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TENDÊNCIA
CRÍTICO-SOCIAL
DOS CONTEÚDOS
Nenhuma ordem opressora
suportaria que os
oprimidos todos passassem
a dizer: Por quê?
Também conhecida
como histórico-social...
A atuação está voltada a preparação do aluno para o mundo adulto, fortalecendo-o por meio da aquisição de
conteúdo e da socialização, para que este indivíduo tenha participação ativa na democratização da
sociedade.
“Construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e social, a fim de
tornar possível o papel mediador da educação no processo de transformação social. Não que a educação
possa por si só produzir a democratização da sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou seja,
por meio da transformação das consciências”. (ARANHA, 1996, p. 216)
Por que “crítico-social dos
conteúdos”?
“Trata-se de uma pedagogia que leva em conta os determinantes sociais e que propicia a crítica dos
mecanismos e imposições resultantes da organização da sociedade em classes sociais antagônicas; ao
mesmo tempo, é uma pedagogia que vai buscar, no interior da escola, respostas pedagógico-didáticas
que permitam o exercício dessa crítica, a partir das próprias determinações sociais das situações
pedagógicas concretas”. (LIBÂNEO 2009, p. 12)
O papel da escola...
“A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber é o melhor serviço que se presta aos
interesses populares, já que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la
democrática. Se a escola é parte integrante do todo social, agir dentro dela é também agir no rumo da
transformação da sociedade. Se o que define uma pedagogia crítica é a consciência de seus condicionantes
histórico-sociais, a função da pedagogia 'dos conteúdos' é dar um passo à frente no papel transformador
da escola, mas a partir das condições existentes”. (LIBÂNEO, 1994, p. 69)
Como ela pode servir aos
interesses da população?
“Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é,
a apropriação dos conteúdos escolares básicos, que tenham ressonância na vida dos alunos. Entendida
nesse sentido, a educação é 'uma atividade mediadora no seio da prática social global', ou seja, uma das
mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e por sua própria participação ativa, passa de
uma experiência inicialmente confusa e fragmentada (sincrética) a uma visão sintética, mais organizada e
unificada”. (LIBÂNEO, 1994, p. 69).
Em síntese...
➔ Relação professor-aluno: professor e a autoridade competente que direciona o processo ensino-
aprendizagem. Mediador entre conteúdos e alunos;
➔ Papel do aluno: sujeito no mundo e situado como ser social, ativo;
➔ Conhecimento: construído pela experiência pessoal e subjetiva;
➔ Metodologia: contexto cultural e social;
➔ Avaliação: A experiência só pode ser julgada a partir de critérios internos do organismo, os
externos podem levar ao desajustamento.
“A difusão de conteúdos
é a tarefa primordial”...
Em sua concepção pedagógica, prioriza, o domínio dos conteúdos científicos, a pŕatica de métodos de
estudo, a construção de habilidades e raciocínio científico, como modo de formar a consciência crítica
para fazer frente à realidade social injusta e desigual, buscando instrumentalizar os sujeitos históricos,
aptos a transformar a sociedade e a si próprio.
“Não conteúdos abstratos, mas
vivos, concretos e, portanto,
indissociáveis das realidades
sociais”...
“Se o que define uma pedagogia crítica é a consciência de seus condicionantes histórico-sociais, a
função da pedagogia “dos conteúdos” é dar um passo à frente no papel transformador da escola, mas a
partir das condições existentes. Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é
garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos escolares básicos que tenham
ressonância na vida dos alunos”. (LIBÂNEO 1990, p. 33-34)
Democratização da escola
pública
Libâneo concebe esse processo como: “ampliação das oportunidades educacionais, difusão de
conhecimentos e sua reelaboração crítica, aprimoramento da prática educativa escolar visando à
elevação cultural e científica das camadas populares, contribuindo ao mesmo tempo, para responder às
suas necessidades e aspirações mais imediatas (melhoria de vida) e à sua inserção num projeto coletivo
de mudança da sociedade”. (LIBÂNEO 2009, p. 12)
Confluências entre pedagogia
crítico-social e didática da
história
➔ Consciência de seus condicionantes histórico-sociais;
➔ Instrumentalizar cada sujeito histórico para a cidadania;
➔ Democratização do patrimônio cultural da humanidade.
Por uma pedagogia do conflito...
provocar a reflexão ou conformar
currículos?
➔ Educação é transformação;
➔ Pensar; e pensar para agir, transformar;
➔ Respeito à diversidade sociocultural;
➔ Descolonização dos currículos;
➔ Rebeldia competente.
A escola sem partido?
a falácia de um movimento ideologizado
que pretensamente combate a ideologia
➔ É possível a “neutralização escolar”?
➔ Combate à “não ideologização da escola” ou a retirada do pensamento crítico, da problematização
da dimensão social e da possibilidade de se democratizar a escola?
➔ “Por uma lei contra o abuso da liberdade de ensinar” ou uma lei que silencia o professor e forja a
realidade, o contexto histórico e social no qual o aluno se insere?
➔ https://www.programaescolasempartido.org/
O que é mais educativo?
Formar jovens alheios à
política ou comprometidos
com as lutas sociais por um
mundo melhor?
Intervenção realizada por discentes do curso de Ciências Humanas na
Universidade Federal do Maranhão durante o “I Seminário
Universidade e Escola Pública”.
Referências
GOMES, Nilma Lino. Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação brasileira: desafios,
políticas e práticas. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São
Paulo: Loyola, 1990.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. Disponível em:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/pedagogia/32706. Acesso em:
29.11.2017.
QUEIROZ, Cecília Telma Alves Pontes de; MOITA, Filomena Maria Gonçalves da Silva Cordeiro.
Fundamentos sócio-filosóficos da educação. Campina Grande; Natal: UEPB/UFRN, 2007.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses
sobre educação e política! Campinas, SP: Autores Associados, 32. ed., 1999. - (Coleção polêmicas
do nosso tempo; v.5).
SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados,
2007. 473p.
Vários autores. A ideologia do movimento escola sem partido: 20 autores desmontam o discurso
/ Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação (Org.). — São Paulo : Ação Educativa, 2016.
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TENDÊNCIA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS.pptx

  • 2. Nenhuma ordem opressora suportaria que os oprimidos todos passassem a dizer: Por quê?
  • 3. Também conhecida como histórico-social... A atuação está voltada a preparação do aluno para o mundo adulto, fortalecendo-o por meio da aquisição de conteúdo e da socialização, para que este indivíduo tenha participação ativa na democratização da sociedade. “Construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e social, a fim de tornar possível o papel mediador da educação no processo de transformação social. Não que a educação possa por si só produzir a democratização da sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou seja, por meio da transformação das consciências”. (ARANHA, 1996, p. 216)
  • 4. Por que “crítico-social dos conteúdos”? “Trata-se de uma pedagogia que leva em conta os determinantes sociais e que propicia a crítica dos mecanismos e imposições resultantes da organização da sociedade em classes sociais antagônicas; ao mesmo tempo, é uma pedagogia que vai buscar, no interior da escola, respostas pedagógico-didáticas que permitam o exercício dessa crítica, a partir das próprias determinações sociais das situações pedagógicas concretas”. (LIBÂNEO 2009, p. 12)
  • 5. O papel da escola... “A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber é o melhor serviço que se presta aos interesses populares, já que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática. Se a escola é parte integrante do todo social, agir dentro dela é também agir no rumo da transformação da sociedade. Se o que define uma pedagogia crítica é a consciência de seus condicionantes histórico-sociais, a função da pedagogia 'dos conteúdos' é dar um passo à frente no papel transformador da escola, mas a partir das condições existentes”. (LIBÂNEO, 1994, p. 69)
  • 6. Como ela pode servir aos interesses da população? “Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos escolares básicos, que tenham ressonância na vida dos alunos. Entendida nesse sentido, a educação é 'uma atividade mediadora no seio da prática social global', ou seja, uma das mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e por sua própria participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e fragmentada (sincrética) a uma visão sintética, mais organizada e unificada”. (LIBÂNEO, 1994, p. 69).
  • 7. Em síntese... ➔ Relação professor-aluno: professor e a autoridade competente que direciona o processo ensino- aprendizagem. Mediador entre conteúdos e alunos; ➔ Papel do aluno: sujeito no mundo e situado como ser social, ativo; ➔ Conhecimento: construído pela experiência pessoal e subjetiva; ➔ Metodologia: contexto cultural e social; ➔ Avaliação: A experiência só pode ser julgada a partir de critérios internos do organismo, os externos podem levar ao desajustamento.
  • 8. “A difusão de conteúdos é a tarefa primordial”... Em sua concepção pedagógica, prioriza, o domínio dos conteúdos científicos, a pŕatica de métodos de estudo, a construção de habilidades e raciocínio científico, como modo de formar a consciência crítica para fazer frente à realidade social injusta e desigual, buscando instrumentalizar os sujeitos históricos, aptos a transformar a sociedade e a si próprio.
  • 9. “Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais”... “Se o que define uma pedagogia crítica é a consciência de seus condicionantes histórico-sociais, a função da pedagogia “dos conteúdos” é dar um passo à frente no papel transformador da escola, mas a partir das condições existentes. Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos escolares básicos que tenham ressonância na vida dos alunos”. (LIBÂNEO 1990, p. 33-34)
  • 10. Democratização da escola pública Libâneo concebe esse processo como: “ampliação das oportunidades educacionais, difusão de conhecimentos e sua reelaboração crítica, aprimoramento da prática educativa escolar visando à elevação cultural e científica das camadas populares, contribuindo ao mesmo tempo, para responder às suas necessidades e aspirações mais imediatas (melhoria de vida) e à sua inserção num projeto coletivo de mudança da sociedade”. (LIBÂNEO 2009, p. 12)
  • 11. Confluências entre pedagogia crítico-social e didática da história ➔ Consciência de seus condicionantes histórico-sociais; ➔ Instrumentalizar cada sujeito histórico para a cidadania; ➔ Democratização do patrimônio cultural da humanidade.
  • 12. Por uma pedagogia do conflito... provocar a reflexão ou conformar currículos? ➔ Educação é transformação; ➔ Pensar; e pensar para agir, transformar; ➔ Respeito à diversidade sociocultural; ➔ Descolonização dos currículos; ➔ Rebeldia competente.
  • 13. A escola sem partido? a falácia de um movimento ideologizado que pretensamente combate a ideologia ➔ É possível a “neutralização escolar”? ➔ Combate à “não ideologização da escola” ou a retirada do pensamento crítico, da problematização da dimensão social e da possibilidade de se democratizar a escola? ➔ “Por uma lei contra o abuso da liberdade de ensinar” ou uma lei que silencia o professor e forja a realidade, o contexto histórico e social no qual o aluno se insere? ➔ https://www.programaescolasempartido.org/
  • 14. O que é mais educativo? Formar jovens alheios à política ou comprometidos com as lutas sociais por um mundo melhor?
  • 15.
  • 16.
  • 17. Intervenção realizada por discentes do curso de Ciências Humanas na Universidade Federal do Maranhão durante o “I Seminário Universidade e Escola Pública”.
  • 18. Referências GOMES, Nilma Lino. Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação brasileira: desafios, políticas e práticas. Belo Horizonte: UFMG, 2013. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/pedagogia/32706. Acesso em: 29.11.2017. QUEIROZ, Cecília Telma Alves Pontes de; MOITA, Filomena Maria Gonçalves da Silva Cordeiro. Fundamentos sócio-filosóficos da educação. Campina Grande; Natal: UEPB/UFRN, 2007.
  • 19. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política! Campinas, SP: Autores Associados, 32. ed., 1999. - (Coleção polêmicas do nosso tempo; v.5). SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007. 473p. Vários autores. A ideologia do movimento escola sem partido: 20 autores desmontam o discurso / Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação (Org.). — São Paulo : Ação Educativa, 2016.