Este documento discute diferentes abordagens para entender mitologia e teologia da natureza, incluindo perspectivas poéticas, teológicas, filosóficas e científicas. Apresenta pensadores como Mircea Eliade, Sigmund Freud, Carl Jung e James Frazer e como eles explicaram origens cósmicas através de histórias sagradas, sonhos coletivos, arquétipos e explanações pré-científicas. Também discute funções da mitologia e visões do divino em tradições como a babilônica

1. superação das teogonias | teologia da natureza

2. Poético
Teológico
Filosófico
Científico
Histórico

3. Mircea Eliade Sigmund Carl Gustav James G.
(1907-1986): Freud Jung Frazer
(1856-1939): (1875-1961): (1854-1941):
histórias sagradas
das origens do sonhos coletivos revelação dos explanações
cosmo que emergem do arquétipos do pré-científicas
inconsciente inconsciente
coletivo

4. 1904-1987
• eleva à dimensão metafísica
• explica a natureza
• valida as convenções sociais
• explora as profundezas da alma

5. Cosmogonia
Teogonia
Teomaquia
Divinos
Ciclos
Heroicos
Mitologia folclóricos
Novelas
Gigantomaquia
lendárias
Etiologia
Fábulas

6. Tradições cosmogônicas e gestas semíticas
são aptas a comunicar verdades religiosas
Mais que protologia,
é proclamação da bondade do Criador
Conexão entre as ordens
da criação e da salvação
É preciso determinar de que forma
pertence ao gênero histórico

7. Visões
Funções
• Teogonia: conta a biografia • Deuses:
dos deuses limitados, amorais, passíveis
• Cosmologia: explica a de maturação e morte
ordem cósmica • Homens: escravos dos
• Sociologia: legitima a deuses para o funcionamento
estrutura da sociedade do mundo
babilônica • Mundo: lugar moralmente
• Política: justifica a neutro, podendo ser hostil
autoridade do rei para os homens

8. 1923-2005
• Há um só Deus
• Todo o universo é por ele subjugado
• Deus está para além do reino da natureza
• Deus não tem mito, biografia
• Deus não faz mágica
• O homem foi feito à imagem de Deus
• O homem atua responsavelmente

9. filosofia mítica versus mitos filosóficos
tradição
fixada em
textos
o referencial mítico evita
literários
põe fim à o relativismo filosófico e moral
adaptação da
oralidade
com o tempo
surge enquanto discurso, o Cristianismo apropriou-se
descompasso a história sagrada é mitológica do discurso filosófico
entre o texto
e seus novos
leitores

10. Circular- Mecânico- Historicista
fatalista negativo
Ucrônico Contínuo Realista

11. @narajr