O documento discute a proposta de transformação do Ensino Médio no Rio Grande do Sul em 2011. Inicialmente, professores não puderam alterar a proposta, gerando resistência. Discussões salariais também dificultaram as mudanças. Em 2012, o sindicato perdeu força com eleições e reajustes salariais, mas não apresentou alternativas à proposta. O conceito de "politécnico" foi mal interpretado, mas se baseia nos ideais progressistas de educadores como Gramsci de tornar os alunos pensadores autônomos.
1) Jean Piaget analisa os problemas do ensino e o desenvolvimento da educação entre 1935 e os anos 1970.
2) Ele questiona por que a ciência da educação avançou pouco comparado à psicologia e sociologia e não formou pesquisadores.
3) Piaget defende que o desenvolvimento da inteligência é uma construção progressiva que depende da liberdade do aluno para agir e pensar.
O documento discute a gestão escolar democrática e sua capacidade de transformação ou conservação da sociedade. Aborda autores que analisam a educação sob uma perspectiva crítica e seus desafios para a implementação efetiva da gestão democrática, como a necessidade de transformações nas instâncias macrosociais. Também examina como a burocracia e o controle centralizado dificultam o avanço da descentralização educacional e a participação consciente na escola.
Este documento descreve a evolução da pedagogia e da instrução desde 1935. Apesar de grandes esforços realizados, houve pouca renovação fundamental nos métodos, programas e abordagem da pedagogia como disciplina. A ciência da educação avançou pouco em comparação com outras áreas, e ainda carece de pesquisas sólidas que possam orientar as decisões educacionais.
O currículo no ensino superior estruturado emInge Suhr
O documento discute a reestruturação do currículo de 26 cursos de graduação de uma instituição de ensino superior privada com base na interdisciplinaridade. Organizou o currículo em ciclos e unidades temáticas de aprendizagem que articulam disciplinas, conteúdos e competências de forma interdisciplinar. Após um ano, os resultados foram inicialmente positivos, mas ajustes continuaram sendo necessários.
1. A Universidade Federal da Fronteira Sul adotou um núcleo comum de disciplinas chamado domínio comum que deve ser cursado por todos os estudantes, incluindo disciplinas com viés sociológico.
2. O autor argumenta que a pedagogia freireana é uma ferramenta privilegiada para ensinar Sociologia no ensino superior, já que enfatiza o diálogo entre o conhecimento prévio do estudante e os conceitos sociológicos.
3. Freire defendia uma educação emancipatória que vê tanto o professor
O documento discute os processos de integração e inclusão na educação. A integração envolve a inserção parcial de alunos com deficiência no ensino regular e especial, sem mudanças no sistema. Já a inclusão baseia-se na igualdade de direitos e requer que a escola se organize para atender a todos sem discriminação. Implementar a inclusão de fato é um desafio que exige mudança de paradigmas e gera inseguranças, mas é necessário para assegurar a todos o direito igualitário à educação.
Hassmann, hugo metáforas novas para reencantar a educação,marcaocampos
O documento discute como melhorar a qualidade da educação considerando novas abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve criar situações de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas transmitir conhecimento. Além disso, defende que a educação deve capacitar os estudantes para serem competitivos no mercado de trabalho, mas também formá-los para serem cidadãos solidários. Por fim, analisa como a exclusão social representa um desafio para a cidadania.
Assmann, hugo. metáforas novas para reencantar a educação epistemologia e d...jose180360
O autor analisa aspectos da educação como qualidade cognitiva, melhoria pedagógica e compromisso social. Ele defende que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem onde os alunos possam aprender por experiência própria. A escola deve ser um local propício para o aprendizado personalizado, não apenas repassar conhecimentos prontos.
1) Jean Piaget analisa os problemas do ensino e o desenvolvimento da educação entre 1935 e os anos 1970.
2) Ele questiona por que a ciência da educação avançou pouco comparado à psicologia e sociologia e não formou pesquisadores.
3) Piaget defende que o desenvolvimento da inteligência é uma construção progressiva que depende da liberdade do aluno para agir e pensar.
O documento discute a gestão escolar democrática e sua capacidade de transformação ou conservação da sociedade. Aborda autores que analisam a educação sob uma perspectiva crítica e seus desafios para a implementação efetiva da gestão democrática, como a necessidade de transformações nas instâncias macrosociais. Também examina como a burocracia e o controle centralizado dificultam o avanço da descentralização educacional e a participação consciente na escola.
Este documento descreve a evolução da pedagogia e da instrução desde 1935. Apesar de grandes esforços realizados, houve pouca renovação fundamental nos métodos, programas e abordagem da pedagogia como disciplina. A ciência da educação avançou pouco em comparação com outras áreas, e ainda carece de pesquisas sólidas que possam orientar as decisões educacionais.
O currículo no ensino superior estruturado emInge Suhr
O documento discute a reestruturação do currículo de 26 cursos de graduação de uma instituição de ensino superior privada com base na interdisciplinaridade. Organizou o currículo em ciclos e unidades temáticas de aprendizagem que articulam disciplinas, conteúdos e competências de forma interdisciplinar. Após um ano, os resultados foram inicialmente positivos, mas ajustes continuaram sendo necessários.
1. A Universidade Federal da Fronteira Sul adotou um núcleo comum de disciplinas chamado domínio comum que deve ser cursado por todos os estudantes, incluindo disciplinas com viés sociológico.
2. O autor argumenta que a pedagogia freireana é uma ferramenta privilegiada para ensinar Sociologia no ensino superior, já que enfatiza o diálogo entre o conhecimento prévio do estudante e os conceitos sociológicos.
3. Freire defendia uma educação emancipatória que vê tanto o professor
O documento discute os processos de integração e inclusão na educação. A integração envolve a inserção parcial de alunos com deficiência no ensino regular e especial, sem mudanças no sistema. Já a inclusão baseia-se na igualdade de direitos e requer que a escola se organize para atender a todos sem discriminação. Implementar a inclusão de fato é um desafio que exige mudança de paradigmas e gera inseguranças, mas é necessário para assegurar a todos o direito igualitário à educação.
Hassmann, hugo metáforas novas para reencantar a educação,marcaocampos
O documento discute como melhorar a qualidade da educação considerando novas abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve criar situações de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas transmitir conhecimento. Além disso, defende que a educação deve capacitar os estudantes para serem competitivos no mercado de trabalho, mas também formá-los para serem cidadãos solidários. Por fim, analisa como a exclusão social representa um desafio para a cidadania.
Assmann, hugo. metáforas novas para reencantar a educação epistemologia e d...jose180360
O autor analisa aspectos da educação como qualidade cognitiva, melhoria pedagógica e compromisso social. Ele defende que educar não é apenas ensinar, mas criar situações de aprendizagem onde os alunos possam aprender por experiência própria. A escola deve ser um local propício para o aprendizado personalizado, não apenas repassar conhecimentos prontos.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação - epistemologia e d...Soares Junior
O livro discute vários aspectos da educação, defendendo que ela deve promover experiências de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas repassar conhecimentos. O autor também aborda os desafios da educação em um mundo globalizado e competitivo, e a importância de combater a exclusão social através da educação.
O documento discute o currículo do ensino médio no Brasil e em Minas Gerais. Aborda os desafios de se ter um currículo que atenda a diversidade de alunos e os prepare para a vida e o mundo do trabalho. Também apresenta a proposta do "Reinventando o Ensino Médio" de Minas Gerais, que adota áreas de empregabilidade integradas às disciplinas tradicionais.
Trabalho cooperativo e coordenado. Entrevista com Jurjo Torres SantoméJurjo Torres Santomé
O documento discute os benefícios de um currículo integrado entre disciplinas e os principais desafios para sua implementação na escola. O professor Jurjo Torres Santomé defende que uma educação interdisciplinar permite abordar temas mais interessantes e estimular a curiosidade dos alunos, além de prepará-los para trabalhar em equipe. No entanto, a concepção disciplinar continua dominante devido a fatores como a ênfase em testes de avaliação internacional.
DIFICULDADES DOS LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS EM TRABALHAR AS DIFERENT...ProfessorPrincipiante
O documento discute as perspectivas de ensino de ciências e as dificuldades enfrentadas por licenciandos em trabalhar diferentes perspectivas. Apresenta quatro perspectivas de ensino (transmissão, descoberta, mudança conceitual e pesquisa) e mostra que a maioria dos licenciandos teve como referência a perspectiva tradicional de transmissão durante sua formação. Também relata dificuldades em diversificar as perspectivas durante o estágio supervisionado.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. Soares Junior
Na apresentação à edição brasileira da obra A autonomia de professores, Selma Garrido Pimenta traça um rápido panorama do contexto social neoliberal no país e faz uma breve análise da trajetória profissional dos docentes, responsáveis por conduzir o processo ensino-aprendizagem na nova sociedade da informação e do conhecimento. Ressalta, assim, a importância e pertinência do tema para a reflexão dos educadores brasileiros.
Autodeterminação ou o Poder e a Liberdade em dar Sentido à Singularidade*Joaquim Colôa
O documento discute a autodeterminação e a necessidade de uma narrativa de revolta. O autor reflete sobre como defendia a autodeterminação em 2017, mas reconhece hoje limitações nesse discurso. A autodeterminação só é possível através da revolta e percepção do futuro como campo de luta, não como ilusão de mudança. Políticas neoliberais usam linguagem positiva para manter o poder, sem promover mudanças reais.
O documento discute a gestão escolar democrática no Brasil a partir da década de 1980. Apresenta três autores que defendem modelos de gestão participativa, compartilhada ou da "Escola Cidadã". No entanto, argumenta que esses modelos não questionam o papel do Estado e podem mascarar mecanismos de controle, fragilizando a implantação da verdadeira gestão democrática.
Métodos de ensino e de aprendizagem uma análise históricaElainne Mesquita
1) O documento discute a história dos métodos de ensino e aprendizagem, desde os jesuítas no século 16 até teorias pedagógicas modernas.
2) Os jesuítas priorizavam a repetição, interrogatórios e castigos para garantir a aprendizagem, enquanto Comênio no século 17 defendia métodos mais leves e adaptados à capacidade de cada criança.
3) Teorias posteriores procuraram substituir as anteriores, incorporando elementos das mesmas, à medida que buscavam responder
O documento discute como melhorar a qualidade da educação através de novas metáforas e abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve se concentrar menos em ensinar conteúdo e mais em criar experiências de aprendizagem significativas para os alunos, levando em conta a complexidade do processo de aprendizagem e sua relação com a vida dos estudantes. Além disso, defende que a pedagogia deve se afastar de certezas pré-fixadas e se aproximar de perguntas abertas e contextos que estimule
O documento discute as lógicas por trás da organização escolar em ciclos e da avaliação. Apresenta as diferenças entre a abordagem de ciclos e progressão continuada, argumentando que os ciclos podem promover uma reestruturação mais profunda ao enfatizar a auto-organização dos estudantes, o trabalho coletivo e a resistência às relações de poder na escola e na sociedade. Também discute como as políticas públicas podem apoiar ou limitar os objetivos transformadores dos ciclos.
O livro discute como melhorar a qualidade da educação através de novas abordagens pedagógicas que enfatizam a aprendizagem personalizada. O autor argumenta que a educação deve se concentrar menos em ensinar conteúdo pré-fixado e mais em criar situações que estimulem a aprendizagem por meio da experiência. Além disso, defende que a complexidade deve ser um princípio pedagógico, levando em conta as formas complexas como os alunos adquirem conhecimento.
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos diasJoaquim Colôa
O documento discute o legado da Declaração de Salamanca 25 anos depois. Resume que a Declaração abriu portas para a mudança mas que as práticas educativas ainda estão distantes do discurso de inclusão. Também analisa como a linguagem do poder contradiz o legado da Declaração e como urge um novo pensamento operacionalizador que dê sentido à narrativa integradora da educação inclusiva.
1) O documento discute a pesquisa como um princípio científico e educativo, destacando que ela deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem.
2) Defende que pesquisa não deve ser reservada apenas a alguns especialistas, mas sim fazer parte do processo educativo de todos os alunos.
3) Argumenta que professores devem se aperfeiçoar continuamente por meio da pesquisa e motivar alunos a também desenvolverem trabalhos de pesquisa.
Educação Inclusiva: Um Olhar Organizado em 5 Pontos de VistaJoaquim Colôa
1) O documento discute a Educação Inclusiva sob cinco perspectivas diferentes, incluindo a necessidade de alinhar os discursos sobre Educação Inclusiva com as práticas reais nas escolas.
2) Também argumenta que o conceito de Educação Inclusiva precisa ser (re)ancorado, com foco na autodeterminação e participação de grupos marginalizados.
3) Finalmente, defende que a Educação Inclusiva envolve mudanças nos valores e crenças para além de apenas acesso ou formação de professores
Ensino médio uma proposta para os que vivem do trabalhofamiliaestagio
O documento discute a evolução histórica do Ensino Médio no Brasil e as mudanças necessárias para atender às novas demandas do mundo do trabalho. Argumenta-se que o Ensino Médio deve preparar estudantes para a cidadania e o trabalho, desenvolvendo sua autonomia intelectual e ética por meio do acesso ao conhecimento científico. Também defende-se uma abordagem contextualizada e interdisciplinar dos conteúdos.
Este documento discute o significado do silêncio no ensino à distância durante o período de confinamento. A autora defende que o silêncio também pode ser uma forma de comunicação, e que no ensino presencial os professores podem obter informações através da postura e comportamento dos alunos, mesmo quando estes estão em silêncio. No contexto atual, o silêncio dos alunos durante as aulas online torna-se ainda mais significativo.
Este documento discute o desenvolvimento da Educação Comparada como disciplina acadêmica. Apresenta como a Educação Comparada ganhou proeminência no século 20, mas ainda carece de uma definição precisa. Argumenta que uma abordagem sociodinâmica pode sintetizar contribuições anteriores e dar sentido aos processos educacionais, elucidando relações entre educação e sociedade.
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxAlexandre Protásio
Os trechos descrevem os conceitos marxistas de base material da sociedade, superestrutura e luta de classes. Marx argumenta que as relações sociais e formas do Estado são determinadas pelas condições materiais de existência e não pelo espírito humano. A estrutura econômica da sociedade constitui a base sobre a qual se eleva a superestrutura jurídica e política.
Este documento discute os conceitos de ética e moral. A ética é definida como a ciência da moral, enquanto a moral se refere às normas e costumes de uma sociedade. O progresso moral é medido pelo grau de liberdade e consciência dos indivíduos e pela articulação entre interesses individuais e coletivos.
O documento discute os conceitos de coaching regenerativo e coaching evolutivo. Ele descreve como o coaching pode ajudar as pessoas a reconhecerem seu potencial interior, propósito de vida e como se conectar melhor com grupos aos quais pertencem. Também menciona como o coaching pode ajudar casais a se reconectarem e como o desenvolvimento pessoal por meio do coaching permite que as pessoas transformem a si mesmas e aos outros.
O documento discute a Dinastia de Borgonha em Portugal e a Revolução de Avis. A dinastia estabeleceu uma monarquia centralizada com controle da economia e apoio aos servos. Uma crise na Europa prejudicou o comércio português, mas os mercadores investiram no comércio marítimo. Após a morte do Rei D. Fernando, os mercadores financiaram uma guerra que levou D. João de Avis ao trono, aproximando a monarquia dos interesses mercantis.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação - epistemologia e d...Soares Junior
O livro discute vários aspectos da educação, defendendo que ela deve promover experiências de aprendizagem significativas para os estudantes ao invés de apenas repassar conhecimentos. O autor também aborda os desafios da educação em um mundo globalizado e competitivo, e a importância de combater a exclusão social através da educação.
O documento discute o currículo do ensino médio no Brasil e em Minas Gerais. Aborda os desafios de se ter um currículo que atenda a diversidade de alunos e os prepare para a vida e o mundo do trabalho. Também apresenta a proposta do "Reinventando o Ensino Médio" de Minas Gerais, que adota áreas de empregabilidade integradas às disciplinas tradicionais.
Trabalho cooperativo e coordenado. Entrevista com Jurjo Torres SantoméJurjo Torres Santomé
O documento discute os benefícios de um currículo integrado entre disciplinas e os principais desafios para sua implementação na escola. O professor Jurjo Torres Santomé defende que uma educação interdisciplinar permite abordar temas mais interessantes e estimular a curiosidade dos alunos, além de prepará-los para trabalhar em equipe. No entanto, a concepção disciplinar continua dominante devido a fatores como a ênfase em testes de avaliação internacional.
DIFICULDADES DOS LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS EM TRABALHAR AS DIFERENT...ProfessorPrincipiante
O documento discute as perspectivas de ensino de ciências e as dificuldades enfrentadas por licenciandos em trabalhar diferentes perspectivas. Apresenta quatro perspectivas de ensino (transmissão, descoberta, mudança conceitual e pesquisa) e mostra que a maioria dos licenciandos teve como referência a perspectiva tradicional de transmissão durante sua formação. Também relata dificuldades em diversificar as perspectivas durante o estágio supervisionado.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. Soares Junior
Na apresentação à edição brasileira da obra A autonomia de professores, Selma Garrido Pimenta traça um rápido panorama do contexto social neoliberal no país e faz uma breve análise da trajetória profissional dos docentes, responsáveis por conduzir o processo ensino-aprendizagem na nova sociedade da informação e do conhecimento. Ressalta, assim, a importância e pertinência do tema para a reflexão dos educadores brasileiros.
Autodeterminação ou o Poder e a Liberdade em dar Sentido à Singularidade*Joaquim Colôa
O documento discute a autodeterminação e a necessidade de uma narrativa de revolta. O autor reflete sobre como defendia a autodeterminação em 2017, mas reconhece hoje limitações nesse discurso. A autodeterminação só é possível através da revolta e percepção do futuro como campo de luta, não como ilusão de mudança. Políticas neoliberais usam linguagem positiva para manter o poder, sem promover mudanças reais.
O documento discute a gestão escolar democrática no Brasil a partir da década de 1980. Apresenta três autores que defendem modelos de gestão participativa, compartilhada ou da "Escola Cidadã". No entanto, argumenta que esses modelos não questionam o papel do Estado e podem mascarar mecanismos de controle, fragilizando a implantação da verdadeira gestão democrática.
Métodos de ensino e de aprendizagem uma análise históricaElainne Mesquita
1) O documento discute a história dos métodos de ensino e aprendizagem, desde os jesuítas no século 16 até teorias pedagógicas modernas.
2) Os jesuítas priorizavam a repetição, interrogatórios e castigos para garantir a aprendizagem, enquanto Comênio no século 17 defendia métodos mais leves e adaptados à capacidade de cada criança.
3) Teorias posteriores procuraram substituir as anteriores, incorporando elementos das mesmas, à medida que buscavam responder
O documento discute como melhorar a qualidade da educação através de novas metáforas e abordagens pedagógicas. O autor argumenta que a educação deve se concentrar menos em ensinar conteúdo e mais em criar experiências de aprendizagem significativas para os alunos, levando em conta a complexidade do processo de aprendizagem e sua relação com a vida dos estudantes. Além disso, defende que a pedagogia deve se afastar de certezas pré-fixadas e se aproximar de perguntas abertas e contextos que estimule
O documento discute as lógicas por trás da organização escolar em ciclos e da avaliação. Apresenta as diferenças entre a abordagem de ciclos e progressão continuada, argumentando que os ciclos podem promover uma reestruturação mais profunda ao enfatizar a auto-organização dos estudantes, o trabalho coletivo e a resistência às relações de poder na escola e na sociedade. Também discute como as políticas públicas podem apoiar ou limitar os objetivos transformadores dos ciclos.
O livro discute como melhorar a qualidade da educação através de novas abordagens pedagógicas que enfatizam a aprendizagem personalizada. O autor argumenta que a educação deve se concentrar menos em ensinar conteúdo pré-fixado e mais em criar situações que estimulem a aprendizagem por meio da experiência. Além disso, defende que a complexidade deve ser um princípio pedagógico, levando em conta as formas complexas como os alunos adquirem conhecimento.
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos diasJoaquim Colôa
O documento discute o legado da Declaração de Salamanca 25 anos depois. Resume que a Declaração abriu portas para a mudança mas que as práticas educativas ainda estão distantes do discurso de inclusão. Também analisa como a linguagem do poder contradiz o legado da Declaração e como urge um novo pensamento operacionalizador que dê sentido à narrativa integradora da educação inclusiva.
1) O documento discute a pesquisa como um princípio científico e educativo, destacando que ela deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem.
2) Defende que pesquisa não deve ser reservada apenas a alguns especialistas, mas sim fazer parte do processo educativo de todos os alunos.
3) Argumenta que professores devem se aperfeiçoar continuamente por meio da pesquisa e motivar alunos a também desenvolverem trabalhos de pesquisa.
Educação Inclusiva: Um Olhar Organizado em 5 Pontos de VistaJoaquim Colôa
1) O documento discute a Educação Inclusiva sob cinco perspectivas diferentes, incluindo a necessidade de alinhar os discursos sobre Educação Inclusiva com as práticas reais nas escolas.
2) Também argumenta que o conceito de Educação Inclusiva precisa ser (re)ancorado, com foco na autodeterminação e participação de grupos marginalizados.
3) Finalmente, defende que a Educação Inclusiva envolve mudanças nos valores e crenças para além de apenas acesso ou formação de professores
Ensino médio uma proposta para os que vivem do trabalhofamiliaestagio
O documento discute a evolução histórica do Ensino Médio no Brasil e as mudanças necessárias para atender às novas demandas do mundo do trabalho. Argumenta-se que o Ensino Médio deve preparar estudantes para a cidadania e o trabalho, desenvolvendo sua autonomia intelectual e ética por meio do acesso ao conhecimento científico. Também defende-se uma abordagem contextualizada e interdisciplinar dos conteúdos.
Este documento discute o significado do silêncio no ensino à distância durante o período de confinamento. A autora defende que o silêncio também pode ser uma forma de comunicação, e que no ensino presencial os professores podem obter informações através da postura e comportamento dos alunos, mesmo quando estes estão em silêncio. No contexto atual, o silêncio dos alunos durante as aulas online torna-se ainda mais significativo.
Este documento discute o desenvolvimento da Educação Comparada como disciplina acadêmica. Apresenta como a Educação Comparada ganhou proeminência no século 20, mas ainda carece de uma definição precisa. Argumenta que uma abordagem sociodinâmica pode sintetizar contribuições anteriores e dar sentido aos processos educacionais, elucidando relações entre educação e sociedade.
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxAlexandre Protásio
Os trechos descrevem os conceitos marxistas de base material da sociedade, superestrutura e luta de classes. Marx argumenta que as relações sociais e formas do Estado são determinadas pelas condições materiais de existência e não pelo espírito humano. A estrutura econômica da sociedade constitui a base sobre a qual se eleva a superestrutura jurídica e política.
Este documento discute os conceitos de ética e moral. A ética é definida como a ciência da moral, enquanto a moral se refere às normas e costumes de uma sociedade. O progresso moral é medido pelo grau de liberdade e consciência dos indivíduos e pela articulação entre interesses individuais e coletivos.
O documento discute os conceitos de coaching regenerativo e coaching evolutivo. Ele descreve como o coaching pode ajudar as pessoas a reconhecerem seu potencial interior, propósito de vida e como se conectar melhor com grupos aos quais pertencem. Também menciona como o coaching pode ajudar casais a se reconectarem e como o desenvolvimento pessoal por meio do coaching permite que as pessoas transformem a si mesmas e aos outros.
O documento discute a Dinastia de Borgonha em Portugal e a Revolução de Avis. A dinastia estabeleceu uma monarquia centralizada com controle da economia e apoio aos servos. Uma crise na Europa prejudicou o comércio português, mas os mercadores investiram no comércio marítimo. Após a morte do Rei D. Fernando, os mercadores financiaram uma guerra que levou D. João de Avis ao trono, aproximando a monarquia dos interesses mercantis.
O documento apresenta uma introdução sobre a Idade Média na Europa, com o sistema feudal e a Igreja Católica como principais instituições. Também discute o Renascimento Urbano e Comercial, com o surgimento de cidades e burguesia. Por fim, explica como Portugal surgiu a partir da Reconquista contra os mouros na Península Ibérica, com terras conquistadas sendo dadas a Henrique de Borgonha, dando origem ao Reino de Portugal.
O documento discute a importância do trabalho na sociedade e como ele evoluiu ao longo dos modos de produção. Apresenta os modos de produção escravista, feudal, capitalista e socialista. Também destaca que o trabalho escravo ainda persiste no Brasil em algumas regiões, apesar do desenvolvimento industrial.
Mecanismos econômicos da colonização portuguesa no Brasil - séculos XVI e XVIIElton Zanoni
[1] O documento discute os mecanismos econômicos da colonização portuguesa no Brasil nos séculos XVI e XVII, focando no sistema de plantation de açúcar e no monopólio comercial português. [2] A economia colonial brasileira era baseada na exploração de recursos naturais e mão de obra escrava para a produção de açúcar e outros produtos primários para exportação. [3] O Portugal estabeleceu um rígido monopólio comercial sobre o Brasil após 1640 para controlar os lucros da econom
As origens da presença europeia no BrasilElton Zanoni
O documento descreve a presença europeia no Brasil, começando pela crise do feudalismo na Baixa Idade Média e o fortalecimento do poder dos reis com o comércio. Detalha a formação de Portugal e sua expansão marítima liderada por Henrique, navegando ao longo da costa africana em busca de novas rotas comerciais, culminando na chegada de Cabral ao Brasil em 1500.
O documento descreve a organização política e social de Esparta e Atenas na Grécia Antiga. Em Esparta, havia uma oligarquia militar liderada por dois reis, com a sociedade dividida entre espartanos, periecos e hilotas. Já Atenas evoluiu de uma monarquia para uma democracia, onde todos os cidadãos podiam participar do governo. O documento também discute filósofos e pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles que influenciaram o pensamento grego.
A cultura medieval foi marcada pela forte influência da Igreja Católica na Alta Idade Média. Na Baixa Idade Média, o crescimento do comércio e o contato com outras culturas diminuíram o monopólio da Igreja. As universidades se tornaram centros de ensino inovadores e a arquitetura gótica se difundiu, enquanto idiomas e literaturas nacionais emergiram.
[1] A Revolução Industrial transformou a economia européia com a mecanização da produção e o surgimento do proletariado urbano. [2] O Iluminismo questionou o Antigo Regime com ideias liberais e racionais, influenciando revoluções como a Independência dos EUA e a Francesa. [3] A Revolução Francesa derrubou a monarquia absoluta e estabeleceu uma república, mas acabou no Império de Napoleão Bonaparte.
O documento descreve a tradição jurídica ateniense em diferentes períodos históricos. Não havia escolas de Direito formal, mas sim ensino da retórica e filosofia. As leis eram aprendidas como poemas e faziam parte da educação dos cidadãos. Os tribunais populares julgavam crimes públicos e contavam com jurados leigos. Aristóteles defendia que a justiça deve criar amizade entre os cidadãos, não apenas dentro das famílias.
O documento descreve a sociedade feudal na Idade Média na Europa Ocidental. O feudalismo surgiu da fusão das culturas germânica e romana e caracterizou-se por relações de dependência entre nobres e vassalos. A sociedade era rural, auto-suficiente e dividida em três ordens: clero, nobreza e servos.
Este documento discute aspectos do sistema jurídico da Grécia Antiga, incluindo:
1) Os jurados recebiam cartões de identificação e levavam seus pinaikon para o túmulo, mostrando a seriedade do serviço jurídico.
2) Os tribunais tinham urnas separadas para votos de culpado e inocente, e não havia apelação formal ao veredito.
3) O julgamento de Sócrates em 399 a.C. ilustra como a maioria votou pela pena de morte porque ele não
O documento resume as principais fases da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, desde o golpe inicial até a redemocratização. Inclui detalhes sobre os Atos Institucionais, a repressão, a luta armada da esquerda, o "milagre econômico" e a campanha pelas eleições diretas no fim do regime.
Apostila de História - UFSC 2017 [amostra]Elton Zanoni
Compre a versão IMPRESSA: contato@profelton.com.br
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Esta amostra apresenta 20 questões tipo somatório e as questões discursivas cobradas desde 2003. A versão completa tem mais de 150 questões.
Estude a partir das questões das provas de História do vestibular da UFSC de 2003 a 2016. Material compilado pelo Prof. Elton Zanoni. Acesse: www.profelton.com.br
Idade Média - História Geral - Prof. Marco Aurélio Gondim [www.gondim.net]Marco Aurélio Gondim
O documento resume os principais eventos e desenvolvimentos da Idade Média na Europa, dividida em Alta e Baixa Idade Média. Ele descreve o Império Bizantino, os reinos bárbaros, o Império Islâmico, o Reino dos Francos sob Carlos Magno, o sistema feudal, as Cruzadas e a decadência do feudalismo.
O documento fornece um panorama histórico da Igreja Cristã desde seus primórdios, abordando tópicos como a expansão do cristianismo no Império Romano, as primeiras heresias, a perseguição aos cristãos, os concílios ecumênicos que definiram doutrinas e o credo, e a definição do cânon bíblico pelo bispo Atanásio no século IV.
O currículo no ensino superior estruturado emInge Suhr
Repensar o curriculo do ensino superior é urgente na atualidade, pois o modelo linear já não supre as necessidades de formação que se põem pelas demandas da vida cidadã e profissional. A organização por Unidades Temáticas de Aprendizagem é uma possibilidade nesse sentido.
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...Julhinha Camara
O documento discute a organização curricular por meio de temáticas significativas e interdisciplinares em vez de disciplinas isoladas. Defende que o currículo deve ser construído coletivamente a partir de temas que representem as questões atuais e problemas da sociedade. Também discute a importância de uma abordagem globalizante e interdisciplinar desde o início da escolarização.
O presente texto apresenta o tema a respeito da importância da didática na conjuntura atual na
nossa sociedade contemporânea, pois precisamos nos atentar que cada vez mais a essa
necessidade e todo também o aparato pedagógico para aplicar em sua totalidade nas escolas.
Teve como suporte de caráter bibliográfico, pautadas em fundamentações que conceitue e
apoie nas ideias aqui expostas e indagadas, voltadas a pedagogia histórico-critica. O objetivo
geral é de compreender a importância do docente no papel fundamental que exerce em frente
aos seus discentes e aplicar isso, na prática no ambiente onde ambos atuam com suas
respectivas funções. A problemática foi levantada mediante investigação e debates ocorrida
em sala, levantando indagações tais como: como o docente sabendo conceitualmente a
didática histórico-critica pode aplicar na íntegra com seus discentes num sistema escolar que
não está “aberto” a sua aplicação? No nosso “dialogo” aqui veremos essa relação que nos fará
pensar a respeito de como é importante saber e aplicar essa didática na atualidade, visando
melhorar essa interação docente e discente juntamente com escola.
Palavras-chave: Pedagogia histórico-critica; Importância do docente; Sistema escolar;
Didática.
O documento analisa três tópicos sobre educação: 1) o modelo atual de "maquinaria escolar" que segue tradições alienantes; 2) as ideias revolucionárias de Comenius que defendem educação de qualidade para todos; 3) a Escola da Ponte que aplica princípios comenianos promovendo autonomia e participação dos alunos.
1) Jean Piaget discute os desafios da educação e como a psicologia pode ajudar a resolver problemas no ensino.
2) Ele questiona porque a ciência da educação não avançou tanto quanto outras áreas e quais são os objetivos do ensino.
3) Piaget defende uma escola que permita aos alunos construírem ativamente o conhecimento sem restrições autoritárias.
Metodologia do ensino - Mestrado em educação - UNIEUBRAunieubra
O documento discute as ideias educacionais do filósofo Comenius no século XVII, incluindo sua visão de que a educação deveria ser universal e ensinar "tudo a todos", independente de gênero ou classe social. Ele também defendia o início precoce da educação infantil e criticava as escolas por serem enfadonhas e usarem métodos de ensino inadequados. Suas ideias sobre a democratização do ensino e a inclusão de todos nos processos educacionais ainda são relevantes nos dias de hoje.
O documento discute as ideias educacionais do filósofo Comenius no século XVII, incluindo sua visão de que a educação deveria ser universal e ensinar "tudo a todos", independente de gênero ou classe social. Ele também defendia o início precoce da educação infantil e criticava as escolas por serem enfadonhas e usarem métodos de ensino inadequados. Suas ideias sobre a democratização do ensino e a inclusão de todos nos processos educacionais ainda são relevantes nos dias de hoje.
O documento discute as ideias educacionais do filósofo Comenius no século XVII, incluindo sua visão de que a educação deveria ser universal e ensinar "tudo a todos", independente de gênero ou classe social. Ele também defendia o início precoce da educação infantil e criticava as escolas por serem enfadonhas e usarem métodos de ensino inadequados. Suas ideias sobre a democratização do ensino e a inclusão de todos nos processos educacionais ainda são relevantes nos dias de hoje.
O uso responsável do celular na sala de aulaEdison Paulo
Este documento discute a importância de se adotar uma abordagem globalizadora no ensino que considere a complexidade da realidade. Defende que a escola deve ter como objetivo principal a formação integral dos estudantes para a vida, e não apenas a transmissão de conteúdos. Também argumenta que as disciplinas escolares devem ser usadas de forma integrada para ajudar os alunos a compreenderem a realidade de forma holística.
O documento discute as características da didática no ensino superior, definindo conceitos como educação, pedagogia e didática. Apresenta também os diferentes tipos de instituições de ensino superior e suas características, assim como a exigência de titulação para docentes. Por fim, discute aspectos atuais e desafios da didática e do papel do professor no ensino superior.
Este documento discute a educação como formação humana e construção do sujeito ético. Critica a visão de que a educação escolar é responsável por toda a educação e sua função de preparar estudantes para a cidadania. Defende que a educação é um processo de formação humana mais amplo que inclui a aquisição de conhecimentos e habilidades, mas também valores como solidariedade e respeito às diferenças.
O documento discute a importância do Projeto Político Pedagógico (PPP) na educação escolar. Argumenta-se que o PPP é essencial para dar direção e organização à escola e que sua ausência impede o desenvolvimento educacional. Defende-se que o PPP deve ser construído de forma democrática e autônoma pela própria escola, levando em conta o contexto social e as necessidades dos estudantes.
O projecto educativo de escola no contexto da globalizaçãoBartolomeu Varela
O documento discute a função da educação escolar no contexto da globalização e a importância da descentralização das políticas educativas e curriculares. Em 3 frases:
1) A educação escolar deve equilibrar o desenvolvimento do indivíduo e sua preparação para a sociedade, mas as políticas globais tendem a enfatizar competências de mercado.
2) Embora haja pressão por padronização curricular global, existem espaços nas escolas para interpretação local dos currículos de acordo com cada contexto.
3) Projetos educat
O pedagogo e sua práxis: desafios e possibilidades na sociedade contemporâneaMirianne Almeida
O documento discute o papel do pedagogo na sociedade contemporânea, destacando que: (1) A educação ultrapassou os limites da escola e o pedagogo pode atuar em diversos setores; (2) Historicamente, o papel do pedagogo era limitado à escola, mas hoje ele pode atuar de forma multifacetada; (3) Isso traz desafios para o pedagogo demonstrar seu valor em novos espaços e combater paradigmas limitantes.
Este documento discute a proposta curricular para a disciplina de Didática e Estágio Curricular no curso de Magistério. Apresenta a Didática como um campo de conhecimento pedagógico focado nos processos de ensino e aprendizagem e defende que os professores precisam desenvolver saberes específicos sobre educação. Também argumenta que é necessário questionar constantemente as práticas escolares e a função social da escola para que esta possa servir como um espaço de emancipação.
O documento resume os principais pontos da obra "A autonomia de professores" de José Contreras. O autor analisa três modelos de profissionalidade docente - o professor como técnico, como profissional reflexivo e como intelectual crítico - e defende uma concepção de autonomia profissional dos professores que busca a transformação das condições de trabalho e do processo de ensino-aprendizagem.
Seminário escola do trabalho Pistrak Parte 2MAYKON89
O documento discute os fundamentos da Escola do Trabalho proposta por Moisey Pistrak no contexto da Revolução Russa. Pistrak defendia uma educação que integrasse trabalho e estudo para formar trabalhadores completos, rompendo com a escola autoritária do czarismo. Ele propunha que as disciplinas abordassem os objetos de estudo de forma interligada e contextualizada na realidade, com ênfase na auto-organização dos alunos e no trabalho produtivo e socialmente útil nas escolas.
Este documento descreve o Curso de Formação Política e o CONECS - Conselho Nacional de Estudantes de Ciências Sociais de 2012. O curso terá quatro eixos de discussão sobre como a sociedade funciona, formação ideológica, transformações no mundo do trabalho e a relação entre universidade e sociedade. O objetivo é fortalecer a formação crítica dos estudantes de ciências sociais e a Articulação Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais. O método de Josué de Castro será utilizado para integrar trabalho intelectual e manual
A produtividade escola_improdutiva _breve_reflexao_ideias_de gaudencio_frigot...quevin Costner Esef
1. O artigo descreve o livro "A Produtividade da Escola Improdutiva" de Gaudêncio Frigotto e como ele analisa o atual patamar da educação no Brasil sob a lógica capitalista.
2. Frigotto argumenta que a Teoria do Capital Humano foi formulada para justificar as contradições do sistema capitalista e manter as relações de desigualdade.
3. Ele também critica a visão tecnicista da educação que reduz o processo de ensino-aprendizagem e vê a escola, professores
Semelhante a Os caminhos do Ensino Politecnico (20)
1) O documento discute o método dialético na obra de Marx.
2) A dialética é um método revolucionário porque tem o movimento e a mudança como princípios fundamentais.
3) Para Marx, as categorias são a expressão teórica dos movimentos históricos, não fenômenos criados pela razão pura.
1) A II Guerra Mundial teve início em 1939 com a invasão da Polônia pela Alemanha nazista e envolveu diversos países até 1945. 2) O conflito resultou em milhões de mortes e a destruição de muitas regiões da Europa e Ásia. 3) Após a guerra, o mundo ficou dividido entre as esferas de influência capitalista dos EUA e socialista da URSS, dando início à Guerra Fria.
1) Várias nações europeias tentaram invadir e colonizar o Brasil, incluindo franceses e holandeses.
2) Os holandeses controlaram por 25 anos a região de Pernambuco, modernizando Recife, mas foram expulsos pela Insurreição Pernambucana.
3) A expansão da pecuária e a busca por recursos naturais no interior estimularam a ocupação do território brasileiro pelos bandeirantes paulistas.
O documento discute desigualdades sociais e o papel do Estado no combate à pobreza. Apresenta brevemente o Estado de Bem-Estar Social e seu enfraquecimento pelo neoliberalismo no Brasil, além de políticas de transferência de renda e conceitos de desigualdade social de acordo com Rousseau. Por fim, define movimentos sociais e seu papel de transformação social.
O documento resume os principais acontecimentos políticos, econômicos e sociais do período conhecido como Era Vargas no Brasil, entre 1930 e 1945. Inicialmente descreve o Governo Provisório e a Revolução Constitucionalista, depois o Estado Novo instaurado por Vargas em 1937 através de um golpe, e por fim a crise deste regime ditatorial.
O documento descreve o processo de descolonização da África e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial, quando os países europeus perderam a capacidade de manter seus exércitos coloniais e surgiram movimentos de independência. Menciona os principais líderes e movimentos de libertação em países como Índia, Argélia, Congo e Angola. Também aborda o apartheid na África do Sul e os desafios enfrentados pelos novos países independentes.
1) A diáspora africana e a escravidão desarticulou as sociedades africanas e mercantilizou a escravidão.
2) Milhões de africanos foram capturados e transportados como mercadoria pelos europeus, sofrendo terríveis condições e altas taxas de mortalidade.
3) A escravidão prosperou economicamente nas Américas, notadamente no Brasil e Estados Unidos, onde os escravos trabalhavam sob um regime de exploração e violência.
O documento descreve o período da República Velha no Brasil de 1889 a 1930, marcado por crise política devido ao domínio das oligarquias rurais e ao surgimento de novos grupos sociais urbanos. Ocorreu um processo de industrialização e crescimento da burguesia e do operariado, que se organizaram politicamente. Movimentos como o tenentismo e a Revolução de 1930 buscaram maior centralização política e fim do poder das oligarquias, abrindo espaço para os interesses urbanos.
O documento descreve o período da República Velha no Brasil (1889-1930), quando o país era dominado pelas oligarquias rurais. Inicialmente, os militares controlavam o governo, mas logo os cafeicultores de São Paulo assumiram o poder político. Apesar das lutas sociais contra a desigualdade, o modelo oligárquico manteve-se com alianças entre elites e intervenção estatal na economia do café.
O documento descreve o imperialismo europeu nos séculos XIX e início do XX, quando as potências europeias e o Japão expandiram suas colônias e influência sobre a Ásia e África em busca de matérias-primas, mercados e áreas para investimento. Isso levou à partilha e dominação colonial desses continentes, com impactos negativos sobre as populações locais, mas benefícios econômicos para as potências imperialistas.
Durante o Segundo Reinado (1840-1889), a economia brasileira era baseada na produção escravista de açúcar e café, principalmente. O café se tornou o principal produto de exportação, cultivado inicialmente no Vale do Paraíba e depois se expandindo para o oeste paulista. A abolição do tráfico de escravos e a imigração européia levaram à substituição gradual da mão-de-obra escrava pela assalariada. No fim do período, a economia enfrentava crise e descontentamento com a mon
1) O Brasil tornou-se uma monarquia após a independência, diferentemente das colônias espanholas que se fragmentaram.
2) A estrutura socioeconômica colonial foi mantida, com destaque para o escravismo e o domínio da oligarquia rural.
3) As rebeliões regionais durante o período regencial expressavam o descontentamento de grupos como escravos, mestiços e classes médias urbanas com a situação política e econômica.
O documento descreve o período colonial brasileiro, começando com a exploração do pau-brasil no período pré-colonial. Posteriormente, Portugal estabeleceu as capitanias hereditárias para ocupar o território, mas elas fracassaram, levando à criação dos governos gerais. A economia baseou-se na monocultura da cana-de-açúcar no Nordeste, usando mão de obra escrava africana. A sociedade era dividida entre senhores e escravos, que sofriam maus-tratos
1) A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 devido a tensões entre as potências europeias e o assassinato do arquiduque da Áustria.
2) A guerra foi marcada por trincheiras e grandes batalhas que causaram milhões de mortes.
3) O Tratado de Versalhes puniu severamente a Alemanha, causando ressentimentos que contribuiriam para a Segunda Guerra Mundial.
1) A transição do feudalismo para o capitalismo envolveu a formação de monarquias centralizadas na Europa e o enfraquecimento do poder da Igreja.
2) As Grandes Navegações dos séculos XV-XVI permitiram a expansão do comércio europeu para novos mercados e riquezas em outros continentes.
3) Portugal e Espanha disputaram o controle de áreas conquistadas através dos tratados de Tordesilhas e da bula Inter Coetera.
1) A Rússia no início do século XX era dominada por poucos proprietários de terras e capital estrangeiro, enquanto a maioria da população vivia na pobreza rural ou urbana.
2) Dois partidos políticos se opunham ao regime autocrático do czar: os mencheviques defendiam uma revolução liberal e os bolcheviques de Lênin defendiam uma revolução socialista liderada pelo proletariado.
3) A derrota na guerra contra o Japão e as revoltas populares de 1905 enfraqueceram o c
1) A civilização grega influenciou o Ocidente, introduzindo conceitos como democracia. 2) Atenas e Esparta foram as principais cidades-Estado, com sociedades e governos distintos. 3) Após serem invadidos pelos persas, os gregos entraram em conflito entre si no período clássico.
O documento descreve a pré-história e história antiga de diversas civilizações, incluindo os períodos pré-históricos, o Egito Antigo, civilizações mesopotâmicas, hebraica, persa, fenícia, cretense e a Grécia Antiga. Aborda aspectos como origem, principais períodos, religião, expansão territorial e decadência dessas civilizações.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. Os caminhos do Ensino Médio Politécnico1
Observações sobre a conjuntura
A proposta de transformação do Ensino Médio foi apresentada para a rede
estadual no segundo semestre de 2011. Inicialmente, professores e funcionários não
poderiam reformar a proposta, o que gerou forte reação. Os encontros seriam apenas
consultivos, sem a competência de produzir alterações no documento básico. Esta
imposição causou um desgaste político desnecessário à proposta, o que facilitou a
resistência do professorado. Quando a SEDUC recuou o estrago estava feito.
A discussão do politécnico também coincidiu com a campanha de professores
e funcionários pela implantação do Piso Salarial Nacional nas carreiras. Entre os
meses de setembro e dezembro de 2011, a discussão pedagógica esbarrou nas
questões salariais e funcionais. O sindicato decidiu pelo boicote à reestruturação
curricular e cresceu a tese de que a proposta visava precarizar o ensino público,
mesmo que os argumentos fossem igualmente precários.
A tese da precarização se desenvolveu entre lideranças e disseminou-se pelas
camadas mais próximas do sindicato. A falta de habilidade do governo no
encaminhamento da proposta e o tensionamento com o sindicato produziram atrasos
importantes para a evolução da discussão. A reestruturação não foi apropriada pelos
setores mais avançados e politizados da categoria, que poderiam funcionar como a
vanguarda no processo de mudança curricular.
O ano de 2011 terminou sem avanços significativos, apesar das conferências
realizadas nas cidades, regiões e na fase estadual. O documento final da conferência
estadual não apresentou modificações substanciais na proposta e a categoria entrou
em férias sem ter clareza sobre as mudanças no Ensino Médio.
O primeiro semestre de 2012 ficou marcado pela votação do reajuste de 23,5%
na Assembleia Legislativa e certo arrefecimento da luta sindical. O início do calendário
eleitoral também absorveu parte considerável das lideranças sindicais e desviou
energias importantes da luta econômica para a disputa municipal, com demandas mais
concretas e locais. Esta conjuntura desarticulou o principal adversário da proposta, o
sindicato.
1
. Prof. Me. Alexandre Reinaldo Protásio. Artigo apresentado em 2012, em virtude do Seminário
do Projeto Cirandar, organizado pela FURG e 18ª CRE.
2. Ao mesmo tempo, a entidade de classe não conseguiu elaborar uma proposta
pedagógica alternativa ao Ensino Médio politécnico. A crítica, forte no princípio, perdeu
sua capacidade de mobilização por sofrer de uma contradição fundamental: o
sindicato estava defendendo a permanência de uma escola excludente, amplamente
criticada por todos os intelectuais do movimento educacional brasileiro e gaúcho. Sem
propor alternativas e impossibilitado de manter a defesa da escola excludente, o
sindicato ficou sem discurso.
Apropriações conceituais
A palavra “politécnico” sofreu apropriações equivocadas por parte de
professores que participaram dos encontros em 2011. As referências ao mundo do
trabalho, presentes no texto básico, foram interpretadas erroneamente como
“preparação para o mercado de trabalho”. Nesta concepção distorcida do conceito, o
novo Ensino Médio serviria para produzir mão de obra barata para o mercado. As
origens progressistas da proposta, como Gramsci, Saviani, Kosik, entre outros, foram
desconsideradas. Os críticos não observaram a bibliografia do documento. Trechos
como este foram subtraídos das análises:
Pretende-se que, no seu cotidiano, o trabalhador não fique
subordinado ao desenvolvimento de habilidades específicas e a
práticas laborais mecânicas, mas incorpore nas suas atividades
profissionais os fundamentos científicos que as sustentam (SEDUC,
2011: 9-10).
O conceito de politecnia se remete ao pensador sardo Antonio Gramsci, que foi
o criador dos conceitos de escola unitária e princípio educativo. O Ensino Médio
politécnico está em sintonia com o corolário gramsciano:
A escola unitária ou de formação humanista (entendido este termo,
“humanismo”, em sentido amplo e não apenas em sentido tradicional)
ou de cultura geral deveria se propor a tarefa de inserir os jovens na
atividade social, depois de tê-los levado a um certo grau de
maturidade e capacidade, à criação intelectual e prática e a uma certa
autonomia na orientação e na iniciativa (Gramsci, 1989: 121).
As palavras-chaves da escola unitária são, portanto: maturidade, criação,
prática, autonomia e iniciativa. O Ensino Médio deve contribuir para a construção de
um homem de tipo novo, capaz de elaborar conhecimentos e intervir ativamente na
sociedade em que vive. Gramsci propôs esta perspectiva na década de 30 do século
XX e continua atual por confrontar-se com a escola conservadora que ainda sobrevive
no século XXI.
3. A nova escola deve evoluir da “memorização” para a construção crítica do
conhecimento, deixando de ser uma imposição e, consequentemente, um sofrimento
para os educandos:
Do ensino quase puramente dogmático, no qual a memória
desempenha um grande papel, passa-se a fase criadora ou de
trabalho autônomo e independente; da escola com disciplina de
estudo imposta e controlada autoritariamente passa-se a uma fase de
estudo ou de trabalho profissional na qual a autodisciplina intelectual
e a autonomia moral são teoricamente ilimitadas (Idem: 123).
O modelo produtivo fordista/taylorista constituiu a escola que temos hoje para
produzir “gorilas amestrados”, como afirmava Taylor. Uma visão de mundo que
fragmentou o conhecimento e transformou as escolas em linhas de produção, fábricas
de produzir alienação. No documento base apresentado pela SEDUC, o tema, primeiro
tratado por Gramsci, é assim resgatado:
As formas tayloristas/fordistas de organização da vida social e
produtiva demandavam uma pedagogia fundada na memorização,
pela repetição, de conhecimentos fragmentados, tanto na educação
geral quanto na profissional. A capacidade de fazer se sobrepunha ao
trabalho intelectual, uma vez que os processos de trabalho eram
tecnologicamente pouco complexos e pouco dinâmicos; a
estabilidade e a rigidez eram a norma e a vida social e produtiva se
regia por regras claras (SEDUC, 2011: 13).
A escola unitária ou criadora é a resposta dos progressistas para o modelo
fordista-taylorista de ensino. Para o autor sardo a “escola criadora não significa escola
de ‘inventores e descobridores’; ela indica uma fase e um método de investigação e de
conhecimento” (Idem: 124-5), onde o professor adquire o papel de “guia amigável” do
processo de construção e conquista da autodisciplina e da autonomia.
O conceito autonomia está presente na maior parte dos trechos em que
Gramsci analisa a função da escola na formação dos discentes. Em uma passagem
fundamental para o tema aqui tratado, o autor define os tempos, espaços e práticas
esperados numa escola criadora, unitária e ativa:
Descobrir por si mesmo uma verdade, sem sugestões e ajudas
exteriores, é criação (mesmo que a verdade seja velha) e demonstra
a posse do método; indica que, de qualquer modo, entrou-se na fase
da maturidade intelectual na qual se pode descobrir verdades novas.
Por isso, nesta fase, a atividade escolar fundamental se desenvolverá
nos seminários, nas bibliotecas, nos laboratórios experimentais; é
nela que serão recolhidas as indicações orgânicas para a orientação
profissional (Gramsci, 1989: 125).
Ao fazer referência ao ensino superior, Gramsci também permite elaborar
criticas ao ensino básico: “na Universidade, deve-se estudar ou estudar para saber
estudar? Deve-se estudar ‘fatos’ ou o método para estudar os ‘fatos’? A prática do
‘seminário’ deveria precisamente complementar e vivificar o ensino oral” (Idem: 148).
4. Os questionamentos do autor sardo também são pertinentes para se pensar o Ensino
Médio, principalmente se considerarmos que, em pleno século XXI, ainda não
conseguimos criar uma escola diferente daquela em que estudou Gramsci.
Um ensino inovador e autônomo, por conseguinte, significa o domínio dos
métodos e metodologias para produzir descobertas, mesmo que “velhas” no primeiro
momento. Este processo é vivencial e supera os limites do ensino tradicional (fordista-
taylorista), pois não se resume ao espaço da sala de aula ou à relação entre
professores e estudantes. Por ser “orgânico” é inerente à vida dos educandos
(aprender é característica da espécie), assim como o homem não pode ser apartado
do trabalho.
O mundo do trabalho tem exigido pessoas capazes de “aprender a aprender”
ou capazes de aprender a vida inteira. Os avanços tecnológicos são causa e resultado
do surgimento de postos de trabalho que demandam flexibilidade intelectual e
disposição para o estudo. Mesmo o mercado de trabalho não sendo o objetivo
primordial do ensino politécnico, é inegável que educandos mais críticos, inovadores e
autônomos estarão mais bem preparados para as mudanças que estão ocorrendo no
processo produtivo.
Contudo, para além da mera multiplicação de escolas técnicas e
profissionalizantes, como ficou caracterizado nos argumentos de alguns críticos do
politécnico, a escola unitária deve conduzir o educando “até os umbrais da escolha
profissional, formando-o entrementes como pessoa capaz de pensar, de estudar, de
dirigir ou de controlar quem dirige” (Idem: 136). O que significa tornar os estudantes
capazes de enfrentar o mundo do trabalho de forma crítica e autônoma, tornando-os
também dirigentes sociais – intelectuais orgânicos da classe, diria Gramsci.
Nessa perspectiva, a proposta do Ensino Médio politécnico tem um corte de
classe bastante definido desde a sua origem conceitual. Para Gramsci, um dos
autores fundamentais do documento base (e para o pensamento de Demerval
Saviani), a escola unitária não consiste apenas em garantir que:
um operário manual se torne qualificado, mas que cada “cidadão”
possa se tornar “governante” e que a sociedade o coloque, ainda que
“abstratamente”, nas condições gerais de poder fazê-lo, (...)
assegurando a cada governado a aprendizagem gratuita das
capacidades e da preparação técnica geral necessárias ao fim de
governar (Idem: 137).
No documento base da reestruturação do ensino médio, a proposta acima
aparece da seguinte forma:
5. Tomar o trabalho como princípio educativo implica em compreender
as necessidades de formação de dirigentes e trabalhadores que
caracterizam as formas de organização e gestão da vida social e
produtiva em cada época. Ou seja, significa reconhecer que os
projetos pedagógicos de cada época expressam as necessidades
educativas determinadas pelas formas de organizar a produção e a
vida social (SEDUC, 2011: 13).
Desta forma, não se trata de precarizar o ensino dos trabalhadores, mas
prepará-los para utilizar ferramentas, como a pesquisa, para aprender a aprender.
Justamente a fragmentação do conhecimento, base da escola atual, é que favorece a
adesão despolitizada dos trabalhadores ao modelo produtivo fordista-taylorista. Insistir
neste modelo pedagógico produtivista significa negar o tempo necessário para que os
estudantes se apropriem dos instrumentos que geram autonomia e criatividade.
A proposta é ousada e demandará mudanças importantes na cultura escolar da
rede estadual. Evidentemente será preciso exigir, com mobilização social, que o
Governo do Estado garanta as condições materiais e objetivas para o
desenvolvimento da reestruturação do Ensino Médio. Por outro lado, enquanto as
condições objetivas dependem do governo pressionado, as condições subjetivas,
aquelas que de fato movem a estrutura e animam o processo de mudança, dependem
exclusivamente das comunidades escolares empoderadas. Os mecanismos para este
empoderamento estão disponíveis através da discussão do politécnico. As escolas,
infelizmente, não tem percebido esta possibilidade. A expectativa é que as discussões
e as trocas de experiências sirvam de estopim para este processo.
“Os Seminários Integrados”
A proposta do Politécnico foi implantada e a carga horária distribuída entre os
professores em 2012. O desafio de construir o novo ensino médio assustou os
docentes, que se perceberam sozinhos diante de uma tarefa complexa. A Secretaria
da Educação não apresentou instrumentos para orientar o trabalho dos professores. A
única referência importante era o documento básico, utilizado nas conferências.
A 18ª Coordenadoria Regional de Ensino (CRE) preocupou-se com as
disparidades entre as diferentes experiências que se intitulavam “seminário integrado”.
Neste momento de dúvida, duas necessidades se encontraram: de um lado, os
professores coordenadores que necessitavam da ajuda da Coordenadoria; e, de outro
lado, a Coordenadoria preocupada com a qualidade e profundidade das experiências
desenvolvidas nas escolas.
6. As reuniões entre a 18ª CRE e professores provocaram a elaboração de um
programa de iniciação ao pensamento científico voltado para os docentes das turmas
do 1º ano. O material foi reunido em um CD e distribuído para as escolas da rede
estadual como sugestão de trabalho. O objetivo era suprir as escolas que tinham
dificuldade na formatação do politécnico.
O CD possui orientações de como introduzir conceitos importantes para a
formação de pesquisadores nas escolas. O material pode ser usado com os
estudantes (menos recomendado) ou servir de sugestão programática para o trabalho
dos professores. Inspirado em Gramsci, o objetivo é proporcionar questionamentos
importantes nas salas de aula: O que é pesquisa? Como se pesquisa? Quais
instrumentos são necessários para pesquisar?
Os resultados práticos do CD ainda são desconhecidos. A própria mantenedora
não fez a devida análise do instrumento, suas fragilidades e potencialidades. Também
não se apropriaram das questões inerentes ao material: qual o papel do Seminário
Integrado no contexto do Ensino Médio? Trata-se de iniciação científica com objetivos
pré-estabelecidos pela escola? Espaço de práticas interdisciplinares sem objetivos
específicos? Afinal, como construir autonomia através do Seminário Integrado?
Os professores do Seminário Integrado ocuparam as lacunas do processo com
diferentes experiências, fato perceptível nos relatos das cidades da região de
abrangência da 18ª CRE. Algumas escolas analisaram a realidade local através da
pesquisa (ex. arroz em Santa Vitória do Palmar), outras optaram por desenvolver
estudos temáticos (energia eólica, nutrição, etc.) e outras ainda desenvolveram “feiras
de profissões” ou “aconselhamento vocacional”, utilizando o tempo do seminário para
discussões sobre carreira e mercado de trabalho.
Em média, as propostas tiveram em comum os seguintes aspectos: a) nos
relatos das experiências não ficaram evidentes as metodologias de pesquisa; b) não
foi possível identificar através dos relatos se os educandos conseguiram elaborar
hipóteses e conclusões sobre os temas pesquisados; c) os critérios e instrumentos de
avaliação dos projetos não ficaram evidentes.
As três percepções acima permitem elaborar a seguinte hipótese sobre a
aplicação do seminário integrado na rede estadual: parcela considerável dos
professores coordenadores não estabeleceram uma metodologia específica para o
desenvolvimento da proposta, com instrumentos de avaliação e objetivos mínimos a
serem alcançados. A continuidade desta situação amorfa poderá esvaziar o Ensino
Médio politécnico e reforçar os nichos de resistência.
7. A entrada da FURG nas discussões e a execução do projeto Cirandar poderão
fortalecer a unidade entre os professores do seminário integrado, aproximando-os e
disseminando as propostas pedagógicas mais avançadas. Apesar da FURG também
não ter clareza sobre o papel da politecnia no Ensino Médio, a proposta de escrita vai
estimular a reflexão sobre a prática dos professores. Após este momento de reflexão,
contudo, seria interessante retomar o texto básico da reestruturação e localizar os
parâmetros conceituais para elaborar as práticas pedagógicas nos 1° e 2° anos do
Ensino Médio em 2013.
Na verdade, a proposta não ganhou a consciência dos professores. A
reestruturação do ensino médio, ancorada nos conceitos de escola unitária e
politecnia, é o tipo de proposta que exige engajamento ideológico para ser
devidamente desenvolvida. O que significa alterar a visão de mundo e adentrar no
terreno da política. Trata-se de resgatar um questionamento fundamental para o
educador transformador: qual escola para qual sociedade? Até aqui, infelizmente, as
pessoas seguem preocupadas em descobrir formas de como continuar fazendo o
mesmo. É preciso conquistá-las para esta nova visão de escola.
Referências:
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1989.
SEDUC/RS. Proposta pedagógica para o ensino médio politécnico e educação
profissional - 2011- 2014. Porto Alegre: SEDUC, 2011.