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Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo
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Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR
As Novas Tecnologias novo paradigma na Aprendizagem das
Crianças na Educação Infantil
MARIA PIEDADE BATISTA OLIVEIRA FERNANDES1
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo os desafios que as novas tecnologias
implantadas acarretam no âmbito educacional e principalmente na Educação infantil,
no uso dessas tecnologias na educação infantil. Partindo deste pressuposto é de
suma importância demonstrar que as novas tecnologias já fazem parte do universo
da criança desde ao nascerem, portanto, enquanto para os educadores essa
ferramenta se tornaram como desafio a serem enfrentados, para essa nova era de
criança, denominada Nativos Digitais ou Homo Zappiens, já possui total domínio em
relação ao manuseio de alguns tipos de novidades tecnológicas. Assim, o avanço
das novas tecnologias na educação vem incorporar as práticas pedagógicas e a
formação docente novas formas de suscitar na criança na faixa etária de 0a 6 anos o
gosto de estarem inseridos no ambiente escolar e o principal neste enfoque e que
além de estarem sendo educados com prazer ainda existe o que é de mais
fundamental, a alegria de desenvolverem os seus dons e habilidades através de
objetos que fazem parte de seu mundo e que tanto os satisfaze. No entanto, a era
digital complementa a educação infantil promovendo o seu desenvolvimento motor e
psicológico de forma integral e ao mesmo tempo prazerosa.
Palavras-chave: Tecnologias, Educação Infantil, Formação-Pedagógica,
Ensino- Aprendizagem.
ABSTRACT
The present study aimed at the challenges that new technologies lead implanted in
the educational field and especially in childhood education , the use of these
technologies in early childhood education . Assuming this is of paramount importance
to demonstrate that new technologies are already part of the universe from the child
at birth , so while this tool for educators became a challenge to be faced , in this new
age of child, called Digital Natives or Homo Zappiens already has total control in
relation to the handling of certain types of new technologies . Thus, the advancement
of new technologies in education has incorporated teaching practice and teacher
training in new ways to raise a child aged six years 0a taste of being inserted in the
school and the main focus in this environment and beyond are being educated with
pleasure still exists which is more fundamental, the joy of developing their gifts and
skills through objects that are part of their world and satisfy both. However, the digital
1
Tutora do Curso de Pedagogia pela UNOPAR. Tutora do Curso Técnico em Serviços Públicos pelo
Instituto Federal. Docente do Curso de Extensão em Complementação em Licenciatura em
Pedagogia e Pós-Graduação em Psicopedagogia, em Metodologia do Ensino Superior IESA: Instituto
de Educação e Ensino Superior de Samambaia.
Email: piedadefernandes@hotmail.com
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age complements childhood education promoting their motor and mental
development in full and at the same time enjoyable.
Keywords: Technology, Early Childhood Education, Training , Teaching , Teaching
and Learning .
Introdução
As novas tecnologias inseridas na Educação Infantil propulsionaram
novas aprendizagens, assim também, como outras concepções em relação às
práticas pedagógicas até então desenvolvidas em sala de aula, pois com a
implantação dos recursos tecnológicos no dia-a-dia das crianças tanto das creches
que vai do 0 aos 3 anos de idade, como também nas instituições escolares com as
crianças de 4 a 6 anos de idade, os desafios se fazem presentes desenvolvendo no
ambiente escolar, a fomentar uma nova reflexão sobe poder se adequar a uma
formação propicia a auxiliar essas crianças a desenvolverem as suas habilidades e o
seu raciocínio, de forma prazerosa e lúdica através de recursos que já fazem parte
do seu cotidiano, uma vez que são conhecidos como Nativos Digitais ou Homo
Zappiens e assim são estes que possuem maior facilidade em estar manuseando e
convivendo com todos esses artefatos e avanços tecnológicos tão crescentes nessa
nova era.
O objetivo deste estudo é refletir sobre o uso das novas tecnologias no
ambiente escolar, e a formação propícia para que as crianças desenvolvam
habilidades e raciocínio, através de recursos lúdicos. E também facilitar o manuseio
e o convívio com as novas tecnologias crescentes.
Este trabalho se realizará através do método de pesquisa bibliográfica, no
qual serão embasados autores que defendem e analisam esse tema. Dentre as
obras que serão utilizadas destacam-se os seguintes autores Toschi (2010),
Grinspun (2009), Gonnet (2004), Belloni (2005) e Coscarelli (2003), sendo esses
autores que enfatizam com clareza os objetivos que as novas tecnologias
implantadas na educação exercerão sobre a aprendizagem das crianças na
Educação Infantil.
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Para tanto, este estudo estará enfatizando no primeiro momento, a
importância das novas tecnologias no ensino de 0 a 6 anos idade, fazendo uma
comparação com a evolução e os avanços tecnológicos como um instrumento para
auxiliar o ambiente escolar, alçar os objetivos propostos pela Educação Infantil e
desenvolver o pensamento crítico e psicomotor. Neste também, há uma abordagem
sobre os desafios enfrentados pelos educadores diante do grande impacto
tecnológico na educação das crianças. Assim, há um momento em que toda visão é
voltada para integração dos recursos tecnológicos na Educação Infantil e no
aprimoramento de novas práticas pedagógicas tornando-as capazes de promover na
criança uma aprendizagem qualitativa.
Já no segundo momento, o enfoque se voltará para o encanto e as
impossibilidades da aprendizagem da criança perante as novas tecnologias,
demonstrando que a tecnologia necessita de uma mediação pedagógica eficaz e
preparada para atuar na Educação Infantil, propiciando uma avaliação diagnóstica
do desenvolvimento motor, psicológico e gradativo da criança. Sendo assim será de
suma importância entender a formação adequada dos professores para utilização
dos novos recursos tecnológicos, uma vez que somente através de um domínio do
uso desses aparelhos digitais e que o professor terá condição de conduzir o aluno a
entender e identificar as situações reais das virtuais, evidenciando claramente que a
ferramenta maior no âmbito do ensino-aprendizagem, são na realidade os diversos
instrumentos proporcionados pela educação e principalmente pelos recursos
tecnológicos na esfera da Educação Infantil.
1. Novas Tecnologias no ensino de 0 a 6 anos
Em todo percurso da história da educação diverge-se sempre entre o
tradicional e as novas tendências pedagógicas. No entanto, a discussão que hora se
faz, gira em torno das crescentes mudanças tecnológicas inseridas na Educação
Infantil que estão sempre apregoando e fomentando inovações ao ambiente escolar.
Assim vale ressaltar que essa transição entre as novas tendências
principalmente voltadas para ampliação da educação tecnológica, faz-se necessário
uma reflexão no sentido de adaptar os momentos de mudanças, onde a educação
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complementa a sua função de estar suscitando no sujeito o verdadeiro exercício de
ser realmente um ser capaz de atuar diante de uma sociedade tão globalizada.
Porém, esse é apenas um dos primeiros passos rumo a uma verdadeira
transformação, que só acontecerá quando houver um desvencilhamento de velhos
métodos e acontecer uma aceitação sobre o que é algo novo como possibilidade de
evolução. Para Veen (2009), as crianças que adentram no universo escolar hoje, faz
com que a escola busque novas formas e maneiras de estar aptas a colhere-nas e
ao mesmo tempo empregar estratégias e abordagem diferentes que possam estar
levando a criança a perceber na escola, que esta e uma extensão de sua nova
geração, a geração de um mundo crescente e digital.
De um modo geral, em educação utilizamos da tecnologia em termos
de uma tecnologia educacional onde uma serie de recursos e
procedimentos auxiliam o processo pedagógico. [...] Nosso objetivo
entretanto é discutir a tecnologia na educação e relação tecnologia e
educação, como uma relação significativa em um mundo atual.
Temos diferentes formas de educar e diversos procedimentos para
alcançar os nossos objetivos; não podemos desconhecer a
tecnologia, nem sub ou super estimá-la em termos de educação. O
convívio com as duas áreas mais do que um desafio impõe-se como
necessidade de compreensão e ação do educador do mundo
moderno. (GRINSPUN, 2009 p.29)
Com essa nova abordagem as crianças que adentram ao universo escolar
já chegam demonstrando na maioria das vezes estão mais ligados e conectados em
rede, onde mesmo pequenas já lidam com o mundo virtual fazendo parte de uma
geração nova. (Veen, 2009 Revista Pátio – Educação Infantil, p. 5). “A geração que
nasceu no final da década de 1980 em diante têm muitos apelidos, tais como
“geração da rede”, “geração digital”, “geração instantânea” e “geração ciber”.
Assim, inseridos num mundo onde a tecnologia se faz cada vez mais
presente, exigindo do educador um posicionamento diante dessa nova realidade. O
grande número de informações disponíveis, a rapidez de acesso a essas
informações e as possibilidades de interação entre indivíduos de diferentes
universos intelectuais e culturais têm trazido inúmeras mudanças ao processo de
ensino e aprendizagem. Portanto, diante de mais um momento de transição, a
introdução da informática na Educação Infantil torna - se um convite a uma reflexão
sobre o papel do educador frente às novas tecnologias.
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O ensino- aprendizagem è uma constante na vida humana e
passa ao longo do tempo por várias transformações. [...] Nesta
perspectiva, o desafio está colocado aos professores: é no
sentido de identificar suas demandas de seus desejos e de
suas necessidade, reveladas nas produções de diferentes
linguagens pelos seus educandos...( ROSA, 2006, p.114)
Dessa forma, as crescentes mudanças que ocorrem no campo da educação exigem
cada vez mais destas instituições de um modo geral, que reflitam e aprofundem-se
sobre os seus conceitos, suas formas de trabalho e principalmente as suas
concepções em relação à aprendizagem das crianças na Educação Infantil.
Segundo Ferreiro (1993, p.60), o uso do computador pode ser usado por crianças
pré-escolares:
“Há domínios para os quais ninguém pergunta se a criança
está ou não “pronta” ou “madura” para iniciar a aprendizagem.
O acesso ao computador é, hoje em dia, um deles: há
programas de iniciação ao uso do computador (...) para adultos
profissionais e para crianças de pré-escola. Dada a velocidade
com que esta tecnologia ingressou na vida moderna, parece
haver consciência de que quanto antes melhor. Na medida em
que não há parâmetros claros com relação ao tempo adequado
para utilizá-lo produtivamente, e na medida em que não faz
parte do currículo escolar, a noção de “fracasso na
aprendizagem ainda não está instaurada.”
Desta forma, torna–se muito importante entender e respeitar as habilidades e as
aprendizagens individuais de cada criança, onde há cada nova era e com os objetos
inseridos em seu meio faz com que a Educação Infantil seja um espaço dinâmico e
inovador. Para Hilst (1994), em suas teorias ele basea-se em que a educação deve
ser voltada para os desafios das gerações futuras em termos de modernização e
capacitação antecipatória, demonstrando claramente que ela deve favorecer um
espaço para tecnologia, sendo essa educação tecnológica entendida como algo que
visa não só os conhecimentos científicos, mas principalmente os valores impostos
pela sociedade.
Vale ressaltar que todas essas preocupações voltadas para uso da tecnologia na
educação infantil e também para o manuseio e facilidade que as crianças têm de
lidarem com os objetos digitais, faz com que o ambiente escolar aprimore suas
tecnologias e desenvolvam atividades que venham a estar de encontro com essa
nova era dos chamados nativos digitais, uma vez que, a escola necessita ser tão
atrativa quanto esse mundo de objetos tecnológicos.
Quando a criança chega à escola, os processos fundamentais de
aprendizagem já estão desenvolvidos de forma significativa. Urge
também a educação para as mídias, para compreendê-las, criticá-las
e utilizá-las da forma mais abrangente possível. Integrar a televisão e
o vídeo na educação escolar, o vídeo está umbilicalmente ligado a
televisão e a um contexto de lazer, de entretenimento, que passa
imperceptivelmente para a sala de aula. (MORAN, 2000 p.36).
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Nesse contexto, as maravilhas anunciadas pelo mundo da TV, do Vídeo e
do Computador escondem muitas inverdades e involuções quando aplicadas ao
campo da construção do conhecimento a quem as acessa. É preciso que essas
informações sejam pensadas e organizadas de acordo com as características que
podem favorecer a aprendizagem e que as tecnologias utilizadas para esse fim
estejam em consonância com o modelo pedagógico adotado pela escola. De acordo
com Veen, (2009), essa geração de hom’o zappiens, denominação dada a essa
nova espécie de crianças que cresceram em um mundo onde a informação e a
comunicação cibernética global, faz parte do seu dia-a-dia, já que as crianças dessa
era, passam parte do seu dia assistindo a televisão, jogando no computador,
utilizando os celulares, uma vez que nessa geração três aparelhos tiveram grande
importância, o controle remoto da televisão, o mouse do computador e o telefone
celular. Assim, ao assistir a televisão aprenderam a interpretar as imagens antes
mesmo de aprender a ler e a interagir, ainda que de maneira bastante restrita com
meio de comunicação de massa.
Portanto, é importante frisar que a introdução da informática na área da
educação infantil é recente, mas que já pode ser colocada no centro das discussões
como ferramenta necessária para o desenvolvimento da criança. Esse meio
tecnológico tem despertado no imaginário coletivo das crianças uma verdadeira
fascinação pelas possibilidades que oferece a criança de expandir seus
pensamentos e suas ações, que muitas vezes saindo do seu mundo real e
adentrando ao mundo imaginário, cheio de sonhos, desejos, emoções e fortes
reações.
Pacheco (1998) complementa que o mundo da informática e da TV pode
ser comparada a uma porta de encantamento no qual a criança pode-se iludir
viajando no fantástico mundo da imaginação onde a porta do encantamento de abre
por alguns momentos e os transporta para experiências impossíveis na vida real.
Assim, a porta do encantamento da TV e da internet é mais que uma fresta, é uma
tela.
A era dos avanços tecnológicos torna o processo educacional e de
aprendizagem em constante movimento, pois a cada dia são inúmeras as
informações que o mundo digital insere na personalidade de cada criança e dessa
forma a escola necessita entender, e até mesmo fazer desse mundo digital o seu
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ambiente chamativo e atrativo para poder compreender a criança e ao mesmo
tempo aprimorar seus conhecimentos que até então, estão impregnados por essa
nova era dos nativos digitais.
1.1. Os Desafios que as Novas Tecnologias trazem para a
Educação Infantil
De acordo com as inovações no âmbito escolar o desafio que hora se faz
em relação ao manuseio e aceitação das novidades e das inovações que são
alicerçadas e fomentadas pelo grande impacto do avanço tecnológico propulsor de
mudanças constantes na maneira de atuar e de conceber a educação, torna se
assim, essencial que a instituição escolar em função da importância que a sociedade
da à mídia decorrente nesses últimos anos, principalmente pela velocidade de
informações que são trazidas pelo meio tecnológico, envolver –se em uma parceria
de conexão necessária, onde tanto escola, pais, educando e educador estejam
ligados em uma rede de conhecimentos que favorecem a todos, decorrendo para
uma aprendizagem significativa.
Segundo Belloni (2005), o impacto dos avanços tecnológicos entendido
como um processo social, principalmente quando inseridos em instituições sociais,
mais especificadamente na educação infantil, tem sido muito forte, embora
percebidos de modos diversos e estudado a partir de diferentes abordagens. No
entanto, a penetração destas “maquinas inteligentes” em todas as esferas da vida
social é incontestável, do cinema mudo, as redes telemáticas, nas quais, as
principais instituições sociais foram sendo transformadas por estas tecnologias que,
nos dias de hoje estão compreendidas na expressão: tecnologias de informação e
comunicação (TIC).
Dessa forma, para enfrentar e superar os tais desafios
colocados dentro da educação, a escola em prol de uma aprendizagem
significativa e de qualidade inseriu em seus contextos e conteúdos a
integração da tecnologia de um modo criativo e inteligente, onde as crianças
na faixa etária da educação infantil têm suas potencialidades e habilidades
respeitadas e até mesmo aprimoradas através do contato com essa nova
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implementação da tecnologia na educação infantil. Assim, a educação
tecnológica no campo da educação infantil não é uma utopia, mas sim uma
busca de sua identidade rumo ao desenvolvimento da aprendizagem da
criança de 0 a 6 anos de idade.
Para Grinspun (2009), de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – a Lei n. 9.394/96 – em vários momentos faz alusão a
educação tecnológica, atribuindo-lhe três valores que são subjacentes a
educação tecnológica: responsabilidade, liberdade e autonomia. Sendo
assim, deixa claro que saber desenvolve-los e cultivá-los é tarefa da
educação na qual deve objetivar o alicerce e a fomentação da formação da
criança, ajudando-a para formar a sua personalidade condizente com as
exigências de cada sociedade em que esta está inserida.
A criança na fase de introdução de vida escolar, já trás consigo
uma grande bagagem de conhecimentos, principalmente a que diz respeito
aos contatos e manuseios de objetos digitais, assim a escola tem como
grande desafio empregar atividades que sejam capazes de propiciar
momentos em que esses alunos possam explorar esses objetos levando o
seu aprendizado para aprimorar os seus conhecimentos interagindo com que
lhe é ensinado naquele momento.
São imensos os desafios que estas constatação colocam para o
campo de educação, tanto do ponto de vista de intervenção.[...] A
primeira questão crucial pode ser assim formulada: como poderá a
escola contribuir para que todas as nossas crianças se tomem
utilizadoras (usuárias) criativas e crítica destas novas ferramentas e
não meras consumidoras compulsivas de representação novas de
velhos clichês? A esta questão acrescenta-se outra mais crucial e
urgente: como pode a escola publica assegurar a inclusão de todos e
não contribuir para exclusão de futuros “ciberanalfabetos”?
(BELLONI, 2001 p.8)
Nesse enfoque, o problema que urge diante desse fato, é o da inclusão
ou exclusão dos ciberanalfabetos que está na maneira de como o professor tem em
sua formação e prática uma forma de estimular as crianças a buscarem outros
meios, que agucem sua imaginação, levando-o a ter mais autonomia e segurança
em selecionar informações, e consequentemente conseguindo construir seu jeito
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próprio de trabalhar com o conhecimento. Segundo Kawamura (1990), tanto a
educação quanto a tecnologia compreendem processos culturais estreitamente
conectados ao processo produtivo e ao saber que se origina da prática em relação
do desenvolvimento da autonomia.
O contexto cultural do mundo audiovisual atual transita-se em leva a
criança a integrar razão, emoção e imaginário. O processo educativo deve combinar
estes três elementos, no sentido de mobilizar seus objetivos e intenções voltadas
para a formação integrada do indivíduo, através do prazer de ver, ouvir e expressar
seu ponto de vista, oferecido por esses recursos, podendo até mesmo salientar-se
na tentativa de buscar resgatar o contato afetivo entre professor e alunos.
1.2. Integrando os Recursos Tecnológicos na Educação Infantil
O uso do computador como ferramenta facilitadora do processo de
desenvolvimento cognitivo, promove varias maneiras de utilização efetivação
do seu manejo de maneira construtiva transcorrendo um longo caminho de
debates, discussões e reflexões sobre toda a sua eficácia e integração como
um elemento a mais para auxiliar o educador na sua atuação em sala de aula.
Permanentemente somos chamados a fazer opções, a expressar as nossas
intenções. Por isso, não é possível utilizar os recursos tecnológicos na sala
de aula sem fazer determinada opções, determinados questionamentos sem
expressar nossas intenções. De acordo com Aparici (1996), temos que
questionar: Qual suporte deve ser o organizador do processo de ensino/
aprendizagem?; Qual a combinação de meios mais apropriada em uma data
situação?; Qual a proporção de cada um a ser utilizada?; Que mensagem
didática se coloca em cada suporte?; Que tarefa comunicativas se
desenvolvem em cada meio? (COSCARELLI, 2003 p. 43)
Desta forma, os recursos tecnológicos para serem usados de forma
correta, tendo como objetivo auxiliar a aprendizagem é necessário que o
educador tenha consciência e domínio de sua utilização. Assim, o
computador realmente se transforma em um instrumento pedagógico. Para
Belloni (2001), as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), ao
mesmo tempo em que trazem grandes potencialidades de criação, de novas
formas mais performáticas de mediatização acrescentam muita complexidade
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a esse processo de utilização de ensino/aprendizagem, pois há grande
dificuldade de apropriação de seu uso em sala de aula. Talvez por se tratar
de algo novo, o seu uso ainda esteja acontecendo de forma tradicional, sem
exploração da sua real potencialidade. É necessário compreender melhor o
papel exercido pelos educadores dentro desses espaços informatizados.
A tecnologia instrucionista que invadiu os ambientes de
aprendizagem precisa ser repensada e transformada em uma tecnologia
construtiva, onde o aprendiz possa planejar ações, refletir sobre elas e
formular conceitos e estratégias para novas ações. De acordo com (Talita
Vanso, revista Atividades e Experiências. Especial 2009 p.30), relata que a
era tecnológica chegou também aos brinquedos, demandando em um período
de evolução da infância, da era dos brinquedos tecnológicos a chamada
screen age (era da tela). A famosa TV foi a avó desse novo tempo que
começou na década de 1970, e o videogame foi o pioneiro na cultura hitech
infantil, nos quais ganharam popularidade e tornaram cada dia mais acessível
as crianças, que suscitou num fazer pedagógico onde ate mesmo nas escolas
os jogos dos games foram inseridos e percebidos como uma atividade que
estimulava a agilidade mental, a coordenação motora grossa (as danças, e a
expressões corporais), e a sociabilidade.
A informatização da educação é no momento algo inovador que, no
entanto, vem alimentando a esperança de aguçar no aluno a vontade de
aprender à aprender, através desses recursos tecnológicos, como vídeos,
TVs, músicas e a tão falada e esperada aula de informática disponibilizada na
maioria das escolas. Sendo assim, os recursos tecnológicos são instrumentos
que quando bem mediatizados levam a criança e o educador, a encontrar
uma forma de buscar novos horizontes na educação. É no fazer educativo
diário, no uso do computador em sala de aula que irá definir uma informática
educativa viável à nossa realidade sócio-cultural. Para Coscarelli (2003), um
dos principais grupos de aplicativos que auxiliam a construção do
conhecimento possuem características lúdicas, encontradas em jogos
educacionais, conhecidos como softwares, que são utilizados para
desenvolver habilidades, limites e até mesmo aceitação dos resultados da
competição que está inserida em todos os jogos.
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Portanto, essas experiências com os recursos tecnológicos, podem-se
criar ambientes de aprendizagem informatizados, onde os alunos têm
oportunidades de experimentar hipóteses e reconstruí-las dentro de si,
desafiando a criatividade no desenvolvimento do seu raciocínio, o que poderá
despertar o seu interesse pelo convívio diário da educação infantil.
Televisão e vídeo encontraram a fórmula de comunicar-se com a
maioria das pessoas tanto criança quanto adultos. [...] As linguagens
da TV e do vídeo respondem a sensibilidade das crianças. São
dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. A
linguagem audiovisual desenvolvem múltiplas atitudes perceptivas:
solicita constantemente a imaginação e a reinveste a afetividade com
o papel de mediação primordial no mundo. (MORAN, 2000 p. 38)
Dessa maneira, a televisão e o vídeo são meios de comunicação
audiovisuais que desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante.
Passam-nos continuamente informações, interpretadas; demonstrando modelos
de comportamento, ensinando linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam
alguns valores em detrimento de outros. (Revista Escola, agosto. 2002 p. 23). “O
aprender continuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa,
como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”.
Educar com as novas tecnologias é um desafio que a cada dia vem
sendo utilizado de maneira a levar a criança a desenvolver o seu pensamento
cognitivo e também suas potencialidades como: lateralidades, habilidades,
agilidades e coordenação motoras. Chegando até mesmo a despertar na criança
um senso critico em relação ao que os recursos tecnológicos ali apresentados
perpassam por suas mentes naquele momento. Vale ressaltar que os recursos
tecnológicos na educação infantil possuem um poder de propiciar tanto ao
educando quanto ao educador ações que alicerçam e aprimoram os seus
conhecimentos e suas competências.
3.O Encanto e as Impossibilidades da aprendizagem da criança perante as
Novas Tecnologias.
Os alunos que vivem nesse mundo informatizado, participando deste
processo, mesmo que ainda pequenos, experimentam uma nova forma de se
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relacionar, de maneira mais criativa e espontânea. Eles têm a possibilidade de
desde muito cedo entrar em contato com as mais diversas áreas do conhecimento,
tornando-se usuários ativos das novas tecnologias.
Dessa forma, para Veen e Vrakking (2009), a escola, é apenas um
dos ambientes de estabelecimento de relações sociais. Perceber
estes aspectos destaca os desafios da educação e do professor
diante do perfil da Geração Digital, da velocidade em que estes
recursos se atualizam, além de constatar a necessidade de refletir
sobre as práticas pedagógicas que atendam as características
destes aprendizes. (TOSCHI, 2010 p 29).
Sendo assim, o computador pode trazer benefícios como o aceleramento
do desenvolvimento cognitivo, da curiosidade, aumento da criatividade, auxílio no
aprendizado, uma produtividade maior e um contínuo treinamento para o
acompanhamento tecnológico, tornando-se uma ferramenta recheado de um imenso
volume de informações que venha estar de acordo com a faixa estaria de seus
alunados. Por outro lado, o uso dos computadores na escola também é primordial no
auxilio do fazer pedagógico onde o professor busca por meio de sites, blogs entre
outras fontes, várias maneiras diferenciadas para estarem trabalhando os seus
conteúdos com os seus alunados de forma dinâmica e criativa que estão disponíveis
na internet.
Sem falar que dessa forma, o computador vem mostrar tanto para os
educadores quanto para toda a família escolar a importância da troca de saberes,
pois em cada blog ali acessado estão materiais que alguns professores divulgam na
internet na tentativa de ajudar os colegas que estão necessitando de inovar suas
práticas pedagógicas em sala de aula.
[...] Uma vez que já se sabe o que uma determinada ferramenta com
um olhar pedagógico, buscando formas de utilizá-la como parte
integrante no processo de construção do conhecimento. Nesse
momento, a tecnologia pode ser uma aliada na solução de alguns
problemas, por proporcionar experiências como: acesso a uma
variedade de fontes de informação, [...] o que coloca os estudantes
em constante necessidade de fazer uso dessas ferramentas, além da
possibilidade de encurtar algumas distancias por meio do uso dos
blogs e fóruns de discussão. ( TOSCHI, 2010 p 76)
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Porém, a cada momento há de confirmar a convicção de que a era
tecnológica é necessária e muito importante para fazer parte do universo escolar,
principalmente quando envolve o campo da educação infantil,uma vez que é nessa
área em que as crianças necessitam de exercícios que venham fomentar e aguçar
as suas potencialidades. No entanto é fundamental que os professores saibam fazer
uso desses recursos de forma que estimulem o pensamento crítico das crianças,
para que não venham a se tornar meros espectadores passivos, receptáculos,
manipuláveis, mas que saibam fazer uso dos meios para produzir e construir
conhecimento com o espírito crítico e criativo.
Nesse sentido, é fundamental não perder de vista que o papel
primordial da tecnologia é servir ao homem. A educação tecnológica
deve promover a integração entre tecnologia e humanismo, não no
sentido de valorizar a relação educação/produção econômica, mas
principalmente visando à formação integral do indivíduo.
(GRINSPUN, 2009 p 232)
Embasados nessa visão a tecnológica trás encantamento na esfera da
educação infantil, por tratar-se de ferramentas lúdicas e cheias de atividades que
desenvolvem na criança o prazer, alegria, competitividade e até mesmo a
autonomia. Para Moran (2000), A educação para as mídias ou tecnologias refletem
nas crianças momentos de entusiasmo que contagiam, estimulam e os tornam
próximos uns dos outros nessa magia é capaz de impregnar em todo o ambiente
escolar onde as reações entre professor e educando despertando confiança,
credibilidade, admiração e acima de tudo a expansão do imaginário tornando uma
ferramenta grandiosa para facilitar o processo de ensino aprendizagem.
A escola cumpre assim duplamente sua missão: ela transmite
conhecimentos e cria uma confiança. Ela permite
questionamentos, individuais e em grupo, que contribuem para
construir positivamente as identidades, ela favorece as
descobertas incentivando o respeito. Sobretudo, ela adquire uma
dimensão insubstituível: ela responde a expectativas. (GONNET,
2004, p. 90)
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Dessa maneira, a escola assumindo um papel de uma educação
tecnológica enfrenta o seu maior desafio que é estar preparada tecnológica,mente
para poder estimular os alunos na fase da educação infantil à aprender e ao mesmo
tempo a desenvolver o seu raciocínio lógico, suas habilidades assim como também
possuem uma função de buscar estímulos para que o aluno possa estar encantado
com o ambiente que naquele momento fará parte de sua vida. Diante os estudos de
Moraes (1997), ele diz que para Piaget, um estimulo só atua se o organismo estiver
preparado para ele responder. Um estimulo só provoca estimulação se o organismo
possuem algum dispositivo para captar as informações que são interpretadas
segundo a linha de interesse do sujeito, pois e através dos sentidos que o sujeito irá
captar os estímulos e assim determinar o que deve ou não entrar em ação e se deve
ou não se modificar para incorporar o objeto que ali está sendo inserido em um ato
de autonomia e ao mesmo tempo demonstrando uma grande blindagem do
organismo em relação ao meio.
O desenvolvimento da criança é um processo equilibrado no qual o
crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento
dos aspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser
colocados em segundo plano, pela ênfase dada a aspectos
estritamente cognitivos ou até mecanicistas (ZACHARIAS, 2005).
Nessa visão o cenário educacional passa a ter como função primordial
inserir em seu ambiente atividades que sejam propicias para garantir a vontade do
aluno, ou seja, despertar seus estímulos tanto sensoriais, como também
audiovisuais, para poder assimilar e acomodar o que lhe é transmitido de forma
significativa e ao mesmo tempo prazerosa, fazendo da escola um lugar que
corresponde a um organismo vivo e cheio de possibilidades e encantamentos.
No ambiente escolar, o professor pode propor o uso dos jogos
eletrônicos, visando a explorar as experiências vividas pelo aluno,
aquelas que ele já possui e, de forma intencional, partir de algo
prazeroso para os alunos para o alcance de importantes objetivos
em relação ao seu desenvolvimento psicomotor. (TOSCHI, 2010,
p. 97)
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Portanto, os jogos eletrônicos na educação infantil devem servir como um
instrumento promissor e ao mesmo tempo impulsionador do desenvolvimento da
aprendizagem onde a traves dos seus jogos tão atrativos estimulam as criança a
desenvolver a sua motricidade e o seu raciocínio psicológico como também tem a
função de propiciar momentos de interação entre cada criança com os seus novos
coleguinhas, demonstrando claramente através desses jogos que o ato de ganhar
ou de perder são partes inerentes aos jogos e que o mais importante ali e a
participação e a alegria contida em cada partida em que cada etapa dos games e
jogos oferecem as crianças. Assim, o desenvolvimento da aprendizagem vai sendo
construído através de uma magia e de um encantamento que só é capaz de
compreendê-lo os personagens que fazem parte desses jogos, o professor e o
aluno.
3.1Tecnologia, Avaliação e Mediação Pedagógica.
A educação infantil vem sendo alvo de muitas discussões e debates,
principalmente quando se trata de introduzir no meio educacional os recursos
tecnológicos. No entanto é imprescindível ter uma visão que os avanços e as
mudanças tecnológicas fazem parte do cotidiano de todos os seres humanos,
portanto as crianças que vão para as escolas ou creches já possuem de alguma
forma um contado com um desses objetos dessa nova era digital, já que esses são
conhecidos como nativos digitais. Entretanto, é na esfera da utilização da tecnologia
para a educação infantil que toda visão educacional volta-se para um momento de
grande valor e cuidado. Já que as crianças desse novo milênio não deixam duvida
que essa geração tem algo diferente a facilidade do manuseio com os objetos
digitais.
Essas crianças manuseiam telefones celulares antes de
saber falar, operam computadores, mouses e telas de toque
sem que ninguém lhe ensine a fazer isso. Sempre que veem
alguém tirar uma foto, dizem “Deixa ver!”, pois fotos são para
serem vistas instantaneamente. Os jogos eletrônicos são a
companhia perfeita para mantê-las calmas em restaurantes,
almoços de família ou outras ocasiões “tediosas”. (STAA,
Revista Pátio. Educação Infantil. Jul/Set 2011, p. 44)
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Nesse embasamento, fica claro que essa nova geração já é informada
principalmente ao que diz respeito ao mundo digital, e de ante dessa realidade a
escola precisa incorporar tecnologias pelo simples fato de que ela já faz parte do
mundo das crianças de hoje. Assim, o desenvolvimento infantil sumariamente a cada
nova era está levando um grande desafio no âmbito escolar, pelo simples fato de
que as inovações tecnológicas avançam a cada dia e trazem consigo uma
avalanche de informações e atrativos que fazem com que as crianças já tenham em
sua personalidade a vontade e o domínio dessas novas maquinas, no entanto o que
se faz presente na tecnologia e na educação infantil e demonstrar até que ponto as
novas tecnologias são importante para o desenvolvimento das crianças na fase da
educação infantil.
As crianças não possuem maturidade suficiente para julgar e
discernir sobre o teor das mensagens publicitárias. Assim, são
facilmente empurradas a um consumismo reativo e sem crítica
cujos efeitos já podem ser notados no aumento dos índices de
obesidade, [...] A associação de produtos com personagens
famosos e as embalagens atrativas consistem nos fatores que
mais impactam o consumidor infantil. Uma criança brasileira passa
em média quase cinco horas diária em frente à televisão, exposta
a uma programação de qualidade duvidosa e a toda sorte de
estímulos comerciais, muitas vezes nocivos à sua saúde física e
emocional. (SPERETTA, www. Cursistaproinfo.blogspot.com)
Vale ressaltar, que adotar os recursos tecnológicos simplesmente por que
são modernos não é motivo para favorece o desenvolvimento infantil, por outro lado,
o que vale e entender que a mediação do professor na utilização desses recursos
deve abordar uma questão em que esteja voltado para a aprendizagem e para o
desenvolvimento da criança assim o professor em sala de aula necessita utilizar as
inovações tecnológicas para alem de expandir os seus conhecimentos, levar as suas
praticas pedagógicas a momentos de satisfação onde ele possa perceber nas
crianças através de seus sorrisos e deus participações ativas a alegria do a
aprender à aprender em um mundo totalmente digital.
Para Belloni (2001), as diferentes formas de mediatização do ensino e as
estratégias fundamentadas em uma concepção de educação como um processo
auto-aprendizagem voltadas para a aprendizagem da criança contribui para o
crescimento individual e autônomo que tornará capaz digerir o seu próprio
processamento de aprendizagem.
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Torna-se um fator de suma importância que o professor tenha em mente
que diante da educação infantil o seu papel e de mediatizar a aprendizagem
buscando uma maneira lúdica, onde a criança tenha satisfação e a vontade de
aprender, utilizando os recursos tecnológicos os quais possibilitam ao professor um
olhar mais critico sobre a forma como o aluno aprende e dessa maneira poderá
facilitar a sua função de professor avaliador.
No entanto, o importante é que se veja a avaliação como um processo de
feedback que traga ao aprendiz informações necessárias, oportunas e no momento
em que ele precisa para que desenvolva sua aprendizagem. São as informações
necessárias oferecidas ao longo de todo o processo de aprendizagem, de forma
contínua para que o aprendiz vá adquirindo consciência de seu avançar em direção
aos objetivos propostos, e de seus erros ou falhas que precisarão ser corrigidos
imediatamente. Para Masetto (2000), é importante, ainda, entender esse processo
de avaliação (feedback), juntamente como os alunos, a respeito da educação
infantil, e de quais são as formas que estão sendo empregadas as atividades a
serem realizadas, do quanto estão adaptadas ou não aos objetivos pretendidos, e de
como estão colaborando para que haja nesse ambiente escolar a construção do
saber.
E a avaliação entrando no processo de aprendizagem infantil é propulsora
de um elemento incentivador e motivador da aprendizagem, como forma de orientar
o aluno caso ele manifeste dificuldade de atingir os objetivos propostos, sendo ela
não em si uma avaliação, mas sim uma diagnose dos avanços alcançados pela
criança no decorrer do seu dia-a-dia em sala de aula.
Para se avaliar concretamente a aprendizagem, um dos
instrumentos que acreditamos ser de grande importância é a
observação. Ela dará a educadora informações que
facilitarão a compreensão do desenvolvimento da criança e
como ampliar seus conhecimentos. É também necessário a
educadora observar durante todo o processo o grupo de
crianças com o qual trabalha: o que mais interessaram fazer
como se comportam diante de certa situação, o que elas
perguntam e respondem, etc. (RADESPIEL, 2008, p. 32)
Vale salientar, que esfera da educação infantil a avaliação deve ser
criteriosa por parte do educador uma vez que a criança desenvolve suas habilidades
gradativamente, e um outro instrumento de grande importância para auxiliar o
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educador na hora de avaliar é fazer o uso do registro/relatório que é feito
diariamente no qual a professora descreve todos os acontecimentos da própria
criança após a cada semana ela poderá ter uma ferramenta de grande poder para
comparar os progressos que cada criança obteve, diante de suas metodologias
aplicadas.
Para que a aprendizagem da criança ocorra, é de vital importância que
o professor esteja totalmente inserido nesse processo de ensino-aprendizagem, uma
vez que o desenvolvimento da aprendizagem da criança necessita estar imbuído de
uma nova perspectiva, tendo como estimulo atividades que possam ajudá-lo a
desenvolver a sua autonomia e a sua identidade.
Portanto o professor e o aluno constituem-se como célula básica do
desenvolvimento da aprendizagem. Onde ambos precisam criar um clima de
respeito mútuo e confiança.
De acordo com a Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil (Lei 9394/96. CEB022/98, MEC), diz o seguinte ao reconhecer as
crianças como serem íntegros que aprendem a ser e conviver consigo próprias e
com demais e o meio ambiente de maneira articulada e gradual, as Propostas
Pedagógicas das Instituições Infantil devem buscar a interação entre as diversas
áreas de conhecimento e o aspectos da vida cidadã, como conteúdos básicos para a
constituição de conhecimento e valores. Dessa maneira, os conhecimentos sobre
esse espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas deve estar
articulados com os cuidados e a educação para a saúde, sexualidade, vida familiar e
social e o meio ambiente, a cultura, a linguagem, o trabalho, o lazer, a ciência e a
tecnologia.
No entanto, vale ressaltar que o uso da tecnologia na educação
principalmente em sala abrange muito mais do que simples implantação de
maquinas e adequação de programas a conteúdo de metodologia, mas sim uma
atraente e eficiente recurso didático na qual possuem ferramentas que leva a criança
a compreender o novo, e a desenvolver as suas habilidades motoras e psicológicas
através da mediação adequada do professor. Com isso, a questão aqui refletida e de
fundamental importância onde os professores que atuam na educação infantil e tem
como objetivo primordial a construção do saber de seus pequenos alunos, tem como
base dar importância ao saber manusear e utilizar de forma correta os recursos
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tecnológicos para que possam atender as necessidades efetivas das crianças na
faixa etária de 0 a 6 anos.
O professor que trabalha na educação com a informática há
que desenvolver na relação aluno-computador uma mediação
pedagógica que explicite em atitudes que intervenham para
promover o pensamento do aluno, implementar seus projetos,
compartilhar problemas sem apontar soluções, ajudando assim
o aprendiz a entender, analisar, testar e corrigir os erros.
(VALENTE, 1996, p. 164).
Refletir sobre tecnologia, avaliação e a mediação pedagógica, quer
dizer chamar a atenção para a presença e a influência que a tecnologia tem hoje na
sociedade contemporânea e na educação atual. Dessa forma, a mediação
pedagógica só será eficaz quando imbuir em seus métodos os novos recursos
tecnológicos, assim como também o educador deve estar apto para apriender e
entender que cada aluno na educação infantil possuem uma personalidade única e
uma forma diferenciada de aprender, mas que no geral, veem nos recursos
tecnológicos uma forma de expandir suas sensações e emoções sustando para
tanto em um progresso de seu desenvolvimento psicomotor.
3.2 A Formação de Professores para a Utilização dos Novos Recursos
Tecnológicos.
Com a implantação das novas tecnologias na educação infantil surge no
campo educacional principalmente na esfera da parte pedagógica medos e até
mesmo uma certa apreensão por parte dos professores em enfrentar esse novo
desafio onde na maioria das vezes muitos deles ainda não possuem em sua
formação o domínio da informática, principalmente do manuseio ou uso do
computador.
Alguns professores resistem ainda às inovações tecnológicas por
razões culturais, sociais, enfim, pelo receio de serem trocados pelo
computador, medo de perderem o emprego, ou até mesmo por que a
tecnologia não estava inclusa em sua formação. Por outro lado
existem professores que estão bem receptivos com a chegada das
mídias e multimídias nas salas de aula, visando que o processo de
ensino e aprendizagem ganhe mais dinamismo, inovação e
desenvolvimento de competências. (www.faced.ufba.br)
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Nessa afirmativa, vale salientar que com a chegada das inovações
tecnológicas no cenário educacional, faz-se necessário que cada um dos integrantes
desse ambiente busque em sua formação cursos que venham fomentar e auxiliá-lo
no seu atuar em sala de aula de forma, que ele possa estar seguro e dessa maneira
transmitir ao seu alunado, principalmente as crianças na fase da educação infantil o
seu saber na hora de manusear os equipamentos eletrônicos, pois já é certo que
seus alunados de alguma forma já sabem ou já mantém contato com alguns
aparelhos eletrônicos.
Para Zacharias (2005), para tanto é imprescindível que quando a
Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao
trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de
aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em
um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e, por conseguinte
esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil e
que também seja de livre e espontânea escolha do professor, já que a tecnologia na
educação proporciona um leque de atividades e possibilidades para que o professor
possa implementar e até mesmo inovar tanto o seu fazer pedagógico como também
a sua formação profissional.
Para poder entender e utilizar as novas tecnologias dando importância a
aprendizagem da criança como também facilitando a assimilação dos conteúdos
como percepção visual, linguagem oral, e o desenvolvimento do dialogo e da
autonomia.
O ensino através do uso de computador pode se realizar sob
diferentes abordagens que situam-se e oscilam entre dois
grandes pólos...Num dos pólos, tem se o controle do ensino
pelo computador, o qual é previamente programado através de
um software. [...] Abordagem adotada nesse caso basea-se em
teorias educacionais comportamentalistas, onde o computador
funciona como uma maquina de ensinar otimizada...O
professor torna-se um mero expectador do processo de
exploração do software pelo aluno. No outro pólo, o controle do
processo é do aluno que utiliza determinado software para
ensinar o computador a resolver um problema ou executar uma
seqüência de ações[...] Aqui abordagem e a resolução de
problemas e a construção de conhecimentos...o professor tem
um importante papel como agente promotor do processo de
aprendizagem do aluno, que constrói o conhecimento num
ambiente que o desafia e o motiva para a exploração, reflexão,
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a depuração de idéias e a descoberta de novos conceitos.
(MORAN apud ALMEIDA (in Valente 1996, p.162)2001, pp.
154, 155)
Entretanto, o que se pode perceber com a inserção das novas tecnologias
na educação e que alem da preocupação esta voltada para formação do professor
ainda existe também a questão da aquisição de equipamentos e uma proliferação de
programas de computadores para a Educação (software educativo), para que
através desses equipamentos e dessa formação o professor sinta-se preparado para
utilizar de forma tranqüila e eficaz todo o equipamento digital necessário a sua
pratica pedagógica.
No entanto, a preparação e formação do professor é uma preocupação
constante, mas portanto cheios de possibilidades uma vez que lhe são oferecidos
pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), cursos de formação em todas as
áreas principalmente na área da informática que envolve a educação infantil, vale
ressaltar que os primeiros cursos voltados para a implantação de programas de
informática na educação no Brasil, inicia-se com o projeto Educom, cujo o objetivo
era criar um ambiente educacionais onde o computador fosse usado como uma
forma de facilitar a aprendizagem e ampliar a formação dos profissionais da
educação.
Nesse enfoque, é de grande valia de acordo com os estudos de Grinspun
(2010), perceber que no Brasil os autores que voltaram a sua preocupação e
estudos sobre como o uso da informática deveria ser utilizado nas escolas
professores ou seja para a utilização dos recursos tecnológicos seria vital que a
formação dos professores fossem uma garantia de sucesso na área tecnológica,
assim os autores foram Moraes (1997); Valente e Almeida (1997). Portanto, o
primeiro projeto foi o Educom, cuja a proposta enfatizada o papel do computador era
uma ferramenta capaz de provocar mudanças pedagógicas profundas ao invés de
automatizar o ensino ou até mesmo só a função de preparar o aluno para ser capaz
de manusear o computador. Também nesse mesmo estudo há uma nova
implantação de recursos para a formação do professor que ganham o nome de
Proninfe/Proinfo, neste o objetivo fundamental era dar acessibilidade ao professor
para pesquisar sobre a utilização da informática na educação assim também como
manusear e adaptar avaliações do software educativo. Sendo, o Proninfe, um
suporte mais seguro dos recursos que faltaram ao Educom.
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De acordo com Grinspun (2010), um dos maiores elementos que
fortificam e embasam a formação do professor está no programa Proninfe, assim ela
relata um índice gradativo na melhoria da formação do numero de professores
existentes no Brasil, desde o período de 1990-1995. Dessa forma, foram instalados
laboratórios de informática educativa nas escolas, os quais sofreram algumas
criticas em relação ao mau uso desses laboratórios, por causa da falta de inclusão
digital por parte dos professores fazendo com que, fossem implantando um novo
programa lançado em Abril de 1997 o Proinfo, cuja função era propiciar à formação
de 25 mil professores e atender cerca de 6,5 milhões de estudantes por meio de
compras e da distribuição de 100 mil computadores interligados a internet das
escolas publicas de ensino fundamental.
Nessa perspectiva, a formação dos professores para lidarem com as
novas tecnologias implantadas na escola, esta cada vez mais acessível, uma vez
que esses cursos estão disponíveis a eles, sendo uma das maneiras que cada
educador busca para estar enriquecendo e aprimorando seus conhecimentos,
alimentando o seu fazer pedagógico de uma forma em que o alunado infantil esteja
cada vez mais encantados pela sala de aula, pois a era digital possuem ferramentas
que exercem um grande fascínio e uma massificação da mídia tão propulsora de
momentos lúdicos onde a aprendizagem acontece por prazer em aprender.
CONCLUSÃO
Através deste estudo, percebe-se que a implantação das novas
tecnologias inseridas na Educação Infantil, o que era no início considerado um novo
desafio ou paradigma, tornou-se decorrer de seus percurso educacional, já atinge
diferentes níveis de aprendizagem, transformando –se em uma ferramenta capaz
de auxiliar professores e alunos ao percorrem os desenvolvimentos de suas
capacidades e habilidades.
A grande progressão dos recursos tecnológicos e sua facilidade de
acesso permitiram que os computadores chegassem às salas de aula e inclusive na
Educação Infantil, no atendimento ao ensino das crianças com idade entre 0 a 6
anos, levando o professor a refletir sobre suas práticas educacionais, uma vez que
estes pequenos seres, que estão adentrando a escola, a partir das décadas de
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1990, já ficaram concebidos como “Nativos Digitais” ou mesmo “ Homo Zappiens”.
Denominação que são fortalecidas pela grande quantidade dos avanços
tecnológicos em que essas crianças desde ao nasceram encontram impregnadas
em seu meio, sendo parte natural de suas culturas e suas vivências.
No entanto, essas inovações tecnológicas, não esta centrada somente no
figura do computador, mas sim em todos os objetos eletrônicos utilizados pelas
crianças, como: a internet, os jogos eletrônicos, aparelhos celulares, TV e vídeos,
tablets, os quais, só se tornam instrumentos preciosos para o professor, se houver
uma mudança de valores, atitudes, concepções e ideias, por parte do mesmo,
buscando uma contínua atualização e formação nesta área tecnológica, para que
possa explorar, refletir e descobrir tudo aquilo que as tecnologias oferecem, tendo a
capacidade de saber selecionar softwares adequados à aula bem como o
desenvolvimento de atividades utilizando as ferramentas que estão disponíveis no
computador, tornado assim, às aulas mais inovadoras, ou seja, bem diferentes das
aulas tradicionais. Num processo dinâmico de estruturação, potencialização e
fortalecimento de ideias, onde a escola seria um espaço vivo de produção, recepção
e socialização de conhecimentos.
Diante das novas exigências e inovações tecnológicas, a escola necessita
oferecer aos alunos serviços de qualidade, logo os professores precisam ajustar a
sua didática as novas realidades da sociedade, do conhecimento, das crianças, dos
novos meios de comunicação, aprimorando e se reciclando perante as novas
tecnologias, embasados em uma visão concreta da linguagem informacional e dos
meios de informação bem como adquirir experiências no manuseio para com as
mídias e multimídias, para poder desenvolver as habilidades cognitiva e Psicomotora
das crianças.
Portanto, é neste enfoque que a Educação Infantil ao propiciar situações
de aprendizagem utilizando o computador, os softwares a serem trabalhados na
modalidade de ensino infantil, coma a função de educar e cuidar para que o
aprendizado das crianças seja alicerçado em características que propiciem
atividades pelas quais os alunos apliquem processos que sejam fundamentais para
o seu desenvolvimento do conhecimento, ou seja, dando ênfase à verdade maior
que toda a formação da intelectualidade exige: “saber aprender a aprender”, com
prazer e alegria de fazer parte deste universo escolar.
Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo
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Disponível em<http//.centrorefeducacional.com.br/utiliza.html>acesso em agosto de
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As Novas Tecnologias novo paradigma na Aprendizagem das Crianças na Educação Infantil

  • 1. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR As Novas Tecnologias novo paradigma na Aprendizagem das Crianças na Educação Infantil MARIA PIEDADE BATISTA OLIVEIRA FERNANDES1 RESUMO O presente estudo teve como objetivo os desafios que as novas tecnologias implantadas acarretam no âmbito educacional e principalmente na Educação infantil, no uso dessas tecnologias na educação infantil. Partindo deste pressuposto é de suma importância demonstrar que as novas tecnologias já fazem parte do universo da criança desde ao nascerem, portanto, enquanto para os educadores essa ferramenta se tornaram como desafio a serem enfrentados, para essa nova era de criança, denominada Nativos Digitais ou Homo Zappiens, já possui total domínio em relação ao manuseio de alguns tipos de novidades tecnológicas. Assim, o avanço das novas tecnologias na educação vem incorporar as práticas pedagógicas e a formação docente novas formas de suscitar na criança na faixa etária de 0a 6 anos o gosto de estarem inseridos no ambiente escolar e o principal neste enfoque e que além de estarem sendo educados com prazer ainda existe o que é de mais fundamental, a alegria de desenvolverem os seus dons e habilidades através de objetos que fazem parte de seu mundo e que tanto os satisfaze. No entanto, a era digital complementa a educação infantil promovendo o seu desenvolvimento motor e psicológico de forma integral e ao mesmo tempo prazerosa. Palavras-chave: Tecnologias, Educação Infantil, Formação-Pedagógica, Ensino- Aprendizagem. ABSTRACT The present study aimed at the challenges that new technologies lead implanted in the educational field and especially in childhood education , the use of these technologies in early childhood education . Assuming this is of paramount importance to demonstrate that new technologies are already part of the universe from the child at birth , so while this tool for educators became a challenge to be faced , in this new age of child, called Digital Natives or Homo Zappiens already has total control in relation to the handling of certain types of new technologies . Thus, the advancement of new technologies in education has incorporated teaching practice and teacher training in new ways to raise a child aged six years 0a taste of being inserted in the school and the main focus in this environment and beyond are being educated with pleasure still exists which is more fundamental, the joy of developing their gifts and skills through objects that are part of their world and satisfy both. However, the digital 1 Tutora do Curso de Pedagogia pela UNOPAR. Tutora do Curso Técnico em Serviços Públicos pelo Instituto Federal. Docente do Curso de Extensão em Complementação em Licenciatura em Pedagogia e Pós-Graduação em Psicopedagogia, em Metodologia do Ensino Superior IESA: Instituto de Educação e Ensino Superior de Samambaia. Email: piedadefernandes@hotmail.com
  • 2. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR age complements childhood education promoting their motor and mental development in full and at the same time enjoyable. Keywords: Technology, Early Childhood Education, Training , Teaching , Teaching and Learning . Introdução As novas tecnologias inseridas na Educação Infantil propulsionaram novas aprendizagens, assim também, como outras concepções em relação às práticas pedagógicas até então desenvolvidas em sala de aula, pois com a implantação dos recursos tecnológicos no dia-a-dia das crianças tanto das creches que vai do 0 aos 3 anos de idade, como também nas instituições escolares com as crianças de 4 a 6 anos de idade, os desafios se fazem presentes desenvolvendo no ambiente escolar, a fomentar uma nova reflexão sobe poder se adequar a uma formação propicia a auxiliar essas crianças a desenvolverem as suas habilidades e o seu raciocínio, de forma prazerosa e lúdica através de recursos que já fazem parte do seu cotidiano, uma vez que são conhecidos como Nativos Digitais ou Homo Zappiens e assim são estes que possuem maior facilidade em estar manuseando e convivendo com todos esses artefatos e avanços tecnológicos tão crescentes nessa nova era. O objetivo deste estudo é refletir sobre o uso das novas tecnologias no ambiente escolar, e a formação propícia para que as crianças desenvolvam habilidades e raciocínio, através de recursos lúdicos. E também facilitar o manuseio e o convívio com as novas tecnologias crescentes. Este trabalho se realizará através do método de pesquisa bibliográfica, no qual serão embasados autores que defendem e analisam esse tema. Dentre as obras que serão utilizadas destacam-se os seguintes autores Toschi (2010), Grinspun (2009), Gonnet (2004), Belloni (2005) e Coscarelli (2003), sendo esses autores que enfatizam com clareza os objetivos que as novas tecnologias implantadas na educação exercerão sobre a aprendizagem das crianças na Educação Infantil.
  • 3. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Para tanto, este estudo estará enfatizando no primeiro momento, a importância das novas tecnologias no ensino de 0 a 6 anos idade, fazendo uma comparação com a evolução e os avanços tecnológicos como um instrumento para auxiliar o ambiente escolar, alçar os objetivos propostos pela Educação Infantil e desenvolver o pensamento crítico e psicomotor. Neste também, há uma abordagem sobre os desafios enfrentados pelos educadores diante do grande impacto tecnológico na educação das crianças. Assim, há um momento em que toda visão é voltada para integração dos recursos tecnológicos na Educação Infantil e no aprimoramento de novas práticas pedagógicas tornando-as capazes de promover na criança uma aprendizagem qualitativa. Já no segundo momento, o enfoque se voltará para o encanto e as impossibilidades da aprendizagem da criança perante as novas tecnologias, demonstrando que a tecnologia necessita de uma mediação pedagógica eficaz e preparada para atuar na Educação Infantil, propiciando uma avaliação diagnóstica do desenvolvimento motor, psicológico e gradativo da criança. Sendo assim será de suma importância entender a formação adequada dos professores para utilização dos novos recursos tecnológicos, uma vez que somente através de um domínio do uso desses aparelhos digitais e que o professor terá condição de conduzir o aluno a entender e identificar as situações reais das virtuais, evidenciando claramente que a ferramenta maior no âmbito do ensino-aprendizagem, são na realidade os diversos instrumentos proporcionados pela educação e principalmente pelos recursos tecnológicos na esfera da Educação Infantil. 1. Novas Tecnologias no ensino de 0 a 6 anos Em todo percurso da história da educação diverge-se sempre entre o tradicional e as novas tendências pedagógicas. No entanto, a discussão que hora se faz, gira em torno das crescentes mudanças tecnológicas inseridas na Educação Infantil que estão sempre apregoando e fomentando inovações ao ambiente escolar. Assim vale ressaltar que essa transição entre as novas tendências principalmente voltadas para ampliação da educação tecnológica, faz-se necessário uma reflexão no sentido de adaptar os momentos de mudanças, onde a educação
  • 4. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR complementa a sua função de estar suscitando no sujeito o verdadeiro exercício de ser realmente um ser capaz de atuar diante de uma sociedade tão globalizada. Porém, esse é apenas um dos primeiros passos rumo a uma verdadeira transformação, que só acontecerá quando houver um desvencilhamento de velhos métodos e acontecer uma aceitação sobre o que é algo novo como possibilidade de evolução. Para Veen (2009), as crianças que adentram no universo escolar hoje, faz com que a escola busque novas formas e maneiras de estar aptas a colhere-nas e ao mesmo tempo empregar estratégias e abordagem diferentes que possam estar levando a criança a perceber na escola, que esta e uma extensão de sua nova geração, a geração de um mundo crescente e digital. De um modo geral, em educação utilizamos da tecnologia em termos de uma tecnologia educacional onde uma serie de recursos e procedimentos auxiliam o processo pedagógico. [...] Nosso objetivo entretanto é discutir a tecnologia na educação e relação tecnologia e educação, como uma relação significativa em um mundo atual. Temos diferentes formas de educar e diversos procedimentos para alcançar os nossos objetivos; não podemos desconhecer a tecnologia, nem sub ou super estimá-la em termos de educação. O convívio com as duas áreas mais do que um desafio impõe-se como necessidade de compreensão e ação do educador do mundo moderno. (GRINSPUN, 2009 p.29) Com essa nova abordagem as crianças que adentram ao universo escolar já chegam demonstrando na maioria das vezes estão mais ligados e conectados em rede, onde mesmo pequenas já lidam com o mundo virtual fazendo parte de uma geração nova. (Veen, 2009 Revista Pátio – Educação Infantil, p. 5). “A geração que nasceu no final da década de 1980 em diante têm muitos apelidos, tais como “geração da rede”, “geração digital”, “geração instantânea” e “geração ciber”. Assim, inseridos num mundo onde a tecnologia se faz cada vez mais presente, exigindo do educador um posicionamento diante dessa nova realidade. O grande número de informações disponíveis, a rapidez de acesso a essas informações e as possibilidades de interação entre indivíduos de diferentes universos intelectuais e culturais têm trazido inúmeras mudanças ao processo de ensino e aprendizagem. Portanto, diante de mais um momento de transição, a introdução da informática na Educação Infantil torna - se um convite a uma reflexão sobre o papel do educador frente às novas tecnologias.
  • 5. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR O ensino- aprendizagem è uma constante na vida humana e passa ao longo do tempo por várias transformações. [...] Nesta perspectiva, o desafio está colocado aos professores: é no sentido de identificar suas demandas de seus desejos e de suas necessidade, reveladas nas produções de diferentes linguagens pelos seus educandos...( ROSA, 2006, p.114) Dessa forma, as crescentes mudanças que ocorrem no campo da educação exigem cada vez mais destas instituições de um modo geral, que reflitam e aprofundem-se sobre os seus conceitos, suas formas de trabalho e principalmente as suas concepções em relação à aprendizagem das crianças na Educação Infantil. Segundo Ferreiro (1993, p.60), o uso do computador pode ser usado por crianças pré-escolares: “Há domínios para os quais ninguém pergunta se a criança está ou não “pronta” ou “madura” para iniciar a aprendizagem. O acesso ao computador é, hoje em dia, um deles: há programas de iniciação ao uso do computador (...) para adultos profissionais e para crianças de pré-escola. Dada a velocidade com que esta tecnologia ingressou na vida moderna, parece haver consciência de que quanto antes melhor. Na medida em que não há parâmetros claros com relação ao tempo adequado para utilizá-lo produtivamente, e na medida em que não faz parte do currículo escolar, a noção de “fracasso na aprendizagem ainda não está instaurada.” Desta forma, torna–se muito importante entender e respeitar as habilidades e as aprendizagens individuais de cada criança, onde há cada nova era e com os objetos inseridos em seu meio faz com que a Educação Infantil seja um espaço dinâmico e inovador. Para Hilst (1994), em suas teorias ele basea-se em que a educação deve ser voltada para os desafios das gerações futuras em termos de modernização e capacitação antecipatória, demonstrando claramente que ela deve favorecer um espaço para tecnologia, sendo essa educação tecnológica entendida como algo que visa não só os conhecimentos científicos, mas principalmente os valores impostos pela sociedade. Vale ressaltar que todas essas preocupações voltadas para uso da tecnologia na educação infantil e também para o manuseio e facilidade que as crianças têm de lidarem com os objetos digitais, faz com que o ambiente escolar aprimore suas tecnologias e desenvolvam atividades que venham a estar de encontro com essa nova era dos chamados nativos digitais, uma vez que, a escola necessita ser tão atrativa quanto esse mundo de objetos tecnológicos. Quando a criança chega à escola, os processos fundamentais de aprendizagem já estão desenvolvidos de forma significativa. Urge também a educação para as mídias, para compreendê-las, criticá-las e utilizá-las da forma mais abrangente possível. Integrar a televisão e o vídeo na educação escolar, o vídeo está umbilicalmente ligado a televisão e a um contexto de lazer, de entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. (MORAN, 2000 p.36).
  • 6. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Nesse contexto, as maravilhas anunciadas pelo mundo da TV, do Vídeo e do Computador escondem muitas inverdades e involuções quando aplicadas ao campo da construção do conhecimento a quem as acessa. É preciso que essas informações sejam pensadas e organizadas de acordo com as características que podem favorecer a aprendizagem e que as tecnologias utilizadas para esse fim estejam em consonância com o modelo pedagógico adotado pela escola. De acordo com Veen, (2009), essa geração de hom’o zappiens, denominação dada a essa nova espécie de crianças que cresceram em um mundo onde a informação e a comunicação cibernética global, faz parte do seu dia-a-dia, já que as crianças dessa era, passam parte do seu dia assistindo a televisão, jogando no computador, utilizando os celulares, uma vez que nessa geração três aparelhos tiveram grande importância, o controle remoto da televisão, o mouse do computador e o telefone celular. Assim, ao assistir a televisão aprenderam a interpretar as imagens antes mesmo de aprender a ler e a interagir, ainda que de maneira bastante restrita com meio de comunicação de massa. Portanto, é importante frisar que a introdução da informática na área da educação infantil é recente, mas que já pode ser colocada no centro das discussões como ferramenta necessária para o desenvolvimento da criança. Esse meio tecnológico tem despertado no imaginário coletivo das crianças uma verdadeira fascinação pelas possibilidades que oferece a criança de expandir seus pensamentos e suas ações, que muitas vezes saindo do seu mundo real e adentrando ao mundo imaginário, cheio de sonhos, desejos, emoções e fortes reações. Pacheco (1998) complementa que o mundo da informática e da TV pode ser comparada a uma porta de encantamento no qual a criança pode-se iludir viajando no fantástico mundo da imaginação onde a porta do encantamento de abre por alguns momentos e os transporta para experiências impossíveis na vida real. Assim, a porta do encantamento da TV e da internet é mais que uma fresta, é uma tela. A era dos avanços tecnológicos torna o processo educacional e de aprendizagem em constante movimento, pois a cada dia são inúmeras as informações que o mundo digital insere na personalidade de cada criança e dessa forma a escola necessita entender, e até mesmo fazer desse mundo digital o seu
  • 7. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR ambiente chamativo e atrativo para poder compreender a criança e ao mesmo tempo aprimorar seus conhecimentos que até então, estão impregnados por essa nova era dos nativos digitais. 1.1. Os Desafios que as Novas Tecnologias trazem para a Educação Infantil De acordo com as inovações no âmbito escolar o desafio que hora se faz em relação ao manuseio e aceitação das novidades e das inovações que são alicerçadas e fomentadas pelo grande impacto do avanço tecnológico propulsor de mudanças constantes na maneira de atuar e de conceber a educação, torna se assim, essencial que a instituição escolar em função da importância que a sociedade da à mídia decorrente nesses últimos anos, principalmente pela velocidade de informações que são trazidas pelo meio tecnológico, envolver –se em uma parceria de conexão necessária, onde tanto escola, pais, educando e educador estejam ligados em uma rede de conhecimentos que favorecem a todos, decorrendo para uma aprendizagem significativa. Segundo Belloni (2005), o impacto dos avanços tecnológicos entendido como um processo social, principalmente quando inseridos em instituições sociais, mais especificadamente na educação infantil, tem sido muito forte, embora percebidos de modos diversos e estudado a partir de diferentes abordagens. No entanto, a penetração destas “maquinas inteligentes” em todas as esferas da vida social é incontestável, do cinema mudo, as redes telemáticas, nas quais, as principais instituições sociais foram sendo transformadas por estas tecnologias que, nos dias de hoje estão compreendidas na expressão: tecnologias de informação e comunicação (TIC). Dessa forma, para enfrentar e superar os tais desafios colocados dentro da educação, a escola em prol de uma aprendizagem significativa e de qualidade inseriu em seus contextos e conteúdos a integração da tecnologia de um modo criativo e inteligente, onde as crianças na faixa etária da educação infantil têm suas potencialidades e habilidades respeitadas e até mesmo aprimoradas através do contato com essa nova
  • 8. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR implementação da tecnologia na educação infantil. Assim, a educação tecnológica no campo da educação infantil não é uma utopia, mas sim uma busca de sua identidade rumo ao desenvolvimento da aprendizagem da criança de 0 a 6 anos de idade. Para Grinspun (2009), de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – a Lei n. 9.394/96 – em vários momentos faz alusão a educação tecnológica, atribuindo-lhe três valores que são subjacentes a educação tecnológica: responsabilidade, liberdade e autonomia. Sendo assim, deixa claro que saber desenvolve-los e cultivá-los é tarefa da educação na qual deve objetivar o alicerce e a fomentação da formação da criança, ajudando-a para formar a sua personalidade condizente com as exigências de cada sociedade em que esta está inserida. A criança na fase de introdução de vida escolar, já trás consigo uma grande bagagem de conhecimentos, principalmente a que diz respeito aos contatos e manuseios de objetos digitais, assim a escola tem como grande desafio empregar atividades que sejam capazes de propiciar momentos em que esses alunos possam explorar esses objetos levando o seu aprendizado para aprimorar os seus conhecimentos interagindo com que lhe é ensinado naquele momento. São imensos os desafios que estas constatação colocam para o campo de educação, tanto do ponto de vista de intervenção.[...] A primeira questão crucial pode ser assim formulada: como poderá a escola contribuir para que todas as nossas crianças se tomem utilizadoras (usuárias) criativas e crítica destas novas ferramentas e não meras consumidoras compulsivas de representação novas de velhos clichês? A esta questão acrescenta-se outra mais crucial e urgente: como pode a escola publica assegurar a inclusão de todos e não contribuir para exclusão de futuros “ciberanalfabetos”? (BELLONI, 2001 p.8) Nesse enfoque, o problema que urge diante desse fato, é o da inclusão ou exclusão dos ciberanalfabetos que está na maneira de como o professor tem em sua formação e prática uma forma de estimular as crianças a buscarem outros meios, que agucem sua imaginação, levando-o a ter mais autonomia e segurança em selecionar informações, e consequentemente conseguindo construir seu jeito
  • 9. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR próprio de trabalhar com o conhecimento. Segundo Kawamura (1990), tanto a educação quanto a tecnologia compreendem processos culturais estreitamente conectados ao processo produtivo e ao saber que se origina da prática em relação do desenvolvimento da autonomia. O contexto cultural do mundo audiovisual atual transita-se em leva a criança a integrar razão, emoção e imaginário. O processo educativo deve combinar estes três elementos, no sentido de mobilizar seus objetivos e intenções voltadas para a formação integrada do indivíduo, através do prazer de ver, ouvir e expressar seu ponto de vista, oferecido por esses recursos, podendo até mesmo salientar-se na tentativa de buscar resgatar o contato afetivo entre professor e alunos. 1.2. Integrando os Recursos Tecnológicos na Educação Infantil O uso do computador como ferramenta facilitadora do processo de desenvolvimento cognitivo, promove varias maneiras de utilização efetivação do seu manejo de maneira construtiva transcorrendo um longo caminho de debates, discussões e reflexões sobre toda a sua eficácia e integração como um elemento a mais para auxiliar o educador na sua atuação em sala de aula. Permanentemente somos chamados a fazer opções, a expressar as nossas intenções. Por isso, não é possível utilizar os recursos tecnológicos na sala de aula sem fazer determinada opções, determinados questionamentos sem expressar nossas intenções. De acordo com Aparici (1996), temos que questionar: Qual suporte deve ser o organizador do processo de ensino/ aprendizagem?; Qual a combinação de meios mais apropriada em uma data situação?; Qual a proporção de cada um a ser utilizada?; Que mensagem didática se coloca em cada suporte?; Que tarefa comunicativas se desenvolvem em cada meio? (COSCARELLI, 2003 p. 43) Desta forma, os recursos tecnológicos para serem usados de forma correta, tendo como objetivo auxiliar a aprendizagem é necessário que o educador tenha consciência e domínio de sua utilização. Assim, o computador realmente se transforma em um instrumento pedagógico. Para Belloni (2001), as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), ao mesmo tempo em que trazem grandes potencialidades de criação, de novas formas mais performáticas de mediatização acrescentam muita complexidade
  • 10. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR a esse processo de utilização de ensino/aprendizagem, pois há grande dificuldade de apropriação de seu uso em sala de aula. Talvez por se tratar de algo novo, o seu uso ainda esteja acontecendo de forma tradicional, sem exploração da sua real potencialidade. É necessário compreender melhor o papel exercido pelos educadores dentro desses espaços informatizados. A tecnologia instrucionista que invadiu os ambientes de aprendizagem precisa ser repensada e transformada em uma tecnologia construtiva, onde o aprendiz possa planejar ações, refletir sobre elas e formular conceitos e estratégias para novas ações. De acordo com (Talita Vanso, revista Atividades e Experiências. Especial 2009 p.30), relata que a era tecnológica chegou também aos brinquedos, demandando em um período de evolução da infância, da era dos brinquedos tecnológicos a chamada screen age (era da tela). A famosa TV foi a avó desse novo tempo que começou na década de 1970, e o videogame foi o pioneiro na cultura hitech infantil, nos quais ganharam popularidade e tornaram cada dia mais acessível as crianças, que suscitou num fazer pedagógico onde ate mesmo nas escolas os jogos dos games foram inseridos e percebidos como uma atividade que estimulava a agilidade mental, a coordenação motora grossa (as danças, e a expressões corporais), e a sociabilidade. A informatização da educação é no momento algo inovador que, no entanto, vem alimentando a esperança de aguçar no aluno a vontade de aprender à aprender, através desses recursos tecnológicos, como vídeos, TVs, músicas e a tão falada e esperada aula de informática disponibilizada na maioria das escolas. Sendo assim, os recursos tecnológicos são instrumentos que quando bem mediatizados levam a criança e o educador, a encontrar uma forma de buscar novos horizontes na educação. É no fazer educativo diário, no uso do computador em sala de aula que irá definir uma informática educativa viável à nossa realidade sócio-cultural. Para Coscarelli (2003), um dos principais grupos de aplicativos que auxiliam a construção do conhecimento possuem características lúdicas, encontradas em jogos educacionais, conhecidos como softwares, que são utilizados para desenvolver habilidades, limites e até mesmo aceitação dos resultados da competição que está inserida em todos os jogos.
  • 11. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Portanto, essas experiências com os recursos tecnológicos, podem-se criar ambientes de aprendizagem informatizados, onde os alunos têm oportunidades de experimentar hipóteses e reconstruí-las dentro de si, desafiando a criatividade no desenvolvimento do seu raciocínio, o que poderá despertar o seu interesse pelo convívio diário da educação infantil. Televisão e vídeo encontraram a fórmula de comunicar-se com a maioria das pessoas tanto criança quanto adultos. [...] As linguagens da TV e do vídeo respondem a sensibilidade das crianças. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. A linguagem audiovisual desenvolvem múltiplas atitudes perceptivas: solicita constantemente a imaginação e a reinveste a afetividade com o papel de mediação primordial no mundo. (MORAN, 2000 p. 38) Dessa maneira, a televisão e o vídeo são meios de comunicação audiovisuais que desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; demonstrando modelos de comportamento, ensinando linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. (Revista Escola, agosto. 2002 p. 23). “O aprender continuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”. Educar com as novas tecnologias é um desafio que a cada dia vem sendo utilizado de maneira a levar a criança a desenvolver o seu pensamento cognitivo e também suas potencialidades como: lateralidades, habilidades, agilidades e coordenação motoras. Chegando até mesmo a despertar na criança um senso critico em relação ao que os recursos tecnológicos ali apresentados perpassam por suas mentes naquele momento. Vale ressaltar que os recursos tecnológicos na educação infantil possuem um poder de propiciar tanto ao educando quanto ao educador ações que alicerçam e aprimoram os seus conhecimentos e suas competências. 3.O Encanto e as Impossibilidades da aprendizagem da criança perante as Novas Tecnologias. Os alunos que vivem nesse mundo informatizado, participando deste processo, mesmo que ainda pequenos, experimentam uma nova forma de se
  • 12. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR relacionar, de maneira mais criativa e espontânea. Eles têm a possibilidade de desde muito cedo entrar em contato com as mais diversas áreas do conhecimento, tornando-se usuários ativos das novas tecnologias. Dessa forma, para Veen e Vrakking (2009), a escola, é apenas um dos ambientes de estabelecimento de relações sociais. Perceber estes aspectos destaca os desafios da educação e do professor diante do perfil da Geração Digital, da velocidade em que estes recursos se atualizam, além de constatar a necessidade de refletir sobre as práticas pedagógicas que atendam as características destes aprendizes. (TOSCHI, 2010 p 29). Sendo assim, o computador pode trazer benefícios como o aceleramento do desenvolvimento cognitivo, da curiosidade, aumento da criatividade, auxílio no aprendizado, uma produtividade maior e um contínuo treinamento para o acompanhamento tecnológico, tornando-se uma ferramenta recheado de um imenso volume de informações que venha estar de acordo com a faixa estaria de seus alunados. Por outro lado, o uso dos computadores na escola também é primordial no auxilio do fazer pedagógico onde o professor busca por meio de sites, blogs entre outras fontes, várias maneiras diferenciadas para estarem trabalhando os seus conteúdos com os seus alunados de forma dinâmica e criativa que estão disponíveis na internet. Sem falar que dessa forma, o computador vem mostrar tanto para os educadores quanto para toda a família escolar a importância da troca de saberes, pois em cada blog ali acessado estão materiais que alguns professores divulgam na internet na tentativa de ajudar os colegas que estão necessitando de inovar suas práticas pedagógicas em sala de aula. [...] Uma vez que já se sabe o que uma determinada ferramenta com um olhar pedagógico, buscando formas de utilizá-la como parte integrante no processo de construção do conhecimento. Nesse momento, a tecnologia pode ser uma aliada na solução de alguns problemas, por proporcionar experiências como: acesso a uma variedade de fontes de informação, [...] o que coloca os estudantes em constante necessidade de fazer uso dessas ferramentas, além da possibilidade de encurtar algumas distancias por meio do uso dos blogs e fóruns de discussão. ( TOSCHI, 2010 p 76)
  • 13. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Porém, a cada momento há de confirmar a convicção de que a era tecnológica é necessária e muito importante para fazer parte do universo escolar, principalmente quando envolve o campo da educação infantil,uma vez que é nessa área em que as crianças necessitam de exercícios que venham fomentar e aguçar as suas potencialidades. No entanto é fundamental que os professores saibam fazer uso desses recursos de forma que estimulem o pensamento crítico das crianças, para que não venham a se tornar meros espectadores passivos, receptáculos, manipuláveis, mas que saibam fazer uso dos meios para produzir e construir conhecimento com o espírito crítico e criativo. Nesse sentido, é fundamental não perder de vista que o papel primordial da tecnologia é servir ao homem. A educação tecnológica deve promover a integração entre tecnologia e humanismo, não no sentido de valorizar a relação educação/produção econômica, mas principalmente visando à formação integral do indivíduo. (GRINSPUN, 2009 p 232) Embasados nessa visão a tecnológica trás encantamento na esfera da educação infantil, por tratar-se de ferramentas lúdicas e cheias de atividades que desenvolvem na criança o prazer, alegria, competitividade e até mesmo a autonomia. Para Moran (2000), A educação para as mídias ou tecnologias refletem nas crianças momentos de entusiasmo que contagiam, estimulam e os tornam próximos uns dos outros nessa magia é capaz de impregnar em todo o ambiente escolar onde as reações entre professor e educando despertando confiança, credibilidade, admiração e acima de tudo a expansão do imaginário tornando uma ferramenta grandiosa para facilitar o processo de ensino aprendizagem. A escola cumpre assim duplamente sua missão: ela transmite conhecimentos e cria uma confiança. Ela permite questionamentos, individuais e em grupo, que contribuem para construir positivamente as identidades, ela favorece as descobertas incentivando o respeito. Sobretudo, ela adquire uma dimensão insubstituível: ela responde a expectativas. (GONNET, 2004, p. 90)
  • 14. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Dessa maneira, a escola assumindo um papel de uma educação tecnológica enfrenta o seu maior desafio que é estar preparada tecnológica,mente para poder estimular os alunos na fase da educação infantil à aprender e ao mesmo tempo a desenvolver o seu raciocínio lógico, suas habilidades assim como também possuem uma função de buscar estímulos para que o aluno possa estar encantado com o ambiente que naquele momento fará parte de sua vida. Diante os estudos de Moraes (1997), ele diz que para Piaget, um estimulo só atua se o organismo estiver preparado para ele responder. Um estimulo só provoca estimulação se o organismo possuem algum dispositivo para captar as informações que são interpretadas segundo a linha de interesse do sujeito, pois e através dos sentidos que o sujeito irá captar os estímulos e assim determinar o que deve ou não entrar em ação e se deve ou não se modificar para incorporar o objeto que ali está sendo inserido em um ato de autonomia e ao mesmo tempo demonstrando uma grande blindagem do organismo em relação ao meio. O desenvolvimento da criança é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento dos aspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano, pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas (ZACHARIAS, 2005). Nessa visão o cenário educacional passa a ter como função primordial inserir em seu ambiente atividades que sejam propicias para garantir a vontade do aluno, ou seja, despertar seus estímulos tanto sensoriais, como também audiovisuais, para poder assimilar e acomodar o que lhe é transmitido de forma significativa e ao mesmo tempo prazerosa, fazendo da escola um lugar que corresponde a um organismo vivo e cheio de possibilidades e encantamentos. No ambiente escolar, o professor pode propor o uso dos jogos eletrônicos, visando a explorar as experiências vividas pelo aluno, aquelas que ele já possui e, de forma intencional, partir de algo prazeroso para os alunos para o alcance de importantes objetivos em relação ao seu desenvolvimento psicomotor. (TOSCHI, 2010, p. 97)
  • 15. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Portanto, os jogos eletrônicos na educação infantil devem servir como um instrumento promissor e ao mesmo tempo impulsionador do desenvolvimento da aprendizagem onde a traves dos seus jogos tão atrativos estimulam as criança a desenvolver a sua motricidade e o seu raciocínio psicológico como também tem a função de propiciar momentos de interação entre cada criança com os seus novos coleguinhas, demonstrando claramente através desses jogos que o ato de ganhar ou de perder são partes inerentes aos jogos e que o mais importante ali e a participação e a alegria contida em cada partida em que cada etapa dos games e jogos oferecem as crianças. Assim, o desenvolvimento da aprendizagem vai sendo construído através de uma magia e de um encantamento que só é capaz de compreendê-lo os personagens que fazem parte desses jogos, o professor e o aluno. 3.1Tecnologia, Avaliação e Mediação Pedagógica. A educação infantil vem sendo alvo de muitas discussões e debates, principalmente quando se trata de introduzir no meio educacional os recursos tecnológicos. No entanto é imprescindível ter uma visão que os avanços e as mudanças tecnológicas fazem parte do cotidiano de todos os seres humanos, portanto as crianças que vão para as escolas ou creches já possuem de alguma forma um contado com um desses objetos dessa nova era digital, já que esses são conhecidos como nativos digitais. Entretanto, é na esfera da utilização da tecnologia para a educação infantil que toda visão educacional volta-se para um momento de grande valor e cuidado. Já que as crianças desse novo milênio não deixam duvida que essa geração tem algo diferente a facilidade do manuseio com os objetos digitais. Essas crianças manuseiam telefones celulares antes de saber falar, operam computadores, mouses e telas de toque sem que ninguém lhe ensine a fazer isso. Sempre que veem alguém tirar uma foto, dizem “Deixa ver!”, pois fotos são para serem vistas instantaneamente. Os jogos eletrônicos são a companhia perfeita para mantê-las calmas em restaurantes, almoços de família ou outras ocasiões “tediosas”. (STAA, Revista Pátio. Educação Infantil. Jul/Set 2011, p. 44)
  • 16. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Nesse embasamento, fica claro que essa nova geração já é informada principalmente ao que diz respeito ao mundo digital, e de ante dessa realidade a escola precisa incorporar tecnologias pelo simples fato de que ela já faz parte do mundo das crianças de hoje. Assim, o desenvolvimento infantil sumariamente a cada nova era está levando um grande desafio no âmbito escolar, pelo simples fato de que as inovações tecnológicas avançam a cada dia e trazem consigo uma avalanche de informações e atrativos que fazem com que as crianças já tenham em sua personalidade a vontade e o domínio dessas novas maquinas, no entanto o que se faz presente na tecnologia e na educação infantil e demonstrar até que ponto as novas tecnologias são importante para o desenvolvimento das crianças na fase da educação infantil. As crianças não possuem maturidade suficiente para julgar e discernir sobre o teor das mensagens publicitárias. Assim, são facilmente empurradas a um consumismo reativo e sem crítica cujos efeitos já podem ser notados no aumento dos índices de obesidade, [...] A associação de produtos com personagens famosos e as embalagens atrativas consistem nos fatores que mais impactam o consumidor infantil. Uma criança brasileira passa em média quase cinco horas diária em frente à televisão, exposta a uma programação de qualidade duvidosa e a toda sorte de estímulos comerciais, muitas vezes nocivos à sua saúde física e emocional. (SPERETTA, www. Cursistaproinfo.blogspot.com) Vale ressaltar, que adotar os recursos tecnológicos simplesmente por que são modernos não é motivo para favorece o desenvolvimento infantil, por outro lado, o que vale e entender que a mediação do professor na utilização desses recursos deve abordar uma questão em que esteja voltado para a aprendizagem e para o desenvolvimento da criança assim o professor em sala de aula necessita utilizar as inovações tecnológicas para alem de expandir os seus conhecimentos, levar as suas praticas pedagógicas a momentos de satisfação onde ele possa perceber nas crianças através de seus sorrisos e deus participações ativas a alegria do a aprender à aprender em um mundo totalmente digital. Para Belloni (2001), as diferentes formas de mediatização do ensino e as estratégias fundamentadas em uma concepção de educação como um processo auto-aprendizagem voltadas para a aprendizagem da criança contribui para o crescimento individual e autônomo que tornará capaz digerir o seu próprio processamento de aprendizagem.
  • 17. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Torna-se um fator de suma importância que o professor tenha em mente que diante da educação infantil o seu papel e de mediatizar a aprendizagem buscando uma maneira lúdica, onde a criança tenha satisfação e a vontade de aprender, utilizando os recursos tecnológicos os quais possibilitam ao professor um olhar mais critico sobre a forma como o aluno aprende e dessa maneira poderá facilitar a sua função de professor avaliador. No entanto, o importante é que se veja a avaliação como um processo de feedback que traga ao aprendiz informações necessárias, oportunas e no momento em que ele precisa para que desenvolva sua aprendizagem. São as informações necessárias oferecidas ao longo de todo o processo de aprendizagem, de forma contínua para que o aprendiz vá adquirindo consciência de seu avançar em direção aos objetivos propostos, e de seus erros ou falhas que precisarão ser corrigidos imediatamente. Para Masetto (2000), é importante, ainda, entender esse processo de avaliação (feedback), juntamente como os alunos, a respeito da educação infantil, e de quais são as formas que estão sendo empregadas as atividades a serem realizadas, do quanto estão adaptadas ou não aos objetivos pretendidos, e de como estão colaborando para que haja nesse ambiente escolar a construção do saber. E a avaliação entrando no processo de aprendizagem infantil é propulsora de um elemento incentivador e motivador da aprendizagem, como forma de orientar o aluno caso ele manifeste dificuldade de atingir os objetivos propostos, sendo ela não em si uma avaliação, mas sim uma diagnose dos avanços alcançados pela criança no decorrer do seu dia-a-dia em sala de aula. Para se avaliar concretamente a aprendizagem, um dos instrumentos que acreditamos ser de grande importância é a observação. Ela dará a educadora informações que facilitarão a compreensão do desenvolvimento da criança e como ampliar seus conhecimentos. É também necessário a educadora observar durante todo o processo o grupo de crianças com o qual trabalha: o que mais interessaram fazer como se comportam diante de certa situação, o que elas perguntam e respondem, etc. (RADESPIEL, 2008, p. 32) Vale salientar, que esfera da educação infantil a avaliação deve ser criteriosa por parte do educador uma vez que a criança desenvolve suas habilidades gradativamente, e um outro instrumento de grande importância para auxiliar o
  • 18. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR educador na hora de avaliar é fazer o uso do registro/relatório que é feito diariamente no qual a professora descreve todos os acontecimentos da própria criança após a cada semana ela poderá ter uma ferramenta de grande poder para comparar os progressos que cada criança obteve, diante de suas metodologias aplicadas. Para que a aprendizagem da criança ocorra, é de vital importância que o professor esteja totalmente inserido nesse processo de ensino-aprendizagem, uma vez que o desenvolvimento da aprendizagem da criança necessita estar imbuído de uma nova perspectiva, tendo como estimulo atividades que possam ajudá-lo a desenvolver a sua autonomia e a sua identidade. Portanto o professor e o aluno constituem-se como célula básica do desenvolvimento da aprendizagem. Onde ambos precisam criar um clima de respeito mútuo e confiança. De acordo com a Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Lei 9394/96. CEB022/98, MEC), diz o seguinte ao reconhecer as crianças como serem íntegros que aprendem a ser e conviver consigo próprias e com demais e o meio ambiente de maneira articulada e gradual, as Propostas Pedagógicas das Instituições Infantil devem buscar a interação entre as diversas áreas de conhecimento e o aspectos da vida cidadã, como conteúdos básicos para a constituição de conhecimento e valores. Dessa maneira, os conhecimentos sobre esse espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas deve estar articulados com os cuidados e a educação para a saúde, sexualidade, vida familiar e social e o meio ambiente, a cultura, a linguagem, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia. No entanto, vale ressaltar que o uso da tecnologia na educação principalmente em sala abrange muito mais do que simples implantação de maquinas e adequação de programas a conteúdo de metodologia, mas sim uma atraente e eficiente recurso didático na qual possuem ferramentas que leva a criança a compreender o novo, e a desenvolver as suas habilidades motoras e psicológicas através da mediação adequada do professor. Com isso, a questão aqui refletida e de fundamental importância onde os professores que atuam na educação infantil e tem como objetivo primordial a construção do saber de seus pequenos alunos, tem como base dar importância ao saber manusear e utilizar de forma correta os recursos
  • 19. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR tecnológicos para que possam atender as necessidades efetivas das crianças na faixa etária de 0 a 6 anos. O professor que trabalha na educação com a informática há que desenvolver na relação aluno-computador uma mediação pedagógica que explicite em atitudes que intervenham para promover o pensamento do aluno, implementar seus projetos, compartilhar problemas sem apontar soluções, ajudando assim o aprendiz a entender, analisar, testar e corrigir os erros. (VALENTE, 1996, p. 164). Refletir sobre tecnologia, avaliação e a mediação pedagógica, quer dizer chamar a atenção para a presença e a influência que a tecnologia tem hoje na sociedade contemporânea e na educação atual. Dessa forma, a mediação pedagógica só será eficaz quando imbuir em seus métodos os novos recursos tecnológicos, assim como também o educador deve estar apto para apriender e entender que cada aluno na educação infantil possuem uma personalidade única e uma forma diferenciada de aprender, mas que no geral, veem nos recursos tecnológicos uma forma de expandir suas sensações e emoções sustando para tanto em um progresso de seu desenvolvimento psicomotor. 3.2 A Formação de Professores para a Utilização dos Novos Recursos Tecnológicos. Com a implantação das novas tecnologias na educação infantil surge no campo educacional principalmente na esfera da parte pedagógica medos e até mesmo uma certa apreensão por parte dos professores em enfrentar esse novo desafio onde na maioria das vezes muitos deles ainda não possuem em sua formação o domínio da informática, principalmente do manuseio ou uso do computador. Alguns professores resistem ainda às inovações tecnológicas por razões culturais, sociais, enfim, pelo receio de serem trocados pelo computador, medo de perderem o emprego, ou até mesmo por que a tecnologia não estava inclusa em sua formação. Por outro lado existem professores que estão bem receptivos com a chegada das mídias e multimídias nas salas de aula, visando que o processo de ensino e aprendizagem ganhe mais dinamismo, inovação e desenvolvimento de competências. (www.faced.ufba.br)
  • 20. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Nessa afirmativa, vale salientar que com a chegada das inovações tecnológicas no cenário educacional, faz-se necessário que cada um dos integrantes desse ambiente busque em sua formação cursos que venham fomentar e auxiliá-lo no seu atuar em sala de aula de forma, que ele possa estar seguro e dessa maneira transmitir ao seu alunado, principalmente as crianças na fase da educação infantil o seu saber na hora de manusear os equipamentos eletrônicos, pois já é certo que seus alunados de alguma forma já sabem ou já mantém contato com alguns aparelhos eletrônicos. Para Zacharias (2005), para tanto é imprescindível que quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e, por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil e que também seja de livre e espontânea escolha do professor, já que a tecnologia na educação proporciona um leque de atividades e possibilidades para que o professor possa implementar e até mesmo inovar tanto o seu fazer pedagógico como também a sua formação profissional. Para poder entender e utilizar as novas tecnologias dando importância a aprendizagem da criança como também facilitando a assimilação dos conteúdos como percepção visual, linguagem oral, e o desenvolvimento do dialogo e da autonomia. O ensino através do uso de computador pode se realizar sob diferentes abordagens que situam-se e oscilam entre dois grandes pólos...Num dos pólos, tem se o controle do ensino pelo computador, o qual é previamente programado através de um software. [...] Abordagem adotada nesse caso basea-se em teorias educacionais comportamentalistas, onde o computador funciona como uma maquina de ensinar otimizada...O professor torna-se um mero expectador do processo de exploração do software pelo aluno. No outro pólo, o controle do processo é do aluno que utiliza determinado software para ensinar o computador a resolver um problema ou executar uma seqüência de ações[...] Aqui abordagem e a resolução de problemas e a construção de conhecimentos...o professor tem um importante papel como agente promotor do processo de aprendizagem do aluno, que constrói o conhecimento num ambiente que o desafia e o motiva para a exploração, reflexão,
  • 21. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR a depuração de idéias e a descoberta de novos conceitos. (MORAN apud ALMEIDA (in Valente 1996, p.162)2001, pp. 154, 155) Entretanto, o que se pode perceber com a inserção das novas tecnologias na educação e que alem da preocupação esta voltada para formação do professor ainda existe também a questão da aquisição de equipamentos e uma proliferação de programas de computadores para a Educação (software educativo), para que através desses equipamentos e dessa formação o professor sinta-se preparado para utilizar de forma tranqüila e eficaz todo o equipamento digital necessário a sua pratica pedagógica. No entanto, a preparação e formação do professor é uma preocupação constante, mas portanto cheios de possibilidades uma vez que lhe são oferecidos pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), cursos de formação em todas as áreas principalmente na área da informática que envolve a educação infantil, vale ressaltar que os primeiros cursos voltados para a implantação de programas de informática na educação no Brasil, inicia-se com o projeto Educom, cujo o objetivo era criar um ambiente educacionais onde o computador fosse usado como uma forma de facilitar a aprendizagem e ampliar a formação dos profissionais da educação. Nesse enfoque, é de grande valia de acordo com os estudos de Grinspun (2010), perceber que no Brasil os autores que voltaram a sua preocupação e estudos sobre como o uso da informática deveria ser utilizado nas escolas professores ou seja para a utilização dos recursos tecnológicos seria vital que a formação dos professores fossem uma garantia de sucesso na área tecnológica, assim os autores foram Moraes (1997); Valente e Almeida (1997). Portanto, o primeiro projeto foi o Educom, cuja a proposta enfatizada o papel do computador era uma ferramenta capaz de provocar mudanças pedagógicas profundas ao invés de automatizar o ensino ou até mesmo só a função de preparar o aluno para ser capaz de manusear o computador. Também nesse mesmo estudo há uma nova implantação de recursos para a formação do professor que ganham o nome de Proninfe/Proinfo, neste o objetivo fundamental era dar acessibilidade ao professor para pesquisar sobre a utilização da informática na educação assim também como manusear e adaptar avaliações do software educativo. Sendo, o Proninfe, um suporte mais seguro dos recursos que faltaram ao Educom.
  • 22. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR De acordo com Grinspun (2010), um dos maiores elementos que fortificam e embasam a formação do professor está no programa Proninfe, assim ela relata um índice gradativo na melhoria da formação do numero de professores existentes no Brasil, desde o período de 1990-1995. Dessa forma, foram instalados laboratórios de informática educativa nas escolas, os quais sofreram algumas criticas em relação ao mau uso desses laboratórios, por causa da falta de inclusão digital por parte dos professores fazendo com que, fossem implantando um novo programa lançado em Abril de 1997 o Proinfo, cuja função era propiciar à formação de 25 mil professores e atender cerca de 6,5 milhões de estudantes por meio de compras e da distribuição de 100 mil computadores interligados a internet das escolas publicas de ensino fundamental. Nessa perspectiva, a formação dos professores para lidarem com as novas tecnologias implantadas na escola, esta cada vez mais acessível, uma vez que esses cursos estão disponíveis a eles, sendo uma das maneiras que cada educador busca para estar enriquecendo e aprimorando seus conhecimentos, alimentando o seu fazer pedagógico de uma forma em que o alunado infantil esteja cada vez mais encantados pela sala de aula, pois a era digital possuem ferramentas que exercem um grande fascínio e uma massificação da mídia tão propulsora de momentos lúdicos onde a aprendizagem acontece por prazer em aprender. CONCLUSÃO Através deste estudo, percebe-se que a implantação das novas tecnologias inseridas na Educação Infantil, o que era no início considerado um novo desafio ou paradigma, tornou-se decorrer de seus percurso educacional, já atinge diferentes níveis de aprendizagem, transformando –se em uma ferramenta capaz de auxiliar professores e alunos ao percorrem os desenvolvimentos de suas capacidades e habilidades. A grande progressão dos recursos tecnológicos e sua facilidade de acesso permitiram que os computadores chegassem às salas de aula e inclusive na Educação Infantil, no atendimento ao ensino das crianças com idade entre 0 a 6 anos, levando o professor a refletir sobre suas práticas educacionais, uma vez que estes pequenos seres, que estão adentrando a escola, a partir das décadas de
  • 23. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR 1990, já ficaram concebidos como “Nativos Digitais” ou mesmo “ Homo Zappiens”. Denominação que são fortalecidas pela grande quantidade dos avanços tecnológicos em que essas crianças desde ao nasceram encontram impregnadas em seu meio, sendo parte natural de suas culturas e suas vivências. No entanto, essas inovações tecnológicas, não esta centrada somente no figura do computador, mas sim em todos os objetos eletrônicos utilizados pelas crianças, como: a internet, os jogos eletrônicos, aparelhos celulares, TV e vídeos, tablets, os quais, só se tornam instrumentos preciosos para o professor, se houver uma mudança de valores, atitudes, concepções e ideias, por parte do mesmo, buscando uma contínua atualização e formação nesta área tecnológica, para que possa explorar, refletir e descobrir tudo aquilo que as tecnologias oferecem, tendo a capacidade de saber selecionar softwares adequados à aula bem como o desenvolvimento de atividades utilizando as ferramentas que estão disponíveis no computador, tornado assim, às aulas mais inovadoras, ou seja, bem diferentes das aulas tradicionais. Num processo dinâmico de estruturação, potencialização e fortalecimento de ideias, onde a escola seria um espaço vivo de produção, recepção e socialização de conhecimentos. Diante das novas exigências e inovações tecnológicas, a escola necessita oferecer aos alunos serviços de qualidade, logo os professores precisam ajustar a sua didática as novas realidades da sociedade, do conhecimento, das crianças, dos novos meios de comunicação, aprimorando e se reciclando perante as novas tecnologias, embasados em uma visão concreta da linguagem informacional e dos meios de informação bem como adquirir experiências no manuseio para com as mídias e multimídias, para poder desenvolver as habilidades cognitiva e Psicomotora das crianças. Portanto, é neste enfoque que a Educação Infantil ao propiciar situações de aprendizagem utilizando o computador, os softwares a serem trabalhados na modalidade de ensino infantil, coma a função de educar e cuidar para que o aprendizado das crianças seja alicerçado em características que propiciem atividades pelas quais os alunos apliquem processos que sejam fundamentais para o seu desenvolvimento do conhecimento, ou seja, dando ênfase à verdade maior que toda a formação da intelectualidade exige: “saber aprender a aprender”, com prazer e alegria de fazer parte deste universo escolar.
  • 24. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR Referências Bibliográficas BELLONI, Maria Luisa. O que é mídia –educação. São Paulo: Autores Associados. 2005. BRASIL, Ministério da Educação e Desporto Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, V. 1, 2,3. 1998. COSCARELLI, Carla Viana. Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. COSTA, Maria Cristina Castilho. Ficção, comunicação e mídias. São Paulo: Senac, 2002. DOMINGOS, Jailson. Jogos didáticos e o desenvolvimento do raciocínio geométrico, 2008. Disponível em: http://www.Webartigos. Com /articles/8488/1jogos-didaticos-e-o-desenvolvimento-do-raciocínio-geométrico. FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1993. FERRETI, Celso João et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. FICHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & Educação: fruir e pensar a tv. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. FOLQUE, Maria da Assunção. Revista Pátio: educação infantil. Ano IX. Nº 28. Julho/ Setembro, 2011. FONSECA, Cláudia Chaves. Os meios de comunicação vão á escola? . Belo Horizonte: Autêntica, 2004. GONNET, Jaques. Educação e mídias. São Paulo: Loyola, 2004. GRINSPUN, Mírian P. Saborosa Zippin (org). Educação tecnologia: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez. 2009. GUTUÉRREZ, Francisco. A mediação pedagógica. São Paulo: Papirus, 1994. HTTP://cursistaproinfo.blogspot.com/2010/08/era-digital-na-educaçã--infantil.html. Acesso em: 15 julho.2013 ás 14:30. KAWAMURA, Lili. Novas tecnologias e educação. São Paulo: Ática, 1990.
  • 25. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo: Papirus, 2003. LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e modernidade: presença e futuro na escola. In: GIRALDELLI Jr. São Paulo: Cortez, Curitiba: UFPR, 1997. 127- Infância, Escola e modernidade. 176. MARANGON. Cristiani. Revista Pátio: educação infantil. Ano IX. N} 28, Julho/ Setembro, 2011. MORAIS, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. São Paulo: Papirus. 1997. MORAN, J. M., MASETO, M. T. & BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediações pedagógicas. São Paulo: Papirus. 2000. PACHECO, Elza Dias (org). Televisão, crianças, imaginário e educação: Dilemas e diálogos. São Paulo: Papirus, 1998. RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: Coleção Pipoca. Minas Gerais: IEMAR LTDA, 2008. RAPOPORT, Andreia (org). FERRARI, Andreia Gabriela et al. A Criança de seis anos: no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação 2009. Revista pais do Brasil, 2012. Disponível em www.revistadepaisdobrasil. Org.com Revista Mundo Jovem: um jornal de ideais. Ano 46. Nº 389. Agosto, 2008. Revista Mundo Jovem: um jornal de ideais. Ano XLIII. Nº 359. Agosto, 2005. ROSA, Silvana Bernardes. Possibilidades. In BARBOSA. Ana Mae; COUTINHO, Rejane Galvão. Arte/educação como mediação cultural e social. São Paulo: Unesp, 2009. SALDANHA. Louremi Ercolani. Tecnologia educacional. Porto Alegre: Globo, 1978. TEIXEIRA, Alva Martinéz. A obra literária de Hilda HILST e a categoria do obsceno (entre a convenção e a transgressão). 170 p. Trabalho de conclusão de curso (tese de doutorado). Universidade da Coruña, 2010. TOSCHI, Mirza Seabra. Leitura na tela: da mesmice à inovação. Goiânia: PUC. Goiás, 2010.
  • 26. Maria Piedade Batista Oliveira Fernandes Artigo __________________________________________________________________ Disciplina Metodologia Científica – 2014 UNOPAR VANSO Talita. Revista AeE: Atividades e experiências especial família. Ano 10. Nº 9. Setembro, 2009. VEEN, WIM. Revista Pátio: educação infantil. Ano IX. Nº 28. Julho/ Setembro, 201. ZACARIAS, Vera Lúcia Camara F. Princípios didáticos do uso do computador. Disponível em<http//.centrorefeducacional.com.br/utiliza.html>acesso em agosto de 2012..