Este documento resume uma pesquisa sobre Povos e Comunidades Tradicionais no Ceará, Brasil. Ele descreve vários grupos tradicionais na região, incluindo povos do mar, indígenas, quilombolas, vazanteiros e outros. Também discute objetivos, metodologia, resultados preliminares, organizações de apoio e redes, além de oportunidades de participação na pesquisa.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
Como foi a formação cultural, política, econômica e miscigenada do povo brasileiro. Os tipos de brasis que existem em nossa terra. Enfim o novo país, nosso povo, nossos desafios.
Apresentação sobre o processo de formação do território brasileiro. Ocupação deste espaço pelos indígenas e as transformações a partir da colonização europeia.
Como foi a formação cultural, política, econômica e miscigenada do povo brasileiro. Os tipos de brasis que existem em nossa terra. Enfim o novo país, nosso povo, nossos desafios.
Apresentação sobre o processo de formação do território brasileiro. Ocupação deste espaço pelos indígenas e as transformações a partir da colonização europeia.
ILHA DE MOSQUEIRO: Práticas de Pesca Sustentável numa Comunidade Tradicional ...Pedrosleao
LEÃO, Pedro da Silva. ILHA DE MOSQUEIRO: Práticas de Pesca Sustentável numa Comunidade Tradicional da Amazônia – Estudo de Caso. 2011.92 p. Trabalho de Conclusão de Curso, Graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental, Universidade Norte do Paraná, Belém-Pará, 2011.
RESUMO
Ampliam-se cada vez mais os estudos e ações práticas que definem elementos e constroem caminhos para a sustentabilidade da pesca nas comunidades pesqueiras tradicionais. No estuário amazônico a artesania da pesca é característica na Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém. O estudo em tela descreve a pesca artesanal na Ilha de Mosqueiro com indicadores de sustentabilidade na conservação dos recursos pesqueiros locais desenvolvidos baseados em pesquisa bibliográfica e de campo junto a pescadores de oito localidades, além de entrevistas junto a dirigentes de entidades associativas. Os indicadores da pesca local foram arbitrados como IDC 1-AMBIENTAL (embarcações de pesca, artes (apetrecho), tamanho do malheiro, espécies capturadas, influência ambiental nas capturas, respeito ao defeso de outras áreas de pesca, tipos de pescarias e áreas de pescas, pesqueiros e rotas de capturas), IDC 2 – ECONÔMICO (produção pesqueira, estrutura de comercialização, pontos de desembarque, renda auferida e atividades complementares à pesca artesanal) e IDC 3 - SÓCIO-POLÍTICO (escolaridade, nível de organização associativo/político, filiação às entidades, participação das mulheres na pesca, capacitação técnica, financiamento para a pesca e problemas da pesca artesanal). A dimensão ambiental que envolve os indicadores da pesca local (IDC 1- ambiental) demonstra em sua maioria favorabilidade dessa dimensão para o desenvolvimento sustentável da pesca na Ilha de Mosqueiro. A dimensão econômica envolve os indicadores da pesca local (IDC 2- econômico) demonstra também o suporte relativo daqueles para o desenvolvimento da pesca sustentável na Ilha de Mosqueiro, porém não em parâmetros ideais, com exceção do indicador produção pesqueiras (IDC 2.1). Do ponto de vista sócio-político, o nível de escolaridade dos pescadores (IDC 3.1), o quadro organizativo dos pescadores e suas entidades em Mosqueiro (IDC 3.2), não colaboram com sustentabilidade da atividade local. O (IDC 3.3) manifesta-se positivo para a atividade em parâmetros não ideais. Registra-se que os indicadores (IDC 3.4), (IDC 3.5) e (IDC 3.6) pela sua inexistência ou seu baixo nível de participação não contribuem para o desenvolvimento sustentável da pesca da ilha de Mosqueiro. A caracterização e os indicadores de sustentabilidade da pesca artesanal de Mosqueiro foram definidos e analisados nos marcos do uso e da gestão sustentável dos recursos pesqueiro locais.
Palavras – Chave: Ilha de Mosqueiro, Sustentabilidade na pesca artesanal, Conhecimento Ecológico Tradicional (CET).
O estado brasileiro vive um momento histórico no qual o crescimento econômico se sobrepõe ao direito de trabalhadores e trabalhadoras e à conservação de territórios tradicionais. Esse modelo desenvolvimentista torna-se nocivo no momento em que beneficia apenas um pequeno grupo da sociedade brasileira, representada pelos grandes empreendimentos, e nega a importância econômica de produtores familiares. Dentro da política pesqueira nacional, encontramos esse cenário na valorização da Aquicultura empresarial e da Indústria da Pesca pelo governo federal em detrimento ao trabalho de incentivo junto a pescadores e pescadoras artesanais.
Embasadas nesse contexto, a pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Natália Tavares, e a professora da mesma instituição e membro do Coletivo Internacional de Apoio aos Pescadores Artesanais (CIAPA), Naína Pierri, desenvolveram um artigo, publicado pelo CIAPA na revista Samudra Report, em março desse ano, explicitando a trajetória do governo no que tange seus investimentos e demais políticas no setor pesqueiro nacional. As consequências ambientais, sociais e econômicas de um poder público que nega as necessidades e potencialidades de seu povo são colocadas à tona e nos mostram a urgência de se lutar por um modelo que seja realmente democrático.
Pescadores Artesanais da Lagoa Mirim Etnoecologia e Resiliênciaiicabrasil
A questão dos pescadores artesanais no Brasil cresce em tamanho e complexidade. Apesar disso, carece de pesquisas acadêmicas, que de fato busquem a compreensão da categoria nela mesma. Na sua realidade, e não somente em dados de produção! A carência de reflexão e articulação dos pensadores sobre a categoria dos pescadores artesanais ainda é grande, mas pode ser diminuída. Pesquisas que conseguem expressar o trabalho desses profissionais, com toda a sensibilidade da consideração aos aspectos culturais, como um acúmulo de conhecimentos que precisam fazer parte da construção do saber, caminham nessa direção. Se acadêmico, deve estar próximo da realidade. Esse deverá ser o espírito da academia, que se debruça sobre as questões do seu entorno, com o devido respeito. Em vários lugares estão cada vez mais surgindo informações, reflexões, discussões e debates sobre o “que fazer” da pesca artesanal. Por isso, conhecer trabalhos que trazem o olhar para os grandes dilemas dessas relações estabelecidas na pesca artesanal, é sempre muito importante. Encontrarmos pesquisadores em trabalho de campo, fazendo exatamente isso.
Grito da Pesca Artesanal: Manifesto do MPP contra retirada de direitos cppcomunicacao
Através de manifesto pelo Grito da Pesca Artesanal, inspirada na luta do Almirante Negro, pescadores e pescadoras de todo Brasil se manifestam e exigem, dentre outras pautas, a revisão do decreto 8425, a revogação da portaria 192, a transferência da pesca artesanal para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a proteção dos seus territórios tradicionais e a punição dos envolvidos no desastre na cidade de Mariana que já ganhou repercussão internacional.
Material de apoio utilizados em aula ministrada na Faculdade de Jaguariúna, SP, para o curso de graduação em Engenharia Ambiental, turma do nono semestre, na disciplina de Gestão de Áreas Protegidas.
PowerPoint usado em aula para abordar a polêmica da "Farra da Antropologia Oportunista", matéria publicada pela revista Veja com ampla rejeição por parte dos antropólogos citados.
Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
2. Aspectos gerais: breve histórico
Pesquisa Povos e Comunidades Tradicionais no
Brasil. Projeto Nova Cartografia Social.
Objetivo: “mapeamento nacional de povos e
comunidades tradicionais (...) a fim de subsidiar a
proposição, elaboração, implementação,
monitoramento e avaliação das políticas públicas.”
Mesa Redonda “A Visibilidade de Comunidades
Tradicionais”, Encontro de Pesquisadores do
Nordeste – Povos e Comunidades Tradicionais no
Brasil, Programa de Pós-Graduação em Antropologia
(PPGAS), Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN), 2 a 4 de março de 2009.
3.
4. Objetivos e metodologia
Objetivos: (a) organizar e sistematizar informações
(localização geográfica, organizações, redes de apoio
aos movimentos sociais etc.); (b) realizar
levantamento bibliográfico e/ou documental.
Metodologia
1. Pesquisa e coleta de fontes bibliográficas e/ou
documentais.
2. Organização e gerenciamento dos arquivos
bibliográficos e referências bibliográficas da
pesquisa - banco de dados bibliográfico e/ou
documental).
3. Pesquisas exploratórias (campo).
6. POVOS DO MAR
Maior mobilização no Ceará
- pescadores, catadores de caranguejo, marisqueiras,
produtores de algas, “moradores” e, em certas
circunstâncias, indígenas e quilombolas.
- mais de 100 comunidades pesqueiras distribuídas em
20 municípios cearenses. Entre 30 e 37 mil pescadores
artesanais atuam no Estado do Ceará em embarcações
que, em 2002, constituam a maior parte da frota
estadual (78,17%), respondendo por mais da metade
(64,66%) do pescado produzido no Ceará.
II Assembleia dos Movimentos Sociais da Zona
Costeira do Ceará, realizada em Tatajuba (Camocim-
CE), em 2006, os organizadores mencionaram a
participação de “29 comunidades e cerca de 50
entidades”.
7. INDÍGENAS
Movimento indígena: 13 povos em 16
municípios
AMIT e pesquisa: números que variam entre
17 e 18 povos.
IBGE (2006) estimou uma população de
21.015 indígenas no Estado
Outros: Potiguara de Paupina, os Caboclos da
Parangaba e os Paiacu, na Lagoa da
Precabura. Fortaleza: índios Jabaquara,
Guarani e Tremembé nos bairros de Serviluz,
Praia do Futuro, Caça e Pesca e Conjunto
Palmeira.
8. QILOMBOLAS
População: 82 comunidades quilombolas no Ceará, distribuídas
em 29 municípios. Há notícias também de inúmeras comunidades
em Fortaleza (levantamento do movimento negro).
Organizações: Associação dos Remanescentes de Quilombos de
Alto Alegre e Adjacências (ARQUA); Associação da Comunidade
Quilombola de Queimadas (ACOMRQQ); Comissão Estadual de
Comunidades Quilombolas Rurais do Ceará (CERQUICE), criada
em 2005.
- I Encontro de Comunidades Negras do Ceará, 1998.
- XIX Encontro Estadual das Comunidades Quilombolas do Estado do
Ceará (CONVITE, 2009).
Terras: 47 terras de quilombos no Estado do Ceará, distribuídas em
17 municípios. Em 2005 havia 18 processos abertos, 5 destes
estavam em fase inicial, e somente 1 processo já tinha seu relatório
antropológico concluído (INCRA, 2005).
9. Vazanteiros
Aparecem na cena pública em razão dos conflitos referentes à gestão
dos recursos hídricos.
180 pequenos agricultores e a Prefeitura Municipal de Sobral em torno
da inundação dos plantios de vazantes no rio Acaraú.
4 organizações de vazanteiros: a Associação dos Vazanteiros da
Margem Esquerda do Açude Boqueirão, e a Associação Vazante
Grande – ambas no município de Tejuçuca; a Associação dos
Vazanteiros do Açude Cachoeiro, em Sobral, e a Associação
Comunitária Erva Moura, em Pentecoste.
Apesar do grande número das organizações de apoio aos pequenos
agricultores, não encontramos nas fontes consultadas menção
explícita aos vazanteiros.
10. Terras de uso comum: “terras
soltas”
8 assentamentos localizados nos
municípios de Acaraú, na zona litorânea e
em Canindé – presença de terras de uso
comum, as chamadas “terras soltas”, em
assentamentos. [Dra. Alexandra de
Oliveira, 2006]
11. CIGANOS
Ciganos assentados nos municípios de Sobral e Limoeiro do
Norte
Notícias de mais outras 3 comunidades nos municípios de
Independência, Crateús e, também, em Fortaleza (CEARÁ,
2008).
Os ciganos de Sobral residem nos bairros do Alto Novo,
Sumaré e Pantanal.
Bessa (1999, 2001) apresenta um número em torno de 26
famílias e 162 indivíduos, numa reportagem (DIÁRIO, 2005)
foi mencionada uma população de aproximadamente 500
ciganos. Há também um grupo de 7 famílias no bairro da
Cidade Alta, em Limoeiro do Norte, mas também podem ser
encontrados Ciganos na cidade de Jaguaruana (FERREIRA
DA SILVA, 2009).
12. ATINGIDOS POR
BARRAGENS
Mobilização e açude Castanhão, que deslocou um número
próximo a 15 mil pessoas. No final da década de 1990, o
MAB começou a atuar na região apoiando a Associação de
Moradores de Jaguaribara, criada em 1989. A associação
logo contou com uma rede de apoio constituída por
inúmeras entidades. Os primeiros atos públicos do MAB no
Ceará ocorreram em 2002, com a participação de 500
participantes (ARAÚJO; SENA, 2006).
Além do Castanhão, há atingidos por outras grandes obras
hidráulicas que também se integram à rede de movimentos
dos atingidos por barragens como, por exemplo, a
construção das barragens de Figueiredo e Aracoiaba
(ARAÚJO; SENA, 2006).
13. Pequizeiros ou Catadores de
Pequi
No período da safra cerca de 30 famílias
mudam para a serra do Araripe para coletar o
fruto. Com uma organização, a Associação
dos Catadores de Pequi, a agenda política dos
piquizeiros inclui reivindicações por
infraestrutura de trabalho, escolas para as
crianças e jovens no período da coleta e
serviços de saúde (DIÁRIO, 2002, 2007,
2009). Não localizei informações sobre
trabalhos acadêmicos, organizações e/ou
rede de apoio.
14. Cipozeiros
Localizei dois números bastante distintos
sobre a quantidade de pessoas que
coletam cipós no município de Cascavel.
Numa reportagem estima-se em mais de
100 famílias (GLOBO.COM, 2008), e
noutra menciona um número em torno de
500 famílias (DIÁRIO, 2008) coletando o
“cipó de fogo” para fabricar
artesanalmente sofás, mesas, luminárias,
peças decorativas, entre outras.
15. Louceiras
- Cascavel: localidades de Alto Luminoso e
Moita Redonda.
- Limoeiro do Norte: Córrego de Areia, as
“louceiras do Córrego de Areia”
- Granja, Ipu e Viçosa.
16. Povos de terreiro ou povos de
santo
União Espírita Cearense de Umbanda
(Uecum): 15 mil terreiros de umbanda no
Ceará (DIÁRIO, 2003).
Organizações: União Espírita Cearense de
Umbanda (Uecum), União Cearense de
Umbanda; há inúmeras outras
instituições.
19. Participação na pesquisa
(1) Seminários sobre Povos e
Comunidades Tradicionais (Conceito
operacional)
(2) Alimentação do banco de dados
(3) Projeto de pesquisa: graduação e
mestrado.