O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado. O autor nasceu na Bahia em 1912 e se tornou um dos mais populares autores da literatura brasileira, conhecido por romances que exploram aspectos da vida na Bahia, como a posse da terra e tipos folclóricos. A novela A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água retrata a morte de um malandro chamado Quincas Berro D'Água e como sua família lida com a vergonha causada.
Machado de Assis nasceu em uma favela no Rio de Janeiro e teve uma infância difícil, órfão de mãe e pai. Apesar das dificuldades, se tornou um dos maiores escritores brasileiros, fundador da Academia Brasileira de Letras. Sua obra abrange romances, contos, crônicas e teatro, dividida entre a fase romântica e realista, com destaque para Dom Casmurro.
Monteiro Lobato foi um importante escritor brasileiro do século XX conhecido por seus livros infantis como "O Sítio do Pica-Pau Amarelo". Ele também foi editor e usou sua literatura para defender causas nacionais como a exploração de petróleo pelo Brasil. Sua obra teve importante papel cultural e político na época retratando a sociedade brasileira.
O documento discute os diferentes sentidos de literatura negra, seja como objeto ou sujeito. Como objeto, o negro é estereotipado na literatura do século XIX de acordo com visões racistas da época. Como sujeito, a literatura escrita por negros revela suas próprias visões e identidades. Exemplos literários ilustram estereótipos positivos e negativos do negro ao longo dos séculos.
O Realismo surgiu no Brasil no século XIX, representado principalmente por obras literárias como Memórias Póstumas de Brás Cubas e pelo pintor Gustave Couber. Esse movimento artístico retratava de forma realista cenas do cotidiano, especialmente dos mais pobres, e problemas sociais como miséria e exploração. Autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo se destacaram nessa corrente.
Joaquim Maria Machado de Assis foi um importante escritor brasileiro nascido em 1839. Ele é considerado um dos fundadores do realismo no Brasil e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Suas principais obras incluem Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Quincas Borba.
Resumo sobre os principais autores da 2ª fase da Geração Modernista no Brasil. Apresenta características gerais e específicas das obras, assim como contextualização histórica.
Este documento descreve a 3a Geração do Romantismo no Brasil, caracterizada pelo erotismo, abolicionismo e visão ampla. Apresenta os principais autores dessa geração, como Castro Alves, conhecido como "Poeta dos Escravos", e Sousândrade, e destaca obras-chave como "Navio Negreiro" de Castro Alves.
O documento resume a segunda fase do Modernismo Brasileiro na prosa, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores do período como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado, e características como o engajamento político e a denúncia social. Também discute obras individuais como O Quinze de Rachel de Queiroz e Memórias de um Cárcere de Graciliano Ramos.
Machado de Assis nasceu em uma favela no Rio de Janeiro e teve uma infância difícil, órfão de mãe e pai. Apesar das dificuldades, se tornou um dos maiores escritores brasileiros, fundador da Academia Brasileira de Letras. Sua obra abrange romances, contos, crônicas e teatro, dividida entre a fase romântica e realista, com destaque para Dom Casmurro.
Monteiro Lobato foi um importante escritor brasileiro do século XX conhecido por seus livros infantis como "O Sítio do Pica-Pau Amarelo". Ele também foi editor e usou sua literatura para defender causas nacionais como a exploração de petróleo pelo Brasil. Sua obra teve importante papel cultural e político na época retratando a sociedade brasileira.
O documento discute os diferentes sentidos de literatura negra, seja como objeto ou sujeito. Como objeto, o negro é estereotipado na literatura do século XIX de acordo com visões racistas da época. Como sujeito, a literatura escrita por negros revela suas próprias visões e identidades. Exemplos literários ilustram estereótipos positivos e negativos do negro ao longo dos séculos.
O Realismo surgiu no Brasil no século XIX, representado principalmente por obras literárias como Memórias Póstumas de Brás Cubas e pelo pintor Gustave Couber. Esse movimento artístico retratava de forma realista cenas do cotidiano, especialmente dos mais pobres, e problemas sociais como miséria e exploração. Autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo se destacaram nessa corrente.
Joaquim Maria Machado de Assis foi um importante escritor brasileiro nascido em 1839. Ele é considerado um dos fundadores do realismo no Brasil e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Suas principais obras incluem Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Quincas Borba.
Resumo sobre os principais autores da 2ª fase da Geração Modernista no Brasil. Apresenta características gerais e específicas das obras, assim como contextualização histórica.
Este documento descreve a 3a Geração do Romantismo no Brasil, caracterizada pelo erotismo, abolicionismo e visão ampla. Apresenta os principais autores dessa geração, como Castro Alves, conhecido como "Poeta dos Escravos", e Sousândrade, e destaca obras-chave como "Navio Negreiro" de Castro Alves.
O documento resume a segunda fase do Modernismo Brasileiro na prosa, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores do período como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado, e características como o engajamento político e a denúncia social. Também discute obras individuais como O Quinze de Rachel de Queiroz e Memórias de um Cárcere de Graciliano Ramos.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado pela crítica a mais importante obra da literatura brasileira, seja pelo seu caráter revolucionário no que diz respeito à narrativa tradicional, seja pela intensidade da crítica feita pelo grande autor de nossa Literatura.
❖ O documento descreve a vida e obra da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra e pobre que viveu na favela de Canindé em São Paulo. Ela escreveu diários sobre sua vida cotidiana lutando pela sobrevivência, que foram publicados em livro e se tornaram um sucesso internacional.
O documento resume a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis, narrando a vida e morte do personagem principal Brás Cubas, um homem abastado que vive uma vida de privilégios e fracassos. A obra revolucionou a literatura brasileira ao contar a história em primeira pessoa após a morte do protagonista.
O documento discute a poesia produzida no Brasil durante a segunda geração modernista entre 1930-1945, conhecida como Poesia de 30. Apresenta as principais características dessa fase, como liberdade formal e experimentação estética. Também discute a obra do poeta Carlos Drummond de Andrade, dividida em quatro fases distintas.
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento descreve o gênero discursivo da crônica, seu desenvolvimento no Brasil e suas principais características. A crônica surgiu como um relato cronológico de fatos históricos, mas no Brasil consolidou-se como gênero literário a partir de 1930, graças a escritores como Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo. As crônicas costumam ser curtas, narradas em primeira pessoa e abordar fatos cotidianos de forma pessoal e leve, podendo ser descritivas, narrativ
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado um marco do Realismo no Brasil por revolucionar a estrutura do romance através de um narrador pós-morto e não seguir uma ordem cronológica linear. A obra retrata a vida de Brás Cubas, um homem sem grandes realizações que viveu à custa do favoritismo político. No último capítulo, intitulado "Das Negativas", Brás Cubas faz um balanço negativo de sua passagem pela vida marcada pela mediocridade.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento apresenta as principais características da literatura do Quinhentismo no Brasil. A literatura dessa época tinha como tema central a conquista material e espiritual durante a expansão marítima portuguesa. Dividia-se entre a literatura de informação, escrita por viajantes com o objetivo de registrar recursos sobre o Brasil, e a literatura jesuítica, produzida por missionários como José de Anchieta com fins educacionais e de catequese. A Carta de Pero Vaz de Caminha foi o primeiro texto escrito no Bras
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil, caracterizado pela transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta características do Pré-Modernismo, autores de destaque como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto, e aborda a Semana de Arte Moderna de 1922 que marcou o início do Modernismo no país.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo NetoRafael Leite
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo da viagem, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas ao fim é reconfortado ao presenciar o nascimento de uma criança. O poema captura a dura realidade da vida nos sertões do Nordeste contrastando com a esperança de novos começos.
O documento discute o Romantismo como um movimento artístico e literário que surgiu na oposição à razão iluminista, enfatizando a expressão das emoções individuais. Apresenta características como o nacionalismo, o individualismo e a fuga da realidade através da natureza, do passado e do sobrenatural. Também aborda exemplos de pintores, músicos e obras românticas.
O documento apresenta a biografia do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, destacando que ele nasceu em 1908 em Minas Gerais, estudou medicina e várias línguas, estreou na literatura em 1929 e publicou obras fundamentais como Sagarana e Grande Sertão: Veredas. Sua posse na Academia Brasileira de Letras em 1967 ocorreu com grande emoção e ele faleceu três dias depois.
Mário de Andrade foi um importante escritor modernista brasileiro nascido em 1893. Sua obra Pauliceia Desvairada, publicada em 1922, introduziu o modernismo no Brasil através da crítica à sociedade paulista. Ele também escreveu o famoso livro Macunaíma que inovou a literatura brasileira.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Romantismo no Brasil no século XIX, e como os folhetins diários se tornaram populares. Ele também discute os principais autores românticos brasileiros como Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar, e como eles contribuíram para a literatura nacional através de seus romances.
Este documento fornece um resumo biográfico de Vinicius de Moraes, poeta e compositor brasileiro. Detalha seus estudos, carreira como diplomata, parcerias musicais e obra poética e musical ao longo de sua vida, que se destacou pela produção de clássicas canções da bossa nova em parceria com Tom Jobim e Toquinho.
O documento descreve a literatura brasileira no período de 1930 a 1945, conhecido como a segunda fase do Modernismo brasileiro. A prosa e a poesia desta época buscavam refletir a realidade social e econômica do Brasil, com ênfase no regionalismo e temas como a seca, a migração e os problemas rurais. Autores importantes incluem Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Érico Verissimo.
Lima Barreto foi um escritor brasileiro do início do século XX que se dedicou a retratar de forma crítica a sociedade brasileira, especialmente o preconceito contra a mestiçagem. Suas obras mais importantes incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos, além de artigos, crônicas e memórias que criticavam o Rio de Janeiro da época. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mulato e sua obra foc
O documento discute o pós-modernismo na literatura brasileira, definindo-o como uma intensificação dos traços da modernidade. Apresenta os principais autores pós-modernistas brasileiros e suas obras mais representativas, como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e Nelson Rodrigues.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado. Apresenta três fases de seus romances, características de sua escrita que destacam os excluídos da sociedade, e fornece detalhes sobre suas obras mais famosas como Capitães da Areia e Gabriela, Cravo e Canela.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado. Ele é conhecido por obras como Gabriela, Cravo e Canela e Capitães da Areia, que se tornaram sucessos internacionais e ajudaram a mostrar o Brasil para o mundo. Suas histórias retratam personagens e aspectos da cultura brasileira de forma colorida e envolvente. Jorge Amado sofreu perseguição política durante a ditadura militar brasileira, mas suas obras continuam sendo adaptadas para o cinema e TV até hoje.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado pela crítica a mais importante obra da literatura brasileira, seja pelo seu caráter revolucionário no que diz respeito à narrativa tradicional, seja pela intensidade da crítica feita pelo grande autor de nossa Literatura.
❖ O documento descreve a vida e obra da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra e pobre que viveu na favela de Canindé em São Paulo. Ela escreveu diários sobre sua vida cotidiana lutando pela sobrevivência, que foram publicados em livro e se tornaram um sucesso internacional.
O documento resume a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis, narrando a vida e morte do personagem principal Brás Cubas, um homem abastado que vive uma vida de privilégios e fracassos. A obra revolucionou a literatura brasileira ao contar a história em primeira pessoa após a morte do protagonista.
O documento discute a poesia produzida no Brasil durante a segunda geração modernista entre 1930-1945, conhecida como Poesia de 30. Apresenta as principais características dessa fase, como liberdade formal e experimentação estética. Também discute a obra do poeta Carlos Drummond de Andrade, dividida em quatro fases distintas.
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento descreve o gênero discursivo da crônica, seu desenvolvimento no Brasil e suas principais características. A crônica surgiu como um relato cronológico de fatos históricos, mas no Brasil consolidou-se como gênero literário a partir de 1930, graças a escritores como Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo. As crônicas costumam ser curtas, narradas em primeira pessoa e abordar fatos cotidianos de forma pessoal e leve, podendo ser descritivas, narrativ
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado um marco do Realismo no Brasil por revolucionar a estrutura do romance através de um narrador pós-morto e não seguir uma ordem cronológica linear. A obra retrata a vida de Brás Cubas, um homem sem grandes realizações que viveu à custa do favoritismo político. No último capítulo, intitulado "Das Negativas", Brás Cubas faz um balanço negativo de sua passagem pela vida marcada pela mediocridade.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento apresenta as principais características da literatura do Quinhentismo no Brasil. A literatura dessa época tinha como tema central a conquista material e espiritual durante a expansão marítima portuguesa. Dividia-se entre a literatura de informação, escrita por viajantes com o objetivo de registrar recursos sobre o Brasil, e a literatura jesuítica, produzida por missionários como José de Anchieta com fins educacionais e de catequese. A Carta de Pero Vaz de Caminha foi o primeiro texto escrito no Bras
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil, caracterizado pela transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta características do Pré-Modernismo, autores de destaque como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto, e aborda a Semana de Arte Moderna de 1922 que marcou o início do Modernismo no país.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo NetoRafael Leite
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo da viagem, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas ao fim é reconfortado ao presenciar o nascimento de uma criança. O poema captura a dura realidade da vida nos sertões do Nordeste contrastando com a esperança de novos começos.
O documento discute o Romantismo como um movimento artístico e literário que surgiu na oposição à razão iluminista, enfatizando a expressão das emoções individuais. Apresenta características como o nacionalismo, o individualismo e a fuga da realidade através da natureza, do passado e do sobrenatural. Também aborda exemplos de pintores, músicos e obras românticas.
O documento apresenta a biografia do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, destacando que ele nasceu em 1908 em Minas Gerais, estudou medicina e várias línguas, estreou na literatura em 1929 e publicou obras fundamentais como Sagarana e Grande Sertão: Veredas. Sua posse na Academia Brasileira de Letras em 1967 ocorreu com grande emoção e ele faleceu três dias depois.
Mário de Andrade foi um importante escritor modernista brasileiro nascido em 1893. Sua obra Pauliceia Desvairada, publicada em 1922, introduziu o modernismo no Brasil através da crítica à sociedade paulista. Ele também escreveu o famoso livro Macunaíma que inovou a literatura brasileira.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Romantismo no Brasil no século XIX, e como os folhetins diários se tornaram populares. Ele também discute os principais autores românticos brasileiros como Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar, e como eles contribuíram para a literatura nacional através de seus romances.
Este documento fornece um resumo biográfico de Vinicius de Moraes, poeta e compositor brasileiro. Detalha seus estudos, carreira como diplomata, parcerias musicais e obra poética e musical ao longo de sua vida, que se destacou pela produção de clássicas canções da bossa nova em parceria com Tom Jobim e Toquinho.
O documento descreve a literatura brasileira no período de 1930 a 1945, conhecido como a segunda fase do Modernismo brasileiro. A prosa e a poesia desta época buscavam refletir a realidade social e econômica do Brasil, com ênfase no regionalismo e temas como a seca, a migração e os problemas rurais. Autores importantes incluem Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Érico Verissimo.
Lima Barreto foi um escritor brasileiro do início do século XX que se dedicou a retratar de forma crítica a sociedade brasileira, especialmente o preconceito contra a mestiçagem. Suas obras mais importantes incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos, além de artigos, crônicas e memórias que criticavam o Rio de Janeiro da época. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mulato e sua obra foc
O documento discute o pós-modernismo na literatura brasileira, definindo-o como uma intensificação dos traços da modernidade. Apresenta os principais autores pós-modernistas brasileiros e suas obras mais representativas, como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e Nelson Rodrigues.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado. Apresenta três fases de seus romances, características de sua escrita que destacam os excluídos da sociedade, e fornece detalhes sobre suas obras mais famosas como Capitães da Areia e Gabriela, Cravo e Canela.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado. Ele é conhecido por obras como Gabriela, Cravo e Canela e Capitães da Areia, que se tornaram sucessos internacionais e ajudaram a mostrar o Brasil para o mundo. Suas histórias retratam personagens e aspectos da cultura brasileira de forma colorida e envolvente. Jorge Amado sofreu perseguição política durante a ditadura militar brasileira, mas suas obras continuam sendo adaptadas para o cinema e TV até hoje.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado, um dos principais autores da literatura brasileira do século XX. Ele retratou os costumes da sociedade baiana em seus romances, tornando-se um representante da segunda geração do Modernismo Brasileiro. Suas obras abordaram temas sociais e foram traduzidas para diversos idiomas, tornando-o um dos autores brasileiros mais lidos no mundo.
1) A segunda geração da literatura brasileira foi marcada pelo regionalismo e pela preocupação com questões políticas, sociais e humanas.
2) Autores como Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado retrataram em suas obras a dura realidade nordestina, com foco na seca e na miséria do sertão.
3) Além do realismo, essas obras também continham reflexões sobre o ser humano e seu papel no mundo.
A segunda fase modernista do Brasil em prosa se caracteriza pelo regionalismo, ou seja, a relação do homem com o meio em que vive. Esse regionalismo já estava presente na época do romantismo, só que agora com uma nova feição, principalmente pelo seu contexto histórico e pelas características dos autores desse momento. A obra que marca o início do romance regionalista no modernismo é o livro A Bagaceira de José Américo de Almeida, publicado em 1928. Seu valor literário se deve mais pelo aspecto histórico (secas – imigrações) do que pelo seu valor estético.
O documento apresenta resumos de obras literárias brasileiras clássicas, descrevendo seus autores, enredos e temas principais. As obras abordam assuntos como escravidão, desigualdade social, política e costumes do Brasil do século XIX.
O documento resume sete livros e seus respectivos autores. O primeiro livro é Ópera dos Mortos de Autran Dourado, publicado em 1967 e considerado sua principal obra. O segundo é O Tempo e o Vento, trilogia de Érico Veríssimo publicada entre 1949-1962. O terceiro é Poema Sujo, maior obra do poeta Ferreira Gullar. O quarto é Galáxias de Haroldo de Campos, livro experimental de 1964. O quinto é Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto.
O documento discute a literatura brasileira pré-modernista, apresentando obras e autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos. Aborda temas como nacionalismo, preconceito racial, condição dos marginalizados e a denúncia de problemas sociais no Brasil nas primeiras décadas do século XX.
O documento descreve a trajetória da poeta mineira Adélia Prado, nascida em 1935. Seu primeiro livro, Bagagem, foi publicado em 1976 por indicação de Carlos Drummond de Andrade, que viu nela um "fenômeno poético". Tornou-se conhecida rapidamente e publicou vários outros livros, tornando-se uma importante voz da poesia brasileira.
O livro Bagagem, de 1976, foi a primeira publicação da poeta mineira Adélia Prado, indicada por Carlos Drummond de Andrade. Ela declara que o livro foi feito com entusiasmo e descoberta, apesar de ter nascido do sofrimento. Adélia lançou seu primeiro livro na maturidade, aos 41 anos, e tornou-se conhecida rapidamente por sua poesia.
- João Guimarães Rosa nasceu em 1902 em Minas Gerais e foi um dos principais representantes da literatura brasileira do século XX, conhecido por obras como Grande Sertão: Veredas.
- Seus poemas e crônicas abordavam temas como o conflito social, a família, a existência humana e visões sarcásticas do mundo, sempre com influência de seu estado natal.
- Faleceu em 1987 no Rio de Janeiro, deixando um legado de obras que fundiram biografia e ficção
O documento lista 10 livros recomendados e fornece resumos sobre 3 deles: Vidas Secas de Graciliano Ramos, que retrata a vida de uma família de retirantes durante a seca no sertão nordestino; Eu de Augusto dos Anjos, que mostra a obsessão do poeta com a morte através de uma linguagem científica; e O Cortiço de Aluísio Azevedo, que narra a história de João Romão em sua busca por riqueza e status social na cidade do Rio de Janeiro do século X
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Jonatas Carlos
1) O documento discute a literatura modernista brasileira da segunda fase, focando na prosa regionalista. 2) Os principais autores desta fase incluem Raquel de Queirós, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo e José Lins do Rego, que trataram de temas do Nordeste como a seca e o ciclo do açúcar. 3) Graciliano Ramos é destacado como o melhor ficcionista desta fase por sua linguagem direta e ausência de sentimentalismo em obras como Memórias do C
1. O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Machado de Assis, destacando sua trajetória de pobreza na infância até se tornar um mito nacional da literatura brasileira.
2. É apresentado o poema "A um Bruxo com Amor" de Machado de Assis e características gerais de sua obra, que incluem ironia, psicologismo e universalismo.
3. São citadas algumas de suas principais obras, como Memórias Póstumas de Brás Cubas, e características dos
Este documento lista 10 livros de Jorge Amado para ter na estante, incluindo seus romances mais famosos como Gabriela, Cravo e Canela, Mar Morto e Capitães de Areia. Os livros retratam diferentes aspectos da sociedade e cultura da Bahia ao longo do século XX.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na sua segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta também os principais autores e obras dessa fase, incluindo romances, poemas e prosadores que abordaram temas como a denúncia social e o regionalismo.
Este documento lista e descreve brevemente 10 livros importantes da literatura brasileira, incluindo Bagagem de Adélia Prado, O Cortiço de Aluísio Azevedo e Romance d'A Pedra do Reino de Ariano Suassuna. Ele também discute a importância da leitura e resume alguns dos livros listados em maior detalhe.
1) O documento descreve o período da prosa modernista brasileira entre 1930-1945, abordando temas como o Nordeste, a seca e a exploração. 2) Obras de escritores regionalistas como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e Jorge Amado retrataram problemas comuns em diversas regiões do Brasil. 3) O romance "Vidas Secas" de Graciliano Ramos denuncia a exploração dos nordestinos pelo sistema capitalista através da história de uma família que foge da seca.
O documento apresenta um resumo sobre o período pré-modernista no Brasil, destacando obras e autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. O pré-modernismo caracterizou-se por retratar diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX de forma crítica.
Este documento lista e resume 10 livros essenciais da literatura brasileira: "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, "A Escrava Isaura", "O Vampiro de Curitiba" de Dalton Trevisan, "O Tempo e o Vento" de Érico Verissimo, "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, "Morangos Mofados" de Caio Fernando Abreu, "Os Sertões" de Euclides da Cunha, "Mar Absoluto" de Cecília Meireles, "Macunaí
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1. A morte e a morte de Quincas Berro D´Água – Jorge Amado PROF. ALEX ROMERO
Literatura UFPI/2003 – Prof. Alex Romero 1
A morte e a
morte de
Quincas Berro
D´Água
Jorge Amado
I-RESUMO BIOGRÁFICO:
Jorge Amado de Faria nasceu em 1912, em
Ferradas, hoje município de Itabuna, Bahia. Filho de
comerciante sergipano que se tornou produtor de cacau, fez seus estudos em Ilhéus, Salvador e Rio. Nos fins da
década de 20, levou vida de jornalista boêmio, na capital baiana, onde participou de grupos literários e da
efêmera "Academia dos Rebeldes", uma das primeiras manifestações de oposição ao Modernismo, no nordeste.
Em 30, foi para o Rio estudar Direito. Nessa cidade, colaborou em jornais, fez parte de grupos literários e
publicou, em 1931, O País do Carnaval, o que o tornou conhecido. “Sou apenas um baiano romântico e
sensual”.
A notoriedade chegou com os dois romances seguintes: Cacau e Suor, publicados em 33 e 34. Em 1932,
aproximou-se dos grupos políticos de esquerda, apresentado por Rachel de Queiroz. Participou do movimento de
frente popular da Aliança Nacional Libertadora, conhecendo as agruras da prisão, em 36 e 37. Perseguido,
exilou-se em Buenos Aires, Argentina, de 1941 a 1943, período em que publicou a biografia de Carlos Prestes e
escreveu Terras do Sem Fim.
Em 1946, com a redemocratização, elegeu-se deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro. No
ano seguinte, perdeu o mandato, quando o partido foi considerado ilegal. Em 1947, deixou o país por alguns
anos, morando na França e em vários países socialistas da Europa. A partir de 1958, sua produção metódica tem-
lhe permitido viver exclusivamente de literatura. Em 1959, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. É,
sem dúvida, o autor mais popular da literatura brasileira; seus livros foram traduzidos para mais de 40 línguas,
sendo por isso conhecido mundialmente. É o escritor mais amado pelo público e o menos amado pela crítica.
II-OBRA:
Romance
O País do Carnaval (1931); Cacau (1933); Suor (1934); Jubiabá (1935); Mar Morto
(1936); Capitães da Areia (1937); Terras do Sem Fim (1943); São Jorge do Ilhéus (1944);
Seara Vermelha (1946); Os Subterrâneos da Liberdade (1954); Gabriela Cravo e Canela
(1958); Os Pastores da Noite (1964); "As Mortes e o Triunfo de Rosalinda" in Os Dez
Mandamentos (1965); Dona Flor e Seus Dois Maridos (1966); Tenda dos Milagres (1970);
Teresa Batista Cansada de Guerra (1972); Tieta do Agreste (1977); Farda, Fardão e
Camisola (1979); O menino Grapiúna (1982); Tocaia Grande -A Face Obscura (1984); O
Sumiço da Santa (1988); A Descoberta da América pelo Turcos (1994).
Novela
Os Velhos Marinheiros: A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água, A Completa Verdade
Sobre as Discutidas Aventuras do Comandante Vasco Moscoso de Aragão, Capitão-de-
Longo-Curso (1961); O Compadre de Ogun (1995).
Teatro
O Amor de Castro Alves (1947) reeditado como O Amor do Soldado.
2. A morte e a morte de Quincas Berro D´Água – Jorge Amado PROF. ALEX ROMERO
Literatura UFPI/2003 – Prof. Alex Romero2
Poesia
A Estrada do Mar (1938).
Outras
ABC de Castro Alves (1941); O Cavaleiro da Esperança (1942); O Mundo da Paz (1951); O
Gato Malhado e Andorinha Sinhá (1976); O Milagre dos Pássaros (1997).
Guia
Bahia de Todos os Santos (1945) (guia da cidade de Salvador).
A morte e a morte de Quincas Berro D'Água
1-INTRODUÇÃO:
A obra de Jorge Amado está inserida na segunda fase do Modernismo (o intitulado
“Romance da Seca”). Os autores desta geração priorizaram a problemática ruralista do Nordeste,
evidenciando os contrastes e as explorações sociais sofridas pelos sertanejos.
Jorge Amado popularizou-se em criar tipos sociais, abusando da espacialidade e exotismo da Bahia,
gerando um ambiente propício para que seus personagens possam agir livres, entregues ao universo que os
circunda. É neste universo que esta novela de Amado se desenvolve. Os becos, as ruas, os espaços habitados pela
gente pobre, humilde, feliz e excluída da velha São Salvador são dissecados aos olhos do leitor que necessita de
uma certa malícia, ironia e humor para compactuar com o escritor que lida de forma divertida, dolorida e irônica
com a morte.
Autor dos mais respeitados na literatura brasileira, desde os anos trinta, Jorge Amado tem pontificado
e feito sucesso de crítica e de público. Sua obra explora os mais diferentes aspectos da vida baiana: a posse
violenta da terra, com as conseqüências sociais terríveis, como ocorreu na colonização da zona cacaueira do Sul
da Bahia, está magistralmente imortalizada em Cacau, São Jorge de Ilhéus, Gabriela, Cravo e Canela e Terras do
Sem Fim. Os tipos folclóricos das ladeiras de Salvador estão presentes em Tenda dos Milagres, Capitães da
Areia, Mar Morto. A literatura engajada, comprometida com a ideologia política do Autor faz-se presente em Os
Subterrâneos da Liberdade, O Cavaleiro da Esperança. Os perfis de mulheres extraordinárias que comovem e
seduzem estão em Tieta do Agreste, Dona Flor e seus Dois Maridos, Gabriela e muitos outros...
Primeiro é preciso que se tenha em mente o "descompromisso" do Autor com o registro formal culto,
para se entender melhor o comentário que se faz constantemente sobre seu "estilo". Jorge Amado já se
autoproclamou "um baiano romântico e sensual". É o que a crítica costuma rotular de contador de estórias.
Não segue, intencionalmente, o rigor da técnica de construção literária e nem dá a mínima para as
normas gramaticais e ortográficas. Incorpora, com a maior naturalidade, à língua escrita, termos e expressões
típicas da língua oral e de sua Bahia idolatrada. Não espere o leitor, portanto, defrontar-se com um texto
primoroso, regular, pausterizado. Entretanto, quem se aventurar nos meandros de suas páginas, esteja preparado
para o deguste de um texto saboroso e suculento que transpira a trópico, a calor, a vida. Suas histórias são
tramadas sobre o povo simples e rude, numa língua que esse povo fala e entende.
A morte e a morte de Quincas Berro D'água é, antes de tudo, uma crítica azeda aos comportamentos
burgueses. A par disso, Jorge Amado soube colocar sua imaginação a serviço do humor e da ironia: criou, nas 12
partes da novela, um homem, Quincas, que, mesmo morto, vai ter sua noite de almirante.
2. ENREDO COMENTADO
A novela, dividida em 12 capítulos, retrata a morte do rei dos malandros Quincas Berro
Dágua e toda a magia do ambiente baiano que circunda as histórias fantásticas dos cantadores de
feira, do povo humilde que se utiliza da oralidade, da notícia que ainda se leva de boca em boca.
No primeiro capítulo, o narrador nos antecipa os mistérios e as lacunas que permaneceram sem
explicação na morte de Quincas Berro Dágua. Também ficamos sabendo que Quincas já teria outra morte, o que
aconteceu quando abandonou a família para viver de malandragem. A filha e o genro anteciparam para a
próxima geração que o avô Joaquim, homem respeitável, já havia falecido. Então, Joaquim, ao se transformar em
Quincas, teria a sua primeira morte, ao se desligar da família. Se a morte não foi física, pelo menos foi moral.
Quincas era uma vergonha para a família. Ficamos sabendo também que de fato o personagem seria um
recordista de morte, somando ao todo pelo menos três. E o narrador nos adverte: "Não sei se esse mistério da
morte ( ou das sucessivas mortes) de Quincas Berro Dágua pode ser completamente decifrado. Mas eu o tentarei,
como ele próprio aconselhava, pois o importante é tentar, mesmo o impossível."
3. A morte e a morte de Quincas Berro D´Água – Jorge Amado PROF. ALEX ROMERO
Literatura UFPI/2003 – Prof. Alex Romero 3
O capitulo II vemos o perfil de Joaquim Soares da Cunha, segundo a família: de boa família, exemplar
funcionário da Mesa de Rendas Estadual, ouvido com respeito, todo burguês, jamais visto em botequim. Este é o
Quincas que existia, quando resolveram decretá-lo morto para a sociedade. Quando a filha Vanda ou o genro
Leonardo sabiam alguma notícia de Quincas através de vizinhos ou terceiros era como se um morto se levantasse
do túmulo. Neste capítulo, também a família fica sabendo através de um santeiro que Quincas estava espichado,
morto em uma pocilga miserável. A família suspirou com alívio, poderia falar do Joaquim exemplar: bom pai,
bom esposo. Fora encontrado por uma nega vendedora de mingau. Encontrou-o com o dedão do pé direito fora
da meia rasgada e de sapato roto no chão. O santeiro espanta-se ao ver onde a família de Quincas morava e
pergunta o motivo dele se encontrar naquela miséria: se foi traição da mulher. O genro retruca que a sogra, a
Dona Otacília, era uma santa. Porém, na fotografia de Otacília, o santeiro vê um osso duro de roer. A família
começa a tomar as providências para o velório.
No capítulo III, a filha Vanda chega à pocilga, e recorda do quanto tentara trazê-lo de volta em vão. O
defunto "era um morto pouco apresentável, cadáver de vagabundo falecido ao azar, sem decência na morte, sem
respeito, rindo-se cinicamente, rindo-se dela (...) Cadáver para necrotério, para ir no rabecão da polícia servir
depois aos alunos da Faculdade de Medicina(...) Era o cadáver de Quincas Berro Dágua, cachaceiro, debochado
e jogador, sem família, sem lar, sem flores e sem rezas. Não era Joaquim Soares da Cunha, correto funcionário
da Mesa de rendas Estadual(...)", aposentado, bom esposo. Vanda indaga-se como pode um homem, aos
cinqüenta anos, abandonar tudo e começar nesta idade "a vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos,
freqüentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?" Por
mais que tentasse não conseguiria compreender. Loucura de hospício não era. Assim, nem Quincas havia dado o
último suspiro, a família já o iria transformar em Joaquim Soares da Cunha.
No capítulo IV, a família vê-se às voltas com a vergonha e como evitá-la. Para isso, qual seria a melhor
forma de se livrar do defunto? Neste capítulo também tem a chegada do médico para o óbito. E o médico
conclui: "- Ele está rindo, hein! Cara de debochado. Vanda fechou os olhos, apertou as mãos, o rosto vermelho
de vergonha."
No capítulo V, a família entrega o corpo para uma funerária, tentando gastar o mínimo possível:
compram tudo novo, menos a cueca, pois é desnecessária. Em um almoço de família, comendo uma peixada,
Vanda, Leonardo, o irmão de Quincas, Eduardo, e a gordíssima tia Marocas, encontravam um solução para se
livrar do incômodo da forma mais barata, rápida e discreta possível. Decidiram velá-lo na pocilga mesmo e
diriam que ele morreu no interior. Convidariam para a missa de sétimo dia.
O capítulo VI está às voltas com as soluções práticas da família para resolver o problema. Iriam velar o
defunto só os quatro familiares, revezando-se em turnos. E lá estava Quincas na esquife, severo e nobre. "Duas
velas enormes (...) lançavam uma chama débil, pois a luz da Bahia entrava pela janela (...) Tanta luz do sol, tanta
alegre claridade, pareceram a Vanda uma desconsideração para com a morte, faziam as velas inúteis, tiravam-lhe
o brilho augusto. Vanda, velando o pai, começa a restaurar o homem bom da infância ." Neste capítulo também
somos informados como Quincas abandonou tudo: "A verdade é que Joaquim só começara a contar em suas
vidas quando, naquele dia absurdo, depois de ter tachado Leonardo de 'bestalhão', fitou a ela e a Otacília e
soltou-lhes na cara, inesperadamente: - Jararacas!
E, com a maior tranqüilidade desse mundo, como se estivesse a realizar o menor e mais banal dos atos,
foi-se embora e não voltou." Contava Quincas com cinqüenta anos, perambulou pela felicidade durante dez anos.
No silêncio fúnebre, Vanda ouvia o pai dizer jararaca, ela empalideceu. A tia chega. O defunto alegra-se com a
brisa do mar que entra e apaga as velas, sorrindo e ajeitando-se melhor no caixão.
O capítulo VII esta todos às voltas com a tristeza causada em todos os miseráveis da cidade. Passamos a
conhecer o Quincas Berro D’água e o quanto era querido. Os amigos estavam inconformados por ter morrido em
terra, um homem que se dizia velho marinheiro, mesmo sem nunca tê-lo sido. Era herança que herdara de
família, dizia. Seu corpo, por sua vontade, pertencia ao mar. Também neste capítulo somos informados do
apelido Berro D’água, agregado a Quincas. O espanhol o enganou e ofereceu-lhe água, em lugar de cachaça. Ao
perceber o engodo, Quincas deu um berro fenomenal "- Äguuuuua!", chamando a atenção de meio mundo, sendo
ouvido até no elevador Lacerda. A partir de então, transformou-se em Quincas Berro D’água. Todos sofriam a
morte de Quincas. O povo estava de luto. Começa a aparecer as bondades do velho e bom malandro Quincas
Berro D’água.
No capítulo VIII, conhecemos os quatro melhores amigos de Quincas: Curió, Negro Pastinha, Cabo
Martim e Pé-de-vento. Também estes personagens são caracterizados. O capitulo XIX faz-se pelo
enfrentamento dos amigos da malandragem, citados no capítulo anterior e a família de Quincas.
No capítulo X, continua o velório e os quatro amigos em voz baixa disputam o amor da amante de
Quincas, a Quitéria do Olho Arregalado. Agora, era turno do irmão de Quincas, o Eduardo, que iria passar a
noite, mas decide deixar o irmão com os amigos e ir descansar um pouco. Aí os amigos eram os verdadeiros
donos do defunto. Organizaram um velório decente, com cachaça, salame. Tentaram rezar, começaram a beber e
4. A morte e a morte de Quincas Berro D´Água – Jorge Amado PROF. ALEX ROMERO
Literatura UFPI/2003 – Prof. Alex Romero4
dar bebida ao defunto que sorria e devolvia um pouco da cachaça, lambuzando o paletó. Os amigos tiraram as
roupas artificiais de Quincas e colocaram os velhos trapos e o defunto ficou deles. Levaram cada um uma peça
para si, pois defunto não precisa dessas coisas. E saíram agora com o defunto vivo para a peixada no saveiro:
"Curió e Pé-de-vento saíram na frente. Quincas, satisfeito da vida, num passo de dança, ia entre Negro Pastinha e
Cabo Martim de braço dado.
No capítulo XI, a cidade neste dia está de luto e quieta. Nem as prostitutas abriram para o ofício. Os
amigos e Quincas saíram acordando todo mundo para a peixada, pois era aniversário do Quincas. Fizeram o que
faziam todas as noites: farra, bebedeira, confusão... Até chegarem ao saveiro e saírem para a peixada no mar. Em
alto mar, Quitéria do Olho Arregalado e Quincas não comiam. Quincas olhava o céu, ouvindo Maria Clara
cantar. De repente, o anúncio de tempestade, mas não respeitaram, retardaram a volta, aproveitando mais o
momento. A tempestade chegou e ninguém sabe como Quincas pôs-se de pé e "no meio do ruído, do mar em
fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios, viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira.
Penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade, envolto num
lençol de ondas e espuma, por sua própria vontade.
"No capítulo XII, sabemos que o caixão encontra-se na loja de Eduardo, esperando um defunto de
segunda mão. "Quanto à frase derradeira há versões variadas." Afinal, quem poderia ouvir direito no meio de
tamanho temporal? "Segundo um trovador do Mercado, passou-se assim:
No meio da confusão ouviu-se Quincas dizer:
”Me enterro como entender
na hora que resolver.
Podem guardar seu caixão
Pra melhor ocasião.
Não vou deixar me prender
Em cova rasa no chão.'
E foi impossível saber
O resto de sua oração."
Talvez a frase derradeira possa ser a que abre a obra: "Cada qual cuide de seu enterro, impossível não
há”.(frase derradeira de Quincas Berro D’água segundo Quitéria que estava ao seu lado.)
3 - PERSONAGENS:
Quincas Berro D’água antes era o respeitável Joaquim Soares da Cunha, exemplar funcionário
público; depois de aposentar-se tornou Quincas Berro D’água, cachaceiro, debochado e jogador por
dez anos; a alcunha Berro D’água deu-se ao beber um gole de cachaça e gritar por água;
Vanda “a filha envergonhada”; religiosa;
Leonardo Barreto humilhado genro de Quincas;
Tia Marocas gordíssima; “Saco de peidos”.
Tio Eduardo irmão de Joaquim; deixa o velório e dá dinheiro aos amigos de Quincas.
Quitéria do Olho Arregalado prostituta que mantinha relações com Quincas (Berrito);
Curió, Negro Pastinha, Cabo Martim e Pé-de-Vento amigos íntimos de Quincas; beberam e fumaram
no velório; levaram Quincas para passear na velha Salvador; depois foram para o veleiro onde Quincas
em meio a uma tempestade atirou-se no mar.
4-TEMPO:
Cronológico. A narrativa se dá em 20 horas.
5-ESPAÇO:
A velha Salvador – a cidade baixa - seus bêbados, vagabundos e suas prostitutas.
6-NARRADOR:
3º pessoa – onisciente.
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III- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água é uma das melhores narrativas publicadas por
Jorge Amado. Veio a lume em 1958 e conquistou desde logo a admiração de quantos dela se
aproximaram. Nitidamente imbricada no Realismo Mágico, mistura sonho e realidade; loucura e
racionalidade; amor e desamor; ternura e rancor, de forma envolvente e instigante: Joaquim Soares
da Cunha foi funcionário público, pai e marido exemplar até o dia em que se aposentou do serviço público. A
partir daí, jogou tudo para o alto: família, respeitabilidade, conhecidos, amigos, tradição. Caiu na malandragem,
no alcoolismo, na jogatina. Trocou a vida familiar pela convivência com as prostitutas, os bêbados, os
marinheiros, os jogadores e pequenos meliantes e contraventores da ralé de Salvador. Sua sede era saciada com
cachaça e seu descanso era no ombro acolhedor da prostituta. Fez-se respeitado e admirado entre seus novos
companheiros de infortúnio: era o paizinho, sábio e conselheiro, sempre disposto a mais uma farra ou bebedeira.
Sua opção pela bandalha representa o grito terrível do homem dominado e cerceado por preconceitos de
toda sorte e que um dia rompe as amarras e grita por liberdade. Morreu solitariamente sobre uma enxerga
imunda e sua morte detonou todo o processo de reconhecimento/desconhecimento por parte da família real e da
família adotada. Os amigos durante o velório se embriagam e resolvem, bêbados, levar o defunto para um último
"giro" pelo baixo-mundo que habitavam. O passeio passa pelos bordéis e botecos, terminando em um saveiro,
onde há comida e mulheres. Vem uma tempestade e o corpo de Quincas cai ao mar.
Ao renunciar à família, mudar de ambiente e de costumes, Quincas morreu pela primeira vez; na
solidão de seu quartinho imundo, envolvido por farrapos e curtindo a última bebedeira, morreu pela segunda
vez; ao cair ao mar, não deixando qualquer testemunho físico de sua passagem pela vida, morreu pela terceira
vez. A narrativa poderia chamar-se A morte e a morte e a morte de Quincas Berro D'Água, acrescentando-se
uma morte ao protagonista, que ficaria bem de acordo com a progressão da trama.