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Autoridade, Liberdade e Permissividade
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Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri.
Carla Medeiros
AAE_EL38_PRT_NA_2021
Segundo o dicionário da língua portuguesa, autoridade é uma palavra que tem
origem no termo latino auctorĭtas e que consiste em exercer poder. Concretamente, uma
pessoa exerce o poder sobre outra(s), dirigindo-a(as) segundo normas e regras
impostas, de modo que, esta(s) pessoa(s) desenvolva(m) os seus papeis sociais de
forma responsável e orientada. Ou seja, em linhas gerais, ocorre uma relação com o
conceito de hierarquia onde é exercido poder entre um superior(es) e o(s)
subordinado(os) dentro de uma cultura organizacional. A autoridade pode ser atribuída
a uma pessoa não são pela sua formação, mas, igualmente, por outras competências e
qualidades.
Um exemplo de autoridade pode ser desde o poder que os pais exercem sobre
os seus filhos e a autoridade do professor/educador ou auxiliar sobre os educandos.
A criança tem que entender que, quando os pais estão impondo deveres e
obrigações, e estão usando a sua autoridade, estão exercendo os seus papeis enquanto
pais, ajudando-as a crescerem de forma saudável não só em termos físicos e
psicológicos num contexto harmonioso de modo a poderem criar o seu projeto de vida
com princípios e valores bem delineados.
Na escola, a autoridade do professor, pode exercer-se através do poder de se
fazer obedecer, de impor a sua vontade, de exigir e de mandar, ou através da ação ou
influência que emana, naturalmente, da sua personalidade, da sua superioridade, do
seu ascendente, da sua competência ou do seu prestígio, as quais suscitam, no aluno,
o reconhecimento, o respeito, a adesão, a crença, a simpatia e a admiração.
Segundo o professor Dr. Octávio Cunha, não nos podemos esquecer que
autoridade é necessária para que tudo funcione de forma correta, mas não deverá ser
levado ao extremo ao autoritarismo, ao abuso do poder.
Se procuramos o significado de autoritarismo, encontramos este conceito
associado a conotações negativas que trarão consequências ao desenvolvimento de
uma criança. São diversos os exemplos de autoritarismo como o de pais/ educadores e
auxiliares que abusam do poder utilizando a força e a ameaça para imporem regras
dentro e fora da sala de aula. De acordo com o mesmo, este autoritarismo praticado
somente trará sentimentos de frustração, raiva e ódio e em nada acrescentará no seu
desenvolvimento.
A liberdade é um conceito muito abstrato e a sua definição pode estar associada
à possibilidade de uma pessoa agir sem regras e limites, seguindo a sua própria
vontade. Uma criança tem direitos e deveres, jamais poderá viver sem supervisão tanto
dos pais e dos familiares como dos auxiliares e dos educadores / professores que
trabalhando em conjunto, conseguem um processo evolutivo da criança com sucesso e
fascinante.
Igualmente, podemos abordar a liberdade noutro contexto. Ao contrário do
passado, vivemos num país democrático e todos nós temos o direito à liberdade de
expressão e de informação correspondendo, segundo o artigo n. 11 da Carta dos
Direitos fundamentais da União Europeia ao seguinte: “1. Qualquer pessoa tem direito
à liberdade de expressão. Este direito compreende a liberdade de opinião e a liberdade
de receber e de transmitir informações ou ideias, sem que possa haver ingerência de
quaisquer poderes públicos e sem consideração de fronteiras; 2. São respeitados a
liberdade e o pluralismo dos meios de comunicação social.”
Autoridade, Liberdade e Permissividade
'Atividade 1 - Módulo 1 - Reflexão das Newsletter´s'
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Pediatria/Neonatologia do HPBN”
Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri.
Carla Medeiros
AAE_EL38_PRT_NA_2021
Uma criança tem a liberdade de dizer aquilo que sente e pensa, dentro de limites, e
cabe aos pais e educadores/professores entre outros profissionais escutá-la e
aconselhá-la, transmiti-la que está sendo amada e ouvida para que se sinta segura,
autocontrolada e, por seguinte autoconfiante, autodisciplinada e ter autónoma. Torna-
se relevante para uma criança a possibilidade de interações sociais, determinados os
debates e comentários e, assim, estamos a estimular as competências de comunicação.
A reflexão que se coloca é a seguinte: A educação dos filhos/ dos alunos com
liberdade e autoridade em simultâneo são possíveis, apesar de serem duas noções
aparentemente contraditórias, mas complementares.
Nos dias de hoje, desempenhar o papel de pai e o papel de mãe não é uma
tarefa fácil ou talvez nunca foi, por isso sempre existiram diversas teorias sobre a
educação e aprendizagem. São diversos os desafios, dúvidas e decisões dado que uma
criança quando nasce não “vem” com um manual de instruções que explique a arte de
ser seu pai e sua mãe. No entanto, o bom senso, o amor e respeito pelos nossos filhos
são muito importantes para executarmos o nosso papel de pais de forma eficiente.
A educação pré-escolar é a primeira fase de aprendizagem realizado por
educadores de infância e auxiliares, no entanto, complementar à educação existente no
contexto familiar.
Desde que as crianças nascem e mais tarde na escola, os pais e os profissionais
de educação devem exercer autoridade pois através deste meio, que estas conseguem
delinear os limites de ação das crianças, controlando as suas atitudes e
comportamentos, impondo regras bem firmes e consistentes ao mesmo tempo que
incentivam à sua independência, trazendo tranquilidade às mesmas (crianças).
Isto é, tal como o Dr. Octávio Cunha, o que propicia maior tranquilidade às
crianças são as normas, as regras, os rituais; as crianças sentem-se mais seguras,
conhecem as suas rotinas e os seus horários, sabem o que podem esperar dos adultos
pois sabem que tem direitos e deveres, sabem “até onde podem ir”, sabem que tem pais
que educam e ensinam com autoridade, mas como um ato de amor.
Os castigos são, para o mesmo professor, um meio de transmitir educação, mas
não devemos usar o castigo por tudo e por nada. “O castigo não deve ser algo pesado,
que assuste ou traumatize a criança ao ponto de vista físico ou psíquico”.
O castigo consiste, segundo o dicionário da língua portuguesa, sofrimento físico,
moral ou outro que se inflige a alguém por ter feito algo considerado condenável,
punição, pena; 2. consequência negativa de ato ou comportamento incorreto e/ou
negligente.
No presente artigo, o respetivo Coordenador do Serviço de Pediatria, menciona
uma teoria que não foi viável e do qual discordo pelo que já foi referido anteriormente,
isto é, uma teoria sem castigos que originou no futuro destas crianças comportamentos
desviantes como a marginalidade.
De um modo muito geral, a autoridade e a liberdade podem estar associadas
dado que é necessária autoridade para educar/ ensinar, não esquecendo que não
consiste em autoritarismo. A autoridade é, igualmente, necessária para que os agentes
de socialização possam permitir a independência e autocontrolo da criança.
A permissividade é, tal como o autoritarismo, um extremo da arte de ensinar /
educar, sendo prejudicial para o desenvolvimento da criança a todos os níveis. Isto é, é
o oposto do autoritarismo, é não utilizar qualquer poder, é não impor limites e isso
Autoridade, Liberdade e Permissividade
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Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri.
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AAE_EL38_PRT_NA_2021
implica em não oferecer aos filhos margens em que eles possam experimentar com sua
liberdade e isso trará consequências.
É importante salientar a diferença entre a arte de educar e a arte de ensinar dado
que não mencionei anteriormente e é, igualmente, muito importante.
No sentido mais amplo, educar é socializar, é transmitir os hábitos que capacitam
o indivíduo a viver numa sociedade, hábitos esses que começam na primeira infância,
implicando no ajustamento a determinados padrões culturais.
Educar é estimular, desenvolver e orientar as aptidões do indivíduo, de acordo com os
ideais de uma determinada sociedade. É aperfeiçoar e desenvolver as faculdades, é
preparar o cidadão para a vida.
Quando refletimos sobre a palavra, lembramo-nos de vários exemplos de nós mesmos.
Quando nosso pai insistia para dizermos “obrigada” e “por favor”.
Educar serão os valores, as regras, as normas, as atitudes, os costumes e os
comportamentos transmitidos inicialmente e continuamente pelos pais e familiares e
complementam os transmitidos pelos educadores e pelos professores. Existe um
trabalho conjunto e complementar.
O mesmo acontece na arte de ensinar, ou seja, ocorre um trabalho árduo entre
os pais e familiares e educadores e professores em transmitir conteúdos temáticos e
teóricos que permitem desenvolver as faculdades intelectuais de uma pessoa.
Quando menciono pais e professores, quero com isto dizer que um pai também pode
colaborar com um professor a ensinar a matemática, nos trabalhos de casa por exemplo,
nas contas de somar, subtrair, multiplicar ou dividir.
Tal como citado anteriormente, a permissividade é, tal como o autoritarismo, um
extremo da arte de ensinar / educar, sendo prejudicial para o desenvolvimento da
criança a todos os níveis. Isto é, é o oposto do autoritarismo, é não utilizar qualquer
poder, é não impor limites e isso implica em não oferecer aos filhos margens em que
eles possam experimentar com sua liberdade e isso trará consequências.
Segundo o artigo de A. Naouri, os pais são permissivos por terem recebido uma
educação baseada no autoritarismo. Consideram melhor serem pais “modernos” que
pensam que os limites, horários e regras podem traumatizar as crianças tomando como
referência suas próprias experiências. Geralmente se confunde autoridade
com autoritarismo, como já mencionado a diferença na reflexão do artigo anterior.
Quando se exerce autoridade se diz ao filho de maneira indireta que os pais sabem o
que é melhor para ele. E antes de exercer essa autoridade já foi criado um vínculo de
confiança e uma base que não pode existir se formos demasiadamente permissivos.
Outros exemplos de pais permissivos são os chamados “pais cola” (A.Naouri).
“Não lhes dão espaço tornando-os inseguros e dependentes. A criança insegura terá
mais tendência a ser um adulto sem autonomia, paralisado pelo medo de errar, que não
arrisca pensar por si, mas que gosta que lhe deem ordens.”
Outras consequências são os comportamentos desviantes como a
toxicodependência e marginalidade pelos pais não terem imposto regras e limites firmes
Autoridade, Liberdade e Permissividade
'Atividade 1 - Módulo 1 - Reflexão das Newsletter´s'
“Newsletter N. 103, 6 de agosto de 2010_Autoridade e Liberdade” - Professor Dr. Octávio Cunha – Coordenador do Serviço de
Pediatria/Neonatologia do HPBN”
Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri.
Carla Medeiros
AAE_EL38_PRT_NA_2021
e consistentes, por controlarem pouco as suas atitudes e comportamentos, de incutirem
poucos princípios e valores. Tornam-se adolescentes imaturos e descontrolados.
Para os pais, educar na permissividade traz consigo a falta de rotinas que faz
com que as crianças se transformem em adolescentes preguiçosos e sem consciência
das suas responsabilidades.
Para além disso, muitos pais confundem amor com o dar constantemente todos
os caprichos às crianças, muitas vezes para compensar a ausência. Assim, as crianças
se acostumam a fazer o que quiserem e perdem de vista o referencial de autoridade, os
pais são vistos como fracos, fugindo às suas responsabilidades” e têm consigo
adolescentes que só pensam em si mesmos. Existem adolescentes com pouca
resistência à frustração.
Neste sentido, é imprescindível que exista um equilíbrio entre a educação
permissiva e a educação autoritarista, marcando as normas e os limites, mas com
flexibilidade, carinho e respeito com os filhos.

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Autoridade,liberdade e permissividade.pdf

  • 1. Autoridade, Liberdade e Permissividade 'Atividade 1 - Módulo 1 - Reflexão das Newsletter´s' “Newsletter N. 103, 6 de agosto de 2010_Autoridade e Liberdade” - Professor Dr. Octávio Cunha – Coordenador do Serviço de Pediatria/Neonatologia do HPBN” Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri. Carla Medeiros AAE_EL38_PRT_NA_2021 Segundo o dicionário da língua portuguesa, autoridade é uma palavra que tem origem no termo latino auctorĭtas e que consiste em exercer poder. Concretamente, uma pessoa exerce o poder sobre outra(s), dirigindo-a(as) segundo normas e regras impostas, de modo que, esta(s) pessoa(s) desenvolva(m) os seus papeis sociais de forma responsável e orientada. Ou seja, em linhas gerais, ocorre uma relação com o conceito de hierarquia onde é exercido poder entre um superior(es) e o(s) subordinado(os) dentro de uma cultura organizacional. A autoridade pode ser atribuída a uma pessoa não são pela sua formação, mas, igualmente, por outras competências e qualidades. Um exemplo de autoridade pode ser desde o poder que os pais exercem sobre os seus filhos e a autoridade do professor/educador ou auxiliar sobre os educandos. A criança tem que entender que, quando os pais estão impondo deveres e obrigações, e estão usando a sua autoridade, estão exercendo os seus papeis enquanto pais, ajudando-as a crescerem de forma saudável não só em termos físicos e psicológicos num contexto harmonioso de modo a poderem criar o seu projeto de vida com princípios e valores bem delineados. Na escola, a autoridade do professor, pode exercer-se através do poder de se fazer obedecer, de impor a sua vontade, de exigir e de mandar, ou através da ação ou influência que emana, naturalmente, da sua personalidade, da sua superioridade, do seu ascendente, da sua competência ou do seu prestígio, as quais suscitam, no aluno, o reconhecimento, o respeito, a adesão, a crença, a simpatia e a admiração. Segundo o professor Dr. Octávio Cunha, não nos podemos esquecer que autoridade é necessária para que tudo funcione de forma correta, mas não deverá ser levado ao extremo ao autoritarismo, ao abuso do poder. Se procuramos o significado de autoritarismo, encontramos este conceito associado a conotações negativas que trarão consequências ao desenvolvimento de uma criança. São diversos os exemplos de autoritarismo como o de pais/ educadores e auxiliares que abusam do poder utilizando a força e a ameaça para imporem regras dentro e fora da sala de aula. De acordo com o mesmo, este autoritarismo praticado somente trará sentimentos de frustração, raiva e ódio e em nada acrescentará no seu desenvolvimento. A liberdade é um conceito muito abstrato e a sua definição pode estar associada à possibilidade de uma pessoa agir sem regras e limites, seguindo a sua própria vontade. Uma criança tem direitos e deveres, jamais poderá viver sem supervisão tanto dos pais e dos familiares como dos auxiliares e dos educadores / professores que trabalhando em conjunto, conseguem um processo evolutivo da criança com sucesso e fascinante. Igualmente, podemos abordar a liberdade noutro contexto. Ao contrário do passado, vivemos num país democrático e todos nós temos o direito à liberdade de expressão e de informação correspondendo, segundo o artigo n. 11 da Carta dos Direitos fundamentais da União Europeia ao seguinte: “1. Qualquer pessoa tem direito à liberdade de expressão. Este direito compreende a liberdade de opinião e a liberdade de receber e de transmitir informações ou ideias, sem que possa haver ingerência de quaisquer poderes públicos e sem consideração de fronteiras; 2. São respeitados a liberdade e o pluralismo dos meios de comunicação social.”
  • 2. Autoridade, Liberdade e Permissividade 'Atividade 1 - Módulo 1 - Reflexão das Newsletter´s' “Newsletter N. 103, 6 de agosto de 2010_Autoridade e Liberdade” - Professor Dr. Octávio Cunha – Coordenador do Serviço de Pediatria/Neonatologia do HPBN” Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri. Carla Medeiros AAE_EL38_PRT_NA_2021 Uma criança tem a liberdade de dizer aquilo que sente e pensa, dentro de limites, e cabe aos pais e educadores/professores entre outros profissionais escutá-la e aconselhá-la, transmiti-la que está sendo amada e ouvida para que se sinta segura, autocontrolada e, por seguinte autoconfiante, autodisciplinada e ter autónoma. Torna- se relevante para uma criança a possibilidade de interações sociais, determinados os debates e comentários e, assim, estamos a estimular as competências de comunicação. A reflexão que se coloca é a seguinte: A educação dos filhos/ dos alunos com liberdade e autoridade em simultâneo são possíveis, apesar de serem duas noções aparentemente contraditórias, mas complementares. Nos dias de hoje, desempenhar o papel de pai e o papel de mãe não é uma tarefa fácil ou talvez nunca foi, por isso sempre existiram diversas teorias sobre a educação e aprendizagem. São diversos os desafios, dúvidas e decisões dado que uma criança quando nasce não “vem” com um manual de instruções que explique a arte de ser seu pai e sua mãe. No entanto, o bom senso, o amor e respeito pelos nossos filhos são muito importantes para executarmos o nosso papel de pais de forma eficiente. A educação pré-escolar é a primeira fase de aprendizagem realizado por educadores de infância e auxiliares, no entanto, complementar à educação existente no contexto familiar. Desde que as crianças nascem e mais tarde na escola, os pais e os profissionais de educação devem exercer autoridade pois através deste meio, que estas conseguem delinear os limites de ação das crianças, controlando as suas atitudes e comportamentos, impondo regras bem firmes e consistentes ao mesmo tempo que incentivam à sua independência, trazendo tranquilidade às mesmas (crianças). Isto é, tal como o Dr. Octávio Cunha, o que propicia maior tranquilidade às crianças são as normas, as regras, os rituais; as crianças sentem-se mais seguras, conhecem as suas rotinas e os seus horários, sabem o que podem esperar dos adultos pois sabem que tem direitos e deveres, sabem “até onde podem ir”, sabem que tem pais que educam e ensinam com autoridade, mas como um ato de amor. Os castigos são, para o mesmo professor, um meio de transmitir educação, mas não devemos usar o castigo por tudo e por nada. “O castigo não deve ser algo pesado, que assuste ou traumatize a criança ao ponto de vista físico ou psíquico”. O castigo consiste, segundo o dicionário da língua portuguesa, sofrimento físico, moral ou outro que se inflige a alguém por ter feito algo considerado condenável, punição, pena; 2. consequência negativa de ato ou comportamento incorreto e/ou negligente. No presente artigo, o respetivo Coordenador do Serviço de Pediatria, menciona uma teoria que não foi viável e do qual discordo pelo que já foi referido anteriormente, isto é, uma teoria sem castigos que originou no futuro destas crianças comportamentos desviantes como a marginalidade. De um modo muito geral, a autoridade e a liberdade podem estar associadas dado que é necessária autoridade para educar/ ensinar, não esquecendo que não consiste em autoritarismo. A autoridade é, igualmente, necessária para que os agentes de socialização possam permitir a independência e autocontrolo da criança. A permissividade é, tal como o autoritarismo, um extremo da arte de ensinar / educar, sendo prejudicial para o desenvolvimento da criança a todos os níveis. Isto é, é o oposto do autoritarismo, é não utilizar qualquer poder, é não impor limites e isso
  • 3. Autoridade, Liberdade e Permissividade 'Atividade 1 - Módulo 1 - Reflexão das Newsletter´s' “Newsletter N. 103, 6 de agosto de 2010_Autoridade e Liberdade” - Professor Dr. Octávio Cunha – Coordenador do Serviço de Pediatria/Neonatologia do HPBN” Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri. Carla Medeiros AAE_EL38_PRT_NA_2021 implica em não oferecer aos filhos margens em que eles possam experimentar com sua liberdade e isso trará consequências. É importante salientar a diferença entre a arte de educar e a arte de ensinar dado que não mencionei anteriormente e é, igualmente, muito importante. No sentido mais amplo, educar é socializar, é transmitir os hábitos que capacitam o indivíduo a viver numa sociedade, hábitos esses que começam na primeira infância, implicando no ajustamento a determinados padrões culturais. Educar é estimular, desenvolver e orientar as aptidões do indivíduo, de acordo com os ideais de uma determinada sociedade. É aperfeiçoar e desenvolver as faculdades, é preparar o cidadão para a vida. Quando refletimos sobre a palavra, lembramo-nos de vários exemplos de nós mesmos. Quando nosso pai insistia para dizermos “obrigada” e “por favor”. Educar serão os valores, as regras, as normas, as atitudes, os costumes e os comportamentos transmitidos inicialmente e continuamente pelos pais e familiares e complementam os transmitidos pelos educadores e pelos professores. Existe um trabalho conjunto e complementar. O mesmo acontece na arte de ensinar, ou seja, ocorre um trabalho árduo entre os pais e familiares e educadores e professores em transmitir conteúdos temáticos e teóricos que permitem desenvolver as faculdades intelectuais de uma pessoa. Quando menciono pais e professores, quero com isto dizer que um pai também pode colaborar com um professor a ensinar a matemática, nos trabalhos de casa por exemplo, nas contas de somar, subtrair, multiplicar ou dividir. Tal como citado anteriormente, a permissividade é, tal como o autoritarismo, um extremo da arte de ensinar / educar, sendo prejudicial para o desenvolvimento da criança a todos os níveis. Isto é, é o oposto do autoritarismo, é não utilizar qualquer poder, é não impor limites e isso implica em não oferecer aos filhos margens em que eles possam experimentar com sua liberdade e isso trará consequências. Segundo o artigo de A. Naouri, os pais são permissivos por terem recebido uma educação baseada no autoritarismo. Consideram melhor serem pais “modernos” que pensam que os limites, horários e regras podem traumatizar as crianças tomando como referência suas próprias experiências. Geralmente se confunde autoridade com autoritarismo, como já mencionado a diferença na reflexão do artigo anterior. Quando se exerce autoridade se diz ao filho de maneira indireta que os pais sabem o que é melhor para ele. E antes de exercer essa autoridade já foi criado um vínculo de confiança e uma base que não pode existir se formos demasiadamente permissivos. Outros exemplos de pais permissivos são os chamados “pais cola” (A.Naouri). “Não lhes dão espaço tornando-os inseguros e dependentes. A criança insegura terá mais tendência a ser um adulto sem autonomia, paralisado pelo medo de errar, que não arrisca pensar por si, mas que gosta que lhe deem ordens.” Outras consequências são os comportamentos desviantes como a toxicodependência e marginalidade pelos pais não terem imposto regras e limites firmes
  • 4. Autoridade, Liberdade e Permissividade 'Atividade 1 - Módulo 1 - Reflexão das Newsletter´s' “Newsletter N. 103, 6 de agosto de 2010_Autoridade e Liberdade” - Professor Dr. Octávio Cunha – Coordenador do Serviço de Pediatria/Neonatologia do HPBN” Newsletter N. 99, 16 de julho de 2010_A permissividade – A. Naouri. Carla Medeiros AAE_EL38_PRT_NA_2021 e consistentes, por controlarem pouco as suas atitudes e comportamentos, de incutirem poucos princípios e valores. Tornam-se adolescentes imaturos e descontrolados. Para os pais, educar na permissividade traz consigo a falta de rotinas que faz com que as crianças se transformem em adolescentes preguiçosos e sem consciência das suas responsabilidades. Para além disso, muitos pais confundem amor com o dar constantemente todos os caprichos às crianças, muitas vezes para compensar a ausência. Assim, as crianças se acostumam a fazer o que quiserem e perdem de vista o referencial de autoridade, os pais são vistos como fracos, fugindo às suas responsabilidades” e têm consigo adolescentes que só pensam em si mesmos. Existem adolescentes com pouca resistência à frustração. Neste sentido, é imprescindível que exista um equilíbrio entre a educação permissiva e a educação autoritarista, marcando as normas e os limites, mas com flexibilidade, carinho e respeito com os filhos.