SlideShare uma empresa Scribd logo
Produção de leituras e análise de textos
Compreendendo alguns conceitos básicos
Há distinção entre sujeito falante, locutor e enunciador. Esta distinção integra-se na
teoria da polifonia.
– Sujeito falante: “indivíduo do mundo” que pronuncia o enunciado;
– Locutor: entidade abstrata responsável pela enunciação; tem como correspondente o
alocutário, aquele ao qual se dirige a enunciação;
– Enunciador: responsável pelos atos ilocutórios cumpridos na enunciação; tem como
correspondente o destinatário.
Ex.: Está frio aqui.
Sujeito falante: aquele que pronuncia a frase – Está frio aqui.
Locutor: entidade à qual é atribuído o enunciado – Está frio aqui.
Enunciador: responsável pelo ato diretivo não impositivo: Fecha a janela.
Enunciação
Ato individual de utilização da língua pelo falante, ao produzir um enunciado num
dado contexto comunicativo.
Enunciado
A frase parte de um discurso ou discurso (oral ou escrito) em associação com o
contexto em que é enunciado; segmento da cadeia falada produzida por um falante
numa determinada língua que é delimitado por certas marcas formais: de entonação,
de pausas (expressão oral), de pontuação (expressão escrita) [O conjunto dos
enunciados constitui o corpus utilizado para a descrição e a análise de uma língua.]
Enunciador
Quem enuncia/ produz o enunciado.
Enunciatário
A quem é dirigido o enunciado/a enunciação.
Locutor e Interlocutor
A noção de interlocução, além de supor a existência de um locutor (o sujeito que fala ou
escreve, ou seja, um falante, um emissor, um enunciador ou um destinador) e de alguém a
quem a enunciação é dirigida (o interlocutor aquele que indica a relação de reciprocidade
existente entre cada uma das pessoas que participam numa conversa. Pode significar também
uma pessoa que fala em nome de outra.), supõe necessariamente a existência de uma
situação, a situação de comunicação. É só no cruzamento de um locutor com um
interlocutor numa situação específica que um enunciado ganha sentido.
Sintetizando
- Locutor – é o sujeito responsável pelo enunciado.
- Sujeito Falante – é o autor, que produziu o enunciado, um elemento da
experiência.
- Enunciadores – encenações de pontos de vistas, de perspectivas diferentes no
interior do enunciado.
Um “equivalente literário” organizado por Cardoso, representa melhor esta
explicação:
Locutor.......................................................Narrador e personagem (quem fala).
Sujeito Falante............................................Autor (quem inventa imagina).
Enunciadores..............................................Centros de perspectiva (quem v.ê)
O texto e sua compreensão
A análise de texto significa estudar, decompor, dissecar e dividir para interpretá-
lo. Cada parte do texto deve ser analisado, buscando-se os elementos chaves (pistas,
marcas) do autor e a relação entre as partes constituintes. A decomposição dos elementos
essenciais e a sua classificação nos levam até a ideia-chave, que é o conjunto de idéias mais
precisas.
O objetivo da análise do texto é: aprender a ler, a ver, a escolher o mais importante
dentro do texto e familiarizar-se com os termos técnicos, ideias, etc; hierarquizar o
conteúdo do texto; perceber que as idéias se relacionam e, identificar as conclusões e as
bases que as sustentam.
Partes da análise do texto:
a) dos elementos constituintes básicos.
b) das relações entre esses elementos.
c) da estrutura do texto.
Tipos de análise do texto
TEXTUAL: breve explicação do professor com a primeira leitura pelo aluno.
Sucessivas leituras permitirão a identificação de palavras e parágrafos chaves. O
significado das palavras desconhecidas, assim como termos técnicos são procurados no
dicionário.
TEMÁTICA: é individual. Permite maior compreensão do texto, a associação de
idéias do autor com as pré-existentes no conhecimento do estudante. Avaliação da
coerência interna do texto. Elaboração do resumo para discussão em sala de aula.
PROBLEMATIZAÇÃO: Atividade em grupo. As questões implícitas e explícitas
no texto são levantadas e debatidas.
CONCLUSÃO PESSOAL: Individual. Reelaboração do que foi entendido do
texto, resultando num resumo próprio que também uma crítica e reflexão pessoal.
A leitura do texto deve incluir várias leituras:
Primeira: serve para organizar o texto na mente do aluno.
Segunda: Sublinhar as ideias principais e as palavras-chaves (COM DOIS GRIFOS).
Os trechos mais importantes da idéia desenvolvida são assinalados no texto com
uma linha vertical na margem. O que consideramos passível de crítica, objeto de reparo ou
insustentável dentro do raciocínio desenvolvido, destacamos com um ponto de interrogação
(?). Assuntos ou palavras-chaves distintas no texto (assuntos secundários) podem ser
grifados com cores diferentes.
A elaboração de um esquema
Após várias leituras, com o auxílio de dicionários, torna-se mais fácil a elaboração de
um esquema. Trabalhamos então com a hierarquização das palavras-chaves, frases e
parágrafos importantes, ligando as ideias sucessivas do raciocínio desenvolvido pelo autor.
A elaboração de um resumo envolve um sentido mais completo entre os parágrafos, indicam
mais do que um tópico, mas são condensados para a apresentação. O resumo facilita o
trabalho de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando, e
serve para fixar e expor o assunto, inclusive numa prova.
Resumos
Ao se fazer um resumo, buscamos apresentar, de maneira enxuta, destacando os
elementos de maior importância o que o autor escreveu no texto.
Várias são as leituras necessárias para a elaboração do RESUMO. Na primeira
leitura fazemos um esboço, tentado perceber o plano geral da obra e o seu
desenvolvimento. Na segunda leitura devemos responder a seguinte pergunta: De que trata
o texto? Qual é a sua ideia central?
Na terceira leitura identificamos as partes principais do texto, ao compreendermos
as ideias descritas já identificamos as diferentes partes que o compõem.
Aplicando a técnica de análise de texto, identificamos as palavras-chaves e os
parágrafos chaves.
Observação: Material pesquisado e organizado pelo professor Sérgio Assis.
BIBLIOGRAFIA:
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade- Fundamentos de Metodologia
Científica. São Paulo: Atlas, 2ª ed. 1990.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sequencia textual
Sequencia textualSequencia textual
Sequencia textual
elygallas
 
04 resumo,resenha,fichamento
04 resumo,resenha,fichamento04 resumo,resenha,fichamento
04 resumo,resenha,fichamento
Joao Balbi
 
anais conedu 2020.pdf
anais conedu 2020.pdfanais conedu 2020.pdf
anais conedu 2020.pdf
EdcarolAlbuquerque
 
Tse 2010 sétima aula
Tse 2010  sétima aulaTse 2010  sétima aula
Tse 2010 sétima aula
cursinhofea
 
Modelo de fichamento de leitura
Modelo de fichamento de leituraModelo de fichamento de leitura
Modelo de fichamento de leitura
Diego Fruscalso
 
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)  A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
Mabel Teixeira
 
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...
ivanil39
 
Caderno
CadernoCaderno
CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...
CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...
CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...
planetanet
 
7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos
7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos
7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos
Ju Ribeiro
 
A Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de Textos
A Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de TextosA Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de Textos
A Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de Textos
PROFIGESTÃO - Profissionais em Gestão de Empresas e Pessoas
 
Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)
Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)
Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)
Jader Windson
 
Resumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cespResumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cesp
Mg Informaticarj
 
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃOTipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Sônia Maciel Alves
 
Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4
ABCursos OnLine
 
Fichamento aluno
Fichamento alunoFichamento aluno
Fichamento aluno
Ivanilton Silva
 
Apostila texto vnia_arajo
Apostila texto vnia_arajoApostila texto vnia_arajo
Apostila texto vnia_arajo
Araujo Silva
 
Tipos de texto
Tipos de textoTipos de texto
Tipos de texto
Paulo Iapeter
 
Tipologia Textual
Tipologia TextualTipologia Textual
Tipologia Textual
Sofia Mendes
 
Tipos de textos slides thiago
Tipos de textos slides thiagoTipos de textos slides thiago
Tipos de textos slides thiago
Ana Paula Sloboda Hauck
 

Mais procurados (20)

Sequencia textual
Sequencia textualSequencia textual
Sequencia textual
 
04 resumo,resenha,fichamento
04 resumo,resenha,fichamento04 resumo,resenha,fichamento
04 resumo,resenha,fichamento
 
anais conedu 2020.pdf
anais conedu 2020.pdfanais conedu 2020.pdf
anais conedu 2020.pdf
 
Tse 2010 sétima aula
Tse 2010  sétima aulaTse 2010  sétima aula
Tse 2010 sétima aula
 
Modelo de fichamento de leitura
Modelo de fichamento de leituraModelo de fichamento de leitura
Modelo de fichamento de leitura
 
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)  A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
 
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...
 
Caderno
CadernoCaderno
Caderno
 
CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...
CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...
CONCEITOS BAKTINIANOS NA ANÁLISE DA INSCRIÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO DISCURSO TR...
 
7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos
7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos
7028018 metodologia-trabalho-academico-1-fichamentos
 
A Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de Textos
A Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de TextosA Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de Textos
A Origem da Nossa Língua e os Vários Estilos de Textos
 
Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)
Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)
Leitura e compreensão de texto (Jovem Candango)
 
Resumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cespResumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cesp
 
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃOTipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
Tipologia textual: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO
 
Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4Curso de Redação - Parte 3/4
Curso de Redação - Parte 3/4
 
Fichamento aluno
Fichamento alunoFichamento aluno
Fichamento aluno
 
Apostila texto vnia_arajo
Apostila texto vnia_arajoApostila texto vnia_arajo
Apostila texto vnia_arajo
 
Tipos de texto
Tipos de textoTipos de texto
Tipos de texto
 
Tipologia Textual
Tipologia TextualTipologia Textual
Tipologia Textual
 
Tipos de textos slides thiago
Tipos de textos slides thiagoTipos de textos slides thiago
Tipos de textos slides thiago
 

Semelhante a Produção de leituras e análise de textos

01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf
01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf
01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf
ELIVELSON MAIA
 
Apostila para Concurso Nível Fundamental
Apostila para Concurso Nível Fundamental Apostila para Concurso Nível Fundamental
Apostila para Concurso Nível Fundamental
Luiz Avelar
 
Leitura e producao de sentido
Leitura e producao de sentidoLeitura e producao de sentido
Leitura e producao de sentido
Ronhely Pereira
 
Portugues vol3
Portugues vol3Portugues vol3
Portugues vol3
Blaunier Matheus
 
ideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdf
KarlianaArruda1
 
Elaboração e Organização Técnica de Um Texto
Elaboração e Organização Técnica de Um TextoElaboração e Organização Técnica de Um Texto
Elaboração e Organização Técnica de Um Texto
PROFIGESTÃO - Profissionais em Gestão de Empresas e Pessoas
 
Análise textual
Análise textualAnálise textual
Análise textual
littlevic4
 
Analise do discurso
Analise do discursoAnalise do discurso
Analise do discurso
ANAELIZABETHFELIX
 
Linguística textual
Linguística textualLinguística textual
Linguística textual
Fernanda Câmara
 
Análise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesaAnálise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesa
Nágila De Sousa Freitas
 
6 diretrizes para leitura
6  diretrizes para leitura6  diretrizes para leitura
6 diretrizes para leitura
Não Quero
 
Apresentação cris (1)
 Apresentação cris (1) Apresentação cris (1)
Apresentação cris (1)
crisvintecinque
 
A documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptA documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.ppt
FranciscaKeilaSilvad
 
Mapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdf
Mapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdfMapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdf
Mapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdf
ThiagoAndrade977197
 
01 lingua portuguesa
01 lingua portuguesa01 lingua portuguesa
01 lingua portuguesa
Rafael Cajazeira
 
Resumo_e_resenha.ppt
Resumo_e_resenha.pptResumo_e_resenha.ppt
Resumo_e_resenha.ppt
CAROLINA187615
 
Compreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textosCompreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textos
welton santos
 
1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao
1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao
1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao
swizzydejesus
 
Constituintes imediatos de uma frase
Constituintes imediatos de uma fraseConstituintes imediatos de uma frase
Constituintes imediatos de uma frase
Universidade Pedagogica
 
Dicas para escrever um bom texto.
Dicas para escrever um bom texto.Dicas para escrever um bom texto.
Dicas para escrever um bom texto.
Iago Penha
 

Semelhante a Produção de leituras e análise de textos (20)

01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf
01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf
01-apostila-versao-digital-lingua-portuguesa-015.909.942-05-1657644533.pdf
 
Apostila para Concurso Nível Fundamental
Apostila para Concurso Nível Fundamental Apostila para Concurso Nível Fundamental
Apostila para Concurso Nível Fundamental
 
Leitura e producao de sentido
Leitura e producao de sentidoLeitura e producao de sentido
Leitura e producao de sentido
 
Portugues vol3
Portugues vol3Portugues vol3
Portugues vol3
 
ideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdf
 
Elaboração e Organização Técnica de Um Texto
Elaboração e Organização Técnica de Um TextoElaboração e Organização Técnica de Um Texto
Elaboração e Organização Técnica de Um Texto
 
Análise textual
Análise textualAnálise textual
Análise textual
 
Analise do discurso
Analise do discursoAnalise do discurso
Analise do discurso
 
Linguística textual
Linguística textualLinguística textual
Linguística textual
 
Análise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesaAnálise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesa
 
6 diretrizes para leitura
6  diretrizes para leitura6  diretrizes para leitura
6 diretrizes para leitura
 
Apresentação cris (1)
 Apresentação cris (1) Apresentação cris (1)
Apresentação cris (1)
 
A documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.pptA documentação como método de estudo.ppt
A documentação como método de estudo.ppt
 
Mapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdf
Mapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdfMapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdf
Mapas+Mentais+-+linguaPortuguesa%EAs.pdf
 
01 lingua portuguesa
01 lingua portuguesa01 lingua portuguesa
01 lingua portuguesa
 
Resumo_e_resenha.ppt
Resumo_e_resenha.pptResumo_e_resenha.ppt
Resumo_e_resenha.ppt
 
Compreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textosCompreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textos
 
1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao
1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao
1663014648693.pptxmagicalconteudosdoanoqiestao
 
Constituintes imediatos de uma frase
Constituintes imediatos de uma fraseConstituintes imediatos de uma frase
Constituintes imediatos de uma frase
 
Dicas para escrever um bom texto.
Dicas para escrever um bom texto.Dicas para escrever um bom texto.
Dicas para escrever um bom texto.
 

Último

REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
WelberMerlinCardoso
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 

Último (20)

REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 

Produção de leituras e análise de textos

  • 1. Produção de leituras e análise de textos Compreendendo alguns conceitos básicos Há distinção entre sujeito falante, locutor e enunciador. Esta distinção integra-se na teoria da polifonia. – Sujeito falante: “indivíduo do mundo” que pronuncia o enunciado; – Locutor: entidade abstrata responsável pela enunciação; tem como correspondente o alocutário, aquele ao qual se dirige a enunciação; – Enunciador: responsável pelos atos ilocutórios cumpridos na enunciação; tem como correspondente o destinatário. Ex.: Está frio aqui. Sujeito falante: aquele que pronuncia a frase – Está frio aqui. Locutor: entidade à qual é atribuído o enunciado – Está frio aqui. Enunciador: responsável pelo ato diretivo não impositivo: Fecha a janela. Enunciação Ato individual de utilização da língua pelo falante, ao produzir um enunciado num dado contexto comunicativo. Enunciado A frase parte de um discurso ou discurso (oral ou escrito) em associação com o contexto em que é enunciado; segmento da cadeia falada produzida por um falante numa determinada língua que é delimitado por certas marcas formais: de entonação, de pausas (expressão oral), de pontuação (expressão escrita) [O conjunto dos enunciados constitui o corpus utilizado para a descrição e a análise de uma língua.] Enunciador
  • 2. Quem enuncia/ produz o enunciado. Enunciatário A quem é dirigido o enunciado/a enunciação. Locutor e Interlocutor A noção de interlocução, além de supor a existência de um locutor (o sujeito que fala ou escreve, ou seja, um falante, um emissor, um enunciador ou um destinador) e de alguém a quem a enunciação é dirigida (o interlocutor aquele que indica a relação de reciprocidade existente entre cada uma das pessoas que participam numa conversa. Pode significar também uma pessoa que fala em nome de outra.), supõe necessariamente a existência de uma situação, a situação de comunicação. É só no cruzamento de um locutor com um interlocutor numa situação específica que um enunciado ganha sentido. Sintetizando - Locutor – é o sujeito responsável pelo enunciado. - Sujeito Falante – é o autor, que produziu o enunciado, um elemento da experiência. - Enunciadores – encenações de pontos de vistas, de perspectivas diferentes no interior do enunciado. Um “equivalente literário” organizado por Cardoso, representa melhor esta explicação: Locutor.......................................................Narrador e personagem (quem fala). Sujeito Falante............................................Autor (quem inventa imagina). Enunciadores..............................................Centros de perspectiva (quem v.ê) O texto e sua compreensão A análise de texto significa estudar, decompor, dissecar e dividir para interpretá- lo. Cada parte do texto deve ser analisado, buscando-se os elementos chaves (pistas, marcas) do autor e a relação entre as partes constituintes. A decomposição dos elementos essenciais e a sua classificação nos levam até a ideia-chave, que é o conjunto de idéias mais precisas. O objetivo da análise do texto é: aprender a ler, a ver, a escolher o mais importante dentro do texto e familiarizar-se com os termos técnicos, ideias, etc; hierarquizar o conteúdo do texto; perceber que as idéias se relacionam e, identificar as conclusões e as bases que as sustentam.
  • 3. Partes da análise do texto: a) dos elementos constituintes básicos. b) das relações entre esses elementos. c) da estrutura do texto. Tipos de análise do texto TEXTUAL: breve explicação do professor com a primeira leitura pelo aluno. Sucessivas leituras permitirão a identificação de palavras e parágrafos chaves. O significado das palavras desconhecidas, assim como termos técnicos são procurados no dicionário. TEMÁTICA: é individual. Permite maior compreensão do texto, a associação de idéias do autor com as pré-existentes no conhecimento do estudante. Avaliação da coerência interna do texto. Elaboração do resumo para discussão em sala de aula. PROBLEMATIZAÇÃO: Atividade em grupo. As questões implícitas e explícitas no texto são levantadas e debatidas. CONCLUSÃO PESSOAL: Individual. Reelaboração do que foi entendido do texto, resultando num resumo próprio que também uma crítica e reflexão pessoal. A leitura do texto deve incluir várias leituras: Primeira: serve para organizar o texto na mente do aluno. Segunda: Sublinhar as ideias principais e as palavras-chaves (COM DOIS GRIFOS). Os trechos mais importantes da idéia desenvolvida são assinalados no texto com uma linha vertical na margem. O que consideramos passível de crítica, objeto de reparo ou insustentável dentro do raciocínio desenvolvido, destacamos com um ponto de interrogação (?). Assuntos ou palavras-chaves distintas no texto (assuntos secundários) podem ser grifados com cores diferentes. A elaboração de um esquema Após várias leituras, com o auxílio de dicionários, torna-se mais fácil a elaboração de um esquema. Trabalhamos então com a hierarquização das palavras-chaves, frases e parágrafos importantes, ligando as ideias sucessivas do raciocínio desenvolvido pelo autor. A elaboração de um resumo envolve um sentido mais completo entre os parágrafos, indicam mais do que um tópico, mas são condensados para a apresentação. O resumo facilita o
  • 4. trabalho de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando, e serve para fixar e expor o assunto, inclusive numa prova. Resumos Ao se fazer um resumo, buscamos apresentar, de maneira enxuta, destacando os elementos de maior importância o que o autor escreveu no texto. Várias são as leituras necessárias para a elaboração do RESUMO. Na primeira leitura fazemos um esboço, tentado perceber o plano geral da obra e o seu desenvolvimento. Na segunda leitura devemos responder a seguinte pergunta: De que trata o texto? Qual é a sua ideia central? Na terceira leitura identificamos as partes principais do texto, ao compreendermos as ideias descritas já identificamos as diferentes partes que o compõem. Aplicando a técnica de análise de texto, identificamos as palavras-chaves e os parágrafos chaves. Observação: Material pesquisado e organizado pelo professor Sérgio Assis. BIBLIOGRAFIA: LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade- Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2ª ed. 1990.