SlideShare uma empresa Scribd logo
Movimento da Escola Moderna
1 de Março de 2008


A comunicação que se apresenta pretende descrever e aprofundar, os componentes
que integram o modelo curricular do Movimento da Escola Moderna tendo por base
um referencial teórico prático.
Estando cada vez mais convicta que a chave da qualidade em educação de infância
é a (o) educadora (r) e os seus saberes praxiológicos reflectidos na acção situada,
espero que a explicitação deste modelo, possa abrir uma “janela” na caminhada do
desenvolvimento profissional de cada uma (m).


Movimento da Escola Moderna
O Movimento da Escola Moderna (MEM) é uma associação de profissionais de
educação assente num Projecto Democrático de autoformação cooperada de
docentes, que transfere, por analogia, essa estrutura de procedimentos para um
modelo de cooperação educativa nas escolas.

Propõe-se   realizar   um   modelo   sociocêntrico   de   educação,   acelerador   do
desenvolvimento moral e social das crianças e dos jovens, através de uma acção
democrática exemplificante, no decurso da educação formal. Daí decorre que os
conteúdos programáticos se estruturem em planos e projectos negociados
cooperativamente (pedagogia da cooperação educativa) para explicitação de
‘contratos’ entre professores e alunos, a partir dos saberes extra-escolares
radicados na vida dos educandos e das suas comunidades. Valoriza o ensino mútuo
e cooperativo como modos de organização das aprendizagens para reforçar o
sentido da cooperação no desenvolvimento educativo e social.



Origem e evolução
A criação do Movimento da Escola Moderna (MEM) decorre da fusão de três práticas
convergentes: Sérgio Niza que procura concretizar a proposta de Educação Cívica
de António Sérgio na concepção de um município escolar numa escola primária de
Évora; Rosalina Gomes de Almeida que introduz uma prática pedagógica
baseada nos princípios e técnicas de cooperação e expressão livre de Freinet na
educação de crianças normovisuais, inseridas em grupos de crianças cegas e
amblíopes, no Centro Infantil Hellen Keller em Lisboa; Rui Grácio, que organiza os
Cursos de Aperfeiçoamento Profissional do Sindicato Nacional de Professores, entre
1963 e 1966, onde colaboraram os dois professores citados.
A partir da sua constituição, o trabalho teórico e prático desenvolvido em Portugal
foi operando a evolução do modelo:
Do tacteamento experimental de Freinet foi evoluindo para uma perspectiva de
desenvolvimento das aprendizagens, através de uma interacção sociocentrada
radicada na herança sociocultural, a redescobrir com o apoio dos pares e dos
adultos, na linha de Vigotsky e de Bruner entre outros.


   •   Deslocação da ênfase da acção pedagógica das expressões para a
       Comunicação baseada em sistemas de trocas sistemáticas entre alunos;
   •   Instrumentos de trabalho reformulados como instrumentos de regulação
       formativa;
   •   Nos processos de tomada de decisão: da votação evolui para o consenso
       negociado, passando a regulação a estar radicada no conselho;
   •   Na gestão do acto pedagógico: do enfoque centrado nas crianças para uma
       visão sociocêntrica da educação escolar


Princípios Pedagógicos
No modelo curricular do MEM a instituição educativa é vista como um espaço de
iniciação às práticas de cooperação e de solidariedade da vivência democrática.
Para isso as crianças deverão criar com os seus educadores as condições materiais,
afectivas e sociais para que possam organizar em comum um ambiente capaz de
ajudar cada um a apropriar-se dos conhecimentos e dos valores morais e estéticos
gerados pela humanidade no seu percurso histórico-cultural. Assim se caminha
desde o planeamento à partilha das responsabilidades e da regulação/avaliação.
Desta concepção da escola como comunidade de partilha das experiências culturais
da vida real de cada um, decorrem as finalidades formativas:
   •   A iniciação às práticas democráticas;
   •   A reinstituição dos valores e das significações sociais;
   •   A reconstrução cooperada da cultura.
As crianças com a colaboração do educador reconstituem, através de trabalho de
projecto, os instrumentos de representação, de apropriação e de descoberta que
lhes proporcionam uma compreensão em profundidade. Este trabalho é partilhado e
reconstruído através dos circuitos de comunicação organizados e vividos pelo grupo
onde se faz circular os saberes científicos, culturais e sociais. Essa tomada de
consciência da apropriação dos conhecimentos, dá dimensão crítica e clarificadora
aos saberes.




                                                                                 2
Pressupostos do processo educativo
Uma primeira condição em que se fundamenta a dinâmica social da actividade
educativa no Jardim-de-infância é a da constituição dos grupos de crianças, não por
níveis etários, mas de forma vertical, integrando as várias idades. Esta organização
pretende assegurar a heterogeneidade que melhor garanta o respeito pelas
diferenças individuais no exercício da inter ajuda e colaboração que pressupõe este
projecto de enriquecimento sócio cultural.
Uma outra condição diz respeito à necessidade de se manter um clima de livre
expressão das crianças reforçado pela valorização pública das suas opiniões e
ideias. Essa atitude tornar-se-á visível através da disponibilidade do educador para
registar as mensagens das crianças, estimular a sua fala, as produções técnicas e
artísticas e animar a circulação dessas realizações.
É indispensável permitir às crianças o tempo lúdico da actividade exploratória das
ideias, ou dos materiais para que possa ocorrer a interrogação que suscite
projectos de pesquisa, autopropostos ou provocados pelo educador, enquanto
promotores da organização participada, dinamizadores da cooperação e animadores
cívicos e morais mantendo e estimulando a autonomização, a iniciativa e a
responsabilização de cada criança no grupo de educação cooperada.
Para operacionalizar este pressuposto concebem-se Instrumentos de Regulação
Cooperativa:   Calendário   do   Tempo;      Calendário   do   Mês;   Calendário   dos
Aniversários; Plano de Actividades; Lista semanal de Projectos; Quadro de Tarefas
e o Diário. Cada um destes instrumentos proporciona ainda a realização de outros
objectivos educativos que integram diferentes domínios curriculares.


Organização do Espaço e dos Materiais
As salas de actividades estão organizadas para que as crianças todos os dias
possam escolher o que querem fazer (Rosalina Gomes de Almeida, 1987);
As áreas em que se organiza a sala são determinantes no tipo de actividades e
materiais que oferecem. O fundamental é que todos os materiais sejam autênticos,
os instrumentos que a humanidade usa a sério, fazendo estes cantinhos aproximar-
se o mais possível dos espaços sociais originais. Sobretudo, procura-se evitar o
estereótipo infantilizante das miniaturas ou dos instrumentos artificialmente
construídos para o público infantil (Niza, 1996:148). As áreas básicas desenvolvem-
se: num espaço para biblioteca e documentação; numa oficina de escrita e
reprodução; num espaço de laboratório de ciências e experiências; num espaço de
carpintaria e construções; num espaços de expressão e representação plástica; e
ainda num “espaço de faz de conta”.




                                                                                    3
Organização do Tempo
É pensada para criar um ambiente seguro onde o envolvente cognitivo e o papel
relevante do grupo possa acontecer. A jornada é constituída por duas etapas. A
etapa da manhã, centra-se no trabalho de projecto e na actividade eleita pelas
crianças e por elas sustentada em diferentes áreas espaciais. A etapa da tarde,
reveste a forma de sessões de actividade cultural. Estão integrados na rotina diária
o tempo para se realizar a planificação com as crianças e a avaliação
(comunicações em plenário) o Balanço em Conselho é realizado à sexta-feira com o
apoio do Diário do grupo. A saída de um meio-dia por semana é programada, assim
como as animações e troca de saberes com os pais e outros elementos da
comunidade educativa.


A Avaliação e a Planificação em Cooperação
O modelo curricular considera o sistema de avaliação e planificação integradas no
próprio processo de desenvolvimento da educação. Destacam-se habitualmente
como estratégias, além da observação espontânea, os registos colectivos e
individuais de produção; as várias comunicações das crianças ao grupo; o
acompanhamento       dos   processos     de   produção;     as   ocorrências   significativas
registadas no Diário do grupo e o debate e a reflexão em Conselho.
Os pais para além da colaboração regular onde são chamados a participar, são
convidados trimestralmente para fazerem com os educadores um balanço que
decorre da exposição das produções e explicitação dos processos, dos registos de
planeamento e avaliação do grupo de crianças.


A Interacção com as Famílias e a Comunidade
O modelo curricular requer uma forte articulação com as famílias, os vizinhos e as
organizações da comunidade para que vários dos seus elementos se assumam
conscientemente como fonte do conhecimento e da formação para as crianças do
jardim-de-infância. Por isso são convidados a participar nas sessões de animação
que lhe estão destinadas. A equipa do jardim-de-infância promove encontros
sistemáticos entre educadores e pais para garantir o desenvolvimento educativo
dos filhos de forma participada e dialogante. Conta-se com o envolvimento das
famílias   e   da   comunidade,   quer    para   resolver    problemas    quotidianos     de
organização, quer para que o jardim-de-infância possa cumprir o seu papel de
mediador e de promotor das expressões culturais das populações que serve.


                                                                       Maria Elisa Leandro




                                                                                           4

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Movimento escola moderna
Movimento escola modernaMovimento escola moderna
Movimento escola moderna
Tentatión E Suavidad
 
Planificacao Novembro
Planificacao NovembroPlanificacao Novembro
Planificacao Novembro
SalaAmarela Enxara Do Bispo
 
Mais Lengalengas
Mais LengalengasMais Lengalengas
Mais Lengalengas
Luis Rolhas
 
Modelos Pedagógicos
Modelos PedagógicosModelos Pedagógicos
Modelos Pedagógicos
psicologiaestoi
 
Planificacao Fevereiro
Planificacao FevereiroPlanificacao Fevereiro
Planificacao Fevereiro
SalaAmarela Enxara Do Bispo
 
Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019 Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019
SalaAmarelaJIGradil
 
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...
Susana Costa
 
áreas de conteúdo - Orientações Curriculares
áreas de conteúdo - Orientações Curricularesáreas de conteúdo - Orientações Curriculares
áreas de conteúdo - Orientações Curriculares
Ana Manuel Pires Martins
 
Planificacao Março
Planificacao MarçoPlanificacao Março
Planificacao Março
SalaAmarela Enxara Do Bispo
 
Planificação atividades de natal
Planificação atividades de natalPlanificação atividades de natal
Planificação atividades de natalFernanda Oliveira
 
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"alexitf
 
Decroly
DecrolyDecroly
Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.
Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.
Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.thayseehausen
 
Planificação natal 2014-2015
Planificação  natal 2014-2015Planificação  natal 2014-2015
Planificação natal 2014-2015
mvaznunes
 
Apresentação projecto educativo creche
Apresentação projecto educativo crecheApresentação projecto educativo creche
Apresentação projecto educativo crecheGuida Sousa
 
Pensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relato
Pensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relatoPensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relato
Pensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relatoPedro França
 
Ufcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.docUfcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.doc
SusanaCosta377145
 
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagemEducação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Maria João Silva
 
P.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docx
P.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docxP.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docx
P.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docx
BarbaraLuiza13
 

Mais procurados (20)

Movimento escola moderna
Movimento escola modernaMovimento escola moderna
Movimento escola moderna
 
Planificacao Novembro
Planificacao NovembroPlanificacao Novembro
Planificacao Novembro
 
Mais Lengalengas
Mais LengalengasMais Lengalengas
Mais Lengalengas
 
Modelos Pedagógicos
Modelos PedagógicosModelos Pedagógicos
Modelos Pedagógicos
 
Planificacao Fevereiro
Planificacao FevereiroPlanificacao Fevereiro
Planificacao Fevereiro
 
Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019 Relatório Auto-avaliação Docente 2019
Relatório Auto-avaliação Docente 2019
 
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens-O tempo livre da crianç...
 
áreas de conteúdo - Orientações Curriculares
áreas de conteúdo - Orientações Curricularesáreas de conteúdo - Orientações Curriculares
áreas de conteúdo - Orientações Curriculares
 
Planificacao Março
Planificacao MarçoPlanificacao Março
Planificacao Março
 
Planificação atividades de natal
Planificação atividades de natalPlanificação atividades de natal
Planificação atividades de natal
 
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
Todos diferentes, Todos iguais - escola de todos"
 
Decroly
DecrolyDecroly
Decroly
 
P curricular dos 2 anos borboletas
P curricular dos 2 anos borboletasP curricular dos 2 anos borboletas
P curricular dos 2 anos borboletas
 
Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.
Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.
Pedagogia montessoriana - Características e curiosidades.
 
Planificação natal 2014-2015
Planificação  natal 2014-2015Planificação  natal 2014-2015
Planificação natal 2014-2015
 
Apresentação projecto educativo creche
Apresentação projecto educativo crecheApresentação projecto educativo creche
Apresentação projecto educativo creche
 
Pensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relato
Pensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relatoPensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relato
Pensar a intervenção pedagógica no jardim de infância... um relato
 
Ufcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.docUfcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.doc
 
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagemEducação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
Educação pré escolar avaliação das crianças e as metas de aprendizagem
 
P.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docx
P.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docxP.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docx
P.R.A ALEXANDRE TORRES-tecnico de ação educativa.docx
 

Semelhante a Movimento da Escola Moderna

Documento PEDAGOGIA
Documento PEDAGOGIADocumento PEDAGOGIA
Documento PEDAGOGIA
cellia sena sena
 
Diretrizes curriculares nacionais para educação infantil
Diretrizes curriculares nacionais para educação infantilDiretrizes curriculares nacionais para educação infantil
Diretrizes curriculares nacionais para educação infantil
EMEI Julio Alves Pereira
 
Atividade modulo ii respostas
Atividade modulo ii   respostasAtividade modulo ii   respostas
Atividade modulo ii respostas
André Alencar
 
Atividade modulo ii respostas
Atividade modulo ii   respostasAtividade modulo ii   respostas
Atividade modulo ii respostas
André Alencar
 
Apresentação do projeto
Apresentação do projetoApresentação do projeto
Apresentação do projetoJuciara Brito
 
Projeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criançaProjeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criançadanizinha_blog
 
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Henrique Santos
 
Relatorio 1º Período 2012-2013
Relatorio 1º Período 2012-2013Relatorio 1º Período 2012-2013
Relatorio 1º Período 2012-2013
Henrique Santos
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_aliceJesica Hencke
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_aliceJesica Hencke
 
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2
♥Marcinhatinelli♥
 
29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigação29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigaçãoSimoneHelenDrumond
 
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberesTrabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberesSimoneHelenDrumond
 
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012Carina
 
Direitos de aprendizagem fundamentos legais
Direitos de aprendizagem fundamentos legaisDireitos de aprendizagem fundamentos legais
Direitos de aprendizagem fundamentos legais
Daniela Menezes
 
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptxSLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
FlviaMonteiro33
 
Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04
Envolve-te pela Educação de infância
 
120 c 02_infl_vigostky_pre_afolque
120 c 02_infl_vigostky_pre_afolque120 c 02_infl_vigostky_pre_afolque
120 c 02_infl_vigostky_pre_afolqueCláudia Fernandes
 

Semelhante a Movimento da Escola Moderna (20)

Documento PEDAGOGIA
Documento PEDAGOGIADocumento PEDAGOGIA
Documento PEDAGOGIA
 
Diretrizes curriculares nacionais para educação infantil
Diretrizes curriculares nacionais para educação infantilDiretrizes curriculares nacionais para educação infantil
Diretrizes curriculares nacionais para educação infantil
 
Rel auto avaliacao-2013_henrique_santos
Rel auto avaliacao-2013_henrique_santosRel auto avaliacao-2013_henrique_santos
Rel auto avaliacao-2013_henrique_santos
 
Atividade modulo ii respostas
Atividade modulo ii   respostasAtividade modulo ii   respostas
Atividade modulo ii respostas
 
Atividade modulo ii respostas
Atividade modulo ii   respostasAtividade modulo ii   respostas
Atividade modulo ii respostas
 
Unidade 3
Unidade 3Unidade 3
Unidade 3
 
Apresentação do projeto
Apresentação do projetoApresentação do projeto
Apresentação do projeto
 
Projeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criançaProjeto brincadeira de criança
Projeto brincadeira de criança
 
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
 
Relatorio 1º Período 2012-2013
Relatorio 1º Período 2012-2013Relatorio 1º Período 2012-2013
Relatorio 1º Período 2012-2013
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
 
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alicePlano de acao_escola_mundo_de_alice
Plano de acao_escola_mundo_de_alice
 
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2Políticas pedagógicas curriculares  contexto, diretrizes e açõesparte 2
Políticas pedagógicas curriculares contexto, diretrizes e açõesparte 2
 
29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigação29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigação
 
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberesTrabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
 
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
 
Direitos de aprendizagem fundamentos legais
Direitos de aprendizagem fundamentos legaisDireitos de aprendizagem fundamentos legais
Direitos de aprendizagem fundamentos legais
 
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptxSLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
SLIDES CURRÍCULO CFH CONCEPÇÕES EIXOS AVALIAÇÃO.pptx
 
Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04
 
120 c 02_infl_vigostky_pre_afolque
120 c 02_infl_vigostky_pre_afolque120 c 02_infl_vigostky_pre_afolque
120 c 02_infl_vigostky_pre_afolque
 

Mais de ermelinda mestre

Planetas2
Planetas2Planetas2
Planetas2
ermelinda mestre
 
Ementa diferida novembro 2014
Ementa diferida novembro 2014Ementa diferida novembro 2014
Ementa diferida novembro 2014
ermelinda mestre
 
Ementa diferida outubro 2014
Ementa diferida outubro 2014Ementa diferida outubro 2014
Ementa diferida outubro 2014ermelinda mestre
 
Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)
Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)
Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)ermelinda mestre
 
Regimento interno dos Jardins de Infância
Regimento interno dos Jardins de InfânciaRegimento interno dos Jardins de Infância
Regimento interno dos Jardins de Infância
ermelinda mestre
 
Metas pré escolar
Metas pré escolarMetas pré escolar
Metas pré escolar
ermelinda mestre
 
1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertido1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertidoermelinda mestre
 

Mais de ermelinda mestre (20)

Planetas2
Planetas2Planetas2
Planetas2
 
Ementa diferida novembro 2014
Ementa diferida novembro 2014Ementa diferida novembro 2014
Ementa diferida novembro 2014
 
Ementa diferida outubro 2014
Ementa diferida outubro 2014Ementa diferida outubro 2014
Ementa diferida outubro 2014
 
Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)
Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)
Condicoes de sucesso_no_final_da_epe (1)
 
4. Sessão Escola Pais
4. Sessão Escola Pais4. Sessão Escola Pais
4. Sessão Escola Pais
 
Mapa da história
Mapa da históriaMapa da história
Mapa da história
 
Livro informativo
Livro informativoLivro informativo
Livro informativo
 
Regimento interno dos Jardins de Infância
Regimento interno dos Jardins de InfânciaRegimento interno dos Jardins de Infância
Regimento interno dos Jardins de Infância
 
Metas pré escolar
Metas pré escolarMetas pré escolar
Metas pré escolar
 
Metas pré escolar (1)
Metas pré escolar (1)Metas pré escolar (1)
Metas pré escolar (1)
 
Portefólio digital 2013
Portefólio digital 2013Portefólio digital 2013
Portefólio digital 2013
 
Sindrome
SindromeSindrome
Sindrome
 
Portefólio digital 2012
Portefólio digital 2012Portefólio digital 2012
Portefólio digital 2012
 
Portefólio ,mafra
Portefólio ,mafraPortefólio ,mafra
Portefólio ,mafra
 
1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertido1 planificação setembro convertido
1 planificação setembro convertido
 
As flores do meu jardim
As flores do meu jardimAs flores do meu jardim
As flores do meu jardim
 
Filhos do coração
Filhos do coraçãoFilhos do coração
Filhos do coração
 
Livro da mae pdf
Livro da mae pdfLivro da mae pdf
Livro da mae pdf
 
Mãe, querida Mãe
Mãe, querida MãeMãe, querida Mãe
Mãe, querida Mãe
 
Sementinha
Sementinha   Sementinha
Sementinha
 

Último

Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 

Último (20)

Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 

Movimento da Escola Moderna

  • 1. Movimento da Escola Moderna 1 de Março de 2008 A comunicação que se apresenta pretende descrever e aprofundar, os componentes que integram o modelo curricular do Movimento da Escola Moderna tendo por base um referencial teórico prático. Estando cada vez mais convicta que a chave da qualidade em educação de infância é a (o) educadora (r) e os seus saberes praxiológicos reflectidos na acção situada, espero que a explicitação deste modelo, possa abrir uma “janela” na caminhada do desenvolvimento profissional de cada uma (m). Movimento da Escola Moderna O Movimento da Escola Moderna (MEM) é uma associação de profissionais de educação assente num Projecto Democrático de autoformação cooperada de docentes, que transfere, por analogia, essa estrutura de procedimentos para um modelo de cooperação educativa nas escolas. Propõe-se realizar um modelo sociocêntrico de educação, acelerador do desenvolvimento moral e social das crianças e dos jovens, através de uma acção democrática exemplificante, no decurso da educação formal. Daí decorre que os conteúdos programáticos se estruturem em planos e projectos negociados cooperativamente (pedagogia da cooperação educativa) para explicitação de ‘contratos’ entre professores e alunos, a partir dos saberes extra-escolares radicados na vida dos educandos e das suas comunidades. Valoriza o ensino mútuo e cooperativo como modos de organização das aprendizagens para reforçar o sentido da cooperação no desenvolvimento educativo e social. Origem e evolução A criação do Movimento da Escola Moderna (MEM) decorre da fusão de três práticas convergentes: Sérgio Niza que procura concretizar a proposta de Educação Cívica de António Sérgio na concepção de um município escolar numa escola primária de Évora; Rosalina Gomes de Almeida que introduz uma prática pedagógica baseada nos princípios e técnicas de cooperação e expressão livre de Freinet na educação de crianças normovisuais, inseridas em grupos de crianças cegas e amblíopes, no Centro Infantil Hellen Keller em Lisboa; Rui Grácio, que organiza os
  • 2. Cursos de Aperfeiçoamento Profissional do Sindicato Nacional de Professores, entre 1963 e 1966, onde colaboraram os dois professores citados. A partir da sua constituição, o trabalho teórico e prático desenvolvido em Portugal foi operando a evolução do modelo: Do tacteamento experimental de Freinet foi evoluindo para uma perspectiva de desenvolvimento das aprendizagens, através de uma interacção sociocentrada radicada na herança sociocultural, a redescobrir com o apoio dos pares e dos adultos, na linha de Vigotsky e de Bruner entre outros. • Deslocação da ênfase da acção pedagógica das expressões para a Comunicação baseada em sistemas de trocas sistemáticas entre alunos; • Instrumentos de trabalho reformulados como instrumentos de regulação formativa; • Nos processos de tomada de decisão: da votação evolui para o consenso negociado, passando a regulação a estar radicada no conselho; • Na gestão do acto pedagógico: do enfoque centrado nas crianças para uma visão sociocêntrica da educação escolar Princípios Pedagógicos No modelo curricular do MEM a instituição educativa é vista como um espaço de iniciação às práticas de cooperação e de solidariedade da vivência democrática. Para isso as crianças deverão criar com os seus educadores as condições materiais, afectivas e sociais para que possam organizar em comum um ambiente capaz de ajudar cada um a apropriar-se dos conhecimentos e dos valores morais e estéticos gerados pela humanidade no seu percurso histórico-cultural. Assim se caminha desde o planeamento à partilha das responsabilidades e da regulação/avaliação. Desta concepção da escola como comunidade de partilha das experiências culturais da vida real de cada um, decorrem as finalidades formativas: • A iniciação às práticas democráticas; • A reinstituição dos valores e das significações sociais; • A reconstrução cooperada da cultura. As crianças com a colaboração do educador reconstituem, através de trabalho de projecto, os instrumentos de representação, de apropriação e de descoberta que lhes proporcionam uma compreensão em profundidade. Este trabalho é partilhado e reconstruído através dos circuitos de comunicação organizados e vividos pelo grupo onde se faz circular os saberes científicos, culturais e sociais. Essa tomada de consciência da apropriação dos conhecimentos, dá dimensão crítica e clarificadora aos saberes. 2
  • 3. Pressupostos do processo educativo Uma primeira condição em que se fundamenta a dinâmica social da actividade educativa no Jardim-de-infância é a da constituição dos grupos de crianças, não por níveis etários, mas de forma vertical, integrando as várias idades. Esta organização pretende assegurar a heterogeneidade que melhor garanta o respeito pelas diferenças individuais no exercício da inter ajuda e colaboração que pressupõe este projecto de enriquecimento sócio cultural. Uma outra condição diz respeito à necessidade de se manter um clima de livre expressão das crianças reforçado pela valorização pública das suas opiniões e ideias. Essa atitude tornar-se-á visível através da disponibilidade do educador para registar as mensagens das crianças, estimular a sua fala, as produções técnicas e artísticas e animar a circulação dessas realizações. É indispensável permitir às crianças o tempo lúdico da actividade exploratória das ideias, ou dos materiais para que possa ocorrer a interrogação que suscite projectos de pesquisa, autopropostos ou provocados pelo educador, enquanto promotores da organização participada, dinamizadores da cooperação e animadores cívicos e morais mantendo e estimulando a autonomização, a iniciativa e a responsabilização de cada criança no grupo de educação cooperada. Para operacionalizar este pressuposto concebem-se Instrumentos de Regulação Cooperativa: Calendário do Tempo; Calendário do Mês; Calendário dos Aniversários; Plano de Actividades; Lista semanal de Projectos; Quadro de Tarefas e o Diário. Cada um destes instrumentos proporciona ainda a realização de outros objectivos educativos que integram diferentes domínios curriculares. Organização do Espaço e dos Materiais As salas de actividades estão organizadas para que as crianças todos os dias possam escolher o que querem fazer (Rosalina Gomes de Almeida, 1987); As áreas em que se organiza a sala são determinantes no tipo de actividades e materiais que oferecem. O fundamental é que todos os materiais sejam autênticos, os instrumentos que a humanidade usa a sério, fazendo estes cantinhos aproximar- se o mais possível dos espaços sociais originais. Sobretudo, procura-se evitar o estereótipo infantilizante das miniaturas ou dos instrumentos artificialmente construídos para o público infantil (Niza, 1996:148). As áreas básicas desenvolvem- se: num espaço para biblioteca e documentação; numa oficina de escrita e reprodução; num espaço de laboratório de ciências e experiências; num espaço de carpintaria e construções; num espaços de expressão e representação plástica; e ainda num “espaço de faz de conta”. 3
  • 4. Organização do Tempo É pensada para criar um ambiente seguro onde o envolvente cognitivo e o papel relevante do grupo possa acontecer. A jornada é constituída por duas etapas. A etapa da manhã, centra-se no trabalho de projecto e na actividade eleita pelas crianças e por elas sustentada em diferentes áreas espaciais. A etapa da tarde, reveste a forma de sessões de actividade cultural. Estão integrados na rotina diária o tempo para se realizar a planificação com as crianças e a avaliação (comunicações em plenário) o Balanço em Conselho é realizado à sexta-feira com o apoio do Diário do grupo. A saída de um meio-dia por semana é programada, assim como as animações e troca de saberes com os pais e outros elementos da comunidade educativa. A Avaliação e a Planificação em Cooperação O modelo curricular considera o sistema de avaliação e planificação integradas no próprio processo de desenvolvimento da educação. Destacam-se habitualmente como estratégias, além da observação espontânea, os registos colectivos e individuais de produção; as várias comunicações das crianças ao grupo; o acompanhamento dos processos de produção; as ocorrências significativas registadas no Diário do grupo e o debate e a reflexão em Conselho. Os pais para além da colaboração regular onde são chamados a participar, são convidados trimestralmente para fazerem com os educadores um balanço que decorre da exposição das produções e explicitação dos processos, dos registos de planeamento e avaliação do grupo de crianças. A Interacção com as Famílias e a Comunidade O modelo curricular requer uma forte articulação com as famílias, os vizinhos e as organizações da comunidade para que vários dos seus elementos se assumam conscientemente como fonte do conhecimento e da formação para as crianças do jardim-de-infância. Por isso são convidados a participar nas sessões de animação que lhe estão destinadas. A equipa do jardim-de-infância promove encontros sistemáticos entre educadores e pais para garantir o desenvolvimento educativo dos filhos de forma participada e dialogante. Conta-se com o envolvimento das famílias e da comunidade, quer para resolver problemas quotidianos de organização, quer para que o jardim-de-infância possa cumprir o seu papel de mediador e de promotor das expressões culturais das populações que serve. Maria Elisa Leandro 4