SlideShare uma empresa Scribd logo
LOCIMAR MASSALAI
A PRÁTICA COTIDIANA DOS ORIENTADORES EDUCACIONAIS EM ESCOLAS
ESTADUAIS DA CIDADE DE JI-PARANÁ
Ji-Paraná
2007
2
LOCIMAR MASSALAI
A PRÁTICA COTIDIANA DOS ORIENTADORES EDUCACIONAIS EM ESCOLAS
ESTADUAIS DA CIDADE DE JI-PARANÁ
Projeto apresentado ao Centro Universitário
Luterano de Ji-Paraná como requisito necessário
para obtenção de nota no Componente Curricular
Conhecimento Social sob a orientação da Professora
Dulce Teresinha Heineck.
Ji-Paraná
2007
3
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Título
A prática cotidiana dos Orientadores Educacionais em Escolas Estaduais da Cidade de
Ji-Paraná.
1.2 Autor
Locimar Massalai
1.3. Finalidade
Obtenção de Grau no Componente Curricular Conhecimento Social
1.4. Instituição
Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
4
2. OBJETIVOS
2.1- Problematização
Como se efetua a prática dos orientadores educacionais e quais as visões de homem,
mundo, sociedade e educação que sustentam tal prática?
2.2 – Delimitação
A Prática Cotidiana dos Orientadores Educacionais em Escolas Estaduais da Cidade
de Ji-Paraná.
2.3 – Objetivo Geral
Descrever a prática cotidiana dos Orientadores Educacionais em Escolas Estaduais de
Ji-Paraná.
2.4 – Objetivos Específicos
 Examinar os planos de ação dos Orientadores Educacionais em relação ao Projeto
Político Pedagógico da Escola;
 Comparar planos de ação com o atendimento diário dos orientadores;
 Verificar qual visão de mundo, de homem e de sociedade tem os orientadores;
 Investigar com alunos e professores como eles vêem o trabalho dos orientadores na
escola;
 Examinar encaminhamentos que são feitos ao SOE e encaminhamentos que o SOE
encaminha;
 Investigar como acontecem as relações interpessoais dos orientadores na escola.
5
3. JUSTIFICATIVA
Em conversas informais com outros educadores em cursos, encontros ou até no
encontrar-se cotidiano num momento de prosa, torna-se visível o quanto a ausência da
prática reflexiva na escola é uma realidade e ao mesmo tempo o quanto esta ausência faz com
que o cotidiano escolar se torne uma expressão bastante fiel daquilo que Chico Buarque canta
na música “Roda viva”: peso, cansaço, impotência e sensação de que nada poderá ser feito a
não ser apagar incêndio. Pode-se afirmar que a maioria dos sujeitos envolvidos no dia a dia
da escola, dentre eles os orientadores educacionais acabam tornando-se inconscientes diante
das contradições que envolvem suas práticas. Não se percebe orientadores educacionais
refletindo seu próprio fazer no sentido de identificar qual prática é a sua e os elementos que
configuram tal prática. Nas Escolas Estaduais de Ji-Paraná a prática da reflexão sobre o fazer
cotidiano é inexpressiva. Cada orientador vai mais ou menos sozinho na sua escola “fazendo”
atendimentos a pais, alunos e professores. Somente para ilustrar a fala acima, outro dia
estávamos em uma escola de passagem rápida e ouvimos de determinada orientadora
questionar um aluno que estava sendo atendido: “você é um menino simpático, de boa
aparência, bem vestido, não deveria estar com este tipo de comportamento, matando aula,
indisciplinado, não prestando atenção nas coisas”. Estas e outras situações é possível ser
presenciada no fazer cotidiano dos orientadores, que vão fazendo e não percebem e nem se
percebem. E isto faz com que sua ação educativa se torne mecânica e sem significado. Apenas
atendimentos individualizados, fruto ainda de uma concepção psicologizante da orientação
que tinha por objetivo ajustar o aluno na escola.
Diante do exposto acima, a paixão em fazer a pesquisa com o objetivo de descrever a
prática dos orientadores educacionais em escolas públicas de Ji-Paraná, se justifica justamente
pela ausência de reflexões sistematizadas sobre o fazer dos orientadores e tudo o que
configura tal prática e também porque não existem em Ji-Paraná pesquisas sobre o cotidiano
das escolas e a cultura das mesmas. Existe uma ausência total de espaços que ajudem os
orientadores a se perceberem. Diante do exposto é importante descrever como está a
orientação educacional no cotidiano escolar.
Orientadores cônscios das inevitáveis contradições e limites de suas práticas
certamente desenvolverão atividades mais significativas com seus alunos visto que uma das
6
funções primordiais da orientação educacional é trabalhar a hermenêutica existencial dos
sujeitos. Ou como fala Grinspun (2002:11) [...] nesse sentido a orientação tem o papel
preponderante de ajudar o aluno se ver, ver o outro e ver o outro e ver o mundo, através de
olhares múltiplos do conhecimento, da afetividade e do próprio sentido da vida.” Ajudando o
orientador a olhar sua prática na dimensão pessoal e na coletividade que envolve todos os
sujeitos.
Certamente, a descrição densa do fazer diário dos orientadores educacionais renovará
nossa percepção da realidade social deste grupo de trabalhadores em educação e ampliará
nossa compreensão dos fenômenos humanos e culturais que envolvem tal grupo. Uma
orientação voltada para a construção do aluno enquanto sujeito ativo do seu processo e
comprometido com a transformação solidária da realidade em que vive.
7
4. REFERENCIAL TEÓRICO
Tem crescido muito ultimamente os estudos e pesquisas em torno da vida cotidiana.
Este fato demonstra a importância de se estudar esta situação, ou seja, tudo o que envolve o
drama diário de pessoas, grupos e comunidades. Poderíamos caracterizar vida cotidiana como
aquela
(...) vida de todos os dias e de todos os homens, (...) percebida e apresentada
diversamente nas suas múltiplas cores e faces: a vida dos gestos, relações e
atividades rotineiras de todos os dias; um espaço do banal, da rotina e da
mediocridade; um espaço privado de cada um, rico em ambivalências,
tragicidades, sonhos e ilusões; o micro mundo social que contém ameaças e,
portanto, carente de controle e programação política e econômica; umespaço
de resistência e possibilidade transformadora. (CARVALHO & NETTO,
2005: 14)
A orientação Educacional sempre se relacionou com o cotidiano da vida escolar e em
cada época tentou responder aos próprios desafios desta cotidianidade dentro do contexto
histórico-social onde estava inserida. É possível verificar como os orientadores em sua lida
diária na escola trabalharam o cotidiano dentro das tendências pedagógicas existentes. Por
isso a importância de se fazer um resgate breve de como em cada concepção a orientação
desenvolvia seus trabalhos na rotina diária das escolas.
Nas concepções tradicionais a orientação educacional era responsável por ajustar o
aluno na escola, na família e na sociedade; trabalhava com o objetivo de moldar a
personalidade do aluno de forma a ajudá-lo fazer opções conscientes dentro de uma visão de
homem, mundo e sociedade a que a escola se propunha. Qualquer reação contrária era vista
como desrespeito às normas estabelecidas. O orientador elaborava testes e instrumentos para
medir a capacidade do aluno diante daquilo que dele se esperava enquanto ideal de ser
humano para uma determinada sociedade. Já na pedagogia renovada, a função da orientação
era o de acompanhar o processo prestando um serviço de consultoria, identificando
características de cada etapa do desenvolvimento humano e sugerindo atividades que
estimulassem o desenvolvimento do aluno para que ele pudesse assimilar melhor os
conteúdos.
Percebe-se que nas concepções progressistas a Orientação Educacional tem o objetivo
mais voltado para a leitura da realidade em constante transformação, devido aos conflitos e
8
contradições de classes. Dentro desta concepção, a orientação é uma mediação entre
indivíduos e sociedade, possibilitando a inserção destes no mundo da cultura. Cabe citar aqui
o que GEERTZ (1989:04) concebe como cultura visto que mais se aproxima da concepção de
cultura que defendemos.
O conceito de cultura que eu defendo, (...) é essencialmente semiótico.
Acreditando, como Max Weber, que o homem é um animal amarrado a teias
de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas
teias e a sua análise; portando, não como uma ciência experimental, uma
busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura de significado.
Fala ainda que (1989:10) que
Cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos casualmente os
acontecimentos sociais, os comportamentos, as instituições ou os processos;
ela é um contexto, algo dentro do qual eles podem ser descritos de forma
inteligível – isto é, descritos comdensidade.
Inserido dentro do contexto onde realiza seu fazer diário, nas concepções progressistas
o orientador educacional como educador, assume seu ser político e percebe a Educação como
parte do contexto sócio, econômico, político e social. Dentro das tendências contemporâneas
da Educação GRINSPUN (2001:51-52) apresenta como sendo os seguintes, os papéis da
orientação:
 Na tendência libertadora a orientação tem o objetivo de levar os educandos a
compreender seu papel dentro de uma determinada sociedade. O orientador
deve caminhar com o aluno, ajudando-o a ser mais participante no grupo onde
vive a partir da dimensão política e cidadã.
 Na tendência libertária o orientador funciona como um parceiro do professor e
está à disposição do grupo como um catalisador. Nesta tendência as relações de
poder são discutidas com os alunos uma vez que recusa qualquer forma de
poder e de autoridade.
 Na tendência crítico-social dos conteúdos, o papel do orientador é preparar o
aluno para o mundo e suas contradições, fornecendo-lhe por meio de conteúdos
e de situações de socialização situações para que a prática da participação
coletiva e democrática se efetive na escola e na sociedade. Dentro desta
tendência, o orientador é um mediador entre alunos e professores, promovendo
condições para que esta relação seja de fato efetiva.
9
É de suma importância investigar o cotidiano escolar como forma de conhecer e
identificar o contexto onde o aluno passa boa parte de sua vida. É na escola que a
orientação se efetiva como prática social de relações; então olhar o cotidiano dos
orientadores se afirma como questão central para que esta esteja mais comprometida
com seu tempo.
O cotidiano escolar tem uma organização, uma estrutura, um sistema que
rege seus acontecimentos. Há uma vida cotidiana em que todos convivemna
complexidade interior. Esse espaço do cotidiano, além de privilegiado pela
vivência (por se único para cada umde nós), pode reproduzir o que os outros
esperam que aconteça ou pode transformar o que os outros acreditamque não
seria possível acontecer. Se o cotidiano como diz Certeau, é um espaço
estratégico de usos e táticas (...), eu diria que, para a Orientação, o cotidiano
escolar é a arte de ouvir e de saber agir para melhor se disponibilizar para o
outro e para a instituição. (GRINSPUN, 2001:57)
Esse espaço das rotinas escolares nem sempre olhado, nem sempre observado pede, no
caso de Rondônia uma investigação maior. É todo um campo que se abre.
10
5. METODOLOGIA
Para que se possa realizar uma investigação séria sobre o cotidiano da prática dos
Orientadores Educacionais, necessário se faz definir com clareza qual a metodologia que
desejamos seguir visto que esta não é neutra e traz consigo todo um conteúdo que delineará o
significado e os resultados da pesquisa. Neste sentido, métodos são apenas caminhos e
queremos ter clareza de quais iremos utilizar no nosso trabalho de pesquisa. No entanto aqui
cabe uma ressalva que faz Brandão (2003:32) “Não tenho, menos ainda, fórmulas prontas e
sugestões de métodos confiáveis e, mais ainda infalíveis de trabalho. Métodos não são
inquestionáveis, se o forem deveremos desconfiar”. È importante ressaltar que a ciência
parte de escolhas, pensa e é pensada a partir de um lócus social que possui seu valor ético-
político, estabelecendo supostas verdades que objetivamente se pretende descobrir e consagrar
a respeito do objeto a ser investigado: a pessoa humana, grupo, situações, etc.
Pretende-se investigar as ações e relações que configuram o fazer cotidiano do
orientador, então o método de pesquisa que responde a esta busca é o etnográfico, sabendo
que o cotidiano, a fala das pessoas com suas subjetividades implica levar em consideração a
complexidade das mesmas. Diante desta exigência GEERTZ ( 1989: 7) afirma que
[...] a etnografia é uma descrição densa. O que o etnógrafo enfrenta, de fato (...) é uma
multiplicidade de estruturas conceituais complexas, muitas delas sobrepostas ou
amarradas umas às outras, que são simultaneamente estranhas, irregulares e
inexplícitas, e que ele tem que, de alguma forma, primeiro apreender e depois
apresentar. (...) Fazer a etnografia é como tentar ler (no sentido de “construir uma
leitura de”) um manuscrito estranho, desbotado, cheio de eclipses, incoerências,
emendas suspeitas e comentários tendenciosos, escrito não com os sinais
convencionais do som, mas com exemplos transitórios de comportamentos
modelados.
O que nos apaixona na descrição etnográfica é o seu caráter interpretativo, pois o
pesquisador na realidade tenta interpretar o fluxo do discurso social no sentido de fazer um
grande esforço de esclarecer o que ocorre em determinado grupo humano para responder tanto
quanto, que tipos de sujeitos são estes. É como se colocássemos uma lupa sobre o chão que
vamos observar. Dentro deste enfoque Brandão (2003) fala que fazer pesquisa a partir de uma
abordagem qualitativa não chega de graça e repentinamente ao mundo da educação. Ela
começa a ser realidade quando educadores descobrem a subjetividade do sujeito que através
de seu discurso reflete e conta sobre seu cotidiano.
11
Um trabalho de pesquisa em educação pode ser caracterizado como etnográfico
quando “[...] faz uso de técnicas que tradicionalmente são associadas à etnografia, ou seja, a
observação participante, a entrevista intensiva e análise de documentos”. (ANDRÉ, 2005: 28).
Todas as vezes que se é “obrigado” a se justificar diante de uma escolha o individuo
precisa buscar razões para tal. Então, a razão da escolha do método etnográfico reside no
fato de que o mesmo possibilita: constante interação entre o pesquisador e o objeto
pesquisado, dá ênfase no processo e não no produto final, apreender e interpretar o significado
que as situações têm na vida das pessoas, isto é, as maneiras como as pessoas observam e
vivenciam as situações cotidianas, a grande riqueza do trabalho de campo, pois o pesquisador
mantém um contato direto e prolongado com as pessoas.
[...] A pesquisa etnográfica busca a formulação de hipóteses, conceitos, abstrações,
teorias e não sua testagem. Para isso faz uso de umplano de trabalho aberto e flexível,
em que os focos da investigação vão sendo constantemente revistos, as técnicas de
coleta, reavaliadas, os instrumentos, reformulados e os fundamentos teóricos,
repensados.O que esse tipo de pesquisa visa é a descoberta de novos conceitos, novas
relações, novas forma de entendimento da realidade. ( Ibid., 2005:30)
Para que se concretize esta pesquisa sob o enfoque da etnografia, vão ser utilizadas as
seguintes técnicas: a observação e entrevistas. Cabe aqui esclarecer qual tipo de observação e
entrevista. A observação como procedimento de coleta de dados ou informações constitui-se
num instrumento valioso. Não é possível utilizar qualquer tipo de observação.
ANDRÉ (200:39) faz uma ressalva interessante levando em consideração a
importância da coleta de dados dentro de um estudo que deseja ser etnográfico
A utilização de diferentes técnicas de coleta de dados e de fontes variadas de dados
também caracteriza os estudos etnográficos, ainda que o método básico seja a
observação participante. O pesquisador em geral conjuga dados de observação e de
entrevista com resultados de testes ou com material obtido através de levantamentos,
registros, documentos,fotografias e produções do próprio grupo pesquisado, o que lhe
permite uma “descrição densa” da realidade estudada.
Optou-se então nesta pesquisa pela observação participante para que seja coerente com
o todo do trabalho e o tipo de abordagem que está sendo adotado.
SCHWARTZ (apud HAGUETTE, 1987:62) define:
[...] a observação participante como um processo no qual a presença do observador
numa situação social é mantida para fins de investigação científica. O observador está
em relação face a face com os observados, e, em participando com eles em seu
ambiente natural de vida coleta dados. Logo, o observador é parte do contexto, sendo
12
observado, no qual ele ao mesmo tempo modifica e é modificado por este contexto. O
papel do observador pode ser tanto formal como informal, encoberto ou revelado, o
observador pode dispensar muito ou pouco tempo na situação da pesquisa. (...)
O pesquisador ao adotar a observação participante terá que estar consciente de que
suas observações poderão ser influenciadas pela própria realidade observada, pela formação
pessoal e profissional do próprio observador e suas cosmovisões. Não é possível observar
uma determinada realidade ou grupo humano destituídos de juízos de valor. Tem-se como
necessidade imperiosa de o pesquisador estar atento e consciente de que podem ocorrer
‘contaminações’ e isto prejudicar sua pesquisa. “A observação participante como a entrevista,
(...) são, pois, técnicas de coleta de dados que trazem em si limitações sobre as quais o
pesquisador deve estar atento a fim de evitá-las quando for possível e de aceita-las quando
inevitáveis embora conscientes das distorções que podem provocar”. (HAGUETTE, 1987:78).
Entrevista é uma estratégia utilizada para obter informações frente a frente com
entrevistado o que permite, ao entrevistador estabelecer uma relação mais próxima e mais
profunda com a pessoa que está sendo entrevistada a partir de questões ou roteiro que
elaborou previamente e colher informações no desenvolvimento de um projeto de pesquisa.
No caso do nosso projeto, iremos utilizar a entrevista semi-estruturada. Segundo NEGRINE
(1991:74-75) a entrevista é semi-estruturada
Quando o instrumento de coleta está pensado para obter informações de questões
concretas, previamente definidas pelo pesquisador, e, ao mesmo tempo, permite que
realize explorações não-previstas, oferecendo-lhe liberdade ao entrevistado para
dissertar sobre o tema ou abordar aspectos que sejamrelevantes sobre o que se pensa.
(...) Quando fazemos uso de entrevista “semi-estruturada”, por um lado, visamos
garantir um determinado rol de informações importantes ao estudo e, por outro, para
dar maior flexibilidade à entrevista, proporcionando mais liberdade para o
entrevistado aportar aspectos que, segundo sua ótica, sejamrelevantes emse tratando
de determinada temática.
Acredita-se que a partir destes instrumentos será possível captar o significado do que
acontece no cotidiano e nas práticas corriqueiras que envolvem os sujeitos da pesquisa, aqui
no caso, o fazer dos orientadores educacionais. Não o extraordinário, mas o trivial, o que
acontece no dia-a-dia, “o feijão com arroz” como falam por ai as pessoas simples do povo.
13
6. RECURSOS
6.1. Recursos Humanos
Orientadores Educacionais
6.2 Recursos Materiais
Fita para gravador;
Gravador.
14
7. CRONOGRAMA
Atividades Fevereiro Março Abril Maio Junho
Explicações
teóricas XXXXXX XXXXX XXXXX
Pesquisa
Bibliográfica XXXXXX XXXXXXX XXXXXXX
Elaboração
do Projeto XXXXXX XXXXXXX XXXXXXX
Revisão Final
e entrega do
Projeto .
XXXXXXX XXXXXXX
15
BIBLIOGRAFIA
1. ANDRÉ de, Marli Eliza D. A. Etnografia da Prática Escolar. 12a ed. Campinas:
Papirus, 2005.
2. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
3. GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin. A Orientação Educacional: Conflito de
Paradigmas e Alternativas para a escola. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
4. HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias Qualitativas na Sociologia.
Petrópolis: Vozes, 1987.
5. NEGRINE, Airton. A Pesquisa Qualitativa na Educação Física. Porto Alegre:
Sulina, 1999.
6. NETTO, José Paulo. CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Cotidiano:
Conhecimento e Crítica. 6a ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostila75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostilaFabiano Mendonça
 
Atribuições da oe
Atribuições da oeAtribuições da oe
Atribuições da oe
Luciana Moraes
 
Slide orientação educacional
Slide orientação educacionalSlide orientação educacional
Slide orientação educacional
estudosacademicospedag
 
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htmWww espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Luiz Pereira
 
A orientação educacional nas escolas atualmente
A orientação educacional nas escolas atualmenteA orientação educacional nas escolas atualmente
A orientação educacional nas escolas atualmente
Kualo Kala
 
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Temas para TCC
 
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaO pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaMirianne Almeida
 
O que é ser pedagogo - unopar
O que é ser pedagogo - unoparO que é ser pedagogo - unopar
O que é ser pedagogo - unopar
annaclaudiacordeiro
 
Papel pedagogo
Papel pedagogoPapel pedagogo
Papel pedagogoelanis10
 
Grupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagem
Grupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagemGrupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagem
Grupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagem
berenicemonteirosoares
 
Resumo livro terezinha rios - compreender e ensinar
Resumo livro   terezinha rios - compreender e ensinarResumo livro   terezinha rios - compreender e ensinar
Resumo livro terezinha rios - compreender e ensinar
Soares Junior
 
Apresentação do pedagogo
Apresentação do pedagogoApresentação do pedagogo
Apresentação do pedagogo
Andréa Kochhann
 
Papel pedagogo
Papel pedagogo Papel pedagogo
Papel pedagogo
Fatima Luzs
 
2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuh
2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuh2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuh
2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuhAndressa Rafaela Bandeira
 
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gica
Fichamento  desaulando a pr+ítica pedag+¦gicaFichamento  desaulando a pr+ítica pedag+¦gica
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gicafamiliaestagio
 
Orientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolar
Orientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolarOrientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolar
Orientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolar
Psicanalista Santos
 
Perspectiva histórica da orientação educacional
Perspectiva histórica da orientação educacionalPerspectiva histórica da orientação educacional
Perspectiva histórica da orientação educacionalLuciana Moraes
 
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
Sandra Menucelli
 

Mais procurados (20)

75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostila75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
 
Atribuições da oe
Atribuições da oeAtribuições da oe
Atribuições da oe
 
Slide orientação educacional
Slide orientação educacionalSlide orientação educacional
Slide orientação educacional
 
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htmWww espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
Www espacoacademico com_br_083_83vieira_htm
 
A orientação educacional nas escolas atualmente
A orientação educacional nas escolas atualmenteA orientação educacional nas escolas atualmente
A orientação educacional nas escolas atualmente
 
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica ...
 
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaO pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporânea
 
O que é ser pedagogo - unopar
O que é ser pedagogo - unoparO que é ser pedagogo - unopar
O que é ser pedagogo - unopar
 
Papel pedagogo
Papel pedagogoPapel pedagogo
Papel pedagogo
 
Grupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagem
Grupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagemGrupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagem
Grupo operativo como estratégia de mudança e aprendizagem
 
Resumo livro terezinha rios - compreender e ensinar
Resumo livro   terezinha rios - compreender e ensinarResumo livro   terezinha rios - compreender e ensinar
Resumo livro terezinha rios - compreender e ensinar
 
Apresentação do pedagogo
Apresentação do pedagogoApresentação do pedagogo
Apresentação do pedagogo
 
Artigo pós - pdf
Artigo pós  - pdfArtigo pós  - pdf
Artigo pós - pdf
 
Papel pedagogo
Papel pedagogo Papel pedagogo
Papel pedagogo
 
2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuh
2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuh2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuh
2009 unioeste pedagogo_artigo_itagira_vigo_schuh
 
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gica
Fichamento  desaulando a pr+ítica pedag+¦gicaFichamento  desaulando a pr+ítica pedag+¦gica
Fichamento desaulando a pr+ítica pedag+¦gica
 
Projeto ea daniela
Projeto ea danielaProjeto ea daniela
Projeto ea daniela
 
Orientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolar
Orientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolarOrientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolar
Orientação educacional – mediação e intervenção diante da indisciplina escolar
 
Perspectiva histórica da orientação educacional
Perspectiva histórica da orientação educacionalPerspectiva histórica da orientação educacional
Perspectiva histórica da orientação educacional
 
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
18 jul 2014_aspectos_da_gestao_democratica_nas_atividades_do_coordenador_peda...
 

Semelhante a Projeto apresentado ao Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná como requisito necessário para obtenção de nota no Componente Curricular Conhecimento Social

didatica ensino superior 2
didatica ensino superior 2didatica ensino superior 2
didatica ensino superior 2
jairdeoliveirajunior
 
A história e os caminhos da gestão escolar
A história e os caminhos da gestão escolarA história e os caminhos da gestão escolar
A história e os caminhos da gestão escolarmarliceci
 
284-979-1-PB.pdf
284-979-1-PB.pdf284-979-1-PB.pdf
284-979-1-PB.pdf
Marília Vieira
 
Matemática p! v! equipe veteranos
Matemática p! v! equipe veteranosMatemática p! v! equipe veteranos
Matemática p! v! equipe veteranos
Belmeri Cagnoni Silva
 
O Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiência
O Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiênciaO Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiência
O Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiência
LOCIMAR MASSALAI
 
22 a formacao de professores para e jovens e adultos
22 a formacao de professores para e jovens e adultos22 a formacao de professores para e jovens e adultos
22 a formacao de professores para e jovens e adultos
Karla Cândido
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
christianceapcursos
 
Pacto EM
Pacto EMPacto EM
6.revista magistério 3 o aluno
6.revista magistério 3 o aluno6.revista magistério 3 o aluno
6.revista magistério 3 o aluno
Ulisses Vakirtzis
 
Keila01 projeto
Keila01 projetoKeila01 projeto
Keila01 projeto
Juçara Keylla
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
 
Marlene monica
Marlene monicaMarlene monica
Marlene monica
Fernando Pissuto
 
Resumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integralResumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integralescolabeatriz
 
Aulas de protagonismo juvenil ef
Aulas de protagonismo juvenil efAulas de protagonismo juvenil ef
Aulas de protagonismo juvenil ef
Marina da Costa Lima
 
O SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLA
O SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLAO SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLA
O SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLA
LOCIMAR MASSALAI
 
Dicas conhecimentos pedagógicos
Dicas conhecimentos pedagógicosDicas conhecimentos pedagógicos
Dicas conhecimentos pedagógicosAna Magistério
 
UNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptx
UNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptxUNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptx
UNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptx
fnzrb5pnbp
 
Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008
Biblioteca Campus VII
 

Semelhante a Projeto apresentado ao Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná como requisito necessário para obtenção de nota no Componente Curricular Conhecimento Social (20)

didatica ensino superior 2
didatica ensino superior 2didatica ensino superior 2
didatica ensino superior 2
 
A história e os caminhos da gestão escolar
A história e os caminhos da gestão escolarA história e os caminhos da gestão escolar
A história e os caminhos da gestão escolar
 
284-979-1-PB.pdf
284-979-1-PB.pdf284-979-1-PB.pdf
284-979-1-PB.pdf
 
Matemática p! v! equipe veteranos
Matemática p! v! equipe veteranosMatemática p! v! equipe veteranos
Matemática p! v! equipe veteranos
 
O Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiência
O Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiênciaO Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiência
O Orientador Educacional e as Queixas Escolares: relato de experiência
 
22 a formacao de professores para e jovens e adultos
22 a formacao de professores para e jovens e adultos22 a formacao de professores para e jovens e adultos
22 a formacao de professores para e jovens e adultos
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
 
Pacto EM
Pacto EMPacto EM
Pacto EM
 
6.revista magistério 3 o aluno
6.revista magistério 3 o aluno6.revista magistério 3 o aluno
6.revista magistério 3 o aluno
 
Keila01 projeto
Keila01 projetoKeila01 projeto
Keila01 projeto
 
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA  E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR  ...
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...
 
Marlene monica
Marlene monicaMarlene monica
Marlene monica
 
As tendências pedagógicas
As tendências pedagógicasAs tendências pedagógicas
As tendências pedagógicas
 
Resumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integralResumo da proposta de tempo integral
Resumo da proposta de tempo integral
 
Aulas de protagonismo juvenil ef
Aulas de protagonismo juvenil efAulas de protagonismo juvenil ef
Aulas de protagonismo juvenil ef
 
O SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLA
O SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLAO SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLA
O SERVIÇO SOCIAL: VISÕES E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO DA ESCOLA
 
Dicas conhecimentos pedagógicos
Dicas conhecimentos pedagógicosDicas conhecimentos pedagógicos
Dicas conhecimentos pedagógicos
 
UNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptx
UNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptxUNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptx
UNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptx
 
Livro didática
Livro didáticaLivro didática
Livro didática
 
Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008
 

Mais de LOCIMAR MASSALAI

Retrospectiva 2020/2021
Retrospectiva 2020/2021Retrospectiva 2020/2021
Retrospectiva 2020/2021
LOCIMAR MASSALAI
 
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemiaProjeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais
LOCIMAR MASSALAI
 
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
LOCIMAR MASSALAI
 
O papel do gestor
O papel do gestor O papel do gestor
O papel do gestor
LOCIMAR MASSALAI
 
BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica
LOCIMAR MASSALAI
 
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -ROCaderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
LOCIMAR MASSALAI
 
Guia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-ParanáGuia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
LOCIMAR MASSALAI
 
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
LOCIMAR MASSALAI
 
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
LOCIMAR MASSALAI
 
Modelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiênciasModelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiências
LOCIMAR MASSALAI
 
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
LOCIMAR MASSALAI
 
Projeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico EscolarProjeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico Escolar
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Ensino de LP
Plano de Ensino de LPPlano de Ensino de LP
Plano de Ensino de LP
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Ensino 4º ano
Plano de Ensino 4º ano Plano de Ensino 4º ano
Plano de Ensino 4º ano
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do LabinPlano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do Labin
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências
LOCIMAR MASSALAI
 
Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar
LOCIMAR MASSALAI
 

Mais de LOCIMAR MASSALAI (20)

Retrospectiva 2020/2021
Retrospectiva 2020/2021Retrospectiva 2020/2021
Retrospectiva 2020/2021
 
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemiaProjeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
Projeto Vim te buscar para ficar - Busca ativa em tempos de pandemia
 
Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais Plano de Retorno às aulas presenciais
Plano de Retorno às aulas presenciais
 
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
implementação da BNCC: compromisso com a excelência e a equidade nas aprendiz...
 
O papel do gestor
O papel do gestor O papel do gestor
O papel do gestor
 
BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica BNCC da Educação Básica
BNCC da Educação Básica
 
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -ROCaderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Educação Infantil -RO
 
Guia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-ParanáGuia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
Guia orientador do PP - CRE - Ji-Paraná
 
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
Sequencia Didática - Um mergulho na história da moda
 
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
Regimento Interno da E.E.E.F. Sílvio Micheluzzi
 
Modelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiênciasModelo de Resumo para relatos de experiências
Modelo de Resumo para relatos de experiências
 
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
O Protagonismo de alunos de 6º ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundame...
 
Projeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico EscolarProjeto Pedagógico Escolar
Projeto Pedagógico Escolar
 
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
Plano de Ensino 1º ano - Anos Iniciais
 
Plano de Ensino de LP
Plano de Ensino de LPPlano de Ensino de LP
Plano de Ensino de LP
 
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
Plano Anual de Ação Secretaria Escolar
 
Plano de Ensino 4º ano
Plano de Ensino 4º ano Plano de Ensino 4º ano
Plano de Ensino 4º ano
 
Plano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do LabinPlano Anual de Ação do Labin
Plano Anual de Ação do Labin
 
Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências
 
Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar Plano Anual de Ação da Direção Escolar
Plano Anual de Ação da Direção Escolar
 

Último

Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
palomasampaio878
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 

Último (20)

Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 

Projeto apresentado ao Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná como requisito necessário para obtenção de nota no Componente Curricular Conhecimento Social

  • 1. LOCIMAR MASSALAI A PRÁTICA COTIDIANA DOS ORIENTADORES EDUCACIONAIS EM ESCOLAS ESTADUAIS DA CIDADE DE JI-PARANÁ Ji-Paraná 2007
  • 2. 2 LOCIMAR MASSALAI A PRÁTICA COTIDIANA DOS ORIENTADORES EDUCACIONAIS EM ESCOLAS ESTADUAIS DA CIDADE DE JI-PARANÁ Projeto apresentado ao Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná como requisito necessário para obtenção de nota no Componente Curricular Conhecimento Social sob a orientação da Professora Dulce Teresinha Heineck. Ji-Paraná 2007
  • 3. 3 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Título A prática cotidiana dos Orientadores Educacionais em Escolas Estaduais da Cidade de Ji-Paraná. 1.2 Autor Locimar Massalai 1.3. Finalidade Obtenção de Grau no Componente Curricular Conhecimento Social 1.4. Instituição Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
  • 4. 4 2. OBJETIVOS 2.1- Problematização Como se efetua a prática dos orientadores educacionais e quais as visões de homem, mundo, sociedade e educação que sustentam tal prática? 2.2 – Delimitação A Prática Cotidiana dos Orientadores Educacionais em Escolas Estaduais da Cidade de Ji-Paraná. 2.3 – Objetivo Geral Descrever a prática cotidiana dos Orientadores Educacionais em Escolas Estaduais de Ji-Paraná. 2.4 – Objetivos Específicos  Examinar os planos de ação dos Orientadores Educacionais em relação ao Projeto Político Pedagógico da Escola;  Comparar planos de ação com o atendimento diário dos orientadores;  Verificar qual visão de mundo, de homem e de sociedade tem os orientadores;  Investigar com alunos e professores como eles vêem o trabalho dos orientadores na escola;  Examinar encaminhamentos que são feitos ao SOE e encaminhamentos que o SOE encaminha;  Investigar como acontecem as relações interpessoais dos orientadores na escola.
  • 5. 5 3. JUSTIFICATIVA Em conversas informais com outros educadores em cursos, encontros ou até no encontrar-se cotidiano num momento de prosa, torna-se visível o quanto a ausência da prática reflexiva na escola é uma realidade e ao mesmo tempo o quanto esta ausência faz com que o cotidiano escolar se torne uma expressão bastante fiel daquilo que Chico Buarque canta na música “Roda viva”: peso, cansaço, impotência e sensação de que nada poderá ser feito a não ser apagar incêndio. Pode-se afirmar que a maioria dos sujeitos envolvidos no dia a dia da escola, dentre eles os orientadores educacionais acabam tornando-se inconscientes diante das contradições que envolvem suas práticas. Não se percebe orientadores educacionais refletindo seu próprio fazer no sentido de identificar qual prática é a sua e os elementos que configuram tal prática. Nas Escolas Estaduais de Ji-Paraná a prática da reflexão sobre o fazer cotidiano é inexpressiva. Cada orientador vai mais ou menos sozinho na sua escola “fazendo” atendimentos a pais, alunos e professores. Somente para ilustrar a fala acima, outro dia estávamos em uma escola de passagem rápida e ouvimos de determinada orientadora questionar um aluno que estava sendo atendido: “você é um menino simpático, de boa aparência, bem vestido, não deveria estar com este tipo de comportamento, matando aula, indisciplinado, não prestando atenção nas coisas”. Estas e outras situações é possível ser presenciada no fazer cotidiano dos orientadores, que vão fazendo e não percebem e nem se percebem. E isto faz com que sua ação educativa se torne mecânica e sem significado. Apenas atendimentos individualizados, fruto ainda de uma concepção psicologizante da orientação que tinha por objetivo ajustar o aluno na escola. Diante do exposto acima, a paixão em fazer a pesquisa com o objetivo de descrever a prática dos orientadores educacionais em escolas públicas de Ji-Paraná, se justifica justamente pela ausência de reflexões sistematizadas sobre o fazer dos orientadores e tudo o que configura tal prática e também porque não existem em Ji-Paraná pesquisas sobre o cotidiano das escolas e a cultura das mesmas. Existe uma ausência total de espaços que ajudem os orientadores a se perceberem. Diante do exposto é importante descrever como está a orientação educacional no cotidiano escolar. Orientadores cônscios das inevitáveis contradições e limites de suas práticas certamente desenvolverão atividades mais significativas com seus alunos visto que uma das
  • 6. 6 funções primordiais da orientação educacional é trabalhar a hermenêutica existencial dos sujeitos. Ou como fala Grinspun (2002:11) [...] nesse sentido a orientação tem o papel preponderante de ajudar o aluno se ver, ver o outro e ver o outro e ver o mundo, através de olhares múltiplos do conhecimento, da afetividade e do próprio sentido da vida.” Ajudando o orientador a olhar sua prática na dimensão pessoal e na coletividade que envolve todos os sujeitos. Certamente, a descrição densa do fazer diário dos orientadores educacionais renovará nossa percepção da realidade social deste grupo de trabalhadores em educação e ampliará nossa compreensão dos fenômenos humanos e culturais que envolvem tal grupo. Uma orientação voltada para a construção do aluno enquanto sujeito ativo do seu processo e comprometido com a transformação solidária da realidade em que vive.
  • 7. 7 4. REFERENCIAL TEÓRICO Tem crescido muito ultimamente os estudos e pesquisas em torno da vida cotidiana. Este fato demonstra a importância de se estudar esta situação, ou seja, tudo o que envolve o drama diário de pessoas, grupos e comunidades. Poderíamos caracterizar vida cotidiana como aquela (...) vida de todos os dias e de todos os homens, (...) percebida e apresentada diversamente nas suas múltiplas cores e faces: a vida dos gestos, relações e atividades rotineiras de todos os dias; um espaço do banal, da rotina e da mediocridade; um espaço privado de cada um, rico em ambivalências, tragicidades, sonhos e ilusões; o micro mundo social que contém ameaças e, portanto, carente de controle e programação política e econômica; umespaço de resistência e possibilidade transformadora. (CARVALHO & NETTO, 2005: 14) A orientação Educacional sempre se relacionou com o cotidiano da vida escolar e em cada época tentou responder aos próprios desafios desta cotidianidade dentro do contexto histórico-social onde estava inserida. É possível verificar como os orientadores em sua lida diária na escola trabalharam o cotidiano dentro das tendências pedagógicas existentes. Por isso a importância de se fazer um resgate breve de como em cada concepção a orientação desenvolvia seus trabalhos na rotina diária das escolas. Nas concepções tradicionais a orientação educacional era responsável por ajustar o aluno na escola, na família e na sociedade; trabalhava com o objetivo de moldar a personalidade do aluno de forma a ajudá-lo fazer opções conscientes dentro de uma visão de homem, mundo e sociedade a que a escola se propunha. Qualquer reação contrária era vista como desrespeito às normas estabelecidas. O orientador elaborava testes e instrumentos para medir a capacidade do aluno diante daquilo que dele se esperava enquanto ideal de ser humano para uma determinada sociedade. Já na pedagogia renovada, a função da orientação era o de acompanhar o processo prestando um serviço de consultoria, identificando características de cada etapa do desenvolvimento humano e sugerindo atividades que estimulassem o desenvolvimento do aluno para que ele pudesse assimilar melhor os conteúdos. Percebe-se que nas concepções progressistas a Orientação Educacional tem o objetivo mais voltado para a leitura da realidade em constante transformação, devido aos conflitos e
  • 8. 8 contradições de classes. Dentro desta concepção, a orientação é uma mediação entre indivíduos e sociedade, possibilitando a inserção destes no mundo da cultura. Cabe citar aqui o que GEERTZ (1989:04) concebe como cultura visto que mais se aproxima da concepção de cultura que defendemos. O conceito de cultura que eu defendo, (...) é essencialmente semiótico. Acreditando, como Max Weber, que o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise; portando, não como uma ciência experimental, uma busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura de significado. Fala ainda que (1989:10) que Cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos casualmente os acontecimentos sociais, os comportamentos, as instituições ou os processos; ela é um contexto, algo dentro do qual eles podem ser descritos de forma inteligível – isto é, descritos comdensidade. Inserido dentro do contexto onde realiza seu fazer diário, nas concepções progressistas o orientador educacional como educador, assume seu ser político e percebe a Educação como parte do contexto sócio, econômico, político e social. Dentro das tendências contemporâneas da Educação GRINSPUN (2001:51-52) apresenta como sendo os seguintes, os papéis da orientação:  Na tendência libertadora a orientação tem o objetivo de levar os educandos a compreender seu papel dentro de uma determinada sociedade. O orientador deve caminhar com o aluno, ajudando-o a ser mais participante no grupo onde vive a partir da dimensão política e cidadã.  Na tendência libertária o orientador funciona como um parceiro do professor e está à disposição do grupo como um catalisador. Nesta tendência as relações de poder são discutidas com os alunos uma vez que recusa qualquer forma de poder e de autoridade.  Na tendência crítico-social dos conteúdos, o papel do orientador é preparar o aluno para o mundo e suas contradições, fornecendo-lhe por meio de conteúdos e de situações de socialização situações para que a prática da participação coletiva e democrática se efetive na escola e na sociedade. Dentro desta tendência, o orientador é um mediador entre alunos e professores, promovendo condições para que esta relação seja de fato efetiva.
  • 9. 9 É de suma importância investigar o cotidiano escolar como forma de conhecer e identificar o contexto onde o aluno passa boa parte de sua vida. É na escola que a orientação se efetiva como prática social de relações; então olhar o cotidiano dos orientadores se afirma como questão central para que esta esteja mais comprometida com seu tempo. O cotidiano escolar tem uma organização, uma estrutura, um sistema que rege seus acontecimentos. Há uma vida cotidiana em que todos convivemna complexidade interior. Esse espaço do cotidiano, além de privilegiado pela vivência (por se único para cada umde nós), pode reproduzir o que os outros esperam que aconteça ou pode transformar o que os outros acreditamque não seria possível acontecer. Se o cotidiano como diz Certeau, é um espaço estratégico de usos e táticas (...), eu diria que, para a Orientação, o cotidiano escolar é a arte de ouvir e de saber agir para melhor se disponibilizar para o outro e para a instituição. (GRINSPUN, 2001:57) Esse espaço das rotinas escolares nem sempre olhado, nem sempre observado pede, no caso de Rondônia uma investigação maior. É todo um campo que se abre.
  • 10. 10 5. METODOLOGIA Para que se possa realizar uma investigação séria sobre o cotidiano da prática dos Orientadores Educacionais, necessário se faz definir com clareza qual a metodologia que desejamos seguir visto que esta não é neutra e traz consigo todo um conteúdo que delineará o significado e os resultados da pesquisa. Neste sentido, métodos são apenas caminhos e queremos ter clareza de quais iremos utilizar no nosso trabalho de pesquisa. No entanto aqui cabe uma ressalva que faz Brandão (2003:32) “Não tenho, menos ainda, fórmulas prontas e sugestões de métodos confiáveis e, mais ainda infalíveis de trabalho. Métodos não são inquestionáveis, se o forem deveremos desconfiar”. È importante ressaltar que a ciência parte de escolhas, pensa e é pensada a partir de um lócus social que possui seu valor ético- político, estabelecendo supostas verdades que objetivamente se pretende descobrir e consagrar a respeito do objeto a ser investigado: a pessoa humana, grupo, situações, etc. Pretende-se investigar as ações e relações que configuram o fazer cotidiano do orientador, então o método de pesquisa que responde a esta busca é o etnográfico, sabendo que o cotidiano, a fala das pessoas com suas subjetividades implica levar em consideração a complexidade das mesmas. Diante desta exigência GEERTZ ( 1989: 7) afirma que [...] a etnografia é uma descrição densa. O que o etnógrafo enfrenta, de fato (...) é uma multiplicidade de estruturas conceituais complexas, muitas delas sobrepostas ou amarradas umas às outras, que são simultaneamente estranhas, irregulares e inexplícitas, e que ele tem que, de alguma forma, primeiro apreender e depois apresentar. (...) Fazer a etnografia é como tentar ler (no sentido de “construir uma leitura de”) um manuscrito estranho, desbotado, cheio de eclipses, incoerências, emendas suspeitas e comentários tendenciosos, escrito não com os sinais convencionais do som, mas com exemplos transitórios de comportamentos modelados. O que nos apaixona na descrição etnográfica é o seu caráter interpretativo, pois o pesquisador na realidade tenta interpretar o fluxo do discurso social no sentido de fazer um grande esforço de esclarecer o que ocorre em determinado grupo humano para responder tanto quanto, que tipos de sujeitos são estes. É como se colocássemos uma lupa sobre o chão que vamos observar. Dentro deste enfoque Brandão (2003) fala que fazer pesquisa a partir de uma abordagem qualitativa não chega de graça e repentinamente ao mundo da educação. Ela começa a ser realidade quando educadores descobrem a subjetividade do sujeito que através de seu discurso reflete e conta sobre seu cotidiano.
  • 11. 11 Um trabalho de pesquisa em educação pode ser caracterizado como etnográfico quando “[...] faz uso de técnicas que tradicionalmente são associadas à etnografia, ou seja, a observação participante, a entrevista intensiva e análise de documentos”. (ANDRÉ, 2005: 28). Todas as vezes que se é “obrigado” a se justificar diante de uma escolha o individuo precisa buscar razões para tal. Então, a razão da escolha do método etnográfico reside no fato de que o mesmo possibilita: constante interação entre o pesquisador e o objeto pesquisado, dá ênfase no processo e não no produto final, apreender e interpretar o significado que as situações têm na vida das pessoas, isto é, as maneiras como as pessoas observam e vivenciam as situações cotidianas, a grande riqueza do trabalho de campo, pois o pesquisador mantém um contato direto e prolongado com as pessoas. [...] A pesquisa etnográfica busca a formulação de hipóteses, conceitos, abstrações, teorias e não sua testagem. Para isso faz uso de umplano de trabalho aberto e flexível, em que os focos da investigação vão sendo constantemente revistos, as técnicas de coleta, reavaliadas, os instrumentos, reformulados e os fundamentos teóricos, repensados.O que esse tipo de pesquisa visa é a descoberta de novos conceitos, novas relações, novas forma de entendimento da realidade. ( Ibid., 2005:30) Para que se concretize esta pesquisa sob o enfoque da etnografia, vão ser utilizadas as seguintes técnicas: a observação e entrevistas. Cabe aqui esclarecer qual tipo de observação e entrevista. A observação como procedimento de coleta de dados ou informações constitui-se num instrumento valioso. Não é possível utilizar qualquer tipo de observação. ANDRÉ (200:39) faz uma ressalva interessante levando em consideração a importância da coleta de dados dentro de um estudo que deseja ser etnográfico A utilização de diferentes técnicas de coleta de dados e de fontes variadas de dados também caracteriza os estudos etnográficos, ainda que o método básico seja a observação participante. O pesquisador em geral conjuga dados de observação e de entrevista com resultados de testes ou com material obtido através de levantamentos, registros, documentos,fotografias e produções do próprio grupo pesquisado, o que lhe permite uma “descrição densa” da realidade estudada. Optou-se então nesta pesquisa pela observação participante para que seja coerente com o todo do trabalho e o tipo de abordagem que está sendo adotado. SCHWARTZ (apud HAGUETTE, 1987:62) define: [...] a observação participante como um processo no qual a presença do observador numa situação social é mantida para fins de investigação científica. O observador está em relação face a face com os observados, e, em participando com eles em seu ambiente natural de vida coleta dados. Logo, o observador é parte do contexto, sendo
  • 12. 12 observado, no qual ele ao mesmo tempo modifica e é modificado por este contexto. O papel do observador pode ser tanto formal como informal, encoberto ou revelado, o observador pode dispensar muito ou pouco tempo na situação da pesquisa. (...) O pesquisador ao adotar a observação participante terá que estar consciente de que suas observações poderão ser influenciadas pela própria realidade observada, pela formação pessoal e profissional do próprio observador e suas cosmovisões. Não é possível observar uma determinada realidade ou grupo humano destituídos de juízos de valor. Tem-se como necessidade imperiosa de o pesquisador estar atento e consciente de que podem ocorrer ‘contaminações’ e isto prejudicar sua pesquisa. “A observação participante como a entrevista, (...) são, pois, técnicas de coleta de dados que trazem em si limitações sobre as quais o pesquisador deve estar atento a fim de evitá-las quando for possível e de aceita-las quando inevitáveis embora conscientes das distorções que podem provocar”. (HAGUETTE, 1987:78). Entrevista é uma estratégia utilizada para obter informações frente a frente com entrevistado o que permite, ao entrevistador estabelecer uma relação mais próxima e mais profunda com a pessoa que está sendo entrevistada a partir de questões ou roteiro que elaborou previamente e colher informações no desenvolvimento de um projeto de pesquisa. No caso do nosso projeto, iremos utilizar a entrevista semi-estruturada. Segundo NEGRINE (1991:74-75) a entrevista é semi-estruturada Quando o instrumento de coleta está pensado para obter informações de questões concretas, previamente definidas pelo pesquisador, e, ao mesmo tempo, permite que realize explorações não-previstas, oferecendo-lhe liberdade ao entrevistado para dissertar sobre o tema ou abordar aspectos que sejamrelevantes sobre o que se pensa. (...) Quando fazemos uso de entrevista “semi-estruturada”, por um lado, visamos garantir um determinado rol de informações importantes ao estudo e, por outro, para dar maior flexibilidade à entrevista, proporcionando mais liberdade para o entrevistado aportar aspectos que, segundo sua ótica, sejamrelevantes emse tratando de determinada temática. Acredita-se que a partir destes instrumentos será possível captar o significado do que acontece no cotidiano e nas práticas corriqueiras que envolvem os sujeitos da pesquisa, aqui no caso, o fazer dos orientadores educacionais. Não o extraordinário, mas o trivial, o que acontece no dia-a-dia, “o feijão com arroz” como falam por ai as pessoas simples do povo.
  • 13. 13 6. RECURSOS 6.1. Recursos Humanos Orientadores Educacionais 6.2 Recursos Materiais Fita para gravador; Gravador.
  • 14. 14 7. CRONOGRAMA Atividades Fevereiro Março Abril Maio Junho Explicações teóricas XXXXXX XXXXX XXXXX Pesquisa Bibliográfica XXXXXX XXXXXXX XXXXXXX Elaboração do Projeto XXXXXX XXXXXXX XXXXXXX Revisão Final e entrega do Projeto . XXXXXXX XXXXXXX
  • 15. 15 BIBLIOGRAFIA 1. ANDRÉ de, Marli Eliza D. A. Etnografia da Prática Escolar. 12a ed. Campinas: Papirus, 2005. 2. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. 3. GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin. A Orientação Educacional: Conflito de Paradigmas e Alternativas para a escola. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. 4. HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias Qualitativas na Sociologia. Petrópolis: Vozes, 1987. 5. NEGRINE, Airton. A Pesquisa Qualitativa na Educação Física. Porto Alegre: Sulina, 1999. 6. NETTO, José Paulo. CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Cotidiano: Conhecimento e Crítica. 6a ed. São Paulo: Cortez, 2005.