SlideShare uma empresa Scribd logo
Nova cartografia social
dos povos e comunidades
tradicionais do Brasil
6
Quilombolas de Conceição
das Crioulas
Salgueiro, Pernambuco
Associação Quilombola de Conceição das Crioulas – AQCC
2 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil
Mapa
Paulo Leonardo Fialho
Vânia Fialho
Fotografia
Alessandra Queiroz
Vânia Fialho
Adalmir José
Cícero Mendes
Projeto gráfico e editoração
Design Casa 8
www.designcasa8.com.br
Projeto Nova Cartografia Social
dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil
FASCÍCULO 6
Quilombolas de Conceição das Crioulas
Salgueiro, Pernambuco
Brasília DF, abril 2007
ISBN 85-86037-20-6
Coordenação do PNCS-PCTB
Alfredo Wagner Berno de Almeida
(PPGSA-UFAM, FAPEAM-CNPq)
Rosa E. Acevedo Marin
(NAEA-UFPA, UNAMAZ)
Joaquim Shiraishi Neto
(PPGDA-UEA)
Equipe de pesquisa
Vânia Fialho (NEPE/UFPE – UPE)
Hosana Celi dos Santos (NEPE/UFPE)
Facilitadores da Oficina de Mapas
Vânia Fialho (NEPE/UFPE – UPE)
Hosana Celi dos Santos (NEPE/UFPE)
Franklin Plessmann de Carvalho (UFBA)
Edição
Vânia Fialho
Associação Quilombola de Conceição
das Crioulas – AQCC
Coordenadora: Maria Jucilene do Nascimento
Tesoureira: Maria Diva da Silva Rodrigues
Secretário: Andrelino Vicente Dionísio
(Coordenação do PNCS-PCTB)
Foto do final da
“Oficina de Mapas”
realizada em
Conceição das Crioulas
nos dias 18 e 19 de
janeiro de 2007
Lista de participantes:
Adalmir José, Ana Claúdia Mendes da Silva,
Ana Vicência de Oliveira – Vila União, Antônio
Francisco de Oliveira – Vila Centro, Antônio
Neto da Silva, Aparecida Souza de Santana,
Cícero Mendes, Especiosa Maria da, Silva Costa,
Everson Oliveira, Francisca Marcelina de Oliveira
– Conceição, Francisco de Assis Mendes – Vila
Centro; Girlene Rosa da Silva, Givânia Conceição,
Isadora Maisa de Oliveira Silva – Conceição,
Jacicleide Valdeci Oliveira – Vila Centro; Joana
Angélica da Silva – Jatobá, Cabrobó PE, João
Alfredo de Souza, João Antônio de Oliveira,
Jociclécia Júlia Valdeci de Oliveira – Vila Centro,
Jocicleide Maria Valdeci, Jocielene Valdeci
Oliveira – Vila Centro, Joseane Oliveira da Silva,
Kaline, Luiza Maria de Oliveira, Márcia Jucilene do
Nascimento – Vila de Conceição, Maria Aparecida
de Souza, Maria Aparecida Mendes Silva – Vila
Centro, Maria da Penha e Silva – Vila Centro,
Maria de Lourdes da Silva – Vila Centro, Maria
Zélia de Oliveira, Martinho Mendes, Rosa Doralina
Mendes, Rosa Viência, Rozeane Maria Mendes –
Vila Centro; Senilda Francisca da Silva – Santana,
Valdeci Maria da Silva – Vila Centro
3Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco
Ser de Conceição das Crioulas: Povo Negro Quilombola
Na sua trajetória de existência a comunidade de Conceição das Crioulas tem sofrido várias for-
mas de repressão, exclusão e omissão da sua história. Mas a coragem e a resistência do seu
povo, principalmente das mulheres, fizeram com que essa história não fosse “apagada” e sim
transmitida e fortalecida, através das gerações.
A partir das pessoas mais velhas e da escola, essa história foi recontada e os seus moradores
e moradoras começam a reafirmar e fortalecer sua identidade de povo negro e a sentirem orgu-
lho de pertencer a uma comunidade que lutou para resistir à opressão a que foi imposta.
Conceição das Crioulas, hoje, é referência de auto-estima e valorização da identidade étnica
e cultural, contribuindo para despertar e sensibilizar pessoas de outros territórios sobre a im-
portância de se auto-afirmar e de se reconhecer enquanto povo negro quilombola.
Organização social
Os moradores e moradoras do território
Quilombola de Conceição das Crioulas se
organizam de diversas formas, através de
reuniões, associações e até mesmo muti-
rões, em que trabalham coletivamente.
Por volta dos anos 80, lideranças,
pessoas mais velhas, entre outras, da
região do Pé da Serra, sentiram a ne-
cessidade de criar uma associação para
discutir e encaminhar as demandas lo-
cais. Então é fundada a Associação dos
Produtores Agrícolas do Poço da Pedra –
ASPAPP, primeira associação do município
de Salgueiro. Inspiradas no exemplo da
ASPAPP, surgem outras associações nas
localidades vizinhas.
Associação Quilombola
de Conceição das Crioulas –
AQCC
Explorando Nova Cartografia Social
4 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil
Com o objetivo de fortalecer as discussões em torno da temática quilombola, como tam-
bém dialogar coletivamente sobre as dificuldades existentes no território é criada a AQCC –
Associação Quilombola de Conceição das Crioulas, no ano de 2000, que tem, no seu quadro
associativo, pessoas físicas e jurídicas do território quilombola.
Atuam também no território, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o MMTR – Movimento
de Mulheres Trabalhadoras Rurais, ambos dialogando sobre as questões referentes aos direitos
dos homens e mulheres rurais.
A AQCC, conjuntamente com seus associados e associadas, tem se esforçado bastante no in-
tuito de cumprir com a sua missão que é a de promover o desenvolvimento da comunidade, for-
talecendo a organização política, a identidade étnica e cultural e a luta pela causa quilombola.
Terra: o nosso bem maior
O nosso território tem uma extensão
de aproximadamente 18 mil hecta-
res localizados em Conceição das
Crioulas, II Distrito de Salgueiro, pró-
ximo aos municípios de Mirandiba,
Carnaubeira da Penha e Belém do
São Francisco, fica aproximadamen-
te a 600 km do Recife.
Esse território tem uma grande
importância para nós que nele resi-
dimos, pois aqui, por volta do século
XVII, os nossos ancestrais começa-
ram a história que damos continui-
dade até hoje.
Para manter a nossa história viva
foi necessário resgatar o que parecia
estar esquecido.
Até hoje enfrentamos muitas
opressões promovidas por aqueles e
aquelas que defendem a dependência do povo, visando benefícios próprios.
A nossa história é marcada por muita luta e resistência. Com isso, muitas conquistas foram
alcançadas e aprendemos a valorizar o que temos de melhor na terra.
Ainda há muito que fazer, porque só temos acesso livre a, aproximadamente, 30 % de todo
o nosso território. Esta situação atrapalha muito nossa vida.
As cercas nos impedem a coleta de matéria prima, coleta de frutos, o acesso aos caldeirões
de pedra (reservatórios naturais de água). Alguns desses reservatórios foram entupidos pelos
fazendeiros.
O governo brasileiro se comprometeu de, em até 2004, solucionar todos os problemas do
território, infelizmente nada avançou e continuamos enfrentando grandes dificuldades por
conta de tal lentidão, desrespeitando a “Convenção 169 da OIT, o Art. 68 do ADCT e o decreto
4887/2003”.
Essa terra não possui apenas valores econômicos, mas se trata de um território que abriga
outros laços e relações entre parentes, o trabalho coletivo, a identidade étnica símbolo de luta
e resistência de um povo, ou seja, esse é um território cultural.
Caatinga com serras
5Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco
Geração de renda e áreas
de trabalho
Conceição das Crioulas é uma comunidade
quilombola, formada em meados do século
XVIII, por um grupo de 06 mulheres que fu-
giam da escravidão e que nela fixaram resi-
dência. Com a produção artesanal do algo-
dão conseguiram se tornar donas das terras.
No início do século passado, nossas terras
foram invadidas por fazendeiros. Diante da
diminuição da área, várias têm sido as alter-
nativas buscadas para superar esse desafio,
antes de tudo, o de conviver no território.
Para enfrentar tanto a falta de renda, bem
como para fortalecer a luta pela recuperação
das terras, uma das alternativas tem sido o
aproveitamento das potencialidades locais, tais como: a fibra do caroá (uma fibra de uma planta
nativa, típica do semi-árido pernambucano), para confecção de bolsas, bonecas, jogos, painéis,
etc.; a venda do umbu (fruta nativa da região); o barro (encontrado em algumas serras) utilizado
na produção de panelas, copos, potes, colares, brincos...; a criação de animais (galinhas, bodes);
o cultivo de pequenas hortas, entre outros. Tudo isso de forma muito artesanal e sem termos as
devidas condições de expansão.
Os produtos são vendidos em feiras, para lojas, a pedidos individuais. Além de gerar renda,
esses produtos contam a história de luta e resistência da comunidade, como é o caso das bone-
cas que apresentam dez lideranças femininas que foram e vêm sendo de grande importância
na busca pelo desenvolvimento da comunidade.
Tudo isso vem sendo feito com esforço da comunidade e o mínimo de investimento por
parte do poder público e muito mais com a coragem das pessoas e de alguns parceiros que
acreditam na idéia. O artesanato já foi premiado várias vezes pelo fato de trabalhar na perspec-
tiva das sustentabilidade, inova-
ção, respeito ao meio ambiente e
valorização sócio-cultural.
Hoje uma grande parte das
famílias sustenta-se das fontes já
citadas. É necessário maior inves-
timento na qualificação das pes-
soas para que elas possam cada
vez mais se tornar independente,
podendo garantir seu sustento a
partir das potencialidades da co-
munidade e ao mesmo tempo
mantendo seu vínculo com suas
raízes históricas e culturais.
Artesanato – bonecas de caroá
Apresentação de grupo
6 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil
7Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco
8 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil8
Desenvolvimento social
Conceição das Crioulas é uma comunidade quilombola formada há mais de 200 anos, que sempre
se deparou com a necessidade de buscar alternativas de sobrevivência. As lutas sempre foram nos-
sas marcas. As conquistas hoje vividas são frutos de luta, não individuais, mas coletiva de um povo.
Temos procurado articulação com outros povos e comunidades, trocando experiência e
animando para a luta. Vejamos algumas reflexões sobre:
− Educação: A construção da Escola Professor José Mendes em 1995 – escola esta que home-
nageou o primeiro professor negro da comunidade – tem possibilitado o povo de Conceição
vivernovostempos.Noinício,aescola dispunhaapenas doensinofundamental, hoje,oferece
tambémoensinomédiocomformaçãoparaprofessoreseprofessorasnaprópriacomunidade.
A educação para nós é sinônimo de animação para luta.
− Saúde: Por muito tempo a saúde foi cuidada através da sabedoria popular. Se por um lado
isso era manutenção de tradição, por outro representava a ausência de políticas pública no
território. Hoje, fruto de muita luta algumas coisas mudaram. Além da presença do PSF (Pro-
grama de Saúde da Família) a importância dos agentes comunitários de saúde, benzedores
(as), parteiras todos comprometidos com a vida do povo.
− Esporte: Esse é um aspecto muito importante. Uma modalidade que precisa ter destaque é
o atletismo. Em se tratando desse tema as mulheres têm tido uma participação ativa, tanto
no atletismo, como em outros esportes. Esse processo vem contribuindo com a melhoria da
auto-estima dos jovens com isso fortalecendo sua participação nas ações desenvolvidas na
comunidade, bem como na luta por melhoria na qualidade de vida.
Manifestações culturais e religiosas
− Festa de Nossa Senhora da Assunção: acontece de 06 a 14 de agosto com o novenário. Nes-
sa festa acontecem apresentações culturais: banda de pífanos, o trancilim (dança tradicio-
nal, onde as pessoas dançam ao som da banda de pífano), atrações locais. Forró, comidas
típicas e barracas. Contamos também com a presença de visitantes que vem abrilhantar a
nossa festa
− Momentos Religiosos: acontecem as noites de novenas, missas e procissões.
− São João: nessa época são escolhidos os temas que são significantes para a nossa comuni-
dade e são trabalhados nas escolas. A partir daí, escolhemos uma data no mês para fazer a
culminação com todas as comunidades.
− Festa dos concluintes: Acontece no final de dezembro. É um momento muito importante.
Os estudantes se organizam para esse momento que representa parte da luta pelo acesso a
educação, como também um ato de bravura por ser um direito conquistado que antes era
negado.
− Crenças: As crenças mais valorizadas pela comunidade são: as benzedeiras e a plantas medi-
cinais que juntas curam o nosso povo.
Algumas referências das manifestações culturais e religiosas:
− Igrejas: Vila Centro, Paula, Conceição das Crioulas, Poço de Pedra, Garrote Morto, Mulungu;
− Danças: Bumba-meu-boi, trancelim, toré, forró, São Gonçalo etc.
− Expressões musicais: banda de pífanos, sanfoneiros, percussionistas e outros músicos.
− Festas: Festa de Agosto, Nossa Senhora Conceição (Padroeira), Festa de Conclusão, São João
e Novenas.
9Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco
− Esporte: Campo de futebol, quadras, atletismo, natação;
− Educação: Escolas, bibliotecas...
− Saúde: PSF, agentes de saúde, benzedeiras.
Infra-estrutura
O território de Conceição
das Crioulas, nos últimos
anos, tem tido um verdadei-
ro avanço com relação à in-
fra-estrutura. Por exemplo:
hoje dispomos de várias es-
colas, não só na vila centro,
mas também nos sítios vi-
zinhos. Contamos também
com uma Biblioteca Pública
que atende as escolas de
todo o território de Concei-
ção das Crioulas. Dispomos
ainda de correios, posto de
saúde, Igrejas, sub-prefei-
tura, mercado público, a
casa comunitária Francisca
Ferreira, que hoje é um dos
maiores pontos de apoio da
comunidade e onde funciona a maioria das atividades da comunidade; e ainda a AQCC – Orga-
nização sem fins lucrativos, com sede própria, que tem como objetivo promover o desenvolvi-
mento sócio-econômico da comunidade e dar mais visibilidade a causa quilombola.
Outro avanço bastante significativo para a população de Conceição das Crioulas é a questão
da energia elétrica. Há alguns anos só tinha energia apenas na vila de Conceição. Hoje 95% do
território tem energia elétrica. É importante lembrar que essa ação é fruto da luta e organização
do povo.
A comunidade de Conceição das Crioulas fica a 42 km de Salgueiro, os quais 27 km são de
estrada de terra, o que dificulta bastante tanto o acesso de visitantes, como também a escoar
nossos produtos. Essa situação se agrava mais ainda na época das chuvas, onde nossa comuni-
dade fica ilhada, pois as estradas não oferecem condições de tráfego, tanto para sair para outro
município, quanto para circular dentro da própria comunidade.
Por conta das condições das estradas, nossos meios de transporte apresentam-se em precá-
rias condições, oferecendo risco aos nossos estudantes. Uma das reivindicações da comunidade
é a complementação do asfalto que liga Conceição das Crioulas à BR 116, somando 27 km.
Recursos hídricos
Em Conceição das Crioulas, um dos fatores muito importante é a questão da água. Sabemos que
é um direito nosso ter água tratada e de qualidade, mas infelizmente esse direito ainda não foi
concedido. Há muito tempo as pessoas da comunidade têm sofrido bastante devido a falta de
água. Antigamente e até hoje as pessoas costumam pegar água nos Caldeirões, cacimbas, poços
artesianos, cisternas, barragens, açudes e outros.
Oficina
10 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil
Vale salientar que os caldeirões são uma marca muito forte na comunidade, esse recurso na-
tural tem ajudado muito as pessoas em vários sentidos: um deles é fortalecer a união das pessoas,
pois em época de chuva elas se reúnem para fazer a limpeza dos mesmos. Outra coisa importante
é que a maioria dos caldeirões tem nomes de pessoas da comunidade. A exemplo de: caldeirão de
seu Vírginio, caldeirão de Joana do Ó, caldeirão de seu Raimundo, entre outros.
Algumasmedidasforamtomadasparaamenizaressasituação.Porexemplo,otrabalhodedes-
salinizaçãoquefoiimplantadoem2001.Masaesperançadeseteráguadequalidadenuncadeixou
deexistir,commuitalutaeorganizaçãooprojetodeabastecimentodeáguadeConceiçãofoiapro-
vado em 2004 e que está em fase de conclusão.
Pontos históricos
A conquista do território é o marco inicial da história
de Conceição das Crioulas, posterior a isto, o povo
foi procurando formas de expressar sua cultura,
crenças e valores, etc. estabelecendo uma relação
interativa na busca de sobrevivência.
Com isso, o povo deixou sua história marcada
nas suas construções como: a igreja, açude, nos seus
espaços de trabalho como as serras, capoeiras, cal-
deirões e umbuzeiros, que até hoje nos fazem lem-
brar de personagens da nossa ancestralidade, já
que estes trazem nomes que remetem a pessoas ou
ações feitas por elas. Contudo, a mente deste povo
é o mais importante, uma vez que esta história é re-
passada de geração a geração fazendo-se um elo
que une cada ponto histórico ao povo, construindo
significados que serão posteriormente transmitidos
às gerações futuras. Alguns desses pontos históricos
são: Igreja, Açude, Buraco dos Ossos, Pedra da Mão,
Serra das Princesas, Serra das Crioulas.
Áreas de conflitos
Um dos maiores problemas encontrados aqui em
Conceição das Crioulas é o não acesso à terra, pois
temos o título, mas não temos acesso a todas às áre-
as, porque ainda não foi feita a desapropriação e in-
denização dos fazendeiros, por isso fica difícil de de-
senvolver a agricultura e geração de renda. Grande
parte da matéria prima se encontra nesses espaços
ocupados e são justamente nesses espaços onde
poderíamos fazer: escolas, quadras de esporte e la-
zer, creches, roças... Temos enfrentado conflitos em
algumas das áreas no nosso território, como: Fazen-
da Velha, Sitio Serrote, Fazenda Riacho do Juazeiro,
Fazenda dos Néu.
Trabalhando com mapas
11Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco
Açude
CONTATO
AQCC – Associação Quilombola de Conceição das Crioulas
Vila de Conceição das Crioulas s/n
56000-000 II Distrito de Salgueiro PE
telefone/fax 87. 3946-1011
conceicaodascrioulas@conceicaodascrioulas.org.br
1 Povos dos Faxinais – Paraná
2 Fundos de Pasto
Nosso Jeito de Viver no Sertão
Lago do Sobradinho, Bahia
3 Quilombolas de Jambuaçu – Moju, Pará
4 Comunidades dos Pescadores e
Pescadoras Artesanais
Mostrando sua Cara, Vez e Voz
Submédio e Baixo São Francisco
5 Ribeirinhos e Quilombolas,
Ex-moradores do Parque Nacional do Jaú
Novo Airão, Amazonas
6 Quilombolas de Conceição das Crioulas
Pernambuco
7 Ribeirinhos e Artesãos de Itaquera,
Gaspar, Barreira Branca e São Pedro
Rio Jauaperi. Roraima e Amazonas
8 Quilombolas de Linharinho
Espírito Santo
9 Cipozeiros de Garuva
Floresta Atlântica, Santa Catarina
10 Povoado Pantaneiro de Joselândia
Mato Grosso
Ministériodo
MeioAmbiente
APOIO
Coordenação Nacional de Articulação
das Comunidades Negras Rurais
Quilombolas – CONAQ
Universidade Federal do Amazonas
PPGSCA-UFAM
Universidade Estadual do Amazonas
PPGDA
Universidade Estadual de Pernambuco
REALIZAÇÃO
Associação Quilombola de Conceição
das Crioulas – AQCC

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Biomas E FormaçõEs Vegetais
Biomas E FormaçõEs VegetaisBiomas E FormaçõEs Vegetais
Biomas E FormaçõEs Vegetais
frankfranklyn
 
Paraná
ParanáParaná
Paraná
Edmar Souza
 
Região sul pt1
Região sul pt1Região sul pt1
Região sul pt1
flaviocosac
 
Aspectos culturais das regiões brasileiras
Aspectos culturais das regiões brasileirasAspectos culturais das regiões brasileiras
Aspectos culturais das regiões brasileiras
Alexia 14
 
Região centro oeste do brasil
Região centro oeste do brasilRegião centro oeste do brasil
Região centro oeste do brasil
Camila Brito
 
O cerrado
O cerradoO cerrado
O cerrado
David Cavalcante
 
Origem da humanidade
Origem da humanidadeOrigem da humanidade
Origem da humanidade
Zé Knust
 
Junqueira freire
Junqueira freireJunqueira freire
Junqueira freire
Rodolfo Moreira
 
Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)
norivalfp
 
Mata de araucária slide
Mata de araucária   slideMata de araucária   slide
Mata de araucária slide
matheusvilela123
 
Geografia - Exercícios sobre Coordenadas Geográficas
Geografia - Exercícios sobre Coordenadas GeográficasGeografia - Exercícios sobre Coordenadas Geográficas
Geografia - Exercícios sobre Coordenadas Geográficas
Tânia Regina
 
Islamismo - finalizado.pptx
Islamismo - finalizado.pptxIslamismo - finalizado.pptx
Islamismo - finalizado.pptx
GabrielGonalvesNogue1
 
Africa - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e BantosAfrica - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e Bantos
Patrícia Costa Grigório
 
Brasil: expansão territorial - Tratados de limites
Brasil: expansão territorial - Tratados de limitesBrasil: expansão territorial - Tratados de limites
Brasil: expansão territorial - Tratados de limites
Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia
 
Quiz – independencia do brasil
Quiz – independencia do brasilQuiz – independencia do brasil
Quiz – independencia do brasil
Alcidon Cunha
 
Aula 3_ Atividade encostas 27_09
Aula 3_ Atividade encostas 27_09Aula 3_ Atividade encostas 27_09
Aula 3_ Atividade encostas 27_09
Geisa Andrade
 
Palavra cruzada oitavo. urbanização
Palavra cruzada oitavo. urbanizaçãoPalavra cruzada oitavo. urbanização
Palavra cruzada oitavo. urbanização
Debora Celestino
 
Região sul do Brasil
Região sul do BrasilRegião sul do Brasil
Região sul do Brasil
Nome Sobrenome
 
Quilombos
QuilombosQuilombos
Quilombos
Laguat
 
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
Raphael Lanzillotte
 

Mais procurados (20)

Biomas E FormaçõEs Vegetais
Biomas E FormaçõEs VegetaisBiomas E FormaçõEs Vegetais
Biomas E FormaçõEs Vegetais
 
Paraná
ParanáParaná
Paraná
 
Região sul pt1
Região sul pt1Região sul pt1
Região sul pt1
 
Aspectos culturais das regiões brasileiras
Aspectos culturais das regiões brasileirasAspectos culturais das regiões brasileiras
Aspectos culturais das regiões brasileiras
 
Região centro oeste do brasil
Região centro oeste do brasilRegião centro oeste do brasil
Região centro oeste do brasil
 
O cerrado
O cerradoO cerrado
O cerrado
 
Origem da humanidade
Origem da humanidadeOrigem da humanidade
Origem da humanidade
 
Junqueira freire
Junqueira freireJunqueira freire
Junqueira freire
 
Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)
 
Mata de araucária slide
Mata de araucária   slideMata de araucária   slide
Mata de araucária slide
 
Geografia - Exercícios sobre Coordenadas Geográficas
Geografia - Exercícios sobre Coordenadas GeográficasGeografia - Exercícios sobre Coordenadas Geográficas
Geografia - Exercícios sobre Coordenadas Geográficas
 
Islamismo - finalizado.pptx
Islamismo - finalizado.pptxIslamismo - finalizado.pptx
Islamismo - finalizado.pptx
 
Africa - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e BantosAfrica - Iorubas e Bantos
Africa - Iorubas e Bantos
 
Brasil: expansão territorial - Tratados de limites
Brasil: expansão territorial - Tratados de limitesBrasil: expansão territorial - Tratados de limites
Brasil: expansão territorial - Tratados de limites
 
Quiz – independencia do brasil
Quiz – independencia do brasilQuiz – independencia do brasil
Quiz – independencia do brasil
 
Aula 3_ Atividade encostas 27_09
Aula 3_ Atividade encostas 27_09Aula 3_ Atividade encostas 27_09
Aula 3_ Atividade encostas 27_09
 
Palavra cruzada oitavo. urbanização
Palavra cruzada oitavo. urbanizaçãoPalavra cruzada oitavo. urbanização
Palavra cruzada oitavo. urbanização
 
Região sul do Brasil
Região sul do BrasilRegião sul do Brasil
Região sul do Brasil
 
Quilombos
QuilombosQuilombos
Quilombos
 
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
História da Arte: Arte e cultura indígena brasileira
 

Destaque

Negros Brasileiros - Juvenal Pereira
Negros Brasileiros - Juvenal PereiraNegros Brasileiros - Juvenal Pereira
Negros Brasileiros - Juvenal Pereira
Estação Memória
 
Línguas europeias (grande)
Línguas europeias (grande)Línguas europeias (grande)
Línguas europeias (grande)
matildelopes24756
 
Crioulização - Linguistica
Crioulização - LinguisticaCrioulização - Linguistica
Crioulização - Linguistica
Adriano Cunha
 
Anglicismos e Pidgins
Anglicismos e PidginsAnglicismos e Pidgins
Anglicismos e Pidgins
Regilaine Dias
 
Milagrário pessoal
Milagrário pessoalMilagrário pessoal
Milagrário pessoal
Thepatriciamartins12
 
Bom crioulo
Bom criouloBom crioulo
Bom crioulo
ma.no.el.ne.ves
 
Cebola Crioula
Cebola CrioulaCebola Crioula
Cebola Crioula
Semesul
 
Banner moinho 2013
Banner moinho  2013Banner moinho  2013
Banner moinho 2013
grupo1unb
 
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e PelaCampanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela
alantygel
 
Vistotrabalho linguaport.fabiolisandra
Vistotrabalho linguaport.fabiolisandraVistotrabalho linguaport.fabiolisandra
Vistotrabalho linguaport.fabiolisandra
Ana Paula Augusto
 
Cultura Crioula
Cultura CrioulaCultura Crioula
Cultura Crioula
Kamila Rafaela
 
Apresentaçao Anderson Munarini CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao  Anderson Munarini  CBA-Agroecologia 2013Apresentaçao  Anderson Munarini  CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao Anderson Munarini CBA-Agroecologia 2013
Agroecologia
 
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiarInovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Denise Dhiira Mazeto
 
5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de Agroecologia5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de Agroecologia
Dinho
 
Banco de sementes.. apresentaçao
Banco de sementes.. apresentaçaoBanco de sementes.. apresentaçao
Banco de sementes.. apresentaçao
Fernando Sarmento
 
Agronegócio x agroecologia (06 10-15)
Agronegócio x agroecologia (06 10-15)Agronegócio x agroecologia (06 10-15)
Agronegócio x agroecologia (06 10-15)
redeeco
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
carlinhosmatos
 
Green building
Green buildingGreen building
Green building
Jaydeep Deshpande
 

Destaque (18)

Negros Brasileiros - Juvenal Pereira
Negros Brasileiros - Juvenal PereiraNegros Brasileiros - Juvenal Pereira
Negros Brasileiros - Juvenal Pereira
 
Línguas europeias (grande)
Línguas europeias (grande)Línguas europeias (grande)
Línguas europeias (grande)
 
Crioulização - Linguistica
Crioulização - LinguisticaCrioulização - Linguistica
Crioulização - Linguistica
 
Anglicismos e Pidgins
Anglicismos e PidginsAnglicismos e Pidgins
Anglicismos e Pidgins
 
Milagrário pessoal
Milagrário pessoalMilagrário pessoal
Milagrário pessoal
 
Bom crioulo
Bom criouloBom crioulo
Bom crioulo
 
Cebola Crioula
Cebola CrioulaCebola Crioula
Cebola Crioula
 
Banner moinho 2013
Banner moinho  2013Banner moinho  2013
Banner moinho 2013
 
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e PelaCampanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela
 
Vistotrabalho linguaport.fabiolisandra
Vistotrabalho linguaport.fabiolisandraVistotrabalho linguaport.fabiolisandra
Vistotrabalho linguaport.fabiolisandra
 
Cultura Crioula
Cultura CrioulaCultura Crioula
Cultura Crioula
 
Apresentaçao Anderson Munarini CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao  Anderson Munarini  CBA-Agroecologia 2013Apresentaçao  Anderson Munarini  CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao Anderson Munarini CBA-Agroecologia 2013
 
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiarInovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
 
5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de Agroecologia5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de Agroecologia
 
Banco de sementes.. apresentaçao
Banco de sementes.. apresentaçaoBanco de sementes.. apresentaçao
Banco de sementes.. apresentaçao
 
Agronegócio x agroecologia (06 10-15)
Agronegócio x agroecologia (06 10-15)Agronegócio x agroecologia (06 10-15)
Agronegócio x agroecologia (06 10-15)
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
 
Green building
Green buildingGreen building
Green building
 

Semelhante a Cartografia de Conceicão das Crioulas

Aspectos da cultura quilombola
Aspectos da cultura quilombolaAspectos da cultura quilombola
Aspectos da cultura quilombola
marajoculturarts
 
Lutas e desafios quilombolas no brasil
Lutas e desafios quilombolas no brasilLutas e desafios quilombolas no brasil
Guaíra:Cidade do Quilombo
Guaíra:Cidade do QuilomboGuaíra:Cidade do Quilombo
Guaíra:Cidade do Quilombo
culturaafro
 
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancini
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa AvanciniQuilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancini
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancini
alexrrosaueja
 
Boletim informativo n°3
Boletim informativo n°3 Boletim informativo n°3
Boletim informativo n°3
thiagorh
 
A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...
A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...
A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...
FCVSA
 
Mais cultura
Mais culturaMais cultura
Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4
Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4 Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4
Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4
S.A.S. Brasil
 
Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...
Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...
Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...
PROCASUR América Latina y El Caribe
 
TORRE DE COELHEIROS
TORRE DE COELHEIROSTORRE DE COELHEIROS
TORRE DE COELHEIROS
CDU Distrito Évora
 
Pobres e Nojentas - número 2
Pobres e Nojentas  - número 2Pobres e Nojentas  - número 2
Pobres e Nojentas - número 2
Pobres e Nojentas
 
Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)
Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)
Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)
Grupo Escolar Carlos de Paula Seára
 
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo BrasileiroMarketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Maurílio Santos Jr Consultoria & Negócios
 
Relatório pesquisação Sócio Cultural e Econômico
Relatório  pesquisação Sócio Cultural e EconômicoRelatório  pesquisação Sócio Cultural e Econômico
Relatório pesquisação Sócio Cultural e Econômico
Raimundo Mizael Gonçalves da Luz
 
24-Povos-Aproaga.pdf
24-Povos-Aproaga.pdf24-Povos-Aproaga.pdf
24-Povos-Aproaga.pdf
ssuser55d44a
 
Grupo de caretinhas fortalece identidade cultural no Semiárido
Grupo de caretinhas fortalece identidade cultural no SemiáridoGrupo de caretinhas fortalece identidade cultural no Semiárido
Grupo de caretinhas fortalece identidade cultural no Semiárido
CDDH-AC
 
I Estágio de Vivência Quilombola UFU e SER negro em Paracatu
I Estágio de Vivência Quilombola  UFU e SER negro em ParacatuI Estágio de Vivência Quilombola  UFU e SER negro em Paracatu
I Estágio de Vivência Quilombola UFU e SER negro em Paracatu
Lara Luisa
 
Jornal prodac
Jornal prodacJornal prodac
Jornal prodac
Agreste Casinhas
 
Trabalho pet história da áfrica
Trabalho pet história da áfricaTrabalho pet história da áfrica
Trabalho pet história da áfrica
PET Biologia unipampa
 
Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1
Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1
Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1
Douglas Almeida
 

Semelhante a Cartografia de Conceicão das Crioulas (20)

Aspectos da cultura quilombola
Aspectos da cultura quilombolaAspectos da cultura quilombola
Aspectos da cultura quilombola
 
Lutas e desafios quilombolas no brasil
Lutas e desafios quilombolas no brasilLutas e desafios quilombolas no brasil
Lutas e desafios quilombolas no brasil
 
Guaíra:Cidade do Quilombo
Guaíra:Cidade do QuilomboGuaíra:Cidade do Quilombo
Guaíra:Cidade do Quilombo
 
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancini
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa AvanciniQuilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancini
Quilombo Chácara das Rosas - Prof. Dra. Elsa Avancini
 
Boletim informativo n°3
Boletim informativo n°3 Boletim informativo n°3
Boletim informativo n°3
 
A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...
A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...
A experiência da juventude rural da comunidade Vieira dos Carlos, onde canta ...
 
Mais cultura
Mais culturaMais cultura
Mais cultura
 
Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4
Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4 Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4
Relatório 2016 - Expedição S.A.S. Brasil Castelhanos 4
 
Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...
Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...
Procasur, mãos rendeiras cartilha. Gestión de conocimiento para los proyecto...
 
TORRE DE COELHEIROS
TORRE DE COELHEIROSTORRE DE COELHEIROS
TORRE DE COELHEIROS
 
Pobres e Nojentas - número 2
Pobres e Nojentas  - número 2Pobres e Nojentas  - número 2
Pobres e Nojentas - número 2
 
Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)
Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)
Apresentação do MIC 4º ano (401) e 2º ano (202)
 
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo BrasileiroMarketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
 
Relatório pesquisação Sócio Cultural e Econômico
Relatório  pesquisação Sócio Cultural e EconômicoRelatório  pesquisação Sócio Cultural e Econômico
Relatório pesquisação Sócio Cultural e Econômico
 
24-Povos-Aproaga.pdf
24-Povos-Aproaga.pdf24-Povos-Aproaga.pdf
24-Povos-Aproaga.pdf
 
Grupo de caretinhas fortalece identidade cultural no Semiárido
Grupo de caretinhas fortalece identidade cultural no SemiáridoGrupo de caretinhas fortalece identidade cultural no Semiárido
Grupo de caretinhas fortalece identidade cultural no Semiárido
 
I Estágio de Vivência Quilombola UFU e SER negro em Paracatu
I Estágio de Vivência Quilombola  UFU e SER negro em ParacatuI Estágio de Vivência Quilombola  UFU e SER negro em Paracatu
I Estágio de Vivência Quilombola UFU e SER negro em Paracatu
 
Jornal prodac
Jornal prodacJornal prodac
Jornal prodac
 
Trabalho pet história da áfrica
Trabalho pet história da áfricaTrabalho pet história da áfrica
Trabalho pet história da áfrica
 
Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1
Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1
Tiririca dos crioulos_um_quilombo_indígena-1
 

Mais de Rosangela Nascimento

Lmp web
Lmp webLmp web
2010 martha rosafigueiraqueiroz
2010 martha rosafigueiraqueiroz2010 martha rosafigueiraqueiroz
2010 martha rosafigueiraqueiroz
Rosangela Nascimento
 
De olho na cultura
De olho na culturaDe olho na cultura
De olho na cultura
Rosangela Nascimento
 
Alisando o nosso cabelo
Alisando o nosso cabeloAlisando o nosso cabelo
Alisando o nosso cabelo
Rosangela Nascimento
 
Literatura afrobrasileira
Literatura afrobrasileiraLiteratura afrobrasileira
Literatura afrobrasileira
Rosangela Nascimento
 
Livro igualdade racialbrasil01
Livro igualdade racialbrasil01Livro igualdade racialbrasil01
Livro igualdade racialbrasil01
Rosangela Nascimento
 
Eusouatlantica
EusouatlanticaEusouatlantica
Eusouatlantica
Rosangela Nascimento
 

Mais de Rosangela Nascimento (7)

Lmp web
Lmp webLmp web
Lmp web
 
2010 martha rosafigueiraqueiroz
2010 martha rosafigueiraqueiroz2010 martha rosafigueiraqueiroz
2010 martha rosafigueiraqueiroz
 
De olho na cultura
De olho na culturaDe olho na cultura
De olho na cultura
 
Alisando o nosso cabelo
Alisando o nosso cabeloAlisando o nosso cabelo
Alisando o nosso cabelo
 
Literatura afrobrasileira
Literatura afrobrasileiraLiteratura afrobrasileira
Literatura afrobrasileira
 
Livro igualdade racialbrasil01
Livro igualdade racialbrasil01Livro igualdade racialbrasil01
Livro igualdade racialbrasil01
 
Eusouatlantica
EusouatlanticaEusouatlantica
Eusouatlantica
 

Último

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 

Último (20)

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 

Cartografia de Conceicão das Crioulas

  • 1. Nova cartografia social dos povos e comunidades tradicionais do Brasil 6 Quilombolas de Conceição das Crioulas Salgueiro, Pernambuco Associação Quilombola de Conceição das Crioulas – AQCC
  • 2. 2 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil Mapa Paulo Leonardo Fialho Vânia Fialho Fotografia Alessandra Queiroz Vânia Fialho Adalmir José Cícero Mendes Projeto gráfico e editoração Design Casa 8 www.designcasa8.com.br Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil FASCÍCULO 6 Quilombolas de Conceição das Crioulas Salgueiro, Pernambuco Brasília DF, abril 2007 ISBN 85-86037-20-6 Coordenação do PNCS-PCTB Alfredo Wagner Berno de Almeida (PPGSA-UFAM, FAPEAM-CNPq) Rosa E. Acevedo Marin (NAEA-UFPA, UNAMAZ) Joaquim Shiraishi Neto (PPGDA-UEA) Equipe de pesquisa Vânia Fialho (NEPE/UFPE – UPE) Hosana Celi dos Santos (NEPE/UFPE) Facilitadores da Oficina de Mapas Vânia Fialho (NEPE/UFPE – UPE) Hosana Celi dos Santos (NEPE/UFPE) Franklin Plessmann de Carvalho (UFBA) Edição Vânia Fialho Associação Quilombola de Conceição das Crioulas – AQCC Coordenadora: Maria Jucilene do Nascimento Tesoureira: Maria Diva da Silva Rodrigues Secretário: Andrelino Vicente Dionísio (Coordenação do PNCS-PCTB) Foto do final da “Oficina de Mapas” realizada em Conceição das Crioulas nos dias 18 e 19 de janeiro de 2007 Lista de participantes: Adalmir José, Ana Claúdia Mendes da Silva, Ana Vicência de Oliveira – Vila União, Antônio Francisco de Oliveira – Vila Centro, Antônio Neto da Silva, Aparecida Souza de Santana, Cícero Mendes, Especiosa Maria da, Silva Costa, Everson Oliveira, Francisca Marcelina de Oliveira – Conceição, Francisco de Assis Mendes – Vila Centro; Girlene Rosa da Silva, Givânia Conceição, Isadora Maisa de Oliveira Silva – Conceição, Jacicleide Valdeci Oliveira – Vila Centro; Joana Angélica da Silva – Jatobá, Cabrobó PE, João Alfredo de Souza, João Antônio de Oliveira, Jociclécia Júlia Valdeci de Oliveira – Vila Centro, Jocicleide Maria Valdeci, Jocielene Valdeci Oliveira – Vila Centro, Joseane Oliveira da Silva, Kaline, Luiza Maria de Oliveira, Márcia Jucilene do Nascimento – Vila de Conceição, Maria Aparecida de Souza, Maria Aparecida Mendes Silva – Vila Centro, Maria da Penha e Silva – Vila Centro, Maria de Lourdes da Silva – Vila Centro, Maria Zélia de Oliveira, Martinho Mendes, Rosa Doralina Mendes, Rosa Viência, Rozeane Maria Mendes – Vila Centro; Senilda Francisca da Silva – Santana, Valdeci Maria da Silva – Vila Centro
  • 3. 3Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco Ser de Conceição das Crioulas: Povo Negro Quilombola Na sua trajetória de existência a comunidade de Conceição das Crioulas tem sofrido várias for- mas de repressão, exclusão e omissão da sua história. Mas a coragem e a resistência do seu povo, principalmente das mulheres, fizeram com que essa história não fosse “apagada” e sim transmitida e fortalecida, através das gerações. A partir das pessoas mais velhas e da escola, essa história foi recontada e os seus moradores e moradoras começam a reafirmar e fortalecer sua identidade de povo negro e a sentirem orgu- lho de pertencer a uma comunidade que lutou para resistir à opressão a que foi imposta. Conceição das Crioulas, hoje, é referência de auto-estima e valorização da identidade étnica e cultural, contribuindo para despertar e sensibilizar pessoas de outros territórios sobre a im- portância de se auto-afirmar e de se reconhecer enquanto povo negro quilombola. Organização social Os moradores e moradoras do território Quilombola de Conceição das Crioulas se organizam de diversas formas, através de reuniões, associações e até mesmo muti- rões, em que trabalham coletivamente. Por volta dos anos 80, lideranças, pessoas mais velhas, entre outras, da região do Pé da Serra, sentiram a ne- cessidade de criar uma associação para discutir e encaminhar as demandas lo- cais. Então é fundada a Associação dos Produtores Agrícolas do Poço da Pedra – ASPAPP, primeira associação do município de Salgueiro. Inspiradas no exemplo da ASPAPP, surgem outras associações nas localidades vizinhas. Associação Quilombola de Conceição das Crioulas – AQCC Explorando Nova Cartografia Social
  • 4. 4 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil Com o objetivo de fortalecer as discussões em torno da temática quilombola, como tam- bém dialogar coletivamente sobre as dificuldades existentes no território é criada a AQCC – Associação Quilombola de Conceição das Crioulas, no ano de 2000, que tem, no seu quadro associativo, pessoas físicas e jurídicas do território quilombola. Atuam também no território, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o MMTR – Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais, ambos dialogando sobre as questões referentes aos direitos dos homens e mulheres rurais. A AQCC, conjuntamente com seus associados e associadas, tem se esforçado bastante no in- tuito de cumprir com a sua missão que é a de promover o desenvolvimento da comunidade, for- talecendo a organização política, a identidade étnica e cultural e a luta pela causa quilombola. Terra: o nosso bem maior O nosso território tem uma extensão de aproximadamente 18 mil hecta- res localizados em Conceição das Crioulas, II Distrito de Salgueiro, pró- ximo aos municípios de Mirandiba, Carnaubeira da Penha e Belém do São Francisco, fica aproximadamen- te a 600 km do Recife. Esse território tem uma grande importância para nós que nele resi- dimos, pois aqui, por volta do século XVII, os nossos ancestrais começa- ram a história que damos continui- dade até hoje. Para manter a nossa história viva foi necessário resgatar o que parecia estar esquecido. Até hoje enfrentamos muitas opressões promovidas por aqueles e aquelas que defendem a dependência do povo, visando benefícios próprios. A nossa história é marcada por muita luta e resistência. Com isso, muitas conquistas foram alcançadas e aprendemos a valorizar o que temos de melhor na terra. Ainda há muito que fazer, porque só temos acesso livre a, aproximadamente, 30 % de todo o nosso território. Esta situação atrapalha muito nossa vida. As cercas nos impedem a coleta de matéria prima, coleta de frutos, o acesso aos caldeirões de pedra (reservatórios naturais de água). Alguns desses reservatórios foram entupidos pelos fazendeiros. O governo brasileiro se comprometeu de, em até 2004, solucionar todos os problemas do território, infelizmente nada avançou e continuamos enfrentando grandes dificuldades por conta de tal lentidão, desrespeitando a “Convenção 169 da OIT, o Art. 68 do ADCT e o decreto 4887/2003”. Essa terra não possui apenas valores econômicos, mas se trata de um território que abriga outros laços e relações entre parentes, o trabalho coletivo, a identidade étnica símbolo de luta e resistência de um povo, ou seja, esse é um território cultural. Caatinga com serras
  • 5. 5Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco Geração de renda e áreas de trabalho Conceição das Crioulas é uma comunidade quilombola, formada em meados do século XVIII, por um grupo de 06 mulheres que fu- giam da escravidão e que nela fixaram resi- dência. Com a produção artesanal do algo- dão conseguiram se tornar donas das terras. No início do século passado, nossas terras foram invadidas por fazendeiros. Diante da diminuição da área, várias têm sido as alter- nativas buscadas para superar esse desafio, antes de tudo, o de conviver no território. Para enfrentar tanto a falta de renda, bem como para fortalecer a luta pela recuperação das terras, uma das alternativas tem sido o aproveitamento das potencialidades locais, tais como: a fibra do caroá (uma fibra de uma planta nativa, típica do semi-árido pernambucano), para confecção de bolsas, bonecas, jogos, painéis, etc.; a venda do umbu (fruta nativa da região); o barro (encontrado em algumas serras) utilizado na produção de panelas, copos, potes, colares, brincos...; a criação de animais (galinhas, bodes); o cultivo de pequenas hortas, entre outros. Tudo isso de forma muito artesanal e sem termos as devidas condições de expansão. Os produtos são vendidos em feiras, para lojas, a pedidos individuais. Além de gerar renda, esses produtos contam a história de luta e resistência da comunidade, como é o caso das bone- cas que apresentam dez lideranças femininas que foram e vêm sendo de grande importância na busca pelo desenvolvimento da comunidade. Tudo isso vem sendo feito com esforço da comunidade e o mínimo de investimento por parte do poder público e muito mais com a coragem das pessoas e de alguns parceiros que acreditam na idéia. O artesanato já foi premiado várias vezes pelo fato de trabalhar na perspec- tiva das sustentabilidade, inova- ção, respeito ao meio ambiente e valorização sócio-cultural. Hoje uma grande parte das famílias sustenta-se das fontes já citadas. É necessário maior inves- timento na qualificação das pes- soas para que elas possam cada vez mais se tornar independente, podendo garantir seu sustento a partir das potencialidades da co- munidade e ao mesmo tempo mantendo seu vínculo com suas raízes históricas e culturais. Artesanato – bonecas de caroá Apresentação de grupo
  • 6. 6 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil
  • 7. 7Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco
  • 8. 8 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil8 Desenvolvimento social Conceição das Crioulas é uma comunidade quilombola formada há mais de 200 anos, que sempre se deparou com a necessidade de buscar alternativas de sobrevivência. As lutas sempre foram nos- sas marcas. As conquistas hoje vividas são frutos de luta, não individuais, mas coletiva de um povo. Temos procurado articulação com outros povos e comunidades, trocando experiência e animando para a luta. Vejamos algumas reflexões sobre: − Educação: A construção da Escola Professor José Mendes em 1995 – escola esta que home- nageou o primeiro professor negro da comunidade – tem possibilitado o povo de Conceição vivernovostempos.Noinício,aescola dispunhaapenas doensinofundamental, hoje,oferece tambémoensinomédiocomformaçãoparaprofessoreseprofessorasnaprópriacomunidade. A educação para nós é sinônimo de animação para luta. − Saúde: Por muito tempo a saúde foi cuidada através da sabedoria popular. Se por um lado isso era manutenção de tradição, por outro representava a ausência de políticas pública no território. Hoje, fruto de muita luta algumas coisas mudaram. Além da presença do PSF (Pro- grama de Saúde da Família) a importância dos agentes comunitários de saúde, benzedores (as), parteiras todos comprometidos com a vida do povo. − Esporte: Esse é um aspecto muito importante. Uma modalidade que precisa ter destaque é o atletismo. Em se tratando desse tema as mulheres têm tido uma participação ativa, tanto no atletismo, como em outros esportes. Esse processo vem contribuindo com a melhoria da auto-estima dos jovens com isso fortalecendo sua participação nas ações desenvolvidas na comunidade, bem como na luta por melhoria na qualidade de vida. Manifestações culturais e religiosas − Festa de Nossa Senhora da Assunção: acontece de 06 a 14 de agosto com o novenário. Nes- sa festa acontecem apresentações culturais: banda de pífanos, o trancilim (dança tradicio- nal, onde as pessoas dançam ao som da banda de pífano), atrações locais. Forró, comidas típicas e barracas. Contamos também com a presença de visitantes que vem abrilhantar a nossa festa − Momentos Religiosos: acontecem as noites de novenas, missas e procissões. − São João: nessa época são escolhidos os temas que são significantes para a nossa comuni- dade e são trabalhados nas escolas. A partir daí, escolhemos uma data no mês para fazer a culminação com todas as comunidades. − Festa dos concluintes: Acontece no final de dezembro. É um momento muito importante. Os estudantes se organizam para esse momento que representa parte da luta pelo acesso a educação, como também um ato de bravura por ser um direito conquistado que antes era negado. − Crenças: As crenças mais valorizadas pela comunidade são: as benzedeiras e a plantas medi- cinais que juntas curam o nosso povo. Algumas referências das manifestações culturais e religiosas: − Igrejas: Vila Centro, Paula, Conceição das Crioulas, Poço de Pedra, Garrote Morto, Mulungu; − Danças: Bumba-meu-boi, trancelim, toré, forró, São Gonçalo etc. − Expressões musicais: banda de pífanos, sanfoneiros, percussionistas e outros músicos. − Festas: Festa de Agosto, Nossa Senhora Conceição (Padroeira), Festa de Conclusão, São João e Novenas.
  • 9. 9Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco − Esporte: Campo de futebol, quadras, atletismo, natação; − Educação: Escolas, bibliotecas... − Saúde: PSF, agentes de saúde, benzedeiras. Infra-estrutura O território de Conceição das Crioulas, nos últimos anos, tem tido um verdadei- ro avanço com relação à in- fra-estrutura. Por exemplo: hoje dispomos de várias es- colas, não só na vila centro, mas também nos sítios vi- zinhos. Contamos também com uma Biblioteca Pública que atende as escolas de todo o território de Concei- ção das Crioulas. Dispomos ainda de correios, posto de saúde, Igrejas, sub-prefei- tura, mercado público, a casa comunitária Francisca Ferreira, que hoje é um dos maiores pontos de apoio da comunidade e onde funciona a maioria das atividades da comunidade; e ainda a AQCC – Orga- nização sem fins lucrativos, com sede própria, que tem como objetivo promover o desenvolvi- mento sócio-econômico da comunidade e dar mais visibilidade a causa quilombola. Outro avanço bastante significativo para a população de Conceição das Crioulas é a questão da energia elétrica. Há alguns anos só tinha energia apenas na vila de Conceição. Hoje 95% do território tem energia elétrica. É importante lembrar que essa ação é fruto da luta e organização do povo. A comunidade de Conceição das Crioulas fica a 42 km de Salgueiro, os quais 27 km são de estrada de terra, o que dificulta bastante tanto o acesso de visitantes, como também a escoar nossos produtos. Essa situação se agrava mais ainda na época das chuvas, onde nossa comuni- dade fica ilhada, pois as estradas não oferecem condições de tráfego, tanto para sair para outro município, quanto para circular dentro da própria comunidade. Por conta das condições das estradas, nossos meios de transporte apresentam-se em precá- rias condições, oferecendo risco aos nossos estudantes. Uma das reivindicações da comunidade é a complementação do asfalto que liga Conceição das Crioulas à BR 116, somando 27 km. Recursos hídricos Em Conceição das Crioulas, um dos fatores muito importante é a questão da água. Sabemos que é um direito nosso ter água tratada e de qualidade, mas infelizmente esse direito ainda não foi concedido. Há muito tempo as pessoas da comunidade têm sofrido bastante devido a falta de água. Antigamente e até hoje as pessoas costumam pegar água nos Caldeirões, cacimbas, poços artesianos, cisternas, barragens, açudes e outros. Oficina
  • 10. 10 Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil Vale salientar que os caldeirões são uma marca muito forte na comunidade, esse recurso na- tural tem ajudado muito as pessoas em vários sentidos: um deles é fortalecer a união das pessoas, pois em época de chuva elas se reúnem para fazer a limpeza dos mesmos. Outra coisa importante é que a maioria dos caldeirões tem nomes de pessoas da comunidade. A exemplo de: caldeirão de seu Vírginio, caldeirão de Joana do Ó, caldeirão de seu Raimundo, entre outros. Algumasmedidasforamtomadasparaamenizaressasituação.Porexemplo,otrabalhodedes- salinizaçãoquefoiimplantadoem2001.Masaesperançadeseteráguadequalidadenuncadeixou deexistir,commuitalutaeorganizaçãooprojetodeabastecimentodeáguadeConceiçãofoiapro- vado em 2004 e que está em fase de conclusão. Pontos históricos A conquista do território é o marco inicial da história de Conceição das Crioulas, posterior a isto, o povo foi procurando formas de expressar sua cultura, crenças e valores, etc. estabelecendo uma relação interativa na busca de sobrevivência. Com isso, o povo deixou sua história marcada nas suas construções como: a igreja, açude, nos seus espaços de trabalho como as serras, capoeiras, cal- deirões e umbuzeiros, que até hoje nos fazem lem- brar de personagens da nossa ancestralidade, já que estes trazem nomes que remetem a pessoas ou ações feitas por elas. Contudo, a mente deste povo é o mais importante, uma vez que esta história é re- passada de geração a geração fazendo-se um elo que une cada ponto histórico ao povo, construindo significados que serão posteriormente transmitidos às gerações futuras. Alguns desses pontos históricos são: Igreja, Açude, Buraco dos Ossos, Pedra da Mão, Serra das Princesas, Serra das Crioulas. Áreas de conflitos Um dos maiores problemas encontrados aqui em Conceição das Crioulas é o não acesso à terra, pois temos o título, mas não temos acesso a todas às áre- as, porque ainda não foi feita a desapropriação e in- denização dos fazendeiros, por isso fica difícil de de- senvolver a agricultura e geração de renda. Grande parte da matéria prima se encontra nesses espaços ocupados e são justamente nesses espaços onde poderíamos fazer: escolas, quadras de esporte e la- zer, creches, roças... Temos enfrentado conflitos em algumas das áreas no nosso território, como: Fazen- da Velha, Sitio Serrote, Fazenda Riacho do Juazeiro, Fazenda dos Néu. Trabalhando com mapas
  • 11. 11Quilombolas de Conceição das Crioulas – Salgueiro, Pernambuco Açude CONTATO AQCC – Associação Quilombola de Conceição das Crioulas Vila de Conceição das Crioulas s/n 56000-000 II Distrito de Salgueiro PE telefone/fax 87. 3946-1011 conceicaodascrioulas@conceicaodascrioulas.org.br
  • 12. 1 Povos dos Faxinais – Paraná 2 Fundos de Pasto Nosso Jeito de Viver no Sertão Lago do Sobradinho, Bahia 3 Quilombolas de Jambuaçu – Moju, Pará 4 Comunidades dos Pescadores e Pescadoras Artesanais Mostrando sua Cara, Vez e Voz Submédio e Baixo São Francisco 5 Ribeirinhos e Quilombolas, Ex-moradores do Parque Nacional do Jaú Novo Airão, Amazonas 6 Quilombolas de Conceição das Crioulas Pernambuco 7 Ribeirinhos e Artesãos de Itaquera, Gaspar, Barreira Branca e São Pedro Rio Jauaperi. Roraima e Amazonas 8 Quilombolas de Linharinho Espírito Santo 9 Cipozeiros de Garuva Floresta Atlântica, Santa Catarina 10 Povoado Pantaneiro de Joselândia Mato Grosso Ministériodo MeioAmbiente APOIO Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ Universidade Federal do Amazonas PPGSCA-UFAM Universidade Estadual do Amazonas PPGDA Universidade Estadual de Pernambuco REALIZAÇÃO Associação Quilombola de Conceição das Crioulas – AQCC