O documento discute os desafios da implementação da 5a competência da BNCC nas escolas, que trata da cultura digital. Ele aborda a necessidade de preparar professores e alunos para o uso de tecnologias digitais, bem como de transformar processos escolares e promover experiências práticas com tecnologia. Também ressalta a importância da escolha de ferramentas e plataformas digitais adequadas para apoiar a aprendizagem.
2. O futuro também chegou
para a educação
As escolas estão preparadas para essa nova realidade?
A presença de laboratórios e salas de informática conferem à escola o
título de “tecnológica”? Os professores estão preparados para o uso da
tecnologia dentro da sala de aula?
Atualmente todos - escola, educadores, família e estudantes -
reconhecem o gap em relação ao mundo digital e sua importância no
processo educacional como um meio para aprendizagem. Porém,
muitas escolas não sabem como aproveitar adequadamente os
recursos tecnológicos a favor da educação.
Em contrapartida, a BNCC estabelece como um dos seus objetivos o
desenvolvimento e inserção da tecnologia na vida dos estudantes.
COMEÇAR?
POR ONDE
O mundo mudou de uma forma acelerada nos últimos meses. A mudança impõe novas
maneiras de aprender, trabalhar e se relacionar. Trabalho remoto e reuniões virtuais,
por exemplo, não eram uma realidade há muito pouco tempo.
Para responder a todas essas questões, a APDZ e a
ClipEscola prepararam este ebook para dividir com as
escolas dicas e orientações a respeito do tema e apoiá-las
em seu processo de digitalização.
3. A 5ª competência da BNCC
e o papel fundamental da
tecnologia
Segundo a 5ª competência da BNCC, o aluno deve
“compreender, utilizar e criar tecnologias digitais
de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.
Isso é o que a BNCC reconhece como cultura
digital. Estabelece que o estudante deve
dominar o universo digital, sendo capaz de
fazer um uso qualificado e ético das
diversas ferramentas existentes e de
compreender o pensamento computacional e
os impactos da tecnologia na vida das pessoas
e da sociedade.
A escola, responsável pelo desenvolvimento do
processo de aprendizagem dos alunos, tem a
missão de trazer a tecnologia para dentro de
seu processo de ensino-aprendizagem de
forma natural e eficiente. Mas de que forma
isto deve ser inserido?
4. A escola digital
Além de atuar diretamente no processo de aprendizagem, também
é preciso enxergar a tecnologia como uma aliada na transformação
digital e otimização de diferentes processos que compõem a escola.
A escola precisa então tornar os processos internos eficientes e
automatizados para se concentrar no que é mais importante: o
processo de aprendizagem de seus alunos.
Isto compreende transformar digitalmente e centralizar a
comunicação da instituição, oferecer um ambiente de aprendizagem
virtual, criar um único canal para recebimento e entrega de materiais
didáticos, promover matrícula online e assinatura digital de
documentos, entre outras iniciativas.
Todos esses aspectos compõem a transformação digital,
normalizando a tecnologia dentro do ambiente escolar para todos.
Esse é o novo mindset do século XXI para a educação.
Afinal, uma escola transformada digitalmente requer
não somente inserir e normalizar a tecnologia na
vida dos estudantes, mas também de toda a
comunidade escolar.
5. Professores: o
desafio da formação
de mentores no
universo digital
Nesse contexto, existem duas necessidades de
formação distintas quando falamos de tecnologia.
O professor tem um papel fundamental como mentor do
desenvolvimento do aluno também no universo digital. Para isso, é
preciso que ele saiba como navegar nesse universo, o suficiente para
orientar caminhos e criar ambientes de aprendizagem desafiadores.
Como o professor pode ser esse mentor, uma vez que ele não
conhece e talvez não tenha vivência nesse universo digital? Esse é o
desafio da escola!
6. #01
O funcionamento
do universo digital
A primeira formação trata do
entendimento de como esse universo
funciona e como podemos utilizá-lo
para expandir nossos limites no que
se refere à aprendizagem.
Para que os professores tenham
aderência, é necessário que a escola
promova conversas sobre tecnologia
reunindo todo o corpo docente,
indique webinares e livros sobre
tecnologia na educação, entre outras
iniciativas de inclusão.
É preciso considerar que o professor,
assim como qualquer outra pessoa,
teme aquilo que desconhece. Sendo
assim, quanto mais familiarizado com
a tecnologia, mais estará adepto. Por
consequência, mais facilitadas serão
suas rotinas em função da tecnologia.
#02
As ferramentas
tecnológicas a
serviço do ensino
e aprendizagem
A segunda formação remete ao
conhecimento técnico desse universo.
O professor não precisa ser o
detentor do conhecimento técnico
sobre o uso das ferramentas
disponíveis, mas sim o mediador que
vai auxiliar os estudantes na reflexão
sobre o melhor uso possível das
diferentes tecnologias.
Nesse contexto, surgem as
Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação (TDICs).
7. TDICs como
objeto essencial
de aprendizagem
As Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação (TDICs) têm alterado nossa
forma de trabalhar, de se comunicar, de
se relacionar e de aprender. Elas são
incorporadas às práticas docentes como
meio para promover aprendizagens mais
significativas.
Portanto, incorporar as TDICs nas práticas
pedagógicas e no currículo como objeto de
aprendizagem requer atenção especial e não
pode mais ser um fator negligenciado pelas
escolas. É preciso repensar os projetos
pedagógicos com o olhar de utilização das
tecnologias e recursos digitais tanto como
meio, quanto como um fim.
Isso requer revisitar a proposta pedagógica
da escola, investir na formação continuada
de professores, em ferramentas que
valorizem esses conhecimentos e que deem
agilidade a processos que, muitas vezes, são
obstáculos para um maior foco no aluno.
Ou seja, é necessário que haja um itinerário
formativo que privilegie a formação de
funcionários e professores em tecnologia.
O objetivo é apoiar os professores na
implementação de metodologias de ensino
ativas, alinhando o processo de ensino-
aprendizagem à realidade dos estudantes e
despertando maior interesse e engajamento
dos alunos em todas as etapas da educação.
8. Alfabetização, letramento e inclusão digital
As razões pelas quais as tecnologias e recursos digitais
devem cada vez mais estar presentes no cotidiano das
escolas não se esgotam por aí. É necessário promover a
alfabetização e o letramento digital, tornando acessíveis
as tecnologias e as informações que circulam nos meios
digitais e oportunizando a inclusão digital.
Letramento digital é a capacidade de ler as relações
humanas mediadas por tecnologias e comunicações por
meio digital, sendo o aluno capaz de escrever nesses
meios a partir de conhecimentos e práticas da
computação, o que envolve sistematizar, representar,
analisar e resolver problemas. Este conceito se tornou
ainda mais relevante após o distanciamento social
provocado pela pandemia do Coronavírus. Portanto,
alfabetização e inclusão digital têm tudo a ver.
A inclusão digital, que vem com o letramento digital, é
a alfabetização de ontem. Ou seja, é preciso olhar para o
letramento digital como um processo semelhante ao
letramento tradicional.
9. A educação digital é determinante
para a formação de cidadãos capazes
de construir o futuro que queremos
É um erro afirmar que os nascidos nesse mundo
digital não precisam aprender mais sobre ele.
O universo digital é multifacetado e com níveis
de profundidade diferentes. A maioria dos
nativos digitais transitam apenas por uma fatia
pequena desse universo com infinitas e distintas
possibilidades.
Por isso, é preciso articular os dois processos,
alfabetização e letramento, nos dois universos e
em todas as suas dimensões. Se isso não for
feito, poderemos criar um problema de imensas
proporções para as futuras gerações.
O que queremos para o nosso futuro? Uma
legião de seguidores ou uma legião de
pensadores e autores?
Precisamos de autores e pensadores que irão
aplicar os conhecimentos tecnológicos adquiridos
nas suas criações, soluções, carreiras e nas
próprias vidas. Assim, teremos a possibilidade de
realmente transformar o mundo.
10. Além da tecnologia:
é preciso promover
experiências
A formação de professores no universo digital e a
incorporação das TDICs são o suficiente para a
digitalização do processo de ensino e aprendizagem?
Isso atende às demandas impostas pela BNCC?
A aprendizagem é um processo que deve
acompanhar as transformações ocorridas na
sociedade em que o indivíduo está inserido para que
ele seja capaz de atuar nas diferentes situações que o
meio poderá lhe impor.
A preocupação em preparar um indivíduo capaz de
participar mais ativamente - e de forma criativa - no
mundo em que vive encoraja as instituições de
ensino na busca de estratégias que estimulem os
alunos a solucionarem os desafios do cotidiano e a
desenvolverem outras habilidades consideradas
essenciais no século XXI.
Está cada vez mais presente a discussão sobre quais competências e habilidades
que os alunos precisam desenvolver durante o período escolar. Não existe mais
dúvida de que o futuro da educação tem como base a experiência. O foco das
atenções atualmente é o aprender fazendo projetos em grupo, colocando a
mão na massa, compartilhando conhecimentos e habilidades e buscando
soluções conjuntas para problemas reais. Nesse contexto surge a cultura
maker na educação.
11. Cultura maker:
atividades “mão
na massa”
A essência da cultura maker tem como
princípio a crença de que qualquer um
pode modificar, criar ou mesmo consertar
coisas com suas as mãos. A educação
também está inserida no movimento que
coloca a “mão na massa” como centro da
aprendizagem.
A cultura maker torna o aprendizado
mais significativo para os alunos,
permitindo que construam invenções e
aprendam fazendo, em vez de serem
receptores de informação.
Acreditamos que todos os alunos possam ser
makers. Por isso, o objetivo da APDZ e da
ClipEscola é fornecer ferramentas e criar ambientes
de aprendizagem para que os alunos aprofundem
seu espírito maker, se tornando assim exploradores
reflexivos, autores e produtores de conhecimento.
A cultura maker pode e deve ser aplicada também
no ambiente digital, promovendo experiências
diferenciadas a partir do uso de tecnologias em
ações que possibilitem a construção de projetos, a
fabricação de objetos, a criatividade, o
compartilhamento e a colaboração.
Participam da preparação de
cidadãos para o futuro
12. A importância das ferramentas e
plataformas digitais adequadas
Do ponto de vista da trilha digital dos alunos, é necessário
que haja um ambiente de aprendizagem no qual o aluno
possa navegar por todos os aspectos necessários para sua
formação como um autor no universo digital. Por isso, a
escolha correta das ferramentas tecnológicas e das
plataformas digitais assume grande importância.
Uma dica é procurar por ferramentas e plataformas
já testadas pelo mercado.
Faça benchmark, converse com colegas de outras
instituições de ensino, solicite demonstrações comercias
às empresas fornecedoras e busque por soluções que
atendam necessidades específicas da sua escola. Tudo
para evitar ferramentas amadoras ou que proponham
“gambiarras tecnológicas”.
13. Inclusão digital e o
desenvolvimento
Pode parecer complexo, mas, com as ferramentas e
plataformas apropriadas, o processo de inclusão
digital das instituições e dos alunos pode ser mais
simples do que se imagina.
A 5ª competência da BNCC nos instiga a pensar em
como podemos usar a tecnologia para potencializar
a aprendizagem, pois ela nos traz ferramentas que
estendem nossos poderes: ajudam na memória, no
processamento de informações, na percepção
amplificada e análise de objetos ou situações, no
desenvolvimento de processos de aprendizagem
pela metacognição, entre outros benefícios.
A tecnologia é um meio para nos
desenvolvermos melhor e mais rápido.
14. Mãos à obra!
Busque ferramentas e plataformas
digitais adequadas para agilizar os
processos escolares, centralizando todas
as informações em uma única plataforma
Escolha o material didático e tecnológico
adequado que tenha por trás um
currículo robusto com o objetivo de
proporcionar uma experiência completa
no ambiente digital
Adeque o planejamento pedagógico das
áreas de estudo com o planejamento do
ambiente de aprendizagem digital
Planeje e inicie a formação continuada
dos professores
Dê suporte aos professores para que sua
caminhada seja bem-sucedida nesse
universo digital, oferecendo dicas
valiosas e canais de assessoria
Agora que você já conheceu algumas premissas
importantes para promover a transformação digital da
sua escola, preparamos um resumo com os principais
pontos que não podem ficar de fora desse processo:
Estaremos com
você, lado a lado,
nessa jornada!
+
HORA DE ARREGAÇAR AS
MANGAS E SEGUIR DE
FORMA ESTRUTURADA
RUMO AO GRANDE
PONTO DE VIRADA
DA SUA ESCOLA
17. @apdzeducacao
Há 25 anos trabalhando a inovação dentro da sala de aula,
a APDZ é uma empresa de tecnologia educacional que atua
na educação básica com foco em educação tecnológica.
A proposta da APDZ é oferecer às suas instituições
parceiras e aos estudantes um ensino tecnológico que faça
sentido à realidade do aluno, baseado em vivências.
As soluções oferecidas buscam ampliar a sala de aula para
acelerar e aprofundar a aprendizagem dos alunos da
educação infantil até a 3ª série do ensino médio.
Tudo com base na Cultura Maker, na metodologia STEAM,
na Neuropsicopedagogia e na 5ª competência da BNCC,
pilares fundamentais para todas as soluções APDZ.
É com toda esta proposta que a APDZ segue inovando
hoje para conquistar o amanhã.
apdz.com.br
A APDZ
SOBRE
18. @clipescola
A ClipEscola é uma plataforma de transformação digital
para as escolas, unificando soluções de comunicação,
ambiente virtual de aprendizado, marketing e meios de
pagamento.
Desenvolvemos soluções para simplificar, automatizar e
unificar as tarefas do dia a dia das escolas. Com a
ClipEscola, você pode otimizar mais de DUZENTAS
atividades de todos os departamentos da sua instituição de
ensino, migrando do analógico para o digital, de maneira
simples, organizada e gradual. Com isso, a sua escola
economiza tempo, reduz custos e melhora o engajamento
de pais e alunos com a instituição de ensino.
clipescola.com
A CLIPESCOLA
SOBRE