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A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA HISTÓRICO-CRITICA NA ATUALIDADE: O
DESAFIO DA APLICAÇÃO CRITICA NO CONTEXTO ESCOLAR
Jandresson Soares de Araújo1
Resumo
O presente texto apresenta o tema a respeito da importância da didática na conjuntura atual na
nossa sociedade contemporânea, pois precisamos nos atentar que cada vez mais a essa
necessidade e todo também o aparato pedagógico para aplicar em sua totalidade nas escolas.
Teve como suporte de caráter bibliográfico, pautadas em fundamentações que conceitue e
apoie nas ideias aqui expostas e indagadas, voltadas a pedagogia histórico-critica. O objetivo
geral é de compreender a importância do docente no papel fundamental que exerce em frente
aos seus discentes e aplicar isso, na prática no ambiente onde ambos atuam com suas
respectivas funções. A problemática foi levantada mediante investigação e debates ocorrida
em sala, levantando indagações tais como: como o docente sabendo conceitualmente a
didática histórico-critica pode aplicar na íntegra com seus discentes num sistema escolar que
não está “aberto” a sua aplicação? No nosso “dialogo” aqui veremos essa relação que nos fará
pensar a respeito de como é importante saber e aplicar essa didática na atualidade, visando
melhorar essa interação docente e discente juntamente com escola.
Palavras-chave: Pedagogia histórico-critica; Importância do docente; Sistema escolar;
Didática.
Introdução
Por todo período que o docente passa na academia, principalmente os licenciados, a
disciplina de didática deveria ter uma relevância as demais matérias, pois tal matéria tem
suma importância ao longo da vida acadêmica e posteriormente fora desse âmbito, cuja
função primordial é entender de forma teórico-prático todo o processo de ensino-
aprendizagem na educação.
Todo trabalho pedagógico na qual esta inseria a didática, envolve vários fatores em
seu entorno tais como: a sala de aula (escola ou universidades), questões políticos-
pedagógicos e sua aplicabilidade no meio escolar.
Adquirir sempre conhecimento é importante, entretanto não tem muita serventia está
“preso somente para si”, e isso é bastante comum ter professores retém muito conhecimento
de sua área, mas péssimo em transmitir para seus alunos. A forma de explicar, de se
1
Graduando do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da
Universidade Federal do Amazonas, 2º período.
2
expressar, ter paciência, sanar dúvidas entre tantas outras situações decorrentes na vida um
professor, são debatidos na disciplina de didática, ou seja, preparando o discente futuro
professor e mostrando situações que irá possivelmente acontecer e isso mostra a importância
da didática não só como mais um método a ser seguido e sim forma de aprender e lidar da
maneira, mas correta possível diante das adversidades. Saber o conteúdo não garante que
saberá transmitir tal conhecimento, mas sim, mostra a deficiência do professor no ensino-
aprendizagem.
Vale a pena mencionar, que ao longo do processo formativo não se deve ter de caráter
algo logo pratico, tendo em vista, que não podemos deixa de lado toda a contextualização da
realidade que a todo instante está exposta e isso precisa ser trabalhado. Portanto, a didática
deve ser estudada de forma, mas dialeticamente na compreensão na formação dos professores,
que levará a caminhos onde o professor absorve os conhecimentos suficientes para a sua
aplicação em campo enquanto profissional.
Diante disso, a objetivação central é compreender como a didática histórico-critica
pode ou pelo menos deveria ajudar na formação professores, na qual estão saindo
profissionais das universidades e faculdades cada vez menos didáticos resultando no ensino-
aprendizagem deficiente. Nesse contexto, mas especificamente, iremos entender um pouco
melhor conceituando a didática histórico-crítica; a importância da didática na formação
acadêmica do docente; o tipo de didática aplicada nas escolas brasileiras; e implementando
ideias histórico-críticas nas salas de aula.
A problemática norteadora está correlacionada a: esse aluno da licenciatura esta tendo
a didática forma satisfatória na academia? Essa formação esta se relacionando com a realidade
e a sociedade? É limitado no âmbito universitário? Enfim, essas e muitas outras indagações
são base de partida dessa presente pesquisa.
O desenvolvimento do trabalho baseia-se em fundamentos teóricos recursos de revisão
bibliográfica, cujo previamente os autores já argumentaram sobre o tema.
A forma que foi sistematizada o trabalho, segui dessa forma: inicialmente
adentraremos no conceito da didática histórico-critica, remetendo a sua origem até os dias
atuais; na sequência, com conceito previamente já abordado, agora partimos como essa
didática tem bastante relevância na formação do docente; em seguida, após de graduado que
tipo de didática esse professor encontrará nas escolas brasileiras; logo após, como aplicar as
ideias o que já foi estudado aos alunos. Por fim, expor nas considerações finais os resultados
levantados e obtidos.
3
1. Conceituando a didática histórico-critica
Antes de chegar à concepção de histórico-crítica nos presentemente, a didática passou
por outros tipos de teorias tais como: a tradicional, pedagogia nova e pedagogia tecnicista
onde (SAVIANI, 1986, p. 19), os define de “teorias não-críticas”, na qual essas teorias tinha a
função de “endireitar” os alunos da marginalidade, pois tal desvio era “[...] vista como
problema social e a educação, que dispõe de autonomia em relação à sociedade, estaria, por
esta razão, capacitada a intervir” (idem, 1986, p. 19). A educação como autônoma nesse
contexto via-se na responsabilidade de “consertar” as problemáticas da sociedade, corrigindo
suas injustiças e consequentemente as tornando melhor.
A didática histórico-crítica começou no final dos anos 70, com debates acerca da
educação para a construção de uma teoria crítica, o professor Demerval Saviani, nesse período
mergulhou nos estudos da educação, mas precisamente em teoria de uma escola, mas
ideológico, cujas teorias seriam teoria da reprodução e teoria da escola dualista, denominadas
tendências críticos-reprodutivos, entretanto, essas teorias se limitam a “compreender a
educação senão a partir dos seus condicionantes sociais” (idem, 1986, p. 19), ou seja, a
educação que está inserida na sociedade estaria reproduzindo essas condicionantes sociais na
escola sem chegar uma conclusão de como ajudar a superar isso.
A pedagogia histórico-critica ficou em evidência logo após a publicação das
tendências críticos-reprodutivos, com o livro Escola e Democracia2
, na qual estão inseridos os
capítulos a teoria da curvatura da vara e para além da curvatura da vara, onde ALMEIDA,
(2019, p. 08) descreve:
[...] Nestes textos Saviani discute sobre as contribuições e limites da pedagogia
tradicional e da pedagogia da escola nova e começa a tecer sua proposta pedagógica,
que desde então vem ganhando espaço nos debates educacionais, inclusive nas
escolas.
Ainda segundo Almeida (2019, p. 08), foi “nesse período, surgiram os primeiros
trabalhos na tentativa de superação das tendências crítico-reprodutivistas e na busca por uma
concepção pedagógica”. A partir de então, a pedagogia histórico-critica surgiu de uma
necessidade na solução de problemas vividos no âmbito escolar, ou seja, uma teoria que não
2
Livro escrito por DEMERVAL SAVIANI, publicado em 1983, tenta descrever esclarecendo como está à
situação da Educação, ou ter uma visão melhor da compreensão de sua relação com os diferentes aspectos da
sociedade, da história e dos momentos políticos.
4
ficasse pautada somente em sua reprodução, mas sim atuar de forma critica a essas questões
pertinentes a sociedade e nas escolas.
Para (ALMEIDA, 2019, P. 09 APUD SAVIANI, 2013, p. 76), esclarece a concepção
que a didática pedagógica histórico-critica é:
[...] o empenho em compreender a questão educacional com base no
desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção pressuposta nesta visão
da pedagogia histórico-crítica é o materialismo histórico, ou seja, a compreensão da
história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições
materiais da existência humana.
Partindo do que foi descrito, diferentemente da tendência anterior, essa pedagogia
envolve, mas uma interação e engajamento realmente nas transformações sociais, que
compreende toda a concepção histórica e consequentemente também transforma a própria
história.
No mesmo entendimento Oliveira (2021, p.33), aponta para seguinte argumento a
respeito da didática histórico-critica, descreve a:
[...] busca compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento histórico
objetivo, ou seja, busca entender com clareza os condicionantes sociais e o grau em
que as contradições sociais marcam a educação e, por consequência, a possibilidade
de se articular uma proposta pedagógica comprometida com a transformação da
sociedade. É denominada histórica porque, nesta perspectiva, a educação também
interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua transformação; e crítica,
por ter consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a educação.
Olhando para essa perspectiva, podemos conceituar que a didática histórico-critica tem
como foco o desenvolvimento objetivando em sua centralidade os esclarecimentos das reais
tribulações acerca da sociedade num grau de que a educação tenha a possibilidade de
transformar não se limitando somente a levantamento de reproduções.
2. A importância da didática na formação acadêmica do docente
Ainda como alunos do curso de licenciatura, vão se deparar com vários
questionamentos a respeito se é isso que querem para si, e quando estão estudando a
disciplina que envolve a didática, pedagogia ou psicologia da educação saberão na teoria,
conceitos que iram ajudar no percurso acadêmico, mas tarde, no estágio irão saber dentro da
sala de aula a dura realidade das escolas brasileiras, confrontando ideais opostos
anteriormente estudados e entendendo na pele o que é ser professor (a). A profissão de ser
5
professor carrega consigo uma responsabilidade grande, pois não se limita somente a si, mas
uma série de indagações e relações professor-aluno. De acordo com Oliveira (2021, p. 35), a
“didática no Ensino Superior não implica, exclusivamente, no ato de acumular informações
sobre as práticas e técnicas do processo de ensino-aprendizagem”, e também antes de tudo
formar e desenvolver o caráter critico-reflexiva ao longo de toda sua trajetória no ensino-
aprendizagem, entretanto, se houver falha nesse processo resultará em um profissional
inadequado no ensino-aprendizagem.
Segundo Hobold e Farias (2021, p. 29), defendem a ideia de que necessita de, mas
pesquisa acerca do assunto, na qual descrevem:
[...] a necessidade de mais pesquisas que integrem as questões concernentes entre a
Didática (processo de ensino e aprendizagem) e a Formação de Professores
(aprendizagem da docência), objetos de estudos diferenciados, visando contribuir
mais especificamente para o desenvolvimento profissional dos professores.
E ainda continua:
[...] a formação de professores e sua articulação com a Didática, salienta-se a
diferenciação dos objetos de estudos entre os dois campos de conhecimento e, ao
mesmo tempo, a imbricação da Didática para a formação dos futuros professores. Os
espaços de formação, seja na formação inicial ou na formação continuada, precisam
considerar as práticas de ensino, que perpassam centralmente os estudos da Didática
(idem, p.31).
Portanto, a importância da didática seja ele histórico-crítica ou não, tem como base
áreas de conhecimentos que fundamentarão a formação dos alunos em professores capazes de
adquirir conhecimentos suficientemente necessários para transmitir de forma que os alunos
aprendem e forme desde cedo a formular questões e criticas que os cerca e do mundo.
Mesmo com a ideia que a didática tem sua importância, não podemos negar os fatos
que a disciplina “sofre” em comparação com as demais disciplinas, de acordo com (Hobold;
Farias 2021, p. 32 apud Martin e Romanowski, 2010) nos mostra com uma preocupação em
didática geral, pois fica ofuscada pelas disciplinas específicas voltadas para parte
metodológicas.
Para Libâneo (1990, p.25) a didática cujos objetivos e conteúdos “devem confluir para
uma unidade teorico-metodologica do curso”, ou seja, o professor deve ter a compreensão
tanto da parte teórica como metodológica e não focar somente em um ou outro e completa
dizendo:
6
[...] a formação do professor abrange duas dimensões: a formação teórico-
científica, incluindo a formação acadêmica especifica nas disciplinas em que o
docente vai especializar-se e a formação pedagógica, que envolve os conhecimentos
de Filosofia, Sociologia, Historia da Educação e da própria pedagogia que
contribuem para o esclarecimento do fenômeno educativo no contexto histórico-
social; a formação técnico-prática visando à preparação profissional especifica
para a docência, incluindo a didática, metodologias específicas das matérias, a
Psicologia da educação, a pesquisa educacional e outras (idem, p.27 – grifo nosso).
Portanto, a formação do docente engloba vários tipos de conhecimento teóricos
científicos e práticos que vão auxiliar esse futuro profissional na caminhada cheio de desafios
que ele se predispõe a carregar. Para (Almeida, 2019, p.15 apud Saviani, 2013), não acredita
no “poder redentor da educação” e sim que cada instituição faça seu papel, não deixando todo
o fardo para a educação e buscando sempre desenvolver uma qualidade educacional, pois a
escola está limitada a receber tais problemas e não de resolvê-los.
3. O tipo de didática aplicada nas escolas brasileiras
A “didática” é conhecida desde tempo da Antiguidade clássica (gregos e romanos)
passando pela era medieval onde atuaram em diversos campos do ensino, “entretanto, até
meados do século XVII não podemos falar de didática como teoria do ensino, que sistematize
o pensamento didático e o estudo cientifico das formas de ensinar” (LIBÂNEO, 1990, p. 57).
Então, a “didática” não era um instrumento a ser ensinado para os alunos, pois a
concepção do termo ainda era vago e pouco explorado, o que mudou no século XVII, com a
chegada do pastor protestante João Amós Comênio (1592-1670), com a obra sobre a didática,
a Didacta Magna3
, “sendo o primeiro educador a formular a ideia da difusão dos
conhecimentos a todos e criar princípios e regras do ensino” (LIBÂNEO, 1990, p. 58).
No século XVIII, veio o pensador Jean Jacques Rousseau4
(1712-1778), na qual
percebeu e procurou interpretar essas aspirações, propondo uma concepção nova do ensino,
baseada nas necessidades e interesses imediatos da criança (LIBÂNEO, 1990, p.59).
Ao longo do tempo, fora os citados anteriormente, tivemos outros grandes pensadores
e intelectuais que tiveram grandes influências na didática e educação como: Henrique
Pestalozzi (1746-1827), com ensino voltado para capacidades humanas; Johann Friedrich
3
Batista (2017) “Didática Magna, livro publicado em 1649, o autor protestante assevera com clareza que a
metodologia de ensino deve assumir a condução das ações do professor nas instituições escolares”.
BATISTA, Douglas Emiliano. A didática de Comênio: entre o método de ensino e a viva voz do professor,
SciELO, 2017. DOI https://doi.org/10.1590/1980-6248-2016-0101. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pp/a/wg8GR5Qgc5wWLRgZ9DShj6w/. Acesso em: 10 jun. 2023.
4
Foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor genebrino.
7
Herbart (1766-1841), pedagogo alemão, que teve influência na didática e na prática docente.
Portanto, a termologia didática ganhava, mas significância em torno da educação com
pensadores e intelectuais agregando cada vez mais o conceito que seria a didática, sua
importância e outros fatores que corroboraram para se tornar no que é hoje e como usar de
forma satisfatória tal teoria-pratica nas escolas.
No Brasil, essas tendências didáticas e pedagógicas tiveram fortes influências desses
intelectuais, e que na historia do Brasil foi “[...] se configurando de acordo com o contexto
educacional e político-social de cada época” (OLIVEIRA, 2021, p. 28).
De acordo com Saviani (2011, p. 76), a educação brasileira:
[...] desenvolveu-se, principalmente, por influência da pedagogia católica (a
pedagogia tradicional de orientação religiosa), com os jesuítas, que, praticamente,
exerceram o monopólio da educação até 1759, quando foram expulsos por Pombal.
A partir daí, tenta-se desencadear uma interpretação da questão educacional à luz da
pedagogia tradicional leiga, ou seja, pedagogia inspirada no liberalismo clássico.
Entretanto, mesmo com a expulsão não resultou consequentemente um novo tipo
escola de imediato, levou tempo para ocorrer tal mudança no cenário brasileiro, mas
precisamente na década de 20, onde começam surgir ideias de Escola Nova, mas sem
resultados aparentes, que veio se consolidar em 1932 até 1969, na qual tiveram predomínio e
decadência, no auge essa “[...] predominância que a própria educação católica busca renovar-
se e, de certa forma, atender a certos requisitos sob influência do escolanovismo” (SAVIANI,
2011, p. 77).
No período de 1970, teve o forte apoio a concepção das tendências críticos-
reprodutivistas na educação, ou seja, a centralidade das ideias constitua nas reproduções das
relações sociais de produção, tem a sua base critica, mas se limitando a levantar tais questões
e as reproduzindo, chegando a uma conclusão sem uma transformação no contexto escolar.
Durante a ditadura militar (1964-1984), a tendência em vigor seria o modelo
tecnicista, onde apresentava “caráter extremamente instrumental, pois a centralidade estava no
programa, e não no professor, nem no aluno” (GALVÃO, 2019; LAVOURA, 2019;
MARTINS, 2019 APUD CASTANHO E CASTANHO, 2008). Nesse período, a formações
do aluno estava voltada para o mercado de trabalho, ou seja, estava sendo “ensinando” a
teoria diretamente para o mercado capitalista, e sua aplicação seria no dia a dia nas indústrias,
constituindo mãos de obras baratas, com baixos custos e obtenção de lucros, constituindo um
dos pilares do capitalismo.
8
Na década de 90, ocorreu um marco histórico no Brasil:
[...] Movimentos que buscavam soluções para conflitos econômicos, sociais e
educacionais resultaram em produções científicas, debates e discussões em torno da
Didática. São produzidos os primeiros estudos a partir dos pressupostos da
pedagogia crítica. Numa tentativa de superar a cultura tecnicista, “[...] trataram da
problematização do esvaziamento teórico-político da Didática nos cursos de
formação de professores e da superação da Didática instrumental rumo à construção
de uma Didática fundamental” (OLIVEIRA, 2021, p. 30 APUD SANTOS, 2014,
p.3).
Com o objetivo claro de sair da tendência tecnicista, esses movimentos e toda a
problematização político-sociais, procura repensar na contextualização das técnicas humanas
nos situando nessas metodologias na qual estávamos e de como podemos progredir daqui para
frente, tendo uma visão de diferentes pontos de explicações geradas no conjunto da obra
envolvendo a sociedade, o homem e a didática.
No século XXI, estamos mergulhados numa “ebulição das informações, do
conhecimento e das novas tecnologias digitais, em que uma nova revisão do campo
educacional é instituída” (OLIVEIRA, 2021, p. 30 APUD SANTOS, 2014, p. 11).
Atualmente, a nova problemática consiste na formação da docência e sua aplicabilidade no
contexto escolar, retendo conhecimento critico-social e transmitir através da didática de uma
forma que leve os seus alunos a serem críticos, saindo da alienação impregnada na sociedade
por muito tempo.
Ao longo da história da educação no Brasil, percebemos as influências estrangeiras
que teve a sua atuação em cada contexto histórico, vigente na sua época, envolvendo não só a
educação como também a parte social, econômico e políticos.
4. Implementando idéias histórico-criticas nas salas de aula
O professor tem uma difícil missão diária de fazer os seus alunos se interessarem na
matéria e ainda despertar curiosidade, fugindo daquela aula-expositiva (professor ler, escreve,
explica e a sala fica calada, só absorvendo as informações) e introduzindo novas ideias
críticos e sociais, desvinculando pré-estabelecimentos intelectuais fora da escola e da sala de
aula. Por muito tempo, a “tarefa da escola consiste em garantir aos filhos das classes
trabalhadoras a apropriação de instrumentos de elaboração e sistematização do conhecimento”
(FARIA, 2022, p.05). Esse tipo de sistematização predominou por muito tempo nas escolas
brasileiras, a exemplo da tendência tecnicista.
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De acordo com (SANTOS; BARBOSA; WOLFART, 2022, p.05) descreve a
experiência de campo do professor Lombardi5
na rede municipal de Limeira no estado de São
Paulo, no período de (2013-2015), essa experiência teve muito desafios tais como:
A reestruturação administrativa da Secretaria Municipal de Educação; a
definição de Diretrizes Pedagógicas claras e objetivas para as Unidades
Escolares e reorganização do trabalho pedagógico-administrativo nas escolas.
Essa proposta envolveu uma série de desafios nesse processo de implementação da
PHC (pedagogia histórico-critica), decorrentes da vigência de um Estado à serviço
do capital. (Idem, p. 05 – grifo nosso).
Apesar das dificuldades enfrentadas pelo professor em Limeira, o resultado final se
mostrou satisfatório, alcançando patamares altos no que diz respeito a rendimento escolar e o
desempenho dos alunos. Em 2019, obtiveram outros resultados:
Os dados do IDEB 2019 do município de Limeira demonstram a efetividade da PHC
no ensino de conteúdos sólidos e de formação ampla, que se contrapõe a
treinamentos para realizar exames padronizados. No ano de 2019, o município de
Limeira obteve o melhor resultado nessa avaliação, superando as próprias metas do
IDEB (IDEM, p. 05; NOTÍCIA DE LIMEIRA, 2020).
Portanto, é possível aplicar nas escolas e trabalhar juntamente com os alunos uma
didática histórico-crítica e obter resultados, não só por busca de notas, mas de conjunto de
fatores que essa metodologia aborda.
Como fundamentação bibliográfica de metodologia, descreverei de forma bem breve
que o autor João Luiz Gasparin, no livro (Uma didática para Pedagogia Histórico-Critica), que
se fundamenta em partes - prática, teórica, prática - juntamente com as cinco fases pensadas
pelo Saviani: prática social inicial; problematização; instrumentação; catarse e prática social
final.
Essa didática e pedagogia estão “[...] comprometida em contribuir com a emancipação
dos estudantes, pois o interesse é colocar a escola a serviço das necessidades da classe
trabalhadora [...]” (FARIA, 2022, p. 06).
Gasparin, com sua teorização dividida em partes vem com a proposta de analise das
relações dialéticas do conhecimento.
Nesse sentido Gasparin (2012, p. 06-07 – grifo nosso) nos apresenta suas partes:
5
Foi Secretário de Educação de Limeira, SP, de janeiro de 2013 a janeiro de 2015. Tem experiência na área de
Educação, com ênfase em Marxismo e Educação; Pedagogia Histórico-Crítica. Disponivel em:
https://www.escavador.com/sobre/453500/jose-claudinei-lombardi. Acesso: 12/06/2023.
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Primeiro passo: ver a prática social dos sujeitos da educação. A tomada de
consciência sobre essa prática deve levar o professor e os alunos à busca do
conhecimento teórico que ilumine e possibilite refletir sobre seu fazer prático
cotidiano. [...] o segundo passo: consiste na teorização sobre a prática social. O
levantamento e o questionamento do cotidiano imediato e remoto de um grupo de
educandos conduzem à busca de suporte teórico que desvele, explicite, descreva e
explique essa realidade [...] terceiro passo: é o retorno a pratica para transformá-la.
Depois de passar pela teoria, isto é, pelo abstrato, o educando pose se posicionar de
maneira diferente em relação à prática, pois modificou sua maneira de entendê-la.
Em consequência, sua prática também não seria a mesma. Seu pensar e agir podem
passar a ter uma perspectiva transformadora da realidade.
Segundo que foi citado, os passos descritos nos mostra de forma bem sucinta que o
professor com aluno buscam juntos meios e soluções o conhecimento teórico que os fazem
refletir no primeiro momento, pois, logo em seguida, há uma busca em tentar explicar as
indagações que foram levantadas e por fim, volta-se para a prática social, mas de uma forma
distinta, porque agora o aluno e professor já passaram por duas partes e agora tem um suporte
teórico e pode se posicionar de forma diferente de acordo com aquilo que conseguiu pesquisar
e entendeu.
Já as fases propostas pelo Saviani, tinha o intuito de “o professor se coloca no trabalho
de organizar e mobilizar as atividades e procedimentos mais coerentes com as finalidades do
ensino e da tarefa da escola” (FARIA, 2022, p.07).
Prática social inicial: Nesse momento, o professor e o aluno são inseridos no
contexto e âmbito escolar, com cada um adentrando com suas experiências e conceitos. O
professor e aluno têm as suas compreensões descritas por Saviani:
“[...] o professor com sua compreensão, Saviani denomina “síntese precária”, pois
tem conhecimento do assunto discutido, mas não conhece seus alunos. Já os
estudantes, são descritos com uma “visão sincrética”, pois não associam a sua
experiência com a pedagogia” (ALMEIDA, 2019. p. 18).
Problematização: É o momento transitório entre prática e teoria, aqui são levantadas
questões cujo propósito seria estimular o intelecto do estudante e tais questionamentos são
aquelas usadas na prática social inicial, nesse “sentido, nesse caso, não é outro senão
identificar e perceber as formas que tanto impedem o desenvolvimento de sua humanidade”
(FARIA, 2022, p. 08).
Instrumentação: “esse é um momento essencial e sensível do trabalho didático. Aqui
os educandos entram em contato com os conteúdos teórico-práticos na sua forma
sistematizada enquanto um saber teórico-científico pensado e tratado na sua forma didática e
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pedagógica” (FARIA, 2022, p.10). Ambos os atores sociais, exercem suas funções
condizentes tudo exposto até agora, o professor servirá de mediador e os alunos vão recriar e
assimilar, instrumentalizando toda uma construção em torno de si.
Catarse: Aqui os estudantes vão pôr a prova à assimilação das questões levantadas
previamente, a manifestação ocorre mediante “forma oral ou escrita [...] de tudo que foi
trabalhado e expressa sua nova maneira de ver o conteúdo e a realidade” (ALMEIDA, 2019,
p. 27).
Prática social final: É o ponto de chegada das fases, voltando para a prática social,
mas com vários fatores diferentes do inicial, com concepções amadurecidos saindo do campo
hipotético para um, mas cientifico com a clareza nas ideias e na explicação. Contudo, é
“necessário que todo o processo se traduza em uma ação, que o estudante saiba aplicar o
conhecimento adquirido” (ALMEIDA, 2022, p. 30).
A finalidade de todo esse processo, nos mostrou que a didática-critica é ajudar o
estudante a atingir patamares altos no conhecimento, levando a raciocinar em temáticas
sociais, não podemos esquecer-nos do professor que no decorrer dos processos conhece, mas
seus estudantes e terá um panorama de toda a sua classe.
5. Considerações finais
A didática crítica assim como qualquer outra disciplina, sem conhecer toda sua
história, metodologia e as adversidades que podem ocorrer com essa didática no dia a dia do
professor e também o aluno, pois diferentemente de outras tendências já passadas nas escolas
brasileiras, onde se foca em um e esquecia-se do outro, aqui a uma relação de ensino-
aprendizagem e professor-aluno, para que ambos possam usar de forma integral essa didática
tem a oferecer e essa poder ser uma das grandes distinções que podemos notar a primeira
vista.
Essa didática nos revela que é possível na conjuntura atual a sua aplicação nas escolas
brasileiras, claro, desde que aja incentivo Estatal e Federal para isso, pois, a escola por si só
estará limitada, assim não ocorrendo a implementação.
Para o futuro, com as políticas certas, investimentos de profissionais capacitados, com
infraestrutura que atenda as necessidades e com a aplicação dessa didática, mas critica e
social, poderemos almejar um Brasil capacitado, mas para isso, devemos ajudar no que
podemos tanto dentro como fora das escolas.
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6. Referências bibliográficas
ALMEIDA, Mônica Angélica Barbosa de; Pedagogia histórico-crítica: um guia para o
planejamento do trabalho pedagógico. Mônica Angélica Barbosa de Almeida; Daniella
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2023.
Didática e formação de professores: desafios e perspectivas da articulação 1.ed entre teoria e
prática: volume 1 [livro eletrônico] / organização Andressa Graziele Brandt, Nadja Regina
Sousa Magalhães, Filomena Lucia Gossler Rodrigues da Silva. – 1.ed. – Curitiba-PR: Editora
Bagai, 2021. 360p.Disponivel em:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/601701/2/Editora%20BAGAI%20
%20Did%C3%A1tica%20e%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20Professores%20
%20volume%201.pdf. Acessado em: 07 de Jun.2023.
GALVÃO, Ana Carolina. Fundamentos da didática histórico-crítica [livro eletrônico] / Ana
Carolina Galvão, Tiago Nicola LAVOURA, Lígia Márcia MARTINS. – Campinas, SP:
Autores Associados, 2019. Disponivel em: https://doceru.com/doc/nns1c0cx. Acessado em:
09 de Jun. de 2023.
GASPARIN, Jão Luiz. Uma didática para apedagogia histórico-crítica/Josão Luiz Gasparin -
5.ed. rev., 2. reimpr. - Campinas, SP: Autores Associados, 2012. - (Coleção educação
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em: 11 jun. 2023.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. 258 p. Disponível em:
https://www.professorrenato.com/attachments/article/161/Didatica%20Jose-carlos-
libaneo_obra.pdf. Acesso em: 6 jun. 2023.
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13
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www.researchgate.net%2Fprofile%2FKatia_Sa2%2Fpost%2FWhat_methods_have_you_foun
d_effective_for_helping_students_improve_critical_thinking_skills%2Fattachment%2F59d63
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umme4USrfN&ust=1687316126988809&opi=89978449. Acessado em: 08 de jun. de 2023.
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  • 1. A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA HISTÓRICO-CRITICA NA ATUALIDADE: O DESAFIO DA APLICAÇÃO CRITICA NO CONTEXTO ESCOLAR Jandresson Soares de Araújo1 Resumo O presente texto apresenta o tema a respeito da importância da didática na conjuntura atual na nossa sociedade contemporânea, pois precisamos nos atentar que cada vez mais a essa necessidade e todo também o aparato pedagógico para aplicar em sua totalidade nas escolas. Teve como suporte de caráter bibliográfico, pautadas em fundamentações que conceitue e apoie nas ideias aqui expostas e indagadas, voltadas a pedagogia histórico-critica. O objetivo geral é de compreender a importância do docente no papel fundamental que exerce em frente aos seus discentes e aplicar isso, na prática no ambiente onde ambos atuam com suas respectivas funções. A problemática foi levantada mediante investigação e debates ocorrida em sala, levantando indagações tais como: como o docente sabendo conceitualmente a didática histórico-critica pode aplicar na íntegra com seus discentes num sistema escolar que não está “aberto” a sua aplicação? No nosso “dialogo” aqui veremos essa relação que nos fará pensar a respeito de como é importante saber e aplicar essa didática na atualidade, visando melhorar essa interação docente e discente juntamente com escola. Palavras-chave: Pedagogia histórico-critica; Importância do docente; Sistema escolar; Didática. Introdução Por todo período que o docente passa na academia, principalmente os licenciados, a disciplina de didática deveria ter uma relevância as demais matérias, pois tal matéria tem suma importância ao longo da vida acadêmica e posteriormente fora desse âmbito, cuja função primordial é entender de forma teórico-prático todo o processo de ensino- aprendizagem na educação. Todo trabalho pedagógico na qual esta inseria a didática, envolve vários fatores em seu entorno tais como: a sala de aula (escola ou universidades), questões políticos- pedagógicos e sua aplicabilidade no meio escolar. Adquirir sempre conhecimento é importante, entretanto não tem muita serventia está “preso somente para si”, e isso é bastante comum ter professores retém muito conhecimento de sua área, mas péssimo em transmitir para seus alunos. A forma de explicar, de se 1 Graduando do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Amazonas, 2º período.
  • 2. 2 expressar, ter paciência, sanar dúvidas entre tantas outras situações decorrentes na vida um professor, são debatidos na disciplina de didática, ou seja, preparando o discente futuro professor e mostrando situações que irá possivelmente acontecer e isso mostra a importância da didática não só como mais um método a ser seguido e sim forma de aprender e lidar da maneira, mas correta possível diante das adversidades. Saber o conteúdo não garante que saberá transmitir tal conhecimento, mas sim, mostra a deficiência do professor no ensino- aprendizagem. Vale a pena mencionar, que ao longo do processo formativo não se deve ter de caráter algo logo pratico, tendo em vista, que não podemos deixa de lado toda a contextualização da realidade que a todo instante está exposta e isso precisa ser trabalhado. Portanto, a didática deve ser estudada de forma, mas dialeticamente na compreensão na formação dos professores, que levará a caminhos onde o professor absorve os conhecimentos suficientes para a sua aplicação em campo enquanto profissional. Diante disso, a objetivação central é compreender como a didática histórico-critica pode ou pelo menos deveria ajudar na formação professores, na qual estão saindo profissionais das universidades e faculdades cada vez menos didáticos resultando no ensino- aprendizagem deficiente. Nesse contexto, mas especificamente, iremos entender um pouco melhor conceituando a didática histórico-crítica; a importância da didática na formação acadêmica do docente; o tipo de didática aplicada nas escolas brasileiras; e implementando ideias histórico-críticas nas salas de aula. A problemática norteadora está correlacionada a: esse aluno da licenciatura esta tendo a didática forma satisfatória na academia? Essa formação esta se relacionando com a realidade e a sociedade? É limitado no âmbito universitário? Enfim, essas e muitas outras indagações são base de partida dessa presente pesquisa. O desenvolvimento do trabalho baseia-se em fundamentos teóricos recursos de revisão bibliográfica, cujo previamente os autores já argumentaram sobre o tema. A forma que foi sistematizada o trabalho, segui dessa forma: inicialmente adentraremos no conceito da didática histórico-critica, remetendo a sua origem até os dias atuais; na sequência, com conceito previamente já abordado, agora partimos como essa didática tem bastante relevância na formação do docente; em seguida, após de graduado que tipo de didática esse professor encontrará nas escolas brasileiras; logo após, como aplicar as ideias o que já foi estudado aos alunos. Por fim, expor nas considerações finais os resultados levantados e obtidos.
  • 3. 3 1. Conceituando a didática histórico-critica Antes de chegar à concepção de histórico-crítica nos presentemente, a didática passou por outros tipos de teorias tais como: a tradicional, pedagogia nova e pedagogia tecnicista onde (SAVIANI, 1986, p. 19), os define de “teorias não-críticas”, na qual essas teorias tinha a função de “endireitar” os alunos da marginalidade, pois tal desvio era “[...] vista como problema social e a educação, que dispõe de autonomia em relação à sociedade, estaria, por esta razão, capacitada a intervir” (idem, 1986, p. 19). A educação como autônoma nesse contexto via-se na responsabilidade de “consertar” as problemáticas da sociedade, corrigindo suas injustiças e consequentemente as tornando melhor. A didática histórico-crítica começou no final dos anos 70, com debates acerca da educação para a construção de uma teoria crítica, o professor Demerval Saviani, nesse período mergulhou nos estudos da educação, mas precisamente em teoria de uma escola, mas ideológico, cujas teorias seriam teoria da reprodução e teoria da escola dualista, denominadas tendências críticos-reprodutivos, entretanto, essas teorias se limitam a “compreender a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais” (idem, 1986, p. 19), ou seja, a educação que está inserida na sociedade estaria reproduzindo essas condicionantes sociais na escola sem chegar uma conclusão de como ajudar a superar isso. A pedagogia histórico-critica ficou em evidência logo após a publicação das tendências críticos-reprodutivos, com o livro Escola e Democracia2 , na qual estão inseridos os capítulos a teoria da curvatura da vara e para além da curvatura da vara, onde ALMEIDA, (2019, p. 08) descreve: [...] Nestes textos Saviani discute sobre as contribuições e limites da pedagogia tradicional e da pedagogia da escola nova e começa a tecer sua proposta pedagógica, que desde então vem ganhando espaço nos debates educacionais, inclusive nas escolas. Ainda segundo Almeida (2019, p. 08), foi “nesse período, surgiram os primeiros trabalhos na tentativa de superação das tendências crítico-reprodutivistas e na busca por uma concepção pedagógica”. A partir de então, a pedagogia histórico-critica surgiu de uma necessidade na solução de problemas vividos no âmbito escolar, ou seja, uma teoria que não 2 Livro escrito por DEMERVAL SAVIANI, publicado em 1983, tenta descrever esclarecendo como está à situação da Educação, ou ter uma visão melhor da compreensão de sua relação com os diferentes aspectos da sociedade, da história e dos momentos políticos.
  • 4. 4 ficasse pautada somente em sua reprodução, mas sim atuar de forma critica a essas questões pertinentes a sociedade e nas escolas. Para (ALMEIDA, 2019, P. 09 APUD SAVIANI, 2013, p. 76), esclarece a concepção que a didática pedagógica histórico-critica é: [...] o empenho em compreender a questão educacional com base no desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção pressuposta nesta visão da pedagogia histórico-crítica é o materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da existência humana. Partindo do que foi descrito, diferentemente da tendência anterior, essa pedagogia envolve, mas uma interação e engajamento realmente nas transformações sociais, que compreende toda a concepção histórica e consequentemente também transforma a própria história. No mesmo entendimento Oliveira (2021, p.33), aponta para seguinte argumento a respeito da didática histórico-critica, descreve a: [...] busca compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento histórico objetivo, ou seja, busca entender com clareza os condicionantes sociais e o grau em que as contradições sociais marcam a educação e, por consequência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica comprometida com a transformação da sociedade. É denominada histórica porque, nesta perspectiva, a educação também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua transformação; e crítica, por ter consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a educação. Olhando para essa perspectiva, podemos conceituar que a didática histórico-critica tem como foco o desenvolvimento objetivando em sua centralidade os esclarecimentos das reais tribulações acerca da sociedade num grau de que a educação tenha a possibilidade de transformar não se limitando somente a levantamento de reproduções. 2. A importância da didática na formação acadêmica do docente Ainda como alunos do curso de licenciatura, vão se deparar com vários questionamentos a respeito se é isso que querem para si, e quando estão estudando a disciplina que envolve a didática, pedagogia ou psicologia da educação saberão na teoria, conceitos que iram ajudar no percurso acadêmico, mas tarde, no estágio irão saber dentro da sala de aula a dura realidade das escolas brasileiras, confrontando ideais opostos anteriormente estudados e entendendo na pele o que é ser professor (a). A profissão de ser
  • 5. 5 professor carrega consigo uma responsabilidade grande, pois não se limita somente a si, mas uma série de indagações e relações professor-aluno. De acordo com Oliveira (2021, p. 35), a “didática no Ensino Superior não implica, exclusivamente, no ato de acumular informações sobre as práticas e técnicas do processo de ensino-aprendizagem”, e também antes de tudo formar e desenvolver o caráter critico-reflexiva ao longo de toda sua trajetória no ensino- aprendizagem, entretanto, se houver falha nesse processo resultará em um profissional inadequado no ensino-aprendizagem. Segundo Hobold e Farias (2021, p. 29), defendem a ideia de que necessita de, mas pesquisa acerca do assunto, na qual descrevem: [...] a necessidade de mais pesquisas que integrem as questões concernentes entre a Didática (processo de ensino e aprendizagem) e a Formação de Professores (aprendizagem da docência), objetos de estudos diferenciados, visando contribuir mais especificamente para o desenvolvimento profissional dos professores. E ainda continua: [...] a formação de professores e sua articulação com a Didática, salienta-se a diferenciação dos objetos de estudos entre os dois campos de conhecimento e, ao mesmo tempo, a imbricação da Didática para a formação dos futuros professores. Os espaços de formação, seja na formação inicial ou na formação continuada, precisam considerar as práticas de ensino, que perpassam centralmente os estudos da Didática (idem, p.31). Portanto, a importância da didática seja ele histórico-crítica ou não, tem como base áreas de conhecimentos que fundamentarão a formação dos alunos em professores capazes de adquirir conhecimentos suficientemente necessários para transmitir de forma que os alunos aprendem e forme desde cedo a formular questões e criticas que os cerca e do mundo. Mesmo com a ideia que a didática tem sua importância, não podemos negar os fatos que a disciplina “sofre” em comparação com as demais disciplinas, de acordo com (Hobold; Farias 2021, p. 32 apud Martin e Romanowski, 2010) nos mostra com uma preocupação em didática geral, pois fica ofuscada pelas disciplinas específicas voltadas para parte metodológicas. Para Libâneo (1990, p.25) a didática cujos objetivos e conteúdos “devem confluir para uma unidade teorico-metodologica do curso”, ou seja, o professor deve ter a compreensão tanto da parte teórica como metodológica e não focar somente em um ou outro e completa dizendo:
  • 6. 6 [...] a formação do professor abrange duas dimensões: a formação teórico- científica, incluindo a formação acadêmica especifica nas disciplinas em que o docente vai especializar-se e a formação pedagógica, que envolve os conhecimentos de Filosofia, Sociologia, Historia da Educação e da própria pedagogia que contribuem para o esclarecimento do fenômeno educativo no contexto histórico- social; a formação técnico-prática visando à preparação profissional especifica para a docência, incluindo a didática, metodologias específicas das matérias, a Psicologia da educação, a pesquisa educacional e outras (idem, p.27 – grifo nosso). Portanto, a formação do docente engloba vários tipos de conhecimento teóricos científicos e práticos que vão auxiliar esse futuro profissional na caminhada cheio de desafios que ele se predispõe a carregar. Para (Almeida, 2019, p.15 apud Saviani, 2013), não acredita no “poder redentor da educação” e sim que cada instituição faça seu papel, não deixando todo o fardo para a educação e buscando sempre desenvolver uma qualidade educacional, pois a escola está limitada a receber tais problemas e não de resolvê-los. 3. O tipo de didática aplicada nas escolas brasileiras A “didática” é conhecida desde tempo da Antiguidade clássica (gregos e romanos) passando pela era medieval onde atuaram em diversos campos do ensino, “entretanto, até meados do século XVII não podemos falar de didática como teoria do ensino, que sistematize o pensamento didático e o estudo cientifico das formas de ensinar” (LIBÂNEO, 1990, p. 57). Então, a “didática” não era um instrumento a ser ensinado para os alunos, pois a concepção do termo ainda era vago e pouco explorado, o que mudou no século XVII, com a chegada do pastor protestante João Amós Comênio (1592-1670), com a obra sobre a didática, a Didacta Magna3 , “sendo o primeiro educador a formular a ideia da difusão dos conhecimentos a todos e criar princípios e regras do ensino” (LIBÂNEO, 1990, p. 58). No século XVIII, veio o pensador Jean Jacques Rousseau4 (1712-1778), na qual percebeu e procurou interpretar essas aspirações, propondo uma concepção nova do ensino, baseada nas necessidades e interesses imediatos da criança (LIBÂNEO, 1990, p.59). Ao longo do tempo, fora os citados anteriormente, tivemos outros grandes pensadores e intelectuais que tiveram grandes influências na didática e educação como: Henrique Pestalozzi (1746-1827), com ensino voltado para capacidades humanas; Johann Friedrich 3 Batista (2017) “Didática Magna, livro publicado em 1649, o autor protestante assevera com clareza que a metodologia de ensino deve assumir a condução das ações do professor nas instituições escolares”. BATISTA, Douglas Emiliano. A didática de Comênio: entre o método de ensino e a viva voz do professor, SciELO, 2017. DOI https://doi.org/10.1590/1980-6248-2016-0101. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/wg8GR5Qgc5wWLRgZ9DShj6w/. Acesso em: 10 jun. 2023. 4 Foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor genebrino.
  • 7. 7 Herbart (1766-1841), pedagogo alemão, que teve influência na didática e na prática docente. Portanto, a termologia didática ganhava, mas significância em torno da educação com pensadores e intelectuais agregando cada vez mais o conceito que seria a didática, sua importância e outros fatores que corroboraram para se tornar no que é hoje e como usar de forma satisfatória tal teoria-pratica nas escolas. No Brasil, essas tendências didáticas e pedagógicas tiveram fortes influências desses intelectuais, e que na historia do Brasil foi “[...] se configurando de acordo com o contexto educacional e político-social de cada época” (OLIVEIRA, 2021, p. 28). De acordo com Saviani (2011, p. 76), a educação brasileira: [...] desenvolveu-se, principalmente, por influência da pedagogia católica (a pedagogia tradicional de orientação religiosa), com os jesuítas, que, praticamente, exerceram o monopólio da educação até 1759, quando foram expulsos por Pombal. A partir daí, tenta-se desencadear uma interpretação da questão educacional à luz da pedagogia tradicional leiga, ou seja, pedagogia inspirada no liberalismo clássico. Entretanto, mesmo com a expulsão não resultou consequentemente um novo tipo escola de imediato, levou tempo para ocorrer tal mudança no cenário brasileiro, mas precisamente na década de 20, onde começam surgir ideias de Escola Nova, mas sem resultados aparentes, que veio se consolidar em 1932 até 1969, na qual tiveram predomínio e decadência, no auge essa “[...] predominância que a própria educação católica busca renovar- se e, de certa forma, atender a certos requisitos sob influência do escolanovismo” (SAVIANI, 2011, p. 77). No período de 1970, teve o forte apoio a concepção das tendências críticos- reprodutivistas na educação, ou seja, a centralidade das ideias constitua nas reproduções das relações sociais de produção, tem a sua base critica, mas se limitando a levantar tais questões e as reproduzindo, chegando a uma conclusão sem uma transformação no contexto escolar. Durante a ditadura militar (1964-1984), a tendência em vigor seria o modelo tecnicista, onde apresentava “caráter extremamente instrumental, pois a centralidade estava no programa, e não no professor, nem no aluno” (GALVÃO, 2019; LAVOURA, 2019; MARTINS, 2019 APUD CASTANHO E CASTANHO, 2008). Nesse período, a formações do aluno estava voltada para o mercado de trabalho, ou seja, estava sendo “ensinando” a teoria diretamente para o mercado capitalista, e sua aplicação seria no dia a dia nas indústrias, constituindo mãos de obras baratas, com baixos custos e obtenção de lucros, constituindo um dos pilares do capitalismo.
  • 8. 8 Na década de 90, ocorreu um marco histórico no Brasil: [...] Movimentos que buscavam soluções para conflitos econômicos, sociais e educacionais resultaram em produções científicas, debates e discussões em torno da Didática. São produzidos os primeiros estudos a partir dos pressupostos da pedagogia crítica. Numa tentativa de superar a cultura tecnicista, “[...] trataram da problematização do esvaziamento teórico-político da Didática nos cursos de formação de professores e da superação da Didática instrumental rumo à construção de uma Didática fundamental” (OLIVEIRA, 2021, p. 30 APUD SANTOS, 2014, p.3). Com o objetivo claro de sair da tendência tecnicista, esses movimentos e toda a problematização político-sociais, procura repensar na contextualização das técnicas humanas nos situando nessas metodologias na qual estávamos e de como podemos progredir daqui para frente, tendo uma visão de diferentes pontos de explicações geradas no conjunto da obra envolvendo a sociedade, o homem e a didática. No século XXI, estamos mergulhados numa “ebulição das informações, do conhecimento e das novas tecnologias digitais, em que uma nova revisão do campo educacional é instituída” (OLIVEIRA, 2021, p. 30 APUD SANTOS, 2014, p. 11). Atualmente, a nova problemática consiste na formação da docência e sua aplicabilidade no contexto escolar, retendo conhecimento critico-social e transmitir através da didática de uma forma que leve os seus alunos a serem críticos, saindo da alienação impregnada na sociedade por muito tempo. Ao longo da história da educação no Brasil, percebemos as influências estrangeiras que teve a sua atuação em cada contexto histórico, vigente na sua época, envolvendo não só a educação como também a parte social, econômico e políticos. 4. Implementando idéias histórico-criticas nas salas de aula O professor tem uma difícil missão diária de fazer os seus alunos se interessarem na matéria e ainda despertar curiosidade, fugindo daquela aula-expositiva (professor ler, escreve, explica e a sala fica calada, só absorvendo as informações) e introduzindo novas ideias críticos e sociais, desvinculando pré-estabelecimentos intelectuais fora da escola e da sala de aula. Por muito tempo, a “tarefa da escola consiste em garantir aos filhos das classes trabalhadoras a apropriação de instrumentos de elaboração e sistematização do conhecimento” (FARIA, 2022, p.05). Esse tipo de sistematização predominou por muito tempo nas escolas brasileiras, a exemplo da tendência tecnicista.
  • 9. 9 De acordo com (SANTOS; BARBOSA; WOLFART, 2022, p.05) descreve a experiência de campo do professor Lombardi5 na rede municipal de Limeira no estado de São Paulo, no período de (2013-2015), essa experiência teve muito desafios tais como: A reestruturação administrativa da Secretaria Municipal de Educação; a definição de Diretrizes Pedagógicas claras e objetivas para as Unidades Escolares e reorganização do trabalho pedagógico-administrativo nas escolas. Essa proposta envolveu uma série de desafios nesse processo de implementação da PHC (pedagogia histórico-critica), decorrentes da vigência de um Estado à serviço do capital. (Idem, p. 05 – grifo nosso). Apesar das dificuldades enfrentadas pelo professor em Limeira, o resultado final se mostrou satisfatório, alcançando patamares altos no que diz respeito a rendimento escolar e o desempenho dos alunos. Em 2019, obtiveram outros resultados: Os dados do IDEB 2019 do município de Limeira demonstram a efetividade da PHC no ensino de conteúdos sólidos e de formação ampla, que se contrapõe a treinamentos para realizar exames padronizados. No ano de 2019, o município de Limeira obteve o melhor resultado nessa avaliação, superando as próprias metas do IDEB (IDEM, p. 05; NOTÍCIA DE LIMEIRA, 2020). Portanto, é possível aplicar nas escolas e trabalhar juntamente com os alunos uma didática histórico-crítica e obter resultados, não só por busca de notas, mas de conjunto de fatores que essa metodologia aborda. Como fundamentação bibliográfica de metodologia, descreverei de forma bem breve que o autor João Luiz Gasparin, no livro (Uma didática para Pedagogia Histórico-Critica), que se fundamenta em partes - prática, teórica, prática - juntamente com as cinco fases pensadas pelo Saviani: prática social inicial; problematização; instrumentação; catarse e prática social final. Essa didática e pedagogia estão “[...] comprometida em contribuir com a emancipação dos estudantes, pois o interesse é colocar a escola a serviço das necessidades da classe trabalhadora [...]” (FARIA, 2022, p. 06). Gasparin, com sua teorização dividida em partes vem com a proposta de analise das relações dialéticas do conhecimento. Nesse sentido Gasparin (2012, p. 06-07 – grifo nosso) nos apresenta suas partes: 5 Foi Secretário de Educação de Limeira, SP, de janeiro de 2013 a janeiro de 2015. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Marxismo e Educação; Pedagogia Histórico-Crítica. Disponivel em: https://www.escavador.com/sobre/453500/jose-claudinei-lombardi. Acesso: 12/06/2023.
  • 10. 10 Primeiro passo: ver a prática social dos sujeitos da educação. A tomada de consciência sobre essa prática deve levar o professor e os alunos à busca do conhecimento teórico que ilumine e possibilite refletir sobre seu fazer prático cotidiano. [...] o segundo passo: consiste na teorização sobre a prática social. O levantamento e o questionamento do cotidiano imediato e remoto de um grupo de educandos conduzem à busca de suporte teórico que desvele, explicite, descreva e explique essa realidade [...] terceiro passo: é o retorno a pratica para transformá-la. Depois de passar pela teoria, isto é, pelo abstrato, o educando pose se posicionar de maneira diferente em relação à prática, pois modificou sua maneira de entendê-la. Em consequência, sua prática também não seria a mesma. Seu pensar e agir podem passar a ter uma perspectiva transformadora da realidade. Segundo que foi citado, os passos descritos nos mostra de forma bem sucinta que o professor com aluno buscam juntos meios e soluções o conhecimento teórico que os fazem refletir no primeiro momento, pois, logo em seguida, há uma busca em tentar explicar as indagações que foram levantadas e por fim, volta-se para a prática social, mas de uma forma distinta, porque agora o aluno e professor já passaram por duas partes e agora tem um suporte teórico e pode se posicionar de forma diferente de acordo com aquilo que conseguiu pesquisar e entendeu. Já as fases propostas pelo Saviani, tinha o intuito de “o professor se coloca no trabalho de organizar e mobilizar as atividades e procedimentos mais coerentes com as finalidades do ensino e da tarefa da escola” (FARIA, 2022, p.07). Prática social inicial: Nesse momento, o professor e o aluno são inseridos no contexto e âmbito escolar, com cada um adentrando com suas experiências e conceitos. O professor e aluno têm as suas compreensões descritas por Saviani: “[...] o professor com sua compreensão, Saviani denomina “síntese precária”, pois tem conhecimento do assunto discutido, mas não conhece seus alunos. Já os estudantes, são descritos com uma “visão sincrética”, pois não associam a sua experiência com a pedagogia” (ALMEIDA, 2019. p. 18). Problematização: É o momento transitório entre prática e teoria, aqui são levantadas questões cujo propósito seria estimular o intelecto do estudante e tais questionamentos são aquelas usadas na prática social inicial, nesse “sentido, nesse caso, não é outro senão identificar e perceber as formas que tanto impedem o desenvolvimento de sua humanidade” (FARIA, 2022, p. 08). Instrumentação: “esse é um momento essencial e sensível do trabalho didático. Aqui os educandos entram em contato com os conteúdos teórico-práticos na sua forma sistematizada enquanto um saber teórico-científico pensado e tratado na sua forma didática e
  • 11. 11 pedagógica” (FARIA, 2022, p.10). Ambos os atores sociais, exercem suas funções condizentes tudo exposto até agora, o professor servirá de mediador e os alunos vão recriar e assimilar, instrumentalizando toda uma construção em torno de si. Catarse: Aqui os estudantes vão pôr a prova à assimilação das questões levantadas previamente, a manifestação ocorre mediante “forma oral ou escrita [...] de tudo que foi trabalhado e expressa sua nova maneira de ver o conteúdo e a realidade” (ALMEIDA, 2019, p. 27). Prática social final: É o ponto de chegada das fases, voltando para a prática social, mas com vários fatores diferentes do inicial, com concepções amadurecidos saindo do campo hipotético para um, mas cientifico com a clareza nas ideias e na explicação. Contudo, é “necessário que todo o processo se traduza em uma ação, que o estudante saiba aplicar o conhecimento adquirido” (ALMEIDA, 2022, p. 30). A finalidade de todo esse processo, nos mostrou que a didática-critica é ajudar o estudante a atingir patamares altos no conhecimento, levando a raciocinar em temáticas sociais, não podemos esquecer-nos do professor que no decorrer dos processos conhece, mas seus estudantes e terá um panorama de toda a sua classe. 5. Considerações finais A didática crítica assim como qualquer outra disciplina, sem conhecer toda sua história, metodologia e as adversidades que podem ocorrer com essa didática no dia a dia do professor e também o aluno, pois diferentemente de outras tendências já passadas nas escolas brasileiras, onde se foca em um e esquecia-se do outro, aqui a uma relação de ensino- aprendizagem e professor-aluno, para que ambos possam usar de forma integral essa didática tem a oferecer e essa poder ser uma das grandes distinções que podemos notar a primeira vista. Essa didática nos revela que é possível na conjuntura atual a sua aplicação nas escolas brasileiras, claro, desde que aja incentivo Estatal e Federal para isso, pois, a escola por si só estará limitada, assim não ocorrendo a implementação. Para o futuro, com as políticas certas, investimentos de profissionais capacitados, com infraestrutura que atenda as necessidades e com a aplicação dessa didática, mas critica e social, poderemos almejar um Brasil capacitado, mas para isso, devemos ajudar no que podemos tanto dentro como fora das escolas.
  • 12. 12 6. Referências bibliográficas ALMEIDA, Mônica Angélica Barbosa de; Pedagogia histórico-crítica: um guia para o planejamento do trabalho pedagógico. Mônica Angélica Barbosa de Almeida; Daniella Bezerra de Souza coautora. – Anápolis: IFG, 2019. 36p. Disponivel em: https://www.ifg.edu.br/attachments/article/1045/Produto%20Ed.%20Pedagogia%20historico- cr%C3%ADtica%20%20um%20guia%20para%20o%20planejamento%20para%20o%20trab alho%20pedagogico%20-%20ProfEPT%20-%20Monica.pdf. Acessado em: 06 de jun. de 2023. Didática e formação de professores: desafios e perspectivas da articulação 1.ed entre teoria e prática: volume 1 [livro eletrônico] / organização Andressa Graziele Brandt, Nadja Regina Sousa Magalhães, Filomena Lucia Gossler Rodrigues da Silva. – 1.ed. – Curitiba-PR: Editora Bagai, 2021. 360p.Disponivel em: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/601701/2/Editora%20BAGAI%20 %20Did%C3%A1tica%20e%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20Professores%20 %20volume%201.pdf. Acessado em: 07 de Jun.2023. GALVÃO, Ana Carolina. Fundamentos da didática histórico-crítica [livro eletrônico] / Ana Carolina Galvão, Tiago Nicola LAVOURA, Lígia Márcia MARTINS. – Campinas, SP: Autores Associados, 2019. Disponivel em: https://doceru.com/doc/nns1c0cx. Acessado em: 09 de Jun. de 2023. GASPARIN, Jão Luiz. Uma didática para apedagogia histórico-crítica/Josão Luiz Gasparin - 5.ed. rev., 2. reimpr. - Campinas, SP: Autores Associados, 2012. - (Coleção educação contemporânea). Disponivel em: https://gepel.furg.br/images/Gasparin_2012.pdf. Acessado em: 11 jun. 2023. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. 258 p. Disponível em: https://www.professorrenato.com/attachments/article/161/Didatica%20Jose-carlos- libaneo_obra.pdf. Acesso em: 6 jun. 2023. OLIVEIRA, Jackeline de Sousa Gomes de. A didática crítica na prática pedagógica do curso de administração. / Jackeline de Sousa Gomes de Oliveira. – 2021. 82 f. Disponivel em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40584/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%2 0Jackeline%20de%20Sousa%20Gomes%20de%20Oliveira.pdf. Acessado em: 06 de Jun.2023. REGO ALBUQUERQUE DE FARIA, . A Didática Histórico-Crítica: contribuições para o ato educativo. Perspectiva, [S. l.], v. 40, n. 3, 2022. DOI: 10.5007/2175-795X.2022.e88370. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/88370. Acesso em: 10 jun. 2023. SAVIANI, Dermeval; 1944 - Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e politica/ Dermeval Saviani. - São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1986, (Coleção polêmicas do nosso tempo). Saviani, Dermeval, 1944 - Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações/Dermeval Saviani- 11.ed.rev.— Campinas, SP: Autores Associados, 2011. — (Coleção educação
  • 13. 13 contemporânea). Disponivel em: www.researchgate.net%2Fprofile%2FKatia_Sa2%2Fpost%2FWhat_methods_have_you_foun d_effective_for_helping_students_improve_critical_thinking_skills%2Fattachment%2F59d63 86e79197b8077995a54%2FAS%253A397641637744640%25401471816562081%2Fdownloa d%2FDermeval%2BSaviani%2B-%2BPedagogia%2Bhist%25C3%25B3rico- critica%2Bprimeiras%2Baproxima%25C3%25A7%25C3%25B5es%2B%255B11%25C2%25 AA%2Bed%2Brevisada%255D%2B%25281%2529.pdf&psig=AOvVaw1GbaPK56a2Y- umme4USrfN&ust=1687316126988809&opi=89978449. Acessado em: 08 de jun. de 2023. SANTOS, M. C. dos; BARBOSA, A. M. da S.; WOLFART, C. A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: UMA REVISÃO TEÓRICA. Educere et Educare, [S. l.], v. 17, n. 42, p. 146–167, 2022. DOI: 10.48075/educare.v17i42.27962. Disponível em: https://e- revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/27962. Acesso em: 10 jun. 2023.