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O POVO DO CARVÃO: memória etnofotográfica de três Comunidades Quilombolas no Sertão do Cabugi do Estado do Rio
Grande do Norte, Brasil.
Geraldo Barboza de Oliveira Junior
Josimeire Bezerra Marques
foto 1. Carvão armazenado na Comunidade quilombola do Cabeço dos Mendes.
ENSAIO ETNOFOTOGRÁFICO
O POVO DO CARVÃO: memória etnofotográfica de três Comunidades Quilombolas no Sertao do Cabugi do Estado ro Rio Grande do Norte,
Brasil.
Geraldo Barboza de Oliveira Junior e Josimeire Bezerra Marques
THE PEOPLE OF CARVÃO: ethnophotographic memory of four Quilombola Communities in the Sertao do Cabugi of the State of Rio Grande
do Norte, Brazil.
EL PUEBLO DE CARVÃO: memoria etnofotográfica de cuatro comunidades quilombolas en el Sertao do Cabugi del estado de Rio Grande do
Norte, Brasil.
Sinopse:
Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
Essa nova realidade resultou, ainda, na organização de quatro encontros distintos realizados nas comunidades do sertão do Cabugi nos
anos de 2018 e 2019 para discussão de suas realidades comuns. Um aspecto que se revelou constante foi a atividade laboral (e não lícita) do
extrativismo da madeira e da fabricação do carvão. O que mata a fome também pode levar à cadeia! Uma atividade tradicional que é vista
pelos Poderes Públicos como crime ambiental.
A tentativa de criminalizar atividades tradicionais sob a ótica do direito ambiental é uma constante na vida das populações tradicionais.
Temos o exemplo de vários processos de Casas de Candomblé, Umbanda e Jurema sob o argumento de poluição sonora aqui na justiça do
Estado do Rio Grande do Norte. Os vários casos no Brasil envolvendo a iniciação de crianças sendo argumentado cárcere privado e outras
insanidades. Na realidade, são outras faces do racismo institucional que atinge a população negra no Brasil.
As comunidades do Sertão do Cabugi têm na produção do carvão uma história relacionada à sua sobrevivência e resiliência em uma
região onde não se pode contar com a agricultura como meio de garantia. A instabilidade das chuvas, aliada a um histórico de privações, faz do
Povo do Carvão sinônimo de resiliência e obstinação em se manter vivo em um meio de efetiva insalubridade social.
As fotos aqui expostas visam dar visibilidade ao cotidiano, ressaltando sua resiliência e suas conquistas. Às famílias quilombolas do
Sertão do Cabugi expresso dessa forma minha gratidão.
Palavras-Chave: Etnografia, fotografia, Quilombolas, semiárido e Rio Grande do Norte.
Synopsis:
This essay aims to show, through photographs with an ethnographic perspective, general aspects of threeQuilombola Communities located in
the Sertão do Cabugi (semi-arid region of the State of Rio Grande do Norte) from 2015 to 2018. During this period, one was provided.
consultancy in three of these communities (Cabeço dos Mendes and Curralinho in the municipality of Afonso Bezerra; and Livramento in the
municipality of Angicos) resulting in their identification, recognition and certification in the category of Community of Remnants of Quilombos.
This condition added to the fourth community (Aroeira, in the municipality of Pedro Avelino) already recognized four communities recognized
in this region. There is still a debt with one of these communities: the América Family in Serra Nova in the municipality of Afonso Bezerra.
This new reality also resulted in the organization of four distinct meetings held in the communities themselves in 2018 and 2019 to discuss
their common realities. One aspect that proved to be constant was the labor activity (and not lawful) of extracting wood and manufacturing
charcoal. What kills hunger can also lead to jail! A traditional activity that is seen by Public Authorities as an environmental crime.
The attempt to criminalize traditional activities from the perspective of environmental law is a constant in the lives of traditional populations.
We have the example of several cases of Casas de Candomblé, Umbanda and Jurema under the argument of noise pollution here in the courts
of the State of Rio Grande do Norte. The various cases in Brazil involving the initiation of children being argued for imprisonment and other
insanities. In reality, there are other faces of institutional racism that affects the black population in Brazil.
The communities of Sertão do Cabugi have in charcoal production a story related to their survival and resilience in a region where agriculture
cannot be counted on as a means of guarantee. The instability of the rains, combined with a history of deprivation, makes the People of Coal
synonymous with resilience and obstinacy in staying alive in an environment of effective social unhealthy conditions.
The photos shown here aim to give visibility to everyday life, highlighting its resilience and achievements. In this way, I express my gratitude to
the quilombola families of Sertão do Cabugi.
Keywords: Ethnography, photography, Quilombolas, semiarid and Rio Grande do Norte
sinopsis:
Este ensayo tiene como objetivo mostrar, a través de fotografías con perspectiva etnográfica, aspectos generales de tres Comunidades
Quilombolas ubicadas en el Sertão do Cabugi (región semiárida del Estado de Rio Grande do Norte) de 2015 a 2018. Durante este período, una
fue brindó consultoría en tres de estas comunidades (Cabeço dos Mendes y Curralinho en el municipio de Afonso Bezerra; y Livramento en el
municipio de Angicos) resultando en su identificación, reconocimiento y certificación en la categoría de Comunidad de Restos de Quilombos.
Esta condición se suma a la cuarta comunidad (Aroeira, en el municipio de Pedro Avelino) ya reconocidas cuatro comunidades reconocidas en
esta región. Todavía hay una deuda con una de estas comunidades: la Familia América en Serra Nova en el municipio de Afonso Bezerra.
Esta nueva realidad también resultó en la organización de cuatro encuentros diferenciados realizados en las propias comunidades en 2018 y
2019 para discutir sus realidades comunes. Un aspecto que resultó constante fue la actividad laboral (y no lícita) de extracción de madera y
fabricación de carbón vegetal. ¡Lo que mata el hambre también puede llevar a la cárcel! Una actividad tradicional que es vista por las
Administraciones Públicas como un delito ambiental.
El intento de criminalizar las actividades tradicionales desde la perspectiva del derecho ambiental es una constante en la vida de las
poblaciones tradicionales. Tenemos el ejemplo de varios casos de Casas de Candomblé, Umbanda y Jurema bajo el argumento de
contaminación acústica aquí en los tribunales del Estado de Rio Grande do Norte. Los diversos casos en Brasil que involucran la iniciación de
niños se alegan por encarcelamiento y otras locuras. En realidad, hay otras caras del racismo institucional que afecta a la población negra en
Brasil.
Las comunidades de Sertão do Cabugi tienen en la producción de carbón una historia relacionada con su supervivencia y resiliencia en una
región donde no se puede contar con la agricultura como medio de garantía. La inestabilidad de las lluvias, combinada con una historia de
privaciones, convierte al Pueblo del Carbón en sinónimo de resiliencia y obstinación por mantenerse con vida en un entorno de efectivas
condiciones sociales insalubres. Las fotos que se muestran aquí tienen como objetivo dar visibilidad a la vida cotidiana, destacando su
resiliencia y logros. De esta manera, expreso mi agradecimiento a las familias quilombolas de Sertão do Cabugi.
Palabras clave: Etnografía, fotografía, quilombolas, semiárido y Rio Grande do Norte.
Bibliografia de Referência:
COSTA, João Bosco Araújo da; e OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de (Org.). O perfil das comunidades tradicionais e i acesso às políticas públicas nos
territórios rurais e da cidadania do Rio Grande do Norte. Natal: Caravela Selo Cultural, 2017.
OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. Comunidades quilombolas no Estdo do Rio Grande do Norte: o Direito à terra como justiça social. In, COSTA, João
Bosco Araújo da; SILVA, Aparecida Ramos da; e, GOMES, Marcleane (Orgs.). Cultura, direitos e políticas púbicas. Natal: Caravela Selo Cultural, 2021.
OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. As comunidades negras no Rio Grande do Norte no século XXI: invisibilidade social e econômica. São Luis: Kwanissa
– Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, jan-jun, 2020.
OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. Memória foro e etmográfica de três relatórios antropológicos com comunidades quilombolas no Sertão do Estado
Pernambuco, Brasil. Recige: Anthropológicas Visual, Volume 7, Coleção 1 (n. 1), 2021.
Ficha técnica:
Autores: Geraldo Barboza de Oliveira Junior,
Antropólogo, Pesquisador Colaborador no Instituto Federal de Educaçãoi, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
Email: geraldoantropos@gmail.com
Orcid: https://orcid.org.0000.0001.7643.7370
Josimeire Bezerra Marques
Historiadora, Professora do Ensino Médio no município de Ceará-Mirim, RN
Email: meirebmarques@hotmail.com
Orcid: https://orcid.org.0000.0002.0983.2626
Direção, pesquisa, fotografia e edição: Geraldo Barboza de Oliveira Junior e Josimeire Bezerra Marques.
COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CABEÇO DOS MENDES
A comunidade de Cabeço dos Mendes está localizada cerda de 08 km da sede do município. Atualmente, numa área de menos de 10 hectares,
existem 19 casas, abrigando cerca de 45 habitantes, distribuídos em 15 famílias5 . As casas são de alvenaria e tem energia elétrica. Mas, até
2018 eram todas de taipa. Entretanto, a grande maioria tem banheiros precários (adaptações) e poucos tem acesso ao abastecimento d’água
domiciliar. Existe um poço artesiano e, também, cisternas de placas (com capacidade para 15mil litros) em todas as casas.
Um aspecto relevante em se tratando de comunidades negras é o espaço territorial no qual estas estão localizados. Geralmente, na memória
local o território atual é menor que o ocupado anteriormente. A expropriação e perda de terras é parte da história destas comunidades. Ou
seja; os territórios das comunidades quilombolas têm, geralmente, ao longo de sua história, mudanças significativas em relação à sua dimensão
territorial.
A vida na comunidade de Cabeço dos Mendes está relacionada diretamente à extração de lenha e o fabrico de carvão (para uso e comércio), a
busca por bicos ou trabalhos temporários e o acesso às rendas das políticas sociais (bolsa família, bolsa escola e aposentadoria) e a atividade
familiar em torno da agricultura de quintais. De forma geral, as famílias locais sobrevivem de programas sociais, da fabricação do carvão, de uma
horticultura e avicultura (projetos recentes), da agricultura sazonal (quando chove) e de trabalhos como mão-de-obra em fazendas, obras e no cuidado de
animais. O carvão atua como carro-chefe da renda familiar.
O espaço geográfico da comunidade de Cabeço dos Mendes é de uma comunidade implantada em pleno sertão. A paisagem é típica de uma
região de seca constante.
Foto 2. Sede Comunitária obtida em 2020.
foto 3.Casas obtidas pós-identificação. foto 4. Casa de João Bosco (liderança) pós-identificação.
foto 5. casas anteriores à identificação.
foto 6. Banheiros na época das casas de taipas.
foto 7. Cozinha na época das casas de taipas.
foto 8. Outra cozinha na época das casas de taipas.
foto 9. mais uma outra cozinha na época das casas de taipas.
foto 10. Ainda mais uma outra cozinha na época das casas de taipas.
foto 11. abastecimento d'água domiciliar: uma mangueira no quintal, na época das casas de taipas.
foto 12. Pocilga instalada distante das casas.
foto 13. Porco criado em pocilga.
foto 14. Criação de galinhas em galinheiro.
foto 15. Patos e gansos criados soltos.
foto 16. Casas de taipa e produção de carvão.
foto 17. Primeira reunião do antropólogo com lideranças no ano de 2015.
foto 18. João Bosco, liderança.
foto 19. Dona Nininha, matriarca de Cabeço dos Mendes.
foto 20. Criança no banho de mangueira no quintal-jardim de João Bosco.
COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CURRALINHO
A comunidade de Curralinho está localizada cerda de 09 km da sede do município. A exatidão da área não foi precisa no momento de visitação da
comunidade, pois como se trata de uma área que já foi dividida em família e que compreende o que eles denominam de Curralinho de cima e Curralinho de
baixo, a informação não é exata. O certo é a existência de 16 casas e 14 famílias, duas casas encontram-se fechadas, no total a comunidade possui cerca de
46 habitantes.
A comunidade de Curralinho está localizada cerda de 09 km da sede do município. A exatidão da área não foi precisa no momento de visitação da
comunidade, pois como se trata de uma área que já foi dividida em família e que compreende o que eles denominam de Curralinho de cima e Curralinho de
baixo, a informação não é exata. O certo é a existência de 16 casas e 14 famílias, duas casas encontram-se fechadas, no total a comunidade possui cerca de
46 habitantes. A casa em alvenaria é de Dona Nazaré e seu Manoel. Segunda ela, é o resultado do trabalho de seus filhos e da aposentadoria do casal.
Entretanto, a maioria das casas ainda é de taipa.
A pouca água tem uso doméstico, existe um poço na comunidade e outro foi furado na tentativa de amenizar os efeitos da grande estiagem dos últimos
anos, mas este não apresentou água própria para consumo, era salobra. Nota-se que toda a água é aproveitada.
Apesar das limitações com a água e as condições de salubridade, devido a precária situação de saneamento, a saúde da população em termos gerais, não
apresentam graves problemas. Eles recebem a visita de um agente de saúde que acompanha a comunidade, no tocante a estes aspectos. Dentre os
moradores os que precisam de acompanhamento mais intenso são: quatro diabéticos e cinco hipertensos, além de uma pessoa que apresenta crises
epiléticas, porém são casos controlados, pois se tratam com medicações distribuídas pelo SUS.
De forma geral, as famílias locais sobrevivem de programas sociais, da fabricação do carvão, de uma horticultura e avicultura e caprinocultura e de trabalhos
como mão-de-obra em fazendas, obras e no cuidado de animais. O carvão é produzido como uma renda alternativa, mas em sua grande maioria para o
próprio consumo, pois o gás devido a carência das famílias torna-se artigo de luxo.
foto 21. Encontro de Quilombolas no Curralinho.
foto 22. Sede do Curralinho, pós-certificação. foto 23. Diretoria da Associação Quilombola do Curralinho.
foto 24. Casa de Dona Nazaré, matriarca do Curralinho.
foto 25. Dona Nazaré, matriarca do Curralinho.
..
foto 26. casa de taipa do Curralinho.
foto 27. criança do Curralinho: a bota indica trabalho.
foto 28. Casa de taipa no Curralinho.
foto 29. Fogão em casa de taipa no Curralinho.
foto 30. Horta suspensa no Curralinho.
foto 31. Cisterna de 50 mil litros para irrigação na agricultura do quintal.
foto 32. Água transportada em carroças para as casas.
foto 33. Galinha chocando ovos em ninho improvisado.
foto 34. Carvão produzido e armazenado para consumo doméstico.
foto 35. Ração para alimentar animais.
foto 36. Calha para aproveitar águas das chuvas.
foto 37. Damião, geração dos patriarcas do Curralinho.
foto 38. José Miguel, geração dos patriarcas do Curralinho.
foto 39. Primeira reunião em 2015.
COMUNIDADE QUILOMBOLA DO LIVRAMENTO
Mesmo tendo passado mais de UM SÉCULO de ocupação das terras do LIVRAMENTO pelas famílias NEGRAS, ainda persistia a cultura de
dominação local. Até o ano 2017, os moradores eram impedidos de construir – até mesmo um banheiro- em alvenaria de tijolos pelos
“herdeiros” dos Pedroza. O argumento era que eles não eram donos das terras (não tinha documento para provar) e não estavam autorizados
pelos “legítimos donos”.
Com o movimento de etnogênese quilombola no Território do Sertão do Cabugi, iniciado nas comunidades de Aroeira (no município de
Pedro Avelino) e nas comunidades de Cabeço dos Mendes e Curralinho (no município de Afonso Bezerra) foi dada visibilidade à comunidade do
LIVRAMENTO, como uma comunidade QUILOMBOLA. Somado a esta situação, o parentesco entre as famílias de Curralinho e Aroeira foi
colocado como mais uma prova em favor das famílias do Livramento.
Na realidade, a situação da Comunidade Quilombola do Livramento estava –literalmente- enquadrada na condição de “invisibilidade
social”. Explico: ( 1) As terras da comunidade do Livramento estão no município de Angicos; (2) As famílias eram cadastradas no município de
Fernando Pedroza (que já foi distrito de Angicos) no Sistema de Cadastro Único; (3) Das 14 famílias somente 01 estava identificada no
CadÚnico como Quilombola (até março de 2018) no município de Fernando Pedroza; (4) Os registros de energia elétrica das casas estavam
identificados como sendo de uma fazenda localizada no município de Afonso Bezerra (?!?!?!).
Não havia Associação que representasse as famílias quilombolas do Livramento. A comunidade foi, enfim, certificada no ano de 2018 através
de uma ação voluntária deste antropólogo com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Angicos e da própria comunidade do
Livamento.
foto 40. Visão geral da comunidade do Livramento.
foto 41. Casas do Livramento: TODAS de taipa.
foto 42. Casa de taipa no Livramento.
foto 43. Quarto em casa do Livramento.
foto 44. Sala em uma casa do Livramento.
foto 45. "Fogão" e apoio para lavar louça em casa do livramento.
foto 46. Cozinha em casa do Livramento.
foto 47. Sala em casa do Livramento.
foto 48. Cisterna de 50 mil litros para uso em agricultura de quintal.
foto 49. Barril feito de pneus para transportar água.
foto 50. Pocilga no Livramento.
foto 51. Casal de porcos em processo de engorda na pocilga.
foto 52. Cabra criada solta no Livramento.
foto 53. "Carvoeira" a céu aberto no Livramento.
foto 54. Produção de carvão armazenado para consumo domiciliar.
foto 55. IV Encontro de Comunidades Quilombolas do Cabugi, 2019.
foto 56. IV Encontro de Comunidades Quilombolas do Cabugi, 2019.

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  • 1. O POVO DO CARVÃO: memória etnofotográfica de três Comunidades Quilombolas no Sertão do Cabugi do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Geraldo Barboza de Oliveira Junior Josimeire Bezerra Marques foto 1. Carvão armazenado na Comunidade quilombola do Cabeço dos Mendes.
  • 2. ENSAIO ETNOFOTOGRÁFICO O POVO DO CARVÃO: memória etnofotográfica de três Comunidades Quilombolas no Sertao do Cabugi do Estado ro Rio Grande do Norte, Brasil. Geraldo Barboza de Oliveira Junior e Josimeire Bezerra Marques THE PEOPLE OF CARVÃO: ethnophotographic memory of four Quilombola Communities in the Sertao do Cabugi of the State of Rio Grande do Norte, Brazil. EL PUEBLO DE CARVÃO: memoria etnofotográfica de cuatro comunidades quilombolas en el Sertao do Cabugi del estado de Rio Grande do Norte, Brasil. Sinopse: Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de Afonso Bezerra. Essa nova realidade resultou, ainda, na organização de quatro encontros distintos realizados nas comunidades do sertão do Cabugi nos anos de 2018 e 2019 para discussão de suas realidades comuns. Um aspecto que se revelou constante foi a atividade laboral (e não lícita) do
  • 3. extrativismo da madeira e da fabricação do carvão. O que mata a fome também pode levar à cadeia! Uma atividade tradicional que é vista pelos Poderes Públicos como crime ambiental. A tentativa de criminalizar atividades tradicionais sob a ótica do direito ambiental é uma constante na vida das populações tradicionais. Temos o exemplo de vários processos de Casas de Candomblé, Umbanda e Jurema sob o argumento de poluição sonora aqui na justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Os vários casos no Brasil envolvendo a iniciação de crianças sendo argumentado cárcere privado e outras insanidades. Na realidade, são outras faces do racismo institucional que atinge a população negra no Brasil. As comunidades do Sertão do Cabugi têm na produção do carvão uma história relacionada à sua sobrevivência e resiliência em uma região onde não se pode contar com a agricultura como meio de garantia. A instabilidade das chuvas, aliada a um histórico de privações, faz do Povo do Carvão sinônimo de resiliência e obstinação em se manter vivo em um meio de efetiva insalubridade social. As fotos aqui expostas visam dar visibilidade ao cotidiano, ressaltando sua resiliência e suas conquistas. Às famílias quilombolas do Sertão do Cabugi expresso dessa forma minha gratidão. Palavras-Chave: Etnografia, fotografia, Quilombolas, semiárido e Rio Grande do Norte. Synopsis: This essay aims to show, through photographs with an ethnographic perspective, general aspects of threeQuilombola Communities located in the Sertão do Cabugi (semi-arid region of the State of Rio Grande do Norte) from 2015 to 2018. During this period, one was provided. consultancy in three of these communities (Cabeço dos Mendes and Curralinho in the municipality of Afonso Bezerra; and Livramento in the municipality of Angicos) resulting in their identification, recognition and certification in the category of Community of Remnants of Quilombos.
  • 4. This condition added to the fourth community (Aroeira, in the municipality of Pedro Avelino) already recognized four communities recognized in this region. There is still a debt with one of these communities: the América Family in Serra Nova in the municipality of Afonso Bezerra. This new reality also resulted in the organization of four distinct meetings held in the communities themselves in 2018 and 2019 to discuss their common realities. One aspect that proved to be constant was the labor activity (and not lawful) of extracting wood and manufacturing charcoal. What kills hunger can also lead to jail! A traditional activity that is seen by Public Authorities as an environmental crime. The attempt to criminalize traditional activities from the perspective of environmental law is a constant in the lives of traditional populations. We have the example of several cases of Casas de Candomblé, Umbanda and Jurema under the argument of noise pollution here in the courts of the State of Rio Grande do Norte. The various cases in Brazil involving the initiation of children being argued for imprisonment and other insanities. In reality, there are other faces of institutional racism that affects the black population in Brazil. The communities of Sertão do Cabugi have in charcoal production a story related to their survival and resilience in a region where agriculture cannot be counted on as a means of guarantee. The instability of the rains, combined with a history of deprivation, makes the People of Coal synonymous with resilience and obstinacy in staying alive in an environment of effective social unhealthy conditions. The photos shown here aim to give visibility to everyday life, highlighting its resilience and achievements. In this way, I express my gratitude to the quilombola families of Sertão do Cabugi. Keywords: Ethnography, photography, Quilombolas, semiarid and Rio Grande do Norte
  • 5. sinopsis: Este ensayo tiene como objetivo mostrar, a través de fotografías con perspectiva etnográfica, aspectos generales de tres Comunidades Quilombolas ubicadas en el Sertão do Cabugi (región semiárida del Estado de Rio Grande do Norte) de 2015 a 2018. Durante este período, una fue brindó consultoría en tres de estas comunidades (Cabeço dos Mendes y Curralinho en el municipio de Afonso Bezerra; y Livramento en el municipio de Angicos) resultando en su identificación, reconocimiento y certificación en la categoría de Comunidad de Restos de Quilombos. Esta condición se suma a la cuarta comunidad (Aroeira, en el municipio de Pedro Avelino) ya reconocidas cuatro comunidades reconocidas en esta región. Todavía hay una deuda con una de estas comunidades: la Familia América en Serra Nova en el municipio de Afonso Bezerra. Esta nueva realidad también resultó en la organización de cuatro encuentros diferenciados realizados en las propias comunidades en 2018 y 2019 para discutir sus realidades comunes. Un aspecto que resultó constante fue la actividad laboral (y no lícita) de extracción de madera y fabricación de carbón vegetal. ¡Lo que mata el hambre también puede llevar a la cárcel! Una actividad tradicional que es vista por las Administraciones Públicas como un delito ambiental. El intento de criminalizar las actividades tradicionales desde la perspectiva del derecho ambiental es una constante en la vida de las poblaciones tradicionales. Tenemos el ejemplo de varios casos de Casas de Candomblé, Umbanda y Jurema bajo el argumento de contaminación acústica aquí en los tribunales del Estado de Rio Grande do Norte. Los diversos casos en Brasil que involucran la iniciación de niños se alegan por encarcelamiento y otras locuras. En realidad, hay otras caras del racismo institucional que afecta a la población negra en Brasil. Las comunidades de Sertão do Cabugi tienen en la producción de carbón una historia relacionada con su supervivencia y resiliencia en una región donde no se puede contar con la agricultura como medio de garantía. La inestabilidad de las lluvias, combinada con una historia de
  • 6. privaciones, convierte al Pueblo del Carbón en sinónimo de resiliencia y obstinación por mantenerse con vida en un entorno de efectivas condiciones sociales insalubres. Las fotos que se muestran aquí tienen como objetivo dar visibilidad a la vida cotidiana, destacando su resiliencia y logros. De esta manera, expreso mi agradecimiento a las familias quilombolas de Sertão do Cabugi. Palabras clave: Etnografía, fotografía, quilombolas, semiárido y Rio Grande do Norte. Bibliografia de Referência: COSTA, João Bosco Araújo da; e OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de (Org.). O perfil das comunidades tradicionais e i acesso às políticas públicas nos territórios rurais e da cidadania do Rio Grande do Norte. Natal: Caravela Selo Cultural, 2017. OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. Comunidades quilombolas no Estdo do Rio Grande do Norte: o Direito à terra como justiça social. In, COSTA, João Bosco Araújo da; SILVA, Aparecida Ramos da; e, GOMES, Marcleane (Orgs.). Cultura, direitos e políticas púbicas. Natal: Caravela Selo Cultural, 2021. OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. As comunidades negras no Rio Grande do Norte no século XXI: invisibilidade social e econômica. São Luis: Kwanissa – Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, jan-jun, 2020. OLIVEIRA JUNIOR, Geraldo Barboza de. Memória foro e etmográfica de três relatórios antropológicos com comunidades quilombolas no Sertão do Estado Pernambuco, Brasil. Recige: Anthropológicas Visual, Volume 7, Coleção 1 (n. 1), 2021. Ficha técnica: Autores: Geraldo Barboza de Oliveira Junior, Antropólogo, Pesquisador Colaborador no Instituto Federal de Educaçãoi, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Email: geraldoantropos@gmail.com Orcid: https://orcid.org.0000.0001.7643.7370 Josimeire Bezerra Marques Historiadora, Professora do Ensino Médio no município de Ceará-Mirim, RN Email: meirebmarques@hotmail.com Orcid: https://orcid.org.0000.0002.0983.2626 Direção, pesquisa, fotografia e edição: Geraldo Barboza de Oliveira Junior e Josimeire Bezerra Marques.
  • 7. COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CABEÇO DOS MENDES A comunidade de Cabeço dos Mendes está localizada cerda de 08 km da sede do município. Atualmente, numa área de menos de 10 hectares, existem 19 casas, abrigando cerca de 45 habitantes, distribuídos em 15 famílias5 . As casas são de alvenaria e tem energia elétrica. Mas, até 2018 eram todas de taipa. Entretanto, a grande maioria tem banheiros precários (adaptações) e poucos tem acesso ao abastecimento d’água domiciliar. Existe um poço artesiano e, também, cisternas de placas (com capacidade para 15mil litros) em todas as casas. Um aspecto relevante em se tratando de comunidades negras é o espaço territorial no qual estas estão localizados. Geralmente, na memória local o território atual é menor que o ocupado anteriormente. A expropriação e perda de terras é parte da história destas comunidades. Ou seja; os territórios das comunidades quilombolas têm, geralmente, ao longo de sua história, mudanças significativas em relação à sua dimensão territorial. A vida na comunidade de Cabeço dos Mendes está relacionada diretamente à extração de lenha e o fabrico de carvão (para uso e comércio), a busca por bicos ou trabalhos temporários e o acesso às rendas das políticas sociais (bolsa família, bolsa escola e aposentadoria) e a atividade familiar em torno da agricultura de quintais. De forma geral, as famílias locais sobrevivem de programas sociais, da fabricação do carvão, de uma horticultura e avicultura (projetos recentes), da agricultura sazonal (quando chove) e de trabalhos como mão-de-obra em fazendas, obras e no cuidado de animais. O carvão atua como carro-chefe da renda familiar. O espaço geográfico da comunidade de Cabeço dos Mendes é de uma comunidade implantada em pleno sertão. A paisagem é típica de uma região de seca constante.
  • 8. Foto 2. Sede Comunitária obtida em 2020.
  • 9. foto 3.Casas obtidas pós-identificação. foto 4. Casa de João Bosco (liderança) pós-identificação.
  • 10. foto 5. casas anteriores à identificação.
  • 11. foto 6. Banheiros na época das casas de taipas.
  • 12. foto 7. Cozinha na época das casas de taipas.
  • 13. foto 8. Outra cozinha na época das casas de taipas.
  • 14. foto 9. mais uma outra cozinha na época das casas de taipas.
  • 15. foto 10. Ainda mais uma outra cozinha na época das casas de taipas.
  • 16. foto 11. abastecimento d'água domiciliar: uma mangueira no quintal, na época das casas de taipas.
  • 17. foto 12. Pocilga instalada distante das casas.
  • 18. foto 13. Porco criado em pocilga.
  • 19. foto 14. Criação de galinhas em galinheiro.
  • 20. foto 15. Patos e gansos criados soltos.
  • 21. foto 16. Casas de taipa e produção de carvão.
  • 22. foto 17. Primeira reunião do antropólogo com lideranças no ano de 2015.
  • 23. foto 18. João Bosco, liderança.
  • 24. foto 19. Dona Nininha, matriarca de Cabeço dos Mendes.
  • 25. foto 20. Criança no banho de mangueira no quintal-jardim de João Bosco.
  • 26. COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CURRALINHO A comunidade de Curralinho está localizada cerda de 09 km da sede do município. A exatidão da área não foi precisa no momento de visitação da comunidade, pois como se trata de uma área que já foi dividida em família e que compreende o que eles denominam de Curralinho de cima e Curralinho de baixo, a informação não é exata. O certo é a existência de 16 casas e 14 famílias, duas casas encontram-se fechadas, no total a comunidade possui cerca de 46 habitantes. A comunidade de Curralinho está localizada cerda de 09 km da sede do município. A exatidão da área não foi precisa no momento de visitação da comunidade, pois como se trata de uma área que já foi dividida em família e que compreende o que eles denominam de Curralinho de cima e Curralinho de baixo, a informação não é exata. O certo é a existência de 16 casas e 14 famílias, duas casas encontram-se fechadas, no total a comunidade possui cerca de 46 habitantes. A casa em alvenaria é de Dona Nazaré e seu Manoel. Segunda ela, é o resultado do trabalho de seus filhos e da aposentadoria do casal. Entretanto, a maioria das casas ainda é de taipa. A pouca água tem uso doméstico, existe um poço na comunidade e outro foi furado na tentativa de amenizar os efeitos da grande estiagem dos últimos anos, mas este não apresentou água própria para consumo, era salobra. Nota-se que toda a água é aproveitada. Apesar das limitações com a água e as condições de salubridade, devido a precária situação de saneamento, a saúde da população em termos gerais, não apresentam graves problemas. Eles recebem a visita de um agente de saúde que acompanha a comunidade, no tocante a estes aspectos. Dentre os moradores os que precisam de acompanhamento mais intenso são: quatro diabéticos e cinco hipertensos, além de uma pessoa que apresenta crises epiléticas, porém são casos controlados, pois se tratam com medicações distribuídas pelo SUS. De forma geral, as famílias locais sobrevivem de programas sociais, da fabricação do carvão, de uma horticultura e avicultura e caprinocultura e de trabalhos como mão-de-obra em fazendas, obras e no cuidado de animais. O carvão é produzido como uma renda alternativa, mas em sua grande maioria para o próprio consumo, pois o gás devido a carência das famílias torna-se artigo de luxo.
  • 27. foto 21. Encontro de Quilombolas no Curralinho.
  • 28. foto 22. Sede do Curralinho, pós-certificação. foto 23. Diretoria da Associação Quilombola do Curralinho.
  • 29. foto 24. Casa de Dona Nazaré, matriarca do Curralinho.
  • 30. foto 25. Dona Nazaré, matriarca do Curralinho.
  • 31. .. foto 26. casa de taipa do Curralinho.
  • 32. foto 27. criança do Curralinho: a bota indica trabalho.
  • 33. foto 28. Casa de taipa no Curralinho.
  • 34. foto 29. Fogão em casa de taipa no Curralinho.
  • 35. foto 30. Horta suspensa no Curralinho.
  • 36. foto 31. Cisterna de 50 mil litros para irrigação na agricultura do quintal.
  • 37. foto 32. Água transportada em carroças para as casas.
  • 38. foto 33. Galinha chocando ovos em ninho improvisado.
  • 39. foto 34. Carvão produzido e armazenado para consumo doméstico.
  • 40. foto 35. Ração para alimentar animais.
  • 41. foto 36. Calha para aproveitar águas das chuvas.
  • 42. foto 37. Damião, geração dos patriarcas do Curralinho.
  • 43. foto 38. José Miguel, geração dos patriarcas do Curralinho.
  • 44. foto 39. Primeira reunião em 2015.
  • 45. COMUNIDADE QUILOMBOLA DO LIVRAMENTO Mesmo tendo passado mais de UM SÉCULO de ocupação das terras do LIVRAMENTO pelas famílias NEGRAS, ainda persistia a cultura de dominação local. Até o ano 2017, os moradores eram impedidos de construir – até mesmo um banheiro- em alvenaria de tijolos pelos “herdeiros” dos Pedroza. O argumento era que eles não eram donos das terras (não tinha documento para provar) e não estavam autorizados pelos “legítimos donos”. Com o movimento de etnogênese quilombola no Território do Sertão do Cabugi, iniciado nas comunidades de Aroeira (no município de Pedro Avelino) e nas comunidades de Cabeço dos Mendes e Curralinho (no município de Afonso Bezerra) foi dada visibilidade à comunidade do LIVRAMENTO, como uma comunidade QUILOMBOLA. Somado a esta situação, o parentesco entre as famílias de Curralinho e Aroeira foi colocado como mais uma prova em favor das famílias do Livramento. Na realidade, a situação da Comunidade Quilombola do Livramento estava –literalmente- enquadrada na condição de “invisibilidade social”. Explico: ( 1) As terras da comunidade do Livramento estão no município de Angicos; (2) As famílias eram cadastradas no município de Fernando Pedroza (que já foi distrito de Angicos) no Sistema de Cadastro Único; (3) Das 14 famílias somente 01 estava identificada no CadÚnico como Quilombola (até março de 2018) no município de Fernando Pedroza; (4) Os registros de energia elétrica das casas estavam identificados como sendo de uma fazenda localizada no município de Afonso Bezerra (?!?!?!). Não havia Associação que representasse as famílias quilombolas do Livramento. A comunidade foi, enfim, certificada no ano de 2018 através de uma ação voluntária deste antropólogo com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Angicos e da própria comunidade do Livamento.
  • 46. foto 40. Visão geral da comunidade do Livramento.
  • 47. foto 41. Casas do Livramento: TODAS de taipa.
  • 48. foto 42. Casa de taipa no Livramento.
  • 49. foto 43. Quarto em casa do Livramento.
  • 50. foto 44. Sala em uma casa do Livramento.
  • 51. foto 45. "Fogão" e apoio para lavar louça em casa do livramento.
  • 52. foto 46. Cozinha em casa do Livramento.
  • 53. foto 47. Sala em casa do Livramento.
  • 54. foto 48. Cisterna de 50 mil litros para uso em agricultura de quintal.
  • 55. foto 49. Barril feito de pneus para transportar água.
  • 56. foto 50. Pocilga no Livramento.
  • 57. foto 51. Casal de porcos em processo de engorda na pocilga.
  • 58. foto 52. Cabra criada solta no Livramento.
  • 59. foto 53. "Carvoeira" a céu aberto no Livramento.
  • 60. foto 54. Produção de carvão armazenado para consumo domiciliar.
  • 61. foto 55. IV Encontro de Comunidades Quilombolas do Cabugi, 2019.
  • 62. foto 56. IV Encontro de Comunidades Quilombolas do Cabugi, 2019.