 minutos cada – Regência Fonte: Locimar Massalai Quadro 02 – Cronograma das aulas NOME DO ESTAGIÁRIO Locimar Massalai TELEFONES: (69) 984416157 E-MAIL: locimassalai@gmail.com ESCOLA: Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva ENDEREÇO Rua G nº 69 – Bairro: Mario David Andreazza TELEFONE 3424-9223 DATA SÉRIE C.H HORÁRIO 11/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 12/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 14/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 14/09/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min 18/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 20/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 21/09/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min 25/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 27/09/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 28/09/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min 02/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 04/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 05/10/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min 09/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 11/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h
  • 12. 12 16/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 18/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 19/10/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min 23/10/2017 3º ano B 90 min 19h 30min às 21 h 26/10/2017 Terceirão 180 min 13h 30 min às 16h 15 min Regência: 30 horas Fonte: Locimar Massalai
  • 13. 13 6. REFERÊNCIAS ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três ensaios que se completam. São Paulo: Cortez, 2006. GATTAI, Zélia. Anarquistas, graças a Deus. 11ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1986. GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Anglo, 2012. HUSBES, Terezinha da Conceição Costa.; GEDOZ, Sueli. A leitura do gênero discursivo memórias literárias a partir de um olhar bakhtiniano. SIGNUM: Estudos Linguísticos. Londrina, n. 13/2, p. 253-273, dez. 2010. LAURIA, Maria Paula Parisi. Língua Portuguesa. In: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+): Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006. POSSENTI, Sírio. Indícios de autoria. Perspectiva, v. 20. Nº 1, p.105-124, jan/jun. 2002. RIBEIRO, João Ubaldo. Um brasileiro em Berlim. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. VARELLA, Dráuzio. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2000. Professor Regente Professor Orientador