SlideShare uma empresa Scribd logo
Os Maias
Personagens
Afonso da Maia
• Psicológico: duro, clássico,
ultrapassado, paciente,
caridoso (ajuda os mais pobres
e mais fracos), nobre, espírito
são, rígido, austero, risonho e
individualista.

2/37
Afonso da Maia
• Símbolo do liberalismo (na
juventude), associado a um
passado heroico, incapacidade
de regeneração do país,
modelo de autodomínio.

3/37
Afonso da Maia
• Morre de apoplexia, no jardim
do Ramalhete, na sequência do
incesto dos netos, Carlos e
Maria Eduarda. É o mais
simpático e o mais valorizado
para Eça.

4/37
Alencar
• “Personagem-tipo”, é o símbolo
do romantismo.
• Representa a incapacidade de
adaptação à “ideia nova”
(realismo).

5/37
Carlos da Maia
• É o protagonista.
• Filho de Pedro e Maria Monforte.
• Após o suicídio do pai vai viver
com o avô para Santa Olávia,
sendo educado à inglesa pelo
precetor, o inglês Brown.
• Sairá de Santa Olávia para tirar
Medicina em Coimbra.
6/37
Carlos da Maia
• Admirado pelas mulheres.
• Depois do curso acabado, viaja
pela Europa.
• Quando volta a Lisboa traz planos
grandiosos de pesquisa e curas
médicas, que abandona ao cair
na inatividade, porque, em
Portugal, um aristocrata não é
suposto ser médico.
7/37
Carlos da Maia
• Apesar do entusiasmo e das boas
intenções, fica sem qualquer
ocupação e acaba por ser
absorvido por uma vida social e
amorosa que levará ao fracasso
das suas capacidades e à perda
das suas motivações.

8/37
Carlos da Maia
• Transforma-se numa vítima da
hereditariedade (visível na sua
beleza e no seu gosto exagerado
pelo luxo, herdados da mãe e
pela tendência para o
sentimentalismo, herdada do pai)
e do meio em que se
insere, mesmo apesar da sua
educação à inglesa e da sua
cultura, que o tornam superior ao
contexto sociocultural português.
9/37
Carlos da Maia
• A sua verdadeira paixão nascerá
em relação a Maria Eduarda, que
compara a uma deusa e jamais
esquecerá. Por ela dispõe-se a
renunciar a preconceitos e a
colocar o amor em primeiro
plano.

10/37
Carlos da Maia
• Ao saber da verdadeira
identidade de Maria Eduarda
consumará o incesto
voluntariamente por não ser
capaz de resistir à intensa
atração que Maria Eduarda
exerce sobre ele.

11/37
Carlos da Maia
• Acaba por assumir que falhou na
vida, tal como Ega, pois a
ociosidade dos portugueses
acabaria por contagiá-lo,
levando-o a viver para a
satisfação do prazer dos sentidos
e a renunciar ao trabalho e às
ideias pragmáticas que o
dominavam quando chegou a
Lisboa, vindo do estrangeiro.
12/37
Carlos da Maia
• Simboliza a incapacidade de
regeneração do país a que se
propusera a própria Geração de
70. Não teme o esforço físico, é
corajoso e frontal, amigo do seu
amigo, parece incapaz de fazer
uma canalhice. É uma
personagem modelada.

13/37
Craft
• Inglês, representa a formação e
mentalidade britânicas, sendo
Craft o jovem mais parecido com
Carlos.

14/37
Cruges
• É dos poucos que é moralmente
correto, representa a exceção na
mediocridade da sociedade
portuguesa, é idealista.

15/37
Dâmaso Salcede
• Representa a podridão das
sociedades, é o “rafeiro” de
Carlos, anda sempre atrás dele e
imita-o em tudo.

16/37
Guimarães
• Personificação do destino.

17/37
João da Ega
• Autêntica projeção de Eça de
Queirós pela ideologia literária,
usando também um monólogo e
era considerado um ateu e
demagogo.
• Excêntrico, cínico, o denunciador
de vícios, o demolidor energético
da política e da sociedade.
• É um romântico e um sentimental.
18/37
João da Ega
• Tornou-se amigo inseparável e
confidente de Carlos.
• Instalou-se no Ramalhete e a sua
grande paixão será Raquel
Cohen.

19/37
João da Ega
• Como Carlos, tem grandes
projetos (a revista, o livro, a peça)
que nunca chega a realizar. É
também um falhado, influenciado
pela sociedade lisboeta
decadente e corrupta.

20/37
João da Ega
• Nos últimos 4 capítulos ganha
uma certa densidade psicológica
e passa a desempenhar um papel
muito importante na
intriga, sendo ele o primeiro a
conhecer a verdadeira identidade
de Maria Eduarda.

21/37
João da Ega
• É Ega que faz a revelação trágica
a Vilaça, Carlos (que contará ao
avô Afonso) e, por fim, a Maria
Eduarda. A sua vida psicológica
manifesta-se também ao nível da
reflexão interiorizada através de
monólogos interiores, sobretudo
depois do encontro com o Sr.
Guimarães, no capítulo XVI.
22/37
Maria Eduarda
• Apresentada como uma deusa.
• Dizendo-se viúva de Mac Green,
sabia apenas que a sua mãe
abandonara Lisboa, levando-a
consigo para Viena.
• Tivera uma filha de Mac Gren,
Rosa.

23/37
Maria Eduarda
• A sua dignidade, a sensatez, o
equilíbrio e a santidade são
características fundamentais da
sua personagem, às quais se
juntam uma forte consciência
moral e social.
• Salienta-se ainda a sua faceta
humanitária e a compaixão pelos
socialmente desfavorecidos.
24/37
Maria Eduarda
• A súbita revelação da verdadeira
identidade de Maria Eduarda, vai
provocar em Carlos estupefação
e compaixão, posteriormente o
incesto consciente, e depois
deste, a repugnância.
• A separação é a única solução
para esta situação caótica a que
se junta a morte de Afonso.
25/37
Maria Eduarda
• A sua apresentação cumpre os
modelos realista e naturalista, pelo
que coincidem no seu carácter e no
espaço físico que ela ocupa duas
vertentes distintas da sua
educação: a dimensão culta e
moral, construída aquando da sua
estadia e educação num convento,
e a sua faceta demasiado vulgar,
absorvida durante o convívio com
sua mãe.
26/37
Maria Eduarda
• Ela é o último elemento feminino
da família Maia e simboliza, tal
como as outras mulheres da
família, a desgraça e a fatalidade.
• É de uma enorme dignidade,
principalmente quando não quer
gastar o dinheiro de Castro
Gomes por estar ligada a Carlos.

27/37
Maria Eduarda
• No final da obra, parte para Paris
onde mais tarde casa com Mr. de
Trelain, casamento considerado
por Carlos o de dois seres
desiludidos.
• É uma “personagem-tipo”.

28/37
Maria Monforte
• Psicológica: personalidade fútil
mas fria, caprichosa, cruel e
interesseira.
• Protótipo: da cortesã: leviana e
amora, sem preocupações
culturais ou sociais.

29/37
Maria Monforte
• É filha do Monforte, e é conhecida
em Lisboa por “a
negreira”, porque seu pai
enriqueceu transportando negros
e arrancando a riqueza da “pele
do africano”.

30/37
Maria Monforte
• Contra a vontade de
Afonso, Pedro da Maia apaixonase e casa com ela. Nasceram
Carlos e Maria Eduarda. Maria
Monforte virá a fugir com o
italiano Tancredo, levando Maria
Eduarda consigo e abandonando
Carlos e provocando o suicídio de
Pedro.
31/37
Maria Monforte
Entretanto, o italiano é morto
num duelo e Maria levará uma
vida muito má. Entregará a
Guimarães um cofre com
documentos para a identificação
da filha.

32/37
Palma Cavalão
• Diretor do jornal A corneta do
diabo representa o jornalismo
corrupto, sensacionalista e
escandaloso que vive da calúnia
e do suborno.

33/37
Pedro da Maia
• Protótipo do herói romântico e é
personagem-tipo.
• Psicológica: nervoso, crises de
melancolia, sentimentos
exagerados, instável
emocionalmente (como a mãe).

34/37
Pedro da Maia
• Educação tradicional –
portuguesa – romântica – criado
pelas criadas e mãe. Sente um
amor quase doentio pela mãe,
pelo que quando esta morre entra
em loucura.

35/37
Pedro da Maia
• Deixou-se encadear por um amor à
primeira vista que o conduziu a um
casamento, de estilo romântico,
com Maria Monforte. Este enlace
precipitado levá-lo-ia mais tarde ao
suicídio – após a fuga da mulher –
por carecer de sólidos princípios
morais e de força de vontade que o
deveriam levar à aceitação da
realidade e à superação daquele
contratempo.
36/37
Vilaça
• Procurador dos Maias.
• Acredita no progresso.

37/37

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Os maias personagens
Os maias personagensOs maias personagens
Os maias personagens
Fátima Teixeira Kika
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
Paula Oliveira Cruz
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
David Caçador
 
A sátira e a crítica social no Memorial do Convento
A sátira e a crítica social no Memorial do ConventoA sátira e a crítica social no Memorial do Convento
A sátira e a crítica social no Memorial do Convento
Joana Filipa Rodrigues
 
Apresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os MaiasApresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os Maias
Neizy Mandinga
 
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Gijasilvelitz 2
 
Os Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e IIOs Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e II
sin3stesia
 
Os Maias estrutura
Os Maias estruturaOs Maias estrutura
Os Maias estrutura
CostaIdalina
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analise
keve semedo
 
Memorial do Convento - Cap. V
Memorial do Convento - Cap. VMemorial do Convento - Cap. V
Memorial do Convento - Cap. V
12º A Golegã
 
Corrida De Cavalos - Os Maias
Corrida De Cavalos - Os MaiasCorrida De Cavalos - Os Maias
Corrida De Cavalos - Os Maias
mauro dinis
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
Margarida Tomaz
 
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Paula Pereira
 
Ceifeira
CeifeiraCeifeira
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Dina Baptista
 
Os Maias Episódios da Vida Romântica
Os Maias   Episódios da Vida RomânticaOs Maias   Episódios da Vida Romântica
Os Maias Episódios da Vida Romântica
Patrícia Pereira
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particular
Helena Coutinho
 
Antero de Quental.docx
Antero de Quental.docxAntero de Quental.docx
Antero de Quental.docx
silviaelisabete
 
Deíticos
DeíticosDeíticos
Deíticos
Paula Angelo
 
Narrativa e estilo n' Os Maias
Narrativa e estilo n' Os MaiasNarrativa e estilo n' Os Maias
Narrativa e estilo n' Os Maias
Dina Baptista
 

Mais procurados (20)

Os maias personagens
Os maias personagensOs maias personagens
Os maias personagens
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
A sátira e a crítica social no Memorial do Convento
A sátira e a crítica social no Memorial do ConventoA sátira e a crítica social no Memorial do Convento
A sátira e a crítica social no Memorial do Convento
 
Apresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os MaiasApresentação do Simbolismo N`Os Maias
Apresentação do Simbolismo N`Os Maias
 
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
 
Os Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e IIOs Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e II
 
Os Maias estrutura
Os Maias estruturaOs Maias estrutura
Os Maias estrutura
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analise
 
Memorial do Convento - Cap. V
Memorial do Convento - Cap. VMemorial do Convento - Cap. V
Memorial do Convento - Cap. V
 
Corrida De Cavalos - Os Maias
Corrida De Cavalos - Os MaiasCorrida De Cavalos - Os Maias
Corrida De Cavalos - Os Maias
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
 
Ceifeira
CeifeiraCeifeira
Ceifeira
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
 
Os Maias Episódios da Vida Romântica
Os Maias   Episódios da Vida RomânticaOs Maias   Episódios da Vida Romântica
Os Maias Episódios da Vida Romântica
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particular
 
Antero de Quental.docx
Antero de Quental.docxAntero de Quental.docx
Antero de Quental.docx
 
Deíticos
DeíticosDeíticos
Deíticos
 
Narrativa e estilo n' Os Maias
Narrativa e estilo n' Os MaiasNarrativa e estilo n' Os Maias
Narrativa e estilo n' Os Maias
 

Semelhante a Os Maias - personagens

-Resumos-Dos-Maias.pdf
-Resumos-Dos-Maias.pdf-Resumos-Dos-Maias.pdf
-Resumos-Dos-Maias.pdf
sandrasilvaae6181
 
Os maias.pdf
Os maias.pdfOs maias.pdf
Os maias.pdf
Telma Casimiro
 
Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –
Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –
Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –
belschlatter
 
Personagens tipo - Os Maias
Personagens tipo - Os MaiasPersonagens tipo - Os Maias
Personagens tipo - Os Maias
Gabriel Santos
 
Os Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVIOs Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVI
Sara Leonardo
 
Livros acafe
Livros acafeLivros acafe
Livros acafe
Yasmin Duque
 
Segundo momento modernista prosa
Segundo momento modernista  prosaSegundo momento modernista  prosa
Segundo momento modernista prosa
Ana Batista
 
Os maias análise
Os maias análiseOs maias análise
Os maias análise
luiza1973
 
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI. Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Rita Magalhães
 
Eça de Queiroz
Eça de QueirozEça de Queiroz
Eça de Queiroz
Flavio Maia Custodio
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europa
whybells
 
Os maias
Os maiasOs maias
Os maias
Bruno Soares
 
Respostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaRespostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areia
BriefCase
 
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-daguaA morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
Melyssa Queiroz
 
Lima barreto
Lima barretoLima barreto
Lima barreto
Maria das Dores Justo
 
Info cnl 201617_sinopses
Info cnl 201617_sinopsesInfo cnl 201617_sinopses
Info cnl 201617_sinopses
antoniojosetavares
 
As personagens femininas em o amrr
As personagens femininas em o amrrAs personagens femininas em o amrr
As personagens femininas em o amrr
Paula Lemos
 
Análise literária josimar porto -paes-uema-2012
Análise literária josimar porto -paes-uema-2012Análise literária josimar porto -paes-uema-2012
Análise literária josimar porto -paes-uema-2012
minafirmeza
 
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 

Semelhante a Os Maias - personagens (20)

-Resumos-Dos-Maias.pdf
-Resumos-Dos-Maias.pdf-Resumos-Dos-Maias.pdf
-Resumos-Dos-Maias.pdf
 
Os maias.pdf
Os maias.pdfOs maias.pdf
Os maias.pdf
 
Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –
Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –
Resenhas críticas das obras literárias da ufsc –
 
Personagens tipo - Os Maias
Personagens tipo - Os MaiasPersonagens tipo - Os Maias
Personagens tipo - Os Maias
 
Os Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVIOs Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVI
 
Livros acafe
Livros acafeLivros acafe
Livros acafe
 
Segundo momento modernista prosa
Segundo momento modernista  prosaSegundo momento modernista  prosa
Segundo momento modernista prosa
 
Os maias análise
Os maias análiseOs maias análise
Os maias análise
 
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI. Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
 
Eça de Queiroz
Eça de QueirozEça de Queiroz
Eça de Queiroz
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europa
 
Os maias
Os maiasOs maias
Os maias
 
Respostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaRespostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areia
 
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-daguaA morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
 
Lima barreto
Lima barretoLima barreto
Lima barreto
 
Info cnl 201617_sinopses
Info cnl 201617_sinopsesInfo cnl 201617_sinopses
Info cnl 201617_sinopses
 
As personagens femininas em o amrr
As personagens femininas em o amrrAs personagens femininas em o amrr
As personagens femininas em o amrr
 
Análise literária josimar porto -paes-uema-2012
Análise literária josimar porto -paes-uema-2012Análise literária josimar porto -paes-uema-2012
Análise literária josimar porto -paes-uema-2012
 
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
 

Mais de António Fernandes

Castanheiro da princesa
Castanheiro da princesaCastanheiro da princesa
Castanheiro da princesa
António Fernandes
 
O menino no parque
O menino no parqueO menino no parque
O menino no parque
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIIIOs Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIII
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XVII
Os Maias - Capítulo XVIIOs Maias - Capítulo XVII
Os Maias - Capítulo XVII
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVIOs Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVI
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XVOs Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XV
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIVOs Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIV
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XIII
Os Maias - Capítulo XIIIOs Maias - Capítulo XIII
Os Maias - Capítulo XIII
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XIIOs Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XII
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo XI
Os Maias - Capítulo XIOs Maias - Capítulo XI
Os Maias - Capítulo XI
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo XOs Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo X
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo IX
Os Maias - Capítulo IXOs Maias - Capítulo IX
Os Maias - Capítulo IX
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo VIII
Os Maias - Capítulo VIIIOs Maias - Capítulo VIII
Os Maias - Capítulo VIII
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo VII
Os Maias - Capítulo VIIOs Maias - Capítulo VII
Os Maias - Capítulo VII
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo VI
Os Maias - Capítulo VIOs Maias - Capítulo VI
Os Maias - Capítulo VI
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo V
Os Maias - Capítulo VOs Maias - Capítulo V
Os Maias - Capítulo V
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo IV
Os Maias - Capítulo IVOs Maias - Capítulo IV
Os Maias - Capítulo IV
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo III
Os Maias - Capítulo IIIOs Maias - Capítulo III
Os Maias - Capítulo III
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo II
Os Maias - Capítulo IIOs Maias - Capítulo II
Os Maias - Capítulo II
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo IOs Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo I
António Fernandes
 

Mais de António Fernandes (20)

Castanheiro da princesa
Castanheiro da princesaCastanheiro da princesa
Castanheiro da princesa
 
O menino no parque
O menino no parqueO menino no parque
O menino no parque
 
Os Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIIIOs Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIII
 
Os Maias - Capítulo XVII
Os Maias - Capítulo XVIIOs Maias - Capítulo XVII
Os Maias - Capítulo XVII
 
Os Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVIOs Maias - Capítulo XVI
Os Maias - Capítulo XVI
 
Os Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XVOs Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XV
 
Os Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIVOs Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIV
 
Os Maias - Capítulo XIII
Os Maias - Capítulo XIIIOs Maias - Capítulo XIII
Os Maias - Capítulo XIII
 
Os Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XIIOs Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XII
 
Os Maias - Capítulo XI
Os Maias - Capítulo XIOs Maias - Capítulo XI
Os Maias - Capítulo XI
 
Os Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo XOs Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo X
 
Os Maias - Capítulo IX
Os Maias - Capítulo IXOs Maias - Capítulo IX
Os Maias - Capítulo IX
 
Os Maias - Capítulo VIII
Os Maias - Capítulo VIIIOs Maias - Capítulo VIII
Os Maias - Capítulo VIII
 
Os Maias - Capítulo VII
Os Maias - Capítulo VIIOs Maias - Capítulo VII
Os Maias - Capítulo VII
 
Os Maias - Capítulo VI
Os Maias - Capítulo VIOs Maias - Capítulo VI
Os Maias - Capítulo VI
 
Os Maias - Capítulo V
Os Maias - Capítulo VOs Maias - Capítulo V
Os Maias - Capítulo V
 
Os Maias - Capítulo IV
Os Maias - Capítulo IVOs Maias - Capítulo IV
Os Maias - Capítulo IV
 
Os Maias - Capítulo III
Os Maias - Capítulo IIIOs Maias - Capítulo III
Os Maias - Capítulo III
 
Os Maias - Capítulo II
Os Maias - Capítulo IIOs Maias - Capítulo II
Os Maias - Capítulo II
 
Os Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo IOs Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo I
 

Último

Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
WelberMerlinCardoso
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 

Último (20)

Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 

Os Maias - personagens

  • 2. Afonso da Maia • Psicológico: duro, clássico, ultrapassado, paciente, caridoso (ajuda os mais pobres e mais fracos), nobre, espírito são, rígido, austero, risonho e individualista. 2/37
  • 3. Afonso da Maia • Símbolo do liberalismo (na juventude), associado a um passado heroico, incapacidade de regeneração do país, modelo de autodomínio. 3/37
  • 4. Afonso da Maia • Morre de apoplexia, no jardim do Ramalhete, na sequência do incesto dos netos, Carlos e Maria Eduarda. É o mais simpático e o mais valorizado para Eça. 4/37
  • 5. Alencar • “Personagem-tipo”, é o símbolo do romantismo. • Representa a incapacidade de adaptação à “ideia nova” (realismo). 5/37
  • 6. Carlos da Maia • É o protagonista. • Filho de Pedro e Maria Monforte. • Após o suicídio do pai vai viver com o avô para Santa Olávia, sendo educado à inglesa pelo precetor, o inglês Brown. • Sairá de Santa Olávia para tirar Medicina em Coimbra. 6/37
  • 7. Carlos da Maia • Admirado pelas mulheres. • Depois do curso acabado, viaja pela Europa. • Quando volta a Lisboa traz planos grandiosos de pesquisa e curas médicas, que abandona ao cair na inatividade, porque, em Portugal, um aristocrata não é suposto ser médico. 7/37
  • 8. Carlos da Maia • Apesar do entusiasmo e das boas intenções, fica sem qualquer ocupação e acaba por ser absorvido por uma vida social e amorosa que levará ao fracasso das suas capacidades e à perda das suas motivações. 8/37
  • 9. Carlos da Maia • Transforma-se numa vítima da hereditariedade (visível na sua beleza e no seu gosto exagerado pelo luxo, herdados da mãe e pela tendência para o sentimentalismo, herdada do pai) e do meio em que se insere, mesmo apesar da sua educação à inglesa e da sua cultura, que o tornam superior ao contexto sociocultural português. 9/37
  • 10. Carlos da Maia • A sua verdadeira paixão nascerá em relação a Maria Eduarda, que compara a uma deusa e jamais esquecerá. Por ela dispõe-se a renunciar a preconceitos e a colocar o amor em primeiro plano. 10/37
  • 11. Carlos da Maia • Ao saber da verdadeira identidade de Maria Eduarda consumará o incesto voluntariamente por não ser capaz de resistir à intensa atração que Maria Eduarda exerce sobre ele. 11/37
  • 12. Carlos da Maia • Acaba por assumir que falhou na vida, tal como Ega, pois a ociosidade dos portugueses acabaria por contagiá-lo, levando-o a viver para a satisfação do prazer dos sentidos e a renunciar ao trabalho e às ideias pragmáticas que o dominavam quando chegou a Lisboa, vindo do estrangeiro. 12/37
  • 13. Carlos da Maia • Simboliza a incapacidade de regeneração do país a que se propusera a própria Geração de 70. Não teme o esforço físico, é corajoso e frontal, amigo do seu amigo, parece incapaz de fazer uma canalhice. É uma personagem modelada. 13/37
  • 14. Craft • Inglês, representa a formação e mentalidade britânicas, sendo Craft o jovem mais parecido com Carlos. 14/37
  • 15. Cruges • É dos poucos que é moralmente correto, representa a exceção na mediocridade da sociedade portuguesa, é idealista. 15/37
  • 16. Dâmaso Salcede • Representa a podridão das sociedades, é o “rafeiro” de Carlos, anda sempre atrás dele e imita-o em tudo. 16/37
  • 18. João da Ega • Autêntica projeção de Eça de Queirós pela ideologia literária, usando também um monólogo e era considerado um ateu e demagogo. • Excêntrico, cínico, o denunciador de vícios, o demolidor energético da política e da sociedade. • É um romântico e um sentimental. 18/37
  • 19. João da Ega • Tornou-se amigo inseparável e confidente de Carlos. • Instalou-se no Ramalhete e a sua grande paixão será Raquel Cohen. 19/37
  • 20. João da Ega • Como Carlos, tem grandes projetos (a revista, o livro, a peça) que nunca chega a realizar. É também um falhado, influenciado pela sociedade lisboeta decadente e corrupta. 20/37
  • 21. João da Ega • Nos últimos 4 capítulos ganha uma certa densidade psicológica e passa a desempenhar um papel muito importante na intriga, sendo ele o primeiro a conhecer a verdadeira identidade de Maria Eduarda. 21/37
  • 22. João da Ega • É Ega que faz a revelação trágica a Vilaça, Carlos (que contará ao avô Afonso) e, por fim, a Maria Eduarda. A sua vida psicológica manifesta-se também ao nível da reflexão interiorizada através de monólogos interiores, sobretudo depois do encontro com o Sr. Guimarães, no capítulo XVI. 22/37
  • 23. Maria Eduarda • Apresentada como uma deusa. • Dizendo-se viúva de Mac Green, sabia apenas que a sua mãe abandonara Lisboa, levando-a consigo para Viena. • Tivera uma filha de Mac Gren, Rosa. 23/37
  • 24. Maria Eduarda • A sua dignidade, a sensatez, o equilíbrio e a santidade são características fundamentais da sua personagem, às quais se juntam uma forte consciência moral e social. • Salienta-se ainda a sua faceta humanitária e a compaixão pelos socialmente desfavorecidos. 24/37
  • 25. Maria Eduarda • A súbita revelação da verdadeira identidade de Maria Eduarda, vai provocar em Carlos estupefação e compaixão, posteriormente o incesto consciente, e depois deste, a repugnância. • A separação é a única solução para esta situação caótica a que se junta a morte de Afonso. 25/37
  • 26. Maria Eduarda • A sua apresentação cumpre os modelos realista e naturalista, pelo que coincidem no seu carácter e no espaço físico que ela ocupa duas vertentes distintas da sua educação: a dimensão culta e moral, construída aquando da sua estadia e educação num convento, e a sua faceta demasiado vulgar, absorvida durante o convívio com sua mãe. 26/37
  • 27. Maria Eduarda • Ela é o último elemento feminino da família Maia e simboliza, tal como as outras mulheres da família, a desgraça e a fatalidade. • É de uma enorme dignidade, principalmente quando não quer gastar o dinheiro de Castro Gomes por estar ligada a Carlos. 27/37
  • 28. Maria Eduarda • No final da obra, parte para Paris onde mais tarde casa com Mr. de Trelain, casamento considerado por Carlos o de dois seres desiludidos. • É uma “personagem-tipo”. 28/37
  • 29. Maria Monforte • Psicológica: personalidade fútil mas fria, caprichosa, cruel e interesseira. • Protótipo: da cortesã: leviana e amora, sem preocupações culturais ou sociais. 29/37
  • 30. Maria Monforte • É filha do Monforte, e é conhecida em Lisboa por “a negreira”, porque seu pai enriqueceu transportando negros e arrancando a riqueza da “pele do africano”. 30/37
  • 31. Maria Monforte • Contra a vontade de Afonso, Pedro da Maia apaixonase e casa com ela. Nasceram Carlos e Maria Eduarda. Maria Monforte virá a fugir com o italiano Tancredo, levando Maria Eduarda consigo e abandonando Carlos e provocando o suicídio de Pedro. 31/37
  • 32. Maria Monforte Entretanto, o italiano é morto num duelo e Maria levará uma vida muito má. Entregará a Guimarães um cofre com documentos para a identificação da filha. 32/37
  • 33. Palma Cavalão • Diretor do jornal A corneta do diabo representa o jornalismo corrupto, sensacionalista e escandaloso que vive da calúnia e do suborno. 33/37
  • 34. Pedro da Maia • Protótipo do herói romântico e é personagem-tipo. • Psicológica: nervoso, crises de melancolia, sentimentos exagerados, instável emocionalmente (como a mãe). 34/37
  • 35. Pedro da Maia • Educação tradicional – portuguesa – romântica – criado pelas criadas e mãe. Sente um amor quase doentio pela mãe, pelo que quando esta morre entra em loucura. 35/37
  • 36. Pedro da Maia • Deixou-se encadear por um amor à primeira vista que o conduziu a um casamento, de estilo romântico, com Maria Monforte. Este enlace precipitado levá-lo-ia mais tarde ao suicídio – após a fuga da mulher – por carecer de sólidos princípios morais e de força de vontade que o deveriam levar à aceitação da realidade e à superação daquele contratempo. 36/37
  • 37. Vilaça • Procurador dos Maias. • Acredita no progresso. 37/37