Este documento discute os conceitos-chave de urbanismo e planeamento habitacional aprendidos em um curso. Aborda tópicos como definições de urbanismo, equipamentos culturais de apoio à habitação, espaços verdes urbanos, arquitetura tradicional e sistemas construtivos, ambientes rurais e urbanos, e história oral de comunidades.
IV Conferência de Planeamento Regional e Urbano Conferência Internacional do Projeto Community Participation in Planning
«A participação em planeamento do território e políticas públicas»
23/24 Fevereiro 2017
(versão provisória)
Araujo et al formas e usos de dois espaços públicos do centro de poços de cal...LeandroLetti1
Artigo publicado no PNUM 2018 - Rede Lusófona de Morfologia Urbana, com uma proposta de avaliação sintática de duas praças centenárias em Poços de Caldas, MG
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
Este trabalho visa investigar as edificações classificadas como “renovação” pela Lei 7709 de
1994, responsável pela preservação e proteção do Patrimônio Histórico, Artístico, Ambiental e Cultural
do município de Belém. A categoria “renovação” enquadra os imóveis sem interesse à preservação, onde
em seu lugar pode ser construída uma nova edificação. Com isso esses lotes presentes no conjunto
histórico “abrem a guarda” para a dinâmica de transformação intrínseca à cidade, a paisagem
transfigurada escapa à “estética patrimonial” consolidando uma nova “Cidade Velha”. Desvendar as
relações simbólicas implícitas no processo de “descaracterização” do tecido urbano tombado é o mote
usado para relacionar memória e esquecimento dos usuários da Rua Dr. Assis à transformação da
paisagem, segundo caminho aberto em Belém. A via que já se encontrava traçada por volta de 1619, hoje
faz parte do bairro da Cidade Velha, o qual juntamente com o bairro da Campina formam o Centro
Histórico de Belém, núcleo urbano possuidor de grande parte do acervo de bens patrimoniais da cidade.
Através do método etnográfico como instrumento de pesquisa buscou-se entender a produção da cultura
material a partir da relação entre memória e esquecimento estabelecida nas falas dos agentes
transformadores do lugar e refletidas nas “lacunas patrimoniais edificadas”.
Bahia et al - Espaços públicos urbanos: lugares de lazer, sociabilidade e mem...Amarildo Ferreira
A cidade é realidade social que exprime em sua forma física e em sua dinâmica uma das modalidades fundamentais de "organização” das diferenças e é resultado de vários tipos de processos socioespaciais, gerados pela complexa interação entre os agentes modeladores do espaço, interesses diversos, significações e fatores estruturais. O objetivo é analisar a apropriação dos espaços públicos urbanos de Belém, Pará e verificar aspectos simbólicos dos lugares de lazer, das formas de sociabilidade e a construção da memória social, para compreender as dinâmicas, interações e os arranjos sociais existentes dos usuários do Bosque Rodrigues Alves, da Praça Batista Campos e da feira livre do Bairro da Terra Firme. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, com dados obtidos por meio de pesquisa bibliográfica, análise documental e pesquisa de campo, com observação simples e entrevistas não diretivas aos usuários dos espaços públicos. Evidenciou-se a produção do espaço público pelos grupos e classes que ali estão e o entendimento da importância simbólica desses espaços para esses grupos.
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
1. [CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E 21 de Dezembro de
MOBILIDADE] 2009
Em CLC_6 – CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE, aprendi a defender
algumas propostas governamentais para o desenvolvimento do País e compreender
alguns dos conceitos chave do Planeamento Habitacional do nosso pais.
Definiu-se, como URBANISMO, a necessidade de estruturar ideias e projectos dos
espaços demográficos. A organização de um Planeamento pressupõe a utilização,
multidisciplinar dos conhecimentos de algumas ciências: História, Ciências Sociais,
Geografia, Geologia, Ecologia, Arquitectura, Paisagismo, Design e como não poderia
de ser Politica. O contributo das ciências visa a correspondência do Urbanismo, na
sua acção de projectar e ordenar as cidades onde vivemos, onde a prática e as teorias
se encontram e se transformam num mecanismo de recursos úteis, para todos os
envolventes: O Homem, o micro ambiente e o macro envolvente, num contexto das
sociedades, nos seus processos de constante crescimento demográfico, nas
mudanças e no desenvolvimento económico.
Num PLANEAMENTO HABITACIONAL, tudo tem de ser revisto – no trabalho
elaborado, verificámos a necessidade de compreender e organizar as ideias sobre
como, quando, porquê e onde construir; que tipos de equipamentos são úteis para pôr
em prática – EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO (um bom exemplo de
equipamento cultural é o nosso Oceanário – elemento que valorizou o antigo espaço e
tornou-se também um valor do nosso futuro). Os Espaços Verdes Urbanos têm
também as suas funções no urbanismo: podem ser recreativos, educativos, sanitários,
psicossocial e cultural ou de suporte da vida animal no espaço urbano. As funções
utilitárias dos espaços verdes seguem no regime de barreiras físicas e/ou controle dos
factores ambientais; as funções ornamentais visam a decoração dos pequenos
espaços e melhoria do design urbano; as funções da criação das árvores, nos espaços
urbanos, diminuem os níveis de toxinas no ar dos habitantes que usufruem o seu meio
ambiente; a função dos relvados visualiza a delimitação dos ornamentais e cria
condições desportivas. As Zonas Verdes: A Implementação de Espaços verdes
correspondem sempre ao PLANO DIRECTOR MUNICIPAL que promove quais as
Sílvia Gomes Fernandes – TOE2-DL/FM-2009 1
2. [CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E 21 de Dezembro de
MOBILIDADE] 2009
zonas necessárias e/ou obrigatórias de zonas verdes, de forma a garantir a
interligação dos habitantes e do local onde vivem; Outras medidas de Planeamento é
a Implementação e Gestão de Espaços de Interacção Cultural: a reutilização de
edifícios antigos transformados em galerias ou jardins.
Existem diversas formas de compreender a necessidade de planear, o método mais
eficaz é adquirir o conhecimento da história das evoluções: como tudo se passou, o
que foi necessário para o desenvolvimento e quais foram os métodos utilizados. Eis
então o tema que mais me fascinou em CLC_6: ARQUITECTURA TRADICIONAL E SISTEMAS
CONSTRUTIVOS – subdivide-se em ARQUITECTURA DOS ESPAÇOS – onde e quando
construir, qual a necessidade e a necessidade de evolução dos materiais a utilizar nas
construções planeadas; SISTEMAS CONSTRUTIVOS – qual a forma mais eficaz, o
desenvolvimento das técnicas de construções, assim como o desenvolvimento e
aplicação dos materiais utilizados.
Também os conceitos de ambientes foram abordados, identificando os ambientes
através dos elementos característicos: Rurais e Urbanos. Os ambientes Rurais
caracterizam-se pela a distância, número de habitantes por km2, pela vegetação, pela
ausência de acesso ou respectiva limitação, pelas actividades profissionais rurais,
Estes ambientes são predominantes com espaços verdes naturais e selvagens.
Enquanto que o ambiente Urbano, define-se pelo excesso de habitantes por km2,
desenvolvimento de vias rodoviárias, transportes, ornamento planificado, grande
capacidade de habitação, subsistem da indústria. Estes espaços obtêm os verdes
construídos e planificados com os espaços vagos existentes.
O tema mais apaixonante de um planeamento Habitacional é a HISTÓRIA ORAL DAS
COMUNIDADES E SOCIALIZAÇÃO: que se refere ao modo como de deve a origem
e/ou desenvolvimento de uma determinada região, cidade ou localidade. A história
oral é tão antiga como a própria historia, ela foi a primeira forma de história. A historia
oral esta consolidada em diversos países e faz parte do currículo escolar nos
diferentes níveis de aprendizagem. O método de pesquisa que utiliza a técnica da
entrevista e outros procedimentos articulados entre si. Tem como principal objectivo
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3. [CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E 21 de Dezembro de
MOBILIDADE] 2009
finalizar e criar fontes históricas. Historia oral dividida em três géneros: Tradição oral
pode ser definida de facto como um testemunho transmitido verbalmente de uma
geração para outra. Inclui também depoimentos como crónicas orais, genealogias e
literatura oral. A história de vida – A história de vida pode ser considerada um relato
auto biográfico, reconstituição do passado efectuado pelo próprio individuo. E a
história temática – Com a história temática a entrevista tem carácter temático, e
como o próprio nome indica, é sobre um assunto específico. Tem características de
depoimento e não abrange a total existência do informante, desta forma os
depoimentos podem ser maiores, resultando em maior quantidade de informações, o
que permite que sejam comparados apontando divergências, convergências e
evidências de uma memória colectiva: um projecto de história oral pode ser
desenvolvido em diferentes contextos enquanto iniciativa individual ou trabalho
colectivo.
Continuando o estudo do modulo A MEMORIA DOS LUGARES E A EPIFANIA DOS
ESPAÇOS e a expressão “lugares de memória” foi criada por um historiador francês
convencido que no tempo em que vivemos, os países e os grupos sociais sofreram
uma profunda mudança na relação que mantinham com o passado. Este historiador
acreditava que uma das questões da cultura contemporânea situava -se no
cruzamento entre o respeito ao passado e o sentimento de pertencer a um grupo. O
que são lugares de memória? São primeiramente lugares materiais onde a memoria
social pode ser apreendida pelos sentidos; são lugares funcionais por adquirirem a
função de aliançar memórias colectivas, e são lugares simbólicos onde a memoria
colectiva se expressa e se revela, sendo portanto lugares carregados de uma vontade
de memória. São uma construção histórica e despertam interesse pelo facto de o seu
valor como documentos e momentos reveladores dos processos sociais, dos conflitos,
paixões e interesses que conscientemente os revestem de uma função icónica. A
EPIFANIA – A ideia das histórias, dos pensamentos, dos ideais antigos e a respectiva
influência que têm nos dias de hoje é a filosofia dos lugares onde estamos. A ideia, o
cheiro ou sabores nossos pensamentos quando recordamos de um determinado lugar.
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4. [CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E 21 de Dezembro de
MOBILIDADE] 2009
Outros itens apreendidos foram os TRAÇOS ARQUITECTÓNICOS: INTEGRAÇÃO E
RUPTURA PAISAGISTICA – Forma tentada na procura da ‘’coabitação’’ entre a mão
humana e que ela constrói, e a natureza que a rodeia; as Rupturas Paisagísticas são
os desequilíbrios atingidos no máximo, em determinado local, na relação entre o
homem e o meio natural que o envolve.
A POLISSEMIA DA POLIS, consiste em melhorar a
qualidade de vida nas cidades, através de intervenções
nas vertentes urbanística e ambiental, melhorando a
atractivamente e competitividade de pólos urbanos que
têm um papel relevante na estruturação do sistema
urbano nacional. O PROGRAMA POLIS pretende desenvolver um
conjunto de intervenções consideradas exemplares, com base em parcerias,
especialmente entre Governo e Câmaras Municipais, que possam servir de referência
para outras acções a desenvolver pelas autarquias locais.
Assim, o PROGRAMA POLIS tem por principais objectivos específicos: Desenvolver
grandes operações integradas de requalificação urbana com uma forte componente
de valorização ambiental; Desenvolver acções que contribuam para a requalificação e
revitalização de centros urbanos e que promovam a multifuncionalidade desses
centros; Apoiar outras acções de requalificação que permitam melhorar a qualidade
do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos ambientais estruturantes
tais como frentes de rio ou de costa; Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas
verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel em centros
urbanos.
9. CONCLUSÃO
Em CLC_6 verifiquei a necessidade de alargar os meus conhecimentos das áreas de
base, uma vez que, sem esses conhecimentos não iria compreender as regras e leis
correspondentes à execução de eventos em determinadas áreas geográficas do país.
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