2. Este episódio é importante para a
ação principal, uma vez que mostra que
Carlos está de tal modo, interessado em
Maria Eduarda que começa a frequentar
determinados sítios que antes não
frequentava, só na tentativa de a encontrar.
4. - Carlos: personagem formosa, alta, bem feita e
com olhos irresistíveis. Durante o episódio toma uma atitude
crítica e irónica em relação à sociedade portuguesa.
- Ega: usava um monóculo, usava bigode e tinha um
nariz encurvado. Autêntico retrato de Eça Queirós. Tal como
Carlos, assume uma atitude critica em relação à sociedade
portuguesa tornando-se sarcástico e provocador levando a
que outros personagens se escandalizarem.
5. - Condessa de Gouvarinho: personagem-tipo que
representa as figuras femininas burguesas que casaram para
adquirir poder na sociedade. Esta personagem-tipo é
utilizada como caricatura, de forma a criticar a sociedade
burguesa, que vivia bastante das aparências.
- Craft: personagem de origem inglesa que, tal como
Carlos, ostenta uma altivez critica que lhe permite observar
de forma distanciada o ambiente ridículo que o rodeia.
6. A focalização seguida pelo narrador,
nesta parte da ação, é a focalização interna
que nos mostra o espaço pela perspetiva de
Carlos.
O autor serve-se de Carlos para avaliar
os costumes da Lisboa burguesa.
7. Discurso Direto:
“ – Deixa ver os nomes desses cavalos, Alencar… Senta-te
aí, anda, faz companhia.”
Discurso Indireto:
“Alencar […] confessou que aquilo tinha realmente um certo
ar de elegância, um perfume de corte…”
Discurso Indireto Livre:
“Não se tinham encontrado havia um ano, em Madrid, num
jantar, em casa de Pancho Calderon?”
8. É criticado/a:
- Desejo de imitar o Estrangeiro;
- Falsidade e Artificialidade do cosmopolitismo da
sociedade burguesa;
- Mentalidade atrasada e provinciana da
sociedade lisboeta;