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ANÁLISE DO CAPÍTULO V - HISTÓRICO RECENTE: POVOS INDÍGENAS NO
AMAPÁ E NORTE DO PARÁ: quem são, onde estão, quantos são, como vivem e o que
pensam?.
CRUZ, Gabriela Wanny Maciel 1
CARVALHO, Helen Katrine Alves de 2
FERREIRA, Irlene Cristine dos Santos 3
VINENTE, Renata Karoline dos Santos 4
PEREIRA, Venâncio Guedes 5
RESUMO
Esta análise tem como base fundamental abordar o livro "POVOS INDÍGENAS NO AMAPÁ
E NORTE DO PARÁ: quem são, onde estão, quantos são, como vuvem e o que pensam?",
tendo em vista o avanço da sociedade, o qual perpassa, também, entre os povos indígenas. Em
contrapartida, nota-se um grande número de pessoas não-indígenas cuja dificuldade é aceitar
a evolução do índio como sendo parte da sociedade e sua relevância para a cultura brasileira.
No livro em questão, há divisões de aldeamentos e terras indígenas e são denominados como:
Galibi Marworno, Palikur, Karipuna, Galibi do Oiapoque, Wajãpi, Aparai e Wayana, Tiriyó e
Katxuyana Ko'é localizados no Amapá e no Norte do Pará, tem-se como objetivo intensificar
o conhecimento acerca da finalidade do índio, aborda costumes e crenças, como vivem e como
se alimentam, tradições e sua cultura. Resumidamente, traz à tona o marco inicial da história
indígena até o momento atual. Em termos mais abrangentes, a população indígena está
ganhando visibilidade e demonstrando ainda mais força no espaço cultural e, sendo assim,
cabe a toda população brasileira respeitar, acolher e incluir ao âmbito social sem quaisquer
delimitação a fim de que se tenha como resultado a importância de discussão e abordagem a
respeito da vida cotidiana do índio e reconhecimento de seus valores e direitos.
PALAVRAS-CHAVE: Povos Indígenas. História. Cultura. Direitos.
1
Acadêmico: Gabriela Wanny Maciel Cruz, Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP), Macapá, Amapá, e-mail:
NOME: @gabycruz2297@gmail.com
2
Acadêmica: Helen Katrine Alves de Carvalho, Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP), Macapá, Amapá, e-mail:
katrrc14@gmail.com
3
Acadêmica: Irlene Cristine dos Santos Ferreira, Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP), Macapá, Amapá, e-mail:
irlenecristine@gmail.com
4
Acadêmico: Renata Karoline dos Santos Vinente, Instituto deEnsino Superior do Amapá(IESAP), Macapá, Amapá, e-mail:
NOME: @renatavinente18@gmail.com
5
Ao contrário do que imaginávamos e do que os livros didáticos relatavam,
os portugueses não foram os primeiros povoadores do Brasil, pois já haviam habitantes nativos
aqui antes da chegada dos europeus e viajantes. Esses habitantes nativos e suas comunidades
foram chamados pelos europeus de indígenas, fazendo referência às Índias, local ao qual os
portugueses acreditavam ter chegado. Os habitantes das comunidades indígenas, até o ano de
1500, momento dos primeiros contatos com os europeus, possuíam mil e quatrocentos povos,
aproximando-se de um quantitativo de 3 a 5 milhões de indígenas.
Grande parte dos povos indígenas morava em aldeias, pequenas comunidades. Muitos
pesquisadores das culturas indígenas defendiam a ideia de que esses povos possuíam uma
organização política, mas não tão complexa como a dos não-indígenas. Geralmente as
lideranças de uma aldeia derivariam dos valores culturais e sociais que os guerreiros e chefes
espirituais ostentariam dentro de suas comunidades.
Durante o contexto histórico brasileiro (desde 1500 até a atualidade), os povos indígenas
sofreram um processo de conquista, dizimação física (genocídio) e violência cultural
(etnocídio) iniciado pelos portugueses e perpetuado, posteriormente, pela população brasileira,
em grande parte os que estão envolvidos no “desenvolvimento econômico” que vai do
agronegócio, exploração de minérios e entre outros.
E os povos indígenas especificadamente, os que hoje habitam a faixa de terras que vai
do Amapá ao norte do Pará. Essa amplitude das redes de relações regionais faz da história
desses povos uma história rica em ganhos e não somente em perdas culturais, como muitas
vezes divulgam os livros didáticos que retratam a história dos índios no Brasil. No caso
específico desta região do Amapá e norte do Pará, são séculos de acúmulo de experiências de
contato entre si que redundaram em inúmeros processos, ora de separação, ora de fusão grupal,
ora de substituição, ora de aquisição de novos itens culturais. Processos estes que se somam às
diferentes experiências de contato vividas pelos distintos grupos indígenas com cada um dos
agentes e agências que entre eles chegaram, dos quais existem registros a partir do século XVII.
No estudo desenvolvido no livro livro "POVOS INDÍGENAS NO AMAPÁ E NORTE
DO PARÁ: quem são, onde estão, quantos são, como vivem e o que pensam?", em especial o
capítulo V, onde discorre sobre o Histórico recente dos povos indígenas no estado do Amapá
e Pará, abordando as trajetórias, experiências e tratando sobre como essas tribos são
distribuídas, amparadas por agências de assistência que inclusive, incentivam estes povos no
cultivo da roça, pesca e a relação em comum que já dura há pelo menos três séculos no âmbito
comercial, político, matrimonial e ritual dessas tribos que habitam a faixa de terra que vai do
Amapá ao norte do Pará. Nesta faixa de terra, atualmente vivem 10 grupos indígenas com um
histórico recente e grandioso, e ao falarmos deles (Galibi Marworno’, ‘Palikur’, ‘Karipuna’,
‘Galibi do Oia- poque’, ‘Wajãpi’, ‘Aparai’, ‘Wayana’, ‘Tiriyó’, ‘Katxuyana’ e ‘Zo’é’) devemos
evidenciar que são grupos etnônimos e de histórico recente.
Levando-se em consideração esses aspectos, foi possível compreender que esses
povos tiveram as mesmas experiências relacionadas as suas lutas e trajetórias nesse processo
histórico, e, através de seus movimentos conseguem espaço e visibilidade na sociedade,
principalmente com a ajuda dos trabalhos de fiscalização das agências de assistência e de
proteção que cooperam para o desenvolvimento no ciclo de atividades econômicas, e, na
preservação das terras desses grupos. Sendo assim, esses grupos continuam suas lutas para
terem seus direitos e serem valorizados, vivem seu presente seguindo seus padrões, passando-
os de geração para geração, mantendo desde muito tempo o estabelecimento de relações
recíprocas culturais, comerciais, matrimoniais, rituais e políticas, entre si, que se fazem
presentes até os dias de hoje e vão além das fronteiras nacionais, partindo para a Guiana
Francesa e Suriname, isso os faz com que essa troca seja uma das principais riquezas da história
do Amapá.
Diante disto, podemos perceber que o livro consegue fazer uma abordagem sobre o
quão é válida a importância de mostrar a trajetória desses povos, retratando o passado e o
presente, mostrando que vai além de serem importantes para a nossa história, mas trata-se
também das dificuldades que foram e estão sendo enfrentadas para serem vistos e respeitados
pela sociedade, superando o preconceito, que, até os dias atuais, ainda se fazem presentes.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Leandro. "Índios do Brasil"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/indios-brasil1.htm. Acesso em 26 de março de 2022.
APINA / Conselho das Aldeias Wajãpi (1999) – ‘Livro de Artesanato Wajãpi’. Conselho
das Aldeias Wajãpi/Apina; CTI; MEC.

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PAPER - ANÁLISE DO CAPÍTULO V (2).docx

  • 1. ANÁLISE DO CAPÍTULO V - HISTÓRICO RECENTE: POVOS INDÍGENAS NO AMAPÁ E NORTE DO PARÁ: quem são, onde estão, quantos são, como vivem e o que pensam?. CRUZ, Gabriela Wanny Maciel 1 CARVALHO, Helen Katrine Alves de 2 FERREIRA, Irlene Cristine dos Santos 3 VINENTE, Renata Karoline dos Santos 4 PEREIRA, Venâncio Guedes 5 RESUMO Esta análise tem como base fundamental abordar o livro "POVOS INDÍGENAS NO AMAPÁ E NORTE DO PARÁ: quem são, onde estão, quantos são, como vuvem e o que pensam?", tendo em vista o avanço da sociedade, o qual perpassa, também, entre os povos indígenas. Em contrapartida, nota-se um grande número de pessoas não-indígenas cuja dificuldade é aceitar a evolução do índio como sendo parte da sociedade e sua relevância para a cultura brasileira. No livro em questão, há divisões de aldeamentos e terras indígenas e são denominados como: Galibi Marworno, Palikur, Karipuna, Galibi do Oiapoque, Wajãpi, Aparai e Wayana, Tiriyó e Katxuyana Ko'é localizados no Amapá e no Norte do Pará, tem-se como objetivo intensificar o conhecimento acerca da finalidade do índio, aborda costumes e crenças, como vivem e como se alimentam, tradições e sua cultura. Resumidamente, traz à tona o marco inicial da história indígena até o momento atual. Em termos mais abrangentes, a população indígena está ganhando visibilidade e demonstrando ainda mais força no espaço cultural e, sendo assim, cabe a toda população brasileira respeitar, acolher e incluir ao âmbito social sem quaisquer delimitação a fim de que se tenha como resultado a importância de discussão e abordagem a respeito da vida cotidiana do índio e reconhecimento de seus valores e direitos. PALAVRAS-CHAVE: Povos Indígenas. História. Cultura. Direitos. 1 Acadêmico: Gabriela Wanny Maciel Cruz, Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP), Macapá, Amapá, e-mail: NOME: @gabycruz2297@gmail.com 2 Acadêmica: Helen Katrine Alves de Carvalho, Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP), Macapá, Amapá, e-mail: katrrc14@gmail.com 3 Acadêmica: Irlene Cristine dos Santos Ferreira, Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP), Macapá, Amapá, e-mail: irlenecristine@gmail.com 4 Acadêmico: Renata Karoline dos Santos Vinente, Instituto deEnsino Superior do Amapá(IESAP), Macapá, Amapá, e-mail: NOME: @renatavinente18@gmail.com 5
  • 2. Ao contrário do que imaginávamos e do que os livros didáticos relatavam, os portugueses não foram os primeiros povoadores do Brasil, pois já haviam habitantes nativos aqui antes da chegada dos europeus e viajantes. Esses habitantes nativos e suas comunidades foram chamados pelos europeus de indígenas, fazendo referência às Índias, local ao qual os portugueses acreditavam ter chegado. Os habitantes das comunidades indígenas, até o ano de 1500, momento dos primeiros contatos com os europeus, possuíam mil e quatrocentos povos, aproximando-se de um quantitativo de 3 a 5 milhões de indígenas. Grande parte dos povos indígenas morava em aldeias, pequenas comunidades. Muitos pesquisadores das culturas indígenas defendiam a ideia de que esses povos possuíam uma organização política, mas não tão complexa como a dos não-indígenas. Geralmente as lideranças de uma aldeia derivariam dos valores culturais e sociais que os guerreiros e chefes espirituais ostentariam dentro de suas comunidades. Durante o contexto histórico brasileiro (desde 1500 até a atualidade), os povos indígenas sofreram um processo de conquista, dizimação física (genocídio) e violência cultural (etnocídio) iniciado pelos portugueses e perpetuado, posteriormente, pela população brasileira, em grande parte os que estão envolvidos no “desenvolvimento econômico” que vai do agronegócio, exploração de minérios e entre outros. E os povos indígenas especificadamente, os que hoje habitam a faixa de terras que vai do Amapá ao norte do Pará. Essa amplitude das redes de relações regionais faz da história desses povos uma história rica em ganhos e não somente em perdas culturais, como muitas vezes divulgam os livros didáticos que retratam a história dos índios no Brasil. No caso específico desta região do Amapá e norte do Pará, são séculos de acúmulo de experiências de contato entre si que redundaram em inúmeros processos, ora de separação, ora de fusão grupal, ora de substituição, ora de aquisição de novos itens culturais. Processos estes que se somam às diferentes experiências de contato vividas pelos distintos grupos indígenas com cada um dos agentes e agências que entre eles chegaram, dos quais existem registros a partir do século XVII. No estudo desenvolvido no livro livro "POVOS INDÍGENAS NO AMAPÁ E NORTE DO PARÁ: quem são, onde estão, quantos são, como vivem e o que pensam?", em especial o capítulo V, onde discorre sobre o Histórico recente dos povos indígenas no estado do Amapá e Pará, abordando as trajetórias, experiências e tratando sobre como essas tribos são distribuídas, amparadas por agências de assistência que inclusive, incentivam estes povos no cultivo da roça, pesca e a relação em comum que já dura há pelo menos três séculos no âmbito comercial, político, matrimonial e ritual dessas tribos que habitam a faixa de terra que vai do Amapá ao norte do Pará. Nesta faixa de terra, atualmente vivem 10 grupos indígenas com um
  • 3. histórico recente e grandioso, e ao falarmos deles (Galibi Marworno’, ‘Palikur’, ‘Karipuna’, ‘Galibi do Oia- poque’, ‘Wajãpi’, ‘Aparai’, ‘Wayana’, ‘Tiriyó’, ‘Katxuyana’ e ‘Zo’é’) devemos evidenciar que são grupos etnônimos e de histórico recente. Levando-se em consideração esses aspectos, foi possível compreender que esses povos tiveram as mesmas experiências relacionadas as suas lutas e trajetórias nesse processo histórico, e, através de seus movimentos conseguem espaço e visibilidade na sociedade, principalmente com a ajuda dos trabalhos de fiscalização das agências de assistência e de proteção que cooperam para o desenvolvimento no ciclo de atividades econômicas, e, na preservação das terras desses grupos. Sendo assim, esses grupos continuam suas lutas para terem seus direitos e serem valorizados, vivem seu presente seguindo seus padrões, passando- os de geração para geração, mantendo desde muito tempo o estabelecimento de relações recíprocas culturais, comerciais, matrimoniais, rituais e políticas, entre si, que se fazem presentes até os dias de hoje e vão além das fronteiras nacionais, partindo para a Guiana Francesa e Suriname, isso os faz com que essa troca seja uma das principais riquezas da história do Amapá. Diante disto, podemos perceber que o livro consegue fazer uma abordagem sobre o quão é válida a importância de mostrar a trajetória desses povos, retratando o passado e o presente, mostrando que vai além de serem importantes para a nossa história, mas trata-se também das dificuldades que foram e estão sendo enfrentadas para serem vistos e respeitados pela sociedade, superando o preconceito, que, até os dias atuais, ainda se fazem presentes. REFERÊNCIAS CARVALHO, Leandro. "Índios do Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/indios-brasil1.htm. Acesso em 26 de março de 2022. APINA / Conselho das Aldeias Wajãpi (1999) – ‘Livro de Artesanato Wajãpi’. Conselho das Aldeias Wajãpi/Apina; CTI; MEC.