1. Resumos da Dani
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A Presença Europeia
no Brasil: parte 1
Olá, galera! Tudo bem?
Vamos começar então o nosso curso de História do Brasil
para os principais vestibulares do Brasil. Mas, antes de falar
sobre o Brasil é preciso explicar como estava o mundo antes
do “descobrimento do Brasil” e por qual motivo os “portuga”
decidiram vir para cá.
Passando pelas fases da História Geral, nós percebemos que
há: Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e
Idade Contemporânea.
Mas a nossa viagem histórica vai começar na Idade Média,
que será mais bem abordada na parte de História Geral, é
preciso, contudo , ter algumas noções do que foi a Idade
Média, para compreender a origem da presença europeia aqui
no Brasil. É importante ressaltar que, será uma noção de
Idade Média, nesta parte, eu não irei aprofundar-me.
Na Idade Média, nós tínhamos o Feudalismo que era um
conjunto de características sociais, políticas, econômicas e
culturais que predominava na Europa ao longo de toda a
Idade Média. Entre as principais características do
Feudalismo, nós encontramos a economia agrária e de
subsistência, autossuficiência dos feudos.
Quem dominava tudo isso, era os nobres. Isso fez com que o
poder do Rei fosse drasticamente reduzido, os servos eram
submissos ao Senhor Feudal, o comércio entrou em declínio e
2. Resumos da Dani
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a Igreja Católica se ampliou , tornando-se a principal
instituição medieval.
Mas, como nem tudo dura para sempre, essa estrutura
também começou a sofrer transformações: as terras
produtivas se esgotaram e a população se expandia. Logo, foi
necessária uma expansão que, ao mesmo tempo que era
necessária, já indicava os primeiros sintomas da crise feudal.
Essa dicotomia (expansão e crise) fica muito evidente quando
analisamos as Cruzadas. As cruzadas eram vistas como uma
expansão da política europeia e um processo de conquistas e
expansão da fé. Ao perceber que muitos camponeses
participavam dessas expedições, constata-se o grau de
esgotamento das terras. Porém, com as Cruzadas, têm-se a
retomada dos contatos com o Oriente e um enorme afluxo de
riquezas orientais para a Europa a partir do século XII.
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
Renascimento comercial e urbano é um termo consagrado
pelo uso, contudo, pode ser considerado equivocado. Pode-se
falar em recrudescimento nas práticas comerciais, mas não
em desaparecimento.
Quando o comércio ficou mais forte novamente, surgiram as
rotas comerciais e as feiras. Assim, surgem cidades ao redor
das feiras e do comércio. Com isso, temos o surgimento dos
burgos.
Paralelamente a isso, começou a surgir uma vida social e
cultural na Europa. A crise feudal enfraqueceu o poder dos
nobres, o que fez que os camponeses abandonassem os
campos e fossem trabalhar nas cidades. Por outro lado, a
burguesia precisava de unificação, a fim de unificar a moeda,
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os pesos e medidas. Assim, nobres e burgueses uniram-se ao
Rei. Os primeiros visavam garantir suas terras; os segundos,
buscavam a unificação da moeda. Com o auxílio de ambos os
polos, o Rei cria um exército e centraliza a administração.
Por fim, temos uma monarquia centralizada, o que
possibilitou uma monarquia centralizada, a abolição das
fronteiras feudais, a unificação dos mercados internos e a
centralização da atividade econômica, possibilitando a
concentração de recursos para a realização da Expansão
Marítima.
ORIGENS DO REINO DE PORTUGAL
E então chegamos no ponto em que você me pergunta: “E aí,
o que tem a ver tudo isso com a história de Portugal?”
Na realidade, o ponto em que as histórias se juntam é quando
tratamos sobre o surgimento das monarquias nacionais,
sendo Portugal uma das primeiras a realizar a isso: a ter uma
monarquia nacional forte.
Mas como Portugal conquistou isso tudo? Como foi decidido
quem deveria ser o Rei de Portugal?
Vamos falar disso agora!
Portugal foi formado em virtude das lutas cristãs da
Península Ibérica contra o domínio árabe. Essas lutas
receberam o nome de Guerra de Reconquista.
Os árabes buscavam expandir cada vez mais. E em uma
dessas viagens de expansão, eles penetravam na Península
Ibérica. Isso foi lá pelo século VIII. E nisso de sair
expandindo, os árabes conquistaram muitas terras no
Oriente e no norte da África. Contudo... um dia a onda de
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sorte dos amigos árabes acabou e eles foram detidos na
Batalha de Poitiers, em 732.
Finalmente, os árabes foram derrotados e tiveram que se
contentar com aquilo que eles já tinham. Eles se
concentraram , então, do lado sul da Península Ibérica. As
populações cristãs ficaram do lado norte, conhecido como
Astúrias e, depois, como Reino de Leão. E foi do Reino de
Leão que começou a luta para expulsar os árabes a partir da
Baixa Idade Média.
Essas terras conquistadas na luta contra os árabes foram
distribuídas. Um pouco delas foi parar nas mãos de Henrique
de Borgonha. Como Henrique era um cara de sorte, além de
conquistar as terras situadas na Costa Atlântica da
Península, ao sul do rio Minha, também conquistou a mão da
filha do Rei, D. Teresa. Mas porque Henrique tinha tanta
sorte e era tão querido pelo Rei? Na realidade, nem era tanta
sorte assim, e sim uma espécie de gratidão pelo fato de
Henrique de Borgonha ter ajudado na luta contra os mouros (
que eram aqueles árabes lááááá da Península Ibérica,
lembra?) Essas terras de Henrique formaram o Condado
Portucalense e deram origem ao reino de Portugal .
O que aconteceu após isso? Quais os próximos capítulos
dessa novela mexicana ( ops , portuguesa)? Isso, nós veremos
nos próximos capítulos, ou seja, na parte 2 da nossa apostila.
Vou dividir isso em 2 partes para não cansar ninguém.
Beijos e até logo!