Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
O documento discute aspectos da cultura quilombola no Marajó, incluindo:
1) Definições de quilombo e quilombolas e como definir a cultura quilombola
2) Grupos tradicionais no Marajó como pescadores, artesãos, extrativistas
3) Comunidades quilombolas em Salvaterra e seus saberes e fazeres culturais
Relações de reciprocidade quilombola: Peixoto dos Botinhas e Cantão das Lombas - município de Viamão (RS).
LUCIANA CONCEIÇÃO LEMOS DA SILVEIRA
Orientador: Prof. Dr. José Carlos Gomes dos Anjos
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Faculdade de Ciências Econômicas - Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural
Dissertação. Porto Alegre, 2010
O documento discute a educação em duas comunidades quilombolas brasileiras, São Miguel dos Pretos no Rio Grande do Sul e a Comunidade Kalunga em Goiás. A educação nas comunidades enfrenta desafios devido à falta de infraestrutura e reconhecimento da cultura e história negra. A escola é vista como um local importante para construir conhecimento e autoestima, mas é necessário incluir a perspectiva e saberes quilombolas nos currículos escolares.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por muitas famílias no Nordeste do Brasil, com relatos de uma equipe de reportagem que percorreu a região e encontrou casos como o de Marta, uma mulher que chora ao não ter comida para dar aos seus filhos. O texto também homenageia o trabalho do médico Josué de Castro para combater a fome e desigualdade social no país.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. Apesar de avanços, milhões de brasileiros ainda vivem na pobreza sem seus direitos básicos garantidos.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no Nordeste do Brasil, com relatos de uma equipe de reportagem que percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e sem acesso regular a alimentos. O texto reflete sobre como a miséria ainda é uma realidade para milhões no país e defende a importância da participação cidadã para combater as desigualdades sociais.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. Apesar de avanços, a pobreza e desigualdade social ainda afetam milhões de brasileiros.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. A desigualdade e a fome ainda são grandes problemas sociais no país.
O documento discute aspectos da cultura quilombola no Marajó, incluindo:
1) Definições de quilombo e quilombolas e como definir a cultura quilombola
2) Grupos tradicionais no Marajó como pescadores, artesãos, extrativistas
3) Comunidades quilombolas em Salvaterra e seus saberes e fazeres culturais
Relações de reciprocidade quilombola: Peixoto dos Botinhas e Cantão das Lombas - município de Viamão (RS).
LUCIANA CONCEIÇÃO LEMOS DA SILVEIRA
Orientador: Prof. Dr. José Carlos Gomes dos Anjos
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Faculdade de Ciências Econômicas - Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural
Dissertação. Porto Alegre, 2010
O documento discute a educação em duas comunidades quilombolas brasileiras, São Miguel dos Pretos no Rio Grande do Sul e a Comunidade Kalunga em Goiás. A educação nas comunidades enfrenta desafios devido à falta de infraestrutura e reconhecimento da cultura e história negra. A escola é vista como um local importante para construir conhecimento e autoestima, mas é necessário incluir a perspectiva e saberes quilombolas nos currículos escolares.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por muitas famílias no Nordeste do Brasil, com relatos de uma equipe de reportagem que percorreu a região e encontrou casos como o de Marta, uma mulher que chora ao não ter comida para dar aos seus filhos. O texto também homenageia o trabalho do médico Josué de Castro para combater a fome e desigualdade social no país.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. Apesar de avanços, milhões de brasileiros ainda vivem na pobreza sem seus direitos básicos garantidos.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no Nordeste do Brasil, com relatos de uma equipe de reportagem que percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e sem acesso regular a alimentos. O texto reflete sobre como a miséria ainda é uma realidade para milhões no país e defende a importância da participação cidadã para combater as desigualdades sociais.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. Apesar de avanços, a pobreza e desigualdade social ainda afetam milhões de brasileiros.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. A desigualdade e a fome ainda são grandes problemas sociais no país.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por muitas famílias no Nordeste do Brasil, com relatos de uma equipe de reportagem que percorreu a região e encontrou casos como o de Marta, uma mulher que chora ao não ter comida para dar aos seus filhos. O texto reflete sobre como ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir dignidade e direitos básicos a todos.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil em 2008, com relatos desoladores de crianças desnutridas e sem acesso à alimentação básica. A reportagem percorreu 9 estados nordestinos e encontrou 14 milhões de pessoas vivendo na miséria, demonstrando que ainda há um longo caminho a ser percorrido para erradicar a fome no país.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. A situação revela que ainda há um longo caminho a ser percorrido para erradicar a fome no país.
O documento apresenta o Programa Brasil Quilombola, que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável das comunidades remanescentes de quilombos através do acesso à terra, regularização fundiária, e implementação de políticas públicas de saúde, educação, infraestrutura e geração de renda. O programa foi lançado em 2004 e envolve ações de vários órgãos governamentais para garantir os direitos dessas comunidades.
O documento descreve a comunidade quilombola de Conceição das Crioulas em Pernambuco, abordando sua história, organização social, território, meios de geração de renda, desenvolvimento social e manifestações culturais.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLAJoel Soares
O documento discute as diretrizes para a educação escolar quilombola no Brasil. A educação quilombola deve respeitar a especificidade cultural de cada comunidade e ter professores com formação específica. As escolas quilombolas devem valorizar a diversidade cultural de acordo com as diretrizes nacionais e deliberações sobre educação.
O documento descreve a história e o desenvolvimento das comunidades quilombolas de Parateca e Pau D'Arco, localizadas no município de Malhada, Bahia. O movimento CETA trouxe contribuições significativas para o reconhecimento das comunidades como assentamento quilombola e seu desenvolvimento social, incluindo benefícios educacionais. Os membros das comunidades relataram mudanças positivas resultantes das reivindicações do movimento CETA.
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOMara Ribeiro
A população negra no Brasil durante toda a história foi posta à margem da sociedade. A aplicação concreta da Lei 10.639/2003 e do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás – PEPIR-GO constituem nesta pesquisa o objeto de análise com enfoque da educação. Servem de instrumento e guia para discussões e ações pertinentes à educação das relações étnico-raciais. Este estudo se propõe a analisar o Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás, na perspectiva da inclusão da temática inscrita na lei 10.693/2003.
Cadernos do Patrimônio Imaterial – Comunidade dos ArturosLuis Molinari
Este documento apresenta a Comunidade dos Arturos de Contagem, Minas Gerais. Formada pelos descendentes de Arthur Camilo Silvério e Carmelinda Maria da Silva, a Comunidade preserva importantes expressões culturais africanas como o Batuque, o Candombe, o Reinado e a Festa de Nossa Senhora do Rosário. O documento descreve essas tradições e o importante papel da Comunidade na preservação do patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.
O documento discute a queda da Bahia como maior produtor de cacau no Brasil, com o Pará ultrapassando a produção baiana. Isso foi previsto há 16 anos em um artigo do autor que alertava para os riscos da vassoura-de-bruxa e da falta de apoio aos produtores, levando ao abandono das lavouras. Defende um plano nacional para recuperar a cacauicultura com foco também na Amazônia.
Este artigo discute como as pessoas tendem a adiar compromissos como casamento e ter filhos para aproveitar as "coisas boas da vida", mas questiona se isso realmente trará felicidade a longo prazo. Também reflete sobre como momentos simples da vida, como passar tempo com a família, podem ser tão ou mais prazerosos do que bens materiais ou experiências extravagantes.
O documento relata as dificuldades enfrentadas por pessoas transgênero no mercado de trabalho no Brasil, apesar de muitas terem formação universitária. Ele descreve histórias de indivíduos trans que sofreram preconceito na família e na escola, o que os levou a abandonar os estudos ou a trabalhar em profissões pouco qualificadas. Também critica a falta de apoio e dados concretos de órgãos públicos sobre a inclusão de transgêneros.
O documento discute o aumento da participação feminina no mercado de trabalho e nas famílias brasileiras. Atualmente, uma em cada quatro famílias brasileiras é chefiada por mulheres, que muitas vezes assumem o papel de provedoras da casa. Fatores como a dissolução de casamentos, condições socioeconômicas desfavoráveis e o aumento da expectativa de vida das mulheres contribuem para o crescimento das "mulheres-arrimo".
O documento discute a importância de se debater a situação dos povos indígenas e comunidades
tradicionais no Brasil. Apresenta o contexto desses grupos, que compõem cerca de 10% da população
brasileira e latino-americana e ocupam grande parte do território, resistindo à homogeneização cultural
imposta. Defende a diversidade como possibilidade de luta por uma sociedade mais justa e inclusiva.
Também ressalta os desafios enfrentados por esses povos, como a falta de políticas públicas e
1. O documento apresenta um mapa da violência dos municípios brasileiros com dados sobre homicídios, mortes de jovens e acidentes de transporte entre 1997-2004.
2. A violência vem se interiorizando no Brasil e crescendo mais rápido no interior dos estados do que nas grandes capitais.
3. O estudo compara os dados de violência atualmente com períodos anteriores para analisar essa tendência de interiorização.
Folhetim do Estudante - Ano II - Núm. XXIIIValter Gomes
O documento discute a destruição do meio ambiente causada pela ação humana. A poluição atingiu níveis elevados devido à indústria, desmatamento e outros fatores que afetam a natureza. Os recursos naturais como água potável também estão diminuindo. É necessário que os humanos tomem consciência e ajudem a preservar a natureza para o futuro.
A problemática da educação quilombola e indígena na ContemporaneidadeAlunos da UNEB
Este documento discute a educação quilombola e indígena no Brasil contemporâneo. Aborda a importância da inclusão das narrativas e perspectivas destas comunidades em planos curriculares para ensinar sobre sua história e cultura. Também analisa conceitos de educação e objetivos da educação escolar indígena de acordo com documentos legais.
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...UNEB
Este documento discute a aplicação da Lei 10.639/03, que exige a inclusão do ensino sobre a história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares. O autor realizou uma pesquisa em uma escola pública em Serrinha, Bahia para analisar como as propostas da lei estão sendo implementadas na prática. Através de questionários com professores e alunos, o autor busca entender como a escola tem contribuído para a valorização da cultura negra e o combate ao preconceito.
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancinialexrrosaueja
1) O documento descreve a história da Comunidade Quilombola Chácara das Rosas em Canoas/RS, desde sua origem até o processo de reconhecimento oficial como quilombo em 2007.
2) A comunidade formou-se a partir de um casal que se mudou para a área na década de 1940 e manteve tradições culturais e de plantio mesmo com a urbanização da região.
3) Após estudos sobre a memória e população da comunidade, ela foi oficialmente reconhecida como remanescente de
Este documento descreve a realidade e dificuldades enfrentadas por comunidades quilombolas no Brasil, com foco na comunidade de Fazenda Santa Cruz. Apresenta a história dos quilombos no Brasil e em Minas Gerais, além de discutir os desafios atuais dessas comunidades, como a luta pela terra e titulação. Também destaca o trabalho social realizado pelo grupo PET-Conexão dos Saberes nessa comunidade.
Este documento resume uma pesquisa sobre Povos e Comunidades Tradicionais no Ceará, Brasil. Ele descreve vários grupos tradicionais na região, incluindo povos do mar, indígenas, quilombolas, vazanteiros e outros. Também discute objetivos, metodologia, resultados preliminares, organizações de apoio e redes, além de oportunidades de participação na pesquisa.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por muitas famílias no Nordeste do Brasil, com relatos de uma equipe de reportagem que percorreu a região e encontrou casos como o de Marta, uma mulher que chora ao não ter comida para dar aos seus filhos. O texto reflete sobre como ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir dignidade e direitos básicos a todos.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil em 2008, com relatos desoladores de crianças desnutridas e sem acesso à alimentação básica. A reportagem percorreu 9 estados nordestinos e encontrou 14 milhões de pessoas vivendo na miséria, demonstrando que ainda há um longo caminho a ser percorrido para erradicar a fome no país.
O documento descreve a situação de pobreza e fome enfrentada por famílias no sertão nordestino do Brasil. Uma equipe de reportagem percorreu a região e encontrou crianças desnutridas e famílias que passam fome, como uma mulher chamada Marta que chora ao não ter comida para seus filhos. A situação revela que ainda há um longo caminho a ser percorrido para erradicar a fome no país.
O documento apresenta o Programa Brasil Quilombola, que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável das comunidades remanescentes de quilombos através do acesso à terra, regularização fundiária, e implementação de políticas públicas de saúde, educação, infraestrutura e geração de renda. O programa foi lançado em 2004 e envolve ações de vários órgãos governamentais para garantir os direitos dessas comunidades.
O documento descreve a comunidade quilombola de Conceição das Crioulas em Pernambuco, abordando sua história, organização social, território, meios de geração de renda, desenvolvimento social e manifestações culturais.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLAJoel Soares
O documento discute as diretrizes para a educação escolar quilombola no Brasil. A educação quilombola deve respeitar a especificidade cultural de cada comunidade e ter professores com formação específica. As escolas quilombolas devem valorizar a diversidade cultural de acordo com as diretrizes nacionais e deliberações sobre educação.
O documento descreve a história e o desenvolvimento das comunidades quilombolas de Parateca e Pau D'Arco, localizadas no município de Malhada, Bahia. O movimento CETA trouxe contribuições significativas para o reconhecimento das comunidades como assentamento quilombola e seu desenvolvimento social, incluindo benefícios educacionais. Os membros das comunidades relataram mudanças positivas resultantes das reivindicações do movimento CETA.
Artigo RIBEIRO, A. Lei 10.639 e o PEPIR-GOMara Ribeiro
A população negra no Brasil durante toda a história foi posta à margem da sociedade. A aplicação concreta da Lei 10.639/2003 e do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás – PEPIR-GO constituem nesta pesquisa o objeto de análise com enfoque da educação. Servem de instrumento e guia para discussões e ações pertinentes à educação das relações étnico-raciais. Este estudo se propõe a analisar o Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Goiás, na perspectiva da inclusão da temática inscrita na lei 10.693/2003.
Cadernos do Patrimônio Imaterial – Comunidade dos ArturosLuis Molinari
Este documento apresenta a Comunidade dos Arturos de Contagem, Minas Gerais. Formada pelos descendentes de Arthur Camilo Silvério e Carmelinda Maria da Silva, a Comunidade preserva importantes expressões culturais africanas como o Batuque, o Candombe, o Reinado e a Festa de Nossa Senhora do Rosário. O documento descreve essas tradições e o importante papel da Comunidade na preservação do patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.
O documento discute a queda da Bahia como maior produtor de cacau no Brasil, com o Pará ultrapassando a produção baiana. Isso foi previsto há 16 anos em um artigo do autor que alertava para os riscos da vassoura-de-bruxa e da falta de apoio aos produtores, levando ao abandono das lavouras. Defende um plano nacional para recuperar a cacauicultura com foco também na Amazônia.
Este artigo discute como as pessoas tendem a adiar compromissos como casamento e ter filhos para aproveitar as "coisas boas da vida", mas questiona se isso realmente trará felicidade a longo prazo. Também reflete sobre como momentos simples da vida, como passar tempo com a família, podem ser tão ou mais prazerosos do que bens materiais ou experiências extravagantes.
O documento relata as dificuldades enfrentadas por pessoas transgênero no mercado de trabalho no Brasil, apesar de muitas terem formação universitária. Ele descreve histórias de indivíduos trans que sofreram preconceito na família e na escola, o que os levou a abandonar os estudos ou a trabalhar em profissões pouco qualificadas. Também critica a falta de apoio e dados concretos de órgãos públicos sobre a inclusão de transgêneros.
O documento discute o aumento da participação feminina no mercado de trabalho e nas famílias brasileiras. Atualmente, uma em cada quatro famílias brasileiras é chefiada por mulheres, que muitas vezes assumem o papel de provedoras da casa. Fatores como a dissolução de casamentos, condições socioeconômicas desfavoráveis e o aumento da expectativa de vida das mulheres contribuem para o crescimento das "mulheres-arrimo".
O documento discute a importância de se debater a situação dos povos indígenas e comunidades
tradicionais no Brasil. Apresenta o contexto desses grupos, que compõem cerca de 10% da população
brasileira e latino-americana e ocupam grande parte do território, resistindo à homogeneização cultural
imposta. Defende a diversidade como possibilidade de luta por uma sociedade mais justa e inclusiva.
Também ressalta os desafios enfrentados por esses povos, como a falta de políticas públicas e
1. O documento apresenta um mapa da violência dos municípios brasileiros com dados sobre homicídios, mortes de jovens e acidentes de transporte entre 1997-2004.
2. A violência vem se interiorizando no Brasil e crescendo mais rápido no interior dos estados do que nas grandes capitais.
3. O estudo compara os dados de violência atualmente com períodos anteriores para analisar essa tendência de interiorização.
Folhetim do Estudante - Ano II - Núm. XXIIIValter Gomes
O documento discute a destruição do meio ambiente causada pela ação humana. A poluição atingiu níveis elevados devido à indústria, desmatamento e outros fatores que afetam a natureza. Os recursos naturais como água potável também estão diminuindo. É necessário que os humanos tomem consciência e ajudem a preservar a natureza para o futuro.
A problemática da educação quilombola e indígena na ContemporaneidadeAlunos da UNEB
Este documento discute a educação quilombola e indígena no Brasil contemporâneo. Aborda a importância da inclusão das narrativas e perspectivas destas comunidades em planos curriculares para ensinar sobre sua história e cultura. Também analisa conceitos de educação e objetivos da educação escolar indígena de acordo com documentos legais.
Entre o que diz a lei 10.639 03 e as novas práticas escolares um estudo de ca...UNEB
Este documento discute a aplicação da Lei 10.639/03, que exige a inclusão do ensino sobre a história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares. O autor realizou uma pesquisa em uma escola pública em Serrinha, Bahia para analisar como as propostas da lei estão sendo implementadas na prática. Através de questionários com professores e alunos, o autor busca entender como a escola tem contribuído para a valorização da cultura negra e o combate ao preconceito.
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancinialexrrosaueja
1) O documento descreve a história da Comunidade Quilombola Chácara das Rosas em Canoas/RS, desde sua origem até o processo de reconhecimento oficial como quilombo em 2007.
2) A comunidade formou-se a partir de um casal que se mudou para a área na década de 1940 e manteve tradições culturais e de plantio mesmo com a urbanização da região.
3) Após estudos sobre a memória e população da comunidade, ela foi oficialmente reconhecida como remanescente de
Este documento descreve a realidade e dificuldades enfrentadas por comunidades quilombolas no Brasil, com foco na comunidade de Fazenda Santa Cruz. Apresenta a história dos quilombos no Brasil e em Minas Gerais, além de discutir os desafios atuais dessas comunidades, como a luta pela terra e titulação. Também destaca o trabalho social realizado pelo grupo PET-Conexão dos Saberes nessa comunidade.
Este documento resume uma pesquisa sobre Povos e Comunidades Tradicionais no Ceará, Brasil. Ele descreve vários grupos tradicionais na região, incluindo povos do mar, indígenas, quilombolas, vazanteiros e outros. Também discute objetivos, metodologia, resultados preliminares, organizações de apoio e redes, além de oportunidades de participação na pesquisa.
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA O SANEAMENTO EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS: ESTUD...1sested
O documento discute as condições de saneamento em duas comunidades quilombolas no estado de Mato Grosso do Sul, uma urbana e outra rural. Apresenta dados sobre a falta de acesso adequado a saneamento básico para muitas famílias quilombolas no Brasil. Tem como objetivo caracterizar e comparar o saneamento nas duas comunidades estudadas.
Atividades república oligárquica sociedadeDoug Caesar
1) A população rural brasileira na República Oligárquica sofria com doenças como verminoses devido à falta de saneamento básico e água potável, levando a uma situação de saúde precária.
2) A má alimentação causava problemas de saúde e desenvolvimento em ratos e na população do "Vale da Miséria" em Minas Gerais, que chegava a comer sopa de barro por falta de comida.
3) "Fantasmas" registravam grandes latifúndios em seu nome para realizar
A recente afronta aos direitos e a vida dos povos indígenas e quilombolas no ...UFPB
1) O documento discute as ameaças recentes aos direitos dos povos quilombolas no Brasil, incluindo invasões de terras, falta de políticas públicas e violência.
2) Historicamente, esses povos sofreram violência e perseguição que resultaram na dispersão ou extinção de muitos grupos.
3) Atualmente há propostas legislativas e ações do governo que ameaçam os direitos conquistados constitucionalmente por esses povos à terra e autodeterminação.
Este documento descreve as atividades de pesquisa do Grupo PET-História da África sobre 11 comunidades negras rurais no sul do Rio Grande do Sul. Essas comunidades enfrentam problemas de desenvolvimento e inclusão social, com renda mínima, pouca terra e pouca presença do Estado. O grupo busca dar visibilidade a essas comunidades e preservar sua história e cultura.
O documento contém 16 questões sobre história e geografia do Brasil, abordando tópicos como: 1) mudanças na divisão político-administrativa do país entre 1982-atualidade; 2) migração nordestina em busca de melhores condições de vida; 3) perseguição de ciganos pela Inquisição devido a seus hábitos culturais diferentes.
PowerPoint usado em aula para abordar a polêmica da "Farra da Antropologia Oportunista", matéria publicada pela revista Veja com ampla rejeição por parte dos antropólogos citados.
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA O SANEAMENTO EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS: Estud...1sested
O documento discute as condições de saneamento em duas comunidades quilombolas no Mato Grosso do Sul. A comunidade urbana de Eva Maria de Jesus tem coleta de lixo, drenagem e água tratada, enquanto a comunidade rural de Furnas do Dionísio não tem esses serviços e depende de fontes alternativas de água. Ambas as comunidades usam fossas secas por falta de esgotamento sanitário.
O documento discute o papel do agrônomo em formação na realidade indígena e nas comunidades tradicionais. Apresenta uma breve história da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil e introduz debates sobre a questão indígena no Brasil, educação em contextos culturais indígenas, etnoconhecimento e a importância da extensão rural nos currículos de agronomia. Defende a necessidade de um agrônomo consciente do papel social e ecológico de sua profissão dian
Revista Maritaca - Edição Nº4 - Dezembro 2017AkemyMorimoto
Com apenas 20% de sua área original, a Mata Atlântica vem sendo vítima de um processo de desmatamento devastador e frenético. Na quarta edição da revista Maritaca, professores e estudantes de jornalismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro saíram a campo nas cidades de Miguel Pereira (RJ) e Bananal (SP), para escutar as histórias da população local. Neste processo, os alunos tiveram suas primeiras experiências com o jornalismo in loco. Confira.
O documento descreve a situação de conflitos agrários e violência no estado de Rondônia, Brasil. Aponta diversos grupos em conflito por terra, incluindo indígenas, quilombolas, ribeirinhos e sem-terra. Relata 21 assassinatos de camponeses em 2016, concentrados principalmente na região do Vale do Jamari. Aponta que a maioria dos crimes permanece sem solução e na impunidade.
O documento fornece instruções sobre uma prova de Ciências Humanas e Naturais, indicando que o caderno de questões contém 90 questões divididas entre as duas áreas, deve ser respondido em um cartão-resposta e que o tempo total da prova é de quatro horas e trinta minutos.
O documento fornece instruções sobre uma prova de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, indicando que o caderno de questões contém 90 questões divididas entre as duas áreas, deve ser respondido no cartão-resposta e tem duração de quatro horas e meia. Também menciona que a capa do caderno é azul e pede para o estudante marcar essa cor no cartão.
1) O documento apresenta instruções para a realização de uma prova de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, indicando a cor do caderno, a distribuição das questões por área e o tempo disponível.
2) Há uma menção a uma "doce luz no silêncio" sem relação com o restante do texto.
3) São fornecidas informações sobre a estrutura da prova, como número e tipo de questões, tempo de duração e procedimentos a serem seguidos.
Prova Enem 2015 - Primeiro dia - Caderno AzulEnem Te Conto
1) O documento apresenta instruções para a realização de uma prova de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, indicando a cor do caderno, a divisão das questões por área e o tempo disponível para a realização da prova.
2) Há menção a uma charge que critica o uso de agrotóxicos na produção agrícola brasileira.
3) É mencionado um poema do líder angolano Agostinho Neto que evoca o pan-africanismo e conclama as populações negras de diferentes países a apoiar as l
O documento resume as discussões de uma conferência sobre os desafios atuais do Brasil. Ele denuncia (1) a ofensiva do Estado contra povos indígenas e comunidades tradicionais, (2) a criminalização de movimentos sociais que lutam por direitos, e (3) as consequências negativas de grandes projetos de infraestrutura e eventos esportivos. Ele também critica (1) a terceirização e precarização do trabalho, (2) a falta de reforma urbana e saneamento, e (3) o modelo energético
Cartilha: Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre Território Pesqueirocppcomunicacao
Este documento discute a importância do reconhecimento legal dos territórios tradicionais de pesca para as comunidades pesqueiras no Brasil. Ele fornece informações sobre um projeto de lei de iniciativa popular que visa garantir o direito ao território para essas comunidades. O documento também discute a diversidade cultural do Brasil e o direito ao meio ambiente equilibrado garantido pela Constituição, que protege os modos de vida dessas comunidades.
Virgem de Nazaré, rogai por nós”; “Os moradores do Residencial (X), saúdam a Virgem de Nazaré”; “Dai-nos a benção bondosa, Nossa Senhora de Nazaré”; “A família/ o condomínio/ os católicos do residencial, saúdam a Virgem de Nazaré” são algumas das variações escritas em faixas, banners e cartazes que homenageiam a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no Círio, fazem parte do festejo que é patrimônio nacional imaterial e ocorre todo ano na cidade de Belém do Pará, Brasil.
A ideia para a realização deste ensaio surgiu nos idos do primeiro semestre do ano 2023. Os registros foram retirados por mim como um transeunte em Samsung Galaxy A02 (SM-A022M) enquanto pagava uma promessa, 3 dias antes do Círio e estenderam-se uma semana após o término da festa. Foram lócus a Avenida Almirante Barroso, Augusto Montenegro, Presidente Vargas, Avenida Nazaré e BR-316 e ruas adjacentes, as quais percorri a pé, estes logradouros são eixos centrais da cidade, os quais a imagem peregrina visita.
Este documento descreve a pesca artesanal na comunidade de Prainha, Aquiraz, Ceará, Brasil. Ele detalha as instalações e processos usados pelos pescadores, incluindo o barracão Z-9, onde mantêm suas embarcações, e a tenda onde vendem seu peixe. Também descreve as redes sociais e afetivas entre os pescadores que sustentam sua forma de vida.
O documento descreve o processo de colheita de amendoim no Recôncavo da Bahia. Ele inclui detalhes como as mulheres conversando e despencando o amendoim em caixas, enquanto os homens colhem os frutos dos campos. O amendoim é colocado em caixas grandes para consumo posterior, e parentes são convidados para ajudar na colheita.
O documento descreve como as mulheres indígenas Mendonça dependem e lutam pela água no Território Indígena Mendonça no nordeste do Brasil. As mulheres coletam água de tanques naturais, açudes e poços para beber, lavar roupa e regar plantações. Elas enfrentam desafios como a escassez de água e dependem de operações do exército para distribuição. Sua luta pelo direito à água potável é movida por ações coletivas.
O trabalho que aqui apresentamos usou a fotografia como estratégia para a compreensão das características culturais do bairro Belén, importante espaço popular da cidade de Iquitos. Ao desenvolvermos a série, buscamos explorar seus espaços, tendo sido a fotografia determinante para compreender aspectos culturais da região (Guran, 2000). O trabalho foi realizado em janeiro de 2023, ao longo de três incursões, com duração aproximada de 4 horas cada.
Em janeiro de 2023, no âmbito de atividades do projeto “Educação Intercultural como Diálogo entre Modos de Conhecer e Formas de Conhecimento: Pesquisa Multiestratégica e Colaborativa em Comunidades Tradicionais” (financiado pelo CNPq, Proc. n. 423948/2018-0), realizamos uma viagem de campo à Namíbia. O intuito foi colaborar em estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Namíbia, sob coordenação de Cynthy Haihambo, sobre a evasão escolar de estudantes de diferentes povos San – Hai//om, Ju/hoansi e !Kung – e possiveis transformações na educação dirigida a esses povos, de modo a diminui-la. Em uma das viagens de campo durante essa estadia, duas colegas da Universidade da Namíbia – Cynthy Haihambo e Misitilde Jonas-Iita – e uma mediadora Hai//om – Martha Xoagus, que mobilizava os contatos com as comunidades e lideranças locais no assentamento de Tsintsabis e arredores – nos levaram para conhecer o Sítio de Patrimônio Nacional do Lago Otjikoto, situado próximo à cidade de Tsumeb, na região de Oshikoto, a cerca de 450 quilômetros da capital do país, Windhoek. Este lago sumidouro (ou de dolina) é um dos dois únicos lagos naturais permanentes existentes no país (o outro é o lago Guinas, a apenas 32Km de distância do lago Otjikoto).
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto, um smartphone com câmera de alta resolução e bateria de longa duração. O aparelho também possui armazenamento em nuvem e processador rápido. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial de US$ 499.
Este ensaio visual busca apresentar a Casa da Flor como um monumento arquitetônico único construído por Gabriel Joaquim dos Santos ao longo de sua vida a partir de objetos considerados lixo pela comunidade, transformando-os em detalhes e decorações que contam a história da região dos lagos.
Giusy me contou dos vinhos do passado e do presente. Contou do vinho desde quando era feito pelo seu avô, a partir das videiras cultivadas nas terras pretas e férteis à sombra do vulcão. Vinho antes fermentado em palmento - coisa antiga - que agora também se faz em tanques de inox. Do vinho servido no jarro de metal àquele multiplicado em garrafas de vidro. Do vinho que se bebe à mesa ao que vem circulando ao redor do mundo.
A etnia Fulni-ô está localizada na região hidrográfica do São Francisco, na sub-bacia do rio Ipanema, no sertão e agreste nordestino, envolvida pelo município de Águas Belas, no Estado de Pernambuco. O grupo étnico tem quatro séculos de ‘contato cultural’ em sua história (DÍAZ, 2015), na qual desenvolveu ao longo dos anos formas de adaptação e obtenção de recursos em uma ‘sociedade de meios escassos’ (REESINK. REESINK, 2007). O turismo comunitário indígena e as performances das cafurnas - surgidas na década de 80 - são formas de inserção socioeconômica no contexto artístico e religioso, que buscam melhorar a qualidade de vida étnica através da autogestão territorial por meio de “alianças” entre grupos sociais. Logo, o ambiente das caatingas e do sertão que é visto pela óptica hegemônica nacional como um lugar inóspito, seco e de difícil convivência ganha novas projeções. Pois,o modelo de convivência territorial Fulni-ô revelam adaptações e meios de produção singulares que ganham novas possibilidades de trocas simbólicas e de produção cultural.
Este documento apresenta 28 fotografias de diferentes comunidades quilombolas no Território Quilombola Fazenda Nova Jatobá, na Bahia, Brasil. As fotos mostram casas, ruas, igrejas, escolas e outras estruturas nas comunidades de Nova Jatobá, Boqueirão, Caraíbas, Favela, Primavera, Rompedor e Sombra da Quixaba. O documento fornece créditos ao fotógrafo Geraldo Barboza de Oliveira Junior.
Este documento descreve uma viagem pelo Peru realizada pelo autor em dezembro de 2010. Durante a viagem, o autor notou que havia propagandas da campanha eleitoral de Keiko Fujimori em diversas cidades e vilarejos pelo caminho. As imagens capturadas mostram estas propagandas políticas no fundo de diversas cenas rurais do cotidiano peruano.
O documento descreve a colheita e o processamento de hibiscos em uma horta comunitária no bairro Lomba do Pinheiro. As mulheres da comunidade se reúnem para separar as sementes dos frutos colhidos e preparar geleia de hibiscos. A geleia é envasada e o suco também é produzido a partir das partes restantes dos hibiscos.
Em dois belíssimos artigos sobre ordenha mecanizada de vacas leiteiras Porcher e Schmitt (2010) e Deturche (2020) descrevem essa prática pelas ações humana e animal (criadores e vacas), intermediada pela sala de ordenha e os equipamentos utilizados para extração do leite. Os autores nos levam a perceber que as ações, os desejos das vacas e a relação de confiança com o criador são cruciais para o desenvolvimento da ordenha.
Este ensaio visual é parte de uma experiência de participação em banca de Heteroidentificação para efetivação da Lei de Cotas do Processo Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil, desenvolvido entre fevereiro e março de 2022.
Este ensaio visual é fruto de um projeto de pesquisa que tem com um dos objetivos realizar discussões sobre cenas de comunidades quilombolas amazônicas no percurso da pandemia da COVID-19 e construído ao longo de um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) entre 2020 e 2021 e foi realizada via Faculdade de Enfermagem (FAENF-ICS-UFPA) e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF-UFPA). Apresenta o cotidiano do ir e vir de pessoas de uma comunidade quilombola da Amazônia Paraense que precisa deslocar-se entre a comunidade e a cidade sede para suas atividades.
Este documento descreve a vida de uma artesã ceramista Kariri-Xocó chamada Dona Valdete. O documentário explora como ela usa sua arte para preservar a cultura e tradições de sua aldeia, ao mesmo tempo em que lida com as emoções de seu trabalho.
Desde o começo de 2020, com a eclosão da pandemia de Covid-19, os aeroportos foram incluídos na lista dos focos principais da difusão dessa doença viral. Varias limitações afetaram a possibilidade das pessoas viajarem, com diferentes medidas entre os Países e com diferenças entre quem estava autorizado a viajar e quem não estava. Isso causou uma contração do numero de passageiros transitando nos aeroportos em todos os Países. Todavia a aviação comercial internacional não tem parado e apesar da redução de passageiros os aeroportos tem trabalhado para implementar medidas de segurança sanitária para conter a difusão da Covid-19.
Obrigações de Axé é uma etnografia em vídeo filmada no Ilé Asè Dàn Fè Érò Ósumarè. A câmera participante (Rouch, 1995:96 apud Hikiji, 2013 pp. 121) é incorporada em uma cerimônia com três rituais. A Saída de Iawo de Yago de Odé, a Obrigação de três anos (Odu Eta) de Carmem de Oya e a Obrigação de sete anos (Odu Ije) da Ìyálàsé Dáfne de Iewá.
Este ensaio objetiva mostrar, resumidamente, aspectos gerais de três comunidades negras rurais (remanescentes de quilombos), nas quais foram realizados Relatórios Antropológicos para identificação e delimitação territorial. Na construção destes relatórios foi utilizada, enquanto técnica de pesquisa, a fotografia. “A proposta aqui é do emprego da antropologia visual enquanto um recurso narrativo autônomo na função de convergir significações e informações a respeito de uma dada situação social”. (Achutti, 1997:13). As comunidades mostradas aqui estão localizadas na região do semiárido do Estado de Pernambuco, Brasil.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
O Povo do Carvão
1. O POVO DO CARVÃO: memória etnofotográfica de três Comunidades Quilombolas no Sertão do Cabugi do Estado do Rio
Grande do Norte, Brasil.
Geraldo Barboza de Oliveira Junior
Josimeire Bezerra Marques
foto 1. Carvão armazenado na Comunidade quilombola do Cabeço dos Mendes.
2. ENSAIO ETNOFOTOGRÁFICO
O POVO DO CARVÃO: memória etnofotográfica de três Comunidades Quilombolas no Sertao do Cabugi do Estado ro Rio Grande do Norte,
Brasil.
Geraldo Barboza de Oliveira Junior e Josimeire Bezerra Marques
THE PEOPLE OF CARVÃO: ethnophotographic memory of four Quilombola Communities in the Sertao do Cabugi of the State of Rio Grande
do Norte, Brazil.
EL PUEBLO DE CARVÃO: memoria etnofotográfica de cuatro comunidades quilombolas en el Sertao do Cabugi del estado de Rio Grande do
Norte, Brasil.
Sinopse:
Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
Essa nova realidade resultou, ainda, na organização de quatro encontros distintos realizados nas comunidades do sertão do Cabugi nos
anos de 2018 e 2019 para discussão de suas realidades comuns. Um aspecto que se revelou constante foi a atividade laboral (e não lícita) do
3. extrativismo da madeira e da fabricação do carvão. O que mata a fome também pode levar à cadeia! Uma atividade tradicional que é vista
pelos Poderes Públicos como crime ambiental.
A tentativa de criminalizar atividades tradicionais sob a ótica do direito ambiental é uma constante na vida das populações tradicionais.
Temos o exemplo de vários processos de Casas de Candomblé, Umbanda e Jurema sob o argumento de poluição sonora aqui na justiça do
Estado do Rio Grande do Norte. Os vários casos no Brasil envolvendo a iniciação de crianças sendo argumentado cárcere privado e outras
insanidades. Na realidade, são outras faces do racismo institucional que atinge a população negra no Brasil.
As comunidades do Sertão do Cabugi têm na produção do carvão uma história relacionada à sua sobrevivência e resiliência em uma
região onde não se pode contar com a agricultura como meio de garantia. A instabilidade das chuvas, aliada a um histórico de privações, faz do
Povo do Carvão sinônimo de resiliência e obstinação em se manter vivo em um meio de efetiva insalubridade social.
As fotos aqui expostas visam dar visibilidade ao cotidiano, ressaltando sua resiliência e suas conquistas. Às famílias quilombolas do
Sertão do Cabugi expresso dessa forma minha gratidão.
Palavras-Chave: Etnografia, fotografia, Quilombolas, semiárido e Rio Grande do Norte.
Synopsis:
This essay aims to show, through photographs with an ethnographic perspective, general aspects of threeQuilombola Communities located in
the Sertão do Cabugi (semi-arid region of the State of Rio Grande do Norte) from 2015 to 2018. During this period, one was provided.
consultancy in three of these communities (Cabeço dos Mendes and Curralinho in the municipality of Afonso Bezerra; and Livramento in the
municipality of Angicos) resulting in their identification, recognition and certification in the category of Community of Remnants of Quilombos.
4. This condition added to the fourth community (Aroeira, in the municipality of Pedro Avelino) already recognized four communities recognized
in this region. There is still a debt with one of these communities: the América Family in Serra Nova in the municipality of Afonso Bezerra.
This new reality also resulted in the organization of four distinct meetings held in the communities themselves in 2018 and 2019 to discuss
their common realities. One aspect that proved to be constant was the labor activity (and not lawful) of extracting wood and manufacturing
charcoal. What kills hunger can also lead to jail! A traditional activity that is seen by Public Authorities as an environmental crime.
The attempt to criminalize traditional activities from the perspective of environmental law is a constant in the lives of traditional populations.
We have the example of several cases of Casas de Candomblé, Umbanda and Jurema under the argument of noise pollution here in the courts
of the State of Rio Grande do Norte. The various cases in Brazil involving the initiation of children being argued for imprisonment and other
insanities. In reality, there are other faces of institutional racism that affects the black population in Brazil.
The communities of Sertão do Cabugi have in charcoal production a story related to their survival and resilience in a region where agriculture
cannot be counted on as a means of guarantee. The instability of the rains, combined with a history of deprivation, makes the People of Coal
synonymous with resilience and obstinacy in staying alive in an environment of effective social unhealthy conditions.
The photos shown here aim to give visibility to everyday life, highlighting its resilience and achievements. In this way, I express my gratitude to
the quilombola families of Sertão do Cabugi.
Keywords: Ethnography, photography, Quilombolas, semiarid and Rio Grande do Norte
5. sinopsis:
Este ensayo tiene como objetivo mostrar, a través de fotografías con perspectiva etnográfica, aspectos generales de tres Comunidades
Quilombolas ubicadas en el Sertão do Cabugi (región semiárida del Estado de Rio Grande do Norte) de 2015 a 2018. Durante este período, una
fue brindó consultoría en tres de estas comunidades (Cabeço dos Mendes y Curralinho en el municipio de Afonso Bezerra; y Livramento en el
municipio de Angicos) resultando en su identificación, reconocimiento y certificación en la categoría de Comunidad de Restos de Quilombos.
Esta condición se suma a la cuarta comunidad (Aroeira, en el municipio de Pedro Avelino) ya reconocidas cuatro comunidades reconocidas en
esta región. Todavía hay una deuda con una de estas comunidades: la Familia América en Serra Nova en el municipio de Afonso Bezerra.
Esta nueva realidad también resultó en la organización de cuatro encuentros diferenciados realizados en las propias comunidades en 2018 y
2019 para discutir sus realidades comunes. Un aspecto que resultó constante fue la actividad laboral (y no lícita) de extracción de madera y
fabricación de carbón vegetal. ¡Lo que mata el hambre también puede llevar a la cárcel! Una actividad tradicional que es vista por las
Administraciones Públicas como un delito ambiental.
El intento de criminalizar las actividades tradicionales desde la perspectiva del derecho ambiental es una constante en la vida de las
poblaciones tradicionales. Tenemos el ejemplo de varios casos de Casas de Candomblé, Umbanda y Jurema bajo el argumento de
contaminación acústica aquí en los tribunales del Estado de Rio Grande do Norte. Los diversos casos en Brasil que involucran la iniciación de
niños se alegan por encarcelamiento y otras locuras. En realidad, hay otras caras del racismo institucional que afecta a la población negra en
Brasil.
Las comunidades de Sertão do Cabugi tienen en la producción de carbón una historia relacionada con su supervivencia y resiliencia en una
región donde no se puede contar con la agricultura como medio de garantía. La inestabilidad de las lluvias, combinada con una historia de
6. privaciones, convierte al Pueblo del Carbón en sinónimo de resiliencia y obstinación por mantenerse con vida en un entorno de efectivas
condiciones sociales insalubres. Las fotos que se muestran aquí tienen como objetivo dar visibilidad a la vida cotidiana, destacando su
resiliencia y logros. De esta manera, expreso mi agradecimiento a las familias quilombolas de Sertão do Cabugi.
Palabras clave: Etnografía, fotografía, quilombolas, semiárido y Rio Grande do Norte.
Bibliografia de Referência:
COSTA, João Bosco Araújo da; e OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de (Org.). O perfil das comunidades tradicionais e i acesso às políticas públicas nos
territórios rurais e da cidadania do Rio Grande do Norte. Natal: Caravela Selo Cultural, 2017.
OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. Comunidades quilombolas no Estdo do Rio Grande do Norte: o Direito à terra como justiça social. In, COSTA, João
Bosco Araújo da; SILVA, Aparecida Ramos da; e, GOMES, Marcleane (Orgs.). Cultura, direitos e políticas púbicas. Natal: Caravela Selo Cultural, 2021.
OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. As comunidades negras no Rio Grande do Norte no século XXI: invisibilidade social e econômica. São Luis: Kwanissa
– Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, jan-jun, 2020.
OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. Memória foro e etmográfica de três relatórios antropológicos com comunidades quilombolas no Sertão do Estado
Pernambuco, Brasil. Recige: Anthropológicas Visual, Volume 7, Coleção 1 (n. 1), 2021.
Ficha técnica:
Autores: Geraldo Barboza de Oliveira Junior,
Antropólogo, Pesquisador Colaborador no Instituto Federal de Educaçãoi, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
Email: geraldoantropos@gmail.com
Orcid: https://orcid.org.0000.0001.7643.7370
Josimeire Bezerra Marques
Historiadora, Professora do Ensino Médio no município de Ceará-Mirim, RN
Email: meirebmarques@hotmail.com
Orcid: https://orcid.org.0000.0002.0983.2626
Direção, pesquisa, fotografia e edição: Geraldo Barboza de Oliveira Junior e Josimeire Bezerra Marques.
7. COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CABEÇO DOS MENDES
A comunidade de Cabeço dos Mendes está localizada cerda de 08 km da sede do município. Atualmente, numa área de menos de 10 hectares,
existem 19 casas, abrigando cerca de 45 habitantes, distribuídos em 15 famílias5 . As casas são de alvenaria e tem energia elétrica. Mas, até
2018 eram todas de taipa. Entretanto, a grande maioria tem banheiros precários (adaptações) e poucos tem acesso ao abastecimento d’água
domiciliar. Existe um poço artesiano e, também, cisternas de placas (com capacidade para 15mil litros) em todas as casas.
Um aspecto relevante em se tratando de comunidades negras é o espaço territorial no qual estas estão localizados. Geralmente, na memória
local o território atual é menor que o ocupado anteriormente. A expropriação e perda de terras é parte da história destas comunidades. Ou
seja; os territórios das comunidades quilombolas têm, geralmente, ao longo de sua história, mudanças significativas em relação à sua dimensão
territorial.
A vida na comunidade de Cabeço dos Mendes está relacionada diretamente à extração de lenha e o fabrico de carvão (para uso e comércio), a
busca por bicos ou trabalhos temporários e o acesso às rendas das políticas sociais (bolsa família, bolsa escola e aposentadoria) e a atividade
familiar em torno da agricultura de quintais. De forma geral, as famílias locais sobrevivem de programas sociais, da fabricação do carvão, de uma
horticultura e avicultura (projetos recentes), da agricultura sazonal (quando chove) e de trabalhos como mão-de-obra em fazendas, obras e no cuidado de
animais. O carvão atua como carro-chefe da renda familiar.
O espaço geográfico da comunidade de Cabeço dos Mendes é de uma comunidade implantada em pleno sertão. A paisagem é típica de uma
região de seca constante.
24. foto 19. Dona Nininha, matriarca de Cabeço dos Mendes.
25. foto 20. Criança no banho de mangueira no quintal-jardim de João Bosco.
26. COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CURRALINHO
A comunidade de Curralinho está localizada cerda de 09 km da sede do município. A exatidão da área não foi precisa no momento de visitação da
comunidade, pois como se trata de uma área que já foi dividida em família e que compreende o que eles denominam de Curralinho de cima e Curralinho de
baixo, a informação não é exata. O certo é a existência de 16 casas e 14 famílias, duas casas encontram-se fechadas, no total a comunidade possui cerca de
46 habitantes.
A comunidade de Curralinho está localizada cerda de 09 km da sede do município. A exatidão da área não foi precisa no momento de visitação da
comunidade, pois como se trata de uma área que já foi dividida em família e que compreende o que eles denominam de Curralinho de cima e Curralinho de
baixo, a informação não é exata. O certo é a existência de 16 casas e 14 famílias, duas casas encontram-se fechadas, no total a comunidade possui cerca de
46 habitantes. A casa em alvenaria é de Dona Nazaré e seu Manoel. Segunda ela, é o resultado do trabalho de seus filhos e da aposentadoria do casal.
Entretanto, a maioria das casas ainda é de taipa.
A pouca água tem uso doméstico, existe um poço na comunidade e outro foi furado na tentativa de amenizar os efeitos da grande estiagem dos últimos
anos, mas este não apresentou água própria para consumo, era salobra. Nota-se que toda a água é aproveitada.
Apesar das limitações com a água e as condições de salubridade, devido a precária situação de saneamento, a saúde da população em termos gerais, não
apresentam graves problemas. Eles recebem a visita de um agente de saúde que acompanha a comunidade, no tocante a estes aspectos. Dentre os
moradores os que precisam de acompanhamento mais intenso são: quatro diabéticos e cinco hipertensos, além de uma pessoa que apresenta crises
epiléticas, porém são casos controlados, pois se tratam com medicações distribuídas pelo SUS.
De forma geral, as famílias locais sobrevivem de programas sociais, da fabricação do carvão, de uma horticultura e avicultura e caprinocultura e de trabalhos
como mão-de-obra em fazendas, obras e no cuidado de animais. O carvão é produzido como uma renda alternativa, mas em sua grande maioria para o
próprio consumo, pois o gás devido a carência das famílias torna-se artigo de luxo.
45. COMUNIDADE QUILOMBOLA DO LIVRAMENTO
Mesmo tendo passado mais de UM SÉCULO de ocupação das terras do LIVRAMENTO pelas famílias NEGRAS, ainda persistia a cultura de
dominação local. Até o ano 2017, os moradores eram impedidos de construir – até mesmo um banheiro- em alvenaria de tijolos pelos
“herdeiros” dos Pedroza. O argumento era que eles não eram donos das terras (não tinha documento para provar) e não estavam autorizados
pelos “legítimos donos”.
Com o movimento de etnogênese quilombola no Território do Sertão do Cabugi, iniciado nas comunidades de Aroeira (no município de
Pedro Avelino) e nas comunidades de Cabeço dos Mendes e Curralinho (no município de Afonso Bezerra) foi dada visibilidade à comunidade do
LIVRAMENTO, como uma comunidade QUILOMBOLA. Somado a esta situação, o parentesco entre as famílias de Curralinho e Aroeira foi
colocado como mais uma prova em favor das famílias do Livramento.
Na realidade, a situação da Comunidade Quilombola do Livramento estava –literalmente- enquadrada na condição de “invisibilidade
social”. Explico: ( 1) As terras da comunidade do Livramento estão no município de Angicos; (2) As famílias eram cadastradas no município de
Fernando Pedroza (que já foi distrito de Angicos) no Sistema de Cadastro Único; (3) Das 14 famílias somente 01 estava identificada no
CadÚnico como Quilombola (até março de 2018) no município de Fernando Pedroza; (4) Os registros de energia elétrica das casas estavam
identificados como sendo de uma fazenda localizada no município de Afonso Bezerra (?!?!?!).
Não havia Associação que representasse as famílias quilombolas do Livramento. A comunidade foi, enfim, certificada no ano de 2018 através
de uma ação voluntária deste antropólogo com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Angicos e da própria comunidade do
Livamento.