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Terramoto de 1755
• E a sua construção
O sismo
• O sismo de 1755 ocorreu no
dia 1 de Novembro de 1755,
pelas 9h30 da manhã, que
teve como consequência a
destruição da cidade de Lisboa
que atingiu também grande
parte do litoral algarvio.
• Este sismo seguiu-se de um
tsunami e de vários incêndios.
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naturais que mais mortes fez.
• Os geólogos modernos
avaliam o sismo de 1755 de
uma magnitude 9 da escala de
richter.
A Família Real
• A família real escapou ilesa á catástrofe.
O rei D. José I e a corte abandonaram a
cidade depois de uma missa, que
refugiaram-se em santa maria de
Belém. Depois do sismo o rei ganhou
receio de recintos fechados e viveu em
tendas luxuosas no Alto da Ajuda,
chamada como a real barraca da Ajuda
em Lisboa.
• Outro sobrevivente foi o Marques de
Pombal, secretário de estado dos
negócios estrangeiros e da guerra e
futuro primeiro-ministro. Este decretou
ao exercito a imediata reconstrução de
Lisboa. A primeira coisa que fez, foi
impedir os incêndios organizando
equipas de bombeiros e colher os
milhares de mortos para impedir as
doenças como as epidemias.
Construção da cidade de Lisboa
O primeiro-ministro proibiu a fuga da população ao ordenar socorros e ao distribuir
alimentos. Castigou aqueles que assaltavam habitações e começou a restaurar
Lisboa.
O ministro e o rei ordenaram a arquitetos e engenheiros a sua reconstrução.
Manuel da maia, engenheiro do reino começou a resolver o problema de
reconstrução e pôs a questão de construir uma nova cidade sobre os destroços ou
construir uma nova cidade em Belém, zona menos sujeita a abalos sísmicos,
Escolhida a primeira das soluções, foi escolhido um modelo em que eram proibidas
as obras particulares, os proprietários dos terrenos tiveram de reconstruir num
espaço de 5 anos, sob a pena de serem obrigados a vender os terrenos.
De 6 plantas traçadas pelos
colaboradores de Manuel da maia a
escolhida foi de Eugénio dos santos,
arquiteto que chefiou os trabalhos
até 1760, que acabou por falecer e foi
substituído por Carlos Mardel.
A cidade medieval de ruas estreitas
deu lugar um traçado racional de
linhas rectilíneas em que os prédios
tem todos a mesma altura o que
levou a uma planta nova da cidade.
O novo centro da cidade, conhecido
como Baixa Pombalina é uma das
zonas ilustres que foram dos
primeiros edifícios a serem
construídos como a prova de sismos
que foram avaliados, utilizando-se
tropas a marchar para simular as
vibrações sísmicas.
Nova Lisboa
• As ruas passaram a ser largas, com um traçado geométrico
e com passeios calcetados;
• Os prédios tem todos a mesma altura, com uma estrutura
que resistia a novos sismos e prevenir novos incêndios e
construíram muros para evitar a propagação das chamas;
• Construiu-se uma rede geral de esgotos, visto a acabar com
o «água vai» que eram despejos atirados pela janela o que
provocava maus cheiros e poluição;
• O terreiro do Paço deu lugar à actual Praça do Comércio,
que o Marquês de Pombal quis fazer aos comerciantes que,
com o seu dinheiro, ajudaram a reconstruir Lisboa.
Impato Social e Político
• O impato na sociedade foi muito significativo, Lisboa era uma
cidade católico com uma elevada tradição de conventos e
igrejas e empenhado na boa doutrina das suas colónias.
• Na política, o ministro marquês de pombal era o favorito do
rei mas não da alta nobreza que competia pelo poder e
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Trabalho Realizado por:
• Cláudia Mira nº8
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  • 1. Terramoto de 1755 • E a sua construção
  • 2. O sismo • O sismo de 1755 ocorreu no dia 1 de Novembro de 1755, pelas 9h30 da manhã, que teve como consequência a destruição da cidade de Lisboa que atingiu também grande parte do litoral algarvio. • Este sismo seguiu-se de um tsunami e de vários incêndios. Foi uma das catástrofes naturais que mais mortes fez. • Os geólogos modernos avaliam o sismo de 1755 de uma magnitude 9 da escala de richter.
  • 3. A Família Real • A família real escapou ilesa á catástrofe. O rei D. José I e a corte abandonaram a cidade depois de uma missa, que refugiaram-se em santa maria de Belém. Depois do sismo o rei ganhou receio de recintos fechados e viveu em tendas luxuosas no Alto da Ajuda, chamada como a real barraca da Ajuda em Lisboa. • Outro sobrevivente foi o Marques de Pombal, secretário de estado dos negócios estrangeiros e da guerra e futuro primeiro-ministro. Este decretou ao exercito a imediata reconstrução de Lisboa. A primeira coisa que fez, foi impedir os incêndios organizando equipas de bombeiros e colher os milhares de mortos para impedir as doenças como as epidemias.
  • 4. Construção da cidade de Lisboa O primeiro-ministro proibiu a fuga da população ao ordenar socorros e ao distribuir alimentos. Castigou aqueles que assaltavam habitações e começou a restaurar Lisboa. O ministro e o rei ordenaram a arquitetos e engenheiros a sua reconstrução. Manuel da maia, engenheiro do reino começou a resolver o problema de reconstrução e pôs a questão de construir uma nova cidade sobre os destroços ou construir uma nova cidade em Belém, zona menos sujeita a abalos sísmicos, Escolhida a primeira das soluções, foi escolhido um modelo em que eram proibidas as obras particulares, os proprietários dos terrenos tiveram de reconstruir num espaço de 5 anos, sob a pena de serem obrigados a vender os terrenos.
  • 5. De 6 plantas traçadas pelos colaboradores de Manuel da maia a escolhida foi de Eugénio dos santos, arquiteto que chefiou os trabalhos até 1760, que acabou por falecer e foi substituído por Carlos Mardel. A cidade medieval de ruas estreitas deu lugar um traçado racional de linhas rectilíneas em que os prédios tem todos a mesma altura o que levou a uma planta nova da cidade. O novo centro da cidade, conhecido como Baixa Pombalina é uma das zonas ilustres que foram dos primeiros edifícios a serem construídos como a prova de sismos que foram avaliados, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.
  • 6. Nova Lisboa • As ruas passaram a ser largas, com um traçado geométrico e com passeios calcetados; • Os prédios tem todos a mesma altura, com uma estrutura que resistia a novos sismos e prevenir novos incêndios e construíram muros para evitar a propagação das chamas; • Construiu-se uma rede geral de esgotos, visto a acabar com o «água vai» que eram despejos atirados pela janela o que provocava maus cheiros e poluição; • O terreiro do Paço deu lugar à actual Praça do Comércio, que o Marquês de Pombal quis fazer aos comerciantes que, com o seu dinheiro, ajudaram a reconstruir Lisboa.
  • 7. Impato Social e Político • O impato na sociedade foi muito significativo, Lisboa era uma cidade católico com uma elevada tradição de conventos e igrejas e empenhado na boa doutrina das suas colónias. • Na política, o ministro marquês de pombal era o favorito do rei mas não da alta nobreza que competia pelo poder e favores do monarca
  • 8. Trabalho Realizado por: • Cláudia Mira nº8 • 11º3