1) O documento discute os termos adequados para designar as disciplinas hortícolas e argumenta que o termo "olericultura" é etimologicamente adequado, contribui para uniformização da terminologia e possui justificação histórico-linguística.
2) É analisado o livro "Etymologiae" de Santo Isidoro que manteve a dicotomia romana entre hortus e ager e utilizou termos derivados de "olus" para se referir às hortaliças.
3) Uma classificação proposta divide a
Este documento fornece informações sobre o cultivo de hortaliças, incluindo sua importância nutricional, classificação, sistemas de plantio, exigências climáticas e materiais de plantio. Descreve também ferramentas usadas no cultivo e como escolher espécies de hortaliças adequadas.
Palestra sebrae o desafio do agronegócio de hortaliças-maio 2010_agro_SEBRAE
O documento discute os desafios da inovação na horticultura brasileira. A produção de hortaliças cresceu 68% entre 1998-2008 com um aumento modesto de 3,8% na área cultivada, mostrando ganhos de produtividade. A rastreabilidade de alimentos tornou-se uma prioridade para os consumidores que buscam qualidade e segurança. As inovações tecnológicas e mudanças no perfil do consumidor representam oportunidades para o setor.
Este documento fornece informações sobre a instalação e o cultivo de hortas. Ele explica os tipos de hortas, a escolha do local, a preparação do solo, a produção de mudas, e o plantio. O objetivo é capacitar trabalhadores rurais em técnicas de olericultura.
La horticultura es la ciencia del cultivo de plantas y la industria de cultivos. Es importante porque proporciona alimentos nutritivos y medicinas, permite múltiples cosechas por año generando empleos y rentabilidad. Las hortalizas se clasifican en raíces como la zanahoria; tallos como el espárrago; hojas como la lechuga; e inflorescencias como la alcachofa. Al instalar un establecimiento hortícola, la parcela debe ubicarse cerca de vías de acceso, mercados
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
O documento discute olericultura, definindo hortaliças como plantas com ciclo curto, tratamentos culturais intensivos e partes comestíveis. Detalha tipos de hortaliças como folhosas, flores, frutos, tubérculos, raízes, bulbos, rizomas e hastes. Também aborda escolha do local, época de plantio, ferramentas, preparo do solo, tratamentos culturais, colheita e métodos naturais de controle de pragas.
Este documento fornece orientações sobre o cultivo de hortaliças, incluindo o que são hortaliças, tipos de hortaliças, como planejar uma horta, cuidados com as plantas, colheita e controle de pragas. O foco é auxiliar a agricultura familiar para consumo próprio ou comercialização.
Este documento presenta un manual sobre horticultura creado por un proyecto para mejorar la nutrición en Ite-Tacna, Perú. El manual tiene el objetivo de resaltar la importancia de las hortalizas en la alimentación y orientar a familias e instituciones educativas sobre el establecimiento de huertos orgánicos. Explica conceptos como biohuertos, planeación de cultivos, instalación, herramientas básicas, preparación del suelo, construcción de camas y siembra.
Este documento fornece informações sobre o cultivo de hortaliças, incluindo sua importância nutricional, classificação, sistemas de plantio, exigências climáticas e materiais de plantio. Descreve também ferramentas usadas no cultivo e como escolher espécies de hortaliças adequadas.
Palestra sebrae o desafio do agronegócio de hortaliças-maio 2010_agro_SEBRAE
O documento discute os desafios da inovação na horticultura brasileira. A produção de hortaliças cresceu 68% entre 1998-2008 com um aumento modesto de 3,8% na área cultivada, mostrando ganhos de produtividade. A rastreabilidade de alimentos tornou-se uma prioridade para os consumidores que buscam qualidade e segurança. As inovações tecnológicas e mudanças no perfil do consumidor representam oportunidades para o setor.
Este documento fornece informações sobre a instalação e o cultivo de hortas. Ele explica os tipos de hortas, a escolha do local, a preparação do solo, a produção de mudas, e o plantio. O objetivo é capacitar trabalhadores rurais em técnicas de olericultura.
La horticultura es la ciencia del cultivo de plantas y la industria de cultivos. Es importante porque proporciona alimentos nutritivos y medicinas, permite múltiples cosechas por año generando empleos y rentabilidad. Las hortalizas se clasifican en raíces como la zanahoria; tallos como el espárrago; hojas como la lechuga; e inflorescencias como la alcachofa. Al instalar un establecimiento hortícola, la parcela debe ubicarse cerca de vías de acceso, mercados
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
O documento discute olericultura, definindo hortaliças como plantas com ciclo curto, tratamentos culturais intensivos e partes comestíveis. Detalha tipos de hortaliças como folhosas, flores, frutos, tubérculos, raízes, bulbos, rizomas e hastes. Também aborda escolha do local, época de plantio, ferramentas, preparo do solo, tratamentos culturais, colheita e métodos naturais de controle de pragas.
Este documento fornece orientações sobre o cultivo de hortaliças, incluindo o que são hortaliças, tipos de hortaliças, como planejar uma horta, cuidados com as plantas, colheita e controle de pragas. O foco é auxiliar a agricultura familiar para consumo próprio ou comercialização.
Este documento presenta un manual sobre horticultura creado por un proyecto para mejorar la nutrición en Ite-Tacna, Perú. El manual tiene el objetivo de resaltar la importancia de las hortalizas en la alimentación y orientar a familias e instituciones educativas sobre el establecimiento de huertos orgánicos. Explica conceptos como biohuertos, planeación de cultivos, instalación, herramientas básicas, preparación del suelo, construcción de camas y siembra.
Este documento fornece informações sobre a classificação e nomenclatura de plantas, herbários e inventários de plantas. Resume os principais tipos de classificação de plantas, as regras de nomenclatura botânica e os serviços prestados pelos herbários. Também descreve os tipos de inventários de plantas e métodos de amostragem, análise de dados e técnicas de inventário.
Este documento fornece informações sobre a classificação e nomenclatura de plantas, herbários e inventários de plantas. Resume os principais tipos de classificação de plantas, as regras de nomenclatura botânica e os serviços prestados pelos herbários. Também descreve os tipos de inventários de plantas e métodos de amostragem, análise de dados e técnicas de inventário.
[1] O documento descreve um trabalho sobre herbários realizado por alunos, incluindo a definição de herbário como uma coleção de plantas secas preservadas com informações sobre cada espécie. [2] Os herbários contêm dados valiosos sobre diversidade vegetal para estudos de conservação, ecologia e desenvolvimento de plantas. [3] Eles servem como referência importante para identificação de espécies, pesquisa e educação.
Curso identificação botânica das espécies arbóreas da região amazônicaGuellity Marcel
Este documento apresenta os principais conceitos e terminologia utilizados no curso de identificação botânica de espécies arbóreas da região Amazônica, incluindo o sistema de classificação botânica, nomenclatura científica, e terminologia referente a partes das plantas como raízes, folhas e tronco. O curso tem como objetivo ensinar estudantes a identificar espécies de árvores encontradas na Amazônia brasileira.
1) O documento analisa a produção e comercialização de plantas medicinais em uma aldeia portuguesa denominada "Terra das Ervanárias".
2) A aldeia desenvolveu uma indústria de colheita e processamento de plantas medicinais para fornecer a boticários e ervanárias.
3) O estudo examina as tensões entre conhecimentos tradicionais e preocupações contemporâneas sobre saúde, propriedade intelectual e sustentabilidade.
Este documento apresenta um resumo sobre plantas ornamentais brasileiras. O autor destaca que a flora brasileira se destaca por produzir grandes flores coloridas e exóticas, mas muitas não podem ser cultivadas fora de seu habitat natural. No entanto, existem numerosas espécies indígenas que podem ser cultivadas em jardins, como hippeastruns, alamandas e outras plantas descritas em detalhe no documento.
O documento lista as principais hortaliças de raízes, tubérculos, bulbos e rizomas, incluindo sua família botânica e nomes científico e comum. Ele também discute o centro de origem dessas hortaliças e características de alguns exemplos como batata, inhame, taro, alho e cebola.
1) O documento discute expressões médicas comuns que contêm falhas ou são redundantes, como "paciente extrofiado", "paciente iniciou com", e "papa de hemácias".
2) Também aborda o uso correto de termos como "parasito" e "parasita", a diferença entre "palpação manual" e "palpação", e problemas com expressões como "parcela única".
3) Fornece recomendações para o uso de uma linguagem médica mais precisa e evitar termos desnecessários ou impróprios.
1) O documento discute a biodiversidade, ou variedade de vida no planeta Terra. Apesar de cientistas já terem catalogado cerca de 1,4 milhão de espécies, estima-se que mais de 90% das espécies ainda não foram descobertas.
2) Há poucos conhecimentos sobre a biodiversidade em quase todos os ecossistemas, especialmente nos oceanos, solos e regiões tropicais. Muitas espécies marinhas, bactérias e vírus permanecem desconhecidas.
3)
Este documento discute a história da fitoterapia no Brasil e no mundo. Ele descreve como os conhecimentos sobre as propriedades curativas das plantas foram desenvolvidos inicialmente de forma intuitiva ou observando animais, e como esses conhecimentos foram documentados e sistematizados por médicos e cientistas ao longo dos séculos no Egito, Grécia Antiga, Império Romano, Renascimento e no Brasil colonial por indígenas, colonizadores e escravos. O documento também lista vários médicos e botânicos
O documento discute a ecologia de populações e a importância da classificação e nomenclatura científica de organismos. A classificação coloca organismos em grupos com base em suas similaridades e relações evolutivas para organizar o estudo da natureza. A nomenclatura científica binomial padronizada, desenvolvida por Linnaeus, permite que cientistas de diferentes países se comuniquem sobre os mesmos organismos sem confusão.
O documento discute a importância da biodiversidade, definindo-a como a variabilidade entre organismos vivos e ecossistemas. Aponta que a biodiversidade está em declínio devido à destruição de habitats, exploração excessiva de recursos e introdução de espécies invasoras. Também destaca como a biodiversidade é essencial para a economia e sociedade humanas através de serviços como turismo, arte e toponímia.
O documento apresenta os resultados de um trabalho sobre a coleta e identificação de diferentes famílias de angiospermas no município de Palmas, Tocantins. Foram coletadas amostras de cinco famílias - Rubiaceae, Oleaceae, Myrtaceae, Malpighiaceae e Caryocaraceae - que foram prensadas e montadas em exsicatas. O trabalho descreve os locais de coleta, materiais e métodos utilizados, chaves de identificação, tempo de divergência entre as famílias e características morfol
A vegetação é o elemento dominante na maioria dos ecossistemas, responsável pelos principais processos ecológicos como os ciclos biogeoquímicos e a produtividade primária. A vegetação é definida pela sua composição florística, fisionomia e estrutura, e integra-se nos ecossistemas desempenhando funções vitais. A identificação de padrões repetitivos na composição e relação com fatores ambientais permite definir tipos de vegetação correspondentes a comunidades vegetais.
A vegetação é o elemento dominante na maioria dos ecossistemas, responsável pelos principais processos ecológicos como os ciclos biogeoquímicos e a produtividade primária. A vegetação é definida pela sua composição florística, fisionomia e estrutura, e integra-se nos ecossistemas desempenhando funções vitais. A identificação de padrões repetitivos na composição e relação com fatores ambientais permite definir tipos de vegetação correspondentes a comunidades vegetais.
O documento apresenta uma introdução às atividades botânicas em recursos fitogenéticos, abordando a nomenclatura botânica, a necessidade de identificar as plantas e a contribuição de grandes mestres para a taxonomia.
Este documento discute estratégias de melhoramento de espécies perenes. Apresenta informações sobre a gestão de recursos fitogenéticos no Brasil, incluindo as atividades das curadorias e a identificação, avaliação e caracterização de acessos.
Catálogo de plantas e fungos do brasil volume 1Andre Benedito
Este documento apresenta o Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1. O catálogo contém descrições e informações sobre aproximadamente 41,000 espécies de plantas e fungos encontradas no Brasil. Foi organizado por um comitê de mais de 400 especialistas brasileiros e representa um marco no estudo da biodiversidade brasileira. O catálogo visa ser atualizado continuamente à medida que novos conhecimentos sobre a flora nacional forem adquiridos.
O documento discute regras e conceitos fundamentais de taxonomia vegetal e nomenclatura botânica, incluindo a classificação hierárquica de plantas, tipificação, prioridade de nomes, estrutura dos nomes científicos e regras para nomes de cultivares.
O documento discute a identificação de plantas por nomes comuns. Explica que os nomes comuns surgiram para que as pessoas pudessem se comunicar sobre as plantas antes de existirem nomes científicos. No entanto, os nomes comuns variam entre regiões e línguas e a mesma planta pode ter vários nomes diferentes, causando confusão. Também classifica os tipos de nomes comuns e dá exemplos de como as plantas recebem seus nomes baseados em características visuais ou outras qualidades.
Este documento fornece informações sobre a classificação e nomenclatura de plantas, herbários e inventários de plantas. Resume os principais tipos de classificação de plantas, as regras de nomenclatura botânica e os serviços prestados pelos herbários. Também descreve os tipos de inventários de plantas e métodos de amostragem, análise de dados e técnicas de inventário.
Este documento fornece informações sobre a classificação e nomenclatura de plantas, herbários e inventários de plantas. Resume os principais tipos de classificação de plantas, as regras de nomenclatura botânica e os serviços prestados pelos herbários. Também descreve os tipos de inventários de plantas e métodos de amostragem, análise de dados e técnicas de inventário.
[1] O documento descreve um trabalho sobre herbários realizado por alunos, incluindo a definição de herbário como uma coleção de plantas secas preservadas com informações sobre cada espécie. [2] Os herbários contêm dados valiosos sobre diversidade vegetal para estudos de conservação, ecologia e desenvolvimento de plantas. [3] Eles servem como referência importante para identificação de espécies, pesquisa e educação.
Curso identificação botânica das espécies arbóreas da região amazônicaGuellity Marcel
Este documento apresenta os principais conceitos e terminologia utilizados no curso de identificação botânica de espécies arbóreas da região Amazônica, incluindo o sistema de classificação botânica, nomenclatura científica, e terminologia referente a partes das plantas como raízes, folhas e tronco. O curso tem como objetivo ensinar estudantes a identificar espécies de árvores encontradas na Amazônia brasileira.
1) O documento analisa a produção e comercialização de plantas medicinais em uma aldeia portuguesa denominada "Terra das Ervanárias".
2) A aldeia desenvolveu uma indústria de colheita e processamento de plantas medicinais para fornecer a boticários e ervanárias.
3) O estudo examina as tensões entre conhecimentos tradicionais e preocupações contemporâneas sobre saúde, propriedade intelectual e sustentabilidade.
Este documento apresenta um resumo sobre plantas ornamentais brasileiras. O autor destaca que a flora brasileira se destaca por produzir grandes flores coloridas e exóticas, mas muitas não podem ser cultivadas fora de seu habitat natural. No entanto, existem numerosas espécies indígenas que podem ser cultivadas em jardins, como hippeastruns, alamandas e outras plantas descritas em detalhe no documento.
O documento lista as principais hortaliças de raízes, tubérculos, bulbos e rizomas, incluindo sua família botânica e nomes científico e comum. Ele também discute o centro de origem dessas hortaliças e características de alguns exemplos como batata, inhame, taro, alho e cebola.
1) O documento discute expressões médicas comuns que contêm falhas ou são redundantes, como "paciente extrofiado", "paciente iniciou com", e "papa de hemácias".
2) Também aborda o uso correto de termos como "parasito" e "parasita", a diferença entre "palpação manual" e "palpação", e problemas com expressões como "parcela única".
3) Fornece recomendações para o uso de uma linguagem médica mais precisa e evitar termos desnecessários ou impróprios.
1) O documento discute a biodiversidade, ou variedade de vida no planeta Terra. Apesar de cientistas já terem catalogado cerca de 1,4 milhão de espécies, estima-se que mais de 90% das espécies ainda não foram descobertas.
2) Há poucos conhecimentos sobre a biodiversidade em quase todos os ecossistemas, especialmente nos oceanos, solos e regiões tropicais. Muitas espécies marinhas, bactérias e vírus permanecem desconhecidas.
3)
Este documento discute a história da fitoterapia no Brasil e no mundo. Ele descreve como os conhecimentos sobre as propriedades curativas das plantas foram desenvolvidos inicialmente de forma intuitiva ou observando animais, e como esses conhecimentos foram documentados e sistematizados por médicos e cientistas ao longo dos séculos no Egito, Grécia Antiga, Império Romano, Renascimento e no Brasil colonial por indígenas, colonizadores e escravos. O documento também lista vários médicos e botânicos
O documento discute a ecologia de populações e a importância da classificação e nomenclatura científica de organismos. A classificação coloca organismos em grupos com base em suas similaridades e relações evolutivas para organizar o estudo da natureza. A nomenclatura científica binomial padronizada, desenvolvida por Linnaeus, permite que cientistas de diferentes países se comuniquem sobre os mesmos organismos sem confusão.
O documento discute a importância da biodiversidade, definindo-a como a variabilidade entre organismos vivos e ecossistemas. Aponta que a biodiversidade está em declínio devido à destruição de habitats, exploração excessiva de recursos e introdução de espécies invasoras. Também destaca como a biodiversidade é essencial para a economia e sociedade humanas através de serviços como turismo, arte e toponímia.
O documento apresenta os resultados de um trabalho sobre a coleta e identificação de diferentes famílias de angiospermas no município de Palmas, Tocantins. Foram coletadas amostras de cinco famílias - Rubiaceae, Oleaceae, Myrtaceae, Malpighiaceae e Caryocaraceae - que foram prensadas e montadas em exsicatas. O trabalho descreve os locais de coleta, materiais e métodos utilizados, chaves de identificação, tempo de divergência entre as famílias e características morfol
A vegetação é o elemento dominante na maioria dos ecossistemas, responsável pelos principais processos ecológicos como os ciclos biogeoquímicos e a produtividade primária. A vegetação é definida pela sua composição florística, fisionomia e estrutura, e integra-se nos ecossistemas desempenhando funções vitais. A identificação de padrões repetitivos na composição e relação com fatores ambientais permite definir tipos de vegetação correspondentes a comunidades vegetais.
A vegetação é o elemento dominante na maioria dos ecossistemas, responsável pelos principais processos ecológicos como os ciclos biogeoquímicos e a produtividade primária. A vegetação é definida pela sua composição florística, fisionomia e estrutura, e integra-se nos ecossistemas desempenhando funções vitais. A identificação de padrões repetitivos na composição e relação com fatores ambientais permite definir tipos de vegetação correspondentes a comunidades vegetais.
O documento apresenta uma introdução às atividades botânicas em recursos fitogenéticos, abordando a nomenclatura botânica, a necessidade de identificar as plantas e a contribuição de grandes mestres para a taxonomia.
Este documento discute estratégias de melhoramento de espécies perenes. Apresenta informações sobre a gestão de recursos fitogenéticos no Brasil, incluindo as atividades das curadorias e a identificação, avaliação e caracterização de acessos.
Catálogo de plantas e fungos do brasil volume 1Andre Benedito
Este documento apresenta o Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1. O catálogo contém descrições e informações sobre aproximadamente 41,000 espécies de plantas e fungos encontradas no Brasil. Foi organizado por um comitê de mais de 400 especialistas brasileiros e representa um marco no estudo da biodiversidade brasileira. O catálogo visa ser atualizado continuamente à medida que novos conhecimentos sobre a flora nacional forem adquiridos.
O documento discute regras e conceitos fundamentais de taxonomia vegetal e nomenclatura botânica, incluindo a classificação hierárquica de plantas, tipificação, prioridade de nomes, estrutura dos nomes científicos e regras para nomes de cultivares.
O documento discute a identificação de plantas por nomes comuns. Explica que os nomes comuns surgiram para que as pessoas pudessem se comunicar sobre as plantas antes de existirem nomes científicos. No entanto, os nomes comuns variam entre regiões e línguas e a mesma planta pode ter vários nomes diferentes, causando confusão. Também classifica os tipos de nomes comuns e dá exemplos de como as plantas recebem seus nomes baseados em características visuais ou outras qualidades.
1. De oleribus.
Argumentos a favor da utilização do termo “olericultura”*
Domingos P. F. Almeida
Secção Autónoma de Ciências Agrárias
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Horticultura, no significado internacional do termo, engloba as fitotecnias em que as
culturas são conduzidas com grande intensidade de actuação fitotécnica, justificada
pelo elevado valor acrescentado dos seus produtos. A discussão sobre os termos
adequados para designar as disciplinas hortícolas não é nova, nem se esgota neste
ensaio, onde procurarei mostrar que a utilização do termo “olericultura”:
1) é etimologicamente adequada;
2) contribui para a uniformização e clarificação da terminologia;
3) possui justificação histórico-linguística.
Um nome disponível para uma disciplina em busca de designação
O conceito técnico-científico de Horticultura tem, naturalmente, evoluído, com
redefinição dos agrupamentos de culturas. O termo Horticultura é utilizado pela
Associação Portuguesa de Horticultura em sentido lato, em consonância com a sua
utilização nos círculos técnico-científicos internacionais, para designar a cultura de
hortaliças, de fruteiras (incluindo a vinha), de plantas aromáticas e medicinais e de
todas as plantas as plantas ornamentais. Assim sendo, a palavra tem necessariamente
de ser adjectivada para se referir apenas às hortaliças. A expressão “Horticultura
Herbácea Alimentar” surge como uma possibilidade. A caricata expressão
“horticultura em sentido restrito” é outra. A alternativa é Olericultura.
Etimologicamente a palavra “olericultura” significa cultura de hortaliças. Mas será
“olericultura” um termo apropriado para designar a disciplina que tem por objecto as
hortaliças? Olericultura é o termo actualmente utilizado pela Associação Portuguesa
de Horticultura para designar uma vice-presidência, é nome de disciplina em diversas
instituições portuguesas de ensino superior, dá nome à Sociedade técnico-científica
brasileira que se ocupa do mesmo objecto. Universidades norte-americanas têm
recentemente adoptado o termo olericulture para designar disciplinas onde se estudam
as hortaliças, contra a tradição anglo-saxónica do simples vegetables.
No entanto, uma consulta a diversos dicionários da língua portuguesa editados em
Portugal poderia indicar que a palavra “olericultura” não existe no nosso idioma. Na
verdade, ela não consta de dicionários de grande circulação como o da Porto Editora,
nem está referida no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (DLPC)
editado pela Verbo sob o patrocínio da Academia de Ciências de Lisboa.
Mas o termo olericultura e palavras com a mesma raiz estão disponíveis na língua
portuguesa. O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, editado no Brasil, onde a
palavra olericultura é largamente utilizada nos círculos técnico-científicos, define
olericultura como “cultura de legumes”. Entre os dicionários editados em Portugal a
que tive acesso, apenas o Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (Círculo de
Leitores), regista oleráceo, olericultor e olericultura. Machado (1967)1 regista o
adjectivo “oleráceo”, sinónimo de herbáceo, indicando que nos chegou do latim
*
Versão original de um texto publicado no Boletim Informativo da Associação Portuguesa de
Horticultura nº 70, Julho 2002, pp. 7-10.
1
2. olerācĕu por via culta e o DLPC regista “oleroso”, “que tem legumes, hortaliça”. O
termo latim oleracea, que serve de epíteto específico a diversas culturas hortenses, é
também sobejamente conhecido.
É, pois, evidente que olericultura e palavras com a mesma raiz existem de facto no
idioma, mesmo nesta sua versão europeia utilizada por uns 6% dos falantes da língua
portuguesa. Mas a palavra “horticultura” existe no nosso idioma desde 1837
(Machado, 1967)1. Porquê insistir agora em substituir um termo velho de quase 2
séculos por um nome que não é reconhecido pelo grande público e que grande parte
daqueles que trabalham com as culturas ditas hortícolas tem dificuldade em aceitar?
Porque a utilização do termo Olericultura para designar a disciplina que se ocupa das
hortaliças permite libertar o termo Horticultura para assumir em plenitude o seu
conceito mais vasto, em consonância com o significado internacional. Mas, terá esta
designação legitimidade histórica?
Um argumento medieval
É interessante recuarmos no tempo e analisarmos o livro Etymologiae2, escrito por
Santo Isidoro de Sevilha no início do séc. VII. O capítulo 17 (Liber XVII) desta obra,
intitulado De rebus rusticis (acerca da agricultura) aborda a origem das palavras
relacionadas com a agricultura e está subdividido nos seguintes títulos:
1. Sobre os escritores de temas agrícolas (De auctoribus rerum rusticarum)
2. Sobre o cultivo dos campos (De cultura agrorum)
3. Sobre os cereais (De frumentis)
4. Sobre as leguminosas (De leguminibus)
5. Sobre as videiras (De vitibus)
6. Sobre as árvores (De arboribus)
7. Sobre os nomes próprios das árvores (De propriis nominibus arborum)
8. Sobre as árvores aromáticas (De aromaticis arboribus)
9. Sobre as ervas aromáticas ou comuns (De herbis aromaticis sive communibus)
10. Sobre as hortaliças (De oleribus)
11. Sobre as hortaliças com cheiro (De odoratis oleribus)
É evidente, pela organização que S. Isidoro deu ao capítulo, que a forma como hoje
agrupamos as culturas foi, no essencial, proposta pelos agrónomos romanos e
mantinha-se no início da Idade Média. A leitura do Liber XVII é interessantíssima,
mas a sua análise fica fora do âmbito deste ensaio. Detenho-me apenas nalguns pontos
que tratam das hortaliças. Em De oleribus, S. Isidoro explica a etimologia de culturas
como a pastinaca, o nabo, a mostarda, a alface, a cebola, o alho, o alho-francês, entre
outras. Curiosamente, é aqui que são incluídos os fungos (fungi) e a trufa (tuber).
É também em De oleribus que o autor define horto:
“O horto (hortus) recebe este nome porque nele sempre
nasce algo. Enquanto em qualquer outra terra somente
se dá uma produção por ano, o horto nunca permanece
sem fruto”
Já o aipo, a salsa, o coentro, o funcho, a hortelã e a salva são abordadas no ponto
dedicado às hortaliças com cheiro (De odoratis oleribus), enquanto o açafrão, o
tomilho, o orégão, a artemísia, e o absinto, são discutidos conjuntamente com o
gladíolo, a rosa, a hera, e a urtiga, no ponto intitulado “Ervas Aromáticas ou Comuns”
(De herbis aromaticis sive communibus). É interessante notar que espécies da
2
3. Floricultura e das Plantas Aromáticas e Medicinais, hoje fitotecnias autónomas, eram
diferenciadas pelo odor, o que está relacionado com a sua utilização, mas tendo em
comum o facto de serem reconhecidamente herbáceas.
A manter-se a dicotomia romana do hortus vs ager, a palavra Horticultura teria
chegado até nós com o significado anglo-saxónico do termo e para o tema específico
das hortaliças teríamos reservado, tal como S. Isidoro o fez, palavras derivadas de
olus. Ignoro o que se terá passado na noite dos tempos para que, entre nós,
“horticultura” se tenha substituído a “olericultura” quando se refere apenas às
hortaliças.
Transliterações perigosas
É oportuno também questionar a designação do objecto da disciplina de Olericultura.
“Legumes”, “hortaliças” e “produtos hortícolas” são designações possíveis, às quais
se poderia acrescentar “produtos olerícolas”. No dicionário do Círculo de Leitores,
acima referido, a palavra “hortaliça” é definida como:
“Nome genérico de plantas leguminosas comestíveis,
cultivadas em horta, tais como couves, alfaces,
cenouras, leguminosas, tomates, etc.”
Devem estar a sentir o arrepio que eu senti ao ler esta definição! Mas a confusão não
se fica por aqui. O DLPC define “hortaliça” como “conjunto de plantas leguminosas
ou herbáceas, utilizadas em culinária e cultivadas nas hortas”. “Legume”, segundo o
mesmo dicionário, tanto é o fruto das leguminosas como produto hortícola. A
confusão está instalada.
O pior dano que podemos fazer à Horticultura Herbácea Alimentar não é designá-la
por Olericultura, mas sim definir o seu objecto de forma errónea e confusa. Receio
que, com o nosso pudor em relação a certas palavras (hortaliça, por exemplo), a
prevalência da informação em inglês e o fraco domínio que muitos dos que traduzem
do inglês para o português possuem de ambas as línguas (pelo menos no que diz
respeito à olericultura) possa ir agravando a confusão de terminologia. E
continuaremos a ver vegetables transliterados em vegetais (sinónimo de plantas, em
vez de traduzidos por hortaliças), legumes em legumes (sinónimo de hortaliça, em vez
da tradução correcta, leguminosas), horticulture em horticultura (apenas válido se no
termo englobarmos a olericultura, a fruticultura, a viticultura, as ornamentais, as
aromáticas e medicinais). A palavra arboriculture, que em inglês designa a disciplina
de trata de árvores nos espaços verdes urbanos, sendo, portanto do âmbito da
Horticultura Ornamental, foi recentemente transliterada para português como
arboricultura (por exemplo em “Sociedade Portuguesa de Arboricultura”), termo que
tem sido utilizado entre nós como sinónimo de fruticultura. Algumas destas
tendências são irreversíveis. Na minha opinião, devemos transliterar o arboriculture
em arboricultura e, contra a tradição, reservar o termo para nos referirmos à cultura de
árvores ornamentais nos espaços urbanos e não às árvores de fruto.
Sem um esforço de clarificação da terminologia e de divulgação do seu uso adequado
corremos o risco de obscurecer por completo o significado das palavras com que
designamos o nosso objecto de estudo. E mal está uma ciência cujo objecto não está
definido de uma forma inequívoca!
3
4. Uma classificação das disciplinas hortícolas
As fitotecnias hortícolas podem ser classificadas com base na utilização dos produtos
– alimentar ou ornamental – no tipo de plantas cultivadas e em técnicas culturais
distintivas. Assim, e sem prejuízo de outros agrupamentos que se poderiam considerar
e não insistindo em exemplos que não se ajustem a esta compartimentação, podemos
sub-dividir a Horticultura da forma apresentada no quadro 1.
Quadro 1. Uma classificação das fitotecnias hortícolas.
Utilização
Alimentar Ornamental
Olericultura
predominantes
Herbáceas Plantas Aromáticas e Floricultura
Espécies
Medicinais
Arbóreo- Fruticultura
Arboricultura
arbustivas Viticultura
Esta classificação retoma a tradição romana no que respeita à Horticultura Alimentar
e aplica uma divisão análoga à Horticultura Ornamental, de definição mais recente. A
Viticultura, tal como a Olivicultura ou a Citricultura nalguma regiões, surge como
uma fitotecnia autónoma da Fruticultura pela sua importância económica. A tendência
mais recente para a autonomização das Plantas Aromáticas e Medicinais permite
também destacar esse agrupamento de culturas. Curiosamente, tanto a vinha como as
plantas aromáticas e medicinais mereceram destaque na obra de S. Isidoro acima
mencionada.
Em conclusão
Parece-me, pois, que a utilização do termo olericultura tem justificação etimológica,
legitimidade histórico-linguística, e permite traduzir com clareza e economia de
palavras o conceito técnico-científico que lhe é dado na Associação Portuguesa de
Horticultura. A sua vulgarização no discurso técnico-científico na nossa versão da
língua portuguesa, à semelhança do que se passa no Brasil, seria útil para clarificar o
objecto de estudo, evitando confusões, duplicações e indefinições de terminologia. É
mais claro, preciso e económico utilizar a palavra “Olericultura” do que a expressão
“Horticultura Herbácea Alimentar” ou estar constantemente a especificar o termo
Horticultura utilizando as expressões “sentido lato” ou “ sentido restrito”. Insistir na
tradicional acepção que o termo Horticultura possui em Portugal, referindo-se apenas
a um dos grupos de culturas do hortus romano, ignorando o significado internacional
que é perfilhado pela Associação Portuguesa de Horticultura, é contribuir para
dificultar a comunicação com o público de não-especialistas, no qual se incluem os
estudantes de Ciências Hortícolas e o público em geral.
Notas
1
Machado, J. P. 1967. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, Editorial Confluência e Livros
Horizonte, Lisboa.
2
Consultei a edição bilíngue em latim e espanhol de Etimologías de San Isidoro de Sevilla. Volume II.
Texto latino, versão espanhola, notas e índices por J. Oroz Reta & M. A. Marcos Casquero.
Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1994.
4