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Nativos e Imigrantes digitais<br />Nativos digitais, são os jovens que nasceram com a tecnologia e são fluentes na linguagem digital dos computadores, dos jogos e da Internet. Imigrantes digitais são aqueles que falam a linguagem digital com sotaque, e que revelam dificuldades em compreender e expressar-se digitalmente. Tal como os imigrantes que trabalham em Portugal, também os imigrantes digitais dificilmente conseguem falar sem sotaque. Esta curiosa abordagem de Prensky chama a atenção para uma nova realidade: das fronteiras geográficas que dividem os países e as pessoas, passamos para as fronteiras digitais. Assim, na sociedade da informação e do conhecimento, é a fronteira digital que separa os nativos dos imigrantes. A grande diferença, no mundo digital, é que quem dita as regras do jogo são os imigrantes digitais e não os nativos como acontecia no passado. <br />Em termos de educação, esta mudança faz toda a diferença. Antes, a educação era pensada e gerida pelos nativos para os nativos. Hoje, a educação é pensada e gerida pelos imigrantes digitais para os nativos digitais. Pode parecer provocador colocar a questão nestes termos, mas se atendermos a que a maioria dos políticos e dos directores das empresas fazem parte dos imigrantes digitais, facilmente percebemos a complexidade da situação. Neste contexto, cresce o número de especialistas que expressa a sua preocupação pelo facto do futuro da educação estar a ser pensado e gerido por imigrantes digitais. Será que estes conseguirão construir uma educação que satisfaça as necessidades e expectativas dos nativos digitais? Provavelmente não. <br />Senão vejamos. Segundo Prensky, o principal modelo de organização da educação é o rebanho, em que os estudantes são distribuídos por anos e turmas mediante critérios que não visam o seu benefício mas sim o da escola. Neste modelo, é fácil constatar a falta de motivação e de empenho dos jovens enquanto estão na escola, atitude que muda radicalmente logo que saem da escola e se envolvem nas suas vidas digitais. Fora da escola, os jovens podem escolher os grupos de interesses em que querem participar e construir as suas próprias “turmas” de aprendizagem informal. <br />Neste processo de aprendizagem, os jovens utilizam a mais importante ferramenta do século XXI, o telemóvel, cada vez mais enriquecido com novas funções. Até há pouco tempo era um mero telefone móvel com SMS, câmara fotográfica e vídeo. Hoje, já incorpora wi-fi, Internet, mail, office, gráficos e GPS. Num futuro próximo, incluirá reconhecimento de voz, leitores de impressão digital e televisão. Com uma ferramenta tão poderosa não é de estranhar que a aprendizagem “apaixonante” aconteça no período “após a escola”. Para Prensky, o meio tempo formal na escola está a tornar-se irrelevante em termos de aprendizagem para o futuro, com a escola a ter como única missão proporcionar aos estudantes o diploma que os pais dizem que eles precisam. <br />No século XXI, a escola tem de ser mais do que um armazém de estudantes enquanto os pais trabalham. Não deixa de ser curioso que os cookies do computador de um jovem saibam mais sobre os seus interesses do que os seus professores, ou mesmo os seus pais. Por outro lado, a escola mantém os curricula do passado, deixando de fora as disciplinas do futuro como a nanotecnologia, a bioética, a genética e a neurociência. A aprendizagem destes temas inovadores e atractivos é feita fora da escola, de modo informal. Em síntese, a escola está virada para o passado e os jovens (nativos digitais) para o futuro. <br />Mas, como se pode alterar este paradigma? Prensky, defende a necessidade de ouvir os nativos digitais para identificar as competências necessárias para o século XXI. Para os nativos, as ferramentas tecnológicas são como extensões do seu cérebro que servem para comunicar, pesquisar, partilhar, trocar, criar, socializar, comprar e vender, programar e, obviamente, aprender. A escola tem de integrar na aprendizagem as ferramentas tecnológicas que os estudantes utilizam diariamente e os educadores, na sua maioria imigrantes digitais, não podem continuar a decidir pelos estudantes. Se a situação se mantiver, a escola corre o risco de, a prazo, se limitar a administrar os edifícios escolares, em virtude dos estudantes estarem mentalmente ou fisicamente ausentes. <br />“Temos de preparar os jovens para enfrentar o futuro, não o passado” (A. Clark) <br />Metodologia vs Tecnologia<br />Texto 1<br />Em artigos anteriores falei sobre como a tecnologia ajuda a muita gente na educação, falei também sobre como o computador em particular é uma parte essencial disso tudo e até comentei sobre o que é um pólo de educação à distância.Neste artigo que esclarecer algo mais sobre um confronto que não quer calar, Metodologia x Tecnologia. Para algumas pessoas que não sabem como se da à avaliação do MEC em relação à modalidade à distância ai vão alguns esclarecimentos:1 – Tudo em relação a equipamento tem que estar previamente instalado antes de ser avaliado, pois é isto que os avaliadores vêm fazer: Ver tudo o que vai funcionar,.2 – Todos os recursos que a instituição oferece devem ser mostrados e valem pontos valiosos na avaliação.3 – Este que acho um dos principais é em relação aos professores, com uma leve experiência em avaliações do MEC notei que um dos pontos principais é a competência dos professores que irão tanto escrever o conteúdo (conteudistas) e os que irão acompanhar os alunos (tutores), não só a competência, mas também a titulação dos mesmos é muito avaliada.Um dos pontos base para um conteúdo bem elaborado é você elaborar seu conteúdo de uma forma bem clara e dinâmica para que seu aluno não tenha a impressão que está simplesmente lendo um livro qualquer.Ter alguma ilustração é indispensável e totalmente recomendável, porque assim, se tira aquele aspecto de texto “liso” que vemos por ai.Entre outras coisas todos os conteúdos que você irá elaborar devem ser totalmente auto-explicativos e devem seguir uma linguagem tal que os alunos possam não só ler, mas também, entender e gostar do assunto.Não adianta muito dizer que 2 x 2 = 4 usando um data show e dizer que isso é evolução tecnológica em sala de aula, tem que mudar também a cabeça dos professores, tem que mudar a formação destes professores, e pra isso existem várias instituições que disponibilizam cursos e Pós-Graduação em Educação à Distância entre mestrados, doutorados e outros mais.Pois bem, por hoje é isso e espero muito ter o apoio de vocês no que diz respeito a opinião e debate deste assunto.o adianta muito dizer que 2 x 2 = 4 usando um datashow e dizer que isso é evolução tecnológica.<br />Texto 2<br />Tecnologia vs Metodologia<br />Hoje em dia as escolas estão e continuam a ser equipadas com materiais tecnológicos: computadores, quadros interactivos, projectores multimédia, salas tic, etc... Importa questionar em que medida a introdução destes  equipamentos nas escolas veio modificar a nossa quot;
formaquot;
 de dar as aulas, ou seja, em que medida foram alteradas as metodologias. Não chega quot;
despejarquot;
 recursos tecnológicos nas escolas e esperar que os problemas sejam resolvidos. É necessário e muito importante dotar os docentes de competências que lhes permitam utilizar as novas tecnologias em contexto educativo alterando progressivamente as metodologias até então adoptadas. O Plano Tecnológico deve preocupar-se e muito com a formação dos docentes dotando-os de competências que lhes permitam também mudar as metodologias adoptadas na sala de aula, no entanto, é necessário que os docentes façam um esforço acrescido e se adaptem a este mundo tecnológico que está em constante mudança. O seguinte vídeo ilustra, de uma forma bem sugestiva, este binómio: tecnologia vs metodologia<br />
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Nativos e imigrantes digitais

  • 1. Nativos e Imigrantes digitais<br />Nativos digitais, são os jovens que nasceram com a tecnologia e são fluentes na linguagem digital dos computadores, dos jogos e da Internet. Imigrantes digitais são aqueles que falam a linguagem digital com sotaque, e que revelam dificuldades em compreender e expressar-se digitalmente. Tal como os imigrantes que trabalham em Portugal, também os imigrantes digitais dificilmente conseguem falar sem sotaque. Esta curiosa abordagem de Prensky chama a atenção para uma nova realidade: das fronteiras geográficas que dividem os países e as pessoas, passamos para as fronteiras digitais. Assim, na sociedade da informação e do conhecimento, é a fronteira digital que separa os nativos dos imigrantes. A grande diferença, no mundo digital, é que quem dita as regras do jogo são os imigrantes digitais e não os nativos como acontecia no passado. <br />Em termos de educação, esta mudança faz toda a diferença. Antes, a educação era pensada e gerida pelos nativos para os nativos. Hoje, a educação é pensada e gerida pelos imigrantes digitais para os nativos digitais. Pode parecer provocador colocar a questão nestes termos, mas se atendermos a que a maioria dos políticos e dos directores das empresas fazem parte dos imigrantes digitais, facilmente percebemos a complexidade da situação. Neste contexto, cresce o número de especialistas que expressa a sua preocupação pelo facto do futuro da educação estar a ser pensado e gerido por imigrantes digitais. Será que estes conseguirão construir uma educação que satisfaça as necessidades e expectativas dos nativos digitais? Provavelmente não. <br />Senão vejamos. Segundo Prensky, o principal modelo de organização da educação é o rebanho, em que os estudantes são distribuídos por anos e turmas mediante critérios que não visam o seu benefício mas sim o da escola. Neste modelo, é fácil constatar a falta de motivação e de empenho dos jovens enquanto estão na escola, atitude que muda radicalmente logo que saem da escola e se envolvem nas suas vidas digitais. Fora da escola, os jovens podem escolher os grupos de interesses em que querem participar e construir as suas próprias “turmas” de aprendizagem informal. <br />Neste processo de aprendizagem, os jovens utilizam a mais importante ferramenta do século XXI, o telemóvel, cada vez mais enriquecido com novas funções. Até há pouco tempo era um mero telefone móvel com SMS, câmara fotográfica e vídeo. Hoje, já incorpora wi-fi, Internet, mail, office, gráficos e GPS. Num futuro próximo, incluirá reconhecimento de voz, leitores de impressão digital e televisão. Com uma ferramenta tão poderosa não é de estranhar que a aprendizagem “apaixonante” aconteça no período “após a escola”. Para Prensky, o meio tempo formal na escola está a tornar-se irrelevante em termos de aprendizagem para o futuro, com a escola a ter como única missão proporcionar aos estudantes o diploma que os pais dizem que eles precisam. <br />No século XXI, a escola tem de ser mais do que um armazém de estudantes enquanto os pais trabalham. Não deixa de ser curioso que os cookies do computador de um jovem saibam mais sobre os seus interesses do que os seus professores, ou mesmo os seus pais. Por outro lado, a escola mantém os curricula do passado, deixando de fora as disciplinas do futuro como a nanotecnologia, a bioética, a genética e a neurociência. A aprendizagem destes temas inovadores e atractivos é feita fora da escola, de modo informal. Em síntese, a escola está virada para o passado e os jovens (nativos digitais) para o futuro. <br />Mas, como se pode alterar este paradigma? Prensky, defende a necessidade de ouvir os nativos digitais para identificar as competências necessárias para o século XXI. Para os nativos, as ferramentas tecnológicas são como extensões do seu cérebro que servem para comunicar, pesquisar, partilhar, trocar, criar, socializar, comprar e vender, programar e, obviamente, aprender. A escola tem de integrar na aprendizagem as ferramentas tecnológicas que os estudantes utilizam diariamente e os educadores, na sua maioria imigrantes digitais, não podem continuar a decidir pelos estudantes. Se a situação se mantiver, a escola corre o risco de, a prazo, se limitar a administrar os edifícios escolares, em virtude dos estudantes estarem mentalmente ou fisicamente ausentes. <br />“Temos de preparar os jovens para enfrentar o futuro, não o passado” (A. Clark) <br />Metodologia vs Tecnologia<br />Texto 1<br />Em artigos anteriores falei sobre como a tecnologia ajuda a muita gente na educação, falei também sobre como o computador em particular é uma parte essencial disso tudo e até comentei sobre o que é um pólo de educação à distância.Neste artigo que esclarecer algo mais sobre um confronto que não quer calar, Metodologia x Tecnologia. Para algumas pessoas que não sabem como se da à avaliação do MEC em relação à modalidade à distância ai vão alguns esclarecimentos:1 – Tudo em relação a equipamento tem que estar previamente instalado antes de ser avaliado, pois é isto que os avaliadores vêm fazer: Ver tudo o que vai funcionar,.2 – Todos os recursos que a instituição oferece devem ser mostrados e valem pontos valiosos na avaliação.3 – Este que acho um dos principais é em relação aos professores, com uma leve experiência em avaliações do MEC notei que um dos pontos principais é a competência dos professores que irão tanto escrever o conteúdo (conteudistas) e os que irão acompanhar os alunos (tutores), não só a competência, mas também a titulação dos mesmos é muito avaliada.Um dos pontos base para um conteúdo bem elaborado é você elaborar seu conteúdo de uma forma bem clara e dinâmica para que seu aluno não tenha a impressão que está simplesmente lendo um livro qualquer.Ter alguma ilustração é indispensável e totalmente recomendável, porque assim, se tira aquele aspecto de texto “liso” que vemos por ai.Entre outras coisas todos os conteúdos que você irá elaborar devem ser totalmente auto-explicativos e devem seguir uma linguagem tal que os alunos possam não só ler, mas também, entender e gostar do assunto.Não adianta muito dizer que 2 x 2 = 4 usando um data show e dizer que isso é evolução tecnológica em sala de aula, tem que mudar também a cabeça dos professores, tem que mudar a formação destes professores, e pra isso existem várias instituições que disponibilizam cursos e Pós-Graduação em Educação à Distância entre mestrados, doutorados e outros mais.Pois bem, por hoje é isso e espero muito ter o apoio de vocês no que diz respeito a opinião e debate deste assunto.o adianta muito dizer que 2 x 2 = 4 usando um datashow e dizer que isso é evolução tecnológica.<br />Texto 2<br />Tecnologia vs Metodologia<br />Hoje em dia as escolas estão e continuam a ser equipadas com materiais tecnológicos: computadores, quadros interactivos, projectores multimédia, salas tic, etc... Importa questionar em que medida a introdução destes  equipamentos nas escolas veio modificar a nossa quot; formaquot; de dar as aulas, ou seja, em que medida foram alteradas as metodologias. Não chega quot; despejarquot; recursos tecnológicos nas escolas e esperar que os problemas sejam resolvidos. É necessário e muito importante dotar os docentes de competências que lhes permitam utilizar as novas tecnologias em contexto educativo alterando progressivamente as metodologias até então adoptadas. O Plano Tecnológico deve preocupar-se e muito com a formação dos docentes dotando-os de competências que lhes permitam também mudar as metodologias adoptadas na sala de aula, no entanto, é necessário que os docentes façam um esforço acrescido e se adaptem a este mundo tecnológico que está em constante mudança. O seguinte vídeo ilustra, de uma forma bem sugestiva, este binómio: tecnologia vs metodologia<br />