1. O documento resume um trabalho de pesquisa que analisa os conteúdos sobre fala e escrita no Capítulo I de um livro didático de Português do Ensino Médio.
2. A análise está fundamentada na perspectiva dicotômica de Marcuschi e tem o objetivo de investigar como o tema é abordado nos conteúdos e atividades propostas.
3. O autor apresenta brevemente três perspectivas teóricas para analisar a relação entre fala e escrita - dicotômica, variacionista e
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
O documento discute as interfaces entre semântica e pragmática. Ele argumenta que a natureza da interface interna (entre semântica, sintaxe e pragmática) depende da interface externa escolhida (com lógica, ciências cognitivas etc.). Também discute a visão de que a semântica é indeterminada sem fatores pragmáticos, mas que isso pode levar à trivialização da pragmática.
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04Lygia Souza
O documento discute como o ensino da língua portuguesa nas escolas ainda é muito focado na gramática descontextualizada e precisa se concentrar mais nas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever textos reais. Também propõe como as aulas poderiam desenvolver essas habilidades por meio de atividades como contar histórias, debates, produção de cartas e outros gêneros textuais.
Este documento discute diferentes concepções de língua, linguagem, norma e fala e sua relação com a diversidade linguística no Brasil. Apresenta as visões de Saussure, Chomsky e Bakhtin sobre língua e linguagem e compara fala e escrita. Discute norma prescritiva versus descritiva e norma culta versus norma popular, reconhecendo a diversidade linguística brasileira. Defende que variedades linguísticas não devem ser vistas como erro e que o trabalho pedagógico deve considerar o contexto social para não
O documento discute os conceitos-chave da análise de discurso, incluindo: (1) A análise de discurso examina como a linguagem é usada em contextos sociais e históricos; (2) Teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault influenciaram o desenvolvimento da análise de discurso ao entender a linguagem como um ato social e discursivo; (3) A escola francesa da análise de discurso procura entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoFernanda Tulio
O documento discute estratégias para o ensino de leitura e produção de textos, enfatizando a importância da leitura diária, da diversidade textual e da interação social na sala de aula para formar leitores e escritores competentes.
1. Cerca de metade dos alunos do 2o ano ainda estão no nível alfabético e 20% dos alunos do 3o ano são não alfabetizados, o que representa um desafio para os professores.
2. A alfabetização deve ser vista como um processo discursivo que considera a linguagem oral e escrita em contexto social, com o professor mediando diálogos e atividades significativas de leitura e escrita na sala de aula.
3. Ao longo da história, diferentes métodos de alfabetização foram propostos,
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
O documento discute as interfaces entre semântica e pragmática. Ele argumenta que a natureza da interface interna (entre semântica, sintaxe e pragmática) depende da interface externa escolhida (com lógica, ciências cognitivas etc.). Também discute a visão de que a semântica é indeterminada sem fatores pragmáticos, mas que isso pode levar à trivialização da pragmática.
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04Lygia Souza
O documento discute como o ensino da língua portuguesa nas escolas ainda é muito focado na gramática descontextualizada e precisa se concentrar mais nas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever textos reais. Também propõe como as aulas poderiam desenvolver essas habilidades por meio de atividades como contar histórias, debates, produção de cartas e outros gêneros textuais.
Este documento discute diferentes concepções de língua, linguagem, norma e fala e sua relação com a diversidade linguística no Brasil. Apresenta as visões de Saussure, Chomsky e Bakhtin sobre língua e linguagem e compara fala e escrita. Discute norma prescritiva versus descritiva e norma culta versus norma popular, reconhecendo a diversidade linguística brasileira. Defende que variedades linguísticas não devem ser vistas como erro e que o trabalho pedagógico deve considerar o contexto social para não
O documento discute os conceitos-chave da análise de discurso, incluindo: (1) A análise de discurso examina como a linguagem é usada em contextos sociais e históricos; (2) Teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault influenciaram o desenvolvimento da análise de discurso ao entender a linguagem como um ato social e discursivo; (3) A escola francesa da análise de discurso procura entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoFernanda Tulio
O documento discute estratégias para o ensino de leitura e produção de textos, enfatizando a importância da leitura diária, da diversidade textual e da interação social na sala de aula para formar leitores e escritores competentes.
1. Cerca de metade dos alunos do 2o ano ainda estão no nível alfabético e 20% dos alunos do 3o ano são não alfabetizados, o que representa um desafio para os professores.
2. A alfabetização deve ser vista como um processo discursivo que considera a linguagem oral e escrita em contexto social, com o professor mediando diálogos e atividades significativas de leitura e escrita na sala de aula.
3. Ao longo da história, diferentes métodos de alfabetização foram propostos,
O documento discute os conceitos de alfabetização, letramento, analfabetismo e o processo de alfabetização de crianças. Ele explica que alfabetização envolve ensinar a ler e escrever, enquanto letramento envolve o uso social da leitura e escrita. O documento também descreve as diferentes etapas do desenvolvimento da alfabetização em crianças, desde a fase pré-silábica até a fase alfabética.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
O documento apresenta um resumo sobre o que é pragmática. Aborda três grupos principais de estudos pragmáticos, como o pragmatismo norte-americano, os estudos de atos de fala e os estudos interdisciplinares. Também discute conceitos-chave como enunciação, enunciado, dêiticos e as instâncias enunciativas segundo Benveniste.
O documento discute a evolução da Linguística Aplicada. Inicialmente focada na aplicação de teorias linguísticas, tornou-se uma disciplina autônoma e interdisciplinar, preocupada com questões de uso da linguagem em contextos reais. Nos últimos anos, passou a enfatizar estudos críticos e a atuar como agente de transformação social.
Os primeiros registros de escrita datam de cerca de 3000 a.C. na Mesopotâmia. A produção textual é um processo dialógico que deve considerar o interlocutor e o contexto social, e não se limitar a avaliações gramaticais. É necessário que as atividades de escrita na escola tenham uma finalidade real e levem os alunos a refletir sobre o propósito e o público-alvo do texto.
O documento discute os conceitos de coerência, coesão, intertextualidade, situacionalidade, intencionalidade e aceitabilidade no contexto da análise textual. A coerência refere-se ao sentido do texto enquanto a coesão trata das relações semânticas expressas na superfície textual. A intertextualidade concerne a dependência de um texto em relação a outros. Situacionalidade e intencionalidade dizem respeito ao contexto e objetivos comunicativos. Aceitabilidade analisa a expectativa do receptor.
O documento discute a pedagogia dos multiletramentos, definindo-a como uma abordagem que valoriza a diversidade cultural e de linguagens na escola. A autora argumenta que as escolas devem adotar o plurilinguismo, a multissemiose e uma visão pluralista das culturas. Além disso, defende que os currículos escolares devem se adaptar aos multiletramentos, considerando suas características interativas, colaborativas e híbridas.
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
O documento descreve a história da alfabetização desde a antiguidade, cobrindo o surgimento da escrita, os métodos de alfabetização antigos como leitura e cópia, o desenvolvimento das cartilhas, e os métodos modernos de alfabetização.
O documento discute conceitos-chave da linguística textual como língua, texto, discurso e gênero. A língua é vista como uma atividade sociointerativa situada. Texto é definido como um evento comunicativo onde convergem ações lingüísticas, sociais e cognitivas. Discurso e gênero são elementos que regulam a atividade da enunciação e a produção textual.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
O documento discute:
1) A diferença entre alfabetização e letramento e a necessidade de um conceito abrangente que integre ambos;
2) Como a perspectiva histórico-cultural pode fornecer um marco conceitual para entender a alfabetização como processo de inserção na linguagem escrita;
3) A visão de Gontijo de que alfabetização deve ser entendida como uma prática sociocultural que integra produção de texto, leitura, conhecimento sobre a língua e a relação entre sons e letras.
O documento discute a sintaxe sob diferentes perspectivas. Aborda a visão formalista, que se concentra nas características internas da língua, e a visão funcionalista, que vê a linguagem como um sistema comunicativo. Também apresenta as abordagens gerativista e funcionalista para a análise da ordem de elementos na sentença.
O documento discute os tipos de linguagem humana: verbal, não verbal e mista. A linguagem verbal envolve fala e escrita, enquanto a não verbal usa gestos, sons e símbolos. A linguagem mista combina elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos. Exemplos de cada tipo são fornecidos, incluindo a música "Chopis Centis" como linguagem híbrida.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
Neste slide você ira encontra:
- A onde surgiu a gramática
- História da gramática
- Gramática Tradicional
- Gramática Normativa
- Gramática Descritiva
- Gramática Histórica
- Gramática Comparativa.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento discute o conceito de resumo acadêmico, analisando diferentes definições e categorias. Apresenta o resumo como um gênero textual complexo que varia de acordo com o contexto e objetivo, não se limitando a uma simples transcodificação do texto original. Discute também a noção de gênero textual e como os gêneros são construídos socialmente para atender objetivos comunicativos específicos.
1) O documento analisa como verbos introdutores de discurso relatado são tratados em um livro didático de português do 7o ano.
2) Estes verbos são importantes recursos linguísticos que afetam o sentido e argumento de textos jornalísticos como notícias.
3) O livro didático dá pouco espaço para analisar o papel destes verbos na construção do gênero notícia.
O documento discute os conceitos de alfabetização, letramento, analfabetismo e o processo de alfabetização de crianças. Ele explica que alfabetização envolve ensinar a ler e escrever, enquanto letramento envolve o uso social da leitura e escrita. O documento também descreve as diferentes etapas do desenvolvimento da alfabetização em crianças, desde a fase pré-silábica até a fase alfabética.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
O documento apresenta um resumo sobre o que é pragmática. Aborda três grupos principais de estudos pragmáticos, como o pragmatismo norte-americano, os estudos de atos de fala e os estudos interdisciplinares. Também discute conceitos-chave como enunciação, enunciado, dêiticos e as instâncias enunciativas segundo Benveniste.
O documento discute a evolução da Linguística Aplicada. Inicialmente focada na aplicação de teorias linguísticas, tornou-se uma disciplina autônoma e interdisciplinar, preocupada com questões de uso da linguagem em contextos reais. Nos últimos anos, passou a enfatizar estudos críticos e a atuar como agente de transformação social.
Os primeiros registros de escrita datam de cerca de 3000 a.C. na Mesopotâmia. A produção textual é um processo dialógico que deve considerar o interlocutor e o contexto social, e não se limitar a avaliações gramaticais. É necessário que as atividades de escrita na escola tenham uma finalidade real e levem os alunos a refletir sobre o propósito e o público-alvo do texto.
O documento discute os conceitos de coerência, coesão, intertextualidade, situacionalidade, intencionalidade e aceitabilidade no contexto da análise textual. A coerência refere-se ao sentido do texto enquanto a coesão trata das relações semânticas expressas na superfície textual. A intertextualidade concerne a dependência de um texto em relação a outros. Situacionalidade e intencionalidade dizem respeito ao contexto e objetivos comunicativos. Aceitabilidade analisa a expectativa do receptor.
O documento discute a pedagogia dos multiletramentos, definindo-a como uma abordagem que valoriza a diversidade cultural e de linguagens na escola. A autora argumenta que as escolas devem adotar o plurilinguismo, a multissemiose e uma visão pluralista das culturas. Além disso, defende que os currículos escolares devem se adaptar aos multiletramentos, considerando suas características interativas, colaborativas e híbridas.
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
O documento descreve a história da alfabetização desde a antiguidade, cobrindo o surgimento da escrita, os métodos de alfabetização antigos como leitura e cópia, o desenvolvimento das cartilhas, e os métodos modernos de alfabetização.
O documento discute conceitos-chave da linguística textual como língua, texto, discurso e gênero. A língua é vista como uma atividade sociointerativa situada. Texto é definido como um evento comunicativo onde convergem ações lingüísticas, sociais e cognitivas. Discurso e gênero são elementos que regulam a atividade da enunciação e a produção textual.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
O documento discute:
1) A diferença entre alfabetização e letramento e a necessidade de um conceito abrangente que integre ambos;
2) Como a perspectiva histórico-cultural pode fornecer um marco conceitual para entender a alfabetização como processo de inserção na linguagem escrita;
3) A visão de Gontijo de que alfabetização deve ser entendida como uma prática sociocultural que integra produção de texto, leitura, conhecimento sobre a língua e a relação entre sons e letras.
O documento discute a sintaxe sob diferentes perspectivas. Aborda a visão formalista, que se concentra nas características internas da língua, e a visão funcionalista, que vê a linguagem como um sistema comunicativo. Também apresenta as abordagens gerativista e funcionalista para a análise da ordem de elementos na sentença.
O documento discute os tipos de linguagem humana: verbal, não verbal e mista. A linguagem verbal envolve fala e escrita, enquanto a não verbal usa gestos, sons e símbolos. A linguagem mista combina elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos. Exemplos de cada tipo são fornecidos, incluindo a música "Chopis Centis" como linguagem híbrida.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento discute diferentes abordagens da gramática, incluindo gramática normativa, descritiva e natural. Também discute o papel do professor em ensinar gramática de forma produtiva para desenvolver a competência discursiva dos alunos.
Neste slide você ira encontra:
- A onde surgiu a gramática
- História da gramática
- Gramática Tradicional
- Gramática Normativa
- Gramática Descritiva
- Gramática Histórica
- Gramática Comparativa.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento discute o conceito de resumo acadêmico, analisando diferentes definições e categorias. Apresenta o resumo como um gênero textual complexo que varia de acordo com o contexto e objetivo, não se limitando a uma simples transcodificação do texto original. Discute também a noção de gênero textual e como os gêneros são construídos socialmente para atender objetivos comunicativos específicos.
1) O documento analisa como verbos introdutores de discurso relatado são tratados em um livro didático de português do 7o ano.
2) Estes verbos são importantes recursos linguísticos que afetam o sentido e argumento de textos jornalísticos como notícias.
3) O livro didático dá pouco espaço para analisar o papel destes verbos na construção do gênero notícia.
1. O documento analisa a abordagem do ensino de gramática em um livro didático para o ensino médio, observando como os conceitos de colocação pronominal são apresentados.
2. A análise indica que a apresentação dos conceitos se baseia em frases isoladas sem contexto e não leva em conta abordagens linguísticas modernas.
3. Também há controvérsias conceituais entre a forma como a gramática normativa e descritiva tratam os conceitos de ordem e colocação pronominal.
O documento discute a produção do gênero resumo acadêmico no contexto universitário. Primeiro, define o resumo e diferencia tipos como resumo informativo, indicativo e crítico. Em seguida, analisa o resumo como uma atividade de leitura e escrita que envolve retextualização. Por fim, descreve estratégias usadas em resumos acadêmicos, sendo a mais comum copiar e parafrasear partes do texto original.
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
Um esforço de pensar a revisão textual dentro dos domínios da ciência que requer considerar uma multiplicidade conceitual relativa à prática em foco e lidar com um amplo espectro de preceitos e leis formulados na e pela tradição gramatical.
Keimelion - revisão de textos: teses, dissertações, monografias, artigos científicos, relatórios técnicos. Já são mais de dez anos de experiência em revisar e formatar trabalhos acadêmicos. Nossos compromissos são com ética profissional, qualidade dos serviços e pontualidade. Revisamos também obras literárias e outros tipos de textos. http://www.keimelion.com
1) O documento discute a aplicação dos conhecimentos da Linguística Textual no ensino de línguas estrangeiras.
2) Argumenta-se que o texto deve ser o foco principal no ensino de línguas, não apenas a gramática e vocabulário.
3) Aborda-se como vários desenvolvimentos na Linguística Textual, como estudos de gêneros textuais e intertextualidade, podem ser usados na Didática de línguas estrangeiras.
A entrevista discute:
1) As formulações da pesquisadora sobre inscrição no discurso da língua estrangeira e seu potencial impacto nas práticas de ensino.
2) A visão de que o conhecimento gramatical é necessário, mas insuficiente para aprender uma língua, e a importância de incluir o cultural.
3) A proposta de incluir a literatura nas aulas de língua para compreender melhor os sentidos produzidos no discurso.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
1) O documento apresenta uma proposta pedagógica para uma série de programas sobre práticas de leitura e escrita, tomando o texto como objeto central de ensino.
2) A série abordará temas como a cultura da oralidade, a leitura como produção de sentidos, gêneros discursivos, produção de textos e o ensino de gramática.
3) O objetivo é discutir como desenvolver a competência textual dos alunos por meio de atividades significativas com a linguagem em diferentes disciplinas escolares.
O documento discute a relação entre oralidade, escrita e letramento na perspectiva de diferentes teorias. Apresenta a evolução histórica da escrita e do campo de pesquisa sobre o tema, destacando visões evolucionistas e sociointeracionistas. Também reflete sobre a relação entre oralidade e escrita no ensino de línguas e a importância de se considerar ambas as modalidades.
1) O funcionalismo vê a linguagem como um instrumento de interação social e estuda a relação entre estrutura gramatical e contextos comunicativos.
2) Os funcionalistas concebem que as funções comunicativas influenciam a organização interna da língua.
3) A Escola de Praga foi pioneira no funcionalismo, enfatizando a função das unidades linguísticas na fonologia e na estrutura da sentença.
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
[1] O documento discute a importância de se trabalhar com tipos e gêneros textuais em sala de aula usando a Metodologia da Mediação Dialética. [2] Essa metodologia propõe etapas interligadas como resgatar, problematizar, sistematizar e produzir para tornar o conteúdo ensinável. [3] O texto explica a diferença entre tipos e gêneros textuais e como explorar a diversidade textual aproxima os alunos de situações reais de produção e compreensão de text
A polifonia no discurso publicitário como recurso pedagógicoDenise Medeiros
Este documento discute o uso da polifonia no discurso publicitário como recurso pedagógico. Primeiramente, apresenta a noção bakhtiniana de dialogismo e polifonia. Em seguida, discute como a publicidade é um campo que confronta diferentes vozes e perspectivas, tornando-se útil para ensinar estudantes a identificar e analisar vozes e pontos de vista em textos. Por fim, analisa uma peça publicitária específica para ilustrar como diferentes locutores se expressam nela.
1) O documento discute o que é análise do discurso, como é feita e para que serve, apresentando três concepções de linguagem e a relação delas com a análise do discurso.
2) A origem da análise do discurso vem da retórica clássica de Aristóteles, ganhou forma na segunda metade do século XX e foi influenciada por estudiosos como os formalistas russos, o estruturalismo e Benveniste.
3) A análise do discurso é importante para estudar a linguagem humana
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
Este documento descreve uma pesquisa sobre como a pontuação é ensinada em dois livros didáticos de língua portuguesa para anos finais do ensino fundamental. A pesquisa se baseia na Análise Dialógica do Discurso e tem como objetivo analisar criticamente as atividades sobre pontuação nas coleções "Português: linguagens" e "Português: uma proposta para o letramento". Os resultados apontam diferenças significativas na abordagem do conteúdo de pontuação entre as duas coleções.
Das teorias à sala de aula propostas de ensino de gramática letrariassuserb21eb0
1. O livro aborda propostas de ensino de gramática, fruto de diálogos entre pesquisadoras sobre o tema.
2. A primeira parte apresenta uma proposta de ensinar gramática através da transmissão de obras literárias, relacionando a análise gramatical ao texto e seus efeitos de sentido.
3. As partes seguintes discutem a interface entre gramática e diferentes perspectivas teóricas, e propõem abordagens gramaticais focadas nos usos da língua em práticas sociais.
Este documento discute como a análise do discurso francesa aborda a materialidade discursiva segundo Michel Pêcheux. Primeiramente, descreve como a disciplina se insere na tradição francesa de refletir sobre textos. Em seguida, resume as três fases do projeto teórico de Pêcheux, desde a exploração da maquinaria discursiva até a desconstrução da mesma. Por fim, destaca que a análise do discurso investiga a estrutura e o acontecimento no discurso, articulando líng
Semelhante a Análise de livro didático língua portuguesa (20)
1. 1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................01
2. QUADRO TEÓRICO...............................................................................02
3. ABORDAGEM DA PERSPECTIVA DICOTÔMICA...............................04
4. DISTRIBUIÇÃO DO CONTEÚDO NO CAPÍTULO................................05
5. ATIVIDADES PROPOSTAS...................................................................06
6. CONSIDERAÇÕES SOBRE A METODOLOGIA DO AUTOR...............07
7. CONCLUSÃO.........................................................................................08
2. 2
8. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem natureza pesquisadora, tendo em vista que se trata de
uma análise acerca dos conteúdos referentes à fala e escrita, sendo abordado
e trabalhado no Capítulo I- “Linguagem- Socialização e enuciação” do livro
didático de Português do Ensino Médio- Volume 1, do autor José de Nicola. A
análise está fundamentada na perspectiva dicotômica, trabalhada nos
subsídios teóricos de Luiz Marcuschi, no material de estudo colhido para
seguimento deste trabalho.
O intuito de analisar o livro didático citado é investigar os pontos críticos
no que se refere à abordagem do tema: “fala e escrita”, posta nos conteúdos e
atividades propostas, através dos subsídios teóricos que fomentem as
informações detectadas e colhidas como pontos a serem refletidos. Esse
interesse se despertou a partir do entendimento, pelo qual diz que, os Livros
Didáticos de Língua Portuguesa (doravante LDLP), a partir da implantação,
pelo MEC, do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), passaram a ser
objeto de estudo crescente por parte de teóricos da área, que refletem sobre
sua estrutura, organização, metodologia educacional e fundamentação para o
efetivo ensino da Língua Portuguesa.
(MARCUSCHI, 2002), aliados a uma visão sociointeracionista da
linguagem, trouxeram uma modificação nas posturas oficiais sobre o ensino.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (doravante PCNs, 1998) incorporaram
grande parte desses novos conceitos, propondo novos tipos de trabalho na
disciplina de Língua Portuguesa, incluindo-se, aí, a oralidade e a escrita.
Em virtude do que foi explanado, este trabalho se justifica, porque o livro
didático é, muitas vezes, o único material de que o professor dispõe na sala de
aula ou até fora dela, para preparar seus cursos, exercícios, provas (RANGEL,
2005), o que torna o fato de o LDLP não ser adequado ainda mais grave. Além
do mais, muitos alunos (talvez a grande maioria) só possuem o LDLP como
material de leitura e estudo, tornando o papel do livro ainda mais importante
3. 3
para um bom desempenho no processo ensino/aprendizagem do uso efetivo da
Língua Portuguesa. Isso leva ao questionamento sobre a qualidade das
propostas de Produção de Texto abordadas nos LDLP.
Dentro desse contexto introduzido, são considerando as diferentes
visões, sendo elas Dicotômica, Variacionista e Sociointeracionista, nos
entendimento dos conteúdos do capítulo, tendo como objetivo apresentar as
características linguísticas, apresentar a forma como essas diferentes
perspectivas vem sendo trabalhadas no Ensino Médio, sobretudo, dando
ênfase a perspectiva dicotômica no contexto da oralidade e escrita/fala e
escrita, considerando que essa perspectiva apresenta maior interesse na
abordagem dos conteúdos do capítulo e consequentemente das atividades
propostas.
Este trabalho seguirá focando na ideia dicotômica de MARCUSCHI, em
que o mesmo diz que “é essa perspectiva dicotômica que divide a língua falada
e língua escrita em dois blocos distintos”. MARCUSCHI fala das questões de
diferenças entre a língua falada e escrita, segundo uma perspectiva dicotômica.
Portanto, este trabalho pauta-se na importância e necessidade de uma
análise mais ampla da fala e escrita, que serve como estímulo para os estudos,
uma vez que a fala e escrita, ocupa um patamar alto em elação a outras áreas
de ensino da língua.
9. QUADRO TEÓRICO
Dentro das três perspectivas de MARCUSCHI, sendo elas: dicotômica,
variacionista e sociointeracionista é possível analisar as relações entre
língua falada e língua escrita centrando-se nos conteúdos propostos no
capítulo do livro didático trabalhado, considerando ainda a produção discursiva
em seu todo como contextualização da prática nos assuntos de produção da
oralidade e escrita, ou seja, os usos e as formas de serem trabalhadas com os
alunos. Para isso propõe identifica a dicotomia que permeia esses dois pontos-
fala e escrita, postulando uma perspectiva que atribui à visão dicotômica.
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Segue um breve quadro teórico apresentando definições breves dessas três
perspectivas:
PERSPECTIVA A PERSPECTIVA A PERSPECTIVA
DICOTÔMICA VARIOCIONISTA SOCIOINTERACIONISTA
Distinguir a relação entre “trata do papel da escrita e “Percebe a língua “como
fala e escrita. Separando da fala sob o ponto de vista fenômeno interativo e
língua falada e escrita, dos processos dinâmico, voltado para as
sendo que estas são educacionais e faz atividades dialógicas que
predominantemente, propostas específicas a marcam as características
para fins de estudo da respeito do tratamento da mais salientes da fala, tais
linguagem, apresenta variação entre padrão e como estratégias de
diferenças, tendo em não-padrão lingüístico nos formulação em tempo real”
vista que divergem na contextos de ensino formal, (p. 33).
sua maneira de não fazendo distinção entre
aquisição e como se fala e escrita” (p. 31).
articula sua estrutura.
É a partir desses conceitos, que se pode ter uma base da grande
importância que se tem em reconhecer a integração expressiva que a oralidade
e a escrita possuem, estando inseridas em tais conceitos propriedades formais
(fala, que diz respeito ao modo como os falantes falam), propriedades da
escrita (como a coerência, abordando como as ideias e relações subjacentes
estão relacionadas em um determinado texto).
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10. ABORDAGEM DA PERSPECTIVA DICOTÔMICA
No capítulo analisado: “Linguagem – Socialização e enuciação” foi
observado os critérios ou não dados pelo autor no que se refere o uso da
perspectiva dicotômica, analisando cada inserção desta, na acentuação de
conteúdos propostos. Assim sendo, em primeiro passo, considerou-se
importante destacar que há uma ausência de elementos mais planificados no
conteúdo proposto pelo autor José Nicola, conteúdos estes, que deveriam dar
maior ênfase ao uso e importância da língua, pois como estudado na
perspectiva dicotômica, o que determina a variação linguística em todas as
manifestações são os usos que faz da língua. São as formas linguísticas que
se igualam aos usos e não o contrário, e também atentar para a capacidade
linguística do falante.
Mas segundo Marcuschi (2002) “há várias tendências de tratamento da
relação entre fala e escrita”. Isso significa que José de Nicola, poderia ter se
debruçado mais sobre a perspectiva dicotômica para melhor elucidar suas
propostas de conteúdo.
Segundo ele, a tendência dos estudos que se ocupam das relações
fala e escrita, seriam quatro, a saber: As dicotomias estritas que “se dedica à
análise das relações entre as duas modalidades de uso da língua (fala versus
escrita) voltada para o código” e que propõe “uma única norma lingüística tida
como padrão, representada na norma culta” (p. 27). Nesta dicotomia a fala
seria considerada como “o lugar do erro e do caos gramatical” (p. 28). A fala
versus escrita apresenta:
Quadro 1: Dicotomias estritas
fala versus escrita
contextualizada descontextualizada
dependente autônoma
implícita explícita
redundante condensada
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não-planejada planejada
imprecisa precisa
não-normatizada normatizada
fragmentada completa (p. 27)
Ainda é possível detectar que a forma como o conteúdo foi elucidado
não transmite total segurança, a começar pelo título do capítulo, sabendo que a
proposta é de trabalhar Fala e Escrita, que como já mencionado, sabe-se que
são as constituintes da maior e mais importante unidade de um grupo
lingüístico. No entanto, o autor se confunde ao demarcar um dos tópicos do
conteúdo com a intitulação de: “escrita e oralidade” quando na verdade não era
essa a intenção inicial, o que fez com que deixasse um tanto confuso a ideia do
capítulo e suas respectivas elucidações.
11. DISTRIBUIÇÃO DO CONTEÚDO NO CAPÍTULO
A princípio o autor apresenta no capítulo uma tirinha propondo uma
interpretação por parte do leitor para mais na frente entrar no tópico:
“linguagem e socialização”. A partir dessas primeiras análises já se pode
perceber a forma resumida como o autor discute o assunto. E o que chama
mais atenção é o fato do assunto referente à interpretação textual requerer
uma base maior da fala e escrita, para que assim o leitor possa atribuir o seu
conhecimento ao conhecimento teórico, o qual o autor não menciona antes de
dá início as atividades pré-iniciais do capítulo. A tirinha está conexa ao tópico,
porém, não está elucidada de maneira detalhada obedecendo ao objetivo do
tema inicial do capítulo. Ou seja, o autor poderia ter introduzido conduzindo o
leitor a um conhecimento prévio do que iria tratar antes de lançar a tirinha.
Não somente esta primeira parte, mas no decorrer do livro, percebe-se
uma maneira muito sucinta de tratar do assunto: “fala e escrita” por parte do
autor. José Nicola, não obedece às regras de roteiro, lançando à mente do
7. 7
leitor rápidas ideias, resumidas e não especificadas. Especificar os tópicos com
mais detalhes seria importante, porque estaria abrindo mais espaço para
discussão do professor e aluno acerca do letramento, da fala, escrita e
oralidade. Todos esses pontos dariam importância maior à temática proposta,
caso fosse mais trabalhados a fundo nos critérios adotados pela teoria da
perspectiva dicotômica em função dos estudos de MARCUSCHI.
De modo geral, pode-se dizer que não há uma interação devidamente
precisa de modo a produzir outros meios de trabalhar o conteúdo, não se
limitando apenas ao que foi proposto.
12. ATIVIDADES PROPOSTAS
As atividades propostas se encontram já no final do capítulo,
apresentando aspectos voltados para alunos vestibulando, deixando a desejar
no conteúdo em uso, porque não há muito esforço, nem criatividade nas
questões, sendo elas todas de vestibulares, exceto a primeira atividade. Ao
todo, são duas atividades. A primeira apresenta questões discursivas, contudo
possui apenas 3 questões. A segunda apresenta questões de objetivas.
Através dessa observação percebe que essas atividades são propostas
apenas com intuito de levar o aluno a fazer interpretações pautadas na
metodologia usada nas questões dos vestibulares. José de Nicola conectou o
assunto às questões, em termos de assunto tratado, mas não as metodologias
para fusão de ambas as propostas- conteúdo/atividades.
Entende-se que as atividades de um livro didático devem ser tidas como
uma forma de reforçar e exercitar o que foi estudado, mas na elaboração delas,
nem sempre é dado prioridade a estas questões. Como exemplo, esse
capítulo, que é puramente fora do contexto extenso do assunto.
Um aluno sem base nenhuma de fala e escrita poderia sentir-se perdido
após ler o capítulo e passar para as seguintes atividades finais, tendo em vista
que o autor deixa a desejar quando não abre o espaço necessário para
8. 8
discussão do assunto, apenas lança questões objetivas diante de um assunto
que poderia ser tratado com mais especificidades, por ser um assunto amplo e
importante para contribuir com a formação linguística do aluno. Conclui-se
assim, que tanto o assunto é objetivo demais, quanto às questões que são
meras imitações de questões de vestibulares.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE A METODOLOGIA DO AUTOR
Jose de Nicola, apesar de ter um nome renomado no contexto o qual
está inserido no meio da educação, deixou um pouco a desejar na edição deste
capítulo, quando no desenvolvimento deste, adotou métodos muitos sucintos
para tratar de um assunto extenso e muito importante.
A metodologia não é muito proveitosa na prática da sala de aula, porque
como já citado, o conteúdo deste capítulo trabalhado tem um sentindo imenso,
porém, não têm especificidades, detalhes que fariam toda a diferença na
atuação didática do professor e no entendimento do aluno.
O autor discorre apenas de noções básicas da fala e escrita, não
fazendo menção como deveria, ao título do capítulo, que envolve três pontos,
sendo eles, a linguagem, a socialização e a enuciação. O interessante seria
que para cada ponto, o autor usasse técnicas mais fundamentadas de
exposição da temática, aumentando a quantidade de informações e exemplos;
diminuindo as imagens desnecessárias em algumas partes do capítulo, como
por exemplo, as imagens da página 130.
Em visão ampla o autor acompanha a mesma metodologia que muitos
outros autores seguem ao elaborar o manual didático, sobretudo, quando o
assunto se refere à linguagem. Geralmente são sempre repetitivos em suas
metodologias.
9. 9
14. CONCLUSÃO
Mediante as principais considerações feitas acerca do tema, foi possível
perceber a extensão e complexidade que se tem um único capítulo pegando
um processo de desenvolvimento metodológico até a interpretação do leitor.
Dessa forma, o capítulo trabalhado se mostrou um tanto deficiente no sentido
de abrangência do assunto proposto: fala e escrita.
Não se pode deixar de considerar que a fala e escrita são as
constituintes da maior e mais importante unidade de um grupo linguístico, a sua
língua. É somente com a completa coerência entre elas que é possível que se
alcance o sucesso comunicativo entre quem fala e quem escreve.
Ambos os casos possuem uma relação fundamental, estas pelas quais
nunca cogita a hipótese de que a sociedade atual pudesse evoluir moral e
cientificamente com a ausência de uma delas. Embora sejam separadas em
suas distinções e aplicações diferentes, o que predomina é a ligação maior
entre locutor e interlocutor, responsável pela pujança da comunicação.
Tomando este comentário como base, compreende-se que há uma
necessidade muito grande em melhorar a avaliação e escolas dos livros
didáticos, sobretudo para o ensino médio, sobretudo para os temas da
linguagem, que são extremamente importantes nas relações sócias e no que
as constitui: a comunicação. Assim sendo, livro didático é a base, e por ser a
base, deve estar bem fomentada para conseguir preencher todas as lacunas e
desmistificar mitos existentes no contexto da fala e da escrita na língua
portuguesa.
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REFERÊNCIAS:
MARCUSCHI, Luiz A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6ª
ed. São Paulo: Cortez, 2005;
NICOLA, Jose de. Linguagem, Socialização e enunciação. Ensino Médio.
V.1. São Paulo: scipione, 2011.