O documento descreve os principais tópicos de um curso de História da Cultura e das Artes, incluindo: 1) A evolução política da França entre 1815 e 1871, que foi marcada por revoltas e instabilidade; 2) Os movimentos de independência nacional que ocorreram após o Congresso de Viena, incluindo na Grécia, Sérvia e Bélgica; 3) A importância do sentimento nacionalista para os românticos e como eles valorizaram as raízes históricas das nações.
1. O documento descreve o período entre os séculos XV e XVI na Europa, marcado pelo Renascimento.
2. Neste período, destacam-se os descobrimentos portugueses e espanhóis, que trouxeram novos conhecimentos sobre a Terra e sobre o Homem. Copérnico publicou sua teoria heliocêntrica, contrariando visões antigas.
3. A Itália foi berço do Renascimento, com figuras como Lourenço de Médicis em Florença, que promoveu o
O documento descreve a cultura do Salão no século XVIII, caracterizando o Rococó como um estilo artístico que surgiu na França como uma reação ao Barroco. O Rococó valorizava a leveza, elegância e requinte, manifestando-se principalmente na decoração de interiores luxuosos através de mobiliário, cerâmica e artes decorativas. A pintura Rococó retratava cenas galantes com temas do amor e prazer.
O documento descreve o desenvolvimento das cidades europeias entre os séculos XII e XIV, quando surgiram a maioria das cidades e houve um crescimento econômico, demográfico, social e cultural. Neste período construiu-se a maioria das catedrais góticas, que se tornaram símbolos das cidades.
O documento discute o Renascimento na Itália, cobrindo tópicos como: 1) A ascensão das cidades-estado italianas e do poder da burguesia propiciaram o desenvolvimento do Renascimento; 2) Artistas passaram a ser vistos como intelectuais e o palácio urbano tornou-se um centro cultural; 3) O Humanismo inspirou-se na cultura clássica e valorizou a experiência humana.
O documento resume a evolução política, social e tecnológica da Europa no século XIX. Aborda temas como o fim do Império Napoleónico, o Congresso de Viena, os movimentos nacionalistas e de independência, as unificações da Alemanha e Itália, a Revolução Industrial e o desenvolvimento dos transportes ferroviários. Também discute as condições de vida dos operários e o surgimento do socialismo como resposta à desigualdade social.
1) O período entre 1715-1815 foi marcado por ambiguidade devido a novas estruturas econômicas e ideológicas e pelas Revoluções Liberais.
2) Os salões desempenharam um papel cultural importante como centros de discussão iluminista.
3) O Iluminismo pregava a razão, liberdade individual e progresso através da ciência e rejeitava a tradição e o absolutismo.
1) O documento discute a cultura dos mosteiros medievais entre os séculos IX e XI, quando desempenharam um papel importante na preservação do conhecimento clássico e no desenvolvimento cultural.
2) Os mosteiros eram comunidades auto-suficientes dedicadas à oração e ao trabalho manual de acordo com a Regra de São Bento.
3) Além de centros religiosos, os mosteiros eram importantes centros educacionais e de produção cultural, copiando manuscritos e desenvolvendo novas técnicas agrí
1. O documento descreve um teste sobre História da Cultura e das Artes referente ao Módulo III - A Cultura do Mosteiro. Contém nove questões sobre vários temas como a organização da vida monástica, arquitetura de mosteiros, arte românica e a coroação de Carlos Magno.
1. O documento descreve o período entre os séculos XV e XVI na Europa, marcado pelo Renascimento.
2. Neste período, destacam-se os descobrimentos portugueses e espanhóis, que trouxeram novos conhecimentos sobre a Terra e sobre o Homem. Copérnico publicou sua teoria heliocêntrica, contrariando visões antigas.
3. A Itália foi berço do Renascimento, com figuras como Lourenço de Médicis em Florença, que promoveu o
O documento descreve a cultura do Salão no século XVIII, caracterizando o Rococó como um estilo artístico que surgiu na França como uma reação ao Barroco. O Rococó valorizava a leveza, elegância e requinte, manifestando-se principalmente na decoração de interiores luxuosos através de mobiliário, cerâmica e artes decorativas. A pintura Rococó retratava cenas galantes com temas do amor e prazer.
O documento descreve o desenvolvimento das cidades europeias entre os séculos XII e XIV, quando surgiram a maioria das cidades e houve um crescimento econômico, demográfico, social e cultural. Neste período construiu-se a maioria das catedrais góticas, que se tornaram símbolos das cidades.
O documento discute o Renascimento na Itália, cobrindo tópicos como: 1) A ascensão das cidades-estado italianas e do poder da burguesia propiciaram o desenvolvimento do Renascimento; 2) Artistas passaram a ser vistos como intelectuais e o palácio urbano tornou-se um centro cultural; 3) O Humanismo inspirou-se na cultura clássica e valorizou a experiência humana.
O documento resume a evolução política, social e tecnológica da Europa no século XIX. Aborda temas como o fim do Império Napoleónico, o Congresso de Viena, os movimentos nacionalistas e de independência, as unificações da Alemanha e Itália, a Revolução Industrial e o desenvolvimento dos transportes ferroviários. Também discute as condições de vida dos operários e o surgimento do socialismo como resposta à desigualdade social.
1) O período entre 1715-1815 foi marcado por ambiguidade devido a novas estruturas econômicas e ideológicas e pelas Revoluções Liberais.
2) Os salões desempenharam um papel cultural importante como centros de discussão iluminista.
3) O Iluminismo pregava a razão, liberdade individual e progresso através da ciência e rejeitava a tradição e o absolutismo.
1) O documento discute a cultura dos mosteiros medievais entre os séculos IX e XI, quando desempenharam um papel importante na preservação do conhecimento clássico e no desenvolvimento cultural.
2) Os mosteiros eram comunidades auto-suficientes dedicadas à oração e ao trabalho manual de acordo com a Regra de São Bento.
3) Além de centros religiosos, os mosteiros eram importantes centros educacionais e de produção cultural, copiando manuscritos e desenvolvendo novas técnicas agrí
1. O documento descreve um teste sobre História da Cultura e das Artes referente ao Módulo III - A Cultura do Mosteiro. Contém nove questões sobre vários temas como a organização da vida monástica, arquitetura de mosteiros, arte românica e a coroação de Carlos Magno.
O documento descreve a cultura que floresceu na Europa no século XIII, particularmente nas cidades, com o desenvolvimento das catedrais, da literatura cortesã e do teatro religioso. A peste negra no século XIV causou a morte de um terço da população europeia e gerou medo e desespero.
O documento descreve (1) as consequências das invasões bárbaras na Europa após a queda do Império Romano, incluindo a ruralização da economia e sociedade, e (2) o papel dos mosteiros na preservação do saber através da cópia de manuscritos e da educação durante a Idade Média, atuando como guardiões da cultura clássica e cristã.
Este documento descreve a cultura do palácio no Renascimento, fornecendo detalhes sobre o espaço, função, características e pessoas associadas aos palácios reais e nobres na Europa dos séculos XV e XVI.
O documento descreve a arquitetura do ferro e do vidro no século XIX. Os engenheiros projetaram novas tipologias de construção para acomodar a população industrializada, como casas para trabalhadores e fábricas. O ferro foi amplamente utilizado e popularizado por sua resistência e plasticidade. O Palácio de Cristal em Londres popularizou o estilo e demonstrou as possibilidades estéticas do ferro e do vidro.
1. O documento descreve a organização política e social de Atenas no século V a.C., marcada pela democracia e reflexão filosófica sobre o homem e a sociedade.
2. A sociedade ateniense era constituída por três grupos sociais, sendo os menos privilegiados os que não tinham direitos políticos.
3. A acrópole de Atenas era o local de culto principal, onde se erguiam os principais templos da cidade, incluindo o Parténon.
O documento propõe uma visita de estudo relacionada com o módulo 8 de História e Cultura das Artes. A visita inclui obras-primas do Romantismo, Realismo e Impressionismo em museus como o Soares dos Reis, Palácio da Pena, Del Prado e d'Orsay, culminando na Torre Eiffel em Paris.
O documento descreve a arquitetura do ferro no século XIX, como resultado da Revolução Industrial. A utilização do ferro permitiu grandes avanços na construção de pontes, estações ferroviárias, mercados e outros edifícios. Engenheiros como Gustave Eiffel inovaram com estruturas como a Torre Eiffel em Paris. O Porto foi pioneiro na utilização da arquitetura de ferro em Portugal, com pontes como a Ponte D. Maria Pia.
O documento descreve a cultura e as artes no período entre 1618-1715 conhecido como Antigo Regime. Durante este tempo houve conflitos religiosos e políticos na Europa e o desenvolvimento do absolutismo real em alguns países. A corte, igreja, academia e ópera eram os principais palcos culturais onde se desenvolviam as artes para exaltar o poder real e religioso. A arquitetura barroca se caracterizava por formas dinâmicas, curvas e teatrais.
O documento descreve a arte gótica na Europa, com ênfase nas características arquitetônicas e esculturais. A arte gótica surgiu na França no século XI e se caracterizou por edifícios altos e estruturas verticais em contraste com o estilo românico anterior. Elementos como o arco ogival, abóbada de cruzamento de ogivas e rosáceas permitiram construções mais altas com janelas amplas. A escultura gótica enfatizou narrativas bíblicas e a vida de
O documento descreve uma história de amizade entre duas adolescentes que se separaram após uma delas arranjar um namorado, deixando a outra com ciúmes. A jovem ciumenta encontra um celeiro abandonado onde é espancada por um fantasma que a faz jurar segredo. Mais tarde, a outra rapariga é encontrada morta no mesmo celeiro, com o namorado a ser preso, embora sem provas contra ele.
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCarlos Vieira
O documento resume os principais artistas e características da pintura do Renascimento italiano, incluindo a busca pela representação realista da natureza, o uso de novas técnicas como a pintura a óleo e a influência da arte clássica. Artistas como Masaccio, Botticelli e Mantegna são destacados por seu domínio da perspectiva e anatomia.
O documento descreve o desenvolvimento das cidades europeias entre os séculos XII e XIV, período conhecido como Baixa Idade Média. Neste período as cidades cresceram significativamente impulsionadas pelo desenvolvimento econômico, demográfico e cultural. A catedral tornou-se um símbolo importante da cidade e centro da vida urbana.
O documento descreve o período do Antigo Regime entre 1618-1715, caracterizado por múltiplas crises políticas, religiosas e econômicas. Apresenta a corte de Luís XIV em Versalhes como modelo e palco central da época, onde a moda, as artes e as ciências eram usadas para exaltar o poder real.
O documento descreve a evolução dos transportes ferroviários na Europa no século XIX, o surgimento da cultura das estações ferroviárias e como a Revolução Industrial influenciou a arquitetura e as artes durante este período.
O documento descreve a cultura do período do Antigo Regime nos séculos XV-XVIII na França, com foco no século XVII. Resume três palcos principais de representação do poder real durante esse período: a corte real em Versalhes, onde o rei Luís XIV exercia controle total; a igreja, que construiu inúmeras igrejas após o Concílio de Trento; e as academias reais, que difundiam a cultura francesa.
O documento descreve a história de Roma desde sua fundação em 753 a.C. até o período do Império Romano sob Augusto. Detalha a transição da República para o regime imperial, assim como as principais instituições políticas como o Senado. Também aborda aspectos da sociedade romana como as classes sociais, a economia, a cultura e os hábitos de lazer durante o "Século de Ouro" sob o governo de Augusto.
Este documento descreve o período neoclássico em Portugal entre 1750-1850. A arquitetura foi influenciada pelo estilo italiano em Lisboa e pelo estilo inglês neopalladiano no Porto. Na escultura, destacaram-se obras de Machado de Castro e João José de Aguiar. Na pintura, Vieira Portuense e Domingos Sequeira foram os principais expoentes deste período, com obras inspiradas no classicismo.
O documento descreve as principais características e temas da pintura romântica. A pintura romântica quebrou as regras acadêmicas e valorizou a liberdade de expressão e sentimentos do artista. Os temas incluíam assuntos históricos, literários, mitológicos, retratos, temas inspirados na natureza e na vida contemporânea. A técnica valorizou a cor e o movimento em detrimento do desenho linear clássico. Artistas importantes foram Géricault, Delacroix, Friedrich e Turner.
Este documento descreve as principais mudanças culturais em Portugal no século XIX, incluindo a literatura, arquitetura e pintura. A literatura passou do Romantismo para o Realismo, com escritores como Eça de Queirós e Almeida Garrett. A arquitetura adotou novos materiais como ferro e vidro. A pintura incluiu estilos como o vanguardismo e futurismo, com artistas como Amadeo de Souza-Cardoso.
O documento descreve o contexto político, econômico e social da Europa entre 1814 e 1905, abordando temas como:
1) O Congresso de Viena e as consequências políticas para a França e os movimentos nacionalistas.
2) A Revolução Industrial e seu impacto no desenvolvimento urbano e nos transportes, particularmente o sistema ferroviário.
3) O surgimento das estações ferroviárias (gares) como símbolos da modernidade e do progresso técnico.
O documento descreve a cultura que floresceu na Europa no século XIII, particularmente nas cidades, com o desenvolvimento das catedrais, da literatura cortesã e do teatro religioso. A peste negra no século XIV causou a morte de um terço da população europeia e gerou medo e desespero.
O documento descreve (1) as consequências das invasões bárbaras na Europa após a queda do Império Romano, incluindo a ruralização da economia e sociedade, e (2) o papel dos mosteiros na preservação do saber através da cópia de manuscritos e da educação durante a Idade Média, atuando como guardiões da cultura clássica e cristã.
Este documento descreve a cultura do palácio no Renascimento, fornecendo detalhes sobre o espaço, função, características e pessoas associadas aos palácios reais e nobres na Europa dos séculos XV e XVI.
O documento descreve a arquitetura do ferro e do vidro no século XIX. Os engenheiros projetaram novas tipologias de construção para acomodar a população industrializada, como casas para trabalhadores e fábricas. O ferro foi amplamente utilizado e popularizado por sua resistência e plasticidade. O Palácio de Cristal em Londres popularizou o estilo e demonstrou as possibilidades estéticas do ferro e do vidro.
1. O documento descreve a organização política e social de Atenas no século V a.C., marcada pela democracia e reflexão filosófica sobre o homem e a sociedade.
2. A sociedade ateniense era constituída por três grupos sociais, sendo os menos privilegiados os que não tinham direitos políticos.
3. A acrópole de Atenas era o local de culto principal, onde se erguiam os principais templos da cidade, incluindo o Parténon.
O documento propõe uma visita de estudo relacionada com o módulo 8 de História e Cultura das Artes. A visita inclui obras-primas do Romantismo, Realismo e Impressionismo em museus como o Soares dos Reis, Palácio da Pena, Del Prado e d'Orsay, culminando na Torre Eiffel em Paris.
O documento descreve a arquitetura do ferro no século XIX, como resultado da Revolução Industrial. A utilização do ferro permitiu grandes avanços na construção de pontes, estações ferroviárias, mercados e outros edifícios. Engenheiros como Gustave Eiffel inovaram com estruturas como a Torre Eiffel em Paris. O Porto foi pioneiro na utilização da arquitetura de ferro em Portugal, com pontes como a Ponte D. Maria Pia.
O documento descreve a cultura e as artes no período entre 1618-1715 conhecido como Antigo Regime. Durante este tempo houve conflitos religiosos e políticos na Europa e o desenvolvimento do absolutismo real em alguns países. A corte, igreja, academia e ópera eram os principais palcos culturais onde se desenvolviam as artes para exaltar o poder real e religioso. A arquitetura barroca se caracterizava por formas dinâmicas, curvas e teatrais.
O documento descreve a arte gótica na Europa, com ênfase nas características arquitetônicas e esculturais. A arte gótica surgiu na França no século XI e se caracterizou por edifícios altos e estruturas verticais em contraste com o estilo românico anterior. Elementos como o arco ogival, abóbada de cruzamento de ogivas e rosáceas permitiram construções mais altas com janelas amplas. A escultura gótica enfatizou narrativas bíblicas e a vida de
O documento descreve uma história de amizade entre duas adolescentes que se separaram após uma delas arranjar um namorado, deixando a outra com ciúmes. A jovem ciumenta encontra um celeiro abandonado onde é espancada por um fantasma que a faz jurar segredo. Mais tarde, a outra rapariga é encontrada morta no mesmo celeiro, com o namorado a ser preso, embora sem provas contra ele.
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCarlos Vieira
O documento resume os principais artistas e características da pintura do Renascimento italiano, incluindo a busca pela representação realista da natureza, o uso de novas técnicas como a pintura a óleo e a influência da arte clássica. Artistas como Masaccio, Botticelli e Mantegna são destacados por seu domínio da perspectiva e anatomia.
O documento descreve o desenvolvimento das cidades europeias entre os séculos XII e XIV, período conhecido como Baixa Idade Média. Neste período as cidades cresceram significativamente impulsionadas pelo desenvolvimento econômico, demográfico e cultural. A catedral tornou-se um símbolo importante da cidade e centro da vida urbana.
O documento descreve o período do Antigo Regime entre 1618-1715, caracterizado por múltiplas crises políticas, religiosas e econômicas. Apresenta a corte de Luís XIV em Versalhes como modelo e palco central da época, onde a moda, as artes e as ciências eram usadas para exaltar o poder real.
O documento descreve a evolução dos transportes ferroviários na Europa no século XIX, o surgimento da cultura das estações ferroviárias e como a Revolução Industrial influenciou a arquitetura e as artes durante este período.
O documento descreve a cultura do período do Antigo Regime nos séculos XV-XVIII na França, com foco no século XVII. Resume três palcos principais de representação do poder real durante esse período: a corte real em Versalhes, onde o rei Luís XIV exercia controle total; a igreja, que construiu inúmeras igrejas após o Concílio de Trento; e as academias reais, que difundiam a cultura francesa.
O documento descreve a história de Roma desde sua fundação em 753 a.C. até o período do Império Romano sob Augusto. Detalha a transição da República para o regime imperial, assim como as principais instituições políticas como o Senado. Também aborda aspectos da sociedade romana como as classes sociais, a economia, a cultura e os hábitos de lazer durante o "Século de Ouro" sob o governo de Augusto.
Este documento descreve o período neoclássico em Portugal entre 1750-1850. A arquitetura foi influenciada pelo estilo italiano em Lisboa e pelo estilo inglês neopalladiano no Porto. Na escultura, destacaram-se obras de Machado de Castro e João José de Aguiar. Na pintura, Vieira Portuense e Domingos Sequeira foram os principais expoentes deste período, com obras inspiradas no classicismo.
O documento descreve as principais características e temas da pintura romântica. A pintura romântica quebrou as regras acadêmicas e valorizou a liberdade de expressão e sentimentos do artista. Os temas incluíam assuntos históricos, literários, mitológicos, retratos, temas inspirados na natureza e na vida contemporânea. A técnica valorizou a cor e o movimento em detrimento do desenho linear clássico. Artistas importantes foram Géricault, Delacroix, Friedrich e Turner.
Este documento descreve as principais mudanças culturais em Portugal no século XIX, incluindo a literatura, arquitetura e pintura. A literatura passou do Romantismo para o Realismo, com escritores como Eça de Queirós e Almeida Garrett. A arquitetura adotou novos materiais como ferro e vidro. A pintura incluiu estilos como o vanguardismo e futurismo, com artistas como Amadeo de Souza-Cardoso.
O documento descreve o contexto político, econômico e social da Europa entre 1814 e 1905, abordando temas como:
1) O Congresso de Viena e as consequências políticas para a França e os movimentos nacionalistas.
2) A Revolução Industrial e seu impacto no desenvolvimento urbano e nos transportes, particularmente o sistema ferroviário.
3) O surgimento das estações ferroviárias (gares) como símbolos da modernidade e do progresso técnico.
O documento descreve o movimento artístico do Realismo no século XIX, caracterizado pela representação objetiva da realidade através de temas sociais como a pobreza. Também aborda o estilo arquitetônico do ferro na mesma época, impulsionado pela revolução industrial e exemplificado por obras como a Torre Eiffel.
A 2ª fase da industrialização - PPT trabalho individual de história.pptxisabellagracemillard
A revolução industrial expandiu-se na segunda metade do século XIX através da construção de ferrovias e do desenvolvimento de novas fontes de energia como a eletricidade e o petróleo. Países como os EUA, Alemanha e Japão industrializaram-se neste período. A arquitetura passou a usar ferro e vidro em novos estilos e as artes refletiram as mudanças sociais desta época através do impressionismo, realismo e naturalismo.
Este documento descreve as mudanças culturais, científicas e sociais na Europa entre os séculos XV e XVI, conhecido como Renascimento. Destaca os principais centros de produção de conhecimento como Florença, Roma e Veneza na Itália, assim como a importância de Lisboa e Sevilha no império português e espanhol. Também discute o papel fundamental da invenção da imprensa por Gutenberg na disseminação dessas novas ideias.
História do Design - Mov Reforma - Hd04Valdir Soares
O documento descreve os principais movimentos de design entre 1850-1900, incluindo Arts & Crafts e Art Nouveau. Arts & Crafts surgiu em resposta à produção industrial de baixa qualidade, enquanto Art Nouveau se caracterizava por formas orgânicas e naturais. O documento também lista invenções importantes da época como a máquina de costura Singer e a Torre Eiffel.
03_01 a geografia cultural europeia.pdfVítor Santos
Este documento descreve a geografia cultural da Europa nos séculos XV e XVI, com foco nos principais centros culturais do Renascimento e suas influências. Discutem-se cidades como Florença, Roma, Veneza e sua importância para o movimento humanista e artístico. Também são destacadas Lisboa e Sevilha como cidades cosmopolitas à frente de impérios coloniais, com Lisboa sendo o centro do comércio de especiarias e Sevilha recebendo ouro e prata das Américas.
O documento descreve o contexto histórico da Europa no século XIX, abordando a Revolução Industrial, suas consequências e as manifestações artísticas, culturais, filosóficas, políticas, religiosas, sociais e científicas do período. Destaca a influência do Romantismo e do Realismo nas artes, assim como importantes pensadores como Goethe, Hugo, David, Delacroix, Manet, Monet, Cézanne, Comte, Renan e manifestações como o Impressionismo.
O documento discute o modernismo nas artes plásticas entre os séculos XIX e XX. Apresenta artistas modernos como Van Gogh e sua autoimagem com a orelha decepada, e discute como eles questionavam as convenções da época. Também explica como a modernização trouxe mudanças econômicas e sociais que influenciaram novos movimentos artísticos como o Impressionismo, Cubismo e Surrealismo.
O documento descreve o movimento artístico do Romantismo no século XIX, caracterizado pela valorização dos sentimentos, da imaginação e da natureza. As principais características da pintura romântica incluem composições dinâmicas com cores fortes e claro-escuro dramático, retratando temas da história, natureza e mitologia. Artistas exemplares foram Delacroix, Goya e Turner, com obras como "A Liberdade Guiando o Povo", "A Morte de Sardanápalo" e "O Incênd
O documento descreve o movimento artístico do Romantismo no século XIX, caracterizado pela valorização dos sentimentos, da imaginação e da natureza. Detalha as principais características da pintura romântica, como a aproximação das formas barrocas e o uso dramático das cores. Apresenta alguns dos principais artistas da época, como Delacroix, Goya e Turner, e suas obras mais famosas. Brevemente discute a escultura e arquitetura do período, que mantiveram traços neoclássicos e
O documento discute três tópicos principais: 1) o design no século XIX, focando nos movimentos vitoriano, Arts and Crafts e Art Nouveau; 2) as previsões sobre os formatos dos celulares até 2050; 3) League of Legends tornando-se o jogo de PC mais jogado no mundo.
O documento descreve a expansão cultural da Europa entre os séculos XV e XVI, conhecida como Renascimento. O Renascimento começou na Itália, com cidades como Florença e Roma sendo importantes centros culturais. As ideias humanistas se espalharam para outros países europeus como Países Baixos, França e Alemanha. Lisboa e Sevilha emergiram como cidades cosmopolitas e capitais econômicas devido aos seus impérios coloniais, com Lisboa sendo o centro do império português e Sevilha do impé
A Civilização Industrial no século XIXNuno Eusébio
A Inglaterra foi pioneira na Revolução Industrial no século XIX, liderando a mecanização da produção e o fornecimento de bens para o mundo. Embora outros países como Alemanha e Estados Unidos tenham se industrializado mais tarde, a Inglaterra manteve sua superioridade econômica na época graças aos recursos naturais e à frota mercante. A aplicação da máquina a vapor transformou os transportes e permitiu o crescimento do comércio global.
1) O documento descreve a arquitetura e urbanismo entre os séculos XVIII-XIX, com foco na Reforma Urbana de Haussmann em Paris e outras reformas na Europa e América Latina. Aborda também o sistema de ensino da Escola de Belas Artes e os estilos eclético e neoclássico.
O documento descreve o Renascimento Cultural nos séculos XIV-XVII na Europa. Ele aborda conceitos-chave como humanismo, racionalismo e antropocentrismo; artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael; e a transição do pensamento medieval para o pensamento renascentista com foco no ser humano.
O documento descreve a Belle Époque, um período de prosperidade e progresso técnico-científico na Europa entre 1871-1914. As Exposições Universais eram eventos que simbolizavam esta era, apresentando os grandes avanços tecnológicos da época. A Exposição de Paris de 1889 foi marcada pela construção da Torre Eiffel.
1) A Questão Coimbrã foi a primeira manifestação da Geração de 70 que contestou o ultrarromantismo de Castilho e defendeu novas ideias.
2) As Conferências do Casino, lideradas por Antero de Quental, debateram ideias modernas com o objetivo de aproximar Portugal da Europa.
3) O Realismo e o Naturalismo surgiram como novas correntes literárias que objetivavam retratar a realidade de forma mais fiel e promover reformas sociais.
O Renascimento foi um movimento cultural que se originou na Itália no século XV e se espalhou pela Europa, visando mudar as mentalidades e concepções através do retorno aos valores clássicos da Antiguidade e dos novos conhecimentos adquiridos na época. Caracterizou-se pelo humanismo, antropocentrismo, classicismo, espírito crítico e valorização das ciências como a astronomia, medicina e matemática. Destacaram-se nesse período pensadores, artistas e cientistas como Leonardo da Vinci
No século XX, as cidades cresceram rapidamente e a população urbana ultrapassou a rural. Isto levou a transformações culturais com a estandardização da cultura e o desenvolvimento de lazer urbano. As mulheres também ganharam novos direitos neste período. As artes modernistas romperam com tradições com movimentos como o cubismo, futurismo e abstracionismo.
Este documento fornece orientações sobre o processo de alinhamento dos sistemas de garantia da qualidade dos operadores de educação e formação profissional com o Quadro EQAVET. Apresenta as características principais do Quadro EQAVET, os objetivos do processo de alinhamento, os referenciais e indicadores utilizados, os tipos de processos de alinhamento e atribuição do selo EQAVET, e as orientações e instrumentos para cada processo.
The document contains a form with fields for student name, year/class, process number, school, and teacher. Below this, there are sections for the title of a book, its author, and a comment section for parents/educators on the book. This repeats multiple times with blank fields to be filled out. The form is used to collect feedback from parents and educators on books read by students.
Este documento fornece um resumo do estilo artístico barroco na Europa entre os séculos XVII e XVIII. Discutiu as características do barroco, como seu impacto psicológico e uso da perspectiva, e como se espalhou da Itália para outros países europeus e América Latina. Também abordou as diferentes fases e denominações do estilo barroco.
Este documento apresenta o plano de atividades das bibliotecas escolares de um agrupamento para o ano letivo de 2013/2014. O plano inclui atividades para promover as literacias, a leitura, projetos e parcerias, e a gestão das bibliotecas. As atividades visam apoiar o currículo, melhorar os resultados escolares, e envolver a comunidade educativa através de concursos, visitas à biblioteca, divulgação de livros e autores.
Este boletim da biblioteca escolar apresenta: 1) o escritor do mês Fernando Rafael; 2) as atividades realizadas na biblioteca incluindo o evento "Ler Expressar e Animar" e a Semana da Leitura com foco na temática "O Mar"; 3) as novidades incluindo a exposição sobre "O Mar" e o blogue da biblioteca.
Luís Vaz de Camões foi o maior poeta português, conhecido principalmente por sua obra épica "Os Lusíadas". Camões viveu uma vida de dificuldades e pobreza, apesar de seu grande talento. Morreu na miséria em Lisboa em 1580. Sua obra magna celebra os feitos dos portugueses e é considerada a epopeia nacional de Portugal.
Inscrições para a 5a Edição do Plano Nacional de Leitura estão abertas de 3 de Dezembro de 2012 a 15 de Março de 2013. O regulamento pode ser consultado nos sites www.planonacionaldeleitura.gov.pt ou www.fundacaoinesdecastro.com. A iniciativa tem como objetivo promover o hábito da leitura entre os portugueses.
Teresa muda sua vida quando sua família se muda de Lisboa para Nova York. Ela encontra refúgio no seu humor e em seu amigo Angel, mas sua vida desmorona quando seu pai morre. Seus problemas culminam no aniversário da morte de John Lennon, quando um evento inesperado muda seu destino.
Teresa muda sua vida quando sua família se muda de Lisboa para Nova York. Ela encontra refúgio no seu humor e amigo Angel, mas sua vida desmorona quando seu pai morre e sua mãe se torna negligente. Problemas de Teresa culminam em desespero no aniversário da morte de John Lennon, mas um evento inesperado devolve sua vida.
Este documento fornece instruções sobre como apresentar diferentes tipos de referências bibliográficas de acordo com as Normas Portuguesas de Referências Bibliográficas. Detalha como apresentar referências para livros de um ou vários autores, capítulos de livros, teses, artigos, filmes, e documentos eletrônicos, fornecendo exemplos para cada tipo.
A biblioteca escolar disponibiliza um conjunto de livros para os alunos do 7o ano lerem durante os tempos livres, com trocas a cada 30 dias. Os alunos podem participar e o leitor vencedor receberá um prémio surpresa no final do ano letivo de 2011/2012.
Este manual de procedimentos descreve os processos técnicos realizados na biblioteca/centro de recursos educativos da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, incluindo a seleção, catalogação, classificação, empréstimo e arrumação de documentos. Fornece também exemplos de como preencher campos nos registos bibliográficos de diferentes tipos de materiais, como monografias, periódicos e recursos eletrónicos.
Este documento fornece informações sobre as diferentes zonas e regras da Biblioteca Escolar Dr. Ginestal Machado. Apresenta as áreas de receção, catalogação, multimédia, leitura e objetivos gerais da biblioteca de fornecer recursos educacionais e promover o prazer da leitura entre os estudantes.
Este documento descreve o regimento da biblioteca escolar de uma escola secundária. Ele define a organização e funcionamento da biblioteca, incluindo sua definição e objetivos, organização do espaço e recursos humanos, gestão de recursos de informação, utilização pelos alunos e professores, e articulação com as estruturas pedagógicas da escola.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
1. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
1
SISTEMATIZAÇÃO DE CONTEÚDOS EM 36 TÓPICOS
1. Identificar o acontecimento que pôs fim à carreira política de Napoleão Bonaparte.
O fim do Império Napoleónico aconteceu em 1815, com a derrota de Napoleão na Batalha de
Waterloo.
2. Indicar os objetivos do Congresso de Viena e as consequências destas medidas.
As potências aliadas (Prússia, Rússia e Império Austro-Húngaro) formaram a Santa Aliança
e organizaram o Congresso de Viena (1814-15). Neste Congresso reafirmaram-se os direitos
dinásticos e fez-se num novo mapa da Europa, criando fronteiras artificiais e ignorando as
aspirações nacionalistas de vários povos.
3. Referir a evolução política da França entre 1815 e 1871.
Registaram-se em França uma série de revoltas que conduziram a alguma instabilidade política:
- 1815-1830: restauração da monarquia dos Bourbon
- 1830-1848: monarquia constitucional de Luís Filipe
- 1848-1851: Segunda República
- 1851-1870: Segundo Império
- 1871-1940: Terceira República
4. Após o Congresso de Viena deram-se, na Europa, um conjunto de movimentos
revolucionários de independência nacional. Onde tiveram lugar? Contra quem?
Os movimentos de independência, conhecidos como “A Primavera das Nações”, foram os
seguintes:
- Movimentos nacionalistas na Grécia e Sérvia (libertaram-se dos turcos otomanos em
1830)
- Movimento nacionalista da Bélgica (separação da Holanda em 1830)
5. A América Central e do Sul também foram abrangidas por esta vaga revolucionária.
Justifica.
Ao longo do século XIX registaram-se revoltas liberais e nacionalistas na América Latina,
tendo as colónias espanholas e portuguesa (Brasil) declarado a independência e tendo
imposto, paralelamente, regimes liberais.
6. Indicar algumas invenções tecnológicas fundamentais para o desenvolvimento da
Revolução Industrial no século XIX.
Ao longo do século XIX registou-se um grande avanço científico, a par de um grande
avanço tecnológico, nomeadamente com o aparecimento do telefone, da lâmpada /
eletricidade, telégrafo e a aplicação da máquina a vapor aos transportes (locomotiva e navio
a vapor)
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. GINESTAL MACHADO
HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES
CURSO PROFISSIONAL DE ARTES DO ESPETÁCULO -
INTERPRETACAO
12º ANO TURMA- M MÓDULO 8: A CULTURA DA GARE
2. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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7. Quais os tipos de transporte que mais se desenvolveram no século XIX?
No século XIX desenvolveu-se a locomotiva a vapor e o navio a vapor.
8. Quais as vantagens económicas, sociais e culturais resultantes do desenvolvimento dos
transportes?
- desenvolvimento económico devido ao aumento de circulação de produtos
- formação de novas cidades
- alteração urbanística nas cidades devido à construção de infraestruturas (pontes, viadutos,
túneis, apeadeiros, gares)
- combateu o isolamento e encurtou distâncias
- aumento da mobilidade geográfica e social da população
- aumento da população urbana (bairros operários)
- aparecimento de novos empregos e profissões
- desenvolvimento financeiro dos investidores (Estados, sociedades privadas e Bolsa de
Valores)
- rapidez na correspondência
- avanço cultural
9. “ Convertidas em autênticos templos de modernidade, as gares vão refletir as últimas
novidades tecnológicas e construtivas decorrentes da Revolução industrial”. Comenta
a frase.
No século XIX, dá-se um desenvolvimento urbano devido ao crescimento demográfico, à
industrialização, ao desenvolvimento do comércio e dos serviços, ao crescimento da
burguesia e ao aparecimento do caminho-de-ferro. Este novo meio de transporte leva à
necessidade de construir uma estação de caminhos-de-ferro, a gare, no centro da cidade,
para onde convergem largas vias e avenidas, permitindo o escoamento rápido de um tráfico
intensificado pelas constantes “chegadas” dos comboios, dos transportes públicos, dos
automóveis e da população. A gare passa a ser a “nova porta da cidade”: ponto de encontro e
local de divulgação e de troca, espaços animados pela azáfama de gentes. Por isso, a gare
passa a ser um pólo de dinamização urbana: era um ponto aglutinador de ideias,
experiências e trocas, um local de pessoas em trânsito (esperas/despedidas), num
permanente movimento e burburinho. Tornou-se um símbolo da vida urbana, do progresso e
da civilização, lugar de confluência de viajantes e aventureiros, homens de negócios e
industriais, de gente à procura de melhores condições de vida.
A gare representa os novos tempos (a velocidade, o desenvolvimento da tecnologia, a
modernidade, a abertura ao mundo), a capacidade inventiva dos homens e o exemplo do uso
dos novos materiais construtivos (o ferro e o vidro, produzidos industrialmente) e a
proeminência de uma classe de técnicos, os engenheiros que se destacam dos arquitetos pela
sua formação nas Escolas Politécnicas. Os novos materiais permitem um novo esqueleto
arquitetónico, com uma estrutura mais resistente e aligeirada, maior amplidão dos vãos e da
altura dos edifícios; maior facilidade de modelação dos elementos, maior rapidez na
construção. Por outro lado, surge uma nova estética dominada pelas novas técnicas
construtivas, caracterizando-se pela abundância de vidro nas fachadas, pelas novas formas
de cobertura e pela valorização estética da estrutura.
3. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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10. Descrever a primazia do sentimento e da natureza no movimento Romântico.
O Romantismo foi um movimento artístico ocorrido na Europa por volta de 1800, na
literatura e filosofia, para depois alcançar as artes plásticas. Diante do racionalismo anterior
à revolução, ele propunha a elevação dos sentimentos acima do pensamento. Este
movimento cultural caracterizou-se por cultivar a emoção, a fantasia, o sonho, a
originalidade, a evasão para mundos exóticos, onde a verdade e a imaginação se confundem,
a exaltação da Natureza, o gosto pela Idade Média (o tempo da formação das Nações) e a
defesa dos ideais nacionalistas.
O romântico sente-se em rutura consigo próprio e, para se reconciliar consigo mesmo e
entender o mundo exterior projetou-se e identificou-se com a Natureza, ajustando-a a si,
fazendo dela o reflexo do seu estado interior, das suas emoções.
11. Descrever a importância do sentimento nacionalista para os Românticos.
Os Românticos eram defensores dos ideais liberais e, por isso, tinham preocupações
políticas, numa permanente contestação ao presente, apoiando os projetos nacionalistas
(como por exemplo Lord Byron, que apoiou a luta grega). Por isso, os românticos
valorizaram as raízes históricas das nações, retrocedendo até à Idade Média, e privilegiaram
as línguas nacionais, o folclore e as tradições.
12. Condições de vida e de trabalho do proletariado.
Com a industrialização, surgem cidades-cogumelo que acolhiam cada vez mais operários
vindos dos campos, com famílias numerosas que vendiam como força de trabalho às
fábricas e minas, de onde retiravam, em média, parcos sustentos e encontravam difíceis e
desumanas condições de trabalho, nomeadamente em Inglaterra, onde a pobreza urbana da
Revolução Industrial atingiu níveis chocantes e desigualdades sociais extremas.
13. Identificar os fatores que contribuíram para a crítica social e política.
Os fatores que contribuíram para a crítica social e política foram a crescente alfabetização, o
desenvolvimento da imprensa, o espírito interventivo, o declínio da mentalidade religiosa e a
crescente consciencialização das liberdades individuais.
14. Relacionar a crítica social e política com a produção artística.
A defesa do princípio da liberdade estendeu-se ao princípio da liberdade na arte e, através da
ação criativa, os artistas acabaram, também, por contribuir para a crítica social e política. A
arte deixa de ser elitista e “desce à rua”: Munch e Toulouse-Lautrec dedicaram-se ao cartaz,
Balzac e George Sand publicaram os seus romances em folhetins de jornais, os livros de
Emílio Zola atingiram grandes tiragens e apareceram os museus.
15. Justificar o contributo de Gustave Eiffel para a inovação registada na arquitetura do
século XIX.
Gustave Eiffel (1832-1923), nasceu em Dijon onde fez os estudos iniciais, mas completa em
Paris a sua formação superior e técnica. Preparado para dirigir uma empresa familiar, acaba
por iniciar a sua carreira numa empresa de construções metálicas, onde se distinguiu na obra
da ponte de Bordéus (1868-1860). Em 1867, fundou a sua própria empresa especializando-
se na chamada construção do ferro, sendo o inventor de um novo sistema de distribuições de
cargas com base no desenho de arcos metálicos que lhe permitia vencer grandes vãos, sendo
4. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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a Ponte de D. Maria I em 1877 a sua primeira obra. Em Portugal da sua autoria, destaca-se a
Ponte de Viana do Castelo em 1878. No plano internacional, a estrutura interna da Estátua
da Liberdade em Nova Iorque em 1881 e em França uma série de obras de referência: Ponte
Route de Saint André de Cubaz, em Gironde (1883), a Ponte Garabit em Cantal (1884) e a
Cúpula do Observatório de Nice (1886). Porém a sua obra emblemática foi sem dúvida a
Torre Eiffel com 324 metros de altura e 12.000 peças, edificada em 1889, por ocasião da
Exposição Universal de Paris e por ocasião das Comemorações do 1ºCentenário da
Revolução Francesa e que traduz os novos desafios, das construções do ferro e do vidro,
associados à leveza e a originalidade da referida obra.
16. Explicar a importância da 1ª Exposição Universal em Londres, em 1851.
- a Exposição Universal como montra do progresso industrial europeu e das suas
capacidades tecnológicas;
- os progressos tecnológicos e a sua manifestação na arquitetura: afirmação da engenharia
do ferro, que estende os seus processos construtivos, ligados aos caminhos-de-ferro,
à edificação de pavilhões;
- construção do Palácio de Cristal, um edifício de grande capacidade (70 000 m2) que não
era mais do que uma gigantesca estufa de ferro e vidro, criando um espaço amplo e
translúcido que surpreendeu a sociedade da época.
- para a construção ser rápida, foram introduzidos sistemas de pré-fabricação e
estandardização de elementos construtivos;
- a cobertura de interiores foi feita com grandes superfícies em vidro;
17. Identificar o Romantismo como um produto da época.
O Romantismo foi um produto da própria época porque adotou os princípios do Liberalismo
(individualismo, humanismo e nacionalismo), identificando o povo como a verdadeira alma
das nações, valorizando, portanto, a cultura popular (tradição, folclore). Defendeu o
idealismo revolucionário (democrático e socializante) devido à desilusão com a nova elite
dominadora: a burguesia. Adotou as novas correntes filosóficas: Kant, Schelling e
Schopanhauer.
18. Descrever os princípios do Romantismo.
O Romantismo é um movimento cultural que se caracteriza por uma nova maneira de sentir:
- a interioridade, o mundo complexo dos sentimentos e das emoções, os sonhos, os
devaneios, as fantasias, as viagens ao interior de cada um, numa incansável fuga ao real, que
desilude, magoa e engana
- privilegia a emoção em detrimento da razão, o sonho em vez da realidade e o idealismo
acima do pragmatismo
- o isolamento da alma em comunhão com a natureza, manifestado na exaltação do mundo
rural e puro e no interesse pelas sociedades primitivas ou exóticas, não maculadas pela
civilização ocidental
- a valorização do passado de cada nação, cujas raízes mergulhavam na Idade Média,
idealizada através da literatura e das suas ruínas monumentais
- convicção de que a arte é essencialmente inspiração e criação (não nasce por receita,
academismo ou encomenda), obedecendo unicamente a impulsos pessoais, despoletada por
uma necessidade inata e sublime. Por isso, afronta aos critérios e normas académicas,
5. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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apresentando os esboços, os desenhos ou as aguarelas como obras definitivas e utilizando
técnicas mais experimentais e expressivas, com pincelada mais fluida.
19. Descrever as características da arquitetura romântica, integrando-as na procura de
uma estética própria.
À ordem, proporção, simetria e harmonia do Neoclassicismo, a arquitetura romântica vai
contrapor a irregularidade, o organicismo das formas, os efeitos de luz, os movimentos dos
planos e o pitoresco da decoração, com a intenção de provocar o encantamento e evasão, a
imaginação e sentidos, o sonho e fantasia, os espaços distantes ou imaginários. Para os
Românticos, a arquitetura deveria ser capaz de provocar sensações, motivar estados de
espírito e transmitir ideias, marcando a passagem da “forma medida” (neoclássica) para a
“forma sentida” (a romântica).
Os primeiros sinais desta nova postura face à arquitetura dos espaços manifestaram-se nos
jardins que, desde os inícios do século XVIII, começaram a misturar as características do
jardim francês, racional e geométrico, com o chamado “jardim à inglesa”, natural e
selvagem, semeado de pavilhões chineses e falsas ruínas.
Preocupada com os efeitos, a arquitetura do Romantismo manifestou-se sobretudo pela
forma e pela decoração na procura de uma estética própria, dando menos importância aos
aspetos técnicos e estruturais que, no geral, seguiram as tendências e os progressos da
construção da época. São muitos os exemplos de edifícios com estruturas em ferro e aço
(com estruturadas deixadas à vista e/ou trabalhadas com formas decorativas próprias) e com
a utilização de materiais industriais (ferro, tijolo vidrado e vidro).
A procura de uma estética própria não conduziu, no entanto, a uma nova arquitetura ou a um
novo estilo porque promoveu a reprodução de estilos construídos em épocas não
influenciadas pelo Classicismo, em culturas exóticas e não contaminadas pela civilização
industrial.
20. Descrever o aparecimento de revivalismos no contexto cultural da época.
O interesse crescente pela História, o nacionalismo político, a valorização das tradições
nacionais, o desejo de fuga ao presente conduziram aos revivalismos, ao desejo de reanimar
estilos do passado.
A Idade Média foi a época de eleição do 1º revivalismo – o Neogótico – que começou a
revelar-se em meados do século XVIII com os arquitetos Horace Walpole e filho, James
Wyatt, os teorizadores August Pugin filho, o historiador e crítico de arte John Ruskin e os
franceses Chateaubriand e Viollet-le-Duc. John Ruskin enaltecia as qualidades do Gótico,
afirmando ser um estilo verdadeiramente universal pois aliou-se às necessidades práticas
sem receber influência de movimentos anteriores. Viollet-le-Duc destacou o Gótico como o
apogeu do progresso e expressão do génio humano devido à invenção de nova tecnologia
construtiva.
Exemplos de construções românticas:
- Charles Berry e August Pugin, filho, Palácio do Parlamento, Londres, Inglaterra: longa
fachada, simétrica; irregularidade gótica (algumas torres desirmanadas), decoração
tipicamente medieval (esculturas, pináculos, cúpulas)
- F.C. Bau,e Thérodore Ballu, Igreja de Santa Clotilde, Paris: planta em cruz latina,
transepto pouco saliente, abóbadas nas naves, torres sineiras terminadas com agulhas, portal
ocidental triplo; características modernas: utilização de novos materiais (ferro, aço)
6. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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- Georg von Dollman, Castelo de Neuschwanstein, 1870, Baviera, Alemanha: volumes
irregulares; múltiplas torres aguçadas e esguias
Outros revivalismos: neorromânico, neorrenascentista, neobizantino, neobarroco.
Ecletismo: combinação de vários estilos arquitetónicos no mesmo edifício
Exotismos (Estilo indo-muçulmano): gosto pelas culturas não europeias, por tudo aquilo que
apela à imaginação e ao mistério; o espírito irrequieto, insatisfeito e sonhador leva ao gosto
por viagens e pelas culturas não europeias, por tudo aquilo que apela à imaginação e ao
mistério
21. Caracterizar a arquitetura romântica portuguesa.
A introdução do Romantismo em Portugal está relacionada com uma conjuntura propícia à
eclosão do nacionalismo e à defesa intransigente da nossa cultura e do nosso passado
histórico: as invasões francesas, a Revolução Liberal de 1820, a Guerra Civil e a
Regeneração. Em Portugal, o revivalismo teve, por isso, um carácter nacionalista, evocando,
principalmente nos edifícios públicos, as épocas de maior esplendor da nossa História, com
destaque para os Descobrimentos e o estilo Manuelino:
- Palácio do Buçaco (Luigi Manini e Nicola Bigaglia): exemplo da arquitetura revivalista
romântica; revivalismo neomanuelino, adotando características da Torre de Belém, com
planta rectangular, torre coroada por uma esfera armilar e galeria do piso térreo com arcadas
ornamentadas; corpo central é uma réplica da Torre de Belém enquanto que a arcada é uma
réplica do Mosteiro dos Jerónimos.
- Estação do Rossio (José Luís Monteiro)
- Palácio da Regaleira (Luigi Manini) - obra mística e misteriosa, eclética, simbolista e
esotérica
O Neogótico ficou em 2º plano: moradias, igrejas, jazigos fúnebres.
Outros revivalismos: neorromânico, neoárabe
22. Integrar a construção e as características formais do Palácio da Pena no contexto
artístico da época.
O Palácio da Pena é expressão da arquitetura e do espírito romântico, devido aos seguintes
aspetos e características:
- Iniciativa e sensibilidade estética do encomendador:
- aquisição, por parte de D. Fernando de Saxe-Coburgo (1818-1885), marido da
rainha D. Maria II, de um antigo mosteiro, para a construção de uma residência-
palácio de Verão ao gosto romântico;
- escolha de um local no topo da Serra de Sintra, com vista privilegiada sobre toda a
natureza envolvente;
- o encomendador, D. Fernando era um romântico por natureza.
- Exotismos e revivalismos presentes na estrutura:
• ecletismo arquitetónico, concretizado numa profusão de estilos: neogótico,
neomanuelino, neomourisco, neo-indiano (mistura intencional da mentalidade
romântica, que dedicava invulgar fascínio ao exotismo);
• neomourisco, nos contrafortes exteriores, nos arcos e nas cúpulas;
• neogótico, na torre do relógio;
7. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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• neomanuelino, na decoração do claustro do antigo convento e na janela que
constitui uma réplica da janela manuelina do Convento de Cristo, em Tomar.
Elementos decorativos exteriores:
• bow-window (janela saliente), ladeada por duas torres de sugestão medieval;
• pórtico alegórico da criação do mundo, encimado por um tritão (representação
manuelina – temas marítimos – e exótica);
• baluarte cilíndrico de grande porte, encimado por uma cúpula;
• cúpulas orientalizantes.
23. Descrever as características da pintura romântica.
A pintura foi a disciplina mais representativa do romantismo. Foi ela o veículo que
consolidaria definitivamente o ideal de uma época. As cores se libertaram e fortaleceram,
dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra. A
paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição,
mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
- Quebra de regras das academias e exaltação da liberdade de expressão artística e de
sentimentos: a obra de arte é o resultado da inspiração, genialidade e impulsos o que leva à
emancipação do pintor relativamente à encomenda, à individualização e à diversificação da
pintura romântica.
Temas:
- históricos: episódios da época medieval de cada nação, através de uma leitura exaltada dos
acontecimentos e da valorização do herói individual, abnegado, individualista, e entregue à
causa
- literários: inspiração na literatura do passado e do presente: romances medievais de
cavalaria e autores clássicos
- mitológicos: Gosto pelas mitologias cristã e nórdica, tratadas com misticismo e
espiritualidade
- atualidade político-social da época: naufrágios, revoltas sociais, lutas nacionalistas e seus
heróis, lutas pela libertação das minorias
- Temas inspirados no mundo do sonho (onírico) e do fantástico: inspiração no mundo
interior, na imaginação e na fantasia, no subconsciente, nas lendas, nos contos de fadas, no
metafísico e no absurdo
- costumes populares: festas e romarias
- Temas inspirados nas tradições, hábitos e raças exóticas e nas civilizações não europeias
(China, Índia ou Norte de África) devido ao gosto pelo pitoresco
- vida animal
- paisagem, o tema de grande preferência: natureza tratada com bucolismo e nostalgia
(dramática ou emocional), projetando nela os seus próprios estados de espírito
24. Caracterizar os distintos modos como o tema “paisagem” ou “natureza” foi tratado no
período romântico.
Na pintura romântica, o artista privilegia a natureza da seguinte forma:
- a paisagem é um tema preferencial entre os pintores românticos, porque nela projectavam
os seus estados de espírito e a sua visão da existência;
8. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
8
- a natureza torna-se uma fonte de inspiração para os românticos, que a retratavam nas suas
várias cambiante (tempestuosa, dramática, bucólica e pitoresca);
- a representação da natureza constitui um modo privilegiado de os artistas expressarem as
emoções, os sentimentos, a sensibilidade, a imaginação, a fantasia, o mistério, o sonho, a
subjectividade, a espiritualidade;
- John Constable recria, de um modo naturalista, ainda que poético, emotivo e sensível, as
formas, o elementos e as cores da natureza, com rigor, detalhe e precisão, evocando, por
vezes, o gosto pela Idade Média
- William Turner tem uma conceção sublime da paisagem, recriando paisagens heroicas
através da apresentação da paisagem como protagonista no momento de máxima violência.
Neste sentido, o indivíduo funde-se com a paisagem e as formas diluem-se (próximo da
abstração)
- C.D. Friedrich cria espaços irreais, atmosferas melancólicas, apresentando uma Natureza
como emanação de Deus (espaço poético, espiritual e sublime). Por conseguinte, há uma
indefinição de espaço concreto (vazio inquietante), uma limitada gama cromática e uma
ausência de detalhes.
25. Descrever as técnicas inovadoras da pintura romântica.
- Influências do academismo: tratamento realista e naturalista da forma; prática do claro-
escuro
- Emancipação do academismo: sobrevalorização da cor, usada de forma mais livre,
emocional e lírica; a cor transforma-se no principal elemento construtivo da forma pelo que
se regista uma simplificação no desenho das formas e no tratamento do claro-escuro e uma
maior sensação de bidimensionalidade
- Prevaleceu a cor sobre o desenho linear
- Uso de uma paleta cromática variada
- Exploração dos contrastes fortes e não harmónicos
- Uso de intensos efeitos de claro-escuro
- Luminosidade artificial e dramática
- Focalização da luz sobre o assunto a destacar, acentuando a expressividade da cena
- Preferência pelo óleo e pela aguarela
- Pintura larga, fluida, vigorosa e espontânea
- Definição menos nítida dos volumes
- Composições movimentadas: linhas oblíquas e sinuosas para reforçar o sentido trágico,
dramático e heróico da cena
- A figura humana não obedece aos cânones clássicos: em escorço e em contraposto;
atitudes contratadas; dramatismo e movimento
26. Identificar os principais pintores românticos.
- França: Théodore Géricault e Eugéne Delacroix
- Alemanha: Gaspar David Friedrich
9. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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- Inglaterra: William Blake, Georges Stubbs, John Constable e William Turner
- Suiça: Henri Füssli
- Espanha: Francisco Goya
27. Identificar o lugar da escultura na arte romântica.
A escultura romântica teve um lugar secundário entre as artes do Romantismo. A exigência
dos materiais e a conceção/execução mais lenta impunham limites à espontaneidade e à
liberdade do artista.
28. Descrever a temática e as formas de representação da escultura romântica.
Os temas da escultura romântica foram: a natureza (animais selvagens), as alegorias /
fantasias, a história / literatura e o retrato
Quanto às formas de representação, e como reação ao Neoclassicismo (evitaram-se as
composições estáticas e as superfícies polidas e lisas), exaltou-se a expressividade através de
composições movimentadas e de sentido dramático.
Os principais escultores foram: August Préault, Jean Batista Carpeaux, François Rude
29. Caracterizar a pintura e a escultura romântica em Portugal.
A pintura romântica teve uma entrada tardia em Portugal, não teve um programa
consistente nem objetivos concretos e incidiu sobretudo pintura de paisagens (confusão com
Naturalismo)
Os principais temas foram a pintura histórica (Idade Média/História Nacional), a pintura de
género (vida rural e costumes populares), a paisagem, as cenas místicas (procissões) e o
retrato
Os principais pintores foram Tomás da Anunciação, Francisco Metras, Leonel Marques
Pereira, João Cristino da Silva, Augusto Roquemont
A escultura também teve uma forte tradição académica neoclássica e representou, sobretudo,
heróis e figuras nacionais. Os principais escultores românticos foram Vitor Bastos, Costa
Mota Tio e Anatole Camels
30. Descrever a nova conjuntura de meados do século XIX e os seus reflexos sobre a arte.
Em meados do século XIX fazem-se já sentir as primeiras crises do sistema capitalista, a
“questão operária” transforma-se num verdadeiro problema social, conduzindo à
organização do movimento operário, com o crescente número de greves e de manifestações.
Os movimentos nacionalistas continuavam assim como a luta entre os liberais (entre as
fações mais democráticas e as mais conservadoras). As questões políticas, económicas e
sociais eram divulgadas pelo crescente número de jornais o que, conjuntamente com a
crescente alfabetização, contribuiu para a laicização do pensamento e das mentalidades.
Deste modo, foi crescendo o interesse pela realidade, a par de um maior racionalismo,
pragmatismo e materialismo da vida quotidiana, o que permitiu uma visão mais realista e
objetiva da realidade. A imaginação começa a ser substituída pela observação da realidade e
a subjetividade é posta de parte.
31. Caracterizar a pintura da “Escola de Barbizon”.
Barbizon, a 30 km de Paris, foi o local escolhido por alguns pintores para pintar a natureza
em natureza (ao ar livre), fora dos ateliers. Os naturalistas pintam paisagens, cenas do
10. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
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quotidiano e retratos, com o objetivo de representar objetivamente a realidade visível.
Abandonam os temas dos pintores românticos (temas de inspiração literária ou histórica,
fantasias) e o sentimentalismo e a subjetividade exagerados.
Camille Corot retrata paisagem rural e citadina e retratos com rigor objetivo da composição,
respeito pelos valores atmosféricos (luz e cor) e serenidade expressiva.
Eugéne Boudin e Jonkind dedicam-se a temas ligados ao mar e à água, com uma
intensificação da luminosidade
32. Justificar o conceito de “arte útil” defendido pelos pintores realistas.
O realismo nasceu na França, após as revoltas de 1848 e como resposta à estética novelesca
e fictícia do romantismo. A vida dos trabalhadores no campo, nas minas, ou seja, das classes
menos privilegiadas, foi o tema dessa pintura, que tinha como finalidade a
consciencialização da sociedade o que, logicamente, foi recusada pela alta burguesia. O
Realismo está, portanto, relacionado com o espírito científico e tecnológico e com uma
sociedade em mudança, levando os artistas a procurarem olhar a realidade envolvente de
modo objetivo. Como consequência, realizaram uma renovação da linguagem plástica e das
temáticas pictóricas, agora inspiradas na realidade, demonstrando um espírito analítico e
científico na arte. A pintura aparece, portanto, como um processo interpretativo da realidade
física e social, havendo uma relação entre a arte e o compromisso social: a teoria sobre a
Questão Social, de Pierre Proudhon, segundo a qual a arte devia ter fins sociais e o artista
devia comprometer-se com as grandes causas humanas, denunciando, através da sua obra, as
contradições e as injustiças (arte útil).
33. Caracterizar a pintura realista, a nível temático e formal.
O Realismo descende do Naturalismo e da “Escola de Barbizon”, constituindo uma forma
mais politizada de retratar a realidade social, utilizando a arte como instrumento de denúncia
social e política (conceito socialista de arte útil).
Os pintores realistas retratam aspetos do quotidiano rural, representando a condição humilde
dos camponeses e a dureza do trabalho da terra: cenas domésticas, de trabalho ou de lazer
com pessoas comuns e anónimas. Representam a realidade de modo fotográfico e objetivo
(denúncia das injustiças e das incoerências sociais presentes no mundo do trabalho).
Em termos formais, os pintores realistas acentuaram a importância da luz no tratamento dos
volumes, respeitaram a cor ambiente e a anatomia humana nas proporções e volumetrias.
Gustave Courbet, defensor dos ideais socialistas, dedicou-se a representar paisagens
campestres e cenas da pequena burguesia urbana, retratos e auto-retratos (a realidade
visível). Jean François Millet retratou cenas da vida rural.
O Realismo expandiu-se sobretudo para países com maiores problemas sociais causados
pela industrialização: Wilhelm Leibl (Alemanha) e Giovanni Fattori (Itália)
34. Referir os principais progressos registados na fotografia.
- Século XVI – Giovanni Battista della Porta – invenção da “câmara escura”
- 1839 – Louis Daguerre inventa o “daguerreótipo” - emprego de uma camada de prata pura
sobre placas de cobre, polidas e sensibilizadas por meio de vapores de iodo que, após uma
11. HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES – CURSO PROFISSIONAL
11
exposição de 3 a 30 minutos, revelava a imagem por meio de vapores de mercúrio, fixando-
se numa solução de hipossulfito de soda.
- William Fox Talbot – invenção do processo de reprodução de imagens positivas a partir de
uma imagem negativa; Janela da biblioteca de Abadia de Locock Abbey, considerada a
primeira fotografia obtida pelo processo negativo/positivo
35. Descrever os contributos recíprocos entre a fotografia e a pintura realista.
Os contributos da fotografia para a pintura foram o olhar casual capaz de ver a realidade em
fragmentos e de apreciar os gestos e os movimentos espontâneos, contribuiu para terminar
com todas as conceções académicas sobre a composição da pintura e permitiu rever as
técnicas de representação da realidade. Por sua vez, a pintura contribuiu para a fotografia
pelas referências temáticas, a composição e o enquadramento da imagem.
36. Demonstrar a utilização da fotografia por Lewis Hine como instrumento de educação e
de alerta.
Lewis Hine, nasceu em Winsconsin (Estados Unidos). Com formação académica na área da
sociologia, desenvolve a sua atividade no ensino onde utiliza a câmara fotográfica com fins
educativos antes de se dedicar definitivamente à fotografia. Os seus primeiros trabalhos são
marcados pela denúncia das injustiças sociais, situação da classe trabalhadora e outras
questões de natureza crítica que afetam a sociedade americana. É neste contexto que se
identificam as suas fotografias sobre a imigração de Ellis Island, em que o papel persuasivo
dessas imagens têm como objetivo abalar as consciências dos cidadãos, de modo a fazer
pressão para a melhoria das condições de alojamento, trabalho e educação dos imigrantes.
Como fotógrafo do National Child Labor desde 1808, denuncia a situação das crianças,
desde o abandono à situação precária a que estão sujeitas nomeadamente no trabalho
infantil. Do seu registo, destaca-se a ação da Cruz Vermelha americana na Europa durante o
1º conflito mundial e as obras de construção do Empire State Building, nos anos 20 e 30,
que se destaca a valorização do trabalho do homem no contexto da construção da sociedade
industrial moderna. Finalmente de referir que o valor artístico das suas imagens
acompanhou este processo de denúncia da exploração da mão-de-obra infantil assim como o
valor da força do homem na construção da sociedade industrial.