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Prof. Alexandre Reinaldo Protásio Pré-história e História Antiga
Pré-História História Antiga
Pré-história a) Caracterização: período entre o aparecimento de ser humano até o surgimento da escrita (4 mil a.C.); b) Períodos: Paleolítico:  caça, pesca e coleta;  utilizavam cavernas; pequenos grupos de hominídeos;  ornamentação no final do período. Neolítico: Polimento da pedra; Utilização da agricultura; Domesticação dos animais; Sedentarização; Formação de comunidades maiores. Final do Neolítico (Idade dos Metais): Fundição e moldagem do cobre; Construção de Megalíticos (dólmens e menires).
Sambaquis Sambaquis  são importantes sítios arqueológicos estudados pelos arqueólogos. Seu nome se origina do tupi  tamba'kï , que significa monte de conchas. Eram locais de habitação ou demarcação territorial, habitados por  paleoíndios , podendo estar localizados próximos ao mar ou rios. Contém vestígios da passagem do homem, como artefatos, urnas funerárias, cerâmica e restos de fogueira. O maior sambaqui do mundo, em extensão, está localizado na cidade de Jaguaruna, Santa Catarina, Brasil.
Sambaqui no litoral do RS
 
habilis  sapiens  florenses  erectus  boisei  heidelbergensis  neanderthal
EGITO ANTIGO (5mil a.C. até 1.200 a.C.) a) Rei Menés une as sociedades do Nila e funda a Primeira Dinastia (2.850 a.C.); b) Primeiras povoações (nomos), governadas por líderes tribais (nomarcas); c) Divisão dos Períodos: - Antigo Império: Isolamento territorial e cultural; Construção das Pirâmides; Nobreza fundiária (antigos nomarcas); Anarquia no fim do período. - Médio Império: Reorganização do poder; Ampliação dos canais de irrigação; Prosperidade econômica; Invasão dos Hicsos (Ásia, 1.674 a.C.);
- Novo Império: Expulsão dos Hicsos (1.567 a.C.); Expansão territorial; Comércio com os vizinhos; - Cultura: Religião: politeísta; Mumificação e culto aos mortos; Arquitetura avançada; Escrita: hieróglifos (sagrada).
 
Civilizações Mesopotâmicas
MESOPOTÂMIA (4mil a.C. até 561 a.C.) a) Mesopotâmia: “entre rios” (Tigre e Eufrates); b)  Babilônicos (4mil a.C. até 1.275 a.C.): - Código de Hamurábi (1.800 a.C.); - Escrita cuneiforme (em forma de cunha); - Florescimento econômico e cultural; - Investimentos em irrigações. c) Assírios (1.700 a.C. até 610 a.C.): - Sua capital, nos anos mais prósperos, foi Nínive; - Ferozes guerreiros e expansão do Império; - Foram dominados pelos Babilônicos (2º Império, Nabucodonosor); d) 2º Império Babilônico (604 a.C. até 563 a.C.): - Jardins suspensos da Babilônia; - Florescimento econômico, cultural e militar; - Decadência: lutas internas, dominados pelos Persas.
 
Civilização Hebraica
HEBREUS (2.000 a.C.) a) Referências históricas na Bíblia; b) Monoteísmo por volta de 1.800 a.C.; c) Escravizados pelos egípcios (400 anos); d) Centro religioso dos hebreus: Jerusalém; e) Mito do “povo escolhido” por Deus (Jeová); Mito da travessia do deserto, Moisés e as Tábuas dos Dez Mandamentos; f) 721 a.C.: Diáspora judaica, invasão babilônica; g) Século I: invasão dos Romanos, destruição do Templo de Jerusalém; h) Século II: destruição de Jerusalém (Romanos), segunda Diáspora.
Antecedentes O povo  hebreu  também era denominado israelita ou judeus. Sua região, por sua vez, era conhecida como  Canaã , Israel ou Palestina. Faziam parte da grande região chamada de  Crescente Fértil , banhados pelo rio Jordão. Sua história se desenvolveu diferente de outros povos da antiguidade. Eles foram o primeiro povo a afirmar a fé em um único Deus, a quem chamavam  Javé . Eram, portanto,  monoteístas . Sua religião é chamada de  judaísmo , e deu origem ao cristianismo.
Fase: Patriarcas Patriarcas foram os líderes religiosos originais do povo hebreu. O primeiro patriarca foi  Abraão , que, aproximadamente em 2000 a.C., saiu de Ur, na Mesopotâmia, e emigrou com sua família para Canaã. Durante muito tempo, os hebreus se dedicaram à agricultura e ao pastoreio naquelas terras. Porém, um período de fome e seca fez os hebreus emigrarem para o Egito, por volta de 1700 a.C. No Egito, eles foram escravizados até, aproximadamente, 1250 a.C. Sob orientação do patriarca  Moisés , foram libertados.
Abraão e o Anjo
Fase: Juízes Por terem passado tanto tempo como escravos, a terra de Canaã foi povoada por outras tribos. A reconquista da terra de Canaã foi liderada por autoridades políticas, religiosas e militares, denominadas  Juízes . Josué , que sucedeu Moisés, foi o primeiro Juiz. Liderou a vitória sobre outros povos, conquistando a cidade de  Jericó .
Josué, o Sol e Galileu O sol gira em torno da Terra?
Fase: Reis ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
David ocupou o lugar de Golias na crise palestina...
Fase: Dominação Estrangeira Em 722 a.C., Israel caiu em poder dos Assírios, que deportaram os hebreus para outras partes de seu império. Em 587 a.C., os babilônios conquistaram Judá, destruíram o templo e deportaram milhares de hebreus para a Babilônia. Em 333 a.C., a Palestina foi conquistada pelas tropas de Alexandre, o Grande. Em 63 a.C., foi dominada pelos romanos. Neste contexto,  Jesus Cristo  nasceu. Alguns judeus achavam que ele viria libertar Israel dos povos invasores. Não aconteceu, e até hoje grande parte dos judeus não credita a Jesus o título de  Messias  ou filho de Deus. Em 134 d.C., ainda sob domínio romano, os judeus foram expulsos de sua terra e se espalharam pelo mundo. Este evento é conhecido como  Diáspora .
 
Civilização Persa
PERSAS (2.000 a.C.) a) Localidade: atual Irã; b) Dedicado ao comércio, principal atividade econômica; c) Política dominada pelo imperador (autocracia); d) Expansão territorial (560 a.C. até 529 a.C.); e) 539 a.C.: conquista da Babilônia e fronteira na Índia; f) Religião: Zoroastrismo ou Masdeísmo (Zoroastro ou Zaratrusta, profeta e líder espiritual); g) Tentativas consecutivas de invadir a Grécia; h) Decadência: derrota para os Macedônios (Alexandre, 331 a.C.); i) Império dividido em Satrápias e governada pelos Sátrapas.
 
Civilização Fenícia
FENÍCIOS (2.000 a.C.) a) Localização: atual Líbano; b) Povo dedicado ao comércio marítimo; c) Principais Cidades-Estado: Biblos, Tiro e Sidon; d) Religião politeísta, cada cidade era dedicada a um Deus (baal = senhor); e) Expansão através de cidades-colônia no litoral  do Mediterrâneo; f) Fundação de Cartago pelos Fenícios; g) Criadores do alfabeto (cada sinal um som,  no total de 22); Uma das bases do alfabeto latino.
Política Na política, a Fenícia vivia em regime de monarquia. O rei era denominado  Sufeta . No entanto, ao contrário de outras regiões, os reis governavam assessorados por um conselho de comerciantes. Os fenícios não tinham um governo centralizado. Eram divididos em cidades-estado. As principais  cidades-estado  fenícias eram Biblos, Tiro, Sídon e Beritos.
Sociedade A sociedade fenícia era  estamental , ou seja, não havia mobilidade social. Era constituída de sacerdotes, aristocratas, comerciantes, homens livres e escravos.
Alfabeto fenício, incorporado pelos Gregos .
Economia Na economia, os fenícios se destacaram no comércio marítimo, construção naval, produção têxtil e metalurgia. Por causa do aumento populacional, os fenícios criaram colônias em boa parte do Mar Mediterrâneo. As principais colônias fundadas foram  Cartago , no norte da África, e  Cádiz , na Espanha.
 
 
Civilização Cretense
CRETA (2.000 a.C.) a) Localização: ilha de Creta, Mar Egeu (Grécia); b) Principal Cidade-Estado: Cnossos; c) Grandes navegadores, possuíam grande frota marítima; d) Principal atividade econômica: comércio com civilizações do Mediterrâneo; Mercadorias refinadas e de grande valor no mercado; e) Religião: Politeístas. Mito do Minotauro (metade homem, metade touro); f) Decadência: por volta de 1.400 a.C., com a invasão da Península Balcânica pelos Dórios; g) Civilização creto-micênica: base para o povo grego; os Aqueus (povo indo-europeu) instalou vilas e tomou contato com Creta; Micenas, principal centro econômico e político (destruída pelos Dórios).
Importância do touro na cultura cretense. Mito de Teseu e o Labirinto do Minotauro...
 
Grécia Antiga
MUNDO GREGO (2.600 a.C. até 30 a.C.) a) Localização: Grécia e litoral do Mediterrâneo; b) Povos formadores: Aqueus, Jônios, Eóleos e Dórios; c) Primeira diáspora: invasão dos Dórios, destruição de Micênas; fuga de Aqueus e Jônios para as ilhas;
 
Período Pré-Homérico O  Período Pré-Homérico  ocorreu entre 2000 a.C e 900 a.C, aproximadamente.  Tribos de pastores nômades chegaram à Grécia em sucessivas ondas migratórias. Entre estas tribos estavam os aqueus, jônios, eólios e dórios.  Os aqueus desenvolveram a  civilização  micênica , absorvendo alguns aspectos culturais da  civilização  minóica . A civilização minóica se desenvolveu na ilha de Creta, ao sul da Grécia. Seu nome deriva de Minos, como era conhecido o seu  rei. Considera-se que os complexos palácios de Cnossos, capital cretense, deram origem ao mito do Minotauro.
Período Homérico O  Período Homérico  ocorreu entre 900 a.C a 700 a.C, aproximadamente. O nome deriva do poeta Homero, a quem se atribui a criação de dois famosos poemas:  Ilíada  e  Odisséia . Estes poemas deram base para a compreensão deste período.  A Ilíada narra a guerra entre Grécia e Tróia (Ílion), na Ásia Menor. Por sua vez, a Odisséia narra o retorno de Ulisses (Odisseu) à sua terra natal. Neste período, a vida na Grécia tinha por base a grande família, denominada  Genos . No entanto, o crescimento da população e a falta de terras férteis fez estas comunidades entrarem em crise. Os escravos passaram cada vez mais a fazer parte das atividades econômicas. Surgiram, então, as cidades-estado, cada uma com organização social e política próprias.
 
Período Arcaico O  Período Arcaico  ocorreu entre 700 a.C a 500 a.C., aproximadamente. Este período foi caracterizado por um grande aumento populacional, que levou a fundação de colônias, como Bizâncio, Siracusa e Nápoles. Neste período, desenvolveu-se a filosofia, que significa “amor à sabedoria”, uma das maiores contribuições gregas para a civilização ocidental. Além disso, as cidades-estado se desenvolveram. A aristocracia, com cada vez mais poder, passou a comandar. A política passou por várias transições, até o surgimento da democracia.
Sócrates (469 – 399 a.C.) | | | V Platão (428 – 348 a.C.) | | | V Aristóteles (384 – 322 a.C.)
Democracia A  democracia  grega era limitada a uma parcela da população: apenas homens livres adultos eram considerados cidadãos.  Mulheres, crianças, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Logo, não podiam votar. A votação era feito na  ostraka , ou conchas. As leis, ou assuntos relativos a votação, variavam. Denominava-se  ostracismo  o ato de exilar indivíduos através do voto na  ostraka . A democracia grega era denominada direta, pois o cidadão votava direto nas leis. Nossa democracia é denominada representativa, pois votamos em representantes que, por sua vez, votam nas leis. Vale ressaltar que, geralmente, os participantes das assembléias pertenciam a grupos de elite, com grande número de escravos.
Ostraka
Período Clássico O  Período Clássico  ocorreu entre 500 a.C. e 338 a.C., aproximadamente. É considerado, por alguns historiadores, a “Idade do Ouro” da civilização grega. Neste período, algumas cidades-estado se uniram para enfrentar os persas, nas  guerras médicas . No fim, os gregos saíram vitoriosos. Por ter liderado os gregos na vitória contra os persas, Atenas se tornou uma das cidades-estado mais importantes da Grécia. Reuniu outras cidades sob sua influência, através da  Liga de  Delos . Atenas e Esparta, por suas diferenças, acabaram entrando em conflito, na chamada  Guerra do  Peloponeso . Desta guerra, Esparta saiu vitoriosa.
Período Helenístico O  Período Helenístico  ocorreu entre 338 a.C. e 30 a.C., aproximadamente. Após a Guerra do Peloponeso, a Grécia continuou agitada por causa de lutas internas. Filipe, rei da Macedônia, aproveitando-se disso, dominou toda a Grécia. Seu filho,  Alexandre Magno , continuou as conquistas, construindo um rápido e vasto império, que se estendeu até a Índia. Morreu aos 33 anos de idade. Suas conquistas ajudaram a difundir a cultura grega para o oriente. Esta fusão entre a cultura grega e oriental é denominada helenismo .
 
Roma Antiga
Período Monárquico ,[object Object],[object Object],[object Object]
Sociedade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Período Republicano O  Período Republicano  ocorreu entre 509 a.C. e 23 a.C., aproximadamente.  Neste período, Roma foi governada por dois cônsules. Estes eram auxiliados por senadores, responsáveis pelas finanças, assuntos externos e criação de leis.  Durante períodos de guerras, a cidade podia ser governada por um ditador. República é uma palavra de origem latina que significa “coisa pública”. Porém, as instituições eram comandadas pelos patrícios, tendo os plebeus pouca ou nenhuma participação política .
Senado Romano
Período Republicano Esta situação se inverteu com uma luta entre patrícios e plebeus, que se estendeu por quase dois séculos, e que resultou na conquista de alguns direitos por parte da plebe. Dentre estes  direitos , podemos destacar a Lei das Doze Tábuas, que definia direitos e deveres dos plebeus. Estas leis viraram referência no estudo do Direito. Foi criada a Lei da Canuléia, que permitia o casamento entre patrícios e plebeus. Estes conquistaram, também, o direito de exercer cargos sacerdotais e políticos. Além disso, surgiram os Tribunos da Plebe, que representavam os interesses dos plebeus no senado.
Crise na República A abundância de escravos, nas mãos de grandes proprietários de terras, gerou um desequilíbrio econômico e social. As lutas políticas fez surgir dois partidos rivais: o partido aristocrático, que defendia o interesse dos mais ricos; e o popular, que desejava redistribuição de terras. Nesta luta política se destacaram Tibério e Caio Graco, irmãos que tentaram um projeto de reforma agrária entre 133 a.C. e 121 a.C. Ambos foram assassinados. Algumas guerras civis deram origens a ditaduras militares, cujos governantes utilizavam o exército para se manter no poder. De 107 a.C. a 79 a.C. Mário e Sila assumiram o governo. Por volta de 72 a.C., o gladiador Espártaco comandou uma revolta de 70 mil escravos. Após algumas vitórias, Espártaco e seus seguidores foram esmagados pelo general Pompeu.
Os Triunviratos Os  Triunviratos  foram governos de três pessoas. Porém, desde o início o sistema mostrou-se falho, havendo disputas internas pelo poder. Por volta de 60 a.C., foi criado o Primeiro Triunvirato, composto por Crasso, Pompeu e Júlio César.  Com a morte de Crasso, Pompeu e Júlio César disputaram o poder. Com a vitória de César, este se tornou ditador perpétuo de Roma, realizando reformas e diminuindo o poder do senado. Em 44 a.C., Júlio César foi assassinado em um conspiração no senado, encabeçada por Bruto, que César considerava um filho. Com a morte de César, foi criado o Segundo Triunvirato, composto por Lépido, Otávio e Marco Antônio. Na luta que se seguiu, Lépido foi afastado e Otávio venceu Marco Antônio. Com o poder nas mãos, Otávio foi proclamado imperador de Roma. Acaba, assim, a República e inicia o Império,que ocorreu entre 27 a.C. e 476 d.C. O  Período Imperial , por sua vez, se divide em Alto Império e Baixo Império.
Alto Império O Alto Império ocorreu entre 27 a.C. e estendeu-se até o século III, aproximadamente. Os imperadores tinham poder quase total e geralmente eram considerados divinos. O primeiro imperador foi Otávio, denominado Augusto, que governou durante 41 anos. Este período ficou caracterizado pela hegemonia e prosperidade, denominado  Pax Romana,  que durou até o século III. Outros imperadores, que se destacaram, por bem ou por mal, foram Calígula, Nero, Tito, Marco Aurélio, Sétimo Severo, entre outros. Os cristãos, grupo de seguidores das idéias de Jesus Cristo, foram fortemente perseguidos em Roma, em parte porque recusavam-se a adorar os deuses oficiais, assim como não prestavam culto ao imperador, por serem monoteístas. Apesar das perseguições, em 313, através do Édito de Milão, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. Mais tarde, o então imperador Teodósio proibiu cultos pagãos, medida que tornaria o cristianismo a religião oficial de Roma .
Concílio de Nicéia 325 d.C. Questões doutrinárias: - Divindade de Jesus Cristo; - Proibição da prática de usura; - Os livros da Bíblia; - Celibato.
“ Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu, se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu quando não era' e 'antes que nascesse não era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja Católica anatematiza ” . O Credo de Nicéia
Baixo Império O Baixo Império ocorreu do século III até 476, aproximadamente. Este período representou o declínio do Império Romano. Sufocado por uma crise militar e econômica, o Império foi dividido em dois: Ocidental, com sede em Roma; e Oriental, com sede em Constantinopla.  Entre os fatores que causaram a queda da parte ocidental, podemos destacar o custo em manter os exércitos nas fronteiras; a perda de controle de regiões, devido ao tamanho do império; aumento dos impostos e corrupção, entre outros. A dificuldade em sustentar o exército, possibilitou o recrutamento de povos além das fronteiras de Roma, denominados bárbaros. A perda de controle das fronteiras também permitiu a migração cada vez maior destes povos. Assim, em 476, invasões violentas de povos bárbaros consolidaram a queda do Império Romano do Ocidente. O Império Romano do Oriente, porém, sobreviveu por mais alguns séculos.
Auge do Império Romano
Invasões Bárbaras Queda do Império Romano
INVASÕES BÁRBARAS (376 até 1.016 d.C.) a) 376 d.C.: Visigodos cruzam o Danúbio; b) 406 d.C.: Vândalos e Suevos cruzam a fronteira do Reno; c) Reinado de Valentiniano III (425 d.C.), em Roma, último imperador do Ocidente; d) Movimentação dos Hunos (Gália e Itália); e) 481 d.C.: Clóvis, primeiro Rei merovíngio (Francos); f) Invasões de Ostrogodos, Lombardos, Eslavos e Mulçumanos; g) Carlos Martel (Franco) derrota os Mulçumanos em Tours (732 d.C.); h) Aliança entre os Francos (Pepino) e a Igreja Católica (Estevão II) no ano de 745 d.C.; Patrimônio de São Pedro (756 d.C.);
 
Reino Franco A falta de organização política, diferenças de língua, costumes e a crise econômica foram fatores que fizeram sucumbir a maioria dos reinos bárbaros. Porém, o  Reino Franco  teve longa duração, em parte porque um dos reis, Clóvis, tinha forte ligação com a Igreja Católica, tendo se tornado cristão por volta de 496. Podemos dividir o Reino Franco em duas dinastias: Merovíngia e Carolíngia. A primeira deve seu nome a Meroveu, avô de Clóvis, que havia lutado ao lado dos romanos contra os hunos. Um dos últimos reis da dinastia Merovíngia, Carlos Martel, venceu os árabes na  Batalha de  Poitiers , em 732, impedindo assim que toda a Europa fosse invadida pelos muçulmanos. O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, iniciou a dinastia Carolíngia. O principal representante desta dinastia foi seu filho Carlos Magno, o mais famoso dos reis francos.
Império Carolíngio Carlos Magno subiu ao trono em 768. Afoito a guerras, conquistou um império que abrangia territórios na Europa Ocidental e Oriental. Apesar de quase analfabeto, Carlos Magno valorizava o ensino e fundou escolas gratuitas para o povo. No ano 800, foi coroado imperador pelo papa Leão III. Assim, a Igreja Católica pretendia unificar a Europa sob o comando de um monarca cristão, restaurando a glória do Império Romano. No entanto, esta unificação não foi possível. Após a morte de Carlos Magno, em 814, seu filho, Luís, o Piedoso, governou até 840. A partir de então, o império foi dividido em três reinos distintos, através do  Tratado de  Verdun . Vale ressaltar que as invasões e a constituição dos reinos bárbaros provocou a ruralização da Europa e a concentração do poder nas mãos dos senhores de terra. Posteriormente, isto foi determinante para o surgimento do Feudalismo.
Império de Carlos Magno
Mundo Árabe a) Avanço no Oriente Médio, África e Oeste europeu (principalmente Península Ibérica); b) Ataques violentos no litoral do Mediterrâneo, expulsando as populações para o interior (favorecendo a ruralização); c) Desenvolvimento da ciência e resgate da filosofia grega. d) Enquanto os cristãos vivem o início das “Idade das Trevas”, o mundo árabe conhece um florescer cultural e científico;
Expansão muçulmana
Os antecedentes do Feudalismo... a) Processo de isolamento comercial e territorial da Europa (favorecendo a feudalização); b) Com a fragmentação do Império Franco, crescia o poder dos duqueses, marqueses e condes (senhores de terras); c) Antecedentes do Feudalismo: - Aliança Francos + Igreja Católica; - Expansão Muçulmana; - Isolamento territorial europeu; - Processo de ruralização; - Marcas, Ducados e Condados.
 

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1. Pre-Historia - Invasoes Barbaras

  • 1. Prof. Alexandre Reinaldo Protásio Pré-história e História Antiga
  • 3. Pré-história a) Caracterização: período entre o aparecimento de ser humano até o surgimento da escrita (4 mil a.C.); b) Períodos: Paleolítico: caça, pesca e coleta; utilizavam cavernas; pequenos grupos de hominídeos; ornamentação no final do período. Neolítico: Polimento da pedra; Utilização da agricultura; Domesticação dos animais; Sedentarização; Formação de comunidades maiores. Final do Neolítico (Idade dos Metais): Fundição e moldagem do cobre; Construção de Megalíticos (dólmens e menires).
  • 4. Sambaquis Sambaquis são importantes sítios arqueológicos estudados pelos arqueólogos. Seu nome se origina do tupi tamba'kï , que significa monte de conchas. Eram locais de habitação ou demarcação territorial, habitados por paleoíndios , podendo estar localizados próximos ao mar ou rios. Contém vestígios da passagem do homem, como artefatos, urnas funerárias, cerâmica e restos de fogueira. O maior sambaqui do mundo, em extensão, está localizado na cidade de Jaguaruna, Santa Catarina, Brasil.
  • 6.  
  • 7. habilis sapiens florenses erectus boisei heidelbergensis neanderthal
  • 8. EGITO ANTIGO (5mil a.C. até 1.200 a.C.) a) Rei Menés une as sociedades do Nila e funda a Primeira Dinastia (2.850 a.C.); b) Primeiras povoações (nomos), governadas por líderes tribais (nomarcas); c) Divisão dos Períodos: - Antigo Império: Isolamento territorial e cultural; Construção das Pirâmides; Nobreza fundiária (antigos nomarcas); Anarquia no fim do período. - Médio Império: Reorganização do poder; Ampliação dos canais de irrigação; Prosperidade econômica; Invasão dos Hicsos (Ásia, 1.674 a.C.);
  • 9. - Novo Império: Expulsão dos Hicsos (1.567 a.C.); Expansão territorial; Comércio com os vizinhos; - Cultura: Religião: politeísta; Mumificação e culto aos mortos; Arquitetura avançada; Escrita: hieróglifos (sagrada).
  • 10.  
  • 12. MESOPOTÂMIA (4mil a.C. até 561 a.C.) a) Mesopotâmia: “entre rios” (Tigre e Eufrates); b) Babilônicos (4mil a.C. até 1.275 a.C.): - Código de Hamurábi (1.800 a.C.); - Escrita cuneiforme (em forma de cunha); - Florescimento econômico e cultural; - Investimentos em irrigações. c) Assírios (1.700 a.C. até 610 a.C.): - Sua capital, nos anos mais prósperos, foi Nínive; - Ferozes guerreiros e expansão do Império; - Foram dominados pelos Babilônicos (2º Império, Nabucodonosor); d) 2º Império Babilônico (604 a.C. até 563 a.C.): - Jardins suspensos da Babilônia; - Florescimento econômico, cultural e militar; - Decadência: lutas internas, dominados pelos Persas.
  • 13.  
  • 15. HEBREUS (2.000 a.C.) a) Referências históricas na Bíblia; b) Monoteísmo por volta de 1.800 a.C.; c) Escravizados pelos egípcios (400 anos); d) Centro religioso dos hebreus: Jerusalém; e) Mito do “povo escolhido” por Deus (Jeová); Mito da travessia do deserto, Moisés e as Tábuas dos Dez Mandamentos; f) 721 a.C.: Diáspora judaica, invasão babilônica; g) Século I: invasão dos Romanos, destruição do Templo de Jerusalém; h) Século II: destruição de Jerusalém (Romanos), segunda Diáspora.
  • 16. Antecedentes O povo hebreu também era denominado israelita ou judeus. Sua região, por sua vez, era conhecida como Canaã , Israel ou Palestina. Faziam parte da grande região chamada de Crescente Fértil , banhados pelo rio Jordão. Sua história se desenvolveu diferente de outros povos da antiguidade. Eles foram o primeiro povo a afirmar a fé em um único Deus, a quem chamavam Javé . Eram, portanto, monoteístas . Sua religião é chamada de judaísmo , e deu origem ao cristianismo.
  • 17. Fase: Patriarcas Patriarcas foram os líderes religiosos originais do povo hebreu. O primeiro patriarca foi Abraão , que, aproximadamente em 2000 a.C., saiu de Ur, na Mesopotâmia, e emigrou com sua família para Canaã. Durante muito tempo, os hebreus se dedicaram à agricultura e ao pastoreio naquelas terras. Porém, um período de fome e seca fez os hebreus emigrarem para o Egito, por volta de 1700 a.C. No Egito, eles foram escravizados até, aproximadamente, 1250 a.C. Sob orientação do patriarca Moisés , foram libertados.
  • 18. Abraão e o Anjo
  • 19. Fase: Juízes Por terem passado tanto tempo como escravos, a terra de Canaã foi povoada por outras tribos. A reconquista da terra de Canaã foi liderada por autoridades políticas, religiosas e militares, denominadas Juízes . Josué , que sucedeu Moisés, foi o primeiro Juiz. Liderou a vitória sobre outros povos, conquistando a cidade de Jericó .
  • 20. Josué, o Sol e Galileu O sol gira em torno da Terra?
  • 21.
  • 22. David ocupou o lugar de Golias na crise palestina...
  • 23. Fase: Dominação Estrangeira Em 722 a.C., Israel caiu em poder dos Assírios, que deportaram os hebreus para outras partes de seu império. Em 587 a.C., os babilônios conquistaram Judá, destruíram o templo e deportaram milhares de hebreus para a Babilônia. Em 333 a.C., a Palestina foi conquistada pelas tropas de Alexandre, o Grande. Em 63 a.C., foi dominada pelos romanos. Neste contexto, Jesus Cristo nasceu. Alguns judeus achavam que ele viria libertar Israel dos povos invasores. Não aconteceu, e até hoje grande parte dos judeus não credita a Jesus o título de Messias ou filho de Deus. Em 134 d.C., ainda sob domínio romano, os judeus foram expulsos de sua terra e se espalharam pelo mundo. Este evento é conhecido como Diáspora .
  • 24.  
  • 26. PERSAS (2.000 a.C.) a) Localidade: atual Irã; b) Dedicado ao comércio, principal atividade econômica; c) Política dominada pelo imperador (autocracia); d) Expansão territorial (560 a.C. até 529 a.C.); e) 539 a.C.: conquista da Babilônia e fronteira na Índia; f) Religião: Zoroastrismo ou Masdeísmo (Zoroastro ou Zaratrusta, profeta e líder espiritual); g) Tentativas consecutivas de invadir a Grécia; h) Decadência: derrota para os Macedônios (Alexandre, 331 a.C.); i) Império dividido em Satrápias e governada pelos Sátrapas.
  • 27.  
  • 29. FENÍCIOS (2.000 a.C.) a) Localização: atual Líbano; b) Povo dedicado ao comércio marítimo; c) Principais Cidades-Estado: Biblos, Tiro e Sidon; d) Religião politeísta, cada cidade era dedicada a um Deus (baal = senhor); e) Expansão através de cidades-colônia no litoral do Mediterrâneo; f) Fundação de Cartago pelos Fenícios; g) Criadores do alfabeto (cada sinal um som, no total de 22); Uma das bases do alfabeto latino.
  • 30. Política Na política, a Fenícia vivia em regime de monarquia. O rei era denominado Sufeta . No entanto, ao contrário de outras regiões, os reis governavam assessorados por um conselho de comerciantes. Os fenícios não tinham um governo centralizado. Eram divididos em cidades-estado. As principais cidades-estado fenícias eram Biblos, Tiro, Sídon e Beritos.
  • 31. Sociedade A sociedade fenícia era estamental , ou seja, não havia mobilidade social. Era constituída de sacerdotes, aristocratas, comerciantes, homens livres e escravos.
  • 33. Economia Na economia, os fenícios se destacaram no comércio marítimo, construção naval, produção têxtil e metalurgia. Por causa do aumento populacional, os fenícios criaram colônias em boa parte do Mar Mediterrâneo. As principais colônias fundadas foram Cartago , no norte da África, e Cádiz , na Espanha.
  • 34.  
  • 35.  
  • 37. CRETA (2.000 a.C.) a) Localização: ilha de Creta, Mar Egeu (Grécia); b) Principal Cidade-Estado: Cnossos; c) Grandes navegadores, possuíam grande frota marítima; d) Principal atividade econômica: comércio com civilizações do Mediterrâneo; Mercadorias refinadas e de grande valor no mercado; e) Religião: Politeístas. Mito do Minotauro (metade homem, metade touro); f) Decadência: por volta de 1.400 a.C., com a invasão da Península Balcânica pelos Dórios; g) Civilização creto-micênica: base para o povo grego; os Aqueus (povo indo-europeu) instalou vilas e tomou contato com Creta; Micenas, principal centro econômico e político (destruída pelos Dórios).
  • 38. Importância do touro na cultura cretense. Mito de Teseu e o Labirinto do Minotauro...
  • 39.  
  • 41. MUNDO GREGO (2.600 a.C. até 30 a.C.) a) Localização: Grécia e litoral do Mediterrâneo; b) Povos formadores: Aqueus, Jônios, Eóleos e Dórios; c) Primeira diáspora: invasão dos Dórios, destruição de Micênas; fuga de Aqueus e Jônios para as ilhas;
  • 42.  
  • 43. Período Pré-Homérico O Período Pré-Homérico ocorreu entre 2000 a.C e 900 a.C, aproximadamente. Tribos de pastores nômades chegaram à Grécia em sucessivas ondas migratórias. Entre estas tribos estavam os aqueus, jônios, eólios e dórios. Os aqueus desenvolveram a civilização micênica , absorvendo alguns aspectos culturais da civilização minóica . A civilização minóica se desenvolveu na ilha de Creta, ao sul da Grécia. Seu nome deriva de Minos, como era conhecido o seu rei. Considera-se que os complexos palácios de Cnossos, capital cretense, deram origem ao mito do Minotauro.
  • 44. Período Homérico O Período Homérico ocorreu entre 900 a.C a 700 a.C, aproximadamente. O nome deriva do poeta Homero, a quem se atribui a criação de dois famosos poemas: Ilíada e Odisséia . Estes poemas deram base para a compreensão deste período. A Ilíada narra a guerra entre Grécia e Tróia (Ílion), na Ásia Menor. Por sua vez, a Odisséia narra o retorno de Ulisses (Odisseu) à sua terra natal. Neste período, a vida na Grécia tinha por base a grande família, denominada Genos . No entanto, o crescimento da população e a falta de terras férteis fez estas comunidades entrarem em crise. Os escravos passaram cada vez mais a fazer parte das atividades econômicas. Surgiram, então, as cidades-estado, cada uma com organização social e política próprias.
  • 45.  
  • 46. Período Arcaico O Período Arcaico ocorreu entre 700 a.C a 500 a.C., aproximadamente. Este período foi caracterizado por um grande aumento populacional, que levou a fundação de colônias, como Bizâncio, Siracusa e Nápoles. Neste período, desenvolveu-se a filosofia, que significa “amor à sabedoria”, uma das maiores contribuições gregas para a civilização ocidental. Além disso, as cidades-estado se desenvolveram. A aristocracia, com cada vez mais poder, passou a comandar. A política passou por várias transições, até o surgimento da democracia.
  • 47. Sócrates (469 – 399 a.C.) | | | V Platão (428 – 348 a.C.) | | | V Aristóteles (384 – 322 a.C.)
  • 48. Democracia A democracia grega era limitada a uma parcela da população: apenas homens livres adultos eram considerados cidadãos. Mulheres, crianças, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Logo, não podiam votar. A votação era feito na ostraka , ou conchas. As leis, ou assuntos relativos a votação, variavam. Denominava-se ostracismo o ato de exilar indivíduos através do voto na ostraka . A democracia grega era denominada direta, pois o cidadão votava direto nas leis. Nossa democracia é denominada representativa, pois votamos em representantes que, por sua vez, votam nas leis. Vale ressaltar que, geralmente, os participantes das assembléias pertenciam a grupos de elite, com grande número de escravos.
  • 50. Período Clássico O Período Clássico ocorreu entre 500 a.C. e 338 a.C., aproximadamente. É considerado, por alguns historiadores, a “Idade do Ouro” da civilização grega. Neste período, algumas cidades-estado se uniram para enfrentar os persas, nas guerras médicas . No fim, os gregos saíram vitoriosos. Por ter liderado os gregos na vitória contra os persas, Atenas se tornou uma das cidades-estado mais importantes da Grécia. Reuniu outras cidades sob sua influência, através da Liga de Delos . Atenas e Esparta, por suas diferenças, acabaram entrando em conflito, na chamada Guerra do Peloponeso . Desta guerra, Esparta saiu vitoriosa.
  • 51. Período Helenístico O Período Helenístico ocorreu entre 338 a.C. e 30 a.C., aproximadamente. Após a Guerra do Peloponeso, a Grécia continuou agitada por causa de lutas internas. Filipe, rei da Macedônia, aproveitando-se disso, dominou toda a Grécia. Seu filho, Alexandre Magno , continuou as conquistas, construindo um rápido e vasto império, que se estendeu até a Índia. Morreu aos 33 anos de idade. Suas conquistas ajudaram a difundir a cultura grega para o oriente. Esta fusão entre a cultura grega e oriental é denominada helenismo .
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  • 56. Período Republicano O Período Republicano ocorreu entre 509 a.C. e 23 a.C., aproximadamente. Neste período, Roma foi governada por dois cônsules. Estes eram auxiliados por senadores, responsáveis pelas finanças, assuntos externos e criação de leis. Durante períodos de guerras, a cidade podia ser governada por um ditador. República é uma palavra de origem latina que significa “coisa pública”. Porém, as instituições eram comandadas pelos patrícios, tendo os plebeus pouca ou nenhuma participação política .
  • 58. Período Republicano Esta situação se inverteu com uma luta entre patrícios e plebeus, que se estendeu por quase dois séculos, e que resultou na conquista de alguns direitos por parte da plebe. Dentre estes direitos , podemos destacar a Lei das Doze Tábuas, que definia direitos e deveres dos plebeus. Estas leis viraram referência no estudo do Direito. Foi criada a Lei da Canuléia, que permitia o casamento entre patrícios e plebeus. Estes conquistaram, também, o direito de exercer cargos sacerdotais e políticos. Além disso, surgiram os Tribunos da Plebe, que representavam os interesses dos plebeus no senado.
  • 59. Crise na República A abundância de escravos, nas mãos de grandes proprietários de terras, gerou um desequilíbrio econômico e social. As lutas políticas fez surgir dois partidos rivais: o partido aristocrático, que defendia o interesse dos mais ricos; e o popular, que desejava redistribuição de terras. Nesta luta política se destacaram Tibério e Caio Graco, irmãos que tentaram um projeto de reforma agrária entre 133 a.C. e 121 a.C. Ambos foram assassinados. Algumas guerras civis deram origens a ditaduras militares, cujos governantes utilizavam o exército para se manter no poder. De 107 a.C. a 79 a.C. Mário e Sila assumiram o governo. Por volta de 72 a.C., o gladiador Espártaco comandou uma revolta de 70 mil escravos. Após algumas vitórias, Espártaco e seus seguidores foram esmagados pelo general Pompeu.
  • 60. Os Triunviratos Os Triunviratos foram governos de três pessoas. Porém, desde o início o sistema mostrou-se falho, havendo disputas internas pelo poder. Por volta de 60 a.C., foi criado o Primeiro Triunvirato, composto por Crasso, Pompeu e Júlio César. Com a morte de Crasso, Pompeu e Júlio César disputaram o poder. Com a vitória de César, este se tornou ditador perpétuo de Roma, realizando reformas e diminuindo o poder do senado. Em 44 a.C., Júlio César foi assassinado em um conspiração no senado, encabeçada por Bruto, que César considerava um filho. Com a morte de César, foi criado o Segundo Triunvirato, composto por Lépido, Otávio e Marco Antônio. Na luta que se seguiu, Lépido foi afastado e Otávio venceu Marco Antônio. Com o poder nas mãos, Otávio foi proclamado imperador de Roma. Acaba, assim, a República e inicia o Império,que ocorreu entre 27 a.C. e 476 d.C. O Período Imperial , por sua vez, se divide em Alto Império e Baixo Império.
  • 61. Alto Império O Alto Império ocorreu entre 27 a.C. e estendeu-se até o século III, aproximadamente. Os imperadores tinham poder quase total e geralmente eram considerados divinos. O primeiro imperador foi Otávio, denominado Augusto, que governou durante 41 anos. Este período ficou caracterizado pela hegemonia e prosperidade, denominado Pax Romana, que durou até o século III. Outros imperadores, que se destacaram, por bem ou por mal, foram Calígula, Nero, Tito, Marco Aurélio, Sétimo Severo, entre outros. Os cristãos, grupo de seguidores das idéias de Jesus Cristo, foram fortemente perseguidos em Roma, em parte porque recusavam-se a adorar os deuses oficiais, assim como não prestavam culto ao imperador, por serem monoteístas. Apesar das perseguições, em 313, através do Édito de Milão, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. Mais tarde, o então imperador Teodósio proibiu cultos pagãos, medida que tornaria o cristianismo a religião oficial de Roma .
  • 62. Concílio de Nicéia 325 d.C. Questões doutrinárias: - Divindade de Jesus Cristo; - Proibição da prática de usura; - Os livros da Bíblia; - Celibato.
  • 63. “ Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu, se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu quando não era' e 'antes que nascesse não era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja Católica anatematiza ” . O Credo de Nicéia
  • 64. Baixo Império O Baixo Império ocorreu do século III até 476, aproximadamente. Este período representou o declínio do Império Romano. Sufocado por uma crise militar e econômica, o Império foi dividido em dois: Ocidental, com sede em Roma; e Oriental, com sede em Constantinopla. Entre os fatores que causaram a queda da parte ocidental, podemos destacar o custo em manter os exércitos nas fronteiras; a perda de controle de regiões, devido ao tamanho do império; aumento dos impostos e corrupção, entre outros. A dificuldade em sustentar o exército, possibilitou o recrutamento de povos além das fronteiras de Roma, denominados bárbaros. A perda de controle das fronteiras também permitiu a migração cada vez maior destes povos. Assim, em 476, invasões violentas de povos bárbaros consolidaram a queda do Império Romano do Ocidente. O Império Romano do Oriente, porém, sobreviveu por mais alguns séculos.
  • 66. Invasões Bárbaras Queda do Império Romano
  • 67. INVASÕES BÁRBARAS (376 até 1.016 d.C.) a) 376 d.C.: Visigodos cruzam o Danúbio; b) 406 d.C.: Vândalos e Suevos cruzam a fronteira do Reno; c) Reinado de Valentiniano III (425 d.C.), em Roma, último imperador do Ocidente; d) Movimentação dos Hunos (Gália e Itália); e) 481 d.C.: Clóvis, primeiro Rei merovíngio (Francos); f) Invasões de Ostrogodos, Lombardos, Eslavos e Mulçumanos; g) Carlos Martel (Franco) derrota os Mulçumanos em Tours (732 d.C.); h) Aliança entre os Francos (Pepino) e a Igreja Católica (Estevão II) no ano de 745 d.C.; Patrimônio de São Pedro (756 d.C.);
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  • 69. Reino Franco A falta de organização política, diferenças de língua, costumes e a crise econômica foram fatores que fizeram sucumbir a maioria dos reinos bárbaros. Porém, o Reino Franco teve longa duração, em parte porque um dos reis, Clóvis, tinha forte ligação com a Igreja Católica, tendo se tornado cristão por volta de 496. Podemos dividir o Reino Franco em duas dinastias: Merovíngia e Carolíngia. A primeira deve seu nome a Meroveu, avô de Clóvis, que havia lutado ao lado dos romanos contra os hunos. Um dos últimos reis da dinastia Merovíngia, Carlos Martel, venceu os árabes na Batalha de Poitiers , em 732, impedindo assim que toda a Europa fosse invadida pelos muçulmanos. O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, iniciou a dinastia Carolíngia. O principal representante desta dinastia foi seu filho Carlos Magno, o mais famoso dos reis francos.
  • 70. Império Carolíngio Carlos Magno subiu ao trono em 768. Afoito a guerras, conquistou um império que abrangia territórios na Europa Ocidental e Oriental. Apesar de quase analfabeto, Carlos Magno valorizava o ensino e fundou escolas gratuitas para o povo. No ano 800, foi coroado imperador pelo papa Leão III. Assim, a Igreja Católica pretendia unificar a Europa sob o comando de um monarca cristão, restaurando a glória do Império Romano. No entanto, esta unificação não foi possível. Após a morte de Carlos Magno, em 814, seu filho, Luís, o Piedoso, governou até 840. A partir de então, o império foi dividido em três reinos distintos, através do Tratado de Verdun . Vale ressaltar que as invasões e a constituição dos reinos bárbaros provocou a ruralização da Europa e a concentração do poder nas mãos dos senhores de terra. Posteriormente, isto foi determinante para o surgimento do Feudalismo.
  • 72. Mundo Árabe a) Avanço no Oriente Médio, África e Oeste europeu (principalmente Península Ibérica); b) Ataques violentos no litoral do Mediterrâneo, expulsando as populações para o interior (favorecendo a ruralização); c) Desenvolvimento da ciência e resgate da filosofia grega. d) Enquanto os cristãos vivem o início das “Idade das Trevas”, o mundo árabe conhece um florescer cultural e científico;
  • 74. Os antecedentes do Feudalismo... a) Processo de isolamento comercial e territorial da Europa (favorecendo a feudalização); b) Com a fragmentação do Império Franco, crescia o poder dos duqueses, marqueses e condes (senhores de terras); c) Antecedentes do Feudalismo: - Aliança Francos + Igreja Católica; - Expansão Muçulmana; - Isolamento territorial europeu; - Processo de ruralização; - Marcas, Ducados e Condados.
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