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Pressão Intra Abdominal (PIA) 
Prof° Ms. João Rodrigues
A UTI deve obedecer aos requisitos de Unidades de Terapia Intensiva 
determinados na RDC/Anvisa n. 50, de 21 de fevereiro de 2002, RDC/Anvisa n. 
307, de 14 de novembro de 2002 e RDC/Anvisa nº. 189, de 18 de julho de 2003, 
e prover meios de garantir a privacidade dos pacientes. Ficam alterados os 
seguintes itens da RDC 50 e RDC 307, acima mencionadas (DIMENSIONAMENTO, 
QUANTIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES PREDIAIS DOS AMBIENTES).
O QUE É PIA? 
Pressão intra-abdominal (PIA) é definido como a medida da 
pressão do compartimento abdominal, podendo ser realizada 
diretamente a partir da inserção de um cateter na região intra 
abdominal 
É um procedimento de indicação médica, como qualquer outro 
na área de avaliação de monitorização invasiva, contudo é de 
competência privativa do enfermeiro a realização da monitorização, 
fazendo-se necessário que o mesmo possua conhecimento e 
habilidade técnica para sua execução.
PIA 
PIA elevada é comum em pacientes de UTI; 
 PIA aumenta com a inspiração e diminui com a 
expiração, devido a contração e ao relaxamento, 
respectivamente. 
O aumento da PIA pode ser conseqüência de um 
trauma, resultado de uma hemorragia 
gastrointestinal, isquemia celular, traumas de 
grandes vasos .
INDICAÇÕES 
• Trauma abdominal; 
• Distenção abdominal; 
• Dificuldade respiratória; 
• Hipercapnia; 
• Oligúria; 
• Redução do débito cardíaco; 
• Hipóxia 
• hemorragia gastrointestinal devido a isquemia 
intestinal
PARÂMETROS DA PIA 
A PIA normal varia entre 0 e 12mmHg, e 
pode estar relacionada ao índice de massa 
corporal (IMC), de acordo com alguns autores. 
Pressões acima de 15 a 20mmHg são capazes de 
causar redução do débito urinário, aumento da 
pressão respiratória e redução do débito 
cardíaco. Quando maiores que 25mmHg 
mudanças fisiológicas são freqüentes e 
clinicamente significativas.
TRANSFORMAÇÃO cmH2O PARA mmHg 
Para o procedimento de monitorização da 
pressão intra-abdominal é necessário ao final 
converter o resultado de cmH2O para mmHg, 
então é só multiplicá-lo por 0,74, porque o 
mercúrio é aproximadamente 13,6 vezes, mais 
denso que a água. Então, para transformar 
cmH2O em mmHg basta dividir por 1,36 OU 
multiplicar por 0,74. (OLIVEIRA, 2010)
PROCEDIMENTO 
 Esclareça ao paciente o procedimento a ser realizado; 
 Higienize as mãos; 
 Adapte a coluna de água em um suporte, posicionando-o ao lado do paciente, ao 
nível da sínfise púbica, que deve ser considerada o ponto zero. 
 Coloque o decúbito em 0°C; 
 O paciente deve estar com SVD; 
 Calce as luvas estéreis e faça a anti-sepsia da via de aspiração com álcool a 70%; 
 Clampei a bolsa de drenagem do débito urinário; 
 Infunda 25ml de solução salina na bexiga, ou a quantidade de acordo com o 
protocolo institucional; 
 Realize a leitura da pressão intra-abdominal no final da expiração, na coluna de 
solução salina após a estabilização, o valor é registrado com base na altura da coluna. 
 Descamplei a via de drenagem da bolsa, desconte o volume infundido do débito a 
cada mensuração; 
 Documente a realização dos procedimentos e os valores pressóricos nos impressos de 
enfermagem.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Nivelar o transdutor da pressão a linha 
flebostática; 
 Aferir a PIA de 6/6 h; 
 comunicar alterações de valores 
imediatamente ao plantonista; 
 Não esquecer de descontar do débito urinário o 
valor do soro injetado.
VÍDEO PIA
REFERÊNCIAS 
• Conselho Regional de Enfermagem (COREN). Mensuração de 
pressão intra-abdominal. São Paulo- SP. 2009; 
• Resultado da Conferência Internacional de Expertsem Hipertensão 
Intra-Abdominal (HIA) e Síndrome Abdominal (HIA) e Síndrome 
Compartimental Abdominal (SCA). Disponivel 
em:<www.socati.org.br> Acessado em 17 de setmbro de 2014; 
• Oliveira M. A. B. et al. Conceitos de física básica que todo cirurgião 
cardiovascular deve saber. Parte I - Mecânica dos fluídos. São Paulo 
– SP 2010. 
• Souza P. C. P. et al. Mensuração da Pressão Intra-Abdominal nas 
Unidades de Tratamento Intensivo. A Opinião dos Médicos 
Intensivistas. Revista brasileira de terapia intensiva. 2007.
Pressão intra abdominal (pia)

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Pressão intra abdominal (pia)

  • 1. Pressão Intra Abdominal (PIA) Prof° Ms. João Rodrigues
  • 2. A UTI deve obedecer aos requisitos de Unidades de Terapia Intensiva determinados na RDC/Anvisa n. 50, de 21 de fevereiro de 2002, RDC/Anvisa n. 307, de 14 de novembro de 2002 e RDC/Anvisa nº. 189, de 18 de julho de 2003, e prover meios de garantir a privacidade dos pacientes. Ficam alterados os seguintes itens da RDC 50 e RDC 307, acima mencionadas (DIMENSIONAMENTO, QUANTIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES PREDIAIS DOS AMBIENTES).
  • 3. O QUE É PIA? Pressão intra-abdominal (PIA) é definido como a medida da pressão do compartimento abdominal, podendo ser realizada diretamente a partir da inserção de um cateter na região intra abdominal É um procedimento de indicação médica, como qualquer outro na área de avaliação de monitorização invasiva, contudo é de competência privativa do enfermeiro a realização da monitorização, fazendo-se necessário que o mesmo possua conhecimento e habilidade técnica para sua execução.
  • 4. PIA PIA elevada é comum em pacientes de UTI;  PIA aumenta com a inspiração e diminui com a expiração, devido a contração e ao relaxamento, respectivamente. O aumento da PIA pode ser conseqüência de um trauma, resultado de uma hemorragia gastrointestinal, isquemia celular, traumas de grandes vasos .
  • 5. INDICAÇÕES • Trauma abdominal; • Distenção abdominal; • Dificuldade respiratória; • Hipercapnia; • Oligúria; • Redução do débito cardíaco; • Hipóxia • hemorragia gastrointestinal devido a isquemia intestinal
  • 6. PARÂMETROS DA PIA A PIA normal varia entre 0 e 12mmHg, e pode estar relacionada ao índice de massa corporal (IMC), de acordo com alguns autores. Pressões acima de 15 a 20mmHg são capazes de causar redução do débito urinário, aumento da pressão respiratória e redução do débito cardíaco. Quando maiores que 25mmHg mudanças fisiológicas são freqüentes e clinicamente significativas.
  • 7. TRANSFORMAÇÃO cmH2O PARA mmHg Para o procedimento de monitorização da pressão intra-abdominal é necessário ao final converter o resultado de cmH2O para mmHg, então é só multiplicá-lo por 0,74, porque o mercúrio é aproximadamente 13,6 vezes, mais denso que a água. Então, para transformar cmH2O em mmHg basta dividir por 1,36 OU multiplicar por 0,74. (OLIVEIRA, 2010)
  • 8. PROCEDIMENTO  Esclareça ao paciente o procedimento a ser realizado;  Higienize as mãos;  Adapte a coluna de água em um suporte, posicionando-o ao lado do paciente, ao nível da sínfise púbica, que deve ser considerada o ponto zero.  Coloque o decúbito em 0°C;  O paciente deve estar com SVD;  Calce as luvas estéreis e faça a anti-sepsia da via de aspiração com álcool a 70%;  Clampei a bolsa de drenagem do débito urinário;  Infunda 25ml de solução salina na bexiga, ou a quantidade de acordo com o protocolo institucional;  Realize a leitura da pressão intra-abdominal no final da expiração, na coluna de solução salina após a estabilização, o valor é registrado com base na altura da coluna.  Descamplei a via de drenagem da bolsa, desconte o volume infundido do débito a cada mensuração;  Documente a realização dos procedimentos e os valores pressóricos nos impressos de enfermagem.
  • 9.
  • 10. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Nivelar o transdutor da pressão a linha flebostática;  Aferir a PIA de 6/6 h;  comunicar alterações de valores imediatamente ao plantonista;  Não esquecer de descontar do débito urinário o valor do soro injetado.
  • 12. REFERÊNCIAS • Conselho Regional de Enfermagem (COREN). Mensuração de pressão intra-abdominal. São Paulo- SP. 2009; • Resultado da Conferência Internacional de Expertsem Hipertensão Intra-Abdominal (HIA) e Síndrome Abdominal (HIA) e Síndrome Compartimental Abdominal (SCA). Disponivel em:<www.socati.org.br> Acessado em 17 de setmbro de 2014; • Oliveira M. A. B. et al. Conceitos de física básica que todo cirurgião cardiovascular deve saber. Parte I - Mecânica dos fluídos. São Paulo – SP 2010. • Souza P. C. P. et al. Mensuração da Pressão Intra-Abdominal nas Unidades de Tratamento Intensivo. A Opinião dos Médicos Intensivistas. Revista brasileira de terapia intensiva. 2007.