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Os Maias
Intriga
Intriga
• Subtítulo “Episódios da vida
romântica” foca a descrição de
eventos recreativos da
sociedade portuguesa da
Regeneração, constituindo a
crónica de costumes.

2/17
Intriga
• O título dá-nos a conhecer a
história da família Maia ao
longo das gerações de Afonso,
Pedro e Carlos da Maia. A
intriga principal é constituída
pelo romance entre Carlos e
Maria Eduarda; a intriga
secundária de Pedro e Maria
Monforte é necessária para
construir a intriga central.
3/17
Intriga
A ação das intrigas é fechada
porque não há possibilidade de
continuação: Pedro suicida-se,
Maria Monforte já morreu,
Maria Eduarda e Carlos
suicidam-se psicologicamente
perdendo a capacidade de
amar, e Afonso morre.
4/17
Intriga
• A temática do incesto desencadeia
toda a intriga.
• A crónica de costumes engloba os
ambiente sociais, os figurantes e
seus comportamentos, bem como as
relações do protagonista Carlos, quer
com o ambiente, quer com as
personagens, pelo que os episódios
são ações ainda que com duração
limitada, é uma ação aberta porque
cada episódio pode continuar.
5/17
Intriga
É fundamentalmente ao nível
da intriga principal que surja a
crónica de costumes, pelo que
ambas se desenvolvem em
paralelo.

6/17
Intriga
• O Jantar no Hotel Central
proporcionou a Carlos a primeira
visão de Mª Eduarda e o contacto
com a sociedade de elite. A
mentalidade retrógrada de
Alencar e o calculismo e cinismo
com que Cohen comenta a
deterioração financeira são
elementos marcantes da crise de
uma geração e do próprio País.
7/17
Intriga
Através desta reunião da
sociedade, Eça retrata uma
cidade num esforço para ser
civilizada, mas que não resiste
e acaba por mostrar a sua
impressão, a sua falta de
civilização.

8/17
Intriga
As limitações ideológicas e culturais
acabam por estalar o verniz das
aparências quando Ega e Alencar,
depois de usarem todos os
argumentos possíveis, partem para
ataques pessoais que culminam
numa cena de pancadaria,
mostrando o tipo de educação desta
“alta” sociedade lisboeta que tanto
se esforça por ser (ou parecer) digna
e requintada, mas que no fundo é
grosseira.
9/17
Intriga
• As corridas de cavalos são um
desejo de imitar o que se faz no
estrangeiro e era considerado
sinal de progresso. Uma
sociedade burguesa que vive
de aparências, com destaque
para a assistência feminina.

10/17
Intriga
Critica-se ainda a falta de à-vontade das senhoras que não
falavam umas com as outras e
que para não desobedecerem
às regras de etiqueta,
permaneciam no seu posto,
mas constrangidas.

11/17
Intriga
• O jantar em casa do Conde
Gouvarinho permite, através da
falas das personagens, observar
a degradação dos valores
sociais, o atraso intelectual do
país, a mediocridade mental de
algumas figuras da alta burguesia
e da aristocracia. As
personagens emitem duas
diferentes conceções sobre a
educação da mulher.
12/17
Intriga
• Os episódios dos jornais
criticam a decadência do
jornalismo português que se
deixa corromper, motivado por
interesses económicos (A
Corneta do Diabo) ou
evidenciam uma parcialidade
comprometedora de feições
políticas.
13/17
Intriga
No jornal A Corneta do Diabo
havia sido publicada uma carta
escrita por Dâmaso que
insultava Carlos e expunha a
sua relação com Maria
Eduarda;

14/17
Intriga
Palma Cavalão revela o nome
do autor da carta e mostra aos
dois amigos o original, escrito
pela letra de Dâmaso, a troco
de “cem mil réis”.

15/17
Intriga
A parcialidade do jornalismo da
época surge quando Neves,
diretor do jornal A Tarde, aceita
publicar a carta na qual
Dâmaso se retracta, depois da
sua recusa inicial por confundir
Dâmaso Salcede com o seu
amigo político Dâmaso Guedes.
16/17
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Os Maias - intriga

  • 2. Intriga • Subtítulo “Episódios da vida romântica” foca a descrição de eventos recreativos da sociedade portuguesa da Regeneração, constituindo a crónica de costumes. 2/17
  • 3. Intriga • O título dá-nos a conhecer a história da família Maia ao longo das gerações de Afonso, Pedro e Carlos da Maia. A intriga principal é constituída pelo romance entre Carlos e Maria Eduarda; a intriga secundária de Pedro e Maria Monforte é necessária para construir a intriga central. 3/17
  • 4. Intriga A ação das intrigas é fechada porque não há possibilidade de continuação: Pedro suicida-se, Maria Monforte já morreu, Maria Eduarda e Carlos suicidam-se psicologicamente perdendo a capacidade de amar, e Afonso morre. 4/17
  • 5. Intriga • A temática do incesto desencadeia toda a intriga. • A crónica de costumes engloba os ambiente sociais, os figurantes e seus comportamentos, bem como as relações do protagonista Carlos, quer com o ambiente, quer com as personagens, pelo que os episódios são ações ainda que com duração limitada, é uma ação aberta porque cada episódio pode continuar. 5/17
  • 6. Intriga É fundamentalmente ao nível da intriga principal que surja a crónica de costumes, pelo que ambas se desenvolvem em paralelo. 6/17
  • 7. Intriga • O Jantar no Hotel Central proporcionou a Carlos a primeira visão de Mª Eduarda e o contacto com a sociedade de elite. A mentalidade retrógrada de Alencar e o calculismo e cinismo com que Cohen comenta a deterioração financeira são elementos marcantes da crise de uma geração e do próprio País. 7/17
  • 8. Intriga Através desta reunião da sociedade, Eça retrata uma cidade num esforço para ser civilizada, mas que não resiste e acaba por mostrar a sua impressão, a sua falta de civilização. 8/17
  • 9. Intriga As limitações ideológicas e culturais acabam por estalar o verniz das aparências quando Ega e Alencar, depois de usarem todos os argumentos possíveis, partem para ataques pessoais que culminam numa cena de pancadaria, mostrando o tipo de educação desta “alta” sociedade lisboeta que tanto se esforça por ser (ou parecer) digna e requintada, mas que no fundo é grosseira. 9/17
  • 10. Intriga • As corridas de cavalos são um desejo de imitar o que se faz no estrangeiro e era considerado sinal de progresso. Uma sociedade burguesa que vive de aparências, com destaque para a assistência feminina. 10/17
  • 11. Intriga Critica-se ainda a falta de à-vontade das senhoras que não falavam umas com as outras e que para não desobedecerem às regras de etiqueta, permaneciam no seu posto, mas constrangidas. 11/17
  • 12. Intriga • O jantar em casa do Conde Gouvarinho permite, através da falas das personagens, observar a degradação dos valores sociais, o atraso intelectual do país, a mediocridade mental de algumas figuras da alta burguesia e da aristocracia. As personagens emitem duas diferentes conceções sobre a educação da mulher. 12/17
  • 13. Intriga • Os episódios dos jornais criticam a decadência do jornalismo português que se deixa corromper, motivado por interesses económicos (A Corneta do Diabo) ou evidenciam uma parcialidade comprometedora de feições políticas. 13/17
  • 14. Intriga No jornal A Corneta do Diabo havia sido publicada uma carta escrita por Dâmaso que insultava Carlos e expunha a sua relação com Maria Eduarda; 14/17
  • 15. Intriga Palma Cavalão revela o nome do autor da carta e mostra aos dois amigos o original, escrito pela letra de Dâmaso, a troco de “cem mil réis”. 15/17
  • 16. Intriga A parcialidade do jornalismo da época surge quando Neves, diretor do jornal A Tarde, aceita publicar a carta na qual Dâmaso se retracta, depois da sua recusa inicial por confundir Dâmaso Salcede com o seu amigo político Dâmaso Guedes. 16/17
  • 17. Intriga • Nota-se que o público alto-burguês e aristocrata que assistia ao sarau era pouco culto. 17/17