SlideShare uma empresa Scribd logo
PESQUISA-AÇÃO
 “É TODA TENTATIVA CONTINUADA,
   SISTEMÁTICA E EMPIRICAMENTE
 FUNDAMENTADA DE APRIMORAR A
                          Prática.”
                   ( DAVID TRIPP)
PESQUISA-AÇÃO
“A  Pesquisa-ação é uma metodologia coletiva,
    que favorece as discussões e a produção
cooperativa de conhecimentos específicos sobre
  a realidade vivida, a partir da perspectiva do
  esmorecimento das estruturas hierárquicas e
       das divisões em especialidades, que
fragmentam o cotidiano. Se constituiu enquanto
   prática desnaturalizadora e tem como foco
    principal de análise as redes de poder e o
   caráter desarticulador dos discursos e das
      práticas instituídas no convívio social.”
                    (MOLINA)
PESQUISA-AÇÃO

   A PESQUISA-AÇÃO SE PRESTA TANTO ÀS
  AÇÕES INTEGRADORAS QUE LEVAM À AUTO-
 REGULAMENTAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO –
SEJA ELE UM GRUPO, INSTITUIÇÃO, MOVIMENTO
      SOCIAL OU INDIVÍDUO –QUANTO ÀS
 MUDANÇAS RADICAIS,COMO A CONTESTAÇÃO
              DAS ESTRUTURAS.
PESQUISA-AÇÃO
      Enquanto na França a Pesquisa-ação se
        direcionou às instituições sociais
(principalmente a partir da análise da violência
    simbólica) e para movimentos sociais de
 libertação; na América Latina, dirigiu-se aos
oprimidos ou dominados, a partir de princípios
humanistas – religiosos ou marxistas – voltados
         para a ação político-partidária.
PESQUISA-AÇÃO
PARA LEWIN: É NECESSÁRIA À PRÁTICA SOCIAL-”PESQUISA QUE
PRODUZA APENAS LIVROS NÃO SERÁ O BASTANTE”
PARA COREY: CUNHOU O TERMO PESQUISA-AÇÃO
EDUCACIONAL: APROXIMAÇÃO DA PESQUISA E SUA APLICAÇÃO
PRÁTICA
PARA FREIRE: PEDAGOGIA DO OPRIMIDO-DESVELAMENTO DO
MUNDO DA OPRESSÃO/CONSCIÊNCIA MODIFICADORA
PARA THIOLLENT: PESQUISA CENTRADA DIRETAMENTE NUMA
SITUAÇÃO OU PROBLEMA COLETIVO NO QUAL PARTICIPANTES
ESTÃO ENVOLVIDOS DE MODO COOPERATIVO OU
PARTICIPATIVO.
PARA STENHOUSE: INDAGAÇÃO SISTEMÁTICA E AUTOCRÍTICA, E
POR ISSO, PERIGOSA (...) INOVAÇÃO INTELECTUAL CAPAZ DE
EXIGIR MUDANÇAS SOCIAIS.
PESQUISA-AÇÃO
DEMANDA:
   -INSERÇÃO DO PESQUISADOR NO MEIO PESQUISADO




   -PARTICIPAÇÃO EFETIVA DA POPULAÇÃO PESQUISADA NA PESQUISA

   -TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE

   -BUSCA DO SENTIDO E DAS REPRESENTAÇÕES

   -NOVA CONCEPÇÃO DE SUJEITO E DE GRUPO

   -AUTONOMIA E PRÁTICAS DE LIBERDADE

   -PRINCÍPIOS ÉTICOS-OS RESULTADOS DEVEM SER SOCIALIZADOS
PESQUISA-AÇÃO NO BRASIL
TOMOU  FORÇA A PARTIR DE 2000 COMO
REAÇÃO À VISÃO DO PROFESSOR COMO
TÉCNICO QUE SOMENTE REPRODUZ O QUE OS
OUTROS DECIDEM QUE DEVA SER FEITO;
PRMEIRO TRABALHO SIGNIFICATIVO-
DISSERTAÇÃO DE ANA MARIA SAUL A PARTIR
DAS CONTRIBUIÇÕES DE LEWIN COM A NOÇÃO
DE INTERVENÇÃO INTENCIONAL E SISTEMÁTICA
NO MEIO SOCIAL COM O OBJETIVO DE
TRANSFORMÁ-LO.
PESQUISA-AÇÃO EDUCACIONAL
È      uma        pesquisa       eminentemente
pedagógica, dentro da perspectiva de ser o
exercício pedagógico, configurado como uma
ação que cientificiza a prática educativa, a partir
de princípios éticos que visualizam a contínua
formação e emancipação de todos os sujeitos
da prática.
             Maria Amélia Santoro Franco, 200
CONTRIBUIÇÕES
PESQUISA AÇÃO EDUCACIONAL
PARA O EDUCADOR-MAIOR
AUTONOMIA, VALORIZAÇÃO
PROFISSIONAL, CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO
DO VIVIDO
CONSTRUÇÃO DE NOVAS FORMAS DE
ENTENDIMENTO DOS PROCESSOS ESCOLARES A
PARTIR DAQUELES QUE ATUAM DENTRO DA
ESCOLA
OEDUCADOR TEM A POSSIBILIDADE DE
COMPREENDER MELHOR (POSTO QUE É SUJEITO
ATUANTE E REFLEXIVO)A REPERCUSSÃO DO
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS
CONTRIBUIÇÕES
         PESQUISA –AÇÃO
          EDUCACIONAL
VALORIZA A IMERSÃO CONSCIENTE DO
PROFESSOR EM SUA PRÁTICA A PARTIR DE UMA
ANÁLISE REFLEXIVA INTENCIONAL, A
PROBLEMATIZAÇÃO ORIENTADA PELA PRÁTICA
E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS.
CICLO PESQUISA-AÇÃO (LEWIN)
CICLO PESQUISA-AÇÃO

ENVOLVE  INVESTIGAÇÃO-AÇÃO;
REFLEXÃO CRITERIOSA
É PARTICIPATIVA
APRESENTA RAMIFICAÇÕES ÉTICAS
TEORIA EM PESQUISA-AÇÃO
PARAPLANEJAMENTO DE MELHORIAS EFICAZES
 DEVE RECORRER À TEORIAS TRADICIONAIS;
  PROBLEMATIZAR A TEORIA JÁ PRONTA É
 FUNDAMENTAL PARA A PROBLEMATIZAÇÃO
              PRODUTIVA;
       USO DA TEORIZAÇÃO-AÇÃO
PESQUISA-AÇÃO
A PRINCIPAL MOTIVAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE
      UMA PESQUISA-AÇÃO DEVE SER O
    DESVELAMENTO DOS MECANISMOS DE
EXPLORAÇÃO, DA CONSCIÊNCIA LIBERTADORA
 E DA LUTA PELA TRANSFORMAÇÃO, OU SEJA,

  UM REAL DESEJO DE   MUDANÇA.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
jlpaesjr
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
mauricio aquino
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científico
Larissa Almada
 

Mais procurados (20)

Metodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisaMetodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisa
 
Pierre bourdieu
Pierre bourdieuPierre bourdieu
Pierre bourdieu
 
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa QualitativaPesquisa Qualitativa
Pesquisa Qualitativa
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
 
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa QualitativaPesquisa Qualitativa
Pesquisa Qualitativa
 
Educação 5.0 e Metodologias Ativas e Inovadoras
Educação 5.0 e Metodologias Ativas e InovadorasEducação 5.0 e Metodologias Ativas e Inovadoras
Educação 5.0 e Metodologias Ativas e Inovadoras
 
Tipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aulaTipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aula
 
Ensino com pesquisa
Ensino com pesquisaEnsino com pesquisa
Ensino com pesquisa
 
Metodologias Ativas
Metodologias AtivasMetodologias Ativas
Metodologias Ativas
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
 
O que é o Senso Comum?
O que é o Senso Comum?O que é o Senso Comum?
O que é o Senso Comum?
 
Capítulo 5 instrumentos de pesquisa
Capítulo 5   instrumentos de pesquisaCapítulo 5   instrumentos de pesquisa
Capítulo 5 instrumentos de pesquisa
 
Introdução à Metodologia
Introdução à MetodologiaIntrodução à Metodologia
Introdução à Metodologia
 
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
 
Apresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científicoApresentação metodologia do trabalho científico
Apresentação metodologia do trabalho científico
 
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAISPOLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
POLITICAS PUBLICAS EDUCACIONAIS
 
O que é Filosofia?
O que é Filosofia?O que é Filosofia?
O que é Filosofia?
 
Pesquisa-acao
Pesquisa-acaoPesquisa-acao
Pesquisa-acao
 
Metodologia científica
Metodologia científicaMetodologia científica
Metodologia científica
 
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
 

Semelhante a O QUE É PESQUISA-AÇÃO

Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02
Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02
Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02
Thiago Garcez
 
Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1
greghouse48
 
ETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.ppt
ETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.pptETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.ppt
ETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.ppt
plhenriki
 

Semelhante a O QUE É PESQUISA-AÇÃO (20)

A Pesquisa Acao
A Pesquisa AcaoA Pesquisa Acao
A Pesquisa Acao
 
Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02
Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02
Serviosocialeeducao 121109181036-phpapp02
 
Webfólio - Teorias da Educação - Coleção de Mapas Mentais
Webfólio - Teorias da Educação - Coleção de Mapas MentaisWebfólio - Teorias da Educação - Coleção de Mapas Mentais
Webfólio - Teorias da Educação - Coleção de Mapas Mentais
 
Os Valores Morais No âMbito Da Escola Capitalista
Os Valores Morais No âMbito Da Escola CapitalistaOs Valores Morais No âMbito Da Escola Capitalista
Os Valores Morais No âMbito Da Escola Capitalista
 
Política educativa, multiculturalismo e práticas culturais democráticas nas s...
Política educativa, multiculturalismo e práticas culturais democráticas nas s...Política educativa, multiculturalismo e práticas culturais democráticas nas s...
Política educativa, multiculturalismo e práticas culturais democráticas nas s...
 
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptxFILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
FILOSOFIA DA EDUCACAO - AULA 1 2016.pptx
 
Significado de Sistema Educacional
Significado de Sistema Educacional Significado de Sistema Educacional
Significado de Sistema Educacional
 
Movimentos sociais pela Teoria Social
Movimentos sociais pela Teoria SocialMovimentos sociais pela Teoria Social
Movimentos sociais pela Teoria Social
 
Tga teoria estruturalista
Tga teoria estruturalistaTga teoria estruturalista
Tga teoria estruturalista
 
Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1Sociologia da educaçáo 1
Sociologia da educaçáo 1
 
Atividade semana dois teorias sociocríticas
Atividade semana dois teorias sociocríticasAtividade semana dois teorias sociocríticas
Atividade semana dois teorias sociocríticas
 
Atividade semana dois teorias sociocríticas
Atividade semana dois teorias sociocríticasAtividade semana dois teorias sociocríticas
Atividade semana dois teorias sociocríticas
 
Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação:
 
A metodologia tem no Serviço Social segundo Maria José Núncio.docx
A metodologia tem no Serviço Social segundo Maria José Núncio.docxA metodologia tem no Serviço Social segundo Maria José Núncio.docx
A metodologia tem no Serviço Social segundo Maria José Núncio.docx
 
Análise da Tendências Pedagógicas
Análise da Tendências PedagógicasAnálise da Tendências Pedagógicas
Análise da Tendências Pedagógicas
 
ETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.ppt
ETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.pptETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.ppt
ETICA NA PESQUISA 2024 2025 -phpapp02.ppt
 
Aula 1 24-01
Aula 1   24-01Aula 1   24-01
Aula 1 24-01
 
A nova política de classes
A nova política de classesA nova política de classes
A nova política de classes
 
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista  (clás...Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista  (clás...
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...
 
Abordagem critico superadora
Abordagem critico superadora Abordagem critico superadora
Abordagem critico superadora
 

Mais de Mirela Roman (6)

Resumo das reuniões do polo diretoria de ensino
Resumo das reuniões do polo diretoria  de ensinoResumo das reuniões do polo diretoria  de ensino
Resumo das reuniões do polo diretoria de ensino
 
Relatório de ações do polo d
Relatório de ações do polo dRelatório de ações do polo d
Relatório de ações do polo d
 
Relatório de ações do polo d
Relatório de ações do polo dRelatório de ações do polo d
Relatório de ações do polo d
 
Resumo das reuniões do polo diretoria de ensino
Resumo das reuniões do polo diretoria  de ensinoResumo das reuniões do polo diretoria  de ensino
Resumo das reuniões do polo diretoria de ensino
 
Resumo das reuniões do polo diretoria de ensino
Resumo das reuniões do polo diretoria  de ensinoResumo das reuniões do polo diretoria  de ensino
Resumo das reuniões do polo diretoria de ensino
 
Relatório de ações do polo d
Relatório de ações do polo dRelatório de ações do polo d
Relatório de ações do polo d
 

Último

Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Pastor Robson Colaço
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
LisaneWerlang
 

Último (20)

Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 

O QUE É PESQUISA-AÇÃO

  • 1. PESQUISA-AÇÃO “É TODA TENTATIVA CONTINUADA, SISTEMÁTICA E EMPIRICAMENTE FUNDAMENTADA DE APRIMORAR A Prática.” ( DAVID TRIPP)
  • 2. PESQUISA-AÇÃO “A Pesquisa-ação é uma metodologia coletiva, que favorece as discussões e a produção cooperativa de conhecimentos específicos sobre a realidade vivida, a partir da perspectiva do esmorecimento das estruturas hierárquicas e das divisões em especialidades, que fragmentam o cotidiano. Se constituiu enquanto prática desnaturalizadora e tem como foco principal de análise as redes de poder e o caráter desarticulador dos discursos e das práticas instituídas no convívio social.” (MOLINA)
  • 3. PESQUISA-AÇÃO A PESQUISA-AÇÃO SE PRESTA TANTO ÀS AÇÕES INTEGRADORAS QUE LEVAM À AUTO- REGULAMENTAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO – SEJA ELE UM GRUPO, INSTITUIÇÃO, MOVIMENTO SOCIAL OU INDIVÍDUO –QUANTO ÀS MUDANÇAS RADICAIS,COMO A CONTESTAÇÃO DAS ESTRUTURAS.
  • 4. PESQUISA-AÇÃO Enquanto na França a Pesquisa-ação se direcionou às instituições sociais (principalmente a partir da análise da violência simbólica) e para movimentos sociais de libertação; na América Latina, dirigiu-se aos oprimidos ou dominados, a partir de princípios humanistas – religiosos ou marxistas – voltados para a ação político-partidária.
  • 5. PESQUISA-AÇÃO PARA LEWIN: É NECESSÁRIA À PRÁTICA SOCIAL-”PESQUISA QUE PRODUZA APENAS LIVROS NÃO SERÁ O BASTANTE” PARA COREY: CUNHOU O TERMO PESQUISA-AÇÃO EDUCACIONAL: APROXIMAÇÃO DA PESQUISA E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA PARA FREIRE: PEDAGOGIA DO OPRIMIDO-DESVELAMENTO DO MUNDO DA OPRESSÃO/CONSCIÊNCIA MODIFICADORA PARA THIOLLENT: PESQUISA CENTRADA DIRETAMENTE NUMA SITUAÇÃO OU PROBLEMA COLETIVO NO QUAL PARTICIPANTES ESTÃO ENVOLVIDOS DE MODO COOPERATIVO OU PARTICIPATIVO. PARA STENHOUSE: INDAGAÇÃO SISTEMÁTICA E AUTOCRÍTICA, E POR ISSO, PERIGOSA (...) INOVAÇÃO INTELECTUAL CAPAZ DE EXIGIR MUDANÇAS SOCIAIS.
  • 6. PESQUISA-AÇÃO DEMANDA: -INSERÇÃO DO PESQUISADOR NO MEIO PESQUISADO -PARTICIPAÇÃO EFETIVA DA POPULAÇÃO PESQUISADA NA PESQUISA -TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE -BUSCA DO SENTIDO E DAS REPRESENTAÇÕES -NOVA CONCEPÇÃO DE SUJEITO E DE GRUPO -AUTONOMIA E PRÁTICAS DE LIBERDADE -PRINCÍPIOS ÉTICOS-OS RESULTADOS DEVEM SER SOCIALIZADOS
  • 7. PESQUISA-AÇÃO NO BRASIL TOMOU FORÇA A PARTIR DE 2000 COMO REAÇÃO À VISÃO DO PROFESSOR COMO TÉCNICO QUE SOMENTE REPRODUZ O QUE OS OUTROS DECIDEM QUE DEVA SER FEITO; PRMEIRO TRABALHO SIGNIFICATIVO- DISSERTAÇÃO DE ANA MARIA SAUL A PARTIR DAS CONTRIBUIÇÕES DE LEWIN COM A NOÇÃO DE INTERVENÇÃO INTENCIONAL E SISTEMÁTICA NO MEIO SOCIAL COM O OBJETIVO DE TRANSFORMÁ-LO.
  • 8. PESQUISA-AÇÃO EDUCACIONAL È uma pesquisa eminentemente pedagógica, dentro da perspectiva de ser o exercício pedagógico, configurado como uma ação que cientificiza a prática educativa, a partir de princípios éticos que visualizam a contínua formação e emancipação de todos os sujeitos da prática. Maria Amélia Santoro Franco, 200
  • 9. CONTRIBUIÇÕES PESQUISA AÇÃO EDUCACIONAL PARA O EDUCADOR-MAIOR AUTONOMIA, VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL, CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO DO VIVIDO CONSTRUÇÃO DE NOVAS FORMAS DE ENTENDIMENTO DOS PROCESSOS ESCOLARES A PARTIR DAQUELES QUE ATUAM DENTRO DA ESCOLA OEDUCADOR TEM A POSSIBILIDADE DE COMPREENDER MELHOR (POSTO QUE É SUJEITO ATUANTE E REFLEXIVO)A REPERCUSSÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS
  • 10. CONTRIBUIÇÕES PESQUISA –AÇÃO EDUCACIONAL VALORIZA A IMERSÃO CONSCIENTE DO PROFESSOR EM SUA PRÁTICA A PARTIR DE UMA ANÁLISE REFLEXIVA INTENCIONAL, A PROBLEMATIZAÇÃO ORIENTADA PELA PRÁTICA E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS.
  • 12. CICLO PESQUISA-AÇÃO ENVOLVE INVESTIGAÇÃO-AÇÃO; REFLEXÃO CRITERIOSA É PARTICIPATIVA APRESENTA RAMIFICAÇÕES ÉTICAS
  • 13. TEORIA EM PESQUISA-AÇÃO PARAPLANEJAMENTO DE MELHORIAS EFICAZES DEVE RECORRER À TEORIAS TRADICIONAIS; PROBLEMATIZAR A TEORIA JÁ PRONTA É FUNDAMENTAL PARA A PROBLEMATIZAÇÃO PRODUTIVA; USO DA TEORIZAÇÃO-AÇÃO
  • 14. PESQUISA-AÇÃO A PRINCIPAL MOTIVAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA-AÇÃO DEVE SER O DESVELAMENTO DOS MECANISMOS DE EXPLORAÇÃO, DA CONSCIÊNCIA LIBERTADORA E DA LUTA PELA TRANSFORMAÇÃO, OU SEJA, UM REAL DESEJO DE MUDANÇA.