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D I S C E N T E : I U L I A N A M A R J O R Y M A R T I N S R I B E I R O
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
FACULDADE EVANGÉLICA DO MEIO NORTE – FAEME
CURSO: PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA COM
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO, GESTÃO E AVALIAÇÃO DOS
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MINISTRANTE: PROF. MSC. ELIZABETH SOARES OLIVEIRA DE
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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
• Tais atribuições são complexas e seu sucesso depende de
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(MENDES, 2011)
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
• A organização dos serviços de saúde a partir das redes
implica uma maior valorização do compartilhamento da
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burocráticas, como sendo o processo de tomada de decisões
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ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
• A gestão em saúde surge na tentativa de compatibilizar
conhecimentos sobre administração pública com
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ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE
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• Com o avanço do processo de municipalização do SUS, a
gestão dos serviços de saúde pública está cada vez mais em
consonância com o plano de governo municipal.
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programas e estratégias idealizadas no nível federal,
havendo incentivos financeiros específicos para áreas
prioritárias.
ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE
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• Quanto à participação do governo estadual há
grandes disparidades em todo país
• Mas ela é de fundamental importância para ordenar redes de
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• Sobretudo em municípios menores, sem recursos e com pouca
capacidade de oferecer assistência integral aos cidadãos.
ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
• Também foi assegurado por lei o controle social no SUS.
• Os Conselhos de Saúde, em caráter permanente e
deliberativo, são órgãos colegiados, compostos por:
representantes do governo, prestadores de serviços,
profissionais de saúde e usuários, que atuam na formulação
de estratégias e no controle social da execução da política de
saúde nas instâncias correspondentes, inclusive nos
aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em
cada esfera do governo.
(BRASIL, Lei 8.142 de1990)
ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
• Os gestores (federais, estaduais e municipais) do SUS
cumprem um papel decisivo na conformação das práticas de
saúde por meio das políticas, dos mecanismos de
financiamento etc., mas não governam sozinhos.
• Apesar de haver uma direção - os gestores - a quem
formalmente cabe governar, na verdade todos governam - os
trabalhadores e os usuários.
(FEUERWERKER,
2005)
GESTÃO DE PESSOAS
O funcionamento da Atenção Básica e as atribuições de todos os
profissionais que podem compor a equipe foram redefinidos pela
PORTARIA Nº 2.488 de 2011
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a
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• Contudo, o processo de ampliação dos Serviços que
compõem a Atenção Primária à Saúde no SUS tem ocorrido
nos últimos anos por intermédio de grandes mudanças nas
formas de contração e vínculo dos profissionais.
• Diferentes modalidades de parcerias entre o Poder Público,
instituições privadas e organizações sociais têm sido
realizadas com muitas possibilidades de distorções.
GESTÃO DE PESSOAS
• Principais dificuldades de gestão do trabalho coletivo em
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Relação entre sujeitos
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exercício no cenário do
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institucionalizado
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das situações de
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“dimensão microscópica do cotidiano do trabalho em saúde,
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saúde”.
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• Quando iniciamos a avaliação de um serviço de saúde,
centrado no processo de trabalho, devemos observar acima
de tudo os elementos que dizem respeito às relações entre
os trabalhadores, e destes com os usuários, à micropolítica
da organização dos serviços.
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GESTÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO
• A competência do gerenciamento local de saúde possibilita
boas práticas de liderança e agrega valor ao trabalho,
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• Segundo André e Ciampone (2007), conjuga esforços para
utilizar recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos de modo a ampliar a resolutividade do serviço na
área de abrangência, em conformidade com o modelo
assistencial pautado na epidemiologia social.
GERENTES DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
• Nesse cenário, espera-se do gerente competência para
liderar o processo de gestão.
• Enquanto líder, deve saber trabalhar com sua equipe de
maneira a desenvolver os conhecimentos e habilidades do
grupo, buscando sinergia e aprimoramento contínuo.
• Também é desejável que o gerente seja um bom negociador,
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GERENTES DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
• É necessário ao gerente:
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participação popular em
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• Ações cabíveis ao gerente:
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Isso significa que, paralelo às atividades
assistenciais, grupos educativos e visitas
domiciliares, há de se criar possibilidades coletivas
sempre que possível, para estudo dos indicadores
epidemiológicos, necessidades da população,
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CONCLUSÕES
• O SUS tem conseguido superar obstáculos importantes em seu
processo de implantação
• Progressivamente, tem-se ampliando o número de serviços e
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municípios do país
• Mas ainda há muito espaço para ampliação da Estratégia Saúde da
Família e melhorias na infraestrutura e redes de atenção à saúde
• A descentralização do SUS é uma realidade, cabe agora valorizar o
trabalho participativo e os mecanismos de controle social.
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Planejamento e Gestão de Serviços de Saúde - Iuliana Marjory

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Planejamento e Gestão de Serviços de Saúde - Iuliana Marjory

  • 1. D I S C E N T E : I U L I A N A M A R J O R Y M A R T I N S R I B E I R O PLANEJAMENTO E GESTÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE FACULDADE EVANGÉLICA DO MEIO NORTE – FAEME CURSO: PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA COM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DISCIPLINA: PLANEJAMENTO, GESTÃO E AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE MINISTRANTE: PROF. MSC. ELIZABETH SOARES OLIVEIRA DE HOLANDA MONTEIRO
  • 2. INTRODUÇÃO • No Brasil, o Movimento da Reforma Sanitária reuniu pensadores da área da saúde, trabalhadores e movimentos populares em prol da luta por mudanças do modelo assistencial e das políticas públicas de saúde.
  • 3. INTRODUÇÃO • Tinha-se o ideal de construir um novo paradigma de saúde inspirados em modelos e propostas internacionais, dentre elas a carta de Alma Ata de 1978. • Na ocasião, as estratégias de assistência à saúde do país não respondiam às principais demandas da população, e nossos indicadores epidemiológicos eram bem piores que os atuais.
  • 4. INTRODUÇÃO • Com a criação do SUS, o Ministério da Saúde (MS) passa a lançar portarias, normas operacionais básicas, documentos norteadores de programas, entre outras recomendações. • O conjunto de esforços para implantação do SUS se deu de maneira heterogênea no território nacional.
  • 5. INTRODUÇÃO FLUXOGRAMA HIERÁRQUICO DO SUS (FONTE: http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual)
  • 6. INTRODUÇÃO • Atualmente, os municípios de grande porte acrescentaram outras estruturas para a gestão da saúde, como: • Coordenadorias • Supervisões ou Distritos de Saúde • Áreas técnicas
  • 7. INTRODUÇÃO Mais recentemente, alguns municípios têm optado pela administração indireta, com a contratação de Organizações Sociais ou empresas filantrópicas Gestão dos profissionais e serviços
  • 8. INTRODUÇÃO • O fluxo de gestão vem produzindo as ações de saúde conhecidos na Atenção Básica e no cotidiano dos serviços Territorialização Cadastramento da população Ações de vigilância em saúde Atendimentos Consultas médicas, de enfermagem e odontológicas Visitas domiciliares
  • 9. INTRODUÇÃO A equipe de Atenção Básica atualmente é composta por: Agente comunitário de saúde (ACS) Enfermeiro Médico Cirurgião dentista Técnico de enfermagem Técnico e auxiliar em saúde bucal Administrativos
  • 10. INTRODUÇÃO • Desde 2008, com a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que tem como objetivo fornecer retaguarda especializada e apoio matricial às Equipes de Saúde da Família, outras categorias profissionais são incorporadas à equipe de saúde. (BRASIL, 2014) • Cada profissional possui atribuições específicas, porém o diferencial das ações de saúde prestadas estará na competência do trabalho em equipe.
  • 11. INTRODUÇÃO A gestão dos serviços e processos de trabalho deve ser realizada de forma horizontal, compartilhada entre as equipes, proporcionando uma visão gerencial mais integralizada, e que primordialmente tenha como objetivo atuar sobre as necessidades de saúde da população.
  • 12. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • Os modelos de atenção à saúde, bem como suas redes de atenção, devem ser organizados para suprir as atuais necessidades de saúde da população. • Vive-se numa realidade fortemente influenciada pela transição demográfica e epidemiológica que se expressa por uma tripla carga de doenças.
  • 13. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (FONTE: MENDES, 2012) TRIPLA CARGA DE DOENÇAS
  • 14. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • Espera-se que a Atenção Primária à Saúde: • Seja eficiente para atender de forma resolutiva a maior parte dos problemas de saúde da população • Coordene as referências, contrarreferências, informações e demais etapas que compreendam as redes de atenção à saúde • Se responsabilize pela vigilância em saúde do território e população adscrita.
  • 15. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • Tais atribuições são complexas e seu sucesso depende de investimentos em infraestrutura e mão de obra, profissionais qualificados e gestão eficiente dos processos de trabalho e dos serviços que compõem a rede. • As redes de atenção à saúde são organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população. (MENDES, 2011)
  • 16. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (FONTE: MENDES, 2011)
  • 17. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • A organização dos serviços de saúde a partir das redes implica uma maior valorização do compartilhamento da assistência entre profissionais, equipes e serviços. • Exige entendermos a gestão para além de ações burocráticas, como sendo o processo de tomada de decisões que viabilizem os preceitos do SUS na prática.
  • 18. ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE • A gestão em saúde surge na tentativa de compatibilizar conhecimentos sobre administração pública com procedimentos sanitários considerados eficazes no controle às epidemias. • A saúde pública nasceu interdisciplinar quando esta expressão sequer existia. (PAIM; TEIXEIRA, 2006)
  • 19. ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE • Com o avanço do processo de municipalização do SUS, a gestão dos serviços de saúde pública está cada vez mais em consonância com o plano de governo municipal. • Em muitas situações, o Município opta por incorporar programas e estratégias idealizadas no nível federal, havendo incentivos financeiros específicos para áreas prioritárias.
  • 20. ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE • Quanto à participação do governo estadual há grandes disparidades em todo país • Mas ela é de fundamental importância para ordenar redes de assistência • Sobretudo em municípios menores, sem recursos e com pouca capacidade de oferecer assistência integral aos cidadãos.
  • 21. ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE • Também foi assegurado por lei o controle social no SUS. • Os Conselhos de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, são órgãos colegiados, compostos por: representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários, que atuam na formulação de estratégias e no controle social da execução da política de saúde nas instâncias correspondentes, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. (BRASIL, Lei 8.142 de1990)
  • 22. ASPECTOS POLÍTICOS DA GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE • Os gestores (federais, estaduais e municipais) do SUS cumprem um papel decisivo na conformação das práticas de saúde por meio das políticas, dos mecanismos de financiamento etc., mas não governam sozinhos. • Apesar de haver uma direção - os gestores - a quem formalmente cabe governar, na verdade todos governam - os trabalhadores e os usuários. (FEUERWERKER, 2005)
  • 23. GESTÃO DE PESSOAS O funcionamento da Atenção Básica e as atribuições de todos os profissionais que podem compor a equipe foram redefinidos pela PORTARIA Nº 2.488 de 2011 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) (BRASIL, 2011)
  • 24. GESTÃO DE PESSOAS • Contudo, o processo de ampliação dos Serviços que compõem a Atenção Primária à Saúde no SUS tem ocorrido nos últimos anos por intermédio de grandes mudanças nas formas de contração e vínculo dos profissionais. • Diferentes modalidades de parcerias entre o Poder Público, instituições privadas e organizações sociais têm sido realizadas com muitas possibilidades de distorções.
  • 25. GESTÃO DE PESSOAS • Principais dificuldades de gestão do trabalho coletivo em saúde: Relação entre sujeitos individuais e coletivos História das profissões de saúde e o seu exercício no cenário do trabalho coletivo institucionalizado Complexidade do jogo político e econômico que delimita o cenário das situações de trabalho (SCHERER; PIRES; SCHWARTZ,
  • 26. GESTÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO • Os serviços públicos que compõem a Atenção Básica têm incorporado muitas responsabilidades em executar políticas abrangentes, como: Política Nacional de Humanização Política Nacional de Atenção Básica Política Nacional de Imunização Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
  • 27. GESTÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO • Peduzzi e Schraiber (2009) definem o conceito de processo de trabalho em saúde como: “dimensão microscópica do cotidiano do trabalho em saúde, ou seja, à prática dos trabalhadores/profissionais de saúde inseridos no dia a dia da produção e consumo de serviços de saúde”.
  • 28. GESTÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO • Quando iniciamos a avaliação de um serviço de saúde, centrado no processo de trabalho, devemos observar acima de tudo os elementos que dizem respeito às relações entre os trabalhadores, e destes com os usuários, à micropolítica da organização dos serviços. (Franco et al., 2011)
  • 29. GESTÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO • A competência do gerenciamento local de saúde possibilita boas práticas de liderança e agrega valor ao trabalho, aumentando o potencial da equipe. • Segundo André e Ciampone (2007), conjuga esforços para utilizar recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos de modo a ampliar a resolutividade do serviço na área de abrangência, em conformidade com o modelo assistencial pautado na epidemiologia social.
  • 30. GERENTES DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE • Nesse cenário, espera-se do gerente competência para liderar o processo de gestão. • Enquanto líder, deve saber trabalhar com sua equipe de maneira a desenvolver os conhecimentos e habilidades do grupo, buscando sinergia e aprimoramento contínuo. • Também é desejável que o gerente seja um bom negociador, uma vez que parte do seu trabalho é intermediar os interesses e possíveis conflitos entre a comunidade, usuários, trabalhadores, gestão pública, organizações sociais e afins.
  • 31. GERENTES DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE • É necessário ao gerente: Envolvimento com o trabalho técnico- -administrativo na unidade Envolvimento com os aspectos políticos que envolvem contato e interação com a comunidade Buscando efetiva participação popular em sua conduta
  • 32. GERENTES DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE • Ações cabíveis ao gerente: Promover os espaços para o processo de planejamento Tomada de decisão do serviço
  • 33. GERENTES DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Isso significa que, paralelo às atividades assistenciais, grupos educativos e visitas domiciliares, há de se criar possibilidades coletivas sempre que possível, para estudo dos indicadores epidemiológicos, necessidades da população, planejamento das ações e avaliação
  • 34. CONCLUSÕES • O SUS tem conseguido superar obstáculos importantes em seu processo de implantação • Progressivamente, tem-se ampliando o número de serviços e profissionais na Atenção Básica em praticamente todos os municípios do país • Mas ainda há muito espaço para ampliação da Estratégia Saúde da Família e melhorias na infraestrutura e redes de atenção à saúde • A descentralização do SUS é uma realidade, cabe agora valorizar o trabalho participativo e os mecanismos de controle social. FONTE: www.unasus.unifesp.br