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LINGUÍSTICAAPLICADA
Professor:
Walber Abreu
Universidade Federal Do Pará
Instituto de Letras e Comunicação
Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas
Curso de Letras Libras / Português L2 Para Surdos
GESSER;
COSTA E
VIVIANI (2009)
LINGUÍSTICAAPLICADAAO ENSINO
DE LÍNGUAS
O processo ensino-aprendizagem de línguas no
contexto de sala de aula tem sido objeto de pesquisa
em visível crescimento nos últimos anos, embora
ainda muito por fazer.
Iremos apenas delinear algumas preocupações
da LA quanto à sala de aula de língua, destacando-se
especialmente o que tem pontuado a linguista
aplicada Marilda do Couto Cavalcanti, sobre se
pensar em formar professores de línguas que tenham
um espaço para refletir sobre a prática, culminando
na ideia do “professor-pesquisador”, que construa um
processo de auto-avaliação contínua (Cavalcanti,
1999a: 180):
“No dia-a-dia da sala de aula (de línguas) há
tantas questões urgentes e emergentes que o
professor, geralmente, não tem tempo para observar
o que acontece e muito menos a sua prática.
Problemas surgem, são contornados da melhor
forma possível, nada é registrado e a vida segue. É
como caminhar todos os dias na mesma rua. Acabo
não vendo a flor que acabou de nascer, e só me dou
conta da pedra no meu caminho quando tropeço e,
quem sabe, caio”.
Cavalcanti (1999a: 181) nos sensibiliza para
que criemos uma cultura em “que o professor olhe
para si mesmo, se questione, se explique e,
eventualmente, se reveja”, e acrescenta:
“Como pesquisadores, não estamos geralmente
abertos às opiniões dos pesquisados quando o
pesquisado é outro. Quando começamos a examinar
nossas próprias práticas, podemos detectar
contradições entre o que dizemos e o que fazemos. E
essas contradições são iluminadoras”.
Aqui neste ponto acreditamos já ser
possível delinear algumas questões que possam
interessar diretamente a você, como aluno e
futuro professor. É certo que o conhecimento de
teorias é importante, e as teorias podem lhe
fornecer bases mais científicas para a sua
formação. Mas é preciso levar em conta que a
Linguística Aplicada, da forma como a
concebemos, tem procurado articular-se no
sentido de não ser considerada uma ciência
prescritiva, isto é, uma ciência que articule e/ou
pregue maneiras corretas de se ensinar e
aprender uma língua.
Sendo assim, você deve estar se
perguntando: “como, então, vou saber o
que é certo ou errado fazer em sala de
aula, durante o ensino de LIBRAS?”
Não temos resposta a esta questão, tão complexa e tão
ampla. Em primeiro lugar, porque certo e errado são variáveis,
assim como são os diversos sujeitos e contextos educacionais.
Em segundo, porque uma teoria não pode simplesmente
prescrever. Os estudos e as teorias em LA que não levam em
conta a diversidade e a impossibilidade de se controlar as ações e
a linguagem dos sujeitos envolvidos no processo de
ensino/aprendizagem dão a ilusão de que, se bem aplicada, a
metodologia seria a solução para os problemas da sala de aula de
língua. Para concluir a temática desta unidade, afirmamos ser
necessário conhecer os fundamentos teóricos, mas também
observar se esses fundamentos consideram a questão do sujeito
(aluno e professor) como ser social, com sua história, sua
diversidade, e suas subjetividades.
Ensinar e Aprender Línguas
GESSER (2012)
PAIVA (2009)
Um dos princípios do celebrado educador
Paulo Freire é de que todo professor-educador
deve começar com o conhecimento que os
alunos já possuem na vida. Nessa perspectiva,
todas as teorias e abordagens de ensino são
apenas instrumentais e competências adquiridas
de que o professor dispõe para orientar suas
ações pedagógicas, tornando-as verdadeiras
ferramentas de trabalho de indagação e reflexão.
É prático e útil, para começar a
entender o processo de ensino-
aprendizagem de uma nova língua, retomar
os 12 princípios proferidos por Brown
(1994: 15-32). Esses princípios, por sua
vez, estão relacionados à perspectivas do
aprendiz no que tange a seus aspectos:
- Cognitivos (automaticidade, aprendizado
significativo, antecipação da recompensa,
motivação intrínseca, investimento
estratégico);
- Afetivos (conexão entre língua e cultura,
linguagem egocêntrica, autoconfiança, tomada
de riscos)
- Linguísticos (efeito da língua nativa,
interlíngua, competência comunicativa)
POR UM ENSINO REFLEXIVO ....
A área de instrução de línguas chegou a um
ponto de maturidade, reconhecendo que o
contexto de ensino-aprendizagem é tão
complexo, multifacetado e diverso em seu
contexto (perfil de alunos, tempo de contato com
o idioma, escopo e propósitos educacionais –
aprender a língua para ler textos técnicos,
aprender a língua para viagem, para fazer
negócios, para passar no vestibular), ....
... que hoje não se fala mais em métodos
isoladamente, tampouco na necessidade de
criar novos métodos. Nenhuma
metodologia e/ou método consegue abarcar
em sua proposta a composição heterogênea
dos contextos e das diferenças individual
dos aprendizes.
Usar, combinar, refinar e/ou transformar
métodos só fará sentido se o professor pensar a
partir de uma relação inversa, priorizando o
contexto, a situação e as necessidades dos
aprendizes. Os aprendizes são os fatores
determinantes para o professor conduzir sua
prática e não o método: “O professor convocado
a operacionalizar suas escolhas didáticas (deverá
saber) que elas são tributárias de uma realidade
que ultrapassa a instância de predileções
pessoais” (Martinez, 2009: 78)
PAIVA (2009)
“De forma semelhante, podemos prever que em
contextos formais de aprendizagem os alunos vão ser
capazes de memorizar regras e vocabulário, mas não
podemos prever se todos eles vão adquirir a língua, isto é,
se eles vão se engajar em práticas sociais da linguagem
mediadas pela língua estrangeira. Embora não possamos
prever a quantidade de SL que um aprendiz vai adquirir
durante sua vida, nós podemos prever que, em média, ele
será mais proficiente se tiver a oportunidade de usar a
língua em contextos autênticos. O índice de mudanças,
isto é, de aquisição, não é previsível e varia de acordo
com a natureza das interações entre todos os elementos do
sistema de aquisição desse aprendiz”.
• “Mas é preciso lembrar: mesmo quando bem-
sucedidos, precisamos correr riscos, isto é,
aprendizes de línguas “devem se esforçar para se
tornarem ‘apostadores’ no jogo da língua, para
tentar produzir e interpretar a língua que está um
pouco além de sua absoluta certeza” (Brown,
1994:24 apud Gesser, 2012, pág. 16)
• “Uso da língua e não apenas no emprego, na
fluência e na exatidão... a necessidade eventual de
os alunos aplicarem o aprendizado de sala de aula
aos até então não ensaiados contextos do mundo
real” (Brown, 1994:29 apud Gesser, 2012, pág. 16)
PROBLEMÁTICAS ...
“Historicamente, muitos surdos têm sido
‘convocados’, via credenciamento de
associações de surdos, a ministrarem aula de
Libras para ouvintes familiares, intérpretes e
educadores. Isso significa que o trabalho da
maioria dos instrutores/professores surdos vem
sendo construído de forma muito intuitiva e com
base nos próprios modelos de professores de
línguas que tivera em sua trajetória educacional”.
PROBLEMÁTICAS ...
“Então, para muitos professores surdos, sua
aprendizagem da língua está relacionada, em um
nível mais emocional, às memórias de um
desempenho mal sucedido, fracassado, e em um
nível mais prático, às lembranças das árduas
tarefas de memorizações, cópias de listagens de
palavras isoladas e práticas de textos
superficialmente explorados ou nada
significantes na língua de sinais em todas as suas
dimensões”. (Pág. 122)
PROBLEMÁTICAS ...
“O lamentável quanto às operações repetitivas
nesse ambiente de interação é que ótimas oportunidades
para envolver o ouvinte em situações de uso na língua de
sinais são desperdiçadas. E mesmo quando se deseja criar
essa atmosfera, há uma falta de clareza e muitas incertezas
num ensino que contemple a realização de tarefas
significativas e contextualizadas, por exemplo. Nas
circunstâncias em que isso acontece, as simulações se
restringem a apresentações ocasionais das funções
comunicativas que introduzem informações pessoais para
praticar perguntas e respostas simples como: saber o
nome, a idade, se estuda, o que estuda, se trabalha, onde
trabalha...”
REFERÊNCIAS
- GESSER, Audrei. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e
aprender LIBRAS. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
- GESSER, Audrei. COSTA, Maria José Damiani. VIVIANI,
Zélia Anita. Linguística Aplicada. Caderno de estudos –
Letras Libras EAD. Florianópolis: 2009
- PAIVA, V.L.M. de O. Caos Complexidade e Aquisição de
Segunda Língua. In: PAIVA, V.L.M de O.; NASCIMENTO,
M. (Org.) Sistemas adaptativos complexos: lingua(gem) e
aprendizagem. Belo Horizonte: Faculdade de Letras /
FAPEMIG, 2009. P. 187-203.
ATIVIDADE AVALIATIVA
Elabore um texto dissertativo
estabelecendo um contraponto a respeito das
suas experiências enquanto aprendente de língua
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Da Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas

  • 1. LINGUÍSTICAAPLICADA Professor: Walber Abreu Universidade Federal Do Pará Instituto de Letras e Comunicação Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas Curso de Letras Libras / Português L2 Para Surdos
  • 3. LINGUÍSTICAAPLICADAAO ENSINO DE LÍNGUAS O processo ensino-aprendizagem de línguas no contexto de sala de aula tem sido objeto de pesquisa em visível crescimento nos últimos anos, embora ainda muito por fazer. Iremos apenas delinear algumas preocupações da LA quanto à sala de aula de língua, destacando-se especialmente o que tem pontuado a linguista aplicada Marilda do Couto Cavalcanti, sobre se pensar em formar professores de línguas que tenham um espaço para refletir sobre a prática, culminando na ideia do “professor-pesquisador”, que construa um processo de auto-avaliação contínua (Cavalcanti, 1999a: 180):
  • 4. “No dia-a-dia da sala de aula (de línguas) há tantas questões urgentes e emergentes que o professor, geralmente, não tem tempo para observar o que acontece e muito menos a sua prática. Problemas surgem, são contornados da melhor forma possível, nada é registrado e a vida segue. É como caminhar todos os dias na mesma rua. Acabo não vendo a flor que acabou de nascer, e só me dou conta da pedra no meu caminho quando tropeço e, quem sabe, caio”.
  • 5. Cavalcanti (1999a: 181) nos sensibiliza para que criemos uma cultura em “que o professor olhe para si mesmo, se questione, se explique e, eventualmente, se reveja”, e acrescenta: “Como pesquisadores, não estamos geralmente abertos às opiniões dos pesquisados quando o pesquisado é outro. Quando começamos a examinar nossas próprias práticas, podemos detectar contradições entre o que dizemos e o que fazemos. E essas contradições são iluminadoras”.
  • 6. Aqui neste ponto acreditamos já ser possível delinear algumas questões que possam interessar diretamente a você, como aluno e futuro professor. É certo que o conhecimento de teorias é importante, e as teorias podem lhe fornecer bases mais científicas para a sua formação. Mas é preciso levar em conta que a Linguística Aplicada, da forma como a concebemos, tem procurado articular-se no sentido de não ser considerada uma ciência prescritiva, isto é, uma ciência que articule e/ou pregue maneiras corretas de se ensinar e aprender uma língua.
  • 7. Sendo assim, você deve estar se perguntando: “como, então, vou saber o que é certo ou errado fazer em sala de aula, durante o ensino de LIBRAS?”
  • 8. Não temos resposta a esta questão, tão complexa e tão ampla. Em primeiro lugar, porque certo e errado são variáveis, assim como são os diversos sujeitos e contextos educacionais. Em segundo, porque uma teoria não pode simplesmente prescrever. Os estudos e as teorias em LA que não levam em conta a diversidade e a impossibilidade de se controlar as ações e a linguagem dos sujeitos envolvidos no processo de ensino/aprendizagem dão a ilusão de que, se bem aplicada, a metodologia seria a solução para os problemas da sala de aula de língua. Para concluir a temática desta unidade, afirmamos ser necessário conhecer os fundamentos teóricos, mas também observar se esses fundamentos consideram a questão do sujeito (aluno e professor) como ser social, com sua história, sua diversidade, e suas subjetividades.
  • 9. Ensinar e Aprender Línguas GESSER (2012) PAIVA (2009)
  • 10. Um dos princípios do celebrado educador Paulo Freire é de que todo professor-educador deve começar com o conhecimento que os alunos já possuem na vida. Nessa perspectiva, todas as teorias e abordagens de ensino são apenas instrumentais e competências adquiridas de que o professor dispõe para orientar suas ações pedagógicas, tornando-as verdadeiras ferramentas de trabalho de indagação e reflexão.
  • 11. É prático e útil, para começar a entender o processo de ensino- aprendizagem de uma nova língua, retomar os 12 princípios proferidos por Brown (1994: 15-32). Esses princípios, por sua vez, estão relacionados à perspectivas do aprendiz no que tange a seus aspectos:
  • 12. - Cognitivos (automaticidade, aprendizado significativo, antecipação da recompensa, motivação intrínseca, investimento estratégico); - Afetivos (conexão entre língua e cultura, linguagem egocêntrica, autoconfiança, tomada de riscos) - Linguísticos (efeito da língua nativa, interlíngua, competência comunicativa)
  • 13. POR UM ENSINO REFLEXIVO .... A área de instrução de línguas chegou a um ponto de maturidade, reconhecendo que o contexto de ensino-aprendizagem é tão complexo, multifacetado e diverso em seu contexto (perfil de alunos, tempo de contato com o idioma, escopo e propósitos educacionais – aprender a língua para ler textos técnicos, aprender a língua para viagem, para fazer negócios, para passar no vestibular), ....
  • 14. ... que hoje não se fala mais em métodos isoladamente, tampouco na necessidade de criar novos métodos. Nenhuma metodologia e/ou método consegue abarcar em sua proposta a composição heterogênea dos contextos e das diferenças individual dos aprendizes.
  • 15. Usar, combinar, refinar e/ou transformar métodos só fará sentido se o professor pensar a partir de uma relação inversa, priorizando o contexto, a situação e as necessidades dos aprendizes. Os aprendizes são os fatores determinantes para o professor conduzir sua prática e não o método: “O professor convocado a operacionalizar suas escolhas didáticas (deverá saber) que elas são tributárias de uma realidade que ultrapassa a instância de predileções pessoais” (Martinez, 2009: 78)
  • 16. PAIVA (2009) “De forma semelhante, podemos prever que em contextos formais de aprendizagem os alunos vão ser capazes de memorizar regras e vocabulário, mas não podemos prever se todos eles vão adquirir a língua, isto é, se eles vão se engajar em práticas sociais da linguagem mediadas pela língua estrangeira. Embora não possamos prever a quantidade de SL que um aprendiz vai adquirir durante sua vida, nós podemos prever que, em média, ele será mais proficiente se tiver a oportunidade de usar a língua em contextos autênticos. O índice de mudanças, isto é, de aquisição, não é previsível e varia de acordo com a natureza das interações entre todos os elementos do sistema de aquisição desse aprendiz”.
  • 17. • “Mas é preciso lembrar: mesmo quando bem- sucedidos, precisamos correr riscos, isto é, aprendizes de línguas “devem se esforçar para se tornarem ‘apostadores’ no jogo da língua, para tentar produzir e interpretar a língua que está um pouco além de sua absoluta certeza” (Brown, 1994:24 apud Gesser, 2012, pág. 16) • “Uso da língua e não apenas no emprego, na fluência e na exatidão... a necessidade eventual de os alunos aplicarem o aprendizado de sala de aula aos até então não ensaiados contextos do mundo real” (Brown, 1994:29 apud Gesser, 2012, pág. 16)
  • 18. PROBLEMÁTICAS ... “Historicamente, muitos surdos têm sido ‘convocados’, via credenciamento de associações de surdos, a ministrarem aula de Libras para ouvintes familiares, intérpretes e educadores. Isso significa que o trabalho da maioria dos instrutores/professores surdos vem sendo construído de forma muito intuitiva e com base nos próprios modelos de professores de línguas que tivera em sua trajetória educacional”.
  • 19. PROBLEMÁTICAS ... “Então, para muitos professores surdos, sua aprendizagem da língua está relacionada, em um nível mais emocional, às memórias de um desempenho mal sucedido, fracassado, e em um nível mais prático, às lembranças das árduas tarefas de memorizações, cópias de listagens de palavras isoladas e práticas de textos superficialmente explorados ou nada significantes na língua de sinais em todas as suas dimensões”. (Pág. 122)
  • 20. PROBLEMÁTICAS ... “O lamentável quanto às operações repetitivas nesse ambiente de interação é que ótimas oportunidades para envolver o ouvinte em situações de uso na língua de sinais são desperdiçadas. E mesmo quando se deseja criar essa atmosfera, há uma falta de clareza e muitas incertezas num ensino que contemple a realização de tarefas significativas e contextualizadas, por exemplo. Nas circunstâncias em que isso acontece, as simulações se restringem a apresentações ocasionais das funções comunicativas que introduzem informações pessoais para praticar perguntas e respostas simples como: saber o nome, a idade, se estuda, o que estuda, se trabalha, onde trabalha...”
  • 21. REFERÊNCIAS - GESSER, Audrei. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender LIBRAS. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. - GESSER, Audrei. COSTA, Maria José Damiani. VIVIANI, Zélia Anita. Linguística Aplicada. Caderno de estudos – Letras Libras EAD. Florianópolis: 2009 - PAIVA, V.L.M. de O. Caos Complexidade e Aquisição de Segunda Língua. In: PAIVA, V.L.M de O.; NASCIMENTO, M. (Org.) Sistemas adaptativos complexos: lingua(gem) e aprendizagem. Belo Horizonte: Faculdade de Letras / FAPEMIG, 2009. P. 187-203.
  • 22. ATIVIDADE AVALIATIVA Elabore um texto dissertativo estabelecendo um contraponto a respeito das suas experiências enquanto aprendente de língua e as novas concepções sobre o ensino de línguas.