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Antes do

Durante o

Depois do

terramoto

terramoto

terramoto

História A | Catarina Goulart nº3 11ºLH
Lisboa Antes do Terramoto de 1755

1- Planta da cidade de Lisboa antes do terramoto.
2- Mapa das freguesias de Lisboa.

Lisboa antes do terramoto tinha uma estrutura
urbana muito caótica, as igrejas constituem o
núcleo dos bairros que a sua volta cresciam, não
existia

qualquer

ordenamento,

salvo

nos

quarteirões modernos do Bairro Alto, e na rua
mais elegante da cidade que era a Rua nova do
ferros, só existiam 2 praças, tais como a Praça
do Rossio e o Terreiro do Paço, as ruas eram
apertadas, não cabiam dois coches de uma só
vez, logo só poderiam utilizar o mesmo caminho
num só sentido, existiam ainda becos.
À data do terramoto contabilizam-se apenas 37
freguesias, todas elas com nomes relacionados
com a igreja tal como as ruas, por exemplo
como a freguesia dos Anjos, Santa Ana, Nossa
Senhora da Conceição, Trindade, Santa Maria
da Sé e Santa Maria Madalena, etc…

O Terramoto de 1755
No dia 1 de Novembro de 1755,Dia de todos os
santos, sucedeu-se um dos maiores terramotos que
atingiu o grau 9 na escala de Richter de toda a
história

de

Portugal,

mas

que

teve

impacto

internacional.
Dando assim origem a incêndios que começaram a
norte do Rossio devido às velas caídas nas igrejas,
as chaminés das casas caídas e aos ventos que
propagaram muito mais o fogo que demoraram 5 a 6
dias.
E ainda o tsunami que abrangeu a zona do Norte de
África, Europa e Mar das Caraíbas.
Após o terramoto foram apenas contabilizados 3.000
habitações e 11 conventos. Campo de Ourique foi
uma das construções que se manteve intacta,
mesmo estando no limite da destruição.
O solo também foi um dos grandes factores que
contribuíram para as zonas mais afetadas, como por
exemplo, o Tejo, pois tem um piso mais arável e de
cascalho solto.

Representação
do terramoto
de Lisboa,
numa visão da
margem sul do
Tejo.
Lisboa depois do terramoto
Após o terramoto, Lisboa era uma cidade
devastada, em ruínas e com demasiados mortos
e feridos, que impunha uma necessidade de
reconstrução, sendo assim necessário alguém
que agisse de forma rápida e eficaz.
Essa pessoa foi Marquês de Pombal, que
realizou um questionário a todas as paróquias,
para descobrir os estragos presentes em cada
uma delas. Enquanto, as pessoas viviam nos
pátios dos conventos, nos descampados e nas
barracas de madeira (os ricos).
Manuel da Maia, Carlos Mardel e Eugénio dos
Santos, braços direitos do Marquês ficaram
encarregues de realizar a planta da cidade de
Lisboa onde dispuseram 5 ideias, das quais
Marquês de Pombal aprovou a 4ª.
A planta foi construída com base na crise
económica

e

demográfica

que

Portugal

enfrentava, sendo assim, alguns elementos
foram construídos fora da cidade.
Estava disposta com 8 ruas de Sul-Norte e 9
ruas de Este-Oeste no sentido ortogonal, as
ruas eram largas para em caso de sismo ou
terramoto as pessoas terem espaço para se
movimentar e proteger, e também para ter a
capacidade de movimentação de dois coches,
ao mesmo tempo em sentidos opostos.
Mantêm-se as duas principais praças, o Rossio
e o Terreiro do Paço conhecido como praça do
comércio, sendo agora um rectângulo perfeito.
As fachadas são quase todas idênticas e com
telhados urbanos.
Foram construídos vários elementos resistentes
aos fogos como o corta fogos que evita a
passagem de fogo de edifícios para edifícios e
ainda

o

elemento

conhecido

como

gaiola

pombalina que foram implantadas nos edifícios
para torná-los resistentes aos terramotos.
Fizeram ainda uma barreira protectora junto ao
mar, com a finalidade da cidade de Lisboa não
ser atingida pelos maremotos.
Construiu-se uma rede geral de esgotos, tendo
acabar-se com o velho hábito dos despejos
atirados das janelas e acompanhados do grito
de «água vai»;
As ruas obtiveram nomes de escritores, poetas,
músicos, cantores e de burgueses.

Bibliografia
http://www.youtube.com/watch?v=P0HvxKQhB1U
http://www.youtube.com/watch?v=kBnB7AQuPyo
https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/232133/1/Tes
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O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter

  • 1. 26-11-2013 Antes do Durante o Depois do terramoto terramoto terramoto História A | Catarina Goulart nº3 11ºLH
  • 2. Lisboa Antes do Terramoto de 1755 1- Planta da cidade de Lisboa antes do terramoto. 2- Mapa das freguesias de Lisboa. Lisboa antes do terramoto tinha uma estrutura urbana muito caótica, as igrejas constituem o núcleo dos bairros que a sua volta cresciam, não existia qualquer ordenamento, salvo nos quarteirões modernos do Bairro Alto, e na rua mais elegante da cidade que era a Rua nova do ferros, só existiam 2 praças, tais como a Praça do Rossio e o Terreiro do Paço, as ruas eram apertadas, não cabiam dois coches de uma só
  • 3. vez, logo só poderiam utilizar o mesmo caminho num só sentido, existiam ainda becos. À data do terramoto contabilizam-se apenas 37 freguesias, todas elas com nomes relacionados com a igreja tal como as ruas, por exemplo como a freguesia dos Anjos, Santa Ana, Nossa Senhora da Conceição, Trindade, Santa Maria da Sé e Santa Maria Madalena, etc… O Terramoto de 1755 No dia 1 de Novembro de 1755,Dia de todos os santos, sucedeu-se um dos maiores terramotos que atingiu o grau 9 na escala de Richter de toda a história de Portugal, mas que teve impacto internacional. Dando assim origem a incêndios que começaram a norte do Rossio devido às velas caídas nas igrejas, as chaminés das casas caídas e aos ventos que
  • 4. propagaram muito mais o fogo que demoraram 5 a 6 dias. E ainda o tsunami que abrangeu a zona do Norte de África, Europa e Mar das Caraíbas. Após o terramoto foram apenas contabilizados 3.000 habitações e 11 conventos. Campo de Ourique foi uma das construções que se manteve intacta, mesmo estando no limite da destruição. O solo também foi um dos grandes factores que contribuíram para as zonas mais afetadas, como por exemplo, o Tejo, pois tem um piso mais arável e de cascalho solto. Representação do terramoto de Lisboa, numa visão da margem sul do Tejo.
  • 5. Lisboa depois do terramoto Após o terramoto, Lisboa era uma cidade devastada, em ruínas e com demasiados mortos e feridos, que impunha uma necessidade de reconstrução, sendo assim necessário alguém que agisse de forma rápida e eficaz. Essa pessoa foi Marquês de Pombal, que realizou um questionário a todas as paróquias, para descobrir os estragos presentes em cada uma delas. Enquanto, as pessoas viviam nos pátios dos conventos, nos descampados e nas barracas de madeira (os ricos). Manuel da Maia, Carlos Mardel e Eugénio dos Santos, braços direitos do Marquês ficaram encarregues de realizar a planta da cidade de Lisboa onde dispuseram 5 ideias, das quais Marquês de Pombal aprovou a 4ª.
  • 6. A planta foi construída com base na crise económica e demográfica que Portugal enfrentava, sendo assim, alguns elementos foram construídos fora da cidade. Estava disposta com 8 ruas de Sul-Norte e 9 ruas de Este-Oeste no sentido ortogonal, as ruas eram largas para em caso de sismo ou terramoto as pessoas terem espaço para se movimentar e proteger, e também para ter a
  • 7. capacidade de movimentação de dois coches, ao mesmo tempo em sentidos opostos. Mantêm-se as duas principais praças, o Rossio e o Terreiro do Paço conhecido como praça do comércio, sendo agora um rectângulo perfeito. As fachadas são quase todas idênticas e com telhados urbanos. Foram construídos vários elementos resistentes aos fogos como o corta fogos que evita a passagem de fogo de edifícios para edifícios e ainda o elemento conhecido como gaiola pombalina que foram implantadas nos edifícios para torná-los resistentes aos terramotos. Fizeram ainda uma barreira protectora junto ao mar, com a finalidade da cidade de Lisboa não ser atingida pelos maremotos. Construiu-se uma rede geral de esgotos, tendo acabar-se com o velho hábito dos despejos
  • 8. atirados das janelas e acompanhados do grito de «água vai»; As ruas obtiveram nomes de escritores, poetas, músicos, cantores e de burgueses. Bibliografia http://www.youtube.com/watch?v=P0HvxKQhB1U http://www.youtube.com/watch?v=kBnB7AQuPyo https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/232133/1/Tes e_Ceu_IMPRIMIR_ENTREGA_FINAL.pdf#page=21& zoom=auto,0,594