O documento discute como as mudanças linguísticas podem ser percebidas através do contato com pessoas de outras idades, textos escritos em épocas diferentes e textos falados. É mais fácil verificar mudanças linguísticas em períodos mais distantes através da língua escrita do que da língua falada, que é mais conservadora.
Material de Português sobre Variedades Linguísticas, apresentado pela professora Isabel Oliveira aos alunos do 1º ano do Ensino Médio do colégio 7 de Setembro.
Material de Português sobre Variedades Linguísticas, apresentado pela professora Isabel Oliveira aos alunos do 1º ano do Ensino Médio do colégio 7 de Setembro.
Apresentação a partir da leitura do texto "Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagem na escola", de Roxane Rojo. Capítulo do livro "Multiletramentos na escola", 2012.
Decreto-lei nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 23 dez. 2005.
PEREIRA, M. C. da C. (org). LIBRAS conhecimento além dos sinais. São Paulo: Person Prentice Hall, 2011. Pag. 95-99
Apresentação a partir da leitura do texto "Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagem na escola", de Roxane Rojo. Capítulo do livro "Multiletramentos na escola", 2012.
Decreto-lei nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 23 dez. 2005.
PEREIRA, M. C. da C. (org). LIBRAS conhecimento além dos sinais. São Paulo: Person Prentice Hall, 2011. Pag. 95-99
Formatação de Trabalhos Acadêmicos com o LibreOfficeSenai São José/SC
Formatação de Trabalhos Acadêmicos com o LibreOffice, foi uma palestra ministrada, na Unc - Universidade do Contestado, na cidade de Concórdia, entre os dias 14 e 15 de Março de 2014.
Os caminhos da variação léxico‑semântica no Brasil, em Portugal e em MoçambiqueAlexandre António Timbane
O léxico é a face mais evidente da língua e varia ou muda sob
influência de variáveis sociais. A pesquisa discute a variação léxico-semântica na lusofonia – com especial atenção para o Brasil, Portugal e Moçambique –buscando, através da análise de corpora escritos, explicar as complexidades da língua como entidade coletiva, além de demonstrar como a variação léxico-
semântica participa na mudança. Analisando os neologismos nos Jornais “Verdade” (Moçambique), “O Liberal” (Brasil) e “Destak” (Portugal) baseando-se no Houaiss (2009), como corpus de exclusão, observaram-se diferenças lexicais
nos três países lusófonos. Concluiu-se que cada palavra ganha significado dentro da cultura; há necessidade de elaboração de dicionários para cada variedade do português, pois nenhum dicionário atende plenamente aos consulentes da lusofonia.
Toda a variação/mudança é incentivada/motivada pela cultura, pela tradição, pelo desenvolvimento econômico, tecnológico e político que se apresenta em cada lugar geográfico. A imprensa escrita lusófona consolida a criatividade lexical.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
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proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
6. Como as mudanças da língua no tempo
podem ser percebidas?
o Contato com textos falados? Como?
Em qual dessas formas é possível verificar as mudanças de
uma língua num período mais distante do atual?
Qual língua é mais conservadora: a falada ou a escrita?
7. Através da forma como a escrita registra as
grafias e os sons das palavras é possível perceber
como várias palavras tiveram suas pronúncias
o ouro = oro
o beijo = bejo
o cadeira = cadera
o queijo = qejo
o queixo = qexo
o madeira = madera
o caixa = caxa
o pulseira =pulsera
Não é mais ditongo
alteradas
o paz = paiz
o luz = luiz
o nós = nois
o vez = veiz
o fez = feiz
o voz = voiz
Agora é ditongo
8. Discrepâncias entre grafia e pronúncia nas
línguas
INGLÊS
oKnow
oPsychology
oBomb
São mudas
FRANCÊS
oHaie (sebe, cerca-viva)
oEst (é, está)
Grafias diferentes
São homófonas [E]
Três ou quatro letras
para representar um som
PORTUGUÊS BRASILEIRO
oCaçar = procurar
oCassar = anular
Grafias diferentes
São homófonas
/s/ no PB é um caso
extremo: som, nosso,
centro, preço, exceto,
sintaxe, voz, crescer,
cresça.
A língua escrita não tem por objetivo representar de forma diferente o que soa diferente,
nem de forma igual o que soa igual, pois se assim fosse não teria os homófonos.
9. É possível se perguntar
oMudança linguística é o mesmo
que Mudança ortográfica?
10. É possível se perguntar
oO que muda nas línguas?
oPor que as línguas mudam?
oComo as línguas mudam?
11. O que muda nas línguas?
o Fonética e Fonologia
• atormentaado (PA) > atormentado (PBA) (ocorre em silaba tônica e
reflete a duração das vogais tônicas)
• perigoo (PA) > perigo (PBA) (não ocorre em sílaba tônica e reflete uma
pronúncia existente na época)
• per (mostra o porquê de termos pelo = per+o)
• rezão (PA) > razão (PBA) (pode tanto indicar alteração de pronúncia
quanto maneiras de grafar a vogal átona)
• pera (PA) > para (PBA) (pode tanto indicar alteração de pronúncia
quanto maneiras de grafar a vogal átona)
12. O que muda nas línguas?
o Morfologia
• filharom e perderom (PA) > tomaram e perderam (PBA) (formas
do perfeito)
• filharam e perderam (PBA) (mais-que-perfeito)
o Lexical
• acaeçer (PA) > acontecer (PBA)
• britamento (PA) > naufrágio (PBA)
• filhar (PA) > tomar (PBA)
13. O que muda nas línguas?
o Sintaxe
• Sujeito posposto ao verbo, mesmo com verbo transitivo
“Ainda que sabia o Gouernador Matthias de Albuquerque,
quam bem prouido estaua”
o Semântica
• homem (sentido de quantificador existencial – alguém -, ou
genérico – as pessoas em geral -. No PBA se perdeu, porém no
alemão ainda se vê – “man spricht Deutsch” = fala-se alemão)
)
14. Mudanças em operação no Português Brasileiro Atual
o Sistema pronominal
tu, nós, vós > você, a gente, vocês
vós: praticamente eliminada do PB e do PE
tu: perdida em muitas regiões do Brasil
nós: forte concorrência com a gente
te e teu: muito preservada
o Particípio passado
Formação com o acréscimo do –o
“já tinha chego” em vez de “já tinha chegado”, talvez por
influência do particípio irregular “pego” de “pegar”.
15. Por que as línguas mudam?
o A língua para o Estruturalismo (Saussure)
É possível analisar a língua sob aspectos momentâneos e sob
aspectos que duram no tempo. (Sincronia = estático e Diacronia =
dinâmico)
Era possível descrever uma língua sem que fosse necessário
considerar elementos em variação ou mudança, nem o papel que a
sociedade teria nesses dois fenômenos. Língua é homogênea.
Para Jakobson, Saussure estava equivocado, pois é possível
combinar sincrônico, diacrônico, estático e dinâmico:
• Fatos sincrônicos e dinâmicos = fatos de num determinado
momento apresentam indicação de estarem mudando. Ex: nós > a
gente.
• Fatos diacrônicos e estáticos. Ex: sempre houve três conjugações
verbais no português.
16. Por que as línguas mudam?
o A língua para o Gerativismo (Chomsky)
Para Chomsky os falantes de uma língua são criativos no uso
que fazem dela, por isso não precisam se restringir a uma
simples imitação do que já ouviram.
A concepção de Chomsky tem se centrado no conhecimento
linguístico armazenado na mente do falante, i.e., interno ao
falante.
Seu interesse é pelo conhecimento individual a respeito da
língua, na relação língua e mente, por isso abstrai
considerações sociais.
Língua é homogênea.
17. Por que as línguas mudam?
o A língua para a Sociolinguística Variacionista (Labov)
Para Labov, toda língua apresenta variação, que é um
desencadeador de mudança.
A mudança é gradual, ou seja, primeiro passa por um período de
transição em que há variação, para em seguida ocorrer a mudança.
Mudança e Variação estão estreitamente ligadas, é muito difícil
estudar uma sem estudar a outra.
Labov diferentemente de Saussure, afirma que é preciso considerar
fatores sociais, ou seja, a heterogeneidade das classes sociais e das
populações de regiões diferentes, ao estudar a língua. Só com essas
considerações, é possível explicar porque alguns falantes utilizam o
/r/ retroflexo (ponta da língua voltada para trás), o chamado
caipira.
A língua é heterogênea.
18. Por que as línguas mudam?
o Para o estruturalista Coseriu (1979):
A língua muda porque nunca está pronta. Ela é sempre algo
por refazer. A cada geração, ou mesmo em cada situação de
fala, cada falante recria a língua. Dessa forma está sujeita a
alterações.
Como a língua está sempre sendo recriada, ela comporta o
surgimento de inovações. O problema é que nem toda
inovação vinga, ou é adotada pelos falantes de uma
comunidades linguística.
As línguas não são sistemas perfeitos, elas são heterogêneas.
19. Heterogeneidade de origem externa e origem interna
Origem interna no PBA
Perda dos pronomes átonos ou clíticos de 3ª pessoa
• Eu o vi > Eu vi ele
Substituição de um clítico por outro
• Nós nos encontramos > Nós se encontramos
Os únicos clíticos que parecem estar sendo usados no PBA
são os que apresentam a forma CV (consoante seguida de
vogal): me, te, e se. O que leva ao uso do se.
20. Heterogeneidade de origem externa e origem interna
Origem externa no PBA
Pronomes pessoais
• tu (único pronome pessoal de 2ª pessoa do singular, herdado do
latim)
• Vossa Mercê, Vossa Majestade, Vossa Reverência (formas de 2ª
pessoa que conviviam ao lado de tu, eram utilizadas como formas
de tratamento, para expressar uma hierarquia)
Essas últimas formas são formadas por um possessivo de 2ª pessoa e
um substantivo feminino. Eram SN de 3ª pessoa como qualquer
outro SN singular.
Vossa casa é muito bonita / Vossa Mercê é muito importante
*Vossa Mercê és muito importante / *Vossa Mercê sois importante
21. VOSSA MERCÊ deixa de indicar hierarquia, passando a indicar
respeito
oO uso comum de Vossa Mercê levou à sua redução:
•Vosmecê
•Vossuncê
•Suncê
•Você ~ Ocê ~ Cê = semanticamente de 2ª pessoa (tu), e
sintaticamente de 3ª pessoa (vocês)
22. Como as línguas mudam?
o Para a Teoria Sociolinguística, as línguas mudam de forma
gradual.
o Há dois fatores que favorecem ou dificultam a mudança:
1. Fatores linguísticos: se relacionam à forma como a língua
está organizada, como funciona o seu sistema, quais são seus
elementos e suas regras.
2. Fatores extralinguísticos: relacionam-se à forma como a
língua está inserida na sociedade.
23. Como se origina uma mudança linguística?
o 1º. Através da ação de um ou mais elementos externos ligados à língua e
à sociedade em que a língua se insere. (uma língua em contato com
outra)
• Latim, implantado nas diversas regiões do Império Romano =
modificação de características a depender da língua.
• PE, no Brasil, em contato com variadas línguas = PB
• O fator mais afetado pelo contato entre línguas é o léxico:
Inglês: pendrive Francês: abajur Africano: acarajé
Indígena: Itapuã Árabe: alface
o 2º. Através da ação de fatores fatores internos à uma língua e à
comunidade em que é falada.
• Latim: com a perda dos sons finais, passa a ter uma ordem fixa.
24. A Linguística Histórica descreve a situação de contato
em forma de camadas linguísticas ou estratos
•Línguas A e B convivem durante um certo tempo
•LA é o ponto de referência:
LB, língua nativa de um povo dominado, desaparece pois este povo
adotou a LA, língua do dominador. (LB é substrato da LA). É o caso dos
índios Tupi?
LA, língua nativa de um povo dominador desaparece, em virtude de este
povo ter adotado a língua do povo dominado. (LB será superstrato da LA).
Teve isso no Brasil, com os alemães, japonese, italianos?
LA e LB convivem em pé de igualdade uma com a outra (situação de
bilinguísmo). LB tem influência sobre LA. (LB é um adstrato da LA). Há
isso nas regiões de fronteiras?
25. Como a mudança linguística se processa?
oVogais
•Latim = 10 PB = 7
oVerbo causativo fazer seguido de locução conjuntiva com que
•“O temporal fez com que o jogo fosse cancelado”.
Extensão para outros verbos
•“para evitar com que elas se soltem”
•“impedir com que as leis do Alcorão não sejam violadas”
•“provocar com que outras pessoas toquem seus genitais”
•“fatores e incertezas que poderiam causar com que os resultados
atuais sejam diferentes”
26. Como a mudança linguística se propaga na sociedade
em que é falada?
oAs inovações linguísticas são recebidas, geralmente, com reprovação.
oA mudança não é constante em seu curso, ela normalmente tem uma
velocidade de difusão lenta no início, ganha velocidade na metade e
volta a ficar mais lento no final, ganhando o formato de uma curva
em S .
•Ex:
vocalização do /l/ em final de sílaba - “boçau”, ocorrida no PB no
séc. XX.
Para a Teoria Sociolinguística Variacionista, fatores como sexo,
idade, classe social e o prestígio social podem estar relacionados à
mudanças.
27. Como a Sociolinguística detecta a existência de uma
mudança linguística?
o1º. Observa falantes de diferentes faixas etárias, para estudar como eles
utilizam determinadas variáveis (plural, concordância de sujeito e verbo,
pronúncias de sequências de sons, significado atribuído a determinadas
construções). Se essa verificação se der em um prazo pequeno, que pode
ser desconsiderado, diz-se que verificou a mudança através de um tempo
aparente.
o2º. Observa amostras de falas de dois falantes com faixas etárias bem
diferentes, para detectar a difusão de alguma inovação linguística,
verificando a porcentagem de pessoas que a utilizam em cada momento,
e a frequência com que cada indivíduo a utiliza. Esse tipo de verificação
da mudança é chamado de mudança em tempo real.
28. Resultados de estudos de mudança em tempo aparente e
tempo real
oMudança em tempo aparente
•Verificou-se que os mais velhos tendem a preencher a posição do
sujeito e os mais jovens deixar a posição vazia. O sujeito na fala dos
mais jovens é nulo.
oMudança em tempo real
•A análise do preenchimento do sujeito em tempo real, mostrou que os
mais jovens não preenchem o sujeito em suas falas.
•Os resultados do tempo real servem, geralmente, para confirmar os
resultados obtidos na análise em tempo aparente.
29. Outros tratamentos teóricos da mudança linguística
oGramaticalização: não explica fenômenos diacrônicos e exclui os
fenômenos fonológicos. Foca no processo pelo qual elementos
linguísticos podem passar por uma mudança gradual.
•O substantivo mente passou a significar um sufixo formador de
advérbio de modo. (apressadamente, vagamente, etc)
•Verbos ir, vir e ter passaram de verbos plenos a verbos auxiliares dos
tempos perfeitos. (tem chovido, eu já tinha saído)
•Verbo ir como auxiliar de futuro. (vou viajar, vou fazer, vou dizer,
etc)
30. Outros tratamentos teóricos da mudança linguística
oParamétrica: se desenvolve dentro da teoria gerativa.
•Chomsky explicava as características universais das línguas com base na
noções de Princípios e Parâmetros.
•Princípios são características universais invariáveis que todas as línguas
têm. Essa concepção afirma que não há universais violáveis.
Ex: Todos os sintagmas de uma língua têm o complemento na mesma
posição com relação ao núcleo. No PB, todo complemento segue seu
núcleo.
SN: a leitura do texto.
SP: com calma.
SV: ouvir música.
SAdj.: contente com o resultado.
31. Os complementos de um núcleo podem assumir dois valores:
oAntes do núcleo: japonês
oDepois do núcleo: português
Essas variação é o que se chama de Parâmetro.
Parâmetros é a parte da teoria Gerativa que estuda a mudança
linguística.
Para o gerativista Lightfoot, a mudança linguística se dá no período
de aquisição da língua.
•Como as crianças, na fase de aquisição da linguagem, não tem acesso
direto à gramática dos seus pais ou de outro adultos dos quais ela
adquire o domínio de sua língua materna, pode ocorrer de a gramática
das crianças apresentar certas diferenças com relação à gramática dos
pais.
32. Outros tratamentos teóricos da mudança linguística
oOtimalidade: se desenvolve dentro da Teoria da Otimalidade,
iniciada por Prince e Smolensky (1993), com foco na Fonologia.
A Teoria da Otimalidade considera que em toda língua há restrições
dos universais linguísticos.
Marcação de plural dos substantivos e adjetivos em português
•Acréscimo do –s no final da palavra, ou –es quando a palavra termina
com /r/ e /s/, esse último caso leva ao aumento de sílabas. (vida/vidas e
mar/mares)
•O plural de palavras proparoxítonas terminadas em vogal, não
aumenta o número de sílabas (ótimo/ótimos, lâmpada/lâmpadas)
33. Plural de proparoxítonas terminadas em consoantes
levam à duas violações:
1ª. Violação da restrição que faz com que a sílaba tônica seja a mesma
no singular e no plural. (ônibus ficaria com plural inexistente *onibuses,
com bu como a sílaba tônica, ou *ônibuses, com também plural
inexistente, sendo ô a sílaba tônica)
2ª. Violação da restrição que faz com que a sílaba tônica tenha de estar
localizada na chamada janela de três sílabas.
34. Alteração na formação do plural na história do
português
oNo PA:
•Paroxítonas terminadas em sibilantes, apresentavam plural regular.
Simples = símpleses
Ourives = ouríveses
Alferes = alféreses
35. Referências
CHAGAS, P. A mudança linguística. FIORIN, J. L. Introdução à
Linguística: I objetos teóricos. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2005. p. 141-
163.
Notas do Editor
Exemplos retirados do texto do português arcaico, dos séculos XIII e XVII, presentes no texto em discussão.
Exemplos retirados do texto do português arcaico, dos séculos XIII e XVII, presentes no texto em discussão.
Exemplos retirados do texto do português arcaico, dos séculos XIII e XVII, presentes no texto em discussão.
Fator que talvez influencia no uso do SE em vez de NOS como reflexivo de nós. É um fator prosódico. Os clíticos são prosodicamente fracos e sujeitos a fortes restrições prosódicas, como que tipo de sílaba eles são, se pesada (com ditongos ou consoante no final da sílaba) ou leve (sem nenhum dos dois)
Há então uma heterogeneidade linguística caracterizada pelo fato de o locutor se dirigir a alguém poder escolher a 2ª ou 3ª pessoas. Essa ecolha não é livre, é ditada pela escolha do tu ou Vossa Mercê, por exemplo.
Em algumas regiões o VOCÊ já substituiu o TU, e em outras as duas variantes convivem.
Substrato = língua nativa desaparecida de um povo dominado, que adotou a língua do dominador.
Superstrato = língua nativa de um povo dominador desaparecida, em virtude de este povo ter adotado a língua do povo dominado.
Adstrato = qualquer língua que conviveu ou convive em pé de igualdade com outra, situação de bilinguísmo.
Na passagem do latim para as línguas românicas foi perdida a oposição entre vogais breves e longas.
Curiosidade: O sujeito nulo é uma forma antiga, por isso não é possível afirmar que estar havendo uma mudança em progresso, já que os sujeito nulo foi mais encontrado na fala dos mais jovens.
O sistema de marcação de plural aceito pela GT apresenta heterogeneidade.
Quando coloca o –es aumenta o número de sílabas.
O sistema de marcação de plural aceito pela GT apresenta heterogeneidade.
Quando coloca o –es aumenta o número de sílabas.
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Quando coloca o –es aumenta o número de sílabas.
O sistema de marcação de plural aceito pela GT apresenta heterogeneidade.
Quando coloca o –es aumenta o número de sílabas.