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RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 91/2010




      PLANO TECNOLÓGICO

      Lançado em 2005, é uma ideia politica que permitiu combinar medidas
promotoras do conhecimento, da tecnologia e da inovação melhorando a
capacidade competitiva da economia portuguesa, tendo vindo a mobilizar a
sociedade portuguesa.

       O Plano Tecnológico da Educação, aprovado pela Resolução do
Conselho de Ministros n.º 137/2007, de 18 de Setembro, é o programa de
inovação e de modernização tecnológica das escolas portuguesas que coloca
Portugal como um dos países europeus mais avançados em matéria de
modernização tecnológica do ensino. Implementado à mais de três anos, as
medidas por si preconizadas assentam em três eixos de acção: tecnologia,
conteúdos e formação, beneficiando as comunidades educativas.
       O progresso feito por Portugal neste domínio é considerado uma boa
prática global.
       O Plano tecnológico é já um plano com resultados.
       O nível médio e qualificação dos portugueses aumentaram nos últimos
anos.
       No âmbito do programa e-escolas e e-escolinhas foram distribuídas
computadores e estudantes, docentes e trabalhadores em formação e um
ambicioso plano tecnológico está a fazer das escolas portuguesas ambientes
de aprendizagem de referência na modernidade e na inovação.
       Os benefícios a retirar desta aposta estruturante terão implicações
transversais em toda a economia e sociedade, muito em especial na vida dos
cidadãos, assegurando-lhes o acesso a melhores serviços em áreas criticas,
nomeadamente á educação. As redes de nova geração constituem uma
plataforma excepcional para o desenvolvimento de novos conteúdos e
serviços.

        O PTE pretende dar continuidade ao investimento da melhoria das
condições de ensino e aprendizagem nas escolas rentabilizando as infra-
estruturas e equipamentos tecnológicos já disponibilizados, promovendo a
utilização de serviços de nova geração na escola e na comunidade educativa.
        Vai ser adoptada uma rede de banda larga de nova geração de acesso
universal, sendo prioritária a disponibilização de acesso de nova geração para
hospitais, escolas, tribunais, autarquias, unidades de difusão cultural e turística
e a rede de lojas públicas.


      Nova fase do PTE - Educação de excelência

      1 – Objectivos:
a) Disponibilizar no Portal das Escolas, plataforma colaborativa
implementada na primeira fase do PTE, serviços para potenciar a eficácia de
acção educativa com recurso à comunicação e colaboração através de
serviços online, envolvendo plataformas de conteúdos digitais e outras
ferramentas de apoio a alunos e professores;
        b) Disponibilizar aos encarregados de educação mecanismos de
acompanhamento do percurso escolar dos alunos e de interacção com a
escola;
        c)   Disseminar nas escolas a utilização de sistemas de gestão
inteligente.



      2 – Medidas

      2.1 Espaços do Aluno, do Docente e do Encarregado de Educação

      a) Disponibilizar informação actual e sistemática sobre o percurso
         académico do Aluno (horários, datas de testes e trabalhos, visitas de
         estudo, com possibilidade de autorização online;
      b) Disponibilizar funcionalidades de gestão e produção de conteúdos,
         de criação de pastas pessoais de conteúdos, de interacção e de
         colaboração e de e-portfolio;
      c) Melhorar a disponibilização de conteúdos, de materiais de apoio à
         actividade docente, de ferramentas de apoio à gestão da carreira e
         de ferramentas de produção e edição de conteúdos.


      2.2 Plataforma Virtual de Aprendizagem

      a) Disponibilizar conteúdos para aprendizagem autónoma (e-learning), e
         para apoio educativo dirigidos a alunos, tais como simuladores em
         realidade virtual, vídeos, jogos educativos, testes e instrumentos de
         avaliação, exercícios e actividades;
      b) Disponibilizar conteúdos de formação para professores, que
         possibilitem a autoformação dos docentes nos domínios curriculares,
         pedagógicos e de utilização das TIC nos processos de ensino
         -aprendizagem;
      c)     Disponibilizar funcionalidades de interacção entre alunos e
         professores, nomeadamente criação de grupos de trabalho, fóruns,
         comunidades de prática.



      2.3 Cadernos de Exercícios Virtuais

      a) Disponibilizar cadernos de exercício interactivos, que permitam apoiar
os processos de aprendizagens, dentro e fora da sala de aula, e adaptar os
conteúdos a diferentes estádios de aprendizagem;
b) Oferecer a alunos e professores exercícios e actividades e
respectivas soluções, permitindo o registo de resultados para cada aluno.



      2.4 CiberEscola da Língua Portuguesa

        a) Disponibilização de uma biblioteca digital, com bancos de textos
literários e não literários e bancos de resumos;
        b) Disponibilização de testes interactivos de verificação de leitura e de
compreensão;
        c) Disponibilização de exercícios e jogos interactivos;
        d) Disponibilização de notas e dicas de enquadramento teórico dos
exercícios e testes;
        e) Disponibilização de glossários e termos de especialidade orientados
para alunos de português como língua não materna.



      2.5 Matricula e Certificados Online

        a) Desenvolver um sítio para a matrícula dos alunos que permita a
simplificação processual e automatizada de diferentes tipos de matrícula;
        b) Simplificar o processo de pedido e disponibilização de certificação do
registo académico do aluno.

      2.6 Tutor Virtual da Matemática

        a)Apoiar os alunos na aprendizagem da Matemática, através da
        disponibilização, de sessões de tutoria virtual;
        b) Apoiar os professores no ensino da Matemática, através da
        disponibilização de objectos de aprendizagem            com potencial de
        utilização com computadores e ou quadros interactivos e ferramenta de
        criatividade digital, que permita aos professores criarem os seus próprios
        conteúdos;
        c) Apoiar os encarregados de educação, permitindo um
acompanhamento permanente do processo de aprendizagem da Matemática
dos seus educandos;
        d) Prestar apoio técnico a alunos, professores e encarregados de
educação, visando esclarecer dúvidas tecnológicas relacionadas com a
utilização do tutor virtual .




    MEDIDA  PEDAGOGICA                 ESCOLHIDA        E    FORMA       DE     A
DESENVOLVER
Disponibilizar informação actual e sistemática sobre o percurso
      académico do Aluno (horários, datas de testes e trabalhos, visitas de
      estudo, com possibilidade de autorização online;


      FORMA DE DESENVOLVER

       Cada escola deve gerir de forma autónoma o processo inerente ao
respectivo aluno.
       Cada aluno um processo.
       A cada aluno deverá ser atribuída uma pasta personalizada;
       A cada pasta, identificada pelo nome do aluno, será atribuído um código
de acesso;
       O Acesso a tal pasta poderá ser feito pelo professor, pelo aluno e pelo
encarregado de educação, dispondo cada um deles de uma assinatura digital;
       Semanalmente, por exemplo todas as sextas –feiras, o professor deverá
carregar a pasta com a informação actualizada, devendo ser atribuído ao
professor um crédito de horas, unicamente para este fim.
       A Pasta terá vários itens a cumprir: horário, datas de testes e ou
trabalhos, visitas de estudo e autorização online, faltas do aluno, faltas do
professor, planificação de conteúdos semanal, avaliação semanal,
comunicação entre encarregado de educação e professor(s).



     DIFICULDADES/POTENCIALIDADES DA IMPLEMENTAÇÃO DAS
MEDIDAS QUE ESTÃO VEICULADAS NA LEGISLAÇÃO


       A implementação de tais medidas importa elevados custos, que face à
actualidade económica nacional poderão ser difíceis de comportar, implicando
o congelamento das mesmas.


      Importam ainda, a implementação de tais medidas uma mudança de
mentalidades, nomeadamente, pelos professores defensores do sistema de
ensino clássico, ainda agarrados aos manuais escolares e completamente
desorientados face às novas tecnologias, sendo a falta de formação a principal
responsável pelo não acatamento de ideias modernas e inovadoras

        Por sua vez os alunos, nomeadamente integrados nas novas
oportunidades ou trabalhadores em formação terão da mesma forma inúmeras
dificuldades de adaptação e acompanhamento, dado não terem formação
adequada para o efeito, nem a mesma se prever.

      A concretização de tais medidas corresponde a uma verdadeira
revolução tecnológica na educação, potenciadora de formação de novos
cidadãos, preparados para a internacionalização. Por sua vez, teremos um pais
melhor estruturado, onde a capacidade de resposta se realça e se prevê seja
impulsionadora de novos desafios.
Plano Tecnológico Educação Portugal

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  • 1. RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 91/2010 PLANO TECNOLÓGICO Lançado em 2005, é uma ideia politica que permitiu combinar medidas promotoras do conhecimento, da tecnologia e da inovação melhorando a capacidade competitiva da economia portuguesa, tendo vindo a mobilizar a sociedade portuguesa. O Plano Tecnológico da Educação, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007, de 18 de Setembro, é o programa de inovação e de modernização tecnológica das escolas portuguesas que coloca Portugal como um dos países europeus mais avançados em matéria de modernização tecnológica do ensino. Implementado à mais de três anos, as medidas por si preconizadas assentam em três eixos de acção: tecnologia, conteúdos e formação, beneficiando as comunidades educativas. O progresso feito por Portugal neste domínio é considerado uma boa prática global. O Plano tecnológico é já um plano com resultados. O nível médio e qualificação dos portugueses aumentaram nos últimos anos. No âmbito do programa e-escolas e e-escolinhas foram distribuídas computadores e estudantes, docentes e trabalhadores em formação e um ambicioso plano tecnológico está a fazer das escolas portuguesas ambientes de aprendizagem de referência na modernidade e na inovação. Os benefícios a retirar desta aposta estruturante terão implicações transversais em toda a economia e sociedade, muito em especial na vida dos cidadãos, assegurando-lhes o acesso a melhores serviços em áreas criticas, nomeadamente á educação. As redes de nova geração constituem uma plataforma excepcional para o desenvolvimento de novos conteúdos e serviços. O PTE pretende dar continuidade ao investimento da melhoria das condições de ensino e aprendizagem nas escolas rentabilizando as infra- estruturas e equipamentos tecnológicos já disponibilizados, promovendo a utilização de serviços de nova geração na escola e na comunidade educativa. Vai ser adoptada uma rede de banda larga de nova geração de acesso universal, sendo prioritária a disponibilização de acesso de nova geração para hospitais, escolas, tribunais, autarquias, unidades de difusão cultural e turística e a rede de lojas públicas. Nova fase do PTE - Educação de excelência 1 – Objectivos:
  • 2. a) Disponibilizar no Portal das Escolas, plataforma colaborativa implementada na primeira fase do PTE, serviços para potenciar a eficácia de acção educativa com recurso à comunicação e colaboração através de serviços online, envolvendo plataformas de conteúdos digitais e outras ferramentas de apoio a alunos e professores; b) Disponibilizar aos encarregados de educação mecanismos de acompanhamento do percurso escolar dos alunos e de interacção com a escola; c) Disseminar nas escolas a utilização de sistemas de gestão inteligente. 2 – Medidas 2.1 Espaços do Aluno, do Docente e do Encarregado de Educação a) Disponibilizar informação actual e sistemática sobre o percurso académico do Aluno (horários, datas de testes e trabalhos, visitas de estudo, com possibilidade de autorização online; b) Disponibilizar funcionalidades de gestão e produção de conteúdos, de criação de pastas pessoais de conteúdos, de interacção e de colaboração e de e-portfolio; c) Melhorar a disponibilização de conteúdos, de materiais de apoio à actividade docente, de ferramentas de apoio à gestão da carreira e de ferramentas de produção e edição de conteúdos. 2.2 Plataforma Virtual de Aprendizagem a) Disponibilizar conteúdos para aprendizagem autónoma (e-learning), e para apoio educativo dirigidos a alunos, tais como simuladores em realidade virtual, vídeos, jogos educativos, testes e instrumentos de avaliação, exercícios e actividades; b) Disponibilizar conteúdos de formação para professores, que possibilitem a autoformação dos docentes nos domínios curriculares, pedagógicos e de utilização das TIC nos processos de ensino -aprendizagem; c) Disponibilizar funcionalidades de interacção entre alunos e professores, nomeadamente criação de grupos de trabalho, fóruns, comunidades de prática. 2.3 Cadernos de Exercícios Virtuais a) Disponibilizar cadernos de exercício interactivos, que permitam apoiar os processos de aprendizagens, dentro e fora da sala de aula, e adaptar os conteúdos a diferentes estádios de aprendizagem;
  • 3. b) Oferecer a alunos e professores exercícios e actividades e respectivas soluções, permitindo o registo de resultados para cada aluno. 2.4 CiberEscola da Língua Portuguesa a) Disponibilização de uma biblioteca digital, com bancos de textos literários e não literários e bancos de resumos; b) Disponibilização de testes interactivos de verificação de leitura e de compreensão; c) Disponibilização de exercícios e jogos interactivos; d) Disponibilização de notas e dicas de enquadramento teórico dos exercícios e testes; e) Disponibilização de glossários e termos de especialidade orientados para alunos de português como língua não materna. 2.5 Matricula e Certificados Online a) Desenvolver um sítio para a matrícula dos alunos que permita a simplificação processual e automatizada de diferentes tipos de matrícula; b) Simplificar o processo de pedido e disponibilização de certificação do registo académico do aluno. 2.6 Tutor Virtual da Matemática a)Apoiar os alunos na aprendizagem da Matemática, através da disponibilização, de sessões de tutoria virtual; b) Apoiar os professores no ensino da Matemática, através da disponibilização de objectos de aprendizagem com potencial de utilização com computadores e ou quadros interactivos e ferramenta de criatividade digital, que permita aos professores criarem os seus próprios conteúdos; c) Apoiar os encarregados de educação, permitindo um acompanhamento permanente do processo de aprendizagem da Matemática dos seus educandos; d) Prestar apoio técnico a alunos, professores e encarregados de educação, visando esclarecer dúvidas tecnológicas relacionadas com a utilização do tutor virtual . MEDIDA PEDAGOGICA ESCOLHIDA E FORMA DE A DESENVOLVER
  • 4. Disponibilizar informação actual e sistemática sobre o percurso académico do Aluno (horários, datas de testes e trabalhos, visitas de estudo, com possibilidade de autorização online; FORMA DE DESENVOLVER Cada escola deve gerir de forma autónoma o processo inerente ao respectivo aluno. Cada aluno um processo. A cada aluno deverá ser atribuída uma pasta personalizada; A cada pasta, identificada pelo nome do aluno, será atribuído um código de acesso; O Acesso a tal pasta poderá ser feito pelo professor, pelo aluno e pelo encarregado de educação, dispondo cada um deles de uma assinatura digital; Semanalmente, por exemplo todas as sextas –feiras, o professor deverá carregar a pasta com a informação actualizada, devendo ser atribuído ao professor um crédito de horas, unicamente para este fim. A Pasta terá vários itens a cumprir: horário, datas de testes e ou trabalhos, visitas de estudo e autorização online, faltas do aluno, faltas do professor, planificação de conteúdos semanal, avaliação semanal, comunicação entre encarregado de educação e professor(s). DIFICULDADES/POTENCIALIDADES DA IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS QUE ESTÃO VEICULADAS NA LEGISLAÇÃO A implementação de tais medidas importa elevados custos, que face à actualidade económica nacional poderão ser difíceis de comportar, implicando o congelamento das mesmas. Importam ainda, a implementação de tais medidas uma mudança de mentalidades, nomeadamente, pelos professores defensores do sistema de ensino clássico, ainda agarrados aos manuais escolares e completamente desorientados face às novas tecnologias, sendo a falta de formação a principal responsável pelo não acatamento de ideias modernas e inovadoras Por sua vez os alunos, nomeadamente integrados nas novas oportunidades ou trabalhadores em formação terão da mesma forma inúmeras dificuldades de adaptação e acompanhamento, dado não terem formação adequada para o efeito, nem a mesma se prever. A concretização de tais medidas corresponde a uma verdadeira revolução tecnológica na educação, potenciadora de formação de novos cidadãos, preparados para a internacionalização. Por sua vez, teremos um pais melhor estruturado, onde a capacidade de resposta se realça e se prevê seja impulsionadora de novos desafios.