O projeto visa promover o protagonismo de alunos do 4o e 5o ano na transformação da realidade socioambiental da escola através da pesquisa. Os alunos irão observar criticamente o ambiente escolar e planejar soluções coletivas às questões identificadas, integrando aprendizagens de diferentes áreas do conhecimento e expressando-se artisticamente. O objetivo é formar cidadãos capazes de ler o mundo e agir de forma sustentável.
1) O projeto visa promover o protagonismo de estudantes do 4o e 5o ano do ensino fundamental diante das questões socioambientais da escola através do ensino por pesquisa e da autoexpressão artística e científica.
2) Os estudantes participarão da construção coletiva de projetos de pesquisa sobre a realidade socioambiental da escola e planejamento de ações para superar problemas identificados.
3) O projeto utilizará conceitos da pedagogia freireana para valorizar a aprendizagem construída e disse
1) O documento discute a proposta de repensar o currículo escolar levando em consideração o meio ambiente e a educação ambiental.
2) O projeto tem como objetivo promover ações sustentáveis na escola através da formação continuada dos professores sobre permacultura.
3) Os trabalhos na escola começaram abordando conceitos como arborização, recreação, horta pedagógica e compostagem.
Este documento resume um livro sobre educação ambiental que discute a importância da educação ambiental, seu conceito e como implementá-la. O autor apresenta uma experiência prática de projeto de educação ambiental implementado em uma escola pública, abordando temas como desequilíbrio ecológico, lixo, sociedade de consumo e preservação ambiental por meio de atividades teóricas e práticas.
O documento discute os fundamentos da Educação Ambiental Crítica, que entende a educação como um processo social ligado às questões ecológicas e de sustentabilidade. A Educação Ambiental Crítica critica abordagens que ignoram os aspectos sociais ou que biologizam questões históricas e sociais, defendendo uma perspectiva dialética e transformadora que questione os padrões vigentes da sociedade.
Muito se tem escrito e falado sobre os grandes problemas da humanidade, causados pela superpopulação e por prejuízos advindos de uma era industrial muito desenvolvida, mas cada indivíduo tem uma visão diferente do que acontece com o ambiente. Diante dos problemas ambientais do mundo, é muito importante que as novas gerações possam ter em seus currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal para que esse processo aconteça. Este artigo de revisão de literatura visa demonstrar que o conhecimento dos conceitos do que seja Educação Ambiental, bem como o estudo do seu histórico proporciona uma visão ampla e atual das principais questões ambientais, colaborando para que se possa implementar no ambiente escolar alternativas para sensibilizar alunos, professores e funcionários.
Muito se tem escrito e falado sobre os grandes problemas da humanidade, causados pela superpopulação e por prejuízos advindos de uma era industrial muito desenvolvida, mas cada indivíduo tem uma visão diferente do que acontece com o ambiente. Diante dos problemas ambientais do mundo, é muito importante que as novas gerações possam ter em seus currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal para que esse processo aconteça. Este artigo de revisão de literatura visa demonstrar que o conhecimento dos conceitos do que seja Educação Ambiental, bem como o estudo do seu histórico proporciona uma visão ampla e atual das principais questões ambientais, colaborando para que se possa implementar no ambiente escolar alternativas para sensibilizar alunos, professores e funcionários.
1) O documento discute a educação ambiental, cidadania e sustentabilidade no contexto da degradação permanente do meio ambiente.
2) Ele argumenta que a educação ambiental deve ser crítica e inovadora nos níveis formal e não formal, com foco na transformação social.
3) Finalmente, discute a necessidade de ampliar o acesso à informação ambiental e a participação cidadã para promover o desenvolvimento sustentável.
PRÁTICAS EDUCATIVAS E EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGOProfessorPrincipiante
1) O documento discute a importância da Educação Socioambiental na formação de professores, especificamente no curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná.
2) A pesquisa mostrou que a maioria dos estudantes apresentam visões consensuais sobre questões socioambientais, como visões naturalistas, românticas ou catastróficas, sem perceber as origens desses discursos.
3) A disciplina de Educação Socioambiental é fundamental para que os futuros professores desenvolvam uma compreensão crítica
1) O projeto visa promover o protagonismo de estudantes do 4o e 5o ano do ensino fundamental diante das questões socioambientais da escola através do ensino por pesquisa e da autoexpressão artística e científica.
2) Os estudantes participarão da construção coletiva de projetos de pesquisa sobre a realidade socioambiental da escola e planejamento de ações para superar problemas identificados.
3) O projeto utilizará conceitos da pedagogia freireana para valorizar a aprendizagem construída e disse
1) O documento discute a proposta de repensar o currículo escolar levando em consideração o meio ambiente e a educação ambiental.
2) O projeto tem como objetivo promover ações sustentáveis na escola através da formação continuada dos professores sobre permacultura.
3) Os trabalhos na escola começaram abordando conceitos como arborização, recreação, horta pedagógica e compostagem.
Este documento resume um livro sobre educação ambiental que discute a importância da educação ambiental, seu conceito e como implementá-la. O autor apresenta uma experiência prática de projeto de educação ambiental implementado em uma escola pública, abordando temas como desequilíbrio ecológico, lixo, sociedade de consumo e preservação ambiental por meio de atividades teóricas e práticas.
O documento discute os fundamentos da Educação Ambiental Crítica, que entende a educação como um processo social ligado às questões ecológicas e de sustentabilidade. A Educação Ambiental Crítica critica abordagens que ignoram os aspectos sociais ou que biologizam questões históricas e sociais, defendendo uma perspectiva dialética e transformadora que questione os padrões vigentes da sociedade.
Muito se tem escrito e falado sobre os grandes problemas da humanidade, causados pela superpopulação e por prejuízos advindos de uma era industrial muito desenvolvida, mas cada indivíduo tem uma visão diferente do que acontece com o ambiente. Diante dos problemas ambientais do mundo, é muito importante que as novas gerações possam ter em seus currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal para que esse processo aconteça. Este artigo de revisão de literatura visa demonstrar que o conhecimento dos conceitos do que seja Educação Ambiental, bem como o estudo do seu histórico proporciona uma visão ampla e atual das principais questões ambientais, colaborando para que se possa implementar no ambiente escolar alternativas para sensibilizar alunos, professores e funcionários.
Muito se tem escrito e falado sobre os grandes problemas da humanidade, causados pela superpopulação e por prejuízos advindos de uma era industrial muito desenvolvida, mas cada indivíduo tem uma visão diferente do que acontece com o ambiente. Diante dos problemas ambientais do mundo, é muito importante que as novas gerações possam ter em seus currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal para que esse processo aconteça. Este artigo de revisão de literatura visa demonstrar que o conhecimento dos conceitos do que seja Educação Ambiental, bem como o estudo do seu histórico proporciona uma visão ampla e atual das principais questões ambientais, colaborando para que se possa implementar no ambiente escolar alternativas para sensibilizar alunos, professores e funcionários.
1) O documento discute a educação ambiental, cidadania e sustentabilidade no contexto da degradação permanente do meio ambiente.
2) Ele argumenta que a educação ambiental deve ser crítica e inovadora nos níveis formal e não formal, com foco na transformação social.
3) Finalmente, discute a necessidade de ampliar o acesso à informação ambiental e a participação cidadã para promover o desenvolvimento sustentável.
PRÁTICAS EDUCATIVAS E EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGOProfessorPrincipiante
1) O documento discute a importância da Educação Socioambiental na formação de professores, especificamente no curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná.
2) A pesquisa mostrou que a maioria dos estudantes apresentam visões consensuais sobre questões socioambientais, como visões naturalistas, românticas ou catastróficas, sem perceber as origens desses discursos.
3) A disciplina de Educação Socioambiental é fundamental para que os futuros professores desenvolvam uma compreensão crítica
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva christianceapcursos
RESUMO
Muito se tem escrito e falado sobre os grandes problemas da humanidade, causados pela superpopulação e por prejuízos advindos de uma era industrial muito desenvolvida, mas cada indivíduo tem uma visão diferente do que acontece com o ambiente. Diante dos problemas ambientais do mundo, é muito importante que as novas gerações possam ter em seus currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal para que esse processo aconteça. Este artigo de revisão de literatura visa demonstrar que o conhecimento dos conceitos do que seja Educação Ambiental, bem como o estudo do seu histórico proporciona uma visão ampla e atual das principais questões ambientais, colaborando para que se possa implementar no ambiente escolar alternativas para sensibilizar alunos, professores e funcionários.
O Protagonismo dos Educandos diante das Demandas Socioambientais da Escola: a...Daniela Menezes
Artigo final da Especialização em Educação Ambiental pela FURG, apresentando uma vivência com metodologia de ensino-aprendizagem pela pesquisa integrando ciência e arte para a Educação Ambiental com séries iniciais do ensino fundamental.
Este documento analisa a percepção e práticas pedagógicas sobre educação ambiental em uma escola pública em Manaus. A pesquisa observou alunos, professores e moradores, e encontrou que a percepção ambiental está limitada ao meio ambiente físico, ignorando aspectos sociais. As práticas pedagógicas não são interdisciplinares e falta capacitação de professores em educação ambiental.
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e históricoIsrael serique
O documento discute a educação ambiental, definindo-a como um processo de aquisição de conhecimentos sobre questões ambientais e construção de consciência crítica sobre o papel na preservação do meio ambiente. Também descreve a história da educação ambiental e sua importância para formar cidadãos conscientes capazes de agir de forma comprometida com a vida e bem-estar da sociedade.
Este artigo discute as práticas colaborativas de educação ambiental e sua função social de promover a participação e engajamento. Argumenta-se que práticas educativas coletivas e abertas podem estimular identidades coletivas e comunidades, abrindo espaço para diálogos democráticos. Defende-se uma abordagem interdisciplinar e contextualizada para enfrentar questões socioambientais complexas.
O documento discute diversos temas educacionais como inclusão, educação do campo, história do Paraná, desafios contemporâneos, diversidade, educação ambiental, educação fiscal e cidadania e direitos humanos. O foco é promover uma educação que valorize a diversidade, seja inclusiva e promova a cidadania.
A oficina com os docentes apresentou uma excursão didática ao Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) em Duque de Caxias (RJ) como forma de facilitar a aprendizagem sobre educação ambiental. A atividade permitiu aos professores conhecerem in loco os diversos ecossistemas presentes no parque e refletirem sobre como utilizar esse tipo de experiência prática com os alunos.
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...Fabio Alves
Este documento apresenta um tratado sobre educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global, com 19 princípios e um plano de ação com 19 diretrizes para implementar a educação ambiental. O objetivo é formar cidadãos conscientes das questões ambientais locais e globais e promover a transformação para modelos de desenvolvimento sustentável e equitativo.
1 Resumo: Ciências e a Educação Ambiental Israel serique
O documento discute a evolução do ensino de ciências naturais no Brasil ao longo do século XX. As leis de 1961 e 1971 expandiram o ensino de ciências para 4 e 8 anos do ensino fundamental, respectivamente. Nos anos 1980, reconheceu-se que apenas realizar experimentos em sala de aula não garantia aprendizagem, e passou-se a enfatizar a construção do conhecimento a partir do aluno. O ensino de ciências é importante para compreender o mundo e suas transformações.
O documento descreve um curso de formação de professores sobre educação ambiental e resíduos sólidos realizado em Piracicaba-SP. O curso teve como objetivo capacitar professores para desenvolver projetos sobre meio ambiente e resíduos nas escolas. Vinte e três professores participaram do curso, que utilizou dinâmicas participativas e resultou na elaboração de projetos ambientais pelos professores.
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...guestc41abb70
Este documento fornece informações sobre um livro intitulado "Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores", publicado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil. O livro discute a formação de educadores ambientais com base na perspectiva crítica e emancipatória da educação ambiental e fornece conceitos para compreender esse processo de formação.
Um olhar sobre a educação ambiental: possibilidades para a gestão pedagógicaFábio de Oliveira Matos
Apresentação sobre a relação entre a Educação Ambiental e a atuação da gestão pedagógica no ensino básico.
Objetivo: analisar as potencialidades da Gestão Pedagógica no desenvolvimento da Educação Ambiental (EA), na busca pela construção de um educando analítico, crítico e consciente de seu papel na sociedade.
O documento discute diferentes abordagens da educação ambiental, incluindo conservadora, conservacionista e crítica. A educação ambiental crítica é destacada como necessária para promover a transformação social ao questionar as relações entre indivíduo e sociedade e natureza.
Educação ambiental estudos numa perspectiva para uma sociedade sustentável no...SimoneHelenDrumond
Este documento discute a implementação da Educação Ambiental nas escolas da região amazônica de Manaus. Aponta desafios como a falta de engajamento contínuo de toda a comunidade escolar e a necessidade de atividades que promovam reflexão e mudança de mentalidade, em vez de ações isoladas. Defende que projetos cooperativos e participativos que envolvam todos os atores são necessários para uma implementação efetiva da Educação Ambiental.
O documento descreve um projeto de educação ambiental chamado "Lixo que vira vida" que tem como objetivo conscientizar estudantes sobre a importância da preservação ambiental e do manejo correto do lixo. O projeto será aplicado em uma escola utilizando atividades interdisciplinares como oficinas, palestras e uma campanha de coleta seletiva. A metodologia inclui sensibilizar a comunidade escolar, estabelecer parcerias e refletir sobre os impactos do descarte inadequado do lixo.
O documento discute a importância da educação ambiental e como ela pode ser abordada no ensino de ciências e química. Ele argumenta que a educação ambiental deve se concentrar no cotidiano do aluno e nos problemas reais da comunidade. Além disso, propõe abordar tópicos como agrotóxicos e meio ambiente para ensinar conceitos científicos de forma relevante para a vida dos estudantes.
Este documento discute a problemática da produção excessiva de resíduos sólidos e seu impacto no meio ambiente, propondo que a escola desempenhe um papel importante na conscientização e formação de cidadãos comprometidos com a coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos. O texto apresenta uma investigação sobre a viabilidade de implementar um programa de coleta seletiva no Colégio Estadual Machado de Assis e ressalta a importância da educação ambiental nas escolas.
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...Cristiane Taveira
O documento apresenta diretrizes para a educação ambiental no Brasil, definindo-a como um processo de construção de valores, conhecimentos e competências voltadas para a conservação ambiental. A educação ambiental deve estar presente em todos os níveis e modalidades do ensino de forma articulada e contínua, com enfoque nos princípios de sustentabilidade, participação democrática e interdisciplinaridade.
Este documento descreve um projeto de feira de conhecimentos sobre sustentabilidade em Açailândia, Maranhão. O projeto visa envolver cerca de 1800 alunos de ensino fundamental, médio e técnico para pesquisar e apresentar projetos sobre os impactos ambientais do desenvolvimento local. O objetivo é promover o pensamento crítico sobre a relação entre sociedade e meio ambiente e incentivar comportamentos mais sustentáveis.
O documento discute a importância da educação ambiental para a formação de gerações futuras. Ele analisa como professores trabalham a conscientização ambiental na escola e sua prática pedagógica. A pesquisa foi realizada em uma escola em Marcelândia-MT através de questionários com professores de ciências biológicas. Os resultados mostraram que alguns professores às vezes trabalham educação ambiental, enquanto outros sim, buscando debates sobre meio ambiente.
O documento discute a importância da educação ambiental para a formação de gerações futuras. Ele analisa como professores trabalham a conscientização ambiental na escola e sua prática pedagógica. A pesquisa foi realizada em uma escola em Marcelândia-MT através de questionários com professores de ciências biológicas. Os resultados mostraram que alguns professores às vezes trabalham educação ambiental, enquanto outros sempre trabalham, inserindo debates sobre meio ambiente nas aulas.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
A educação ambiental no contexto escolar Maria Ana Pereira da Silva christianceapcursos
RESUMO
Muito se tem escrito e falado sobre os grandes problemas da humanidade, causados pela superpopulação e por prejuízos advindos de uma era industrial muito desenvolvida, mas cada indivíduo tem uma visão diferente do que acontece com o ambiente. Diante dos problemas ambientais do mundo, é muito importante que as novas gerações possam ter em seus currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal para que esse processo aconteça. Este artigo de revisão de literatura visa demonstrar que o conhecimento dos conceitos do que seja Educação Ambiental, bem como o estudo do seu histórico proporciona uma visão ampla e atual das principais questões ambientais, colaborando para que se possa implementar no ambiente escolar alternativas para sensibilizar alunos, professores e funcionários.
O Protagonismo dos Educandos diante das Demandas Socioambientais da Escola: a...Daniela Menezes
Artigo final da Especialização em Educação Ambiental pela FURG, apresentando uma vivência com metodologia de ensino-aprendizagem pela pesquisa integrando ciência e arte para a Educação Ambiental com séries iniciais do ensino fundamental.
Este documento analisa a percepção e práticas pedagógicas sobre educação ambiental em uma escola pública em Manaus. A pesquisa observou alunos, professores e moradores, e encontrou que a percepção ambiental está limitada ao meio ambiente físico, ignorando aspectos sociais. As práticas pedagógicas não são interdisciplinares e falta capacitação de professores em educação ambiental.
2 Resumo: Educação Ambiental, conceito e históricoIsrael serique
O documento discute a educação ambiental, definindo-a como um processo de aquisição de conhecimentos sobre questões ambientais e construção de consciência crítica sobre o papel na preservação do meio ambiente. Também descreve a história da educação ambiental e sua importância para formar cidadãos conscientes capazes de agir de forma comprometida com a vida e bem-estar da sociedade.
Este artigo discute as práticas colaborativas de educação ambiental e sua função social de promover a participação e engajamento. Argumenta-se que práticas educativas coletivas e abertas podem estimular identidades coletivas e comunidades, abrindo espaço para diálogos democráticos. Defende-se uma abordagem interdisciplinar e contextualizada para enfrentar questões socioambientais complexas.
O documento discute diversos temas educacionais como inclusão, educação do campo, história do Paraná, desafios contemporâneos, diversidade, educação ambiental, educação fiscal e cidadania e direitos humanos. O foco é promover uma educação que valorize a diversidade, seja inclusiva e promova a cidadania.
A oficina com os docentes apresentou uma excursão didática ao Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) em Duque de Caxias (RJ) como forma de facilitar a aprendizagem sobre educação ambiental. A atividade permitiu aos professores conhecerem in loco os diversos ecossistemas presentes no parque e refletirem sobre como utilizar esse tipo de experiência prática com os alunos.
Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade...Fabio Alves
Este documento apresenta um tratado sobre educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global, com 19 princípios e um plano de ação com 19 diretrizes para implementar a educação ambiental. O objetivo é formar cidadãos conscientes das questões ambientais locais e globais e promover a transformação para modelos de desenvolvimento sustentável e equitativo.
1 Resumo: Ciências e a Educação Ambiental Israel serique
O documento discute a evolução do ensino de ciências naturais no Brasil ao longo do século XX. As leis de 1961 e 1971 expandiram o ensino de ciências para 4 e 8 anos do ensino fundamental, respectivamente. Nos anos 1980, reconheceu-se que apenas realizar experimentos em sala de aula não garantia aprendizagem, e passou-se a enfatizar a construção do conhecimento a partir do aluno. O ensino de ciências é importante para compreender o mundo e suas transformações.
O documento descreve um curso de formação de professores sobre educação ambiental e resíduos sólidos realizado em Piracicaba-SP. O curso teve como objetivo capacitar professores para desenvolver projetos sobre meio ambiente e resíduos nas escolas. Vinte e três professores participaram do curso, que utilizou dinâmicas participativas e resultou na elaboração de projetos ambientais pelos professores.
Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educa...guestc41abb70
Este documento fornece informações sobre um livro intitulado "Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores", publicado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil. O livro discute a formação de educadores ambientais com base na perspectiva crítica e emancipatória da educação ambiental e fornece conceitos para compreender esse processo de formação.
Um olhar sobre a educação ambiental: possibilidades para a gestão pedagógicaFábio de Oliveira Matos
Apresentação sobre a relação entre a Educação Ambiental e a atuação da gestão pedagógica no ensino básico.
Objetivo: analisar as potencialidades da Gestão Pedagógica no desenvolvimento da Educação Ambiental (EA), na busca pela construção de um educando analítico, crítico e consciente de seu papel na sociedade.
O documento discute diferentes abordagens da educação ambiental, incluindo conservadora, conservacionista e crítica. A educação ambiental crítica é destacada como necessária para promover a transformação social ao questionar as relações entre indivíduo e sociedade e natureza.
Educação ambiental estudos numa perspectiva para uma sociedade sustentável no...SimoneHelenDrumond
Este documento discute a implementação da Educação Ambiental nas escolas da região amazônica de Manaus. Aponta desafios como a falta de engajamento contínuo de toda a comunidade escolar e a necessidade de atividades que promovam reflexão e mudança de mentalidade, em vez de ações isoladas. Defende que projetos cooperativos e participativos que envolvam todos os atores são necessários para uma implementação efetiva da Educação Ambiental.
O documento descreve um projeto de educação ambiental chamado "Lixo que vira vida" que tem como objetivo conscientizar estudantes sobre a importância da preservação ambiental e do manejo correto do lixo. O projeto será aplicado em uma escola utilizando atividades interdisciplinares como oficinas, palestras e uma campanha de coleta seletiva. A metodologia inclui sensibilizar a comunidade escolar, estabelecer parcerias e refletir sobre os impactos do descarte inadequado do lixo.
O documento discute a importância da educação ambiental e como ela pode ser abordada no ensino de ciências e química. Ele argumenta que a educação ambiental deve se concentrar no cotidiano do aluno e nos problemas reais da comunidade. Além disso, propõe abordar tópicos como agrotóxicos e meio ambiente para ensinar conceitos científicos de forma relevante para a vida dos estudantes.
Este documento discute a problemática da produção excessiva de resíduos sólidos e seu impacto no meio ambiente, propondo que a escola desempenhe um papel importante na conscientização e formação de cidadãos comprometidos com a coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos. O texto apresenta uma investigação sobre a viabilidade de implementar um programa de coleta seletiva no Colégio Estadual Machado de Assis e ressalta a importância da educação ambiental nas escolas.
Educação Ambiental (Parte 2: normas) Profº Dr. Carlos Frederico Bernardo Lour...Cristiane Taveira
O documento apresenta diretrizes para a educação ambiental no Brasil, definindo-a como um processo de construção de valores, conhecimentos e competências voltadas para a conservação ambiental. A educação ambiental deve estar presente em todos os níveis e modalidades do ensino de forma articulada e contínua, com enfoque nos princípios de sustentabilidade, participação democrática e interdisciplinaridade.
Este documento descreve um projeto de feira de conhecimentos sobre sustentabilidade em Açailândia, Maranhão. O projeto visa envolver cerca de 1800 alunos de ensino fundamental, médio e técnico para pesquisar e apresentar projetos sobre os impactos ambientais do desenvolvimento local. O objetivo é promover o pensamento crítico sobre a relação entre sociedade e meio ambiente e incentivar comportamentos mais sustentáveis.
O documento discute a importância da educação ambiental para a formação de gerações futuras. Ele analisa como professores trabalham a conscientização ambiental na escola e sua prática pedagógica. A pesquisa foi realizada em uma escola em Marcelândia-MT através de questionários com professores de ciências biológicas. Os resultados mostraram que alguns professores às vezes trabalham educação ambiental, enquanto outros sim, buscando debates sobre meio ambiente.
O documento discute a importância da educação ambiental para a formação de gerações futuras. Ele analisa como professores trabalham a conscientização ambiental na escola e sua prática pedagógica. A pesquisa foi realizada em uma escola em Marcelândia-MT através de questionários com professores de ciências biológicas. Os resultados mostraram que alguns professores às vezes trabalham educação ambiental, enquanto outros sempre trabalham, inserindo debates sobre meio ambiente nas aulas.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
1) O documento discute a educação ambiental, cidadania e sustentabilidade no contexto da degradação permanente do meio ambiente.
2) Ele argumenta que a educação ambiental deve ser crítica e inovadora nos níveis formal e não formal, com foco na transformação social.
3) Também defende que a educação ambiental é necessária para modificar o quadro de degradação socioambiental, mas não é suficiente sozinha e requer engajamento de diversos atores.
O documento discute a importância da educação ambiental no currículo escolar de forma interdisciplinar e como um tema transversal. Defende que a educação ambiental deve promover o conhecimento emancipatório para formar cidadãos conscientes e responsáveis. Também argumenta que o currículo deve ser flexível para permitir a integração dessa temática em diferentes disciplinas.
Projetos interdisciplinares em EA no Ensino SuperiorMarisa Correia
Correia, M., Santos, R., & Loureiro, A. (2016). Projetos interdisciplinares em EA no Ensino Superior. In M. Oliveira, O. Santos, N. Carvalho, E. Lameiras, J. Castro (Coord.), Atas do II Congresso Internacional Educação, Ambiente e Desenvolvimento (pp. 208-220). Leiria, Portugal: OIKOS – Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria. Disponível em: http://ambiente.ipleiria.pt/files/2017/04/Livro_Atas_IICIEAD_AF-1.pdf
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...Anderson Oliveira
1) O documento discute a importância da contextualização do ensino de química, utilizando o tema "água como recurso natural vital", para promover mudanças conceituais nos alunos.
2) A pesquisa foi realizada com 25 alunos do ensino médio utilizando diversas estratégias para ensinar o tema de forma contextualizada e interdisciplinar.
3) Os resultados indicaram que abordar temas do contexto social dos alunos ativa sua curiosidade e interesse no aprendizado químico.
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Abraão Matos
1. O projeto visa promover a geração de conhecimentos sobre ciências exatas através da construção de textos sobre temas da química e atualidades pelos alunos.
2. Será desenvolvido ao longo do ano letivo para dar suporte ao professor de química, utilizando laboratórios de ciência e informática e ambiente virtual.
3. Os alunos realizarão experimentos teóricos em casa e publicarão registros no blog do projeto, com os melhores ensaios sendo selecionados.
Este documento descreve uma trilha de aprofundamento em ciências humanas e sociais aplicadas sobre sementes do cerrado, cidadania e
sustentabilidade. A trilha tem como objetivo despertar os estudantes para questões ambientais e sociais e promover o empreendedorismo social. Ela
inclui módulos sobre sustentabilidade, a biodiversidade do Tocantins, reciclagem e meio ambiente. A trilha visa desenvolver habilidades dos
estudantes relacionadas à cidadania e sustentabilidade.
Este documento descreve um projeto interdisciplinar sobre meio ambiente e reciclagem para alunos do 5o ano do ensino fundamental. O projeto visa promover a conscientização ambiental dos alunos sobre a importância da reciclagem e do consumo consciente para a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente.
O TRABALHO DE CAMPO NA APRENDIZAGEM CONJUNTA DE ALUNOS E FUTUROS PROFESSORESProfessorPrincipiante
O governo federal brasileiro, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento
Pessoal de Nível Superior (CAPES), com a finalidade de investir na valorização do
magistério, vem implementando gradativamente desde 2007 nas Universidades Públicas
o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID.
O programa está voltado aos cursos de Licenciatura (nome que recebem os
cursos de formação de professores em nosso país) e tendo em vista a importância do
intercâmbio entre Universidade e Escola na formação do futuro professor, foi estruturado
a partir de uma proposta de trabalho em parceria entre o que chamamos de professorsupervisor
(o professor da escola de ensino básico que recebe os estagiários), os
estudantes de Licenciatura (graduandos em atividades de formação que envolvem as
escolas de ensino básico) e os professores das universidades públicas, como
coordenadores.
Este documento fornece um resumo do livro "Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores" publicado pelo Ministério do Meio Ambiente brasileiro. O livro discute a educação ambiental crítica e emancipatória e fornece conceitos para educadores compreenderem esse tipo de abordagem. O objetivo é promover o diálogo entre diferentes perspectivas e despertar o sentimento de pertencimento e responsabilidade ambiental nos indivíduos.
Este documento fornece informações sobre um livro intitulado "Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores", publicado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil. O livro discute a formação de educadores ambientais com base na perspectiva crítica e emancipatória da educação ambiental e fornece conceitos para compreender esse processo de formação.
1) O documento discute um projeto de educação ambiental aplicado em uma escola infantil com o objetivo de sensibilizar as crianças sobre questões ambientais.
2) O projeto consistiu em 5 encontros com palestras, oficinas e dinâmicas sobre temas ambientais.
3) Os resultados mostraram que as crianças desenvolveram maior consciência ambiental e conhecimento sobre a natureza após participarem do projeto.
Este documento discute os Temas Transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros. São eles: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde e Orientação Sexual. O documento enfatiza a importância da abordagem interdisciplinar destes temas e da formação de atitudes conscientes nos estudantes.
O documento discute a importância da educação ambiental nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ele enfatiza que a educação ambiental deve ensinar sobre as inter-relações entre os elementos da natureza e promover atitudes sustentáveis. Além disso, sugere que as aulas devem partir da realidade dos alunos e incentivar a pesquisa e a participação em melhorias ambientais.
Este documento discute objetivos de um projeto de educação ambiental em Ladário, MS, Brasil. Ele visa conscientizar estudantes sobre o meio ambiente local e buscar soluções para problemas ambientais através da educação. O documento também analisa conceitos de educação ambiental e sua importância para formar cidadãos responsáveis.
Educação ambiental e formação de professoresngsilva
Este documento discute a necessidade de formação continuada para educadores ambientais. Ele parte da experiência de uma pesquisa realizada em 2006 sobre educação ambiental em escolas. A pesquisa mostrou que, apesar da presença formal da educação ambiental, há uma divisão entre ambiente natural e social e falta de reconhecimento de atividades que construam cidadania. Além disso, educadores se sentem responsáveis por sua própria formação, já que poucas escolas fornecem apoio. Defende-se que a formação continuada é essencial para qualificar
Programa de Ciências Integradas 3º e 4º anos - ExperimentaçãoSílvia Sousa
Este documento apresenta o programa de Ciências Integradas para os 3o e 4o anos do ensino básico em Cabo Verde. Ele descreve a natureza e objetivos da disciplina, orientações pedagógicas e de avaliação, e competências que os alunos devem desenvolver, incluindo uma competência terminal de integração e competências de base relacionadas à compreensão do meio ambiente, atividades econômicas e desenvolvimento de Cabo Verde.
O documento discute a avaliação no ciclo de alfabetização e apresenta sugestões de atividades. Primeiramente, destaca a importância de avaliar não apenas os alunos, mas também o sistema de ensino, currículo, escola e professores. Em seguida, fornece exemplos de instrumentos de avaliação para os eixos da leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética nos três anos do ciclo de alfabetização. Por fim, discute a importância dos registros de acompanhamento da
O texto discute a progressão escolar e a avaliação no ciclo de alfabetização, destacando a importância do registro do trabalho docente e da garantia da continuidade das aprendizagens. Aborda a constituição da perspectiva da organização em ciclos no Ensino Fundamental e diferencia-a da progressão automática. Também discute os argumentos a favor da adoção do regime cíclico, como favorecer a interdisciplinaridade, respeitar os ritmos de aprendizagem e adotar uma lógica inclusiva.
Este documento discute a heterogeneidade de aprendizagem entre os alunos no final do primeiro ciclo de alfabetização e a importância de se realizar diagnósticos para organizar as crianças em grupos de acordo com suas necessidades. Defende-se que o ensino deve ser ajustado às necessidades individuais para evitar a exclusão, ao invés de tratar todos os alunos da mesma forma. Também ressalta a importância de atividades em pequenos grupos e da colaboração entre os alunos mais avançados com os que precisam de mais
O documento discute como organizar o trabalho pedagógico nos anos iniciais por meio de projetos didáticos e sequências didáticas que integrem as diferentes áreas do conhecimento, tendo como foco principal a língua portuguesa. Defende-se que os gêneros textuais de diversas disciplinas possam ser trabalhados nas aulas de língua portuguesa e dão-se exemplos de como abordar temas de ciências humanas, ciências da natureza e matemática de forma interdisciplinar.
O documento discute a importância do trabalho com diferentes gêneros textuais em sala de aula para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos. Apresenta onze grupos de gêneros textuais que podem ser estudados ao longo dos anos letivos, incluindo textos literários, do patrimônio oral, biografias e textos didáticos. Defende que os gêneros devem ser trabalhados de forma progressiva e aprofundada para garantir a apropriação das práticas de linguagem pelos estudantes.
Este documento discute a importância da brincadeira no processo de aprendizagem das crianças. Argumenta-se que brincar é essencial para o desenvolvimento infantil e permite que as crianças aprendam de forma significativa. Ao brincar, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, sociais e linguísticas que são fundamentais para a aquisição de conhecimentos escolares. Logo, é possível conciliar os interesses das crianças pela brincadeira com os objetivos educacionais da escola, desde que as atividades lú
O documento discute a consolidação da alfabetização no último ano do ciclo de alfabetização. No ano 3, o foco deve ser garantir que as crianças possam ler e escrever textos de diferentes gêneros com autonomia, tendo dominado os princípios básicos do sistema de escrita alfabética. Alguns alunos podem ainda precisar de apoio para avançar na apropriação completa do sistema de escrita. É importante planejar atividades que explorem regularidades ortográficas de forma lúdica e significativa
O documento discute o planejamento do ensino na alfabetização, abordando princípios didáticos e modos de organização do trabalho pedagógico. Em especial, destaca dez princípios identificados em estudos sobre práticas de professoras do 5o ano do Ensino Fundamental, como ensino reflexivo, centrado na problematização, na interação e na explicitação verbal. Também relata depoimentos de alunos que valorizaram o modo como as professoras planejavam atividades com diversos tipos de textos.
O documento discute a importância de se definir compromissos coletivos em cada escola sobre os princípios e diretrizes pedagógicas que orientarão a prática educativa. Também aborda a necessidade de garantir o direito das crianças à alfabetização até os oito anos de idade, por meio do acesso à cultura escrita nos primeiros anos escolares.
O documento discute a organização do trabalho docente para promover a aprendizagem no ciclo de alfabetização. Aborda a importância de repensar a progressão escolar na perspectiva da não reprovação, planejando atividades que promovam o avanço na aprendizagem de todas as crianças. Também destaca a necessidade de integrar diferentes componentes curriculares por meio da linguagem, e de avaliar continuamente o progresso dos estudantes para garantir seus direitos de aprendizagem.
O documento discute a aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética por crianças. Apresenta que o alfabeto é um sistema notacional, não um código, e requer que as crianças compreendam suas propriedades para dominá-lo. Também descreve as etapas do processo de apropriação da escrita segundo a teoria da Psicogênese da Escrita, incluindo a reconstrução mental das propriedades do alfabeto.
O documento discute concepções de currículo e alfabetização no ciclo de alfabetização, apresentando: 1) Uma visão de currículo como lugar de produção e reprodução cultural, não como um veículo de transmissão de conteúdos; 2) Diferentes concepções históricas de alfabetização ligadas a métodos como sintéticos e analíticos; 3) A necessidade atual de se levar em conta a heterogeneidade dos alunos e incluir práticas sociais de leitura e escrita.
O documento discute o planejamento do ensino da alfabetização e da língua portuguesa, abordando a importância de se considerar quatro eixos norteadores: leitura, produção de texto escrito, oralidade e análise linguística. Também destaca a necessidade de planejar as atividades levando em conta os usos sociais da língua para tornar o processo de aprendizagem significativo.
A apresentação resume a história dos povos indígenas no Brasil, desde o descobrimento até os dias atuais, incluindo a chegada dos europeus, a conversão ao cristianismo, a exploração de recursos naturais, a resistência cultural e artistas indígenas contemporâneos.
O documento apresenta quatro temáticas: Alimentação, Água, Plantas e Animais. Cada temática descreve objetivos de aprendizado relacionados ao tema e uma justificativa sobre a importância do conhecimento sobre o assunto para as pessoas e o meio ambiente.
Este relatório descreve uma pesquisa realizada por um grupo de estudantes sobre um determinado assunto. Eles escolheram o assunto, fizeram perguntas de pesquisa, realizaram leituras para descobrir mais informações e apresentaram os resultados para as turmas. Participar do projeto foi uma boa experiência, mas também trouxe alguns desafios.
As frases misturam informações sobre astronautas e suas viagens espaciais de forma confusa e contraditória. Yuri Gagarin viajou de Volstok mas não está claro para onde, enquanto Neil Armstrong é dito ter viajado em diferentes foguetes para destinos variados.
Cartinhas de 3 categorias: Astronautas (Yuri, Neil e Marcos), Foguetes (Volstok, Saturno V e Soyuz) e Astros (Marte, Lua e Júpiter) para a organização de sequências através de histórias, usando a lógica.
1. Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Universidade Aberta do Brasil
Secretaria de Educação a Distância – SEaD
Curso de Educação Ambiental Lato Sensu
O PROTAGONISMO DO ALUNO DIANTE DAS
DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DA ESCOLA
Autora: Daniela Vieira Costa Menezes
Orientação: Prof. Claudionor Ferreira Araújo
Picada Café, Julho de 2014
3. Resumo
A presença de projetos de educação ambiental nas escolas de ensino
fundamental devem contribuir para uma formação cidadã. Para tanto, a
abordagem das questões ambientais devem envolver também as questões
relacionadas ao cotidiano social das comunidades escolares. Visando à
transformação da realidade socioambiental de uma comunidade escolar,
localizada no município de Novo Hamburgo, o presente projeto se preocupa em
abrir espaços para o protagonismo dos alunos de 4º e 5º anos do ensino
fundamental. A partir da construção coletiva de projetos de pesquisa diante da
realidade socioambiental da escola, os referidos alunos deverão integrar
elementos que permitam a crítica e a criação que se iniciam na observação do
ambiente escolar em direção ao planejamento coletivo de ações para a superação
de questões identificadas. Utilizando-se de conceitos provenientes da pedagogia
freireana e inserindo-os nos princípios de uma educação ambiental
transformadora (Loureiro, 2003), pretende-se auxiliar na auto-expressão artística
e científica das aprendizagens construídas ao longo do projeto, disseminando
novos princípios de vida, na busca do equilíbrio socioambiental.
Palavras-Chave: Educação Ambiental Transformadora; Protagonismo do Aluno;
Ensino pela Pesquisa.
4. Introdução
Diante de suas necessidades biológicas, os seres humanos desenvolveram
estratégias lógicas e criativas que resultaram em comportamentos e habilidades
revolucionando a relação entre os corpos humanos e o ambiente natural. Dessa
maneira, a necessidade da vida (biológica) se insere nos modos de organização
da sociedade humana (cultura) através de estratégias cognitivas (aprendizagem).
Um educador ambiental precisa revisar a história da humanidade em sua
relação com a natureza, buscando os pontos criativos que nos direcionam para
modos alternativos à exploração do ambiente pelo homem, assim como a
compreensão crítica sobre o processo de degradação e alternativas para
minimizar o impacto das nossas ações sobre toda a vida que existe ao nosso
redor. Dessa forma, esse profissional deve ressignificar sua própria relação com o
ambiente na medida em que oferece oportunidades de sensibilização, sobre os
impactos da vida urbana diante dos ambientes naturais, aos alunos que estão sob
sua tutela.
Desde a promulgação da Política Nacional da Educação Ambiental, através
da Lei 9795/99, a Educação Ambiental (EA) é uma exigência da legislação
brasileira e envolve o trabalho escolar. Entretanto, as especificidades legais que
exigem a interdisciplinaridade e a formação para a cidadania ainda se configuram
como um desafio para os profissionais educadores ambientais que atuam na
educação formal.
Após a universalização do acesso ao ensino fundamental e crescente
permanência dos jovens na escola nessa etapa, chegou o momento em que é
preciso investir para que o tempo dessa permanência proporcione uma formação
cidadã, através de aprendizagens que promovam a leitura do mundo, permitindo
que os alunos se libertem de seus condicionamentos em busca de uma vida
autônoma.
Podemos entender a educação ambiental como:
Práxis social que favorece a interdependência entre o “eu e o outro” em
relações sociais na natureza, estabelecendo processos dialógicos com a
finalidade de emancipar as pessoas e transformar a realidade por meio
de processo reflexivo e politicamente comprometido com a revolução das
subjetividades e práticas na sociedade capitalista (LOUREIRO; COSTA,
2013, p. 16).
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5. Dessa forma, o conhecimento escolar amplia seu campo de atuação,
expressando-se no cotidiano social dos alunos. No que se refere à EA, tais
aprendizagens estão diretamente conectadas à forma como as novas gerações
se relacionam com a realidade socioambiental na qual estão inseridas.
O processo escolar deve priorizar a aprendizagem dos alunos a partir das
demandas sociais. Diante do caráter transversal da EA, presente na legislação
vigente, as demandas ambientais – e sociais – se incorporaram ao currículo
escolar, permitindo uma reflexão sobre a realidade socioambiental a partir da
observação do ambiente escolar. Para que tal reflexão proporcione uma ruptura
dos padrões que promovem a problemática ambiental nas sociedades
contemporâneas, o aluno deve ocupar uma posição de protagonismo no cenário
escolar, posicionando-se como corresponsável pelas transformações de sua
realidade socioambiental.
Portanto, o presente projeto de Educação Ambiental visa a transformação
da realidade socioambiental no qual um grupo de alunos está inserido a partir da
promoção do ensino pela pesquisa, onde os envolvidos ocuparão uma posição de
protagonismo a partir da observação da realidade circundante, utilizando-se da
linguagem artística e científica como ponto de encontro entre a crítica e a criação
para a formação cidadã.
6. Justificativa e Contextualização
Nos últimos anos, o município de Novo Hamburgo-RS tem contado com um
grupo que procura pensar coletivamente ações para a Educação Ambiental. É o
Coletivo Educador NH, configurando-se como um espaço de formação para as
práticas de EA nas escolas da rede municipal de ensino. O trabalho desse grupo,
com outros setores das comunidades escolares, na I Conferência Municipal de
Educação de Novo Hamburgo, realizada em 2012, possibilitou a construção de
um documento que apresenta 23 princípios e 33 diretrizes para a Educação
Ambiental e Sustentabilidade nas escolas municipais, ali a Educação Ambiental
foi definida como:
A construção de responsabilidades socioambientais entre escola e
comunidade. Abrange a sustentabilidade, a segurança alimentar, os
ecossistemas, a economia local, as espécies, a interação humana, a
energia e as tecnologias sustentáveis. É um processo contínuo de
aprendizagem interdisciplinar em um currículo que valoriza os aspectos
locais, regionais e globais. (Documento final da I Conferência Municipal
de Educação, 2011)
A partir desse documento, as escolas de Novo Hamburgo-RS foram
convidadas a montar um projeto curricular de Educação Ambiental para a
cidadania, envolvendo os diferentes componentes curriculares, para a
organização da hora-atividade do professor titular das turmas de séries iniciais do
ensino fundamental. Nesse contexto, a Escola Municipal de Ensino Fundamental
Maria Quitéria, localizada no bairro Roselândia, em Novo Hamburgo-RS, oferece
o projeto VIDAA – Vivências InterDisciplinares Artísticas e Ambientais, visando
articular os componentes curriculares previstos para as séries iniciais do ensino
fundamental que procuram integrar as aprendizagens dos alunos com seus
professores titulares e os princípios de uma vida sustentável.
Uma vez que o aprender está para além da escola, o professor
comprometido com sua função social, deve oferecer a seus alunos oportunidades
para que estes desenvolvam aquilo que é necessário para a dinâmica da vida
presente em seus cotidianos e daquela que enfrentarão em uma realidade
socioambiental futura.
Guimarães (2004, p. 31-32), aponta que vivemos em uma “Armadilha
Paradigmática” e nos convida a pensar em um modelo de educação pautado em
4
7. Paulo Freire, capaz de promover a ruptura necessária para a transformação.
Pensando em fornecer aos professores participantes do Coletivo Educador NH,
os instrumentos necessários para a construção de projetos transformadores em
suas escolas, é preciso garantir uma formação continuada coerente com tais
princípios, valorizando os seguintes aspectos: vivências coletivas de integração;
construção de um ambiente educativo pautado no movimento do conhecimento;
ação pedagógica que acompanha as inferências da realidade socioambiental;
formação de lideranças dentro dos projetos; construção coletiva e compartilhada
de conhecimento contextualizado; processo educativo para além da escola;
potencialização da aprendizagem um com o outro e um com o ambiente;
valorização da autoestima individual e identidade do grupo; inter e
transdisciplinaridade em diferentes áreas do saber; articulação entre afetividade e
inteligência; promoção de pertencimento local e global.
A partir das reuniões do Coletivo Educador NH, que se configuram como
uma formação continuada para a construção de espaços promotores da educação
ambiental para a cidadania, dentro das escolas municipais de Novo Hamburgo,
encontra-se condições favoráveis para a construção de um projeto que pretende
valorizar a crítica e a criatividade diante da realidade socioambiental escolar.
8. Objetivos
Geral:
Colocar alunos do 4º ano e do 5º ano do ensino fundamental em posição
de protagonismo diante da problemática socioambiental escolar, promovendo a
formação cidadã através de uma proposta de ensino pela pesquisa integrada à
autoexpressão artística e científica.
Específicos:
Criar espaços de observação, reflexão e compreensão da realidade
socioambiental, e sua problemática atual, de maneira interdisciplinar;
Promover a metodologia de ensino pela pesquisa, visando a construção de
uma aprendizagem pautada na leitura de mundo e na autonomia, através do
trabalho colaborativo;
Integrar as linguagens artística e científica para a organização das
aprendizagens dos alunos, visando difundi-las através do exercício da
autoexpressão individual e coletiva.
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9. Problema Motivador
Todo o trabalho escolar deve ser organizado para que os alunos aprendam.
Dessa forma, a escola deve estruturar uma pedagogia que coloque os alunos no
cerne do processo educativo. Além disso, o discurso presente na legislação
brasileira defende uma formação para a cidadania, atribuindo à escola a tarefa de
promover a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
Porém, nem sempre é o que acontece. Segundo Demo (2001), a LDB
9394/96 “não se preocupou propriamente com a reconstrução do conhecimento e
com a aprendizagem de teor político, mas com absorção reprodutiva,
permanecendo, na prática, uma lei de ensino e não de aprendizagem” (DEMO,
2001, p. 297). A necessidade de quantificação da aprendizagem pela escola
homogeniza os alunos, silenciando suas histórias e características próprias. É um
processo que padroniza o conhecimento em saber escolar, distanciando os
alunos de uma aprendizagem onde eles possam relacionar os conteúdos
abordados, identificando e criando respostas para as problemáticas da vida
socioambiental.
O ensino está, portanto, organizado seguindo os pressupostos da era
industrial capitalista. Por isso, “torna-se relevante organizar a educação a partir da
sala de aula, ou da necessidade de aprendizagem dos alunos, colocando padrões
diferentes da hierarquia industrial” (DEMO, 2001, p. 297).
Além disso, a individualização da aprendizagem afasta os alunos de uma
construção coletiva do saber onde “o singular alcança sentido em suas relações
em que o todo é mais do que a simples somatória de singularidades, num
movimento de mútua constituição” (LOUREIRO; COSTA, 2013, p. 16).
Por isso, o presente projeto pretende criar condições para que alunos das
séries iniciais do ensino fundamental possam organizar coletivamente projetos de
aprendizagem que visem à formação cidadã, através de posturas sustentáveis
conscientes e transformadoras, articuladas aos componentes curriculares das
séries iniciais do ensino fundamental, visando aos seguintes questionamentos: A
aprendizagem promovida pela escola permite a construção de uma postura
cidadã? O aluno tem sido convidado a assumir a posição de protagonismo diante
dos processos escolares? A posição de protagonista no processo de formação
10. para a sustentabilidade promove uma aprendizagem que aproxima os alunos dos
princípios da cidadania? O ensino pela pesquisa permite esse protagonismo? A
expressão artística, aliada aos conhecimentos científicos, potencializa a
aprendizagem a partir da leitura de mundo e promove a disseminação da mesma?
Para tanto, os alunos terão contato com vivências artísticas e científicas
variadas que permitirão a observação do ambiente escolar de forma crítica,
diante de suas limitações socioambientais, e criativa, na busca de soluções
coletivas a partir das questões observadas.
Dessa forma, se vivemos numa sociedade onde existem diversos materiais
disponíveis na busca das informações mais variadas possíveis, a escola deve
fazer um movimento para deixar de ser somente um polo disseminador de
conteúdos e cultura para ser também um local de formação para a pesquisa. Para
o aluno que vive na sociedade atual, vale mais o desenvolvimento da capacidade
de pensar, ou seja, de observar, relacionar, estruturar, analisar, justificar, sintetizar,
correlacionar... enfim, de pesquisar.
Mesmo que a aprendizagem do aluno dependa de um conjunto de fatores
que transbordem a ação pedagógica, a escola é responsável pela
instrumentalização das gerações que passam por ela, contribuindo para a
formação cidadã do indivíduo. Para tanto, quanto mais o ensino proporcionar os
elementos necessários para a formação de um aluno-pesquisador, mais estes
alunos terão condições de atuarem ativamente na construção de uma
aprendizagem que promova a leitura do mundo, começando pelo ambiente que
existe ao seu redor e se expandindo para a comunidade global; que permita a
problematização e libertação dos condicionamentos impostos pela cultura de
exclusão presente na sociedade capitalista; e contribua para a busca de uma vida
autônoma dentro e fora do ambiente escolar.
Nesse sentido, as transformações promovidas dentro da escola ganham
espaço nas práticas socioambientais vividas fora da escola, potencializando o
surgimento de novas relações entre a comunidade e o ambiente no bairro da
escola e no município onde ela está inserida.
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11. Pressupostos Teóricos
As séries iniciais do ensino fundamental têm a tarefa de alfabetizar. Para
Paulo Freire, alfabetizar é mais do que ensinar a relação entre sons e letras. É
preciso oferecer oportunidades para que os alunos “leiam” para além das
palavras, se integrando ao ambiente que pulsa ao seu redor.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior
leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.
Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do
texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das
relações entre o texto e o contexto (FREIRE, 1989, p. 9).
Pois, “a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo,
mas por uma certa forma de 'escrevê-lo' ou de 'reescrevê-lo', quer dizer, de
transformá-lo através da nossa prática consciente” (FREIRE, 1989, p. 13).
Dessa forma, a aprendizagem resultante da inserção dos princípios
freireanos no cotidiano escolar tem um caráter político e, por isso, envolve a
emancipação, a justiça socioambiental, a inter e transdisciplinaridade, através da
crítica e da criação.
A aprendizagem é sempre salto, porque, em vez de repetir a situação, a
reconstrói; esta atividade de reconstrução não é apenas biologicamente
marcada, mas igualmente politicamente contextualizada, porque se trata
de sujeitos históricos capazes de história própria (DEMO, 2001, p. 310).
Para Demo (2001), apesar das bases biológicas da aprendizagem, “não há
aprendizagem adequada sem relação autônoma de sujeitos” (DEMO, 2001, p.
310). Portanto, a aprendizagem é um processo singular e plural, individual e
coletivo, subjetivo e concreto, de caráter 'reconstrutivo', pois “aprendemos do que
já tínhamos aprendido e conhecemos do que já conhecíamos” (DEMO, 2001, p
296), onde o biológico e o político contribuem para a formação do sujeito
autônomo.
A educação das novas gerações é a via principal de acesso às
transformações sociais necessárias. Porém, não é qualquer modelo de educação
que se dispõe a iniciar um processo de reflexão, gerando uma prática crítica e
criativa diante das situações do cotidiano, passando por um novo momento de
reflexão, que promove uma nova compreensão do mundo, abrindo caminho para
a transformação do mesmo, pois “o que importa é transformar pela atividade
12. consciente, pela relação teoria-prática, modificando a materialidade e
revolucionando a subjetividade das pessoas” (LOUREIRO, 2003, p. 44).
Precisamos, para tanto, da educação defendida por Paulo Freire. Nesse sentido,
educar é educar para o meio ambiente, pois, tal processo educativo se configura
como “um espaço para a construção de uma cidadania ambiental” (DICKMANN;
CARNEIRO, 2012, p. 95).
Para Loureiro (2007), a emancipação envolve a liberdade através da
eliminação dos limites impostos pela exploração e dominação e a autonomia
expressa em condições de escolha. Portanto, “em um processo que se afirme
emancipatório, as relações sociais se pautam pela igualdade e justiça social, pelo
respeito à diversidade cultural, pela participação e pela auto-gestão” (LOUREIRO,
2007, p. 161). Como seres biológicos e sociais, as relações que estabelecemos
uns com os outros e com o restante da natureza, para a emancipação que faz
parte da EA Transformadora, devem potencializar ideias, sinalizar opções e
consolidar alternativas.
O ser humano deve estabelecer uma relação dialógica entre semelhanças
e estranhamentos com a natureza que o cerca. Portanto, segundo Sá (2005), se
efetiva um pertencimento humano diante do mundo físico ao mesmo tempo em
que há um enraizamento nos universos culturais. Porém “para o ser humano, não
há como ver o mundo senão pela dinâmica da criação cultural” (SÁ, 2005, p. 252).
E a arte, como uma importante linguagem, que faz parte da manifestação cultural,
permite e valoriza a leitura do mundo e as ações humanas diante de seu meio
ambiente.
Freire (2002) aponta que “a necessária promoção da ingenuidade à
criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação
ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas” (FREIRE,
2002, p. 36). Tal relação permite uma aproximação entre a justiça, como exemplo
de um comprometimento ético da sociedade, e a arte, como a expressão do
potencial estético do ser humano.
Segundo Acselrad (2005), faz parte da justiça ambiental o acesso à
informações ambientais relevantes, assim como a formação cidadã e páticas
democráticas. Uma vez que as múltiplas linguagens artísticas são fortes aliadas à
disseminação da informação e à autoexpressão, para crianças no período escolar
10
13. das séries iniciais do ensino fundamental, o uso da linguagem artística integrando
teatro, música, dança, artes plásticas e literatura, criam um ambiente lúdico que
potencializa a leitura de mundo. Assim, temos a arte como caminho para a
formação dos jovens, ressignificando o trabalho em sala de aula.
A presença da arte na formação ambiental de alunos das séries iniciais do
ensino fundamental fortalece o direito de acesso à informação, respeitando as
percepções da faixa etária atendida nessa etapa escolar. Jacobi (2005) aponta a
necessidade da produção de sentidos sobre a Educação Ambiental, onde a
humanidade pode se reapropriar da natureza através de um diálogo entre
saberes. Quando a escola oferece a seus alunos a oportunidade de observarem o
ambiente natural, relacionando-o com os modos de vida humanos, ressalta-se
uma relação de interdependência que se estende dos meios locais ao global.
Nesse sentido, estaríamos formando uma comunidade que terá os elementos
necessários para a participação cidadã na gestão ambiental.
Pois “é preciso que cada um se perceba como agente participativo da
comunidade” (SILVEIRA; HEES, 2013, p. 55), onde o pertencimento se converta
em corresponsabilização no processo de constituição de uma cidadania como
exercício político do educador ambiental, de seus alunos e dos demais membros
de uma comunidade. Em relação à escola, é importante que os educadores
ambientais ofereçam aos alunos a oportunidade de conviverem entre si diante dos
ambientes escolares a partir dos princípios da educação ambiental participativa
que, segundo Silveira e Hees (2013) se configura como as alternativas
encontradas diante de questões socioambientais a partir de um conjunto de
valores, hábitos e ações. Para tanto, o grupo envolvido deve buscar elementos
psicossociais, históricos, culturais, políticos, estéticos e éticos de modo que
possam realizar uma investigação ambiental que vise a mudança de paradigma.
Para que a Educação Ambiental seja transformadora, deve-se
compreender que “um conjunto de práticas transformadoras […] pressupõe
romper com a forma como estamos nos produzindo materialmente em sociedade
e nas relações com a natureza […]” (CRUZ et al, 2012, p. 5). A pesquisa vai ao
encontro da educação ambiental transformadora, pois faz parte da
contínua reflexão das condições de vida […], como parte inerente do
processo social e como elemento indispensável para a promoção de
14. novas atitudes e relações que estruturam a sociedade (LOUREIRO;
LAYRARGUES, 2013, p. 65).
Todo o processo de pesquisa parte da curiosidade sobre o que não se
sabe, abrindo espaço para a construção e reconstrução do saber. Por isso, “como
professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que
me insere na busca, não aprendo nem ensino” (FREIRE, 2002, p. 95). Para tanto,
é preciso legitimar a curiosidade do aluno das séries iniciais, direcionando-os para
a organização de seus questionamentos e instrumentalizando-os para a prática
da pesquisa em seus cotidianos.
A formação para a cidadania deve valorizar uma postura investigativa, pois
“a curiosidade nos faz querer conhecer o mundo, refletir sobre ele e compreendê-
lo, para então poder transformá-lo” (CRUZ et al, 2012, p. 10). Abre-se, assim,
espaço para um ensino pela pesquisa, dentro de projetos que insiram a
sustentabilidade socioambiental como agente integrador do currículo. Tal
metodologia de ensino permite que os conteúdos sejam abordados de forma inter
e transdisciplinar.
A Educação Ambiental deve, portanto, conciliar a natureza e a cultura, em
processos inter e transdisciplinares, pois:
O pensamento ecológico surge como a necessidade de um
conhecimento que satisfaça os vínculos, busque as interações e
implicações mútuas, os fenômenos multidimensionados, as realidades
solidárias e conflituosas, que respeite a diversidade do todo,
reconhecendo as partes e suas injunções (SATO; PASSOS, 2003, p. 13).
Uma abordagem interdisciplinar pode valorizar a autonomia, a capacidade
de convivência, a tolerância e o acolhimento das diferenças, pois os alunos
devem “superar a compartimentação e a fragmentação do saber” (LOUREIRO;
COSTA, 2013, p. 5), integrando suas aprendizagens em um movimento coletivo
de reconstrução do saber, uma vez que:
A interdisciplinaridade, enquanto pressuposto da EA, […] constitui-se
numa prática intersubjetiva que associa conhecimentos científicos e não-
científicos relacionando o intuitivo, o cognitivo e o sensorial, buscando a
construção de objetos de conhecimentos que se abram para novas
concepções e compreensões do mundo para a constituição do sujeito
integral (LOUREIRO; COSTA, 2013, p. 14).
Dessa forma, é possível estabelecer uma relação direta entre o estudo
contextualizado das produções científicas que explicam os fenômenos
12
15. observados na escola e em seu entorno, ampliando a consciência das
contribuições individuais e coletivas dos alunos para a divulgação da problemática
observada, base para a construção de novas posturas e consequente
transformação da realidade socioambiental observada anteriormente.
Na escola, a EA deve estar pautada em projetos que permitam uma
relação dialética com o conhecimento e a comunicação dialógica entre alunos,
pois,
para o MEC (1996) a interdisciplinaridade ocorre num nível
epistemológico, enquanto a transversalidade ocorre num nível didático.
Na nossa concepção, todavia, são duas dimensões inseparáveis e
intrinsecamente conectadas entre si. O diálogo entre os diversos saberes
está além dos níveis epistemológicos ou metodológicos, ancorando-se
em campos ideológicos temporais e espaciais bastante complexos. Mais
ainda, ele ultrapassa as relações de tempo e espaço, possibilitando uma
comunicação em rede, um diálogo que se abre na perspectiva de romper
com fronteiras do conhecimento (SATO; PASSOS, 2003, p. 18).
Além disso, é na relação entre o conhecimento, o meio ambiente e o processo
educativo que “construirmos a nós mesmos na medida em que construímos o
mundo” (SATO; PASSOS, 2003, p. 16). Já “a transdisciplinaridade ocorre quando
cessa a pedagogia escolar e os conhecimentos construídos passam a ser
aplicados para a reconstrução das sociedades” (SATO; PASSOS, 2003, p. 17).
A partir da convivência entre indivíduos com níveis de compreensão
diferentes dos fenômenos sociais e naturais existentes, os envolvidos
potencializam suas aprendizagens. Por um lado, aquele que apresenta um
pensamento organizado e bem construído pode auxiliar aqueles que estão em
processo enquanto reorganiza e testa seus conhecimentos e, por outro lado,
aqueles que têm dúvidas ou dificuldades em compreender determinado conceito
podem desenvolver a habilidade de organizar suas dúvidas através do diálogo,
enquanto adiciona novas informações às suas aprendizagens.
Assim, como a aprendizagem depende, também, da construção de
relações entre os diferentes conteúdos exigidos pelo currículo escolar, a
superação das fronteiras entre as diferentes áreas do conhecimento é
fundamental para uma aprendizagem mais significativa para todos os envolvidos.
Partindo de objetivos curriculares, o planejamento do professor deve organizar os
conteúdos para serem apresentados de forma prazerosa e coerente, buscando
uma avaliação constante tanto dos alunos quanto deles próprios.
16. Para tanto é preciso superarmos alguns paradigmas pedagógicos, em
busca de uma metodologia de trabalho interdisciplinar, que valorize a formação de
um aluno-pesquisador. A compreensão, por parte do professor, de que a
aprendizagem não tem um tempo definido, de que os alunos devem aprender a
pesquisar, de que o conhecimento se movimenta entre o individual e o coletivo e
de que o aprendizado envolve o emocional e o racional, permite uma prática
pedagógica que vise integrar conteúdos, superando uma concepção fragmentária
do conhecimento, num processo de ensino-pesquisa que contribui para colocar o
ensino-aprendizagem num contexto transdisciplinar (SATO; PASSOS, 2003, p.
17), ou seja, na vida para além da escola. Dessa forma, as aprendizagens
escolares passam a contribuir para as transformações da sociedade.
14
17. Metodologia de Ação
Diante da realidade encontrada nas sociedades contemporâneas,
onde:
A violência sinaliza para a perda da afetividade, do amor, da
capacidade de se relacionar do um com o outro (social), do um
com o mundo (ambiental), detonando a crise socioambiental que é
de um modelo de sociedade e seus paradigmas; uma crise
civilizatória (Guimarães, 2004, p. 26).
É preciso encontrar alternativas para a realização das transformações que
gerem um modelo de sociedade humanizada, comprometida com o meio
ambiente. Para tanto, é preciso organizar uma nova forma de ser e estar no
mundo, através da conscientização dos nossos condicionamentos, visando à
libertação.
Segundo Damiani (2008), na colaboração, um grupo se envolve diante de
objetivos comuns, que exigem a negociação constante num processo de
corresponsabilidade que envolve a produção de uma atividade que vise a um fim
comum. No presente projeto, o princípio colaborativo será defendido, valorizando
a organização dos alunos envolvidos na construção coletiva de projetos de
pesquisa para a sustentabilidade socioambiental, diante da observação do
ambiente escolar.
Uma vez que “ser interdisciplinar é reconhecer-se dentro de um processo
em construção pautado pela problematização da disciplina e seus objetos
específicos de pesquisa e dessa com suas interconexões sociais, culturais e
ambientais” (LOUREIRO; COSTA, 2013, p. 17), inserir a problemática ambiental
no cotidiano escolar permite reconstruir a relação dos alunos com os
conhecimentos disciplinares.
Enfatizando que “problemas são questões que nós colocamos diante de
certas condições, relações, apropriações e usos, e se vinculam à capacidade
linguística de significar, representar fazer juízo de valor (senso ético)”
(LOUREIRO; LAYRARGUES, 2013, p. 59), a metodologia de pesquisa proposta
para este projeto se baseia na observação crítica do ambiente escolar e da
reflexão sobre as injunções socioambientais às quais a escola está submetida, de
modo que as turmas possam iniciar um processo colaborativo de construção do
18. conhecimento a partir da organização dos questionamentos que surgirem.
Cada turma vai escolher um aspecto a ser observado na escola, pensando
em como pode contribuir para tornar o espaço escolar mais sustentável. A partir
das observações, os alunos vão construir planos de ação visando à superação
das problemáticas identificadas, pois “toda estratégia grupal deve verificar as
necessidades e as realidades locais, inseridas em contextos múltiplos que se
circunscrevem em cada ação” (SATO; PASSOS, 2003, p. 21). Será necessário
apresentar as etapas e procedimentos da pesquisa, enfatizando temática,
objetivos, planejamento das ações e organização dos resultados obtidos.
As aprendizagens de cada turma serão socializadas num seminário de
educação ambiental escolar e serão desdobradas com a criação de uma
expressão artística que contemple a aprendizagem da turma durante o projeto.
Para finalizar, cada turma apresentará sua produção artística para a comunidade
escolar numa mostra de arte ecológica.
O presente projeto esta organizado em etapas progressivas e relacionadas.
Cada turma vai, inicialmente, observar o ambiente escolar de forma crítica,
procurando refletir sobre questões de cunho socioambientais ali presentes. Nessa
etapa, os alunos serão convidados a analisar os modos de vida e de produção
que proporcionam os padrões de consumo e seus impactos no ambiente,
reconhecendo-se como parte da problemática ambiental ali presente. Os pontos
observados serão organizados coletivamente, buscando um registro sistemático
em tabelas, gráficos e listas. O material produzido por cada turma será
socializado durante as aulas, permitindo uma visão mais ampla da realidade
socioambiental na escola. Nessa etapa é importante identificar os interesses das
turmas, potencializando suas observações com informações e iniciando uma
seleção de questões a serem aprofundadas na etapa posterior.
Em seguida as turmas deverão decidir a temática de seus projetos,
elaborando um registros das etapas de pesquisa. A escrita do projeto de
aprendizagem das turmas deve apresentar alguma problemática socioambiental
percebida pela turma na etapa anterior, apontando uma reflexão sobre sua
origem, fatores relacionados e possibilidades criativas de superação. Para tanto, a
metodologia de pesquisa científica será apresentada e os alunos trabalharão em
grupos menores para a construção coletiva do título, da justificativa, dos objetivos
16
19. e da metodologia que farão parte do projeto da turma. Esse projeto inicial será
apresentado aos professores titulares das turmas, para conhecimento, e à equipe
diretiva da escola, que deverá analisar o mérito dos mesmos diante do Projeto
Político Pedagógico da escola.
Com a aprovação da equipe diretiva, os alunos iniciarão uma pesquisa
bibliográfica e coleta de dados para fundamentar suas propostas e direcionar
suas ações, construir hipóteses e auxiliar na seleção de materiais para uma
pesquisa posterior mais aprofundada. Essa etapa está pautada na formulação de
perguntas e construção coletiva de respostas. Para complementar as pesquisas
serão apresentados diversos instrumentos que poderão ser usados de acordo
com a temática e objetivos da turma como: questionários, entrevistas,
experimentos, observações, entre outros.
Após a coleta de dados, os alunos terão a tarefa de organizar suas
aprendizagens iniciais, refletindo sobre as informações levantadas na pesquisa
e suas implicações diante da problemática abordada no projeto da turma e seu
potencial para a transformação da realidade socioambiental a partir da construção
de novas relações no ambiente escolar.
Para que a comunidade escolar conheça as produções das turmas, a etapa
seguinte será organizar um Seminário de Educação Ambiental Escolar, onde
cada turma vai apresentar para a comunidade escolar o que foi produzido até o
momento. O evento poderá contar com parcerias e atividades voltadas para a
comunidade, mas o principal objetivo será promover trocas entre as turmas,
possibilitando o enriquecimento dos projetos apresentados. Para tanto, será
montada uma banca, composta por membros da comunidade escolar e
convidados, que terá a função de emitir um parecer sobre cada projeto, buscando
complementar o trabalho realizado para a próxima etapa.
Com o feedback recebido no Seminário de Educação Ambiental, as turmas
terão a tarefa de transformar suas aprendizagens em produções artísticas.
Misturando as linguagens artísticas – com teatro, dança, música, poesia e artes
plásticas –, as turmas deverão articular os talentos e esforços para disseminarem
os princípios da educação ambiental transformadora através da arte.
Para finalizar, é importante um momento de confraternização e alegria,
envolvendo os princípios defendidos ao longo das atividades propostas. Através
20. da Mostra de Vivências Artístico-Ambientais, as turmas poderão socializar
suas produções e fazer o fechamento de um ciclo de trocas e aprendizagens.
O acompanhamento sistemático das experiências citadas será realizado
através de um diário de campo coletivo, debates e da divulgação parcial das
aprendizagens no blog do Projeto VIDAA
<sustentabilidadedasaladeaula.blogspot.com>. Também haverá espaço para
socialização das descobertas e produções dos alunos, através dos eventos para a
comunidade escolar que acompanham o calendário da escola. Dessa forma será
possível analisar de que maneira um projeto curricular pautado na metodologia de
ensino pela pesquisa diante da realidade socioambiental, integrando ciência e
arte, pode promover uma formação cidadã para alunos das séries iniciais do
ensino fundamental.
Porém, o universo de quase 350 alunos, distribuídos em 12 turmas do 1º
ao 5º ano do ensino fundamental é muito amplo para organizar os dados no
tempo previsto para o presente projeto e os alunos entre o 1º e 3º ano ainda estão
em processo de alfabetização. Dessa forma, será realizado acompanhamento e
análise da construção e aplicação de projetos de aprendizagem de 05 (cinco)
turmas de 4º e 5º anos do ensino fundamental, pois os alunos atendidos nas
turmas escolhidas finalizaram o processo de alfabetização e letramento,
permitindo o aprofundamento da escrita e da leitura a partir da metodologia de
ensino pela pesquisa.
Cronograma
Etapas Ago Set Out Nov Dez
Organização das observações das turmas X
Escrita do projeto de aprendizagem das turmas X
Pesquisa bibliográfica e levantamento de dados X
Tratamento de dados das turmas X X
Seminário de Educação Ambiental Escolar X
Ensaios e construções das produções das turmas X X
Mostra de Vivências Artístico-Ambientais X
Pesquisa bibliográfica complementar X
Escrita do Relatório Final X
18
21. Recursos
Como o Projeto VIDAA faz parte da rotina da EMEF Maria Quitéria,
contemplando as exigências da Secretaria Municipal de Educação de Novo
Hamburgo, serão utilizados todos os recursos disponíveis na escola e na Rede
Municipal de Ensino de Novo Hamburgo para a realização das etapas previstas
para as análises aqui apresentadas.
Recursos Materiais
A Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo conta com uma assessoria
pedagógica na área da EA que auxilia o trabalho escolar, oferecendo apoio
técnico para o desenvolvimento de atividades voltadas ao cuidado com o meio
ambiente dentro da escola. Também teremos acesso a espaços pedagógicos que
permitem o contato com práticas sustentáveis inspiradoras, como o Parcão e o
Centro de Educação Ambiental Ernest Sarlet, que permitem acesso a materiais de
pesquisa, trilhas ecológicas, palestras e oficinas temáticas.
A referida escola possui um Projeto de Educação Ambiental Escolar que foi
financiado pelo Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente – FUNDEMA, no
ano de 2013, e que proporcionou para a escola um conjunto de equipamentos e
materiais que se incorporaram à dinâmica escolar e que estão à disposição para
esta continuidade do trabalho já realizado na escola na área da Educação
Ambiental, através do Projeto VIDAA.
Na EMEF Maria Quitéria existe uma estrutura para a separação de
resíduos adequada, com lixeiras coloridas e composteira. Também foi montado
um laboratório móvel para experiências com reciclagem artesanal de papel e
espaço para separação de resíduos secos para a reutilização. Além disso,
contaremos com os materiais e serviços de escritório como folhas, impressões,
internet, entre outros.
Também faz parte das pretensões desse projeto envolver as famílias dos
alunos, seja na participação em pesquisas temáticas ou no acompanhamento das
práticas desenvolvidas na escola. Dessa forma, contaremos também com a
doação de materiais por parte das famílias dos participantes.
22. Recursos Humanos
Além dos alunos, o presente projeto contará também com a participação
dos professores titulares das turmas, acompanhando as produções das turmas. A
equipe diretiva acompanhará o projeto, auxiliando na logística necessária para
saídas de campo ou organização dos espaços da escola. E as famílias serão
envolvidas nas pesquisas, valorizando o saber popular e as práticas
socioambientais da comunidade escolar.
Contaremos, também, com o apoio da equipe de gerência da Educação
Ambiental da Secretaria de Educação de Novo Hamburgo, para apoio técnico, e
parecerias com empresas e instituições.
Recursos Financeiros
Os recursos materiais apresentados anteriormente são financiados com
recursos públicos, pois o projeto conta com o apoio da direção da escola. Os pais
serão convidados a contribuir de acordo com o andamento do planejamento das
turmas, além de financiamento próprio para aquisições necessárias visando o
bom andamento do projeto.
20
23. Referências Bibliográficas
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