1) O documento fornece orientações sobre como iniciar o plantio de uma horta orgânica em pequenos espaços urbanos, com dicas sobre escolha do local, preparo do solo e escolha de plantas.
2) É destacada a importância de observar fatores como luz, água e vento no local escolhido e de se utilizar materiais reciclados para os recipientes.
3) São explicados os principais elementos a serem considerados na preparação do solo, como camadas de cobertura orgânica, pedras e húmus.
O processamento visual é um dos circuitos mais complexos do cérebro integrado com diversas regiões, pois depende da memória, dos sistemas motores, da linguagem, etc.
Praticamente tudo o que vivemos passa pelos sistemas visuais.
Diferentes mecanismos trabalham para formar imagens, sombras, dar sentido às imagens e construir campos visuais.
Confira um breve resumo sobre o processamento visual e as principais áreas envolvidas nesse mecanismo nos slides.
Salve para estudar depois sobre esse sistema imprescindível para diversas atividades importantes como a leitura e memória.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
No âmbito das tarefas agrícolas, pode definir-se a sementeira como sendo o processo que consiste em plantar sementes para que estas germinem e se desenvolvam em plantas. A sementeira depende de certas condições: as sementes devem ser sãs e intactas, o clima deve estar apto para o cultivo, o substrato deve ser o adequado, entre outros.
Saiba um pouco mais sobre este tema, nesta breve apresentação de powerpoint.
Autores: Kathia Fernandes Lopes Pivetta
Demóstenes Ferreira da Silva Filho
- Este boletim é direcionado prioritariamente para os alunos de Graduação em Agronomia e Engenharia Florestal.
O que é o Plano de Manejo? Como fazer um Plano de Manejo? Para que serve um Plano de Manejo? Para essas e outras perguntas veja a apresentação realizada pela Master Ambiental, uma empresa de consultoria ambiental que desenvolve para o mercado nacional soluções inovadoras capazes de promover o crescimento econômico com respeito ao meio ambiente.
Intitulado por Euclides da Cunha como a “árvore sagrada do sertão”, o umbuzeiro é também conhecido como imbuzeiro (nome cientifico: Spondias tuberosa). O seu fruto é o umbu ou imbu. A palavra que lhe deu esse nome é o “ymbu”, de origem tupi-guarani, que significa “árvore que dá de beber”, uma referência a sua característica de armazenamento de água, especialmente da raiz, qualidade necessária para sobrevivência nos longos períodos de seca no seu habitat natural, a Caatinga. A planta pode alcançar sete metros, tem tronco curto e copa em forma de guarda-chuva. As flores são brancas, agrupadas, perfumadas, com néctar que é retirado pelas abelhas para se alimentarem e produzirem mel.
O fruto é pequeno e arredondado, de casca lisa ou com pequenos pelos, que lhe conferem uma textura levemente aveludada. Com cheiro doce e sabor agradável, levemente azedo, o umbu tem a coloração verde-amarelada. Grande parte da sua composição é aquosa e possui consideráveis propriedades nutricionais, sendo rico em vitamina C. É muito apreciado para consumo humano in natura ou beneficiado, na produção de polpas de fruta, sorvete, geleias e doces. Vale salientar que o fruto maduro dura no máximo dois ou três dias, o que dificulta o consumo in natura. O fruto e a folha do umbuzeiro também são utilizados na alimentação animal.
Uma comunidade saudável é formada por casas saudáveis.
Tecnologias de baixo custo baseadas na permacultura, como horta mandala, caixa de
captação de água de chuva, composto orgânico e banheiro seco fazem parte de uma
casa saudável.
A partir da observação da natureza, das conversas feitas em rodas, e do trabalho
em mutirão de mulheres e homens maranhenses que aceitaram o desafio de pensar
formas diferentes e inovadoras de viver, essas casas vão se tornando lugares saudáveis,
melhores para se viver.
Neste livreto,contamos como funciona cada tecnologia que faz parte do que chamamos
Casa Saudável.
Assim, lembramos os conhecimentos que estamos aplicando e aprendendo no projeto
Casa Saudável,seguindo as características de nosso território e de nossa cultura.
Passeando por estas práticas,te convidamos a adaptá-las a seu próprio espaço.Vamos?
O processamento visual é um dos circuitos mais complexos do cérebro integrado com diversas regiões, pois depende da memória, dos sistemas motores, da linguagem, etc.
Praticamente tudo o que vivemos passa pelos sistemas visuais.
Diferentes mecanismos trabalham para formar imagens, sombras, dar sentido às imagens e construir campos visuais.
Confira um breve resumo sobre o processamento visual e as principais áreas envolvidas nesse mecanismo nos slides.
Salve para estudar depois sobre esse sistema imprescindível para diversas atividades importantes como a leitura e memória.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
No âmbito das tarefas agrícolas, pode definir-se a sementeira como sendo o processo que consiste em plantar sementes para que estas germinem e se desenvolvam em plantas. A sementeira depende de certas condições: as sementes devem ser sãs e intactas, o clima deve estar apto para o cultivo, o substrato deve ser o adequado, entre outros.
Saiba um pouco mais sobre este tema, nesta breve apresentação de powerpoint.
Autores: Kathia Fernandes Lopes Pivetta
Demóstenes Ferreira da Silva Filho
- Este boletim é direcionado prioritariamente para os alunos de Graduação em Agronomia e Engenharia Florestal.
O que é o Plano de Manejo? Como fazer um Plano de Manejo? Para que serve um Plano de Manejo? Para essas e outras perguntas veja a apresentação realizada pela Master Ambiental, uma empresa de consultoria ambiental que desenvolve para o mercado nacional soluções inovadoras capazes de promover o crescimento econômico com respeito ao meio ambiente.
Intitulado por Euclides da Cunha como a “árvore sagrada do sertão”, o umbuzeiro é também conhecido como imbuzeiro (nome cientifico: Spondias tuberosa). O seu fruto é o umbu ou imbu. A palavra que lhe deu esse nome é o “ymbu”, de origem tupi-guarani, que significa “árvore que dá de beber”, uma referência a sua característica de armazenamento de água, especialmente da raiz, qualidade necessária para sobrevivência nos longos períodos de seca no seu habitat natural, a Caatinga. A planta pode alcançar sete metros, tem tronco curto e copa em forma de guarda-chuva. As flores são brancas, agrupadas, perfumadas, com néctar que é retirado pelas abelhas para se alimentarem e produzirem mel.
O fruto é pequeno e arredondado, de casca lisa ou com pequenos pelos, que lhe conferem uma textura levemente aveludada. Com cheiro doce e sabor agradável, levemente azedo, o umbu tem a coloração verde-amarelada. Grande parte da sua composição é aquosa e possui consideráveis propriedades nutricionais, sendo rico em vitamina C. É muito apreciado para consumo humano in natura ou beneficiado, na produção de polpas de fruta, sorvete, geleias e doces. Vale salientar que o fruto maduro dura no máximo dois ou três dias, o que dificulta o consumo in natura. O fruto e a folha do umbuzeiro também são utilizados na alimentação animal.
Uma comunidade saudável é formada por casas saudáveis.
Tecnologias de baixo custo baseadas na permacultura, como horta mandala, caixa de
captação de água de chuva, composto orgânico e banheiro seco fazem parte de uma
casa saudável.
A partir da observação da natureza, das conversas feitas em rodas, e do trabalho
em mutirão de mulheres e homens maranhenses que aceitaram o desafio de pensar
formas diferentes e inovadoras de viver, essas casas vão se tornando lugares saudáveis,
melhores para se viver.
Neste livreto,contamos como funciona cada tecnologia que faz parte do que chamamos
Casa Saudável.
Assim, lembramos os conhecimentos que estamos aplicando e aprendendo no projeto
Casa Saudável,seguindo as características de nosso território e de nossa cultura.
Passeando por estas práticas,te convidamos a adaptá-las a seu próprio espaço.Vamos?
Há cerca de 150 anos, o médico inglês Nathaniel Ward resolveu
colocar algumas pupas de borboletas junto a um pouco de terra,
dentro de uma caixa de vidro fechada para observar a metamorfose
desses insetos. Mas, para sua surpresa, o que ele observou foi o
desenvolvimento de esporos e sementes, dando origem a plantas
que sobreviveram naquele local, mesmo sem qualquer cuidado de
sua parte. A partir deste incidente, a manutenção de espécies em
recipientes fechados popularizou-se e, atualmente, esse sistema
natural em escala reduzida é chamado de terrário. Veja passo a
passo a construção de um terrário e como utilizá-lo em sala de aula
OCentro Ecológico é umaONGque atua desde 1985 estimulando a produção e o consumo de produtos ecológicos.
Acreditamos que desta forma estamos contribuindo para uma outra sociedade, mais justa, fraterna e respeitosa com o meio ambiente.
O manejo ecológico dos sistemas produtivos é o principal eixo de trabalho do Centro Ecológico, onde incluímos um forte componente de resgate e manejo da biodiversidade agrícola e alimentar.
Para além do aspecto técnico-produtivo, também rabalhamos com o estímulo à organização de produtores e consumidores, à CENTRO ECOLÓGICO formação de novas redes de produção e consumo, à capacitação de técnicos em agricultura ecológica, à formulação de políticas públicas para uma agricultura sustentável e à
luta contra a utilização de transgênicos.
O Centro Ecológico concentra hoje sua atuação
emduas regiões agroecológicas distintas: A Serra Gaúcha e o Litoral Norte do RS e Sul de SC. Cada uma destas regiões possui características sócio-ambientais diferenciadas, o que tem contribuído para alimentar um
esforço permanente de reflexão sobre os princípios da agricultura ecológica e sua forma de operacionalização em contextos específicos.
TÉCNICAS E DICAS IMPORTANTES PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA
Ciente da importância da preservação e do desenvolvimento
ambiental de São Paulo, a cidade mais populosa da América do Sul,
a Prefeitura, por meio das Secretarias Municipais do Verde e do
Meio Ambiente e de Coordenação das Subprefeituras, entrega à
população e técnicos ambientais, a nova versão do Manual de Poda.
Alinhada ao Plano Diretor Estratégico de São Paulo, sancionado
em 2014, que visa à qualificação dos espaços públicos para uso
das pessoas, esta edição destaca a importância de se realizar a
manutenção de exemplares arbóreos em benefício do cidadão e do
meio ambiente.
O município de São Paulo possui 17.800 km de vias públicas, e,
pensando nisso, a Prefeitura desenvolveu o Manual que contempla,
principalmente, a poda em ambiente urbano. O conteúdo possui
ilustrações esquemáticas e vai orientar profissionais da área
ambiental, que trabalham diretamente com arborização, ajudando
em podas de rotina, de adaptação ou até mesmo de emergência.
O Manual também destaca como tratar de maneira correta as
espécies de aves que buscam alimentação e proteção em árvores,
que precisam passar pelo processo de poda. Mostra quais os proce-
dimentos e equipamentos de segurança para um manejo seguro,
além da legislação e portarias intersecretariais sobre o assunto.
A poda feita corretamente contribui para o desenvolvimento
saudável das árvores e, consequentemente, com a arborização
da cidade.É com esse objetivo que a Prefeitura, alinhada com o
conceito de Florestas Urbanas e de desenvolvimento sustentável do
Munícipio, idealizou esta publicação.
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...Alexandre Panerai
Uma das questões debatidas atualmente é a
importância de melhorar a qualidade da agricultura
familiar, tornando-a sustentável. A criação de minhocas
californianasna produção de adubo natural pode
contribuir para a rentabilidade econômica do agricultor
familiar, gerando um excedente em sua produção
(MIRANDA et al., 2011), tornando uma alternativa
viável em aspectos econômicos, ambientais e
agronômicos com o aproveitamento de materiais
oriundos da própria propriedade, além de promover a
melhoria do solo e exigir pouca mão-deobra(GIRACCA, 1998).Segundo LEITE (2011), o
chorume proveniente da decomposição orgânica é
considerado biofertilizante, muito útil na adubação e
tratamento das doenças das plantas. Este trabalho teve
como objetivo, avaliar a produção de biofertilizante a
partir das minhocas californianas alimentadas com
resíduos sólidos orgânicos domésticos.
Esta cartilha é fruto da demanda de comunitários e produtores
amazonenses interessados na atividade de Meliponicultura e que participaram de projetos de pesquisa e atividades de extensão desenvolvidos pelo
Grupo de Pesquisas em Abelhas do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia.
Foi escrita, propositadamente, em linguagem simples fazendo-se
uso de figuras demonstrativas no intuito de fornecer explicações no formato “passo a passo”, sobre técnicas usadas na criação e manejo de abelhas indígenas sem ferrão da Amazônia.
Desejamos que as informações aqui contidas possam atender as duvidas mais comuns dos criadores e motivar a profissionalização da Meliponicultura no Brasil.
Um dos grandes problemas das sociedades modernas é a grande produção de lixo. Várias
soluções são apresentadas, sendo uma delas o tratamento dos resíduos na origem onde é
produzido, ou seja, na própria residência por meio da compostagem, transformando o lixo
orgânico residencial em adubo que pode ser utilizado na residência sem agredir o meio
ambiente e diminuindo custos de tratamento pelo poder público. Em áreas urbanas, em
que os espaços são reduzidos, a vermicompostagem tem se apresentado como solução
simples, de baixo investimento, pouco trabalhosa e eficiente na transformação de resíduos
orgânicos em húmus para reutilização em jardins e hortas domésticas. Com o incentivo da
agricultura urbana e a necessidade de tratamento adequado ao lixo orgânico, a criação
de minhocas em pequenos espaços vem ganhando, a cada dia, novos adeptos. O uso de
caixas plásticas, como instalações, permite inclusive o reaproveitamento de embalagens.
Desta forma, o presente estudo objetivou quantificar o volume de lixo orgânico que pode
ser reciclado em domicílio e possíveis ganhos econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário. Através de técnicas de
criação e desenvolvimento de minhocas em ambiente controlado e utilizando lixo doméstico, pode-se produzir um significativo volume de compostagem que pode ser reaproveitado no próprio domicílio como adubo, bem como a reciclagem de lixo orgânico que serve
de matéria-prima evitando, assim, que seja encaminhado ao complexo processo de recolhimento e destinação do lixo do sistema público de coleta residencial, o que pode gerar
dupla economia em termos ambientais e monetários.
OBJETIVO
Quantificar o volume de lixo orgânico que pode ser reciclado em domicílio e ganhos ambientais e econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário.
ALEXANDRE PANERAI PEREIRA
Eng. Agrônomo – CREA/RS 76513
Assetec/Secretaria Municipal do Meio
Ambiente e Sustentabilidade (Smams).
TIAGO BERND
Eng. Agrônomo – CREA/RS 106798
Assetec/Smams.
IRINEU PEDRO FOSCHIERA
irineu.foschiera@portoalegre.rs.gov.br
Eng. Agrônomo – CREA/RS 104499
Assetec/Smams.
VLADIMIR STOLZENBERG TORRES
Biólogo – CRBio 17201-03
Assetec/Smams.
PAULO FIALHO MEIRELES
Eng. Agrônomo – CREA/PR 2035
Assetec/Smams.
ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS
12 6 a EXPOTEC // 2019
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Alexandre Panerai
A barragem subterrânea é uma técnica de armazenar água da chuva dentro do solo (subsolo) visando à exploração de uma agricultura de vazante e/ou subirrigação. Tem como função barrar o fluxo de água superficial e subterrâneo por meio de uma parede (septo impermeável) construída transversalmente à direção das águas. A água proveniente da chuva se infiltra lentamente, criando e/ou elevando o lençol freático, que será utilizado posteriormente pelas plantas. Nos últimos anos, a Embrapa Semi-Árido vem desenvolvendo estudos com a finalidade de favorecer o processo de construção do conhecimento da barragem subterrânea por meio da valorização dos espaços de experimentação científica com envolvimento de pesquisadores, agricultores e técnicos das ONG?s. O projeto foi iniciado em 2004, com a realização de um Workshop sobre a Gestão do Projeto, na Embrapa Semi-Árido, com a participação de toda a equipe para discutir e definir as metodologias/métodos que estão sendo utilizadas na capacitação/sensibilização dos agricultores e nos temas de pesquisa a serem estudados. Neste evento, foram definidas quatro oficinas, três de intercâmbio e uma de coordenação e programação, assim como a aplicação de um questionário visando diagnosticar a situação das barragens subterrâneas no marco zero. Os resultados dos questionários juntamente com os das oficinas estão norteando as demandas de pesquisas de cada Estado.
Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...Alexandre Panerai
As leguminosas, pela fixação de nitrogênio no solo, são muito utilizadas como adubos verdes, em sistemas orgânicos e agroecológicos de produção.
A disponibilidade de recursos florais para polinizadores reforça o caráter da integração e multifuncionalidade dessas plantas em sistemas biodiversos de produção. Nesse trabalho estudou-se a biologia floral da C. juncea e C. espectabilis para avaliação de seu potencial melífero e polinífero.
A utilização de minhocário é ideal para pequenos produtores interessados em reciclar a matéria orgânica disponível na propriedade e utilizá-la como adubação.
O húmus de minhoca ou vermicomposto, nada mais é que a excreção das minhocas. Além de rico em nutrientes, ajuda a melhorar as características físicas do solo, como aeração e retenção de água.
A espécie mais recomendada para minhocário é a Vermelha da Califórnia (Eusenia fetida), pois além da rusticidade é eficaz na transformação de resíduos, tem alta taxa de reprodução e é propícia para vida em cativeiro.
A banana é um alimento energético, sendo composta basicamente de água e carboidratos, contém pouca proteína e gordura. É rica em sais minerais com sódio, magnésio, fósforo e, especialmente, potássio. Há predominância de vitamina C, contendo também A, B2, B6 e niacina, entre outras.
A erosão é um dos principais fatores causadores da degradação
e deterioração da qualidade ambiental, sendo esta acelerada pelo uso
e manejo inadequado do solo. Embora a situação atual já caracterize
uma situação preocupante, algumas medidas expressivas estão sendo
tomadas no sentido de recuperação de áreas degradadas como
veremos a seguir.
A recuperação* de voçorocas de grande porte, além de difícil é
muito caro, podendo até ser mais elevado que o próprio valor da
terra. Logo deve-se procurar alguma solução devido ao problema de
sedimentação das represas, barragens, rios e córregos.
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999Alexandre Panerai
A importância das árvores na cidade. Rua Gonçalo de Carvalho - Arborizada com tipuanas .... Guamirim. |Ingá-feijão. Cerejeira. Guabiju. Chal-chal. Tarumápreta. Myrciaria cuspidata. Mirtácea. Gomidesia palustris. Mirtácea inga marginata. Leguminosa.
A arborização urbana traz diversos beneficios
tanto para os moradores quanto para o meio
ambiente. Essa integração dos meios urbano e
ambiental tendem a trazer melhores condições
de vida aos moradores, proporcionando bem
estar psicológico e conforto, além de garantir
melhorias climáticas para o meio urbano, como
sensação térmica mais agradavel, isto ocorre
devido a filtragem do ar que é feito pelas
plantas.
Os microrganismos eficientes são seres muito pequenos (fungos e bactérias) que vivem
naturalmente em solos férteis e em plantas.
Esses microrganismos podem ser utilizados na agricultura e na criação animal.
Os microrganismos eficientes são capturados em uma mata (preferencialmente virgem) e,
depois disso, ativados com melaço.
A prática cultural conhecida como desfolha do bananal consiste na eliminação de folhas que,por algum motivo, não estão mais sendo úteis à planta. Assim, devem ser eliminadas:
1) Folhas que não têm mais função para a planta.
2) Folhas totalmente amareladas ou secas.
3) Folhas que podem causar danos aos frutos, como deformações e/ou ferimentos.
4) Folhas inteiras ou em partes, que apresentam sintomas de mal-de-Sigatoka ou cordana.
5) Folhas que apresentam o pecíolo quebrado.
Em plantas de porte baixo, a eliminação dá-se com auxílio de uma faca, cortando-se as folhas na
base do pecíolo, bem junto ao pseudocaule, com o devido cuidado para não afetar as bainhas a
ele aderidas. Nas bananeiras de porte médio ou alto, repete-se a operação, utilizando-se foice
bifurcada ou penado, acoplado a uma haste, cuja altura possibilite a operação. O corte deve ser
sempre realizado de baixo para cima, evitando-se puxões para baixo, com conseqüente danos à
bainha foliar. As figuras 1 e 2, respectivamente, apresentam aspectos de um bananal sem uso
da desfolha, e com uso efetivo dessa prática de cultivo.
Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017Alexandre Panerai
SUMÁRIO
– Editorial : Encontrar consiste em Procurar
José e Maria-Berta Moura Soares p. 4
– O colóquio 2017 sobre o Padre CAFFAREL p. 6
– A palavra do postulador da causa
Padre Angelo Paleri, OFMConv p. 7
– Rezar ao Padre Caffarel
Annina e Giampaolo Martinelli p. 9
– Arquivos do Padre CAFFAREL
Conferência no Brasil sobre a oração p. 13
– A Oração do Padre Caffarel p. 23
– Associação dos Amigos do padre Caffarel,
membros honorários p. 24
– Boletim de renovação da sua adesão p. 27
As cidades dependem fortemente do meio rural para atender às
suas necessidades de água, de alimento, de fibras e de outros
produtos essenciais à vida e ao bem-estar. O impacto ambiental das
cidades sobre o ambiente pode ser avaliado por uma medida chamada
de “pegada ecológica”. Essa pegada, ou biocapacidade, corresponde à
área de terra produtiva e de ecossistemas aquáticos necessários para
produzir os recursos utilizados e absorver os resíduos produzidos por
determinada população com padrão de vida específico, onde quer que
essa área esteja localizada (PNUMA, 2004). Em 1995, o ecologista
Herbert Girardet estimou que a pegada ecológica da cidade de Londres
era 125 vezes maior do que a área ocupada por ela. A estimativa do ano
2000 é de que a pegada ecológica dessa metrópole seja equivalente a
49 milhões de hectares, o que representa 42 vezes sua biocapacidade e
293 vezes sua área geográfica, o que grosseiramente equivale ao dobro
da área da Grã-Bretanha. Com a população de 7,4 milhões de pessoas,
esse cálculo representa 6,63 ha por habitante urbano. Com base na
capacidade da Terra de 2,18 ha por habitante, em média, pode-se
estimar que seriam necessários três planetas idênticos à Terra para
manter o atual estilo de vida dos londrinos (LSDC, 2008).
2. “CARTILHA PARA PLANTIO DE PEQUENOS JARDINS URBANOS”
Composta São Paulo
TEXTOS, CONTEÚDO E EDIÇÃO
Blue e Morada da Floresta
EDITORAÇÃO
Blue
DESIGN E ILUSTRAÇÃO
Pixely
São Paulo, BRASIL - 2014
Olá!
Agora que você já iniciou a práica da compostagem de seus resíduos
orgânicos, chegou a hora de fazer o uso do húmus produzido pela sua
composteira domésica.
Culivar de forma orgânica - muito além de evitar o uso de ferilizantes ou
defensivos químicos - é um processo amplo e em constante evolução. Não
existem regras ou fórmulas prontas.
Assim, o objeivo desta carilha é te ajudar a perceber os elementos e fatores
que são importantes para um culivo domésico, trazendo alguns conceitos
que são bases da agricultura orgânica e que, ao longo da história humana, nos
ajudaram muito a produzir alimentos de qualidade e evoluir nosso
conhecimento e visão de mundo.
Encare esta experiência observando, releindo e desbravando. Use a internet
e converse com outras pessoas que gostem do assunto. Com certeza, há
muitas próximas a você.
Divirta-se.
Na natureza não existe erro. Apenas aprendizado.
Toda e qualquer iniciaiva é válida.
4. 01
O plantio orgânico
Quando se fala em alimentos orgânicos, a primeira coisa que nos vem a cabeça é
“alimentos culivados sem o uso de agrotóxicos” ou “alimentos não modiicados
geneicamente”. Isto é verdade, mas não conta o lado mais belo desta história.
Para a agricultura orgância, o solo é um organismo vivo, por isto, sua saúde é a
base da vitalidade das plantas. Assim como outros seres vivos, o solo precisa
respirar (possuir espaços de ar em sua composição), ter umidade e circulação de
líquidos (ser capaz de manter e escorrer água em sua estrutura), ter fauna e lora
(bactérias, fungos, microorganismos, insetos) e ser alimentado com equilíbrio de
nutrientes. O solo é vivo e sempre em renovação.
Além disso, a agricultura orgância (também chamada de biológica) tem um olhar
sistêmico e holísico, onde tudo se relaciona e o todo é maior do que a soma das
partes. Ou seja, o culivo tem a ver com a observação de diversos fatores e a
construção de um sistema saudável, que envolve o solo, a fauna, a lora e mesmo
as pessoas que se relacionam com aquele espaço. Numa comparação com a saúde
humana, é como alimentar-se bem, praicar esportes, ter bons relacionamentos e
prestar atenção no próprio corpo ao invés de apenas tomar um remédio quando se
está doente.
Este ipo de culivo é também uma forma de entender e atuar no mundo e está
diretamente ligado à ideia de sustentabilidade. Busca-se sempre o
aproveitamento dos recursos do próprio sistema, a preservação ambiental e a
qualidade da vida humana.
plantar e cuidar de uma horta na cidade
São muitos os moivos para iniciar o planio de uma horta na cidade. No atual
contexto urbano, nos acostumamos a ter acesso a todo ipo de alimento de forma
imediata, em qualquer época do ano, sem entender de onde vieram e de que forma
foram produzidos. Culivar qualquer alimento é uma poderosa aitude de
reconexão com as lógicas e ritmos da natureza
Ao cuidarmos de uma horta orgânica, podemos experienciar todos os ipos de
fenômenos que envolvem a vida: o nascimento, as transformações, a regeneração,
www.compostasaopaulo.eco.br
a integração, a colaboração e os ciclos da energia vital. Por consequência,
passamos a nos dar conta da quanidade de conhecimento e dedicação que são
necessários para produzir alimentos de qualidade e a valorizar o trabalho do
agricultor que culiva esta forma tão bela e fundamental de plantar.
O MAIOR DESAFIO DO CULTIVO ORGÂNICO NA VERDADE É SUPERAR
NOSSOS PRÓPRIOS VÍCIOS E MODELOS MENTAIS: IMPACIÊNCIA, QUERER OBTER
RESULTADOS RAPIDAMENTE E SEM COMPLICAÇÕES, POUCA OBSERVAÇÃO
DOS PROCESSOS NATURAIS, COMBATER OS SINTOMAS AO INVÉS DE ENTENDER
E REVERTER AS CAUSAS DOS PROBLEMAS. MAS, ACREDITE, ESTE PROCESSO
DE SUPERAÇÃO E EVOLUÇÃO É EXTREMAMENTE GRATIFICANTE,
PRAZEROSO E BENÉFICO!
dica
Se você quiser se aprofundar em outros conceitos ligados à agricultura orgânica,
pesquise por:
PERMACULTURA
Filosoia práica que busca desenvolver métodos de permanência saudável, justa e
ecológica de uma comunidade em um ambiente.
AGROECOLOGIA
A ciência que busca uma agricultura sustentável, integrando conhecimentos de outras
áreas, inclusive a sabedoria popular.
BIODINÂMICA
Práica agrícola fundada por Rudolf Steiner, que propõe uma maneira diferente e
profunda de entender a vida e as relações entre os elementos naturais, os astros e o
cosmos.
NUTRACÊUTICA
Que vem da união entre ‘nutrição’ e ‘farmacêuica’ e propõe uma grande invesigação
das plantas e seus componentes itoquímicos em beneício da saúde humana.
5. Existem diversas hortas comunitárias na cidade de São Paulo.
Você pode se envolver com alguma delas, conhecer pessoas
novas, ganhar muitos conhecimentos e ajudar a melhorar este
ipo de culivo.
Neste link, você pode encontrar algumas:
htp://www.muda.org.br/mapa/ 02planejando
www.compostasaopaulo.eco.br
sua horta
6. www.compostasaopaulo.eco.br
ambiente
TAMANHO
Você pretende plantar em canteiros, em vasos ou uilizar materiais
reciclados como recipientes? Qual o a profundidade e a largura? Pense
no tamanho também conforme sua disposição de trabalho, é
interessante começar pequeno e crescer sua horta conforme você
ganhar mais coniança e conhecimento.
ACESSO
Dê preferência à escolha de um local de fácil acesso e protegido dos
animais domésicos. Observe também o ambiente que você frequenta
pouco em sua casa ou em sua rua - as plantas tem o poder de trazer
vida e ressigniicar os espaços.
LUZ
Ideniique onde nasce o sol e quantas horas ele incide no local
escolhido por dia. O sol bate pela manhã ou pela tarde? A luz é direta ou
indireta? Como é a luz nas diferentes épocas do ano?
ÁGUA
Repare na umidade do local escolhido. Preira locais com uma fonte de
água próxima, ou já planeje ter um regador, uma mangueira ou
recipientes para transportar água.
VENTO
Repare na direção e na força do vento. Ele te indicará, entre outros
fatores, de onde virá a chuva. Ventos fortes e frequentes podem
daniicar a estrutura da planta, que perderá muita energia engrossando
seu caule para evitar o balanço, ao invés de uilizar esta força para
crescer e se desenvolver. Você pode amenizar este movimento
amarrando a planta a tutores feitos com gravetos, arames ou bambu.
OUTROS ELEMENTOS
Preste atenção nas outras plantas e seres já presentes no local. Você
reconhece as outras espécies? Parecem fortes? Felizes? Fazem sombra?
Repare em como elas interagem com este ambiente. Existem abelhas ou
insetos no local? Busque também perceber outros elementos presentes no
espaço, eles podem se transformar em recursos valiosos para sua horta.
materiais
Comece a montagem separando os materiais que você irá uilizar.
Materiais necessários:
1 Recipientes
Limpe e/ou prepare o local
onde irá plantar
(vasos, recipientes reciclados,
jardineiras, etc.)
3 Plantas
Sementes, mudas ou estacas
das plantas que você deseja
culivar.
2 Subtrato
Terra, composto, areia, argila
expandida / cacos de telha /
madeira porosa, bidim ou
camiseta velha (para fazer uma
camada de drenagem)
4 Ferramentas
Uilize o que você iver em
mãos para lhe ajudar no
trabalho com a terra:
pá, colheres, regador, etc.
dica
Invesigue quais recursos você já possui ou como pode encontrar nas proximidades de
sua casa. Recorra às lojas especializadas somente para comprar o que for muito
necessário. A cidade é um lugar riquíssimo em recursos gratuitos. Use sua criaividade
para dar novos signiicados e usos ao que já existe e muitas vezes é descartado como
“lixo”. Reciclar e reuilizar são partes fundamentais deste processo!
7. dicas
www.compostasaopaulo.eco.br
recipientes
São ininitas as possibilidades de recipiente para o planio. Tudo depende do ipo
de planta que deseja culivar e do que houver disponível em sua casa.
Se for uilizar vasos prontos, dê preferência ao feitos com barro/cerâmica aos
feitos com plásico, pois preservam melhor a umidade e a temperatura. Porém,
existem diversos materiais reuilizados que funcionam bem para o planio
domésico, como garrafas pet, pneus, baldes, tubos de pvc, caixas de feira ou até
panelas velhas e sapatos. Faça uma busca pela internet para se inspirar e colher
idéias. Mas, principalmente, use sua imaginação.
o solo
Você vai precisar recriar a estrutura do solo no recipiente que escolheu para
plantar.
Caso uilize vaso de cerâmica, deixe-o imerso em água por 24h antes do planio. Este
processo de ‘cura’ faz com que o vaso não puxe tanta água e nutrientes da terra.
Em muitos casos, as raízes desenvolvem um formato condizente com o desenho da
planta que enxergamos acima do solo. Portanto, tente observar plantas crescidas e
entender as formas. Mas esta não é uma regra geral. Assim, sempre vale uma breve
pesquisa por imagens da planta inteira na internet.
A cobertura de matéria orgânica (folhas
secas, cascas de árvore, palha), tem o
papel de proteger o solo da exposição ao
sol, vento e chuva, evitando que água e
nutrientes sejam perdidos através da
evaporação. Além disso, essa matéria irá
se decompor em parículas menores e,
com o passar do tempo, formar a camada
seguinte.
01
A camada de pedra tem a função de dar
sustentação ao solo e facilitar na
coninuação da drenagem da água. Uilize
uma manta Bidim ou pedaço de tecido
(pode ser uma camiseta velha) sobre essa
camada, para evitar que as pequenas
parículas da camada de cima escorram
aos poucos para fora do vaso ou entupam
os furos de drenagem.
Lençol freáico, é a camada por onde a
água escorre evitando acúmulo. Faça furo
no seu recipiente para imitar esta função.
A camada de húmus é a maior fonte de
nutrientes do solo e deve ser
constantemente alimentada. É também
aonde se concentram boa parte dos
microrganismos que trabalham para
decompor toda a matéria orgânica até se
tornarem acessíveis às plantas através
das raízes. Para formar esta camada,
misture o composto extraído do seu
minhocário com um pouco de carvão
triturado e areia.
A areia, além de carregar diversos
minerais, tem a função de ajudar na
drenagem do solo e evitar a compactação.
01. MATÉRIA ORGÂNICA
02. HÚMUS
03. AREIA
04. PEDRA
05. LENÇOL FREÁTICO
02
04
03
05
8. Camada de areia. 03
Cobertura de palha, gravetos
ou cascos de árvore.
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Substrato:
misture areia, terra
empobrecida, composto
sólido, um pouco de
carvão moído e de cinzas
de churrasqueira.
Pedras, argila expandida,
cacos de telha ou ijolo Furo para escoar excesso
de água.
Bidim ou camiseta velha.
antes de
começar
9. olhando para cima
sol
O sol é o elemento fundamental da vida e é de onde a planta ira boa parte de seu
sustento. Porém, ao longo das estações do ano, este inluencia de maneira disinta
o comportamento e metabolismo das plantas.
Além disso, cada espécie tem demandas diferentes de tempo e intensidade de
exposição à luz solar. É fundamental entender a relação de uma planta com o Sol
para conseguir que ela se desenvolva de maneira saudável.
LUZ DIRETA LUZ INDIRETA POUCA LUZ
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lua
Muitas vezes escutamos que a lua altera o comportamento da água na Terra e
inluencia diretamente as marés, os ciclos da mulher e até o crescimento de nossos
cabelos. De maneira ainda mais profunda, as plantas são fortemente inluenciadas
pelo movimento lunar e dos outros astros próximos ao nosso planeta.
A posição da Lua pode e deve ser observada e combinada com os momentos de
planio, colheita, poda e inclusive no transplante de uma planta para outro vaso.
LUA NOVA
A seiva move-se até à base, concentrando-se na raíz.
Ideal para: colheita de raízes (cenoura, nabo,
beterraba, rabanete, etc) e podas.
CRESCENTE
A seiva começa a deslocar-se para cima.
Ideal para: plantar sementeiras de hortaliças de folha
(couves, espinafre, alface, etc)
LUA CHEIA
A seiva movimenta-se para cima, acumulando-se
nos talos e folhas.
Ideal para: colheita de frutos e hortaliças de folha.
MINGUANTE
A seiva começa a deslocar-se para baixo,
acumulando-se na raíz.
Ideal para: plantar sementeira de hortaliças de raíz
(cenoura, nabo, beterraba, rabanete, etc) e podas.
TUDO QUE CRESCE EMBAIXO DA TERRA (COMO O ALHO, CENOURA, CEBOLA,
MANDIOCA, BATATA E OUTROS TUBÉRCULOS) PREFEREM SER PLANTADOS NA LUA
MINGUANTE. JÁ O QUE SE FRUTIFICA EM CIMA DA TERRA, COMO AS FOLHAS, LEGUMES
AÉREOS, MILHO, TOMATE E OUTROS PREFEREM A LUA CRESCENTE.
10. olhando para dentro
Existem inúmeras espécies de hortaliças que você pode culivar com muita
facilidade. Ervas, para chás e temperos, são boas opções para começar. Frutas e
legumes exigem um pouco mais de tempo e espaço.
Porém, cada uma das famílias e espécies de vegetais tem um determinado ipo de
necessidade. Comece se fazendo a seguinte pergunta:
QUE EU
DE
CULTIVAR ?
dica
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Liste as ervas e hortaliças que você e sua família mais gostam, faça uma rápida
pesquisa na internet sobre as suas caracterísicas e escolha as que melhor se
adaptam às suas possibilidades. Veja aqui algumas possibilidades:
o
GOSTARIA
MANJERICÃO
Medicinal, de sabor reinado.
Adicione a comida no úlimo
instante para não perder o
aroma. Para armazenar,
misture com azeite e congele.
SALSINHA
Combina com molhos para
massas, carnes e peixes. Bem
picada, pode ser congelada.
Pode ser uilizada como chá
medicinal, rica em vitamina C.
CEBOLINHA
Rica em vitamina A, cálcio e
fósforo, também ajuda no
controle do colesterol. Óimo
tempero para acompanhar
omeletes, sopas e cogumelos.
COENTRO
Planta uilizada pelo homem
há milhares de anos, possui
inúmeras propriedades
medicinais. Acompanha bem
comidas apimentadas e frutos
do mar.
MANJERONA
Planta símbolo de felicidade
para os gregos. Benéica para
o sistema digesivo e
respiratório. Seu sabor forte é
ideal para temperar carnes e
peixes.
SÁLVIA
Benéica para o tratamento de
problemas bucais, possui
sabor e aroma intensos.
Uilize as folhas inteiras, de
preferência frescas,
diretamente sobre a carne ou
frango. Faz uma bela
combinação aromáica
com o alho.
TOMILHO
Considerado um poderoso
anibióico natural contra gripes
e bronquites. Pelo agradável
aroma, é também uilizado para
fazer sabonetes, loções de
banhos e cosméicos. Na
culinária é apreciada pelo
notável sabor picante.
Ao longo da história, a humanidade reconheceu e acumulou uma enorme quanidade
de conhecimento sobre plantas medicinais. Muitas delas são fáceis de serem culivadas
em ambiente domésico. Você pode conhecer um pouco sobre elas neste link:
htp://dicionariodeplantasmedicinais.blogspot.com.br
11. 04
plantando
diferentes formas de plantar
Há várias maneiras de você iniciar sua horta.
Semente
Óvulo fecundado
Parte de uma planta mãe
Estaca Touceira
Muda
Planta já desenvolvida
12. As sementeiras podem ser compradas
ou feitas com embalagens reuilizadas,
como as caixas de ovos e rolinhos de
papel higiênico dobrados na ponta,
sempre com pequenos furos no fundo
para não acumular água.
Procure sempre uilizar sementes de
origem conhecida e orgânica, as
chamadas sementes crioulas ou naivas.
Você pode encontrar em feiras de trocas
de sementes ou reirando de alimentos
orgânicos que você consumir.
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semente
Quando a propagação é feita por semente, pode ser realizada no local deiniivo
(direto no canteiro ou no vaso) ou em sementeiras (que funcionam como uma
maternidade, mais protegida do sol e com mais umidade), para formar mudas que
depois serão transplantadas para o local deiniivo.
Preste atenção para não compactar a terra que for usada para cobrir as sementes
e dobre a atenção e o cuidado nos primeiros dias após a germinação.
A profundidade para colocar a semente também varia de acordo com a espécie.
Uma regrinha geral que costuma ser usada é cobrir com uma camada de terra com
3 vezes o tamanho da semente.
3x
estaca
A maioria dos temperos podem ser propagados por estacas, como o alecrim, o
manjericão, lavanda, salvia e manjerona, além de outras plantas como as roseiras,
amoreiras e a árvore da felicidade.
Neste caso, um ramo de 10 a 15 cm deve ser reirado da planta com cuidado, as
folhas da base devem ser cortadas e esta pequena estaca deve ser colocada em
solo preparado (arenoso, sem excesso de nutrientes) e deixado em local sem luz
direta e com umidade constante até a formação de raízes. É importante que a
maioria das folhas da estaca sejam reiradas para diminuir a perda de água por
evaporação.
Você também pode cortar pequenos ramos de plantas, e culivá-los em um
recipiente com água, até que formem algumas raízes. Neste momento, ele estará
mais forte e pode ser culivado em um pequeno vaso, tornando-se uma mudinha.
dica
Você pode favorecer este processo colocando o recipiente para enraizamento dentro de
um saco plásico, criando uma pequena estufa.
13. touceiras e rizomas
Algumas plantas se reproduzem criando brotos ao redor da planta mãe. Este
conjunto de plantas é conhecida como touceira e pode ser reproduzida. Para isso,
examine a planta em busca de brotações novas, saudáveis e bonitas.
Reire a terra ao redor das raízes e faça um corte preciso separando o novo broto
da planta mãe. Limpe as folhas e raízes secas, faça uma poda nas folhas para
reduzir a área de evaporação e enterre o novo broto em terra fofa e rica em matéria
orgânica.
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rebrota
rebrotar.
Muitos alimentos que consumimos podem ser rebrotados. Experimente!
Mas lembre-se: alimentos orgânicos tendem a ser muito mais “vivos” e fáceis de
reproduzir.
Aipo, Repolho e Alface
1. S epare a parte de baixo de um pé bem conservado. Coloque em uma igela, somente com
as raízes em contato com a água.
2. Mantenha a planta úmida borrifando água sempre que necessário e trocando a água da
igela a cada 3 dias.
3. Plante o broto mantendo as folhas para fora do solo. Colha quando esiver crescida. Em
média 5 meses.
1 2 3
Gengibre
1. Deixe um pedaço de gengibre fresco mergulhado em água por 12 horas.
2. Enterre em solo úmido, féril e fofo. Mantenha úmido até os primeiros brotos aparecerem.
3. Pronta para a colheita em 12 meses. Arranque a planta inteira, escolha um pedaço para
uilizar e repita o processo com pedaço o que sobrar.
1 2 3
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combinando plantas
Um outro aspecto muito interessante e que você pode aproveitar é a associação de
espécies. A variedade (biodiversidade) de uma horta pode potencializar o
crescimento de cada planta e atrair uma fauna maior, fortalecendo o sistema como
um todo. Contudo, há plantas que são companheiras, e se ajudam trocando
nutrientes e informações sobre o ambiente, e plantas compeidoras, que diputam
espaço, luz, nutrientes ou mesmo produzem substâncias que acabam agredindo
outras espécies do ambiente. É importante levar isso em consideração na hora de
combinar espécies.
Não existem regras claras com relação a associação de espécies, uma vez que
fatores como local, clima e solo irão inluenciar no desenvolvimento de cada
planta. O ideal é experimentar e aprender com o processo.
Enriquecer a horta com
plantas aromáticas
e flores pode atrair abelhas
e outros polinizadores.
Cebola
1. Separe cuidadosamente a parte de baixo de uma cebola nova. Plante em solo úmido, em
pouca profundidade.
2. Separe cuidadosamente as plantas que crescerem juntas e mantenha regas constantes.
3. Corte as folhas ocasionalmente para incenivar o crescimento da cebola. A planta estará
pronta para colheita em 5 meses.
1 2 3
Alho
1. Separe um dente de alho novo e grande.
2. Enterre o dente em uma vaso rico em matéria orgânica e regue regularmente.
3. A colheita deve ser feita quando o caule verde, após crescido, já esiver amarelando.
1 2 3
Batata doce
1. Corte a batata em 3 pedaços, deixando alguns olhos em cada um e deixe-os secando em
temperatura ambiente por alguns dias. Você também pode esimular a brotação deixando a
batata em pé em um copo com metade de água.
2. Enterre os pedaços que iverem brotações em terra fofa e bem adubada.
3. Para colher, desenterre a planta. Você pode deixar a bata doce em um ambiente quente
durante 1 semana antes de comer para aprimorar o sabor.
1 2 3
Abacaxi
1. Reire a coroa do abacaxi com cuidado, eliminando o excesso da fruta até visualizar a base
da coroa.
2. Deixe a base da coroa em contato com a água durante algumas semanas até aparecem as
primeiras raízes.
3. A planta irá de desenvolver em alguns meses. Porém, com este processo, a fruta só irá
brotar depois do primeiro ano.
1 2 3
16. cuidados
05
rega
É através da água que correm os nutrientes que alimentam toda a estrutura
vegetal, mas é necessário buscar o equilíbrio entre a falta e o excesso, ambos
prejudiciais.
Não existem regras ixas sobre a quanidade de água, variando de acordo com a
espécie, sua estrutura, contexto e clima. Portanto, é necessário observar como a
planta responde e quais são as condições climáicas do período. Em épocas mais
quentes e secas, as regas devem ser mais frequentes do que em período mais
úmidos. Tente regar suas plantas no período da manhã ou à noite, quando a
temperatura é mais amena, evitando que a maior parte da água evapore ou
mesmo que a água gelada provoque um choque térmico nas plantas.
dica
Evite acumular
água nas folhas
Busque regar
diretamente o solo.
Não regue em
excesso
Evite encharcar a terra
ou acumular água no
fundo do recipiente.
Utilize o
Biofertilizante
Dilua 1 parte de
chorume da
composteira em
10 de água
Observe a umidade
A terra deve
permanecer levemente
umida, se está seca é
hora de regar.
Para períodos em que as plantas não terão atenção constante a dica é criar métodos
caseiros de gotejamento, podendo ser uilizadas garrafas PET com pequenos furos ou
potes de barro cheios de água enterrados ao lado das plantas. Há diversos exemplos
sobre sistemas caseiros de irrigação de hortas domésicas na internet.
17. curiosidade
dica
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podas
Cortar as folhas secas, doentes ou machucadas deve ser um processo constante
para que não a planta não desperdice de energia, água e nutrientes.
Além disso, este processo ajuda na prevenção de pragas, que costumam atacar
tecidos desvitalizados, com excesso de aminoácidos livres e açúcares solúveis
que circulam na seiva.
Embora a práica de podas tenha resultados níidos, há um trabalho muito importante de
um agricultor, biólogo e ilósofo japonês chamado Masanobu Fukuoka que apostava
justamente no contrário. Ele passou a vida desenvolvendo formas de culivo com a
menor interferência possível, permiindo que as plantas seguissem seu próprio curso e
obteve resultados impressionantes.
adubação
Quando plantamos em recipientes isolados (vasos, canteiros), o desenvolver das
plantas acaba por esgotar os nutrientes presentes no solo. É ai que você pode
uilizar tanto o chorume líquido, quanto o composto sólido produzidos pela sua
composteira.
Chorume: diluído em 1 parte para 10, aproximadamente de 15 em 15 dias.
Composto sólido: na camada superior do vaso, misturando com cuidado para não
aingir e ferir as raízes, ao menos duas vezes ao ano).
Não espere as plantas apresentarem fraqueza para realizar a adubação e aproveite o
momento para revirar o solo, oxigenando a terra para evitar a compactação. Tome
cuidado para não mexer no solo em contato com as raízes.
métodos de colheita
A colheita é um momento de suma importância em uma horta, ajuda a renovar as
folhas e traz mais vigor às plantas. Mas é interessante ter alguns cuidados no
momento de colher. Nunca dê puxões, nem depene sua planta de uma só vez.
Colha somente o necessário, evitando causar stress à planta ou daniicar a
integridade ísica da mesma.
Cada planta exige técnicas especíicas para a colheita. Na internet você pode
facilmente encontrar a mais adequada para as plantas que culiva, mas uma dica
que serve de maneira geral é cortar logo acima das brotações.
Muito alto!
Corte com uma
tesoura ou ‘belisque’
delicadamente aqui
Preserve
os brotos!
18. dica
São muitas as possibilidade e métodos de preparo destes defensivos naturais. Pesquise
na internet pela descrição da praga ou do sintoma visível na planta e você irá encontrar
diferentes métodos de combate. Como por exemplo a calda bordalesa, o preparado de
pimenta e o preparado de sabão.
Pragas e doenças:
Bioindicadores
Para a abordagem orgânica de agricultura, o surgimento de uma “praga” ou
“doença” é visto como um bioindicador, pois aponta para um desequilíbrio no
sistema. É importante avaliar qual o trabalho que determinado bioindicador está
desempenhando. Às vezes, além de indicar um problema, estes podem estar
trabalhando a favor da solução.
A população de formigas, por exemplo, pode crescer em um ecossistema
degradado e acabar com algumas espécies de vegetais. Ao mesmo tempo, pode
também desenvolver um importante trabalho, criando túneis que melhoram a
entrada de ar no solo, carregando minerais do subterrâneo para a superície,,
levando folhas e fungos para camadas mais profundas onde transformarão-se em
húmus .
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Outras estratégias também podem ser uilizadas com bastante êxito e sem
agressividade. Plantas aromáicas, por exemplo, são muito eicazes no controle
dos insetos que são sensíveis a odores. Espalhar espécies como a arruda, pimenta
e gergelim pelos canteiros podem ajudar a manter longe alguns insetos
indesejados. Em todo caso, uma doença ou infestação pode tomar proporções
grandes demais e precisará ser controlada. Para isso, uilize sempre preparados e
remédios naturais, como o neem, caldas e outros preparados orgânicos.
TODO SER VIVO TEM UMA MISSÃO PARA
CUMPRIR EM UM ECOSSISTEMA.
POR ISSO, DEVEMOS PENSAR DUAS
VEZES ANTES DE JOGAR VENENO
EM NOSSA HORTA.
FORMIGAS TRABALHANDO
19. Agradecimento
Plantar uma horta é diferente de culivar uma horta. Plantar é uma iniciaiva muito
posiiva, porém pontual e técnica. Culivar é uma relação constante. Exige
dedicação, mas devolve alimentos para o corpo, para mente e para a alma.
Apresentamos nesta carilha alguns elementos e conceitos básicos para que você
inicie e culive não apenas uma horta, mas novos hábitos e mesmo formas de
entender e se relacionar com a natureza, ainda que numa grande metrópole como
São Paulo.
Deixamos aqui um convite a você, sua família e conhecidos a vivenciarem no dia a
dia, dentro de suas possibilidades, um contato mais próximo com a natureza,
ainda que seja apenas um pequeno vaso na janela de sua morada.
Seja um polinizador e espalhe os aprendizados que a compostagem e o culivo de
plantas lhe trouxer.
Juntos somos mais fortes!
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ajude
a espalhar
esta ideia!
O projeto Composta São Paulo é uma iniciaiva da Secretaria de Serviços da
Prefeitura de São Paulo, por meio da AMLURB, realizado pelas concessionárias
de limpeza urbana LOGA e ECOURBIS.
Trata-se de uma iniciaiva piloto do Programa de Compostagem Domésica, que
é parte do SP RECICLA – uma rede de iniciaivas para melhor desinação dos
resíduos da cidade. A idealização e execução são da Morada da Floresta, empresa
referência em compostagem domésica e empresarial.
Acima de tudo, o Composta São Paulo é das pessoas interessadas em uma cidade
e um futuro melhor.
Obrigado por fazer parte deste movimento!
O PROJETO COMPOSTA SÃO PAULO É UMA AÇÃO
DO PROGRAMA MUNICIPAL
INICIATIVA REALIZAÇÃO
IDEALIZAÇÃO E EXECUÇÃO PESQUISA E MOBILIZAÇÃO
20. UM MOVIMENTO POR
UMA CIDADE MAIS SUSTENTÁVEL
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