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SEGUNDO MOMENTO MODERNISTA PROSA 
Estende-se de 1930 a 1945, sendo um período rico na produção poética e também na prosa.
Contexto Histórico 
•Anos 30 
•Getúlio Vargas 
•Nacionalismo 
•Crise de 29 
•Fortalecimento das ideologias totalitárias 
Fascismo / nazismo 
•Segunda Guerra Mundial 
(1939-1945)
Temática: O Nordeste e sua sociedade 
Latifúndio e exploração 
Seca e retirantes 
Jagunços, cangaceiros 
Misticismo e fanatismo 
Sociedade patriarcal e sua degradação 
Miséria e exploração 
Homem = universal 
Empatia ao homem explorado 
Drama do cotidiano
Sertão nordestino 
LÍNGUA PORTUGUESA , 3º Ano do Ensino Médio 
O regional e seu redimensionamento
O Brasil multifacetado surge através das obras de escritores como Graciliano Ramos, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado, Erico Veríssimo, apresentado em sua diversidade regional e cultural, mas com problemas semelhantes em quase todas as regiões: a seca, que trazia com ela a miséria, a ignorância e a opressão nas relações de trabalho.
Prosa Regionalista 
OBRA INAUGURAL 
“A bagaceira” de José Américo de Almeida, publicada em 1928. 
Rachel de Queiroz 
José Lins do Rego 
Jorge Amado 
Graciliano Ramos 
IMPORTANTES 
REGIONALISTAS 
Erico Verissimo
Para narrar esse mundo de necessidade e de maus destinos, os autores recusam o estilo empolado e utiliza uma linguagem concisa, reduzida ao essencial. As descrições são rápidas, o vocabulário é simples, frases nominais dispensando excessos, poucos adjetivos e advérbios, revelando assim a vida dura do sertanejo. 
UMA NOVA FORMA DE ESCREVER ROMANCES
A Bagaceira José Américo de Almeida 
Publicado em 1928, é considerado o marco inicial do regionalismo brasileiro. Nas palavras de Guimarães Rosa, José Américo de Almeida "abriu para todos nós o caminho do moderno romance brasileiro".
“O amor é uma gradação dos sentidos, começa pela necessidade de ver.”
Essa história serve ao autor, político paraibano, para denunciar a questão social no seu estado e no Nordeste, em especial, o aspecto da seca e da necessidade da população. É feita também uma análise da vida dos retirantes que surgem nas bagaceiras dos engenhos, quando ocorrem as estiagens, não sendo bem vistos pelos brejeiros (trabalhadores permanentes dos engenhos).
Dagoberto Marçau: pai de Lúcio e dono do engenho. O senhor das terras. 
Soledade: retirante, filha de Valentim. 
Lúcio: filho de Dagoberto, estudante de direito e apaixonado por Soledade.
Lúcio: nascido com o dia. Significa luz; Soledade: significa luz do sol; Dagoberto: brilhante como o dia.
Carlinhos “levava para o colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem feito e uma alma mais velha do que o corpo”. 
Fogo morto José Lins do Rego 
A expressão “fogo morto” era usada no Nordeste para se referir a engenhos de cana- de-açúcar desativados, o que também remete à decadência desse tipo de negócio com a chegada das usinas. 
Menino de engenho 
José Lins do Rego
O quinze Rachel de Queiroz 
A tragédia humana desencadeada pelo clima da região fica registrada em algumas passagens inesquecíveis do livro O quinze. 
A saga da família de Chico Bento é a saga de todas as famílias imigrantes, que encontram no deslocamento para o Sul, a única saída para a situação de penúria em que 
viviam no sertão nordestino.
Erico Verissimo: Ana Terra e Olhai os lírios do campo 
A maior parte da produção literária do período de 30 provém do nordeste. No Sul, o principal expoente foi Érico Veríssimo, que, em suas obras, abordou os problemas da classe média urbana, mostrando os cidadãos sendo confrontados com a vida na cidade grande em rápida transformação. 
"Era assim que o tempo se arrastava, o sol nascia e se sumia, a lua passava por todas as fases, as estações iam e vinham, deixando sua marca nas árvores, na terra, nas coisas e nas pessoas."
Capitães da areia Jorge Amado 
•Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura.
Capitães da areia 
O romance não tem propriamente um enredo 
Aí que reside sua modernidade 
Rompe com a tradição do romance convencional 
montado por meio de quadros 
mais ou menos independentes 
Narração propriamente dita 
O autor intercala: 
Notícias de jornal 
Pequenas reflexões poéticas 
A força da narrativa advém do enredo solto, maleável, que parece flutuar ao sabor das aventuras dos pequeninos heróis.
A OBRA 
•Narrador onisciente que conta as histórias dos meninos pela cidade de Salvador. 
•Narrativa iniciada por um prólogo de caráter jornalístico e depois divida em três partes subdivididas em capítulos. 
•1) Prólogo – “Cartas à redação” 
•2) Primeira parte :Sob a lua, num velho trapiche abandonado 
•3) Segunda parte: Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos 
•4) Terceira parte: Canção da Bahia, Canção da Liberdade
Personagens principais 
•Pedro Bala: o líder, de cabelos longos e uma cicatriz no rosto. Uma espécie de pai para os garotos, mesmo sendo tão jovem quanto os outros. 
•Professor: lê e desenha com muito talento. 
•Gato: com seu jeito malandro acaba conquistando uma prostituta, Dalva;
Sem- Pernas: o garoto coxo que serve de espião se fingindo de órfão desamparado. 
João Grande: o "negro bom" como diz Pedro Bala. Era o mais alto e mais forte do bando. 
Querido- de- Deus: um capoeirista amigo do grupo. 
Pirulito: tinha vocação religiosa. 
Boa Vida: Era mulato troncudo e feio, o mais malandro do grupo. 
Volta Seca: afilhado de Lampião, que tem ódio das autoridades e o desejo de se tornar cangaceiro.
•Dora: Tinha treze para quatorze anos, era a única mulher do grupo e se adaptou bem a ele. 
•Don‘Aninha: Mãe de santo, sempre os socorria em caso de doença ou necessidade. 
• Padre José Pedro: Introduzido no grupo pelo Boa-Vida, conhecia o esconderijo dos capitães e procurava ajudá-los. 
•Querido-de-Deus: Pescador, juntamente com João- de- Adão tinham a confiança dos meninos. 
•Zé Fuinha: irmão de Dora. 
.
•Pedro Bala: cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista, vai se envolvendo com os doqueiros e abandona a liderança do grupo. Torna-se um líder revolucionário comunista. 
•Volta Seca: torna-se um cangaceiro do grupo de Lampião e mata mais de 60 soldados. 
•João Grande: torna-se marinheiro. 
DESTINO
Querido-de-Deus: continua sua vida de capoeirista e malandro. 
Gato: vira uma malandro de verdade. 
Pirulito: torna-se frade. 
Padre José Pedro: finalmente consegue uma paróquia no interior. 
Sem-Pernas: Antes de ser capturado pela polícia ele se mata. 
Professor: parte para o Rio de Janeiro para se tornar um pintor de sucesso, entristecido com a morte de Dora.
Vidas secas Graciliano Ramos 
São Bernardo Graciliano Ramos 
“Sinha Vitoria beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo.” 
"A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste que me deu uma alma agreste"
Denúncia da realidade sertaneja 
•Em Vidas secas, Graciliano denuncia não só os problemas brasileiros, mas de todos os homens explorados pelo sistema capitalista excludente; 
•no âmbito brasileiro, há a denúncia do sistema de concentração de terras nas mãos de poucos, lançando milhares na indigência; 
•há também a denúncia do atraso do Nordeste e da miséria dessa região, em contraposição ao progresso do Sul.
1º- MUDANÇA 
•É a história da retirada de uma família, fugindo da seca. Fazem parte dela Fabiano, sua esposa Vitória, dois filhos, caracterizados pelo autor apenas como " menino mais novo" e "o menino mais velho", e a cachorra Baleia (deve-se lembrar que o romance fala em seis viventes, contando com o papagaio que eles comeram por não haver comida por perto) 
•Nesse capítulo temos a descrição da terra árida e do sofrimento da família.
2º- FABIANO 
•O vaqueiro tem consciência de que seu nível de rudeza é próximo ao mundo animal: “Você é um bicho”. Admira as pessoas que se expressam bem. 
Significado do nome – indivíduo qualquer, desconhecido, sem importância;
3º- CADEIA 
•Um soldado amarelo convida Fabiano para jogar trinta-e-um (jogo de cartas). 
•Fabiano acompanha o soldado por não encontrar palavras para rejeitar o convite. 
•Fabiano perde o jogo e sai da sala furioso sem atender a ordem do soldado que o manda esperar. 
•O soldado, então, empurra e pisa o pé dele. 
•Fabiano, que protesta, xingando a mãe do soldado. O vaqueiro é preso e apanha na cadeia.
4º- Sinha Vitória 
•Sinha Vitória deseja uma cama de couro igual ao de seu Tomás da bolandeira. 
•Fabiano critica os sapatos de verniz que a esposa usava nas festas, mexendo-se como um papagaio. 
•Ela é mais inteligente que o marido. 
Ironia do nome – “Vitória” aponta para uma existência feliz; apega-se a sonhos mesquinhos como válvula de escape para sua realidade miserável.
5º-MENINO MAIS NOVO 
•O Menino mais Novo, imitando o pai na montaria, salta sobre um bode que, aos pulos, derruba-o. 
•O irmão mais velho gargalha enquanto Baleia olha reprovando a cena.
6º- MENINO MAIS VELHO 
•Menino mais Velho quer saber o significado da palavra inferno. 
•Sinha Vitória alude a um lugar ruim. 
•O menino pergunta como é o inferno e a mãe aplica-lhe um cocorote. 
•O garoto sai e chora. Baleia vem consolá-lo.
7º- INVERNO 
•Família reúne-se em torno do fogo. 
•Fabiano e a mulher tentam conversar. 
•O vaqueiro começa a contar uma história, mas seu discurso é confuso e desorganizado. 
•Baleia deseja que todos se deitem para ela poder dormir.
8º- FESTA 
•Era festa de Natal na cidade. 
•Todos estavam vestidos para a festa e sentiam-se mal por não estarem acostumados principalmente com os sapatos. 
•Os meninos se encantam com as imagens e luzes da igreja. 
•Fabiano embebeda-se. 
•Baleia desaparece deixando todos preocupados. 
•Reaparece depois, feliz de ter reencontrado a família.
9º- BALEIA 
•Baleia emagrece e está para morrer. 
•Fabiano achou que ela estava com raiva. 
•Baleia piora e Fabiano decide sacrificá-la. 
•Todos ficam tristes. 
•Baleia desconfia das intenções e tenta esconder-se. 
•Fabiano atira e acerta-lhe o quarto traseiro. 
•Baleia não entende o que está acontecendo, delira, sonha com um mundo cheio de preás e morre.
10º-CONTAS 
•Fabiano é roubado nas contas pelo patrão. 
•Um dia, o vaqueiro reclamou dos erros e o patrão mandou-o procurar outro serviço. 
•Fabiano desculpa-se e continua a ser roubado.
11º- O SOLDADO AMARELO 
•Fabiano encontra o soldado amarelo em meio à caatinga e lembra-se da prisão e da ideia de vingança. 
•O soldado treme de medo. 
•Fabiano pensa que ele cumpria ordens do governo, ensinando o caminho para o soldado.
12º- O MUNDO COBERTO E PENAS 1 
•As arribações se aproximam, sinal de que a seca está próxima. 
•Fabiano tentou abater as aves para que não bebessem a água. 
•Era necessário abandonar aquele lugar.
13º- FUGA 
•A fazenda fica vazia. Tudo seca. 
•Fabiano decide partir sem se despedir do patrão. 
•Todos saem em silêncio de madrugada. Estão tristes e desanimados. 
•Retornam os sonhos de encontrar um lugar em que viveriam em paz. 
•Recomeça a caminhada. Chegariam a um lugar civilizado e envelheceriam felizes.

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Segundo momento modernista prosa

  • 1. SEGUNDO MOMENTO MODERNISTA PROSA Estende-se de 1930 a 1945, sendo um período rico na produção poética e também na prosa.
  • 2. Contexto Histórico •Anos 30 •Getúlio Vargas •Nacionalismo •Crise de 29 •Fortalecimento das ideologias totalitárias Fascismo / nazismo •Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
  • 3. Temática: O Nordeste e sua sociedade Latifúndio e exploração Seca e retirantes Jagunços, cangaceiros Misticismo e fanatismo Sociedade patriarcal e sua degradação Miséria e exploração Homem = universal Empatia ao homem explorado Drama do cotidiano
  • 4. Sertão nordestino LÍNGUA PORTUGUESA , 3º Ano do Ensino Médio O regional e seu redimensionamento
  • 5. O Brasil multifacetado surge através das obras de escritores como Graciliano Ramos, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado, Erico Veríssimo, apresentado em sua diversidade regional e cultural, mas com problemas semelhantes em quase todas as regiões: a seca, que trazia com ela a miséria, a ignorância e a opressão nas relações de trabalho.
  • 6. Prosa Regionalista OBRA INAUGURAL “A bagaceira” de José Américo de Almeida, publicada em 1928. Rachel de Queiroz José Lins do Rego Jorge Amado Graciliano Ramos IMPORTANTES REGIONALISTAS Erico Verissimo
  • 7. Para narrar esse mundo de necessidade e de maus destinos, os autores recusam o estilo empolado e utiliza uma linguagem concisa, reduzida ao essencial. As descrições são rápidas, o vocabulário é simples, frases nominais dispensando excessos, poucos adjetivos e advérbios, revelando assim a vida dura do sertanejo. UMA NOVA FORMA DE ESCREVER ROMANCES
  • 8. A Bagaceira José Américo de Almeida Publicado em 1928, é considerado o marco inicial do regionalismo brasileiro. Nas palavras de Guimarães Rosa, José Américo de Almeida "abriu para todos nós o caminho do moderno romance brasileiro".
  • 9. “O amor é uma gradação dos sentidos, começa pela necessidade de ver.”
  • 10. Essa história serve ao autor, político paraibano, para denunciar a questão social no seu estado e no Nordeste, em especial, o aspecto da seca e da necessidade da população. É feita também uma análise da vida dos retirantes que surgem nas bagaceiras dos engenhos, quando ocorrem as estiagens, não sendo bem vistos pelos brejeiros (trabalhadores permanentes dos engenhos).
  • 11. Dagoberto Marçau: pai de Lúcio e dono do engenho. O senhor das terras. Soledade: retirante, filha de Valentim. Lúcio: filho de Dagoberto, estudante de direito e apaixonado por Soledade.
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  • 18. Lúcio: nascido com o dia. Significa luz; Soledade: significa luz do sol; Dagoberto: brilhante como o dia.
  • 19. Carlinhos “levava para o colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem feito e uma alma mais velha do que o corpo”. Fogo morto José Lins do Rego A expressão “fogo morto” era usada no Nordeste para se referir a engenhos de cana- de-açúcar desativados, o que também remete à decadência desse tipo de negócio com a chegada das usinas. Menino de engenho José Lins do Rego
  • 20. O quinze Rachel de Queiroz A tragédia humana desencadeada pelo clima da região fica registrada em algumas passagens inesquecíveis do livro O quinze. A saga da família de Chico Bento é a saga de todas as famílias imigrantes, que encontram no deslocamento para o Sul, a única saída para a situação de penúria em que viviam no sertão nordestino.
  • 21. Erico Verissimo: Ana Terra e Olhai os lírios do campo A maior parte da produção literária do período de 30 provém do nordeste. No Sul, o principal expoente foi Érico Veríssimo, que, em suas obras, abordou os problemas da classe média urbana, mostrando os cidadãos sendo confrontados com a vida na cidade grande em rápida transformação. "Era assim que o tempo se arrastava, o sol nascia e se sumia, a lua passava por todas as fases, as estações iam e vinham, deixando sua marca nas árvores, na terra, nas coisas e nas pessoas."
  • 22. Capitães da areia Jorge Amado •Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura.
  • 23. Capitães da areia O romance não tem propriamente um enredo Aí que reside sua modernidade Rompe com a tradição do romance convencional montado por meio de quadros mais ou menos independentes Narração propriamente dita O autor intercala: Notícias de jornal Pequenas reflexões poéticas A força da narrativa advém do enredo solto, maleável, que parece flutuar ao sabor das aventuras dos pequeninos heróis.
  • 24. A OBRA •Narrador onisciente que conta as histórias dos meninos pela cidade de Salvador. •Narrativa iniciada por um prólogo de caráter jornalístico e depois divida em três partes subdivididas em capítulos. •1) Prólogo – “Cartas à redação” •2) Primeira parte :Sob a lua, num velho trapiche abandonado •3) Segunda parte: Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos •4) Terceira parte: Canção da Bahia, Canção da Liberdade
  • 25.
  • 26. Personagens principais •Pedro Bala: o líder, de cabelos longos e uma cicatriz no rosto. Uma espécie de pai para os garotos, mesmo sendo tão jovem quanto os outros. •Professor: lê e desenha com muito talento. •Gato: com seu jeito malandro acaba conquistando uma prostituta, Dalva;
  • 27. Sem- Pernas: o garoto coxo que serve de espião se fingindo de órfão desamparado. João Grande: o "negro bom" como diz Pedro Bala. Era o mais alto e mais forte do bando. Querido- de- Deus: um capoeirista amigo do grupo. Pirulito: tinha vocação religiosa. Boa Vida: Era mulato troncudo e feio, o mais malandro do grupo. Volta Seca: afilhado de Lampião, que tem ódio das autoridades e o desejo de se tornar cangaceiro.
  • 28. •Dora: Tinha treze para quatorze anos, era a única mulher do grupo e se adaptou bem a ele. •Don‘Aninha: Mãe de santo, sempre os socorria em caso de doença ou necessidade. • Padre José Pedro: Introduzido no grupo pelo Boa-Vida, conhecia o esconderijo dos capitães e procurava ajudá-los. •Querido-de-Deus: Pescador, juntamente com João- de- Adão tinham a confiança dos meninos. •Zé Fuinha: irmão de Dora. .
  • 29. •Pedro Bala: cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista, vai se envolvendo com os doqueiros e abandona a liderança do grupo. Torna-se um líder revolucionário comunista. •Volta Seca: torna-se um cangaceiro do grupo de Lampião e mata mais de 60 soldados. •João Grande: torna-se marinheiro. DESTINO
  • 30. Querido-de-Deus: continua sua vida de capoeirista e malandro. Gato: vira uma malandro de verdade. Pirulito: torna-se frade. Padre José Pedro: finalmente consegue uma paróquia no interior. Sem-Pernas: Antes de ser capturado pela polícia ele se mata. Professor: parte para o Rio de Janeiro para se tornar um pintor de sucesso, entristecido com a morte de Dora.
  • 31. Vidas secas Graciliano Ramos São Bernardo Graciliano Ramos “Sinha Vitoria beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo.” "A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste que me deu uma alma agreste"
  • 32. Denúncia da realidade sertaneja •Em Vidas secas, Graciliano denuncia não só os problemas brasileiros, mas de todos os homens explorados pelo sistema capitalista excludente; •no âmbito brasileiro, há a denúncia do sistema de concentração de terras nas mãos de poucos, lançando milhares na indigência; •há também a denúncia do atraso do Nordeste e da miséria dessa região, em contraposição ao progresso do Sul.
  • 33.
  • 34. 1º- MUDANÇA •É a história da retirada de uma família, fugindo da seca. Fazem parte dela Fabiano, sua esposa Vitória, dois filhos, caracterizados pelo autor apenas como " menino mais novo" e "o menino mais velho", e a cachorra Baleia (deve-se lembrar que o romance fala em seis viventes, contando com o papagaio que eles comeram por não haver comida por perto) •Nesse capítulo temos a descrição da terra árida e do sofrimento da família.
  • 35. 2º- FABIANO •O vaqueiro tem consciência de que seu nível de rudeza é próximo ao mundo animal: “Você é um bicho”. Admira as pessoas que se expressam bem. Significado do nome – indivíduo qualquer, desconhecido, sem importância;
  • 36. 3º- CADEIA •Um soldado amarelo convida Fabiano para jogar trinta-e-um (jogo de cartas). •Fabiano acompanha o soldado por não encontrar palavras para rejeitar o convite. •Fabiano perde o jogo e sai da sala furioso sem atender a ordem do soldado que o manda esperar. •O soldado, então, empurra e pisa o pé dele. •Fabiano, que protesta, xingando a mãe do soldado. O vaqueiro é preso e apanha na cadeia.
  • 37. 4º- Sinha Vitória •Sinha Vitória deseja uma cama de couro igual ao de seu Tomás da bolandeira. •Fabiano critica os sapatos de verniz que a esposa usava nas festas, mexendo-se como um papagaio. •Ela é mais inteligente que o marido. Ironia do nome – “Vitória” aponta para uma existência feliz; apega-se a sonhos mesquinhos como válvula de escape para sua realidade miserável.
  • 38. 5º-MENINO MAIS NOVO •O Menino mais Novo, imitando o pai na montaria, salta sobre um bode que, aos pulos, derruba-o. •O irmão mais velho gargalha enquanto Baleia olha reprovando a cena.
  • 39. 6º- MENINO MAIS VELHO •Menino mais Velho quer saber o significado da palavra inferno. •Sinha Vitória alude a um lugar ruim. •O menino pergunta como é o inferno e a mãe aplica-lhe um cocorote. •O garoto sai e chora. Baleia vem consolá-lo.
  • 40. 7º- INVERNO •Família reúne-se em torno do fogo. •Fabiano e a mulher tentam conversar. •O vaqueiro começa a contar uma história, mas seu discurso é confuso e desorganizado. •Baleia deseja que todos se deitem para ela poder dormir.
  • 41. 8º- FESTA •Era festa de Natal na cidade. •Todos estavam vestidos para a festa e sentiam-se mal por não estarem acostumados principalmente com os sapatos. •Os meninos se encantam com as imagens e luzes da igreja. •Fabiano embebeda-se. •Baleia desaparece deixando todos preocupados. •Reaparece depois, feliz de ter reencontrado a família.
  • 42. 9º- BALEIA •Baleia emagrece e está para morrer. •Fabiano achou que ela estava com raiva. •Baleia piora e Fabiano decide sacrificá-la. •Todos ficam tristes. •Baleia desconfia das intenções e tenta esconder-se. •Fabiano atira e acerta-lhe o quarto traseiro. •Baleia não entende o que está acontecendo, delira, sonha com um mundo cheio de preás e morre.
  • 43. 10º-CONTAS •Fabiano é roubado nas contas pelo patrão. •Um dia, o vaqueiro reclamou dos erros e o patrão mandou-o procurar outro serviço. •Fabiano desculpa-se e continua a ser roubado.
  • 44. 11º- O SOLDADO AMARELO •Fabiano encontra o soldado amarelo em meio à caatinga e lembra-se da prisão e da ideia de vingança. •O soldado treme de medo. •Fabiano pensa que ele cumpria ordens do governo, ensinando o caminho para o soldado.
  • 45. 12º- O MUNDO COBERTO E PENAS 1 •As arribações se aproximam, sinal de que a seca está próxima. •Fabiano tentou abater as aves para que não bebessem a água. •Era necessário abandonar aquele lugar.
  • 46. 13º- FUGA •A fazenda fica vazia. Tudo seca. •Fabiano decide partir sem se despedir do patrão. •Todos saem em silêncio de madrugada. Estão tristes e desanimados. •Retornam os sonhos de encontrar um lugar em que viveriam em paz. •Recomeça a caminhada. Chegariam a um lugar civilizado e envelheceriam felizes.