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Papéis e funções de mentores professores, supervisores, orientadores em relação
aos professores iniciantes
INFORME DE INVESTIGAÇÃO
FORMADORES DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL:
ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DOS PROFESSORES INICIANTES
MAGALHÃES, Elisa Gomes
elisagmagalhaes@gmail.com
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
OLIVEIRA, Rosa Maria Moraes Anunciato
rosa@ufscar.br
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Palavras-chave: Orientação de Iniciantes – Formadores de Professores -
1. INTRODUÇÃO
Este estudo expõe algumas considerações pertinentes a investigação de doutorado que tem
como temática a discussão sobre a formação dos formadores de professores, sua história
pessoal e profissional, refletidos em um curso de formação online intitulado “Formação de
Formadores de Professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: processos formativos
e (Auto) biográficos” que foi disponibilizado no site Portal dos Professores da UFSCar –
Universidade Federal de São Carlos (www.portaldosprofessores.ufscar.br). As atividades do
curso foram realizadas no período de 01 de abril de 2013 a 17 de novembro de 2013.
2. PROBLEMA DE ESTUDO
No decorrer do curso forma utilizadas diferentes ferramentas formativas online como Fórum
de Discussão, Tarefas, Questionários, entre outras. Elencamos nesse texto reflexões sobre
o papel dos formadores de professores dos anos iniciais na orientação e na supervisão dos
professores iniciantes. Procuramos relacionar as experiências relatadas de sua própria
inserção na docência e as reflexões sobre o trabalho com os professores iniciantes em seu
espaço de trabalho.
O público alvo foi constituído por formadores de professores dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, desempenhando diferentes funções. Assim, esta investigação apresenta o
seguinte problema de estudo: “Os formadores de professores relacionam suas experiências
profissionais no início da carreira com o trabalho de formação desenvolvido na orientação
dos professores iniciantes que estão sob sua supervisão? Há algum trabalho de supervisão
e orientação diferenciado aos professores iniciantes?”
Dessa forma, tomando as reflexões no curso online, realizadas na ferramenta formativa
Fórum de Discussão, iniciadas pela leitura de textos reflexivos sobre experiências de início
de carreira e fomentadas na discussão com os colegas de curso, no propomos a
sistematizar alguns dados que conduzem nossa investigação.
3. OBJETIVOS
Os objetivos do estudo são:
- Identificar e analisar nas escritas apresentadas quais os percursos formativos vividos pelos
formadores de professores enquanto professores iniciantes.
- Analisar a partir das discussões em Fórum qual o papel do formador de professores frente
aos professores iniciantes no que se refere à orientação e supervisão do trabalho
desenvolvido.
4. BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS
Com o foco nos anos iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica brasileira,
compreendemos que ao desempenhar as funções de coordenador pedagógico, diretor de
escola, supervisor de ensino entre outras funções que atuam diretamente com a formação
permanente dos professores, bem como realizam a orientação e a supervisão do trabalho
docente (tanto no âmbito escolar quanto em outras esferas institucionais superiores à escola
como Diretoria de Ensino, Secretaria de Educação, Departamentos de Educação, entre
outras nomenclaturas recebidas) tais sujeitos passam a compor o termo que aqui nos
reportaremos como formadores de professores. Nesse caso, além das funções citadas
podemos compreender também assistentes de direção (vice-diretores), orientadores
pedagógicos, professores coordenadores de núcleo pedagógico entre outras.
Ao pensar no formador de professores da Educação Básica, compreende-se que ele
primeiramente foi professor, tendo em vista que passou por experiências de aprendizagem
da docência e reconhecimento da profissão. Assim, observamos que na literatura atual a
discussão trazida acerca da formação do formador perpassa os mesmos caminhos de
reflexão que são feitas com os professores acerca de sua aprendizagem e desenvolvimento
profissional (Mizukami, 2006), referindo-nos mais detidamente sobre os processos de
aprender a ensinar.
Nesse contexto, encontra-se a figura do Formador de Professores. O formador também
precisa se adequar às novas exigências, precisa compreender a necessidade de deslocar
seu olhar do ensino para a prática, considerando as mudanças da formação como um
reflexo de uma concepção que toma a prática não apenas como o espaço de aplicação da
teoria, mas como um território complexo em que se cruzam variáveis objetivas e subjetivas.
(Furlanetto, 2011) Frente a isso, cabe – nos refletir a partir da assertiva: “Os formadores são
mediadores, como o são também as leituras, os acontecimentos, as circunstâncias, as
relações com os outros” (idem, p.134). A colocação é pertinente, assim nos deparamos com
outra indagação relevantes para essa pesquisa: “O que significa ser um mediador dos
processos de formação? Quais os conhecimentos e capacidades necessários para ocupar
esse lugar?”(idem)
Para tal, é necessário uma supervisão ou acompanhamento do processo que superando a
visão de inspeção ou controle, vise o desenvolvimento profissional dos professores
pensando articuladamente as diferentes dimensões como os conhecimentos e seu ensino,
os alunos e a escola. Como afirma Alarcão (2003, p.65), “A supervisão é uma atividade de
natureza psico-social, de construção intra e interpessoal, fortemente enraizada no
conhecimento do eu, do outro e dos contextos que os actores interagem”.
Para que a orientação e a supervisão ocorram, o formador precisa apresentar uma base de
conhecimentos para o ensino que se constrói na perspectiva de aprender a ensinar e
ensinar a ensinar (REALI, 2012), sendo assim, sua base de conhecimento é diferenciada
dos professores e precisa ser concebida a partir de uma proposta coerente de formação e
desenvolvimento profissional.
A inserção do formador nas tensões do terreno da Educação Básica emergem, como já se
salientou anteriormente, das mudanças de concepções que perpassam a relação de ensino-
aprendizagem e a questão do conhecimento como construção configura-se como um apoio
ao trabalho docente a medida que atua como um parceiro experiente no processo educativo.
Assim, corroboramos com a concepção de continuum na formação de professores
(Mizukami et al., 2002), bem como a formação dos formadores de professores e dessa
maneira, a construção de sua profissionalidade que também ocorre ao longo da vida.
Retomamos nesse estudo a discussão dos conceitos refletidos na obra de Huberman (1995)
sobre o ciclo vital docente, na qual discorre sobre o processo de inserção dos professores
na aprendizagem profissional. Nesta acepção, o autor conceitua duas fases de vida dentro
do ciclo que mencionamos: a fase de entrada na carreira, que corresponde aos dois a três
primeiros anos de ensino, e tem por característica os fatores de sobrevivência e descoberta,
que usualmente são vivenciadas em situações paralelas.
Segundo Monteiro (2009) os três primeiros anos da docência, em especial, o período no
qual aflora sentimentos de ‘‘sobrevivência’’ e ‘‘descoberta’’ pode ser compreendido como
reflexo da confrontação inicial do professor com as complexidades da situação profissional,
e são aprendizagens que ocorrem no limite do caos e deixam marcas indeléveis. A autora
conclui que as situações vivenciadas na escola são configuradas pelas inúmeras forças
existentes em seu interior e exterior, e aprender a ser professor, é aprender a lidar com
todas elas ao mesmo tempo.
Frente a tais colocações acerca da formação do formador de professores, bem como a
discussão trazida sobre o início da docência busca-se, por meio desse estudo compreender
percursos formativos e o desenvolvimento profissional vivido pelos formadores de
professores em exercício e seu papel como orientador/supervisor dos professores iniciantes.
Compreendemos que o formador de professor é um profissional que avança em seus
conhecimentos tendo assim por responsabilidade da função formar, orientar e supervisionar
os professores de maneira geral a partir da concepção que temos sobre formação ao longo
da vida. Contudo, o intuito dessa investigação centra-se em analisar como os formadores
narram suas experiências como professores iniciantes e a relação se isso apresenta ou não
relação com o modo como orientam os professores iniciantes no exercício da função de
formador.
Emerge assim o espaço elegido para a realização desse estudo: o ambiente virtual. Optou-
se pela fonte de pesquisa e análise um curso de extensão e formação continuada online
desenvolvido no site do Portal dos Professores da UFSCar
(www.portaldosprofessores.ufscar.br).
É, então, no intuito de fomentar as trocas de experiências e o compartilhamento de
vivências e percursos formativos que lhes possibilitaram aprender o que é ser um formador
de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental que se insere essa proposta.
5. PERCURSOS METODOLÓGICOS
A pesquisa de doutorado em desenvolvimento a qual nos reportamos para a construção
desse estudo está sustentada sobre a perspectiva metodológica que compreende o método
(auto)biográfico em especial as narrativas de vida e formação (Nóvoa & Finger, 2010).
Nesse sentido, todo o curso online está assentado sob a construção de narrativas escritas
bem como as reflexões desenvolvidas por meio de outras ferramentas formativas, e nesse
estudo, especialmente, analisaremos o Fórum de Discussão e as atividades inerentes à
esse processo: as leituras de textos indagadores e na relação com os colegas de curso.
Assim, compreende-se que as narrativas enquanto dispositivo de formação potencializam as
aprendizagens experienciais de modo que fornecem subsídios para que os adultos retomem
suas lembranças de outro ponto de vista, estabelecendo significados particulares e coletivos
de suas experiências ao longo da vida (Souza, 2007).
A partir de tais concepções metodológicas, elegemos nesse momento a ferramenta
formativa Fórum de Discussão como dispositivo de construção coletiva e por sua
possibilidade de análise do conteúdo produzido ao longo de um processo. Compreendemos
o Fórum de Discussão como uma ferramenta de aprendizagem e formação que possibilita a
interação e a comunicação de conhecimentos entre os participantes desse grupo de
discussão. Assim, permite uma interação assíncrona em que não é necessário que todos os
cursistas estejam online para que a participação ocorra simultaneamente. Mill et al. (2008)
destacam que a interação no fórum possibilita a formação a partir do momento que
possibilita a formulação de respostas de maneira coerente e reflexiva. Além disso, permite o
retorno do participante para que possa observar os registros das discussões realizadas
propiciando a aprendizagem à medida que a as interações e a troca de conhecimentos e
experiências ocorrem.
Apresentaremos a seguir algumas considerações sobre os dados produzidos ao longo do
Fórum de Discussão cujo objetivo foi discutir a experiência do formador enquanto professor
iniciante bem como seu papel enquanto formador, orientador, supervisor de professores
iniciantes.
6. REFLETINDO SOBRE OS DADOS
Na tentativa de realizar uma discussão dos dados obtidos a partir do problema de estudo
elencado faremos a exposição de algumas reflexões que destacamos ao longo do fórum de
discussão realizado no período de 05 a 16 de junho de 2013. Dessa atividade participaram
20 formadores, por meio de suas leituras e discussões com os colegas e a formadora (e
uma das autoras desse trabalho) que mediava as reflexões.
O Fórum teve por disparadores dois textos para leitura que abordam a atuação do professor
iniciante. Nesse processo de leitura e discussão sobre o início da carreira docente,
propusemos a discussão em fórum a partir de questionamentos iniciais como:
a) Quais as características principais do período de início da docência?
b) Quais as principais marcas apresentadas (pessoas, espaços, alunos, impressões,
sentimentos) na narrativa da professora iniciante, apresentada no texto lido?
c) Como você enquanto formador atua frente às dificuldades de professores iniciantes?
d) E o seu início da docência, como foi marcado?
Destacamos que as duas últimas questões se referem aos nossos objetivos neste trabalho,
buscando analisar os percursos formativos vividos pelos formadores de professores em seu
início de carreira e seu papel como formador de professores frente aos professores
iniciantes no que se refere à orientação e supervisão do trabalho desenvolvido.
6.1. A retomada do início da carreira pelos formadores: quais experiências encontramos?
Entre as reflexões relativas à atividade no Fórum de Discussão encontramos alguns
excertos, entre as mais variadas exposições e narrativas sobre o início da carreira docente,
que destacaremos nesse momento, pois nos conduzem a análises significativas que
respondem os objetivos desse estudo.
Acerca do início da carreira encontramos na formadora L. a seguinte reflexão:
“O início da vida profissional é muito difícil, a minha também foi. É nesse
período que vivenciamos o tempo de transição de estudante a docente e
com o agravante de ter pouco conhecimento sobre a prática, muitos sonhos
e se não houver persistência, com certeza esses sonhos se perderiam.
Minhas primeiras experiências foram desapontadoras, me sentia frustrada e
em grande parte perdida”.(Formadora L., Fórum de Discussão I, Módulo 2,
junho de 2013).
Em outras postagens de formadores no Fórum ainda encontramos algumas narrativas que
nos evidenciam as dificuldades encontradas pelos formadores, no que se refere às turmas
que são destinadas aos professores iniciantes como turmas difíceis, com alunos com
dificuldades de aprendizagem:
“Iniciamos, aqui me incluo, uma luta de maneira solitária, por não haver
políticas de inserção na carreira, muitas vezes, recebendo as turmas mais
difíceis para trabalhar se responsabilizando pelo andamento da sala, se
enquadrando no esquema dos professores com mais tempo de serviço,
repetindo de forma acrítica suas condutas”. (Formadora G., Fórum de
Discussão I, Módulo 2, junho de 2013).
Ainda a esse respeito a formadora S.J. relata vivências de casos de indisciplina e agressividade
excessiva em sua primeira turma:
“Como eu era a mais nova da escola, recebi a turma mais difícil. Meus
alunos tinham muitas dificuldades de relacionamentos, eram indisciplinados
e muito agressivos uns com os outros.” (Formadora S.J., Fórum de
Discussão I, Módulo 2, junho de 2013).
Ainda assim, mesmo em condições difíceis, uma formadora se emociona com o seu período
de professora iniciante e reflete de maneira positiva sobre sua aprendizagem com a
convivência com os alunos:
“Meus alunos me ensinaram muito, conto no meu relato que aprendi lidar
com o ser humano. Não tenho claro se os conhecimentos construídos por
eles superaram aos construídos por mim. [...] O meu aprendizado era na
observação no comportamento das crianças. [...] Confesso, lembro e choro.”
(Formadora S., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013).
Ainda discutindo pontos positivos sobre o início da docência dos formadores, uma delas nos
apresenta que:
“O início da minha docência foi marcado por um coleguismo que fez toda a
diferença. Pude contar com o apoio de outras professoras mais experientes
e da minha coordenadora.” (Formadora M., Fórum de Discussão I, Módulo
2, junho de 2013).
Esta exposição nos revela que bem como encontram pontos negativos na função
encontramos também os aspectos positivos do apoio, da acolhida e da orientação oferecida
pelos formadores na escola. Analisamos a partir dos trechos em destaque que sobre o início
da docência como Huberman (1995) afirma, a experiência adquirida na fase inicial da
carreira docente pode ser adjetivada, por meio das situações cotidianas de trabalho, como
fácil ou como difícil. Os professores que experimentam a calmaria no início da docência
fazem uma relação causal, onde atribuem a ausência de problemas ao desenvolvimento e
manutenção de relações positivas com os estudantes, com um domínio de ensino e a
alimentação do entusiasmo. Em contrapartida, os que concebem a experiência no ensino
como algo difícil, negativa, fazem menção á uma carga de trabalho excessiva, as
dificuldades no relacionamento com os alunos, a ansiedade, sentimento de isolamento,
dentre outros.
E, no intuito de trazer um encerramento parcial desse tópico destacamos um trecho da
reflexão trazida pela formadora R no que se refere às reflexões desenvolvidas no Fórum de
Discussão, no decorrer de suas atividades:
“O que mais me impressionou nos textos lidos é a semelhança com as
condições que cada um de nós enfrentou e os colegas ingressantes ainda
enfrentam.” (Formadora R., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de
2013).
Dessa maneira, compreendemos que os processos de aprendizagem da docência vividos
pelos formadores mesmo sendo experienciados em contextos históricos, sociais e culturais
distintos refletem situações que podem se reproduzir nos dias atuais.
6.2. Os formadores de professores e seu papel diante da orientação e supervisão dos
professores iniciantes.
Tendo em vista o breve resgate realizado no que tange as experiências vividas pelos
formadores de professores no início de sua carreira enquanto docente, discutiremos agora
as possibilidades de atuação dos formadores na orientação e supervisão dos iniciantes que
estão sob sua responsabilidade no que tange a iniciação.
Evidenciam-se primeiramente algumas atividades desenvolvidas pelos formadores de
professores. No primeiro trecho, destaca-se a opção pelo reconhecimento da escola, na
qual o formador apresenta ao iniciante seu espaço de trabalho e a organização pedagógica
das atividades:
“Em relação ao meu papel de coordenador pedagógico, quando recebo os
professores iniciantes, costumo fazer um “passeio pedagógico” em todos os
ambientes da escola. Faço uma exposição das finalidades que têm os
espaços, seus materiais, as relações dos sujeitos etc. Apresento os projetos
pedagógicos anteriores e do ano corrente e, levanto questões pertinentes
para debate, reflexões, críticas e proposições. Costumo também ouvir as
narrativas do seu processo de escolarização e vida pessoal; saber porquê e
como chegou até a escola nova; quais são suas perspectivas e expectativas
etc.” (Formador J.C., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013
A formadora A. afirma que a constância da orientação ao iniciante é uma prática da qual se vale para
a supervisão e apoio desses professores em seu ambiente de trabalho:
“Hoje na posição de formadora e ao mesmo tempo receptora de muitos
professores iniciantes, posso afirmar que tenho um cuidado, um olhar
especial para eles, conduzindo, orientando e ajudando de maneira mais
presente e constante possível, sempre lembrando que, início de carreira não
é só o primeiro período, os primeiros momentos, muito tempo se passa até
o docente passar pelas principais experiências do magistério”. (Formadora
A., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013)
Nesse mesmo sentido, a formadora S.E. afirma que acolher os iniciantes e demonstra-se solícita é
uma postura supervisiva de quem visa estabelecer a confiança dos professores:
“[...] lido com os iniciantes e experientes da mesma forma. Sempre tento me
colocar como alguém próximo para contribuir. Procuro acolher todos os
professores que trabalham comigo [...] e me coloco à disposição para suas
necessidades. Acredito que quando conseguimos estabelecer uma relação
de confiança, o outro se sente a vontade para receber auxílio.” (Formadora
S.E., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013)
A formadora F. afirma que realiza a orientação oferecendo suporte pedagógico, contudo, sabe que
sua função precisa repassar ao iniciante as cobranças da função e a proposta de trabalho de sua
escola:
“Como formadora procuro acompanhar o professor, orientando-o, dando-lhe
suporte pedagógico, repassando todo o procedimento de cobranças e
principalmente, apresentando o Projeto Político da Escola que é um
documento que consta todo o procedimento escolar.” (Formadora F., Fórum
de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013)
E, finalmente, fizemos um destaque que nos mobilizará a refletir sobre o próximo tópico: a experiência
de início da carreira dos formadores de professores. Nesse sentido, a formadora S.N. relata que
diferente de sua inserção profissional, procura receber os iniciantes de maneira diferente do modo
como foi recebida e que em seu trabalho oferece uma política de treinamentos a esses professores:
“Como formadora procuro receber bem as professoras iniciantes, pois sei o
quanto foi duro o meu início de carreira. Este ano recebemos na rede várias
professoras com pouca experiência; durante dois meses oferecemos a elas
um treinamento, digo oferecemos, pois me refiro a equipe do Departamento
de Educação, eram quatro horas semanais, no período inverso ao de
trabalho. Hoje recebem orientações quando necessitam.” (Formadora S.N.,
Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013)
Destaca-se nos excertos acima expostos que receber, orientar, acolher, fazer
apresentações da organização da escola e de seus documentos são atividades praticadas
pelos formadores. Tais orientações se consolidam como muito significativa aos professores
iniciantes, pois como nos apresentam Guimarães e Villela (2002), a escola é um espaço
bastante complexo com diferentes funções, atribuições, expectativas e demandas na qual
muitas vezes há um grande equívoco de que todos sabem o que a escola significa para si e
para o outro, porém, essa ideia não procede. É preciso clarear papéis, planejar, distribuir
tarefas e esse papel fica na grande maioria das vezes a cargo do formador de
professores.Além disso, corroboramos com a perspectiva de Rocha (2006) ao analisar que a
superação das dificuldades iniciais dos professores está fortemente marcada pelo apoio
daqueles que compartilham o início da carreira com esses docentes. Desse modo, o coletivo
da escola, e aqui apresentamos a figura do formador de professores da escola e os
professores experientes como figuras que podem favorecer o desenvolvimento profissional
do professor iniciante frente às dificuldades encontradas, contudo, ressaltamos que tal apoio
não pode ser esporádico e necessita de uma manutenção da orientação e da supervisão.
6.3 Em que experiências pessoais e/ou profissionais os formadores de professores se
apoiam?
Ao longo de nossas leituras sobre os dados construídos nesse Fórum de Discussão,
observamos que os formadores de professores narram diferentes experiências pessoais
enquanto professores iniciantes. Nesse sentido, o objetivo desse Fórum foi proporcionar um
momento de reflexão sobre o início da docência, no que se refere a tais experiências e o
que analisá-las representa em sua atuação hoje, enquanto formador de professores, na
orientação dos iniciantes. Destacamos que a experiência pessoal pode desencadear
atrelada ao processo formativo vivido, a superação de crenças e concepções iniciais
reflexões e atitudes formativas que valorizam o professor iniciante e denotam a necessidade
de acompanhamento visando seu desenvolvimento profissional. A esse respeito
encontramos na reflexão da formadora R.:
“Tive esse privilégio em minha experiência inicial e sempre que tenho a
oportunidade de aproximar-me de alguém que chega na escola tenho a
mesma atitude, acolho, incentivo e transmito o meu amor incondicional aos
alunos, sejam eles difíceis ou ideais.” (Formadora R., Fórum de Discussão I,
Módulo 2, junho de 2013)
Destacamos também o excerto da formadora G. que afirma não ter refletido sobre a relevância de
sua atuação frente aos professores iniciantes, afirma realizar os procedimentos inicias de
acolhimento, mas coloca-se como uma formadora que atua timidamente junto a esses professores:
“Vejo-me como uma formadora que atua de forma tímida junto aos
professores iniciantes, não havia refletido tanto a esse respeito como
estamos fazendo agora, normalmente apresento a linha de trabalho,
documentos a serem preenchidos, acompanho mediando suas dificuldades
tanto na elaboração dos planos e demais documentos como no
desenvolvimento da aula, os horários de estudos são direcionados para
atender as questões dos professores, ter a avaliação como colaboradora
dos planejamentos.” (Formadora G., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho
de 2013)
Algo que nos chama a atenção no destaque feito pela formadora L. se relaciona ao modo como
vivenciou seu início de carreira e sua necessidade em romper com essa situação de isolamento
vivida pelo iniciante, contudo, sabe que apenas o formador de professores não poderá suprir essa
demanda de trabalho conjunto. É preciso que toda a equipe escolar trabalhe nesse sentido visando
sempre a aprendizagem dos alunos:
“Tendo sentido na pele o isolamento a que o professor iniciante é exposto,
desde que assumi a direção de escola me preocupei com o acolhimento
realizado aos novos professores, apresentava a Proposta Pedagógica, a
missão da escola, o Plano de Melhorias, fazendo reflexões sobre os
assuntos tratados e também ouvia os professores quanto às suas
expectativas. Acredito que o acolhimento e a mobilização dos professores
enquanto uma equipe de trabalho na escola, possibilitando a troca de
conhecimentos, tendo objetivos compartilhados no cumprimento de metas
contribui para a melhoria das condições de ensino e aprendizagem de
nossos alunos.” (Formadora L., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de
2013)
A partir dos trechos destacados, analisamos que nos diferentes percursos de vida e formação
profissional os formadores vivenciaram diferentes situações enquanto professores iniciantes e em sua
função atual procuram romper com situações difíceis ou repetir situações positivas que procuram
acolher e orientar o professor iniciante no exercício de sua função. Conforme Josso (2002), as
vivências só atingem o status de experiências quando de certo modo é realizado um trabalho de
reflexão sobre aquilo que se passou, o que foi observado, vivido e sentido. Dessa forma, uma
experiência formadora assim se caracteriza a partir de momento que ela “simboliza atitudes,
comportamentos, pensamentos, saber-fazer, sentimos que caracterizam uma subjetividade e
identidades.“ (Josso, p.48, 2002).
Finalmente, no que tange o apoio da equipe escolar e a formação do professor iniciante, observamos
como uma afirmação recorrente a necessidade do trabalho coletivo, tendo em vista que a experiência
dos profissionais da escola poderia auxiliar na superação de lacunas deixadas pelos cursos de
formação inicial de professores. Nesse sentido, a formadora S.J. reflete que:
“Toda a equipe escolar deve se empenhar em realizar um trabalho em
parceria, que acolha esses iniciantes e contribua com sua formação. Não
sei se daremos conta de atender uma demanda cada vez mais crescente de
professores iniciantes que deixam dúvidas quanto ao curso de graduação
que frequentaram, no entanto, se chegam até nossa escola com o intrínseco
desejo de ser professor, não podemos abandoná-los a própria sorte.”
(Formadora S.J., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013)
Nesse sentido, destacamos, conforme Beca & Cerda (2012) que os mentores, e em nosso
caso os formadores de professores, só poderão auxiliar um professor iniciante a refletir
sobre sua ação docente se ele mesmo tiver realizado esse processo de reflexão
criticamente em um momento anterior, por isso, desenvolver competências reflexivas é
muito importante e o Fórum que aqui analisamos pode proporcionar esse momento.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse estudo procuramos evidenciar e analisar as reflexões realizadas pelos formadores de
professores no que tange as discussões de um Fórum de Discussão realizado no curso
online de formação. Assim, pela identificação e análise dos percursos formativos vividos
pelos formadores de professores enquanto professores iniciantes bem como o papel dos
formadores frente à orientação e supervisão desses profissionais que iniciam na carreira
docente observamos que há uma preocupação com o acolhimento do iniciante no espaço
escolar. Destacam-se que as experiências vividas pelos formadores de professores
enquanto docentes iniciantes mobilizam alguns conhecimentos profissionais que na atuação
como formador de professores se configuram em uma atuação que possibilite o apoio ao
professor iniciante. Destacamos a reflexão como ingrediente fundamental na atuação,
orientação e supervisão dos formadores de professores frente aos iniciantes. Por meio dos
excertos aqui apresentados, consideramos que o curso online configura-se como um espaço
propício para articulação entre os formadores de professores no que tange a exposição de
suas reflexões e saberes sobre a formação e atuação profissional, suas histórias de vida e
especialmente pelo fato de voltar o olhar para si e para sua formação, tomando assim a sua
formação como autoformação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alarcão, I (2003): Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo, Cortez
Furlanetto, E. C. (2011) Formação de formadores: um território a ser explorado. Psic.
da Ed., São Paulo, 32, pp. 131-140.
Guimarães, A.A. & Villela, F.B. (2002) O professor-coordenador e as atividades de início de
ano. In: Bruno, E. B. G.; Almeida, L. R.; Christov, L. H. S. (orgs.). O coordenador pedagógico
e a formação docente. São Paulo: Loyola, pp.37-53.
Huberman, M.(1995) O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.).
Vidas de professores. Portugal: Porto, pp. 31-62.
Josso, M.C.(2002) Experiência de vida e formação. São Paulo: Cortez.
Mill, D. et al. (2008) O desafio de uma interação de qualidade na educação a distância:
o tutor e sua importância nesse processo. Cadernos da Pedagogia, São Carlos, ano
02, v. 2, n.4, pp. 112 – 127, ago./dez.
Mizukami, M. G. N. et al.( 2002), Escola e aprendizagem da docência: processos de
investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar.
Mizukami, M.G.N. (2006) Aprendizagem da docência: professores formadores. Revista
E-Curriculum. São Paulo, v. 1, n.1, dez/jul, Retirado em julho 15, 2013 de
<http//:www.pucsp.br/ecurriculum>.
Nóvoa, A.; Finger, M.(2010) O método (auto) biográfico e a formação. São Paulo:
Paulus.
Monteiro (2006) Eu não sabia agora sei...: tornando públicas as minhas histórias secretas.
Lima, E. F. (Org.) Sobrevivências no início da docência. Brasília: Líber Livro, pp.27-37.
Souza, E.C.(2007) Abordagem experiencial: pesquisa educacional, formação e
histórias de vida. BRASIL. Histórias de vida e formação de professores. Secretaria de
Educação à Distância. TV Salto para o Futuro. Ministério da Educação, Boletim 01,
pp.14-21.
Rocha (2006) E agora... cadê os dragões? Uma pedagoga, mestre e doutora em Educação,
vai aprendendo a ensinar no exercício da profissão. Lima, E. F. (Org.) Sobrevivências no
início da docência. Brasília: Líber Livro, pp.67-76.

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FORMADORES DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DOS PROFESSORES INICIANTES

  • 1. Papéis e funções de mentores professores, supervisores, orientadores em relação aos professores iniciantes INFORME DE INVESTIGAÇÃO FORMADORES DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DOS PROFESSORES INICIANTES MAGALHÃES, Elisa Gomes elisagmagalhaes@gmail.com Universidade Federal de São Carlos - UFSCar OLIVEIRA, Rosa Maria Moraes Anunciato rosa@ufscar.br Universidade Federal de São Carlos - UFSCar Palavras-chave: Orientação de Iniciantes – Formadores de Professores - 1. INTRODUÇÃO Este estudo expõe algumas considerações pertinentes a investigação de doutorado que tem como temática a discussão sobre a formação dos formadores de professores, sua história pessoal e profissional, refletidos em um curso de formação online intitulado “Formação de Formadores de Professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: processos formativos e (Auto) biográficos” que foi disponibilizado no site Portal dos Professores da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos (www.portaldosprofessores.ufscar.br). As atividades do curso foram realizadas no período de 01 de abril de 2013 a 17 de novembro de 2013. 2. PROBLEMA DE ESTUDO No decorrer do curso forma utilizadas diferentes ferramentas formativas online como Fórum de Discussão, Tarefas, Questionários, entre outras. Elencamos nesse texto reflexões sobre o papel dos formadores de professores dos anos iniciais na orientação e na supervisão dos professores iniciantes. Procuramos relacionar as experiências relatadas de sua própria inserção na docência e as reflexões sobre o trabalho com os professores iniciantes em seu espaço de trabalho. O público alvo foi constituído por formadores de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, desempenhando diferentes funções. Assim, esta investigação apresenta o seguinte problema de estudo: “Os formadores de professores relacionam suas experiências profissionais no início da carreira com o trabalho de formação desenvolvido na orientação dos professores iniciantes que estão sob sua supervisão? Há algum trabalho de supervisão e orientação diferenciado aos professores iniciantes?” Dessa forma, tomando as reflexões no curso online, realizadas na ferramenta formativa Fórum de Discussão, iniciadas pela leitura de textos reflexivos sobre experiências de início
  • 2. de carreira e fomentadas na discussão com os colegas de curso, no propomos a sistematizar alguns dados que conduzem nossa investigação. 3. OBJETIVOS Os objetivos do estudo são: - Identificar e analisar nas escritas apresentadas quais os percursos formativos vividos pelos formadores de professores enquanto professores iniciantes. - Analisar a partir das discussões em Fórum qual o papel do formador de professores frente aos professores iniciantes no que se refere à orientação e supervisão do trabalho desenvolvido. 4. BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS Com o foco nos anos iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica brasileira, compreendemos que ao desempenhar as funções de coordenador pedagógico, diretor de escola, supervisor de ensino entre outras funções que atuam diretamente com a formação permanente dos professores, bem como realizam a orientação e a supervisão do trabalho docente (tanto no âmbito escolar quanto em outras esferas institucionais superiores à escola como Diretoria de Ensino, Secretaria de Educação, Departamentos de Educação, entre outras nomenclaturas recebidas) tais sujeitos passam a compor o termo que aqui nos reportaremos como formadores de professores. Nesse caso, além das funções citadas podemos compreender também assistentes de direção (vice-diretores), orientadores pedagógicos, professores coordenadores de núcleo pedagógico entre outras. Ao pensar no formador de professores da Educação Básica, compreende-se que ele primeiramente foi professor, tendo em vista que passou por experiências de aprendizagem da docência e reconhecimento da profissão. Assim, observamos que na literatura atual a discussão trazida acerca da formação do formador perpassa os mesmos caminhos de reflexão que são feitas com os professores acerca de sua aprendizagem e desenvolvimento profissional (Mizukami, 2006), referindo-nos mais detidamente sobre os processos de aprender a ensinar. Nesse contexto, encontra-se a figura do Formador de Professores. O formador também precisa se adequar às novas exigências, precisa compreender a necessidade de deslocar seu olhar do ensino para a prática, considerando as mudanças da formação como um reflexo de uma concepção que toma a prática não apenas como o espaço de aplicação da teoria, mas como um território complexo em que se cruzam variáveis objetivas e subjetivas. (Furlanetto, 2011) Frente a isso, cabe – nos refletir a partir da assertiva: “Os formadores são mediadores, como o são também as leituras, os acontecimentos, as circunstâncias, as relações com os outros” (idem, p.134). A colocação é pertinente, assim nos deparamos com outra indagação relevantes para essa pesquisa: “O que significa ser um mediador dos processos de formação? Quais os conhecimentos e capacidades necessários para ocupar esse lugar?”(idem) Para tal, é necessário uma supervisão ou acompanhamento do processo que superando a visão de inspeção ou controle, vise o desenvolvimento profissional dos professores pensando articuladamente as diferentes dimensões como os conhecimentos e seu ensino, os alunos e a escola. Como afirma Alarcão (2003, p.65), “A supervisão é uma atividade de
  • 3. natureza psico-social, de construção intra e interpessoal, fortemente enraizada no conhecimento do eu, do outro e dos contextos que os actores interagem”. Para que a orientação e a supervisão ocorram, o formador precisa apresentar uma base de conhecimentos para o ensino que se constrói na perspectiva de aprender a ensinar e ensinar a ensinar (REALI, 2012), sendo assim, sua base de conhecimento é diferenciada dos professores e precisa ser concebida a partir de uma proposta coerente de formação e desenvolvimento profissional. A inserção do formador nas tensões do terreno da Educação Básica emergem, como já se salientou anteriormente, das mudanças de concepções que perpassam a relação de ensino- aprendizagem e a questão do conhecimento como construção configura-se como um apoio ao trabalho docente a medida que atua como um parceiro experiente no processo educativo. Assim, corroboramos com a concepção de continuum na formação de professores (Mizukami et al., 2002), bem como a formação dos formadores de professores e dessa maneira, a construção de sua profissionalidade que também ocorre ao longo da vida. Retomamos nesse estudo a discussão dos conceitos refletidos na obra de Huberman (1995) sobre o ciclo vital docente, na qual discorre sobre o processo de inserção dos professores na aprendizagem profissional. Nesta acepção, o autor conceitua duas fases de vida dentro do ciclo que mencionamos: a fase de entrada na carreira, que corresponde aos dois a três primeiros anos de ensino, e tem por característica os fatores de sobrevivência e descoberta, que usualmente são vivenciadas em situações paralelas. Segundo Monteiro (2009) os três primeiros anos da docência, em especial, o período no qual aflora sentimentos de ‘‘sobrevivência’’ e ‘‘descoberta’’ pode ser compreendido como reflexo da confrontação inicial do professor com as complexidades da situação profissional, e são aprendizagens que ocorrem no limite do caos e deixam marcas indeléveis. A autora conclui que as situações vivenciadas na escola são configuradas pelas inúmeras forças existentes em seu interior e exterior, e aprender a ser professor, é aprender a lidar com todas elas ao mesmo tempo. Frente a tais colocações acerca da formação do formador de professores, bem como a discussão trazida sobre o início da docência busca-se, por meio desse estudo compreender percursos formativos e o desenvolvimento profissional vivido pelos formadores de professores em exercício e seu papel como orientador/supervisor dos professores iniciantes. Compreendemos que o formador de professor é um profissional que avança em seus conhecimentos tendo assim por responsabilidade da função formar, orientar e supervisionar os professores de maneira geral a partir da concepção que temos sobre formação ao longo da vida. Contudo, o intuito dessa investigação centra-se em analisar como os formadores narram suas experiências como professores iniciantes e a relação se isso apresenta ou não relação com o modo como orientam os professores iniciantes no exercício da função de formador. Emerge assim o espaço elegido para a realização desse estudo: o ambiente virtual. Optou- se pela fonte de pesquisa e análise um curso de extensão e formação continuada online desenvolvido no site do Portal dos Professores da UFSCar (www.portaldosprofessores.ufscar.br). É, então, no intuito de fomentar as trocas de experiências e o compartilhamento de vivências e percursos formativos que lhes possibilitaram aprender o que é ser um formador de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental que se insere essa proposta.
  • 4. 5. PERCURSOS METODOLÓGICOS A pesquisa de doutorado em desenvolvimento a qual nos reportamos para a construção desse estudo está sustentada sobre a perspectiva metodológica que compreende o método (auto)biográfico em especial as narrativas de vida e formação (Nóvoa & Finger, 2010). Nesse sentido, todo o curso online está assentado sob a construção de narrativas escritas bem como as reflexões desenvolvidas por meio de outras ferramentas formativas, e nesse estudo, especialmente, analisaremos o Fórum de Discussão e as atividades inerentes à esse processo: as leituras de textos indagadores e na relação com os colegas de curso. Assim, compreende-se que as narrativas enquanto dispositivo de formação potencializam as aprendizagens experienciais de modo que fornecem subsídios para que os adultos retomem suas lembranças de outro ponto de vista, estabelecendo significados particulares e coletivos de suas experiências ao longo da vida (Souza, 2007). A partir de tais concepções metodológicas, elegemos nesse momento a ferramenta formativa Fórum de Discussão como dispositivo de construção coletiva e por sua possibilidade de análise do conteúdo produzido ao longo de um processo. Compreendemos o Fórum de Discussão como uma ferramenta de aprendizagem e formação que possibilita a interação e a comunicação de conhecimentos entre os participantes desse grupo de discussão. Assim, permite uma interação assíncrona em que não é necessário que todos os cursistas estejam online para que a participação ocorra simultaneamente. Mill et al. (2008) destacam que a interação no fórum possibilita a formação a partir do momento que possibilita a formulação de respostas de maneira coerente e reflexiva. Além disso, permite o retorno do participante para que possa observar os registros das discussões realizadas propiciando a aprendizagem à medida que a as interações e a troca de conhecimentos e experiências ocorrem. Apresentaremos a seguir algumas considerações sobre os dados produzidos ao longo do Fórum de Discussão cujo objetivo foi discutir a experiência do formador enquanto professor iniciante bem como seu papel enquanto formador, orientador, supervisor de professores iniciantes. 6. REFLETINDO SOBRE OS DADOS Na tentativa de realizar uma discussão dos dados obtidos a partir do problema de estudo elencado faremos a exposição de algumas reflexões que destacamos ao longo do fórum de discussão realizado no período de 05 a 16 de junho de 2013. Dessa atividade participaram 20 formadores, por meio de suas leituras e discussões com os colegas e a formadora (e uma das autoras desse trabalho) que mediava as reflexões. O Fórum teve por disparadores dois textos para leitura que abordam a atuação do professor iniciante. Nesse processo de leitura e discussão sobre o início da carreira docente, propusemos a discussão em fórum a partir de questionamentos iniciais como: a) Quais as características principais do período de início da docência? b) Quais as principais marcas apresentadas (pessoas, espaços, alunos, impressões, sentimentos) na narrativa da professora iniciante, apresentada no texto lido? c) Como você enquanto formador atua frente às dificuldades de professores iniciantes? d) E o seu início da docência, como foi marcado? Destacamos que as duas últimas questões se referem aos nossos objetivos neste trabalho, buscando analisar os percursos formativos vividos pelos formadores de professores em seu
  • 5. início de carreira e seu papel como formador de professores frente aos professores iniciantes no que se refere à orientação e supervisão do trabalho desenvolvido. 6.1. A retomada do início da carreira pelos formadores: quais experiências encontramos? Entre as reflexões relativas à atividade no Fórum de Discussão encontramos alguns excertos, entre as mais variadas exposições e narrativas sobre o início da carreira docente, que destacaremos nesse momento, pois nos conduzem a análises significativas que respondem os objetivos desse estudo. Acerca do início da carreira encontramos na formadora L. a seguinte reflexão: “O início da vida profissional é muito difícil, a minha também foi. É nesse período que vivenciamos o tempo de transição de estudante a docente e com o agravante de ter pouco conhecimento sobre a prática, muitos sonhos e se não houver persistência, com certeza esses sonhos se perderiam. Minhas primeiras experiências foram desapontadoras, me sentia frustrada e em grande parte perdida”.(Formadora L., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013). Em outras postagens de formadores no Fórum ainda encontramos algumas narrativas que nos evidenciam as dificuldades encontradas pelos formadores, no que se refere às turmas que são destinadas aos professores iniciantes como turmas difíceis, com alunos com dificuldades de aprendizagem: “Iniciamos, aqui me incluo, uma luta de maneira solitária, por não haver políticas de inserção na carreira, muitas vezes, recebendo as turmas mais difíceis para trabalhar se responsabilizando pelo andamento da sala, se enquadrando no esquema dos professores com mais tempo de serviço, repetindo de forma acrítica suas condutas”. (Formadora G., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013). Ainda a esse respeito a formadora S.J. relata vivências de casos de indisciplina e agressividade excessiva em sua primeira turma: “Como eu era a mais nova da escola, recebi a turma mais difícil. Meus alunos tinham muitas dificuldades de relacionamentos, eram indisciplinados e muito agressivos uns com os outros.” (Formadora S.J., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013). Ainda assim, mesmo em condições difíceis, uma formadora se emociona com o seu período de professora iniciante e reflete de maneira positiva sobre sua aprendizagem com a convivência com os alunos: “Meus alunos me ensinaram muito, conto no meu relato que aprendi lidar com o ser humano. Não tenho claro se os conhecimentos construídos por eles superaram aos construídos por mim. [...] O meu aprendizado era na observação no comportamento das crianças. [...] Confesso, lembro e choro.” (Formadora S., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013). Ainda discutindo pontos positivos sobre o início da docência dos formadores, uma delas nos apresenta que: “O início da minha docência foi marcado por um coleguismo que fez toda a diferença. Pude contar com o apoio de outras professoras mais experientes
  • 6. e da minha coordenadora.” (Formadora M., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013). Esta exposição nos revela que bem como encontram pontos negativos na função encontramos também os aspectos positivos do apoio, da acolhida e da orientação oferecida pelos formadores na escola. Analisamos a partir dos trechos em destaque que sobre o início da docência como Huberman (1995) afirma, a experiência adquirida na fase inicial da carreira docente pode ser adjetivada, por meio das situações cotidianas de trabalho, como fácil ou como difícil. Os professores que experimentam a calmaria no início da docência fazem uma relação causal, onde atribuem a ausência de problemas ao desenvolvimento e manutenção de relações positivas com os estudantes, com um domínio de ensino e a alimentação do entusiasmo. Em contrapartida, os que concebem a experiência no ensino como algo difícil, negativa, fazem menção á uma carga de trabalho excessiva, as dificuldades no relacionamento com os alunos, a ansiedade, sentimento de isolamento, dentre outros. E, no intuito de trazer um encerramento parcial desse tópico destacamos um trecho da reflexão trazida pela formadora R no que se refere às reflexões desenvolvidas no Fórum de Discussão, no decorrer de suas atividades: “O que mais me impressionou nos textos lidos é a semelhança com as condições que cada um de nós enfrentou e os colegas ingressantes ainda enfrentam.” (Formadora R., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013). Dessa maneira, compreendemos que os processos de aprendizagem da docência vividos pelos formadores mesmo sendo experienciados em contextos históricos, sociais e culturais distintos refletem situações que podem se reproduzir nos dias atuais. 6.2. Os formadores de professores e seu papel diante da orientação e supervisão dos professores iniciantes. Tendo em vista o breve resgate realizado no que tange as experiências vividas pelos formadores de professores no início de sua carreira enquanto docente, discutiremos agora as possibilidades de atuação dos formadores na orientação e supervisão dos iniciantes que estão sob sua responsabilidade no que tange a iniciação. Evidenciam-se primeiramente algumas atividades desenvolvidas pelos formadores de professores. No primeiro trecho, destaca-se a opção pelo reconhecimento da escola, na qual o formador apresenta ao iniciante seu espaço de trabalho e a organização pedagógica das atividades: “Em relação ao meu papel de coordenador pedagógico, quando recebo os professores iniciantes, costumo fazer um “passeio pedagógico” em todos os ambientes da escola. Faço uma exposição das finalidades que têm os espaços, seus materiais, as relações dos sujeitos etc. Apresento os projetos pedagógicos anteriores e do ano corrente e, levanto questões pertinentes para debate, reflexões, críticas e proposições. Costumo também ouvir as narrativas do seu processo de escolarização e vida pessoal; saber porquê e como chegou até a escola nova; quais são suas perspectivas e expectativas etc.” (Formador J.C., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013
  • 7. A formadora A. afirma que a constância da orientação ao iniciante é uma prática da qual se vale para a supervisão e apoio desses professores em seu ambiente de trabalho: “Hoje na posição de formadora e ao mesmo tempo receptora de muitos professores iniciantes, posso afirmar que tenho um cuidado, um olhar especial para eles, conduzindo, orientando e ajudando de maneira mais presente e constante possível, sempre lembrando que, início de carreira não é só o primeiro período, os primeiros momentos, muito tempo se passa até o docente passar pelas principais experiências do magistério”. (Formadora A., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) Nesse mesmo sentido, a formadora S.E. afirma que acolher os iniciantes e demonstra-se solícita é uma postura supervisiva de quem visa estabelecer a confiança dos professores: “[...] lido com os iniciantes e experientes da mesma forma. Sempre tento me colocar como alguém próximo para contribuir. Procuro acolher todos os professores que trabalham comigo [...] e me coloco à disposição para suas necessidades. Acredito que quando conseguimos estabelecer uma relação de confiança, o outro se sente a vontade para receber auxílio.” (Formadora S.E., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) A formadora F. afirma que realiza a orientação oferecendo suporte pedagógico, contudo, sabe que sua função precisa repassar ao iniciante as cobranças da função e a proposta de trabalho de sua escola: “Como formadora procuro acompanhar o professor, orientando-o, dando-lhe suporte pedagógico, repassando todo o procedimento de cobranças e principalmente, apresentando o Projeto Político da Escola que é um documento que consta todo o procedimento escolar.” (Formadora F., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) E, finalmente, fizemos um destaque que nos mobilizará a refletir sobre o próximo tópico: a experiência de início da carreira dos formadores de professores. Nesse sentido, a formadora S.N. relata que diferente de sua inserção profissional, procura receber os iniciantes de maneira diferente do modo como foi recebida e que em seu trabalho oferece uma política de treinamentos a esses professores: “Como formadora procuro receber bem as professoras iniciantes, pois sei o quanto foi duro o meu início de carreira. Este ano recebemos na rede várias professoras com pouca experiência; durante dois meses oferecemos a elas um treinamento, digo oferecemos, pois me refiro a equipe do Departamento de Educação, eram quatro horas semanais, no período inverso ao de trabalho. Hoje recebem orientações quando necessitam.” (Formadora S.N., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) Destaca-se nos excertos acima expostos que receber, orientar, acolher, fazer apresentações da organização da escola e de seus documentos são atividades praticadas pelos formadores. Tais orientações se consolidam como muito significativa aos professores iniciantes, pois como nos apresentam Guimarães e Villela (2002), a escola é um espaço bastante complexo com diferentes funções, atribuições, expectativas e demandas na qual muitas vezes há um grande equívoco de que todos sabem o que a escola significa para si e para o outro, porém, essa ideia não procede. É preciso clarear papéis, planejar, distribuir tarefas e esse papel fica na grande maioria das vezes a cargo do formador de professores.Além disso, corroboramos com a perspectiva de Rocha (2006) ao analisar que a superação das dificuldades iniciais dos professores está fortemente marcada pelo apoio daqueles que compartilham o início da carreira com esses docentes. Desse modo, o coletivo
  • 8. da escola, e aqui apresentamos a figura do formador de professores da escola e os professores experientes como figuras que podem favorecer o desenvolvimento profissional do professor iniciante frente às dificuldades encontradas, contudo, ressaltamos que tal apoio não pode ser esporádico e necessita de uma manutenção da orientação e da supervisão. 6.3 Em que experiências pessoais e/ou profissionais os formadores de professores se apoiam? Ao longo de nossas leituras sobre os dados construídos nesse Fórum de Discussão, observamos que os formadores de professores narram diferentes experiências pessoais enquanto professores iniciantes. Nesse sentido, o objetivo desse Fórum foi proporcionar um momento de reflexão sobre o início da docência, no que se refere a tais experiências e o que analisá-las representa em sua atuação hoje, enquanto formador de professores, na orientação dos iniciantes. Destacamos que a experiência pessoal pode desencadear atrelada ao processo formativo vivido, a superação de crenças e concepções iniciais reflexões e atitudes formativas que valorizam o professor iniciante e denotam a necessidade de acompanhamento visando seu desenvolvimento profissional. A esse respeito encontramos na reflexão da formadora R.: “Tive esse privilégio em minha experiência inicial e sempre que tenho a oportunidade de aproximar-me de alguém que chega na escola tenho a mesma atitude, acolho, incentivo e transmito o meu amor incondicional aos alunos, sejam eles difíceis ou ideais.” (Formadora R., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) Destacamos também o excerto da formadora G. que afirma não ter refletido sobre a relevância de sua atuação frente aos professores iniciantes, afirma realizar os procedimentos inicias de acolhimento, mas coloca-se como uma formadora que atua timidamente junto a esses professores: “Vejo-me como uma formadora que atua de forma tímida junto aos professores iniciantes, não havia refletido tanto a esse respeito como estamos fazendo agora, normalmente apresento a linha de trabalho, documentos a serem preenchidos, acompanho mediando suas dificuldades tanto na elaboração dos planos e demais documentos como no desenvolvimento da aula, os horários de estudos são direcionados para atender as questões dos professores, ter a avaliação como colaboradora dos planejamentos.” (Formadora G., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) Algo que nos chama a atenção no destaque feito pela formadora L. se relaciona ao modo como vivenciou seu início de carreira e sua necessidade em romper com essa situação de isolamento vivida pelo iniciante, contudo, sabe que apenas o formador de professores não poderá suprir essa demanda de trabalho conjunto. É preciso que toda a equipe escolar trabalhe nesse sentido visando sempre a aprendizagem dos alunos: “Tendo sentido na pele o isolamento a que o professor iniciante é exposto, desde que assumi a direção de escola me preocupei com o acolhimento realizado aos novos professores, apresentava a Proposta Pedagógica, a missão da escola, o Plano de Melhorias, fazendo reflexões sobre os assuntos tratados e também ouvia os professores quanto às suas expectativas. Acredito que o acolhimento e a mobilização dos professores enquanto uma equipe de trabalho na escola, possibilitando a troca de
  • 9. conhecimentos, tendo objetivos compartilhados no cumprimento de metas contribui para a melhoria das condições de ensino e aprendizagem de nossos alunos.” (Formadora L., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) A partir dos trechos destacados, analisamos que nos diferentes percursos de vida e formação profissional os formadores vivenciaram diferentes situações enquanto professores iniciantes e em sua função atual procuram romper com situações difíceis ou repetir situações positivas que procuram acolher e orientar o professor iniciante no exercício de sua função. Conforme Josso (2002), as vivências só atingem o status de experiências quando de certo modo é realizado um trabalho de reflexão sobre aquilo que se passou, o que foi observado, vivido e sentido. Dessa forma, uma experiência formadora assim se caracteriza a partir de momento que ela “simboliza atitudes, comportamentos, pensamentos, saber-fazer, sentimos que caracterizam uma subjetividade e identidades.“ (Josso, p.48, 2002). Finalmente, no que tange o apoio da equipe escolar e a formação do professor iniciante, observamos como uma afirmação recorrente a necessidade do trabalho coletivo, tendo em vista que a experiência dos profissionais da escola poderia auxiliar na superação de lacunas deixadas pelos cursos de formação inicial de professores. Nesse sentido, a formadora S.J. reflete que: “Toda a equipe escolar deve se empenhar em realizar um trabalho em parceria, que acolha esses iniciantes e contribua com sua formação. Não sei se daremos conta de atender uma demanda cada vez mais crescente de professores iniciantes que deixam dúvidas quanto ao curso de graduação que frequentaram, no entanto, se chegam até nossa escola com o intrínseco desejo de ser professor, não podemos abandoná-los a própria sorte.” (Formadora S.J., Fórum de Discussão I, Módulo 2, junho de 2013) Nesse sentido, destacamos, conforme Beca & Cerda (2012) que os mentores, e em nosso caso os formadores de professores, só poderão auxiliar um professor iniciante a refletir sobre sua ação docente se ele mesmo tiver realizado esse processo de reflexão criticamente em um momento anterior, por isso, desenvolver competências reflexivas é muito importante e o Fórum que aqui analisamos pode proporcionar esse momento. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse estudo procuramos evidenciar e analisar as reflexões realizadas pelos formadores de professores no que tange as discussões de um Fórum de Discussão realizado no curso online de formação. Assim, pela identificação e análise dos percursos formativos vividos pelos formadores de professores enquanto professores iniciantes bem como o papel dos formadores frente à orientação e supervisão desses profissionais que iniciam na carreira docente observamos que há uma preocupação com o acolhimento do iniciante no espaço escolar. Destacam-se que as experiências vividas pelos formadores de professores enquanto docentes iniciantes mobilizam alguns conhecimentos profissionais que na atuação como formador de professores se configuram em uma atuação que possibilite o apoio ao professor iniciante. Destacamos a reflexão como ingrediente fundamental na atuação, orientação e supervisão dos formadores de professores frente aos iniciantes. Por meio dos excertos aqui apresentados, consideramos que o curso online configura-se como um espaço propício para articulação entre os formadores de professores no que tange a exposição de suas reflexões e saberes sobre a formação e atuação profissional, suas histórias de vida e especialmente pelo fato de voltar o olhar para si e para sua formação, tomando assim a sua formação como autoformação.
  • 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alarcão, I (2003): Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo, Cortez Furlanetto, E. C. (2011) Formação de formadores: um território a ser explorado. Psic. da Ed., São Paulo, 32, pp. 131-140. Guimarães, A.A. & Villela, F.B. (2002) O professor-coordenador e as atividades de início de ano. In: Bruno, E. B. G.; Almeida, L. R.; Christov, L. H. S. (orgs.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Loyola, pp.37-53. Huberman, M.(1995) O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. Portugal: Porto, pp. 31-62. Josso, M.C.(2002) Experiência de vida e formação. São Paulo: Cortez. Mill, D. et al. (2008) O desafio de uma interação de qualidade na educação a distância: o tutor e sua importância nesse processo. Cadernos da Pedagogia, São Carlos, ano 02, v. 2, n.4, pp. 112 – 127, ago./dez. Mizukami, M. G. N. et al.( 2002), Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar. Mizukami, M.G.N. (2006) Aprendizagem da docência: professores formadores. Revista E-Curriculum. São Paulo, v. 1, n.1, dez/jul, Retirado em julho 15, 2013 de <http//:www.pucsp.br/ecurriculum>. Nóvoa, A.; Finger, M.(2010) O método (auto) biográfico e a formação. São Paulo: Paulus. Monteiro (2006) Eu não sabia agora sei...: tornando públicas as minhas histórias secretas. Lima, E. F. (Org.) Sobrevivências no início da docência. Brasília: Líber Livro, pp.27-37. Souza, E.C.(2007) Abordagem experiencial: pesquisa educacional, formação e histórias de vida. BRASIL. Histórias de vida e formação de professores. Secretaria de Educação à Distância. TV Salto para o Futuro. Ministério da Educação, Boletim 01, pp.14-21. Rocha (2006) E agora... cadê os dragões? Uma pedagoga, mestre e doutora em Educação, vai aprendendo a ensinar no exercício da profissão. Lima, E. F. (Org.) Sobrevivências no início da docência. Brasília: Líber Livro, pp.67-76.