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Segundo Reinado 1840 - 1889
::: Economia ::: - Presença hegemônica da produção escravista-exportadora, em especial açúcar e café; - A mão-de-obra foi gradativamente sendo modificada para assalariada, basicamente através dos imigrantes; - A economia brasileira avançava paulatinamente para o capitalismo; - Transferência do eixo econômico do nordeste para o sudeste;
 
::: Economia - Café ::: - 1ª etapa de expansão: a produção fixou-se no Vale do Paraíba, entre Rio de Janeiro e São Paulo. A derrubada das matas, a erosão do solo e o modelo escravista levaram a atividade cafeicultora nessa região; - 2ª etapa: por volta de 1850, a produção irradiou-se pelo oeste de São Paulo; - 3ª etapa: “Oeste Novo” de São Paulo, nessa região, o solo e o clima eram mais favoráveis para o cultivo. O porto de Santos tornou-se no escoadouro da produção;
 
::: Economia - Café ::: - Diferente do açúcar, o café era menos custoso, possibilitando que os cafeicultores também fossem pequenos e médios proprietários; - Com o crescimento da importância do café nas exportações, os cafeicultores também adquiriram poder político; - Os “barões do café” também se dedicavam a outras atividades urbanas, como comércio, banco e indústria;
 
 
 
::: Economia – Breve surto industrial ::: - No início do Segundo Reinado, as baixas tarifas alfandegárias (15%) sobre os importados britânicos impediam o desenvolvimento manufatureiro do país; -  1844: Tarifa Alves Branco  – elevava para 30% os tributos sobre os produtos sem similares no país e para 60% os demais. A intenção era arrecadar mais; - O aumento das tarifas contribui para o surto industrial do período, principalmente porque o custo dos produtos importados encareceu sua aquisição;
::: Economia – Breve surto industrial ::: -  1850: Lei Eusébio de Queirós  – fim do tráfico negreiro, responsável pela destinação de recursos para novas atividades econômicas; - A diversificação da economia não foi fruto de uma política industrial, mas uma acomodação ao cenário favorável; - Mesmo durante o surto, os produtos brasileiros não conseguiam concorrer em qualidade com os ingleses. A economia brasileira continuava periférica;
 
::: Economia – Breve surto industrial ::: - Por pressão dos cafeicultores e dos comerciantes ingleses, o governo decretou a Tarifa Silva Ferraz (1860); -  1860: Tarifa Silva Ferraz  – reduzia as taxas para os produtos importados, o que desestimulou novos empreendimentos; - Mesmo com o surto, o desenvolvimento industrial do período possibilitou a criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, 1845;
::: Economia – Breve surto industrial ::: - Instalação de um sistema de transportes moderno, principalmente ferrovias; - Ligação entre os centros produtores e os portos; - Os transportes seguiam a tendência de diversificação da economia brasileira;
Barão de Mauá
 
::: Economia – A mão-de-obra ::: - Os britânicos pressionavam pela criação de um mercado consumidor através do trabalho assalariado; -  1850: Lei Eusébio de Queirós  – interrompeu o abastecimento regular de escravos; - Os compradores de escravos buscam no mercado interno a substituição do “produto” proibido (intra e inter-provincial); - Pressões e resistências internas (fugas e rebeliões de escravos, atuação de novas forças sociais contrárias à escravidão, entre outros) e o estímulo à imigração;
::: Economia – A mão-de-obra ::: -  Sistema de parcerias:  o sistema consistia em custear, a título de antecipação de rendimentos, o transporte de trabalhadores e suas famílias e sua permanência nos primeiros tempos na nova terra; - Instalados, os trabalhadores deveriam dar 2/3 da sua produção para o cafeicultor para amortizar a dívida; - O sistema de parceria fracassou pelo alto custo aos imigrantes e por causa dos maus tratos que recebiam dos fazendeiros – habituados com o sistema escravista;
 
 
::: Economia – A mão-de-obra ::: - Os fazendeiros pressionavam o governo para que financiasse a imigração de europeus; - O governo imperial adotou o sistema de  imigração subvencionada , substituindo a iniciativa privada pela estatal; - As guerras de unificação de Alemanha e Itália possibilitaram a “exportação” de imigrantes para o Brasil;
::: Economia ::: - Com a entrada maciça de imigrantes começa a ocorrer pressão sobre os fazendeiros e seu domínio sobre as terras férteis brasileiras; -  Lei de Terras (1850) : a partir de então, as terras públicas não poderiam mais tornar-se propriedade privada por doação ou posse, mas somente por compra; - Todas as terras que não estivessem regularizadas deveriam ser registradas, o que envolvia altos custos para demarcação e legalização;
::: Elementos da Economia Brasileira ::: Monopólio dos recursos econômicos pela Oligarquia rural Dependência internacional Modelo agro-exportador
::: A evolução política ::: -  Fase da Consolidação:  desde o Golpe da Maioridade até a pacificação do país pelo imperador D. Pedro II (1840 - 1850); -  Fase da Conciliação Oligárquica (1850 – 1870):  período de apogeu do Império, quando se combinaram estabilidade política e desenvolvimento econômico, fundado no produção cafeeira e modernização; -  Fase da Crise (1870 – 1889):  período de agonia da dominação imperial, encerrando com a proclamação da República;
::: Consolidação e Conciliação ::: -  Gabinete liberal (1840):  dissolveram a Câmara e convocaram um processo que foi chamado de “eleições do cacete”, com fraudes e violência; revolta no Rio Grande do Sul (Farroupilha);  -  Gabinete Conservador (1841) : adoção de medidas centralizadoras, como o controle sobre a polícia e a justiça; onda de levantes armados de liberais em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; -  Novo gabinete liberal (1844):  principal decisão foi a Tarifa Alves Branco;
::: Consolidação e Conciliação ::: -  Criação do Cargo de Presidente do Conselho de Ministros (1847):  estabelecimento do  parlamentarismo às avessas , que firmava a subordinação do legislativa ao executivo;  - Modelo excludente escravista e critério censitário, não representativo da sociedade brasileira; -  Novo Gabinete Conservador (1848 – 1853):  promulgaram a Lei Eusébio de Queirós e a Lei de Terras;
 
::: Consolidação e Conciliação ::: -  A conciliação (1853):  sob o gabinete do marquês de Paraná, Hermeto Carneiro Leão, estabeleceu-se a conciliação partidária;  - Liberais e conservadores formavam o mesmo gabinete; - A conciliação durou até 1858, quando retornou o revezamento de liberais e conservadores no poder; - O modelo conciliatório foi impedido pela mudanças econômicas, políticas e a Guerra do Paraguai (1865-1870);
::: A Questão Christie ::: -  A Questão Christie (1863):  o navio Prince of Wales, da marinha inglesa, naufragou no litoral do Rio Grande do Sul e teve sua carga roubada por desconhecidos;  - O embaixador inglês no Rio de Janeiro, William Dougal Christie, exigiu que um oficial acompanhasse as investigações e que o governo brasileiro indenizasse a Inglaterra pela perda da carga do navio; - A prisão de marinheiros ingleses embriagados nas ruas do Rio de Janeiro ampliaram a crise entre os dois governos;
::: A Questão Christie ::: - Diante da negativa do governo brasileiro de atender às exigências britânicas, o embaixador Christie ordenou o aprisionamento, por seus navios de guerra, de cinco navios brasileiros, ancorados no porto de Rio de Janeiro;  - A população reagiu com manifestações contra os ingleses; - O governo brasileiro, para encerrar a crise, pagou a indenização, mas rompeu relação diplomáticas com a Inglaterra, que não pediu desculpas oficiais pela atitude do embaixador (as relações seriam reatadas em 1865);
::: Intervenções brasileiras na Região da Prata ::: - Disputas territoriais, desejo de controlar a navegação nos rios da bacia do Prata e a tentativa de impedir o surgimento de algum rival nas fronteiras fez o governo brasileiro se envolver em conflitos na região;  - Em 1850, D. Pedro II ordenou a ocupação de Montevidéu e Buenos Aires, depondo respectivamente os governantes Manuel Oribe e Juan Manuel Rosas e substituindo-os por Frutuoso Rivera (Uruguai) e José Urquiza (Argentina);
 
::: Intervenções brasileiras na Região da Prata ::: - Antes da Guerra do Paraguai, o Brasil realiza uma nova intervenção no Uruguai, depondo o blanco Atanásio Cruz Aguirre (que tinha apoio do governante paraguaio Francisco Solano López) e empossando o colorado Venâncio Flores;  - Em resposta à intervenção brasileira no Uruguai, o Paraguai rompe relações diplomáticas com o Império;
::: Guerra do Paraguai (1864 - 1870) ::: - O Paraguai era um país diferente do restante por ter alcançado um desenvolvimento econômico autônomo;  - Erradicara-se o analfabetismo e haviam surgido fábricas; - As “estâncias da pátria” (unidades econômicas formadas por terras e instrumentos de trabalho distribuídos pelo Estado) abasteciam o país e garantiam invejável padrão alimentar;
 
::: Guerra do Paraguai (1864 - 1870) ::: -  “Paraguai Maior” : campanha expansionista de Solano López, anexando regiões da Argentina, Brasil e Uruguai;  - O objetivo era colocar o Paraguai em contato com o mar; - Além disso, o desenvolvimento econômico autônomo do Paraguai ameaçava os interesses ingleses na região; - OU o Paraguai se transformava em um exportador de produtos manufaturados OU um modelo de desenvolvimento autônomo para os países do Prata;
 
 
::: Guerra do Paraguai (1864 - 1870) ::: PAÍSES CONSEQÜÊNCIAS MORTOS BRASIL Dívida de 45 milhões de libras em bancos ingleses; inflação. 100 mil ARGENTINA Lucros de industriais e fazendeiros com a venda de armas e alimentos para o exército. 18 mil URUGUAI Manteve-se sob a influência de Brasil e Argentina. 700 PARAGUAI 140 mil quilômetros de terras perdidas; pagamento de indenização aos vencedores. 600 mil
::: Fim do Império ::: - A política neutralizadora adotada de D. Pedro II, conciliando os grupos oligárquicos, não impediu as diferenças e os interesses conflitantes;  -  Fim da escravidão  – decorrente da ascensão da economia cafeeira no centro-sul, enquanto decaía a economia nordestina; - As leis do Ventre Livre e dos Sexagenários colocaram o Império em colisão com a oligarquia rural;
::: Fim do Império ::: - O movimento abolicionista se confundia com o crescente republicanismo;  - A Lei Áurea, em 1888, colocou fim a uma longa crise política envolvendo as oligarquias rurais, o movimento abolicionista e a resistência dos próprios escravos; -  Questão Religiosa  – através do Padroado (Igreja e Estado estavam unidos desde a Constituição de 1824), o governo nomeava os bispos e controlava a hierarquia da Igreja no Brasil. Além disso, sustentava os padres e as paróquias;
::: Fim do Império ::: - A proibição papal de 1864 da presença da Maçonaria na Igreja esbarrou no poder do imperador, que desconheceu a bula;  - A lealdade de alguns bispos às determinações papais foi recebida com punição por D. Pedro II, condenando-os a trabalhos forçados; - As punições colocaram setores da Igreja contra D. Pedro II;
::: Fim do Império ::: -  Questão Militar  – Após a Guerra do Paraguai, o exército brasileiro ganhar prestígio e força política na sociedade brasileira; - As escolas militares começaram a ganhar importância, com destaque especial para a Escola Militar da Praia Vermelha;  - O controle civil, os baixos soldos, lentas promoções e investimentos quase inexistentes aumentaram a crise entre o Império e o exército;
::: Fim do Império ::: - Os oficiais passaram a se opôr às posições da monarquia em todas as questões relevantes no final do Império;  - Nas escolas militares crescia a  mentalidade positivista,  fundada na ideia de ordem com base na aliança das classes sociais e de progresso com o crescimento das ciências exatas; - A partir dessa visão, cabia ao exército garantir firmemente a ordem, para viabilizar o progresso capitalista, livrando o Estado dos civis corruptos e antipatriotas;
::: Fim do Império ::: -  1870  – Publicação do “Manifesto Republicano”, elaborado por membros de uma dissidência radical dos liberais;  - Fundação do Partido Republicano e, em 1873, o Partido Republicano Paulista; -  Convenção de Itu  – um grupo de cafeicultores paulistas aderiram ao movimento republicano;
::: Fim do Império ::: - A elite burocrática imperial, sediada no Rio de Janeiro, dominava a política nacional;  - Para a oligarquia paulista a República seria uma forma de contornar a resistência da burocracia estatal; - A ideia de República envolvia a de federação e autonomia para os estados-membros; - A aliança entre cafeicultores paulistas, exército, igreja e setores médios possibilitou o advento do republicanismo;
 
::: Fim do Império ::: - A tentativa fracassada de reformar o regime produziu reações fortes dos deputados e o consequente fechamento da Assembleia Legislativa e a convocação de novas eleições;  - Os republicanos aproveitaram a crise e realizaram o golpe de Estado; - D. Pedro II foi enviado ao exílio dois dias depois. Estava encerrado o período do Império;
 
::: Bibliografia ::: - www.google.com.br/imagens - VICENTINO, C. História do Ensino Médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008.

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Segundo Reinado

  • 2. ::: Economia ::: - Presença hegemônica da produção escravista-exportadora, em especial açúcar e café; - A mão-de-obra foi gradativamente sendo modificada para assalariada, basicamente através dos imigrantes; - A economia brasileira avançava paulatinamente para o capitalismo; - Transferência do eixo econômico do nordeste para o sudeste;
  • 3.  
  • 4. ::: Economia - Café ::: - 1ª etapa de expansão: a produção fixou-se no Vale do Paraíba, entre Rio de Janeiro e São Paulo. A derrubada das matas, a erosão do solo e o modelo escravista levaram a atividade cafeicultora nessa região; - 2ª etapa: por volta de 1850, a produção irradiou-se pelo oeste de São Paulo; - 3ª etapa: “Oeste Novo” de São Paulo, nessa região, o solo e o clima eram mais favoráveis para o cultivo. O porto de Santos tornou-se no escoadouro da produção;
  • 5.  
  • 6. ::: Economia - Café ::: - Diferente do açúcar, o café era menos custoso, possibilitando que os cafeicultores também fossem pequenos e médios proprietários; - Com o crescimento da importância do café nas exportações, os cafeicultores também adquiriram poder político; - Os “barões do café” também se dedicavam a outras atividades urbanas, como comércio, banco e indústria;
  • 7.  
  • 8.  
  • 9.  
  • 10. ::: Economia – Breve surto industrial ::: - No início do Segundo Reinado, as baixas tarifas alfandegárias (15%) sobre os importados britânicos impediam o desenvolvimento manufatureiro do país; - 1844: Tarifa Alves Branco – elevava para 30% os tributos sobre os produtos sem similares no país e para 60% os demais. A intenção era arrecadar mais; - O aumento das tarifas contribui para o surto industrial do período, principalmente porque o custo dos produtos importados encareceu sua aquisição;
  • 11. ::: Economia – Breve surto industrial ::: - 1850: Lei Eusébio de Queirós – fim do tráfico negreiro, responsável pela destinação de recursos para novas atividades econômicas; - A diversificação da economia não foi fruto de uma política industrial, mas uma acomodação ao cenário favorável; - Mesmo durante o surto, os produtos brasileiros não conseguiam concorrer em qualidade com os ingleses. A economia brasileira continuava periférica;
  • 12.  
  • 13. ::: Economia – Breve surto industrial ::: - Por pressão dos cafeicultores e dos comerciantes ingleses, o governo decretou a Tarifa Silva Ferraz (1860); - 1860: Tarifa Silva Ferraz – reduzia as taxas para os produtos importados, o que desestimulou novos empreendimentos; - Mesmo com o surto, o desenvolvimento industrial do período possibilitou a criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, 1845;
  • 14. ::: Economia – Breve surto industrial ::: - Instalação de um sistema de transportes moderno, principalmente ferrovias; - Ligação entre os centros produtores e os portos; - Os transportes seguiam a tendência de diversificação da economia brasileira;
  • 16.  
  • 17. ::: Economia – A mão-de-obra ::: - Os britânicos pressionavam pela criação de um mercado consumidor através do trabalho assalariado; - 1850: Lei Eusébio de Queirós – interrompeu o abastecimento regular de escravos; - Os compradores de escravos buscam no mercado interno a substituição do “produto” proibido (intra e inter-provincial); - Pressões e resistências internas (fugas e rebeliões de escravos, atuação de novas forças sociais contrárias à escravidão, entre outros) e o estímulo à imigração;
  • 18. ::: Economia – A mão-de-obra ::: - Sistema de parcerias: o sistema consistia em custear, a título de antecipação de rendimentos, o transporte de trabalhadores e suas famílias e sua permanência nos primeiros tempos na nova terra; - Instalados, os trabalhadores deveriam dar 2/3 da sua produção para o cafeicultor para amortizar a dívida; - O sistema de parceria fracassou pelo alto custo aos imigrantes e por causa dos maus tratos que recebiam dos fazendeiros – habituados com o sistema escravista;
  • 19.  
  • 20.  
  • 21. ::: Economia – A mão-de-obra ::: - Os fazendeiros pressionavam o governo para que financiasse a imigração de europeus; - O governo imperial adotou o sistema de imigração subvencionada , substituindo a iniciativa privada pela estatal; - As guerras de unificação de Alemanha e Itália possibilitaram a “exportação” de imigrantes para o Brasil;
  • 22. ::: Economia ::: - Com a entrada maciça de imigrantes começa a ocorrer pressão sobre os fazendeiros e seu domínio sobre as terras férteis brasileiras; - Lei de Terras (1850) : a partir de então, as terras públicas não poderiam mais tornar-se propriedade privada por doação ou posse, mas somente por compra; - Todas as terras que não estivessem regularizadas deveriam ser registradas, o que envolvia altos custos para demarcação e legalização;
  • 23. ::: Elementos da Economia Brasileira ::: Monopólio dos recursos econômicos pela Oligarquia rural Dependência internacional Modelo agro-exportador
  • 24. ::: A evolução política ::: - Fase da Consolidação: desde o Golpe da Maioridade até a pacificação do país pelo imperador D. Pedro II (1840 - 1850); - Fase da Conciliação Oligárquica (1850 – 1870): período de apogeu do Império, quando se combinaram estabilidade política e desenvolvimento econômico, fundado no produção cafeeira e modernização; - Fase da Crise (1870 – 1889): período de agonia da dominação imperial, encerrando com a proclamação da República;
  • 25. ::: Consolidação e Conciliação ::: - Gabinete liberal (1840): dissolveram a Câmara e convocaram um processo que foi chamado de “eleições do cacete”, com fraudes e violência; revolta no Rio Grande do Sul (Farroupilha); - Gabinete Conservador (1841) : adoção de medidas centralizadoras, como o controle sobre a polícia e a justiça; onda de levantes armados de liberais em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; - Novo gabinete liberal (1844): principal decisão foi a Tarifa Alves Branco;
  • 26. ::: Consolidação e Conciliação ::: - Criação do Cargo de Presidente do Conselho de Ministros (1847): estabelecimento do parlamentarismo às avessas , que firmava a subordinação do legislativa ao executivo; - Modelo excludente escravista e critério censitário, não representativo da sociedade brasileira; - Novo Gabinete Conservador (1848 – 1853): promulgaram a Lei Eusébio de Queirós e a Lei de Terras;
  • 27.  
  • 28. ::: Consolidação e Conciliação ::: - A conciliação (1853): sob o gabinete do marquês de Paraná, Hermeto Carneiro Leão, estabeleceu-se a conciliação partidária; - Liberais e conservadores formavam o mesmo gabinete; - A conciliação durou até 1858, quando retornou o revezamento de liberais e conservadores no poder; - O modelo conciliatório foi impedido pela mudanças econômicas, políticas e a Guerra do Paraguai (1865-1870);
  • 29. ::: A Questão Christie ::: - A Questão Christie (1863): o navio Prince of Wales, da marinha inglesa, naufragou no litoral do Rio Grande do Sul e teve sua carga roubada por desconhecidos; - O embaixador inglês no Rio de Janeiro, William Dougal Christie, exigiu que um oficial acompanhasse as investigações e que o governo brasileiro indenizasse a Inglaterra pela perda da carga do navio; - A prisão de marinheiros ingleses embriagados nas ruas do Rio de Janeiro ampliaram a crise entre os dois governos;
  • 30. ::: A Questão Christie ::: - Diante da negativa do governo brasileiro de atender às exigências britânicas, o embaixador Christie ordenou o aprisionamento, por seus navios de guerra, de cinco navios brasileiros, ancorados no porto de Rio de Janeiro; - A população reagiu com manifestações contra os ingleses; - O governo brasileiro, para encerrar a crise, pagou a indenização, mas rompeu relação diplomáticas com a Inglaterra, que não pediu desculpas oficiais pela atitude do embaixador (as relações seriam reatadas em 1865);
  • 31. ::: Intervenções brasileiras na Região da Prata ::: - Disputas territoriais, desejo de controlar a navegação nos rios da bacia do Prata e a tentativa de impedir o surgimento de algum rival nas fronteiras fez o governo brasileiro se envolver em conflitos na região; - Em 1850, D. Pedro II ordenou a ocupação de Montevidéu e Buenos Aires, depondo respectivamente os governantes Manuel Oribe e Juan Manuel Rosas e substituindo-os por Frutuoso Rivera (Uruguai) e José Urquiza (Argentina);
  • 32.  
  • 33. ::: Intervenções brasileiras na Região da Prata ::: - Antes da Guerra do Paraguai, o Brasil realiza uma nova intervenção no Uruguai, depondo o blanco Atanásio Cruz Aguirre (que tinha apoio do governante paraguaio Francisco Solano López) e empossando o colorado Venâncio Flores; - Em resposta à intervenção brasileira no Uruguai, o Paraguai rompe relações diplomáticas com o Império;
  • 34. ::: Guerra do Paraguai (1864 - 1870) ::: - O Paraguai era um país diferente do restante por ter alcançado um desenvolvimento econômico autônomo; - Erradicara-se o analfabetismo e haviam surgido fábricas; - As “estâncias da pátria” (unidades econômicas formadas por terras e instrumentos de trabalho distribuídos pelo Estado) abasteciam o país e garantiam invejável padrão alimentar;
  • 35.  
  • 36. ::: Guerra do Paraguai (1864 - 1870) ::: - “Paraguai Maior” : campanha expansionista de Solano López, anexando regiões da Argentina, Brasil e Uruguai; - O objetivo era colocar o Paraguai em contato com o mar; - Além disso, o desenvolvimento econômico autônomo do Paraguai ameaçava os interesses ingleses na região; - OU o Paraguai se transformava em um exportador de produtos manufaturados OU um modelo de desenvolvimento autônomo para os países do Prata;
  • 37.  
  • 38.  
  • 39. ::: Guerra do Paraguai (1864 - 1870) ::: PAÍSES CONSEQÜÊNCIAS MORTOS BRASIL Dívida de 45 milhões de libras em bancos ingleses; inflação. 100 mil ARGENTINA Lucros de industriais e fazendeiros com a venda de armas e alimentos para o exército. 18 mil URUGUAI Manteve-se sob a influência de Brasil e Argentina. 700 PARAGUAI 140 mil quilômetros de terras perdidas; pagamento de indenização aos vencedores. 600 mil
  • 40. ::: Fim do Império ::: - A política neutralizadora adotada de D. Pedro II, conciliando os grupos oligárquicos, não impediu as diferenças e os interesses conflitantes; - Fim da escravidão – decorrente da ascensão da economia cafeeira no centro-sul, enquanto decaía a economia nordestina; - As leis do Ventre Livre e dos Sexagenários colocaram o Império em colisão com a oligarquia rural;
  • 41. ::: Fim do Império ::: - O movimento abolicionista se confundia com o crescente republicanismo; - A Lei Áurea, em 1888, colocou fim a uma longa crise política envolvendo as oligarquias rurais, o movimento abolicionista e a resistência dos próprios escravos; - Questão Religiosa – através do Padroado (Igreja e Estado estavam unidos desde a Constituição de 1824), o governo nomeava os bispos e controlava a hierarquia da Igreja no Brasil. Além disso, sustentava os padres e as paróquias;
  • 42. ::: Fim do Império ::: - A proibição papal de 1864 da presença da Maçonaria na Igreja esbarrou no poder do imperador, que desconheceu a bula; - A lealdade de alguns bispos às determinações papais foi recebida com punição por D. Pedro II, condenando-os a trabalhos forçados; - As punições colocaram setores da Igreja contra D. Pedro II;
  • 43. ::: Fim do Império ::: - Questão Militar – Após a Guerra do Paraguai, o exército brasileiro ganhar prestígio e força política na sociedade brasileira; - As escolas militares começaram a ganhar importância, com destaque especial para a Escola Militar da Praia Vermelha; - O controle civil, os baixos soldos, lentas promoções e investimentos quase inexistentes aumentaram a crise entre o Império e o exército;
  • 44. ::: Fim do Império ::: - Os oficiais passaram a se opôr às posições da monarquia em todas as questões relevantes no final do Império; - Nas escolas militares crescia a mentalidade positivista, fundada na ideia de ordem com base na aliança das classes sociais e de progresso com o crescimento das ciências exatas; - A partir dessa visão, cabia ao exército garantir firmemente a ordem, para viabilizar o progresso capitalista, livrando o Estado dos civis corruptos e antipatriotas;
  • 45. ::: Fim do Império ::: - 1870 – Publicação do “Manifesto Republicano”, elaborado por membros de uma dissidência radical dos liberais; - Fundação do Partido Republicano e, em 1873, o Partido Republicano Paulista; - Convenção de Itu – um grupo de cafeicultores paulistas aderiram ao movimento republicano;
  • 46. ::: Fim do Império ::: - A elite burocrática imperial, sediada no Rio de Janeiro, dominava a política nacional; - Para a oligarquia paulista a República seria uma forma de contornar a resistência da burocracia estatal; - A ideia de República envolvia a de federação e autonomia para os estados-membros; - A aliança entre cafeicultores paulistas, exército, igreja e setores médios possibilitou o advento do republicanismo;
  • 47.  
  • 48. ::: Fim do Império ::: - A tentativa fracassada de reformar o regime produziu reações fortes dos deputados e o consequente fechamento da Assembleia Legislativa e a convocação de novas eleições; - Os republicanos aproveitaram a crise e realizaram o golpe de Estado; - D. Pedro II foi enviado ao exílio dois dias depois. Estava encerrado o período do Império;
  • 49.  
  • 50. ::: Bibliografia ::: - www.google.com.br/imagens - VICENTINO, C. História do Ensino Médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008.