Auto da Barca do InfernoOnzeneiroTrabalho realizado por:  Ricardo nº149ºDRoselyne nº159ºD
Vida e obra de Gil Vicente:Não se sabe a data exacta do nascimento de Gil Vicente, mas calcula-se que tenha sido na década de 1460-1470; quanto à sua morte deve ter ocorrido por volta de 1536.  O autor foi casado duas vezes. Do seu primeiro casamento resultaram dois filhos: Gaspar e Belchior. Viúvo, Gil Vicente voltou-se a casar e desta vez teve três filhos: Paula, Luís e Valéria.            Gil Vicente lançou a sua primeira obra em 1502, o Monólogo do Vaqueiro, e a última em 1536. A sua carreira desenrolou-se sob os reinados de D. Manuel  I (1495-1521) e D. João III (1521-1557). O autor fez toda a sua carreira como personagem oficial da corte, servindo a rainha Dona Leonor, D. Manuel  I e D. João  III.  Auto da Barca do Inferno                             Esta  é considerada uma obra-prima incontestável. É também uma “caricatura literária” pois critica bastante cada grupo social.  Cada personagem representa um grupo social, as suas características e os seus principais defeitos e pecados. No fundo, Gil Vicente queria demonstrar à sociedade do que é que é feita de uma maneira relativamente cómica.
Análise da cena doOnzeneiro
Tipos de cómico:Cómico de situação                            ex: “Onze.  Santa Joana de Valdês!            Cá é vossa senhoria?Fidal.   Dá ò demo a cortesia!                                    Diabo  Ouvis? Falai vós cortês!                                                Vós, fidalgo, cuidarês                                                que estais na vossa pousada?                                                 Dar-vos-ei tanta pancada                                                com um remo, que reneguês!” Recursos estilísticos:Metáfora                           ex: “Onze.  Mais quisera eu lá tardar…                                                Na safra do apanhar”Ironia                            ex: “Diabo  Ora mui muito m’espantonom vos livrar o dinheiro!”                                   “Diabo  Oh! Que gentil recear,                                                 e que cousaspera mi!”           Eufemismo                            ex: “Onze. … me deu Saturno quebranto.”
Caracterização de personagens:Indirecta: Quando o Anjo diz ao Onzeneiro que o seu bolsão ocupará todo o navio e que este está cheio no seu coração, dá para perceber que o Anjo o está a acusar de ser materialista, tanto como quando o Diabo diz ironicamente que muito se espantava por ele não se livrar do dinheiro; Podemos também concluir que o Onzeneiro é ganancioso quando o Anjo exclama que como a onzena (juro de 11% que na época era bastante excessivo) era feia e filha da maldição.   Símbolos e adereços caracterizados da personagem:Bolsão (vazio) Grupo social:  Burguesia Percurso cénico e Destino:Barca do Diabo; Barca do Anjo; Barca do diaboInferno
Agora que já tens  algum      conhecimento sobre a personagem   do onzeneiro, realiza os exercícios   1,2,3,4,6,7 e 7.1 da página 66 do teu                         manual!Para responderes correctamente convém que                  releias a cena do Onzeneiro.BOM TRABALHO!
Pag. 66 ex.:1.A S  H T  A O R  I  D F                                 2.V- versos 236-237          S A  T  U R N O T  A U                                     F- versos 185-188           J  F  D  E S  Z R  E  Z Í                                      V- verso 193          D R M N Z  E  L  I  X D                                     F- versos 188-189          I  A  C O  L N Ó  D C V                                     V- verso 187 (onzeneiro)          X N U M H A  J S   L T                                     V- verso 211          R B  O R  R  E G A  D A                                    V- verso 217-218  F- verso 217-218                                                                                   F- verso 222 e 2233.No verso 186 o recurso estilístico utilizado      V- verso 226-227        é a metáfora e no verso 187 é o eufemismo .    F- versos 224-227                                                                                   F- verso 218                                                                                   F- versos 240-241 4.A onzena era o juro de 11%, o que naquela época era bastante excessivo, e sendo o onzeneiro ganancioso cobrou os 11% de juro às pessoas, e assim o anjo lembrou-lhe da sua ganância dizendo-lhe que a onzena era feia e filha da maldição.
6.CaisBarca do Diabo                                                    Barca do AnjoEntrada na Barca do Diabo7.São arcaísmos. 7.1«mui»  muito           «nom»  não           «pera»  para«leixaram»  deixaram           «Havês»  tens «alhea»  de outro

Onzeneiro

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    Auto da Barcado InfernoOnzeneiroTrabalho realizado por: Ricardo nº149ºDRoselyne nº159ºD
  • 2.
    Vida e obrade Gil Vicente:Não se sabe a data exacta do nascimento de Gil Vicente, mas calcula-se que tenha sido na década de 1460-1470; quanto à sua morte deve ter ocorrido por volta de 1536. O autor foi casado duas vezes. Do seu primeiro casamento resultaram dois filhos: Gaspar e Belchior. Viúvo, Gil Vicente voltou-se a casar e desta vez teve três filhos: Paula, Luís e Valéria. Gil Vicente lançou a sua primeira obra em 1502, o Monólogo do Vaqueiro, e a última em 1536. A sua carreira desenrolou-se sob os reinados de D. Manuel I (1495-1521) e D. João III (1521-1557). O autor fez toda a sua carreira como personagem oficial da corte, servindo a rainha Dona Leonor, D. Manuel I e D. João III.  Auto da Barca do Inferno Esta é considerada uma obra-prima incontestável. É também uma “caricatura literária” pois critica bastante cada grupo social. Cada personagem representa um grupo social, as suas características e os seus principais defeitos e pecados. No fundo, Gil Vicente queria demonstrar à sociedade do que é que é feita de uma maneira relativamente cómica.
  • 3.
    Análise da cenadoOnzeneiro
  • 4.
    Tipos de cómico:Cómicode situação ex: “Onze. Santa Joana de Valdês! Cá é vossa senhoria?Fidal. Dá ò demo a cortesia! Diabo Ouvis? Falai vós cortês! Vós, fidalgo, cuidarês que estais na vossa pousada? Dar-vos-ei tanta pancada com um remo, que reneguês!” Recursos estilísticos:Metáfora ex: “Onze. Mais quisera eu lá tardar… Na safra do apanhar”Ironia ex: “Diabo Ora mui muito m’espantonom vos livrar o dinheiro!” “Diabo Oh! Que gentil recear, e que cousaspera mi!” Eufemismo ex: “Onze. … me deu Saturno quebranto.”
  • 5.
    Caracterização de personagens:Indirecta:Quando o Anjo diz ao Onzeneiro que o seu bolsão ocupará todo o navio e que este está cheio no seu coração, dá para perceber que o Anjo o está a acusar de ser materialista, tanto como quando o Diabo diz ironicamente que muito se espantava por ele não se livrar do dinheiro; Podemos também concluir que o Onzeneiro é ganancioso quando o Anjo exclama que como a onzena (juro de 11% que na época era bastante excessivo) era feia e filha da maldição. Símbolos e adereços caracterizados da personagem:Bolsão (vazio) Grupo social:  Burguesia Percurso cénico e Destino:Barca do Diabo; Barca do Anjo; Barca do diaboInferno
  • 6.
    Agora que játens algum conhecimento sobre a personagem do onzeneiro, realiza os exercícios 1,2,3,4,6,7 e 7.1 da página 66 do teu manual!Para responderes correctamente convém que releias a cena do Onzeneiro.BOM TRABALHO!
  • 7.
    Pag. 66 ex.:1.AS H T A O R I D F 2.V- versos 236-237 S A T U R N O T A U F- versos 185-188 J F D E S Z R E Z Í V- verso 193 D R M N Z E L I X D F- versos 188-189 I A C O L N Ó D C V V- verso 187 (onzeneiro) X N U M H A J S L T V- verso 211 R B O R R E G A D A V- verso 217-218 F- verso 217-218 F- verso 222 e 2233.No verso 186 o recurso estilístico utilizado V- verso 226-227 é a metáfora e no verso 187 é o eufemismo . F- versos 224-227 F- verso 218 F- versos 240-241 4.A onzena era o juro de 11%, o que naquela época era bastante excessivo, e sendo o onzeneiro ganancioso cobrou os 11% de juro às pessoas, e assim o anjo lembrou-lhe da sua ganância dizendo-lhe que a onzena era feia e filha da maldição.
  • 8.
    6.CaisBarca do Diabo Barca do AnjoEntrada na Barca do Diabo7.São arcaísmos. 7.1«mui»  muito «nom»  não «pera»  para«leixaram»  deixaram «Havês»  tens «alhea»  de outro