SlideShare uma empresa Scribd logo
Lisboa,
“Porto Encantador”!
Trabalho realizado por:
Cduarte Castanheira, nº7
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Técnico Instalador de Sistemas Solares Térmicos
Área de Competência:
Cultura, Língua e Comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
25/11/2013
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Introdução……………………………………………..……………………………………. 3
Lisboa e a sua Origem……………………………………………………………………..4
Bairros Típicos de Lisboa……………………………………………………………………7
O Fado…………………………………………………………………………….………….11
Calçada Portuguesa…………………………………………………….….……………..13
Gastronomia……………………………………….…………………………….………….15
Um Passeio por Lisboa………..……………………………………….……………………17
Conclusão…………………………………………………………………….……………...25
Bibliografia…………………………………………….……………………………………..26
ÍNDICE
No âmbito do módulo de CLC 6 (Cultura, Língua e Comunicação), mais
concretamente no que diz respeito à área da Culturas de urbanismo e
mobilidade, ministrado pela Formadora Carmen Pimentel, coube-me a tarefa
de realizar um trabalho cujo tema é: Património material e imaterial de Lisboa.
INTRODUÇÃO
11‐01‐2015 3
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Lisboa e a sua Origem
Lisboa nasceu de uma "citânia", aglomeração de várias povoações
localizadas a norte do Castelo de S. Jorge. Caraterizava-se por um núcleo de
povoação fixa defendida pela soldadesca. "Olissipo"terá sido o nome dado à
cidade, que segundo a lenda, terá sido fundada por Ulisses. "Olissipo", tem a
sua origem nas palavras fenícias "Allis Ubbo', que significa "porto encantador".
Ao longo do tempo, foi-se agregando famílias cultivadoras da terra, que a
troco do seu cultivo recebiam proteção e defesa.
No período da Reconquista Cristã, Lisboa é uma cidade cobiçada e várias
vezes atacada e ocupada pelos exércitos cristãos. Tornou-se, então, num
abastado centro comercial, abundando todas as mercadorias, desde ouro a
prata, fruta, vinho, gado e ferreiros. Lisboa muçulmana, é próspera e fértil, os
campos em seu redor são bons para toda a cultura, fala-se da existência de
“banhos quentes” na cidade. A sua muralha circular, desce do alto do monte
pela encosta até à margem do Tejo.
Em 1147, D. Afonso
Henriques, 1º Rei de
Portugal, conquista a
cidade. Lisboa expande-se
para além das muralhas,
nascem dois arrabaldes, a
Baixa e Alfama. Desde o
período mourisco a cidade
cresce aproximadamente 7
vezes e passa a ocupar
cerca de 102 Ha.
A fixação definitiva da capital do reino, em Lisboa, dá-se no reinado de D.
Afonso III. Período marcado pelo seu importante sistema económico de trocas,
pela predominância da cultura hortícola e pelas existências de pequenas
propriedades. Estará aqui, a origem da localização de dois mercados centrais
de hortaliças: Praça da Figueira e a Praça da Ribeira.
Para fazer face às necessidades de uma população sempre crescente, D.
João I, expropria campos e cria a primeira urbanização na colina do Carmo.
411‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
D. Manuel I, fixa o Paço Real no Terreiro do Paço, onde se havia centrado toda
a vida comercial de Lisboa. Nesta altura, surge o Bairro Alto, sendo o primeiro
loteamento renascentista e que transforma a paisagem de pomares e hortas
em ruas e casario.
O terramoto do dia 1 de Novembro de 1755, pelas 10:00 horas, e o incêndio
que lhe seguiu, marca um período de viragem e desenvolvimento para a
cidade de Lisboa.
A destruição abrangeu toda a zona da Baixa, os bairros do Castelo e a zona
do Carmo, as zonas mais intensamente povoadas da cidade. Foram
devastados dois terços dos arruamentos e terão sido destruídas cerca de três
mil casas das vinte mil existentes.
A reconstrução da cidade baseou-se numa planificação urbanística que
obrigava à existência de traçados de eixos de composição em simetria (ruas
alinhadas), pretendendo-se destacar nos extremos monumentos ou estátuas,
como por exemplo, a Rua Augusta com o arco triunfal, através do qual, no seu
eixo, se colocou a estátua de D. José. As opções arquitetónicas assentam em
regulamentos de construção, tendo em atenção conceitos básicos de
resistência às ações sísmicas. Este foi um plano inovador, sujeito a regras fixas
que provocou a admiração em todo o mundo. O seu principal impulsionador
foi Marquês de Pombal, o Primeiro-ministro do Rei D. José, auxiliado pelos
arquitetos e engenheiros, Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel
(1755-76).
511‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Nasce assim, a Baixa Pombalina, uma área comercial que ainda hoje mantém
a maior parte da sua traça original e está classificada como Imóvel de
Interesse Público.
Lisboa é uma capital histórica, uma mistura de influência, que ao longo dos
séculos cada povo que aqui habitou deixou o seu cunho de carácter e um
encanto fora do comum. São cerca de 800 anos de influências culturais
diversificadas que se misturam com as mais modernas tendências e estilos de
vida, criando contrastes verdadeiramente espetaculares. Tal como a origem
do seu nome, Lisboa, é um “porto encantador”.
Com vários motivos de encantamento, Lisboa Convida!
11‐01‐2015 6
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Os bairros mais típicos e emblemáticos da cidade estão situados na sua
maioria no centro de Lisboa. Tanto pela sua história, cultura ou arquitetura é
imperativo descobri-los porque fazem parte estrutural da identidade lisboeta.
Vamos visita-los.
Comecemos por Alfama por ser o mais antigo e um dos mais típicos bairros
desta cidade. O seu nome deriva do árabe al-hamma, que significa banhos ou
fontes. O bairro de alfama remonta ao domínio muçulmano, situado dentro da
Cerca Moura. Com o domínio cristão o bairro foi-se alargando dentro dos
limites da Cerca Nova ou Cerca Fernandina. Atualmente abrange as
freguesias de São Miguel, Santo Estêvão e São Vicente de Fora. Foi
recentemente galardoado pela UNESCO como Património Imaterial da
Humanidade.
É um bairro peculiar por se assemelhar a uma antiga aldeia, não só por
conservar os traços característicos da Lisboa muçulmana, com as suas ruelas
ingremes, escadarias, pátios e becos, mas pela comunidade que nele habita,
pequena mas próxima, em que todos se conhecem e cumprimentam,
mantendo vivas tradições seculares. O bairro é frequentado diariamente por
turistas portugueses e estrangeiros, sendo conhecido pelos seus restaurantes
típicos e casas de fado.
As vistas mais espetaculares sobre Alfama têm-se do passeio público formado
pelos miradouros das Portas do Sol e de Santa Luzia. Por cima, e envolvendo
Alfama ficam as colinas do Castelo de São Jorge e a colina de São Vicente.
Bairros de Lisboa
711‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
O Bairro Alto nasceu no século XVI, é a última conquista de uma das sete
colinas de Lisboa situado no centro da cidade. No lugar da ermida dedicada
a São Roque é construída pelos jesuítas a Igreja de São Roque, entre 1565 a
1573. Fica, então, conhecido por Alto de São Roque, o prestígio da ordem da
Companhia de Jesus atraiu para a colina a nobreza, que iria construir os seus
palácios na parte norte, fazendo do local um bairro elegante. O Bairro Alto foi
também tomado por habitações tradicionais e mais simples na parte ocidental
de vizinhança rural e mais elaborada nas zonas de inserção urbana. Essas
construções deram a este bairro popular uma expressão aristocrata.
Atualmente, é uma zona de comércio, entretenimento e habitação. O Bairro
Alto é um lugar de "reunião" entre os jovens da cidade, e uma das principais
zonas de divertimento noturno da capital. Por lá encontramos turistas
europeus, africanos, portugueses do norte e do sul, todos a dividir o mesmo
espaço com moradores tradicionais, restaurantes finos e tascas populares,
existe uma atmosfera romântica e marginal, que faz das suas ruas estreitas,
com roupas estendidas nas varandas, um local único, um sítio genuinamente
português.
811‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Mouraria é um dos mais tradicionais bairros de Lisboa e deve o seu nome a D.
Afonso Henriques, que após a conquista de Lisboa, confinou nesta zona da
cidade os muçulmanos. Foi neste bairro que permaneceram os mouros após a
Reconquista Cristã, assim como os judeus, que também foram confinados ao
bairro do Castelo. Atualmente, a Mouraria é considerado um ponto de
encontro de gentes de diferentes culturas e, simultaneamente, um local que
mantém vivas as suas antigas tradições populares, como se pode confirmar
pela existência de várias casas de fado, bares, tabernas e coletividades
culturais e desportivas a par de estabelecimentos comerciais de origem chinesa
e indiana, entre outros.
O histórico bairro da Madragoa, junto à foz do Tejo, sempre foi um bairro de
cruzamento de raças e culturas. No seculo XVI desenvolveu-se nesta zona um
bairro cuja população era predominantemente negra, proveniente das
descobertas de Africa. O local passou a ser conhecido por Bairro do Mocambo.
O Mocambo era uma zona de grande beleza, e por isso já em 1655 era
apontado como um dos melhores subúrbios lisbonenses, bem longe do coração
da cidade.
911‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
A origem do nome, Madragoa, perde-se no tempo mas consta que deriva da
presença, do Convento das Madres de Goa. A Madragoa foi local de
conventos e palácios, mas foram os trabalhadores que deram vida ao bairro.
Atualmente a Madragoa alberga uma população de fracos recursos
económicos, escolares e profissionais. Por entre as pequenas ruas, são muitos os
rostos que se vão vendo, a maioria de idosos, que passam o dia nas janelas a
conversar sobre a vida dos vizinhos. As pessoas fecham-se às caras novas, mas
contam que o dia-a-dia é sempre o mesmo. As crianças brincam na calçada,
com bicicletas e bolas e os cafés enchem-se de rostos marcados pela vida.
Todos os bairros típicos da cidade participam anualmente nas Marchas
Populares, que são uma tradição centenária e acontecem a 12 de Junho na
Avenida da Liberdade em Lisboa. É este o ponto mais alto das várias atividades
que decorrem ao longo do mês na cidade. O grande desfile recebe as vinte
marchas que representam os bairros típicos de Lisboa (Alfama, Alto do Pina,
Bica, Marvila, Bairro Alto, Madragoa, S. Vicente, Alcântara, Beato, Santa
Engrácia, Mouraria, Castelo, Ajuda, Graça, Belém, Lumiar, Benfica, Carnide,
Olivais e Penha de França) competindo entre si a melhor classificação. Cada
marcha conta com a participação de 24 pares de marchantes, dois padrinhos
que são figuras públicas, normalmente do mundo do espetáculo e da música,
uma mascote e um porta-estandarte. Cada bairro trabalha durante meses na
produção e ensaio da marcha, todos os anos é apresentado um tema
diferente, mas sempre relacionado com a história e tradição do seu bairro. As
festas de Lisboa são em honra do Santo António de Lisboa e acontece em toda
a cidade, mas é nos bairros mais típicos que a população se junta para festejar.
Os arraiais são locais, ao ar livre, em becos ou ruelas engalanados com fitas e
flores de papel, onde se dança música tradicional portuguesa e se comem
sardinhas assadas e o caldo verde. São festas populares, que conforme o nome
indica, ao povo são dedicadas.
1011‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
O Fado
ritmo melancólico e triste, com voz lamentosa que canta o destino com
nostalgia e frustração de um amor perdido. Por tradição, o Fado é cantado
em restaurantes, chamados de Casas de Fado. Nas suas vestes, o homem
canta de fato escuro e a mulher de negro e xaile nos ombros. Geralmente é
cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica e
guitarra portuguesa. O Fado é sempre cantado ao vivo e a excelência do
sentimento que expressa invade a plateia que o escuta, e faz-se profundo
silêncio quando um fadista canta o fado.
Existem versões características de fado, tais como: a de Coimbra, que
transmite as tradições académicas da cidade e é cantado essencialmente por
estudantes, envoltos nas suas capas negras, ou o Fado Popular, mais ligado ao
folclore e às tradições festeiras, canta críticas politica, sociais ou atividades
agrárias.
O Fado é considerado um símbolo de Portugal,
reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), em 27
de Novembro de 2011, como Património Cultural
Imaterial da Humanidade. Pelo mundo, o Fado, quase
sempre é representado e conhecido pelos nomes de
Amália Rodrigues e mais recentemente por novos
talentos como Dulce Pontes, Ana Moura, Camané,
Marisa, etc.
“Fado” vem do latim “Fatum”, e significa destino. É
uma música sentimental e lírica, caraterizada por um
1111‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Não se sabe ao certo em que época o Fado surgiu, mas existem algumas
suposições:
 Que o Fado poderá ter nascido a partir dos Cânticos dos Mouros; o seu
sofrimento e melancolia comparam-se à do Fado.
 Que o Fado poderá ter-se iniciado na época dos trovadores e dos jograis,
conhecida como a primeira manifestação literária da língua Portuguesa. A
poesia Trovadoresca, caraterizada pelas Cantigas de Amigo, Cantigas de
Amor e as Cantigas de Escarnio e Maldizer, em tudo são semelhantes as
particulares deste estilo de musica lírica que hoje chamamos, Fado.
O fado é hoje cantado nas mais tradicionais casa de fado de Lisboa, que se
encontram nos seus bairros típicos, como Alfama, Mouraria, Bairro Alto e
Madragoa. Mantem as suas características tradicionais, e expressa por
excelência a alma do povo Português, sendo por isso uma atração turística
para a cidade de Lisboa.
1211‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Calçada Portuguesa
A calçada portuguesa ou mosaico português é o nome consagrado de um
determinado tipo de revestimento de piso utilizado especialmente na
pavimentação de passeios e dos espaços públicos de uma forma geral. Este
tipo de passeio é muito utilizado em países lusófonos.
A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato
irregular, geralmente de calcário e basalto, que podem ser usadas para formar
padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores
mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o
castanho e o vermelho, e surgiu em Portugal em meados do seculo XIX.
O calcetamento da cidade assentou num conceito de uma certa
mentalidade romântica, onde se afirma o valor do nacionalismo. São utilizados
elementos decorativos alusivos a fatos e mitos considerados marcos
fundamentais da história de Portugal e da construção da identidade nacional.
Daí encontramos espalhados pela cidade padrões relacionados com os
Descobrimentos Portugueses, onde sobressaem as caravelas, sereias, conchas,
ondas do mar, estrelas, assim como padrões relacionados com a atividade
económica, tais como: peixes, frutos, animais ou artesanato.
Rapidamente a calçada portuguesa se espalhou por todo o país e colónias. Foi
apurado o sentido artístico, ao qual foi atribuído um conceito de
funcionalidade, dando origem a autênticos “tapetes” e obras de arte em zonas
pedonais, conjugando literalmente a arte e a ciência a nossos pés.
1311‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Atualmente prevê-se a substituição gradual da calçada portuguesa, por outro
tipo de pavimento mais confortável e acessível e que servirá para facilitar a
deslocação dos idosos e da população com fraca mobilidade. Verificou-se
com o decorrer dos anos que o polimento da pedra se transformou numa
verdadeira armadilha, provocando diversos acidentes aos transeuntes. Por ser
uma marca emblemática da cidade de Lisboa a mudança não será radical,
sendo que nas zonas turísticas a calçada portuguesa será mantida e
preservada. Em homenagem, aos profissionais calceteiros, foi erguida uma
estátua, colocada em frente à igreja de São Nicolau, na Rua da Vitória, na
Baixa de Lisboa.
1411‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Gastronomia
Em Lisboa, encontra-se o melhor da cozinha mediterrânea, pão, azeite, queijo,
enchidos e uma grande variedade de petiscos. A gastronomia Lisboeta é
influenciada pela sua proximidade ao mar e encontram-se alguns tesouros da
culinária da região em pequenas tascas pelos bairros típicos lisboetas, onde
descobrimos sempre num ambiente acolhedor.
No Verão, principalmente na época festiva dos santos populares, o cheiro da
sardinha assada enche os sentidos de vontade de come-la, ou no pão ou
acompanhada de uma boa salada verde, numa qualquer esplanada a
disfrutar a paisagem de Lisboa. Os caracóis são outra atração gastronómica
nesta época do ano, apreciados como aperitivo ou lanche numa tarde
quente acompanhados de uma cerveja fresca.
No Outono, as ruas da cidade são invadidas pelo cheiro encantador das
castanhas assadas, vendidas nas ruas, nos tradicionais carrinhos ambulantes.
1511‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Apesar das águas portuguesas serem ricas em peixe, o bacalhau,
frequentemente importado, é considerado um prato nacional. O bacalhau é
um dos principais ingredientes que encontramos nos pratos típicos da cidade. É
encontrado de várias formas, tal como: Bacalhau à Brás, Bacalhau no Forno,
Pataniscas de Bacalhau ou os tradicionais Pasteis de Bacalhau, que podem ser
servidos como aperitivo, lanche ou prato principal. No Natal, come-se
tradicionalmente o bacalhau cozido, temperado com azeite e acompanhado
com batatas, couves e grão cozido.
Na doçaria e pastelaria são protagonistas os Pastéis de Belém, é o doce mais
famoso de Lisboa. É uma especialidade da zona de Belém e têm uma história
interessante, já que a sua receita tem mais de 200 anos, mas apenas é
conhecida por um número bastante escasso de pessoas. Reza a lenda, que
uma cozinheira que não tinha ingredientes suficientes para fazer um doce,
resolveu inventar, aí nasceram os Pastéis de Belém. O arroz doce e o
tradicional pastel de nata, são igualmente recomendados na gastronomia da
zona.
1611‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Um passeio por Lisboa
Lisboa é uma terra de gente amigável, de fado, de bacalhau, de pasteis de
Belém e de muitos outros encantos. Visitar a capital de Portugal é um passeio
obrigatório para todos os turista, sejam eles nacionais ou estrangeiros. Nesta
bela cidade o antigo mistura-se e combina com o moderno dando a sensação
que às vezes se viaja direto ao passado, e em outros momentos se está numa
cidade futurista.
Vamos passear e conhecer um pouco algumas das maravilhas desta bela
cidade.
Começando o nosso passeio pelo
Parque Eduardo VII, o maior parque
central de Lisboa, o qual foi
batizado em 1903. Desfrutamos no
seu topo de uma magnífica vista
sobre a cidade e o rio Tejo,
avistando quase em primeiro plano
a imponente estátua de Marquês
de Pombal. Podemos ainda visitar a
Estufa Fria, com uma diversidade
de plantas exóticas, riachos,
cascatas, palmeiras e trilhos e a
Estufa Quente com plantas
luxuriantes, lagos e catos bem
como aves tropicais.
Descendo pela Avenida da Liberdade (construída entre 1879 e 1882), que em
pleno século XIX, era o “Passeio Público” da cidade e onde as elites se juntavam
para caminhar diletantemente. Aqui, encontramos teatros, cinemas e
esplanadas, bem como lojas de grandes marcas, onde se realizam as compras
mais cosmopolitas da cidade.
Parque Eduardo VII
1711‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Encontramos de seguida, a Praça dos Restauradores, caracterizada pelo alto
obelisco, de 30 metros de altura, inaugurado em 28 de Abril de 1886, que
comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de Dezembro de
1640. Chegamos à Praça do Rossio, oficialmente chamada Praça Dom Pedro
IV. Nesta praça, entre muitos outros atrativos, não devemos deixar de fazer uma
visita a um dos cafés mais antigos e emblemáticos de Lisboa (datado do século
XVIII), o “Café Nicola”. Alcunhado de “Academia” devido ao largo leque de
intelectuais que o frequentavam, nomeadamente o poeta português Manuel
Maria Barbosa du Bocage, do qual, entre muitas outras situações, se destaca
um dos episódios mais engraçados da vida deste autor ocorrido precisamente
à frente do Nicola. Conta-se que um polícia lhe perguntou quem era, donde
vinha e para onde ia, ao que o espirituoso poeta respondeu…
“Eu sou Bocage
Venho do Nicola
E vou p’ro outro mundo
Se dispara a pistola”.
Estamos em plena Baixa Pombalina, e deparamo-nos com Elevador de Santa
Justa, inaugurado em 1902, com 45 metros de altura. É utlizado diariamente
como meio de transporte, quer para turistas ou lisboetas, para chegar ao Bairro
Alto, Chiado ou simplesmente para visitar as ruinas do Convento do Carmo,
resultado do terramoto de 1755, ou ainda, para admirar a magnifica vista sobre
Lisboa. Deste local, avista-se o Tejo e o Castelo de S. Jorge que se encontra no
alto da colina do Bairro de Alfama. Foi este o castelo que construído por
visigodos, aumentado pelos árabes no século IX, foi o berço da cidade, tal
como reza a história.
Café NicolaPraça do Rossio
1811‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Elevador de
Santa Justa
Vista do elevador de Stª Junta
para o Castelo de São Jorge
Descendo a Rua Augusta, área comércial importante de Lisboa, avistamos o
Arco Triunfal da Rua Augusta e encontramos rapidamente a Praça do
Comércio, um dos pontos emblemáticos da cidade e de onde se pode avistar
a margem do Rio Tejo. Era nesta praça que antes do terramoto de 1755, estava
localizado o Palácio Real destruído pelo abalo. Após o terramoto a
reconstrução desta praça tornou-se um dos projetos fundamentais do plano de
Marquês de Pombal. Atualmente as arcadas que circundam a praça,
albergam parte dos departamentos dos Ministérios do Governo Português e
ainda o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa e um dos
preferidos de Fernando Pessoa.
Arco Triunfal
da Rua Augusta
Café
Martinho da Arcada
Praça do Comércio
Vista do elevador de Stª Junta para
as ruinas do Convento do Carmo
1911‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Na Praça do Comércio,
apanhamos o Elétrico n.º 15E e
vamos visitar a zona de Belém.
Durante a viagem até Belém,
vamos conhecer melhor este meio
de transporte tão emblemático. A
rede eletroviária de Lisboa, nasceu
em 1872, e foi uma importante rede
de transportes públicos da cidade.
No seu auge em finais de 1950 a
rede de Elétricos da Carris, tinha um
total de 160 Km de via espalhada
pela cidade.
A rede atual é bastante reduzida,
tomando o Metropolitano de Lisboa
o seu lugar. Lisboa mantem este
meio transporte típico,
transformado em passeio turístico
sendo uma forma original de
passear por Lisboa e conhecer a
sua história. Os Elétricos que
circulam sobre carris, na sua
inconfundível pintura amarela,
percorrem as partes mais antigas
da cidade. O percurso do Elétrico
n.º 28, uns dos ícones, atravessa
Lisboa desde os Prazeres até à
Graça. É um longo passeio pelas
colinas e ruas estreitas da cidade
ao som do tilintar da campainha
que avisa a sua passagem, um
malabarismo espantoso passando
rente às portas e janelas, que faz
delirar os turistas.
Mas se um percorre os bairros
históricos sempre a subir e a descer
o outro, o n.º 15E, leva-nos à
monumental zona de Belém. O “Amarelo” da Carris
2011‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Chegados a Belém, zona mais paradigmática
em termos de património relacionado com os
descobrimentos, pois foi daqui que partiram as
naus do navegador Vasco da Gama à
descoberta do caminho marítimo para a Índia,
deparamo-nos com um dos ex-libris da cidade,
o Mosteiro dos Jerónimos, mandado construir
em 1501 pelo rei D. Manuel I. Implantado na
majestosa Praça do Império, este monumento
Também em Belém, junto ao rio,
encontraremos outro maravilhoso monumento,
classificado igualmente como Património
Mundial pela UNESCO, a Torre de Belém.
Criada no século XVI por Francisco Arruda, a
Torre de Belém é composta por uma torre
quadrangular com baluarte poligonal
orientada para o eixo do rio Tejo. A decoração
integra elementos arquitetónicos e decorativos do gótico tardio e do
renascimento, aos quais se juntam motivos régios, religiosos, naturalistas e
náuticos, constituindo-se como um dos mais belos e grandiosos monumentos da
capital, exclusivamente português, reconhecido como Património Cultural da
Humanidade pela UNESCO. Atualmente, nas alas do antigo mosteiro, estão
instalados o Museu da Marinha, fundamental para conhecermos um pouco da
história náutica portuguesa, e o Museu de Arqueologia.
exterior exubera com fachadas que evidenciam influências árabes e
venezianas nos balcões e varandins, contrastando com o interior. Os elementos
orgânicos do estilo manuelino estão aqui amplamente representados,
ostentando a Torre de Belém a primeira representação escultórica de um
animal africano, neste caso um rinoceronte.
Bem mais recente, mas invocando ainda a
grandeza da época dos Descobrimentos,
encontramos o Padrão dos Descobrimentos. O
monumento, de 1960, comemora o quinto
centenário da morte do Infante D. Henrique,
homenageando este impulsionador dos
Descobrimentos, bem como todos os
navegadores portugueses mais fundamentais.
2111‐01‐2015
Mosteiro dos Jerónimos
Torre de Belém
Padrão dos Descobrimentos
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
A contrastar com todas estas preciosidades
históricas, representando a modernidade e a
animação cultural, encontramos também o CCB –
Centro Cultural de Belém, o qual possui, para além
de lojas, restaurantes, bares e garagens, um Centro
de Reuniões, pensado para acolher congressos e
reuniões de qualquer natureza ou dimensão, um
Centro de Espetáculos, com três salas de diferentes
dimensões equipadas para acolher diversos tipos de
Ainda em Belém, duas outras
atrações merecem ser visitadas.
A primeira delas é o Museu
Nacional dos Coches um museu
instalado no antigo Picadeiro
Real e que alberga carruagens
de gala e de passeio que datam
dos séculos XVII, XVIII e XIX. A
segunda das atrações, e
certamente a mais deliciosa de
todas, é a Fábrica dos Pastéis de
Belém, fundada em 1837, uma
das mais tradicionais e visitadas,
por turistas portugueses e
estrangeiros, de Lisboa.
espetáculos, desde o cinema à ópera, do bailado ao teatro ou qualquer
género musical e, por fim, um Centro de Exposições, o qual alberga a
Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Museu Coleção Berardo.
Não menos importante, existem também extensos jardins a perder de vista em
toda a Praça do Império, pelos quais poderemos passear, simplesmente
descontrairmo-nos a comer um delicioso pastel de Belém ou admirar o rio, a
magnifica Ponte 25 de Abril, antes conhecida como Ponte Salazar, que liga a
cidade de Lisboa à cidade de Almada. A imponência e a grandeza desta
Ponte estão bem expressas no facto de, a quando da sua inauguração (1966),
ser a quinta maior ponte suspensa do mundo. De igual modo, poderemos
avistar o majestoso monumento do Cristo Rei, inaugurado no ano de 1959,
situado na margem sul do Tejo.
2211‐01‐2015
Centro Cultural de Belém
Museu dos Coches
Museu dos Coches
Pastéis de Belém
Pastéis de Belém
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Dando agora um salto através da história, chegamos à parte mais
contemporânea de Lisboa, o Parque das Nações, o qual compreende a área
onde se realizou a Exposição Mundial de 1998. O Parque das Nações é um local
onde os lisboetas se divertem, apreciam espetáculos, fazem compras,
passeiam, praticam desporto, trabalham e vivem, com qualidade e em
harmonia.
Trata-se de um grande espaço de usufruto pública que juntou a cidade e o rio
e que aproveitou, na perfeição, uma vasta frente ribeirinha com uma vista
magnífica sobre a outra margem do rio e a Ponte Vasco da Gama, a ponte
mais longa da Europa. Inaugurada também em 1998, por ocasião da
exposição mundial, com 17 km de comprimento, dos quais 10 estão sobre as
águas do Tejo.
No Parque das Nações, os seus edifícios modernos dão-nos a sensação de que
abandonámos a melancólica Lisboa do fado e do auge da época dos
descobrimentos e transporta-nos diretamente para uma cidade futurista.
Neste grandioso espaço,
dinâmico e multifuncional,
estão localizado:
 O Oceanário de Lisboa,
um dos maiores da
Europa;
 O Pavilhão do
Conhecimento – Ciência
Viva, museu interativo de
ciência e tecnologia;
2311‐01‐2015
Parque das Nações Parque das Nações
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
 A FIL – Feira Internacional de Lisboa, promotora de contactos de negócios e
organizadora de Feiras de âmbito regional, nacional e internacional;
 O Casino Lisboa, o mais recente empreendimento turístico de entretenimento
da capital;
 O MEO ARENA, um dos mais modernos e maiores pavilhões cobertos da
Europa, palco de vários eventos desportivos e de espetáculos musicais;
 A Gare do Oriente, que domina a visão, funcionando como um elemento de
ordenação urbana, e que inclui um terminal rodoviário, estação de metro,
estação de comboios e uma galeria comercial.
A nossa visita ao Parque das nações completa-se com uma viagem no
teleférico como sendo uma das formas mais deslumbrantes e abrangentes
vistas sobre o Parque, o Rio Tejo, e a imponente Torre Vasco da Gama, com
mais de 140 metros de altura.
Concluímos este passeio por Lisboa com a sensação que muito fica por dizer e
visitar, mas com a certeza de que Lisboa é realmente um “Porto Encantador”.
2411‐01‐2015
Teleférico, Torre e Ponte Vasca da Gama Estação do Oriente
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Foi com emoção e nostalgia que retratei neste trabalho, os encantos da
cidade que me viu nascer e crescer. Conheço bem os cantinhos maravilhosos
que aqui ilustro e outros que só me enchem a memória, porque a cidade ao
longo dos anos tem sido reabilitada ou reestruturada e simplesmente já não
existem. Nasci e cresci em plena Baixa Pombalina, numa casa, entretanto,
engolida pelas chamas do incêndio do Chiado de 25 de Agosto de 1988.
Assim, foi com particular comoção e empenho que elaborei todo o trabalho,
tanto na pesquisa de texto como na pesquisa de imagens.
Tive a oportunidade de conhecer Lisboa de uma perspetiva mais cultural.
Apesar de conhecer os monumentos, os hábitos e cultura desta cidade, fiquei
a saber muitos “porquês” que até agora não me tinha questionado.
Se anteriormente sentia admiração e paixão por Lisboa, fiquei rendido e
orgulhoso por ser filho desta cidade deslumbrante, perfeita e singular que tanto
tem para dar a quem a queira percorrer. Lisboa, é verdadeiramente um “porto
encantador”.
CONCLUSÃO
2511‐01‐2015
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares
Área de Competência:
Cultura, língua e comunicação
UFCD 6:
Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora:
Carmen Pimentel
Tema:
Património material e imaterial de Lisboa
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7
00/11/2013
Sites:
 http://lisboa.do.sapo.pt/page4.html
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa
 http://www.cm-lisboa.pt/municipio/historia
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfama
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%A7ada_portuguesa
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Fado
 http://terrasdeportugal.wikidot.com/mouraria
 http://jornalismoaudiovisual.wordpress.com/2013/03/29/bairro-da-
madragoa/
 http://virtualia.blogs.sapo.pt/7448.html
 http://www.idealista.pt/news/etiquetas/bairro-da-mouraria
 http://mjfs.wordpress.com/2008/04/03/caf-nicola-lisboa/
 http://mulher.sapo.pt/lazer/viagens-e-turismo/artigo/jardim-do-alto-
do- parque-eduardo-vii
Local de Pesquisa:
 Internet
BIBLIOGRAFIA
2611‐01‐2015

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

História do porto PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...
História do porto   PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...História do porto   PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...
História do porto PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...
Artur Filipe dos Santos
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural
Património CulturalPatrimónio Cultural
Património Cultural
Alfredo Garcia
 
LISBOA - Turismo
LISBOA - TurismoLISBOA - Turismo
LISBOA - Turismo
Patricia Martins
 
origens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recife
origens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recifeorigens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recife
origens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recife
Artur Filipe dos Santos
 
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosHistória do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
Artur Filipe dos Santos
 
O Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património Cultural
O Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património CulturalO Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património Cultural
O Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património Cultural
Artur Filipe dos Santos
 
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPraça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Artur Filipe dos Santos
 
B património
B patrimónioB património
B património
António Silva
 
História da cidade e dos monumentos portuenses igreja sra do porto Professo...
História da cidade e dos monumentos portuenses   igreja sra do porto Professo...História da cidade e dos monumentos portuenses   igreja sra do porto Professo...
História da cidade e dos monumentos portuenses igreja sra do porto Professo...
Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
Patrimonio Mundial
Patrimonio MundialPatrimonio Mundial
Patrimonio Mundial
Helena
 
Turismo cultural em portugal continental
Turismo cultural em portugal continentalTurismo cultural em portugal continental
Turismo cultural em portugal continental
Tina Lima
 
Artur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património Cultural
Artur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património CulturalArtur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património Cultural
Artur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património Cultural
Artur Filipe dos Santos
 
Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos
Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos
Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos
Artur Filipe dos Santos
 
TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...
TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...
TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...
Artur Filipe dos Santos
 
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
Artur Filipe dos Santos
 
História da cidade e dos monumentos portuenses palacio de cristal
História da cidade e dos monumentos portuenses   palacio de cristalHistória da cidade e dos monumentos portuenses   palacio de cristal
História da cidade e dos monumentos portuenses palacio de cristal
Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...
Artur Filipe dos Santos
 
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de MonçãoPATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Artur Filipe dos Santos
 

Mais procurados (20)

História do porto PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...
História do porto   PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...História do porto   PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...
História do porto PALACETE PRIMO MADEIRA - Circulo Universitário do Porto ...
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
 
Património Cultural
Património CulturalPatrimónio Cultural
Património Cultural
 
LISBOA - Turismo
LISBOA - TurismoLISBOA - Turismo
LISBOA - Turismo
 
origens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recife
origens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recifeorigens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recife
origens do Carnaval - o Carnaval do Rio de Janeiro e do Recife
 
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosHistória do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
 
O Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património Cultural
O Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património CulturalO Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património Cultural
O Paço das Escolas - Artur Filipe dos Santos - Património Cultural
 
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPraça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 
B património
B patrimónioB património
B património
 
História da cidade e dos monumentos portuenses igreja sra do porto Professo...
História da cidade e dos monumentos portuenses   igreja sra do porto Professo...História da cidade e dos monumentos portuenses   igreja sra do porto Professo...
História da cidade e dos monumentos portuenses igreja sra do porto Professo...
 
Patrimonio Mundial
Patrimonio MundialPatrimonio Mundial
Patrimonio Mundial
 
Turismo cultural em portugal continental
Turismo cultural em portugal continentalTurismo cultural em portugal continental
Turismo cultural em portugal continental
 
Artur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património Cultural
Artur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património CulturalArtur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património Cultural
Artur Filipe dos Santos - Castro Laboreiro - Património Cultural
 
Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos
Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos
Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos
 
TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...
TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...
TOMBUCTU A cidade dos 5 mil Sábios - Património Mundial e Turismo Cultural - ...
 
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
património Cultural PortuguêsO Património Cultural dos Povos que fizeram Port...
 
História da cidade e dos monumentos portuenses palacio de cristal
História da cidade e dos monumentos portuenses   palacio de cristalHistória da cidade e dos monumentos portuenses   palacio de cristal
História da cidade e dos monumentos portuenses palacio de cristal
 
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...
 
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de MonçãoPATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
 
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 

Destaque

Lenda
LendaLenda
Lenda
harklame
 
Coimbra (portugal)
Coimbra (portugal)Coimbra (portugal)
Coimbra (portugal)
Henrique Marquês Chicória
 
Sé Velha de Coimbra
Sé Velha de CoimbraSé Velha de Coimbra
Sé Velha de Coimbra
Eduardo Albuquerque
 
A Lenda De Coimbra.
A Lenda De Coimbra.A Lenda De Coimbra.
A Lenda De Coimbra.
turma6G
 
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...
Artur Filipe dos Santos
 
Distrito De Coimbra
Distrito De CoimbraDistrito De Coimbra
Distrito De Coimbra
rafaelcalha
 
Coimbra
CoimbraCoimbra
Coimbra
TCHOKAN
 
Coimbra [1]..
Coimbra  [1]..Coimbra  [1]..
Coimbra [1]..
Joaquim Almeida
 
Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!
Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!
Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!
Marinela St. Aubyn
 
Costumes e Tradições
Costumes e TradiçõesCostumes e Tradições
Costumes e Tradições
teresacorreiasilva
 
Coimbra
CoimbraCoimbra
Coimbra
jmpcard
 
coimbra
coimbracoimbra
coimbra
guest2433a2
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
camarrotuga
 
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis CostaCulturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Luís Costa
 
Clc 6 10_12
Clc 6 10_12Clc 6 10_12
Clc 6 10_12
SILVIA G. FERNANDES
 
Clc
ClcClc
Dr 4 clc
Dr 4 clcDr 4 clc
Dr 4 clc
cattonia
 
Trabalho clc hab ng6 dr1 c
Trabalho clc hab ng6 dr1 cTrabalho clc hab ng6 dr1 c
Trabalho clc hab ng6 dr1 c
estreitoformaefas
 
Urbanismo E Mobilidade Dr1
Urbanismo E Mobilidade Dr1Urbanismo E Mobilidade Dr1
Urbanismo E Mobilidade Dr1
Manuel Campinho
 
11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?
11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?
11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?
Idalina Leite
 

Destaque (20)

Lenda
LendaLenda
Lenda
 
Coimbra (portugal)
Coimbra (portugal)Coimbra (portugal)
Coimbra (portugal)
 
Sé Velha de Coimbra
Sé Velha de CoimbraSé Velha de Coimbra
Sé Velha de Coimbra
 
A Lenda De Coimbra.
A Lenda De Coimbra.A Lenda De Coimbra.
A Lenda De Coimbra.
 
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...
Património Cultural - As Catedrais de Portugal - Sé Velha de Coimbra- Artur F...
 
Distrito De Coimbra
Distrito De CoimbraDistrito De Coimbra
Distrito De Coimbra
 
Coimbra
CoimbraCoimbra
Coimbra
 
Coimbra [1]..
Coimbra  [1]..Coimbra  [1]..
Coimbra [1]..
 
Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!
Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!
Coimbra, Sempre Ela, Sempre Bela!!
 
Costumes e Tradições
Costumes e TradiçõesCostumes e Tradições
Costumes e Tradições
 
Coimbra
CoimbraCoimbra
Coimbra
 
coimbra
coimbracoimbra
coimbra
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis CostaCulturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
 
Clc 6 10_12
Clc 6 10_12Clc 6 10_12
Clc 6 10_12
 
Clc
ClcClc
Clc
 
Dr 4 clc
Dr 4 clcDr 4 clc
Dr 4 clc
 
Trabalho clc hab ng6 dr1 c
Trabalho clc hab ng6 dr1 cTrabalho clc hab ng6 dr1 c
Trabalho clc hab ng6 dr1 c
 
Urbanismo E Mobilidade Dr1
Urbanismo E Mobilidade Dr1Urbanismo E Mobilidade Dr1
Urbanismo E Mobilidade Dr1
 
11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?
11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?
11ºano _Espaço Urbano/Espaço rural, o que distingue?
 

Semelhante a Lisboa, porto encantador!

Atração turística
Atração turísticaAtração turística
Atração turística
Shawtyy Matias
 
Tiat- Lisboa Patrimonio
Tiat- Lisboa PatrimonioTiat- Lisboa Patrimonio
Tiat- Lisboa Patrimonio
Artur Cristo
 
Slides expoarte
Slides expoarteSlides expoarte
Slides expoarte
Josiane Mochel
 
Salamaca Powerpoint
Salamaca PowerpointSalamaca Powerpoint
Salamaca Powerpoint
ADIBB
 
Estremadura e ribatejo
Estremadura e ribatejoEstremadura e ribatejo
Estremadura e ribatejo
Endl Félix Muriel
 
UFCD - Cp4 - Cidadania e Profissionalidade
UFCD - Cp4 - Cidadania e ProfissionalidadeUFCD - Cp4 - Cidadania e Profissionalidade
UFCD - Cp4 - Cidadania e Profissionalidade
Nome Sobrenome
 
Cidade velha
Cidade velhaCidade velha
Cidade velha
Edhelena Tavares
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
cattonia
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
cattonia
 
Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...
Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...
Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...
Development Workshop Angola
 
Retratos portugueses cm1
Retratos portugueses cm1Retratos portugueses cm1
Retratos portugueses cm1
Isabel DA COSTA
 
1838
18381838
1838
Pelo Siro
 
São Paulo
São PauloSão Paulo
São Paulo
Elô Steffens
 
Cidade de lisboa
Cidade de lisboaCidade de lisboa
Cidade de lisboa
Sofia Pinto
 
ApresentaçãO Roteiro City Tour
ApresentaçãO Roteiro  City TourApresentaçãO Roteiro  City Tour
ApresentaçãO Roteiro City Tour
juliocesarcetaceo
 
Património mundial português
Património mundial portuguêsPatrimónio mundial português
Património mundial português
Pedro Maciel
 
Trabalho de elizabete
Trabalho de elizabeteTrabalho de elizabete
Trabalho de elizabete
mariajoogoncalves
 
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos
 
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Artur Filipe dos Santos
 

Semelhante a Lisboa, porto encantador! (20)

Atração turística
Atração turísticaAtração turística
Atração turística
 
Tiat- Lisboa Patrimonio
Tiat- Lisboa PatrimonioTiat- Lisboa Patrimonio
Tiat- Lisboa Patrimonio
 
Slides expoarte
Slides expoarteSlides expoarte
Slides expoarte
 
Salamaca Powerpoint
Salamaca PowerpointSalamaca Powerpoint
Salamaca Powerpoint
 
Estremadura e ribatejo
Estremadura e ribatejoEstremadura e ribatejo
Estremadura e ribatejo
 
UFCD - Cp4 - Cidadania e Profissionalidade
UFCD - Cp4 - Cidadania e ProfissionalidadeUFCD - Cp4 - Cidadania e Profissionalidade
UFCD - Cp4 - Cidadania e Profissionalidade
 
Cidade velha
Cidade velhaCidade velha
Cidade velha
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
 
Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...
Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...
Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18...
 
Retratos portugueses cm1
Retratos portugueses cm1Retratos portugueses cm1
Retratos portugueses cm1
 
1838
18381838
1838
 
São Paulo
São PauloSão Paulo
São Paulo
 
Cidade de lisboa
Cidade de lisboaCidade de lisboa
Cidade de lisboa
 
ApresentaçãO Roteiro City Tour
ApresentaçãO Roteiro  City TourApresentaçãO Roteiro  City Tour
ApresentaçãO Roteiro City Tour
 
Património mundial português
Património mundial portuguêsPatrimónio mundial português
Património mundial português
 
Trabalho de elizabete
Trabalho de elizabeteTrabalho de elizabete
Trabalho de elizabete
 
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
 
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...
 

Mais de Carlos Duarte Castanheira

Trabalho sobre a arte
Trabalho sobre a arteTrabalho sobre a arte
Trabalho sobre a arte
Carlos Duarte Castanheira
 
As diferenças da diferença
As diferenças da diferençaAs diferenças da diferença
As diferenças da diferença
Carlos Duarte Castanheira
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
Carlos Duarte Castanheira
 
Um olhar sobre a globalização
Um olhar sobre a globalizaçãoUm olhar sobre a globalização
Um olhar sobre a globalização
Carlos Duarte Castanheira
 
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmicoOrçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
Carlos Duarte Castanheira
 
Redes de ar comprimido
Redes de ar comprimidoRedes de ar comprimido
Redes de ar comprimido
Carlos Duarte Castanheira
 
Plano de manutenção de sistemas solares térmicos
Plano de manutenção de sistemas solares térmicosPlano de manutenção de sistemas solares térmicos
Plano de manutenção de sistemas solares térmicos
Carlos Duarte Castanheira
 
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçada
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçadaComponentes do circuito solar térmico em circulação forçada
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçada
Carlos Duarte Castanheira
 
Projeto b trabalho final stc7
Projeto b     trabalho final stc7Projeto b     trabalho final stc7
Projeto b trabalho final stc7
Carlos Duarte Castanheira
 
Ligas metálicas (trabalho final)
Ligas metálicas (trabalho final)Ligas metálicas (trabalho final)
Ligas metálicas (trabalho final)
Carlos Duarte Castanheira
 
Corrosão em estruturas metálicas
Corrosão em estruturas metálicasCorrosão em estruturas metálicas
Corrosão em estruturas metálicas
Carlos Duarte Castanheira
 
Projeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmicoProjeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmico
Carlos Duarte Castanheira
 

Mais de Carlos Duarte Castanheira (12)

Trabalho sobre a arte
Trabalho sobre a arteTrabalho sobre a arte
Trabalho sobre a arte
 
As diferenças da diferença
As diferenças da diferençaAs diferenças da diferença
As diferenças da diferença
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Um olhar sobre a globalização
Um olhar sobre a globalizaçãoUm olhar sobre a globalização
Um olhar sobre a globalização
 
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmicoOrçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
 
Redes de ar comprimido
Redes de ar comprimidoRedes de ar comprimido
Redes de ar comprimido
 
Plano de manutenção de sistemas solares térmicos
Plano de manutenção de sistemas solares térmicosPlano de manutenção de sistemas solares térmicos
Plano de manutenção de sistemas solares térmicos
 
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçada
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçadaComponentes do circuito solar térmico em circulação forçada
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçada
 
Projeto b trabalho final stc7
Projeto b     trabalho final stc7Projeto b     trabalho final stc7
Projeto b trabalho final stc7
 
Ligas metálicas (trabalho final)
Ligas metálicas (trabalho final)Ligas metálicas (trabalho final)
Ligas metálicas (trabalho final)
 
Corrosão em estruturas metálicas
Corrosão em estruturas metálicasCorrosão em estruturas metálicas
Corrosão em estruturas metálicas
 
Projeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmicoProjeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmico
 

Último

1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 

Último (20)

1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 

Lisboa, porto encantador!

  • 1. Lisboa, “Porto Encantador”! Trabalho realizado por: Cduarte Castanheira, nº7
  • 2. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Técnico Instalador de Sistemas Solares Térmicos Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 25/11/2013
  • 3. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Introdução……………………………………………..……………………………………. 3 Lisboa e a sua Origem……………………………………………………………………..4 Bairros Típicos de Lisboa……………………………………………………………………7 O Fado…………………………………………………………………………….………….11 Calçada Portuguesa…………………………………………………….….……………..13 Gastronomia……………………………………….…………………………….………….15 Um Passeio por Lisboa………..……………………………………….……………………17 Conclusão…………………………………………………………………….……………...25 Bibliografia…………………………………………….……………………………………..26 ÍNDICE
  • 4. No âmbito do módulo de CLC 6 (Cultura, Língua e Comunicação), mais concretamente no que diz respeito à área da Culturas de urbanismo e mobilidade, ministrado pela Formadora Carmen Pimentel, coube-me a tarefa de realizar um trabalho cujo tema é: Património material e imaterial de Lisboa. INTRODUÇÃO 11‐01‐2015 3
  • 5. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Lisboa e a sua Origem Lisboa nasceu de uma "citânia", aglomeração de várias povoações localizadas a norte do Castelo de S. Jorge. Caraterizava-se por um núcleo de povoação fixa defendida pela soldadesca. "Olissipo"terá sido o nome dado à cidade, que segundo a lenda, terá sido fundada por Ulisses. "Olissipo", tem a sua origem nas palavras fenícias "Allis Ubbo', que significa "porto encantador". Ao longo do tempo, foi-se agregando famílias cultivadoras da terra, que a troco do seu cultivo recebiam proteção e defesa. No período da Reconquista Cristã, Lisboa é uma cidade cobiçada e várias vezes atacada e ocupada pelos exércitos cristãos. Tornou-se, então, num abastado centro comercial, abundando todas as mercadorias, desde ouro a prata, fruta, vinho, gado e ferreiros. Lisboa muçulmana, é próspera e fértil, os campos em seu redor são bons para toda a cultura, fala-se da existência de “banhos quentes” na cidade. A sua muralha circular, desce do alto do monte pela encosta até à margem do Tejo. Em 1147, D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal, conquista a cidade. Lisboa expande-se para além das muralhas, nascem dois arrabaldes, a Baixa e Alfama. Desde o período mourisco a cidade cresce aproximadamente 7 vezes e passa a ocupar cerca de 102 Ha. A fixação definitiva da capital do reino, em Lisboa, dá-se no reinado de D. Afonso III. Período marcado pelo seu importante sistema económico de trocas, pela predominância da cultura hortícola e pelas existências de pequenas propriedades. Estará aqui, a origem da localização de dois mercados centrais de hortaliças: Praça da Figueira e a Praça da Ribeira. Para fazer face às necessidades de uma população sempre crescente, D. João I, expropria campos e cria a primeira urbanização na colina do Carmo. 411‐01‐2015
  • 6. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 D. Manuel I, fixa o Paço Real no Terreiro do Paço, onde se havia centrado toda a vida comercial de Lisboa. Nesta altura, surge o Bairro Alto, sendo o primeiro loteamento renascentista e que transforma a paisagem de pomares e hortas em ruas e casario. O terramoto do dia 1 de Novembro de 1755, pelas 10:00 horas, e o incêndio que lhe seguiu, marca um período de viragem e desenvolvimento para a cidade de Lisboa. A destruição abrangeu toda a zona da Baixa, os bairros do Castelo e a zona do Carmo, as zonas mais intensamente povoadas da cidade. Foram devastados dois terços dos arruamentos e terão sido destruídas cerca de três mil casas das vinte mil existentes. A reconstrução da cidade baseou-se numa planificação urbanística que obrigava à existência de traçados de eixos de composição em simetria (ruas alinhadas), pretendendo-se destacar nos extremos monumentos ou estátuas, como por exemplo, a Rua Augusta com o arco triunfal, através do qual, no seu eixo, se colocou a estátua de D. José. As opções arquitetónicas assentam em regulamentos de construção, tendo em atenção conceitos básicos de resistência às ações sísmicas. Este foi um plano inovador, sujeito a regras fixas que provocou a admiração em todo o mundo. O seu principal impulsionador foi Marquês de Pombal, o Primeiro-ministro do Rei D. José, auxiliado pelos arquitetos e engenheiros, Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel (1755-76). 511‐01‐2015
  • 7. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Nasce assim, a Baixa Pombalina, uma área comercial que ainda hoje mantém a maior parte da sua traça original e está classificada como Imóvel de Interesse Público. Lisboa é uma capital histórica, uma mistura de influência, que ao longo dos séculos cada povo que aqui habitou deixou o seu cunho de carácter e um encanto fora do comum. São cerca de 800 anos de influências culturais diversificadas que se misturam com as mais modernas tendências e estilos de vida, criando contrastes verdadeiramente espetaculares. Tal como a origem do seu nome, Lisboa, é um “porto encantador”. Com vários motivos de encantamento, Lisboa Convida! 11‐01‐2015 6
  • 8. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Os bairros mais típicos e emblemáticos da cidade estão situados na sua maioria no centro de Lisboa. Tanto pela sua história, cultura ou arquitetura é imperativo descobri-los porque fazem parte estrutural da identidade lisboeta. Vamos visita-los. Comecemos por Alfama por ser o mais antigo e um dos mais típicos bairros desta cidade. O seu nome deriva do árabe al-hamma, que significa banhos ou fontes. O bairro de alfama remonta ao domínio muçulmano, situado dentro da Cerca Moura. Com o domínio cristão o bairro foi-se alargando dentro dos limites da Cerca Nova ou Cerca Fernandina. Atualmente abrange as freguesias de São Miguel, Santo Estêvão e São Vicente de Fora. Foi recentemente galardoado pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade. É um bairro peculiar por se assemelhar a uma antiga aldeia, não só por conservar os traços característicos da Lisboa muçulmana, com as suas ruelas ingremes, escadarias, pátios e becos, mas pela comunidade que nele habita, pequena mas próxima, em que todos se conhecem e cumprimentam, mantendo vivas tradições seculares. O bairro é frequentado diariamente por turistas portugueses e estrangeiros, sendo conhecido pelos seus restaurantes típicos e casas de fado. As vistas mais espetaculares sobre Alfama têm-se do passeio público formado pelos miradouros das Portas do Sol e de Santa Luzia. Por cima, e envolvendo Alfama ficam as colinas do Castelo de São Jorge e a colina de São Vicente. Bairros de Lisboa 711‐01‐2015
  • 9. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 O Bairro Alto nasceu no século XVI, é a última conquista de uma das sete colinas de Lisboa situado no centro da cidade. No lugar da ermida dedicada a São Roque é construída pelos jesuítas a Igreja de São Roque, entre 1565 a 1573. Fica, então, conhecido por Alto de São Roque, o prestígio da ordem da Companhia de Jesus atraiu para a colina a nobreza, que iria construir os seus palácios na parte norte, fazendo do local um bairro elegante. O Bairro Alto foi também tomado por habitações tradicionais e mais simples na parte ocidental de vizinhança rural e mais elaborada nas zonas de inserção urbana. Essas construções deram a este bairro popular uma expressão aristocrata. Atualmente, é uma zona de comércio, entretenimento e habitação. O Bairro Alto é um lugar de "reunião" entre os jovens da cidade, e uma das principais zonas de divertimento noturno da capital. Por lá encontramos turistas europeus, africanos, portugueses do norte e do sul, todos a dividir o mesmo espaço com moradores tradicionais, restaurantes finos e tascas populares, existe uma atmosfera romântica e marginal, que faz das suas ruas estreitas, com roupas estendidas nas varandas, um local único, um sítio genuinamente português. 811‐01‐2015
  • 10. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Mouraria é um dos mais tradicionais bairros de Lisboa e deve o seu nome a D. Afonso Henriques, que após a conquista de Lisboa, confinou nesta zona da cidade os muçulmanos. Foi neste bairro que permaneceram os mouros após a Reconquista Cristã, assim como os judeus, que também foram confinados ao bairro do Castelo. Atualmente, a Mouraria é considerado um ponto de encontro de gentes de diferentes culturas e, simultaneamente, um local que mantém vivas as suas antigas tradições populares, como se pode confirmar pela existência de várias casas de fado, bares, tabernas e coletividades culturais e desportivas a par de estabelecimentos comerciais de origem chinesa e indiana, entre outros. O histórico bairro da Madragoa, junto à foz do Tejo, sempre foi um bairro de cruzamento de raças e culturas. No seculo XVI desenvolveu-se nesta zona um bairro cuja população era predominantemente negra, proveniente das descobertas de Africa. O local passou a ser conhecido por Bairro do Mocambo. O Mocambo era uma zona de grande beleza, e por isso já em 1655 era apontado como um dos melhores subúrbios lisbonenses, bem longe do coração da cidade. 911‐01‐2015
  • 11. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 A origem do nome, Madragoa, perde-se no tempo mas consta que deriva da presença, do Convento das Madres de Goa. A Madragoa foi local de conventos e palácios, mas foram os trabalhadores que deram vida ao bairro. Atualmente a Madragoa alberga uma população de fracos recursos económicos, escolares e profissionais. Por entre as pequenas ruas, são muitos os rostos que se vão vendo, a maioria de idosos, que passam o dia nas janelas a conversar sobre a vida dos vizinhos. As pessoas fecham-se às caras novas, mas contam que o dia-a-dia é sempre o mesmo. As crianças brincam na calçada, com bicicletas e bolas e os cafés enchem-se de rostos marcados pela vida. Todos os bairros típicos da cidade participam anualmente nas Marchas Populares, que são uma tradição centenária e acontecem a 12 de Junho na Avenida da Liberdade em Lisboa. É este o ponto mais alto das várias atividades que decorrem ao longo do mês na cidade. O grande desfile recebe as vinte marchas que representam os bairros típicos de Lisboa (Alfama, Alto do Pina, Bica, Marvila, Bairro Alto, Madragoa, S. Vicente, Alcântara, Beato, Santa Engrácia, Mouraria, Castelo, Ajuda, Graça, Belém, Lumiar, Benfica, Carnide, Olivais e Penha de França) competindo entre si a melhor classificação. Cada marcha conta com a participação de 24 pares de marchantes, dois padrinhos que são figuras públicas, normalmente do mundo do espetáculo e da música, uma mascote e um porta-estandarte. Cada bairro trabalha durante meses na produção e ensaio da marcha, todos os anos é apresentado um tema diferente, mas sempre relacionado com a história e tradição do seu bairro. As festas de Lisboa são em honra do Santo António de Lisboa e acontece em toda a cidade, mas é nos bairros mais típicos que a população se junta para festejar. Os arraiais são locais, ao ar livre, em becos ou ruelas engalanados com fitas e flores de papel, onde se dança música tradicional portuguesa e se comem sardinhas assadas e o caldo verde. São festas populares, que conforme o nome indica, ao povo são dedicadas. 1011‐01‐2015
  • 12. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 O Fado ritmo melancólico e triste, com voz lamentosa que canta o destino com nostalgia e frustração de um amor perdido. Por tradição, o Fado é cantado em restaurantes, chamados de Casas de Fado. Nas suas vestes, o homem canta de fato escuro e a mulher de negro e xaile nos ombros. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica e guitarra portuguesa. O Fado é sempre cantado ao vivo e a excelência do sentimento que expressa invade a plateia que o escuta, e faz-se profundo silêncio quando um fadista canta o fado. Existem versões características de fado, tais como: a de Coimbra, que transmite as tradições académicas da cidade e é cantado essencialmente por estudantes, envoltos nas suas capas negras, ou o Fado Popular, mais ligado ao folclore e às tradições festeiras, canta críticas politica, sociais ou atividades agrárias. O Fado é considerado um símbolo de Portugal, reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), em 27 de Novembro de 2011, como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Pelo mundo, o Fado, quase sempre é representado e conhecido pelos nomes de Amália Rodrigues e mais recentemente por novos talentos como Dulce Pontes, Ana Moura, Camané, Marisa, etc. “Fado” vem do latim “Fatum”, e significa destino. É uma música sentimental e lírica, caraterizada por um 1111‐01‐2015
  • 13. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Não se sabe ao certo em que época o Fado surgiu, mas existem algumas suposições:  Que o Fado poderá ter nascido a partir dos Cânticos dos Mouros; o seu sofrimento e melancolia comparam-se à do Fado.  Que o Fado poderá ter-se iniciado na época dos trovadores e dos jograis, conhecida como a primeira manifestação literária da língua Portuguesa. A poesia Trovadoresca, caraterizada pelas Cantigas de Amigo, Cantigas de Amor e as Cantigas de Escarnio e Maldizer, em tudo são semelhantes as particulares deste estilo de musica lírica que hoje chamamos, Fado. O fado é hoje cantado nas mais tradicionais casa de fado de Lisboa, que se encontram nos seus bairros típicos, como Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa. Mantem as suas características tradicionais, e expressa por excelência a alma do povo Português, sendo por isso uma atração turística para a cidade de Lisboa. 1211‐01‐2015
  • 14. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Calçada Portuguesa A calçada portuguesa ou mosaico português é o nome consagrado de um determinado tipo de revestimento de piso utilizado especialmente na pavimentação de passeios e dos espaços públicos de uma forma geral. Este tipo de passeio é muito utilizado em países lusófonos. A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, geralmente de calcário e basalto, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho, e surgiu em Portugal em meados do seculo XIX. O calcetamento da cidade assentou num conceito de uma certa mentalidade romântica, onde se afirma o valor do nacionalismo. São utilizados elementos decorativos alusivos a fatos e mitos considerados marcos fundamentais da história de Portugal e da construção da identidade nacional. Daí encontramos espalhados pela cidade padrões relacionados com os Descobrimentos Portugueses, onde sobressaem as caravelas, sereias, conchas, ondas do mar, estrelas, assim como padrões relacionados com a atividade económica, tais como: peixes, frutos, animais ou artesanato. Rapidamente a calçada portuguesa se espalhou por todo o país e colónias. Foi apurado o sentido artístico, ao qual foi atribuído um conceito de funcionalidade, dando origem a autênticos “tapetes” e obras de arte em zonas pedonais, conjugando literalmente a arte e a ciência a nossos pés. 1311‐01‐2015
  • 15. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Atualmente prevê-se a substituição gradual da calçada portuguesa, por outro tipo de pavimento mais confortável e acessível e que servirá para facilitar a deslocação dos idosos e da população com fraca mobilidade. Verificou-se com o decorrer dos anos que o polimento da pedra se transformou numa verdadeira armadilha, provocando diversos acidentes aos transeuntes. Por ser uma marca emblemática da cidade de Lisboa a mudança não será radical, sendo que nas zonas turísticas a calçada portuguesa será mantida e preservada. Em homenagem, aos profissionais calceteiros, foi erguida uma estátua, colocada em frente à igreja de São Nicolau, na Rua da Vitória, na Baixa de Lisboa. 1411‐01‐2015
  • 16. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Gastronomia Em Lisboa, encontra-se o melhor da cozinha mediterrânea, pão, azeite, queijo, enchidos e uma grande variedade de petiscos. A gastronomia Lisboeta é influenciada pela sua proximidade ao mar e encontram-se alguns tesouros da culinária da região em pequenas tascas pelos bairros típicos lisboetas, onde descobrimos sempre num ambiente acolhedor. No Verão, principalmente na época festiva dos santos populares, o cheiro da sardinha assada enche os sentidos de vontade de come-la, ou no pão ou acompanhada de uma boa salada verde, numa qualquer esplanada a disfrutar a paisagem de Lisboa. Os caracóis são outra atração gastronómica nesta época do ano, apreciados como aperitivo ou lanche numa tarde quente acompanhados de uma cerveja fresca. No Outono, as ruas da cidade são invadidas pelo cheiro encantador das castanhas assadas, vendidas nas ruas, nos tradicionais carrinhos ambulantes. 1511‐01‐2015
  • 17. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Apesar das águas portuguesas serem ricas em peixe, o bacalhau, frequentemente importado, é considerado um prato nacional. O bacalhau é um dos principais ingredientes que encontramos nos pratos típicos da cidade. É encontrado de várias formas, tal como: Bacalhau à Brás, Bacalhau no Forno, Pataniscas de Bacalhau ou os tradicionais Pasteis de Bacalhau, que podem ser servidos como aperitivo, lanche ou prato principal. No Natal, come-se tradicionalmente o bacalhau cozido, temperado com azeite e acompanhado com batatas, couves e grão cozido. Na doçaria e pastelaria são protagonistas os Pastéis de Belém, é o doce mais famoso de Lisboa. É uma especialidade da zona de Belém e têm uma história interessante, já que a sua receita tem mais de 200 anos, mas apenas é conhecida por um número bastante escasso de pessoas. Reza a lenda, que uma cozinheira que não tinha ingredientes suficientes para fazer um doce, resolveu inventar, aí nasceram os Pastéis de Belém. O arroz doce e o tradicional pastel de nata, são igualmente recomendados na gastronomia da zona. 1611‐01‐2015
  • 18. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Um passeio por Lisboa Lisboa é uma terra de gente amigável, de fado, de bacalhau, de pasteis de Belém e de muitos outros encantos. Visitar a capital de Portugal é um passeio obrigatório para todos os turista, sejam eles nacionais ou estrangeiros. Nesta bela cidade o antigo mistura-se e combina com o moderno dando a sensação que às vezes se viaja direto ao passado, e em outros momentos se está numa cidade futurista. Vamos passear e conhecer um pouco algumas das maravilhas desta bela cidade. Começando o nosso passeio pelo Parque Eduardo VII, o maior parque central de Lisboa, o qual foi batizado em 1903. Desfrutamos no seu topo de uma magnífica vista sobre a cidade e o rio Tejo, avistando quase em primeiro plano a imponente estátua de Marquês de Pombal. Podemos ainda visitar a Estufa Fria, com uma diversidade de plantas exóticas, riachos, cascatas, palmeiras e trilhos e a Estufa Quente com plantas luxuriantes, lagos e catos bem como aves tropicais. Descendo pela Avenida da Liberdade (construída entre 1879 e 1882), que em pleno século XIX, era o “Passeio Público” da cidade e onde as elites se juntavam para caminhar diletantemente. Aqui, encontramos teatros, cinemas e esplanadas, bem como lojas de grandes marcas, onde se realizam as compras mais cosmopolitas da cidade. Parque Eduardo VII 1711‐01‐2015
  • 19. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Encontramos de seguida, a Praça dos Restauradores, caracterizada pelo alto obelisco, de 30 metros de altura, inaugurado em 28 de Abril de 1886, que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de Dezembro de 1640. Chegamos à Praça do Rossio, oficialmente chamada Praça Dom Pedro IV. Nesta praça, entre muitos outros atrativos, não devemos deixar de fazer uma visita a um dos cafés mais antigos e emblemáticos de Lisboa (datado do século XVIII), o “Café Nicola”. Alcunhado de “Academia” devido ao largo leque de intelectuais que o frequentavam, nomeadamente o poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage, do qual, entre muitas outras situações, se destaca um dos episódios mais engraçados da vida deste autor ocorrido precisamente à frente do Nicola. Conta-se que um polícia lhe perguntou quem era, donde vinha e para onde ia, ao que o espirituoso poeta respondeu… “Eu sou Bocage Venho do Nicola E vou p’ro outro mundo Se dispara a pistola”. Estamos em plena Baixa Pombalina, e deparamo-nos com Elevador de Santa Justa, inaugurado em 1902, com 45 metros de altura. É utlizado diariamente como meio de transporte, quer para turistas ou lisboetas, para chegar ao Bairro Alto, Chiado ou simplesmente para visitar as ruinas do Convento do Carmo, resultado do terramoto de 1755, ou ainda, para admirar a magnifica vista sobre Lisboa. Deste local, avista-se o Tejo e o Castelo de S. Jorge que se encontra no alto da colina do Bairro de Alfama. Foi este o castelo que construído por visigodos, aumentado pelos árabes no século IX, foi o berço da cidade, tal como reza a história. Café NicolaPraça do Rossio 1811‐01‐2015
  • 20. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Elevador de Santa Justa Vista do elevador de Stª Junta para o Castelo de São Jorge Descendo a Rua Augusta, área comércial importante de Lisboa, avistamos o Arco Triunfal da Rua Augusta e encontramos rapidamente a Praça do Comércio, um dos pontos emblemáticos da cidade e de onde se pode avistar a margem do Rio Tejo. Era nesta praça que antes do terramoto de 1755, estava localizado o Palácio Real destruído pelo abalo. Após o terramoto a reconstrução desta praça tornou-se um dos projetos fundamentais do plano de Marquês de Pombal. Atualmente as arcadas que circundam a praça, albergam parte dos departamentos dos Ministérios do Governo Português e ainda o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa e um dos preferidos de Fernando Pessoa. Arco Triunfal da Rua Augusta Café Martinho da Arcada Praça do Comércio Vista do elevador de Stª Junta para as ruinas do Convento do Carmo 1911‐01‐2015
  • 21. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Na Praça do Comércio, apanhamos o Elétrico n.º 15E e vamos visitar a zona de Belém. Durante a viagem até Belém, vamos conhecer melhor este meio de transporte tão emblemático. A rede eletroviária de Lisboa, nasceu em 1872, e foi uma importante rede de transportes públicos da cidade. No seu auge em finais de 1950 a rede de Elétricos da Carris, tinha um total de 160 Km de via espalhada pela cidade. A rede atual é bastante reduzida, tomando o Metropolitano de Lisboa o seu lugar. Lisboa mantem este meio transporte típico, transformado em passeio turístico sendo uma forma original de passear por Lisboa e conhecer a sua história. Os Elétricos que circulam sobre carris, na sua inconfundível pintura amarela, percorrem as partes mais antigas da cidade. O percurso do Elétrico n.º 28, uns dos ícones, atravessa Lisboa desde os Prazeres até à Graça. É um longo passeio pelas colinas e ruas estreitas da cidade ao som do tilintar da campainha que avisa a sua passagem, um malabarismo espantoso passando rente às portas e janelas, que faz delirar os turistas. Mas se um percorre os bairros históricos sempre a subir e a descer o outro, o n.º 15E, leva-nos à monumental zona de Belém. O “Amarelo” da Carris 2011‐01‐2015
  • 22. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Chegados a Belém, zona mais paradigmática em termos de património relacionado com os descobrimentos, pois foi daqui que partiram as naus do navegador Vasco da Gama à descoberta do caminho marítimo para a Índia, deparamo-nos com um dos ex-libris da cidade, o Mosteiro dos Jerónimos, mandado construir em 1501 pelo rei D. Manuel I. Implantado na majestosa Praça do Império, este monumento Também em Belém, junto ao rio, encontraremos outro maravilhoso monumento, classificado igualmente como Património Mundial pela UNESCO, a Torre de Belém. Criada no século XVI por Francisco Arruda, a Torre de Belém é composta por uma torre quadrangular com baluarte poligonal orientada para o eixo do rio Tejo. A decoração integra elementos arquitetónicos e decorativos do gótico tardio e do renascimento, aos quais se juntam motivos régios, religiosos, naturalistas e náuticos, constituindo-se como um dos mais belos e grandiosos monumentos da capital, exclusivamente português, reconhecido como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. Atualmente, nas alas do antigo mosteiro, estão instalados o Museu da Marinha, fundamental para conhecermos um pouco da história náutica portuguesa, e o Museu de Arqueologia. exterior exubera com fachadas que evidenciam influências árabes e venezianas nos balcões e varandins, contrastando com o interior. Os elementos orgânicos do estilo manuelino estão aqui amplamente representados, ostentando a Torre de Belém a primeira representação escultórica de um animal africano, neste caso um rinoceronte. Bem mais recente, mas invocando ainda a grandeza da época dos Descobrimentos, encontramos o Padrão dos Descobrimentos. O monumento, de 1960, comemora o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique, homenageando este impulsionador dos Descobrimentos, bem como todos os navegadores portugueses mais fundamentais. 2111‐01‐2015 Mosteiro dos Jerónimos Torre de Belém Padrão dos Descobrimentos
  • 23. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 A contrastar com todas estas preciosidades históricas, representando a modernidade e a animação cultural, encontramos também o CCB – Centro Cultural de Belém, o qual possui, para além de lojas, restaurantes, bares e garagens, um Centro de Reuniões, pensado para acolher congressos e reuniões de qualquer natureza ou dimensão, um Centro de Espetáculos, com três salas de diferentes dimensões equipadas para acolher diversos tipos de Ainda em Belém, duas outras atrações merecem ser visitadas. A primeira delas é o Museu Nacional dos Coches um museu instalado no antigo Picadeiro Real e que alberga carruagens de gala e de passeio que datam dos séculos XVII, XVIII e XIX. A segunda das atrações, e certamente a mais deliciosa de todas, é a Fábrica dos Pastéis de Belém, fundada em 1837, uma das mais tradicionais e visitadas, por turistas portugueses e estrangeiros, de Lisboa. espetáculos, desde o cinema à ópera, do bailado ao teatro ou qualquer género musical e, por fim, um Centro de Exposições, o qual alberga a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Museu Coleção Berardo. Não menos importante, existem também extensos jardins a perder de vista em toda a Praça do Império, pelos quais poderemos passear, simplesmente descontrairmo-nos a comer um delicioso pastel de Belém ou admirar o rio, a magnifica Ponte 25 de Abril, antes conhecida como Ponte Salazar, que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada. A imponência e a grandeza desta Ponte estão bem expressas no facto de, a quando da sua inauguração (1966), ser a quinta maior ponte suspensa do mundo. De igual modo, poderemos avistar o majestoso monumento do Cristo Rei, inaugurado no ano de 1959, situado na margem sul do Tejo. 2211‐01‐2015 Centro Cultural de Belém Museu dos Coches Museu dos Coches Pastéis de Belém Pastéis de Belém
  • 24. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Dando agora um salto através da história, chegamos à parte mais contemporânea de Lisboa, o Parque das Nações, o qual compreende a área onde se realizou a Exposição Mundial de 1998. O Parque das Nações é um local onde os lisboetas se divertem, apreciam espetáculos, fazem compras, passeiam, praticam desporto, trabalham e vivem, com qualidade e em harmonia. Trata-se de um grande espaço de usufruto pública que juntou a cidade e o rio e que aproveitou, na perfeição, uma vasta frente ribeirinha com uma vista magnífica sobre a outra margem do rio e a Ponte Vasco da Gama, a ponte mais longa da Europa. Inaugurada também em 1998, por ocasião da exposição mundial, com 17 km de comprimento, dos quais 10 estão sobre as águas do Tejo. No Parque das Nações, os seus edifícios modernos dão-nos a sensação de que abandonámos a melancólica Lisboa do fado e do auge da época dos descobrimentos e transporta-nos diretamente para uma cidade futurista. Neste grandioso espaço, dinâmico e multifuncional, estão localizado:  O Oceanário de Lisboa, um dos maiores da Europa;  O Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, museu interativo de ciência e tecnologia; 2311‐01‐2015 Parque das Nações Parque das Nações
  • 25. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013  A FIL – Feira Internacional de Lisboa, promotora de contactos de negócios e organizadora de Feiras de âmbito regional, nacional e internacional;  O Casino Lisboa, o mais recente empreendimento turístico de entretenimento da capital;  O MEO ARENA, um dos mais modernos e maiores pavilhões cobertos da Europa, palco de vários eventos desportivos e de espetáculos musicais;  A Gare do Oriente, que domina a visão, funcionando como um elemento de ordenação urbana, e que inclui um terminal rodoviário, estação de metro, estação de comboios e uma galeria comercial. A nossa visita ao Parque das nações completa-se com uma viagem no teleférico como sendo uma das formas mais deslumbrantes e abrangentes vistas sobre o Parque, o Rio Tejo, e a imponente Torre Vasco da Gama, com mais de 140 metros de altura. Concluímos este passeio por Lisboa com a sensação que muito fica por dizer e visitar, mas com a certeza de que Lisboa é realmente um “Porto Encantador”. 2411‐01‐2015 Teleférico, Torre e Ponte Vasca da Gama Estação do Oriente
  • 26. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Foi com emoção e nostalgia que retratei neste trabalho, os encantos da cidade que me viu nascer e crescer. Conheço bem os cantinhos maravilhosos que aqui ilustro e outros que só me enchem a memória, porque a cidade ao longo dos anos tem sido reabilitada ou reestruturada e simplesmente já não existem. Nasci e cresci em plena Baixa Pombalina, numa casa, entretanto, engolida pelas chamas do incêndio do Chiado de 25 de Agosto de 1988. Assim, foi com particular comoção e empenho que elaborei todo o trabalho, tanto na pesquisa de texto como na pesquisa de imagens. Tive a oportunidade de conhecer Lisboa de uma perspetiva mais cultural. Apesar de conhecer os monumentos, os hábitos e cultura desta cidade, fiquei a saber muitos “porquês” que até agora não me tinha questionado. Se anteriormente sentia admiração e paixão por Lisboa, fiquei rendido e orgulhoso por ser filho desta cidade deslumbrante, perfeita e singular que tanto tem para dar a quem a queira percorrer. Lisboa, é verdadeiramente um “porto encantador”. CONCLUSÃO 2511‐01‐2015
  • 27. Centro de Formação Profissional do Seixal EFA NS - Curso de Instalador de Painéis Solares Área de Competência: Cultura, língua e comunicação UFCD 6: Culturas de urbanismo e mobilidade Formadora: Carmen Pimentel Tema: Património material e imaterial de Lisboa Trabalho realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 00/11/2013 Sites:  http://lisboa.do.sapo.pt/page4.html  http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa  http://www.cm-lisboa.pt/municipio/historia  http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfama  http://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%A7ada_portuguesa  http://pt.wikipedia.org/wiki/Fado  http://terrasdeportugal.wikidot.com/mouraria  http://jornalismoaudiovisual.wordpress.com/2013/03/29/bairro-da- madragoa/  http://virtualia.blogs.sapo.pt/7448.html  http://www.idealista.pt/news/etiquetas/bairro-da-mouraria  http://mjfs.wordpress.com/2008/04/03/caf-nicola-lisboa/  http://mulher.sapo.pt/lazer/viagens-e-turismo/artigo/jardim-do-alto- do- parque-eduardo-vii Local de Pesquisa:  Internet BIBLIOGRAFIA 2611‐01‐2015