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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO
“Palácio Moisés Viana”
Unidade Central de Controle Interno
PARECER UNIFORME UCCI N° 033/2010
ÓRGÃO: Chefia da UCCI
GABINETE DO PREFEITO
C/c Secretaria Municipal de Administração
ASSUNTO: Necessidade de realização de perícia para concessão de adicional de
insalubridade.
No cumprimento das atribuições estabelecidas nos arts. 31 e 74 da Constituição
Federal, na Lei 4.242, de 27 de setembro de 2001, no Decreto 3.662, de 21 de maio de 2003, e
demais normas que regulam as atribuições do Sistema de Controle Interno, referentes ao
exercício do controle prévio e concomitante dos atos de gestão, e visando orientar o
Administrador Público, por determinação da Chefia da UCCI, ratificamos a manifestação
desta Controladoria.
1 – DOS FATOS
Ocorre que, desde agosto de 2005, existem varias ocorrências de irregularidades
na forma como tem sido conduzidas as concessões do adicional de insalubridade na Prefeitura
Municipal, sendo que existe disparidade entre os percentuais auferidos por alguns servidores
que exercem cargos idênticos, bem como existem alguns servidores que, por lei, teriam direito
a receber a referida vantagem, mas que tem sido negada pela Administração, em virtude do
argumento de que é indispensável a avaliação por perito da área do trabalho.
2 – DA LEGISLAÇÃO
− Portaria nº 3.214/1978, Ministério do Trabalho;
− Lei Municipal nº 2.620/1990;
− Decreto Municipal nº 494/1982;
− Decreto Municipal nº 860/1989;
− Decreto Municipal nº 1.995/1995;
− Decreto Municipal nº 5.155/2009.
3 – DA PRELIMINAR
No cumprimento das atribuições estabelecidas nos arts. 31 e 74 da Constituição
Federal, na Lei n° 4242, de 27/09/2001, no Decreto n° 3662, de 21/05/2003 e demais normas
que regulam as atribuições do Sistema de Controle Interno, referentes ao exercício de controle
prévio e concomitante dos atos de gestão, consideramos que a matéria sub examine merece a
atenção dessa Unidade de Controle Interno. Desse modo, visando a orientação do
Administrador Público, mencionamos, a seguir, os pontos anotados no curso dos exames que
entendemos convenientes destacar, para informação e providências julgadas necessárias.
4 – DO MÉRITO
Para melhor entendimento, estribamo-nos na manifestação constante no Parecer
nº 027/2008 e Notificação nº 002/2008, da Assessoria Administrativa desta UCCI, a qual
acompanhamos “ipsis literis”:
“PARECER de CONTROLE Nº 027/08
(...)
1. Do Adicional de Insalubridade:
A análise em tese, quanto à possibilidade de pagamento do Adicional de
Insalubridade, pleiteada por servidores de regime estatutário, ficará estritamente
dentro dos parâmetros fixados pela legislação supramencionada, motivo pelo qual,
como suporte legal do presente parecer, transcrevemos os seguintes mandamentos:
LEI MUNICIPAL N° 2.620, DE 27 DE ABRIL DE 1990.
TITULO V
Dos Direitos e Vantagens
CAPITULO II
Das Vantagens
Art. 71. Além dos vencimentos, poderão ser pagas ao servidor as seguintes
vantagens:
(...)
II - gratificações e adicionais;
SEÇÃO II
Das Gratificações e Adicionais
Art. 79. Constituem gratificações e adicionais dos servidores municipais:
(...)
III - adicional pelo exercício de atividades em condições penosas, insalubres e
perigosas;
SUBSEÇÃO III
Do Adicional por Atividades Penosas, Insalubres ou Perigosas
Art. 85. Os servidores que executem atividades penosas, insalubres ou perigosas,
fazem jus à uma remuneração adicional.
Art. 86. O exercício de atividade em condições de insalubridade, assegura ao
servidor a percepção de um adicional respectivamente de quarenta, vinte e dez por
cento, do vencimento do padrão 1 (um) segundo a classificação nos graus máximo,
médio e mínimo.
(...)
Faz-se imprescindível o registro dos inúmeros casos de solicitação de pagamento de
adicionais de periculosidade ou de insalubridade, analisados por esta UCCI, dos
quais resultam pareceres no mesmo sentido, oferecendo meios para o correto e
definitivo posicionamento da Administração Municipal no que se refere à concessão
dessas espécies de adicionais.
Diante de tais verificações, sempre ficou constatada a necessidade de perícia
técnica, uma vez que toda a gratificação por risco de vida ou saúde não consiste
em uma retribuição pela função desempenhada pelo servidor, mas sim, em uma
compensação específica pelo trabalho realizado em condições potencialmente
nocivas para o servidor, que poderão ser oferecidas pelo local onde exerce suas
funções. O TCE/RS vem apontando o pagamento de Adicionais de Insalubridade e
de Periculosidade, diante da inexistência de laudo pericial para sustentar sua
concessão. Segundo aquela Corte de Contas, a determinação das atividades que
asseguram a percepção destes adicionais, e seus graus de incidência, devem ser
objeto de laudo técnico, realizado por peritos das áreas específicas.
A Norma Regulamentadora 15, que dispõe sobre as atividades e operações
insalubres, em seu item 15.5, prevê a realização de perícia com o objetivo de
classificar a atividade insalubre, mediante requerimento ao Ministério do Trabalho.
Nas perícias requeridas pelas empresas ou pelos sindicatos das categorias
profissionais interessadas, através das DRTs – Delegacias Regionais do Trabalho –
o perito do Ministério do Trabalho deverá indicar o adicional devido, desde que
comprovada a insalubridade.
“(...)
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais
interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização
de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e
classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que
comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional
devido.”
Portanto, a Administração só poderá conceder o pagamento de Adicional de
Insalubridade se estiver apoiada em laudo médico-pericial. Daí as manifestações
desta UCCI:
a) pelo atendimento da Notificação UCCI N° 002/08, que trata do pagamento de
Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem laudo técnico;
b) pelo requerimento ao Ministério do Trabalho, através da Delegacia Regional do
Trabalho, de realização de perícia em todo o âmbito da Administração
Municipal, com o objetivo de identificar as atividades e locais insalubres, bem
como determinar as atividades que exijam o uso de Equipamentos de Proteção
Individual – EPI;
c) pelo pagamento do grau de insalubridade determinado pelo laudo pericial;
(...)”
“(...)
NOTIFICAÇÃO UCCI N° 002/08
ÓRGÃO: Gabinete do Prefeito
C/c Secretaria Municipal de Administração
ASSUNTO: Pagamento de ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE e de
PERICULOSIDADE sem Laudo Técnico
(...)
1 – DOS FATOS
Ocorre que, em função dos consecutivos apontamentos realizados pelo
Tribunal de Contas do Estado nas Auditorias Ordinárias Tradicionais, bem como das
sucessivas manifestações exaradas por esta Unidade de Controle Interno, no que se
refere à necessidade de laudo pericial para concessão de Adicionais de
Insalubridade e Periculosidade, esta UCCI considerou conveniente a emissão
deste documento.
(...)
4 – DO MÉRITO
Inicia-se a referida consulta, registrando os apontamentos do TCE/RS, nos
diferentes Relatórios de Auditoria Ordinária Tradicional, referentes aos exercícios de
2006 e 2007.
“RELATÓRIO DE AUDITORIA ORDINÁRIA TRADICIONAL
ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO N° 01/2006
PROCESSO N° 0003817-02.00/06-7
1 – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
(...)
1.4 Pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem Laudo
Técnico
A Auditada efetuou pagamentos de adicionais de insalubridade e de periculosidade
a diversos de seus servidores, tendo alguns, inclusive, incorporado tais adicionais à
sua remuneração.
Estes adicionais estão previstos nos artigos 85 e 89 do Regime Jurídico dos
Servidores do Município – Lei Municipal n° 2.620/90, e são baseados, conforme
resposta à Requisição de Documentos n° 06, no Decreto Municipal n° 494/82,
inexistindo, no entanto, laudo pericial para sustentar sua concessão.
Conforme entendimento desta Corte de Contas, exarado no Parecer n° 412/94 e na
Decisão do Recurso de embargos do Processo n° 5869-02.00/99-6, a determinação
das atividades que asseguram a percepção destes adicionais, e seus graus de
incidências, devem ser objeto de laudo técnico, realizado por peritos das áreas
específicas.
Desta forma, não se pode deixar de identificar os valores despendidos com o
pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, inclusive os
incorporados à remuneração, a seguir demonstrados, como irregulares e passíveis
de ressarcimentos ao erário municipal:”
........................................................................................................................................
“RELATÓRIO DE AUDITORIA ORDINÁRIA TRADICIONAL
ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO N° 02/2006 (final)
PROCESSO N° 3817-02.00/06-7
1 – INCONFORMIDADES APONTADAS NO ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO
N° 01
1 – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
(...)
1.4 Pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem Laudo
Técnico
A inconformidade permaneceu até o fim do período examinado.
Conforme resposta à Requisição de Documentos n° 3G/07, ainda não foi realizado
laudo técnico embasador do pagamento dos adicionais de insalubridade e de
periculosidade. Desta forma, não se pode deixar de identificar os valores
irregularmente despendidos com o pagamento desses adicionais, inclusive os
incorporados à remuneração. Relacionam-se a seguir, os referidos valores,
passíveis de ressarcimento ao erário municipal:
Mês Insalubridade
(R$)
Insalubridade
Incorporada
(R$)
Periculosidade
(R$)
Periculosidade
Incorporada
(R$)
Total
(R$)
Total 443.755,13 100.477,95 4.083,56 12.754,26 561.070,90
........................................................................................................................................
“RELATÓRIO DE AUDITORIA ORDINÁRIA TRADICIONAL
ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO N° 01/2007
PROCESSO N° 6526-02.00/07-1
1 – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
(...)
1.3 Pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem Laudo
Técnico
(...)
Informa-se ainda que esta matéria já foi objeto de apontamento no Relatório relativo
ao exercício de 2006, item 1.4 do Processo n° 3817-02.00/06-7.”
........................................................................................................................................
Para ratificar a posição do TCE/RS quanto à necessidade de laudo pericial
nas concessões de adicionais de insalubridade e de periculosidade, esta UCCI
valeu-se dos seguintes expedientes, nos quais solicita a tomada de providências por
parte da Administração Municipal.
“PARECER de CONTROLE Nº 026/06
ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente
FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de
perícia técnica para pagamento do grau máximo de insalubridade a servidor
estatutário, nomeado para o cargo de Auxiliar de Laboratório.
ORIGEM: Processo Administrativo N° 000166/2006 – Solicitação de perícia técnica e
consequente revisão do Processo Administrativo N° 007610/2005 – Pagamento de
Vantagens no Salário – Adicional de Insalubridade.”
........................................................................................................................................
“PARECER de CONTROLE Nº 027/06
ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente
FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de
perícia técnica para pagamento do grau máximo de insalubridade a servidor
estatutário, nomeado para o cargo de “Farmacêutico Bioquímico”.
ORIGEM: Processo Administrativo N° 000164/2006 – Solicitação de perícia técnica e
consequente revisão do Processo Administrativo N° 007575/2005 – Pagamento de
Vantagens no Salário – Adicional de Insalubridade.”
........................................................................................................................................
“PARECER de CONTROLE Nº 149/06
ENTIDADE SOLICITANTE: Prefeito Municipal
FINALIDADE: Manifestação para instrução de processos referentes à solicitação de
pagamento de Adicional de Insalubridade a servidores estatutários, nomeados para
o cargo de Capataz II.
ORIGEM: Processo Administrativo N° 004798/2006; Processo Administrativo N°
4802/2006; Processo Administrativo N° 004803/2006; Processo Administrativo N°
005336/2006.”
........................................................................................................................................
“RELATÓRIO OPERACIONAL N° 003/2006
NO EXAME EFETUADO NO SETOR / DEPARTAMENTO DE PROTOCOLO,
SUBORDINADO FUNCIONALMENTE À SECRETARIA MUNICIPAL DE
ADMINISTRAÇÃO, ENCONTRAMOS DIFERENTES SITUAÇÕES, NA INSTRUÇÃO
DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS REFERENTES À CONCESSÃO DE
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
(...)
RECOMENDAÇÕES:
PARA FINS DE REGULARIZAR AS SITUAÇÕES ACIMA DESCRITAS
RECOMENDAMOS AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS:
(...)
R.2 – Revisão e ampliação do Decreto 494/82, através de parecer de perícia
técnica do Ministério do Trabalho, uma vez que os cargos de Odontólogo e de
Médico foram criados pela Lei 4.610/03, cujas atividades não se encontram
contempladas no Decreto. Nessa situação, também se encontram os servidores,
ocupantes dos cargos de Auxiliar de Laboratório, Farmacêutico e Bioquímico,
Guardas de Trânsito, etc. os quais vêm pleiteando a concessão de Adicional de
Insalubridade ou Periculosidade adequado às suas atividades;
R.3 – Aquilatar a eficácia dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual –
fornecidos pela Prefeitura Municipal, na possível neutralização ou eliminação da
ação dos agentes agressores, e consequente proteção do servidor, através de
perícia técnica por profissionais de segurança e saúde do trabalhador.”
........................................................................................................................................
“PARECER de CONTROLE Nº 191/06
ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente
FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de
pagamento do Adicional de Insalubridade à servidora estatutária, ocupante do cargo
de SERVENTE II.
ORIGEM: Processo Administrativo N° 008030/2006 – Pagamento de vantagens no
salário - Insalubridade.”
........................................................................................................................................
“Memorando n° 209/2007 de 24 de setembro de 2007
Da UCCI – Unidade Central de Controle Interno
Para Procuradoria Jurídica Municipal
Assunto: Parecer referente à concessão de Adicional de Insalubridade
Na oportunidade, encaminhamos documentos e trabalhos, realizados por essa
UCCI, com o objetivo de oferecer meios para o correto e definitivo posicionamento
da Administração Municipal no que se refere à concessão dessa espécie de
adicional.
Somos sabedores que o TCE/RS vem apontando o pagamento de Adicionais de
Insalubridade e de Periculosidade, diante da inexistência de laudo pericial para
sustentar sua concessão. Segundo aquela Corte de Contas, a determinação das
atividades que asseguram a percepção destes adicionais, e seus graus de
incidência, devem ser objeto de laudo técnico, realizado por peritos das áreas
específicas.”
........................................................................................................................................
“PARECER de CONTROLE Nº 048/07
ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente
FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de
pagamento do grau máximo de insalubridade a servidor estatutário, nomeado para o
cargo de Enfermeiro.
ORIGEM: Processo Administrativo N° 001734/2007 – Pagamento de Vantagens no
Salário – Adicional de Insalubridade.”
........................................................................................................................................
“PARECER de CONTROLE Nº 004/08
ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente
FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de
pagamento de Adicional de Insalubridade a servidor estatutário, ocupante do cargo
de Escriturário.
ORIGEM: Processo Administrativo N° 007785/2008 – Pagamento de Vantagens no
Salário – Adicional de Insalubridade.”
Diante do exposto, os Técnicos desta UCCI buscaram, ainda, em contato
com a Consultoria Técnica do TCE/RS, o conteúdo do Parecer N° 412/94 e da
Decisão do Recurso de Embargos do Processo N° 5869-02.00/99-6, daquela Corte
de Contas, mencionados nos apontamentos dos Relatórios de Auditoria.
Do Parecer N° 412/94, destaca-se o que segue:
“P A R E C E R 412/94
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
(...) Para arrematar, como introdução, incumbe destacar que não basta o enunciado
genérico da lei para a definição de eventuais direitos neste sentido. Necessário
ainda laudo técnico, por peritos das áreas específicas. Assim o assunto se localiza
no âmbito juslaboral. Em Direito Administrativo, não é e nem pode ser diferente.
Para o nascimento do direito perseguido, necessário a preexistência de lei neste
sentido, de forma específica, com enunciado abstrato que possibilite, em concreto,
mediante a realização da devida perícia, a aferição da possibilidade de concessão
ou não do benefício requerido.”
(Parecer da lavra do auditor Substituto de Conselheiro Lauri Romário Silva , acolhido
pelo Tribunal Pleno)
Já a Decisão do Recurso de Embargos do Processo N° 5869-02.00/99-6,
destaca a necessidade de elaboração dos laudos técnicos para a incorporação do
adicional de insalubridade, sob pena de negativa de registro de atos relativos à
aposentadoria dos servidores:
“DECISÕES
Tipo Processo: Recurso de Embargos
Número: 58690200996
(...) o Tribunal de Contas tem firmado entendimento no sentido de que a ausência de
laudo técnico é obstáculo ao registro de ato inativatório. Tal posicionamento tem
suporte, inclusive, na Resolução nº 442, que dispõe sobre a instrução dos processos
de aposentadorias, de pensões, de complementações de proventos e pensões,
oriundos da área municipal, visando à apreciação da legalidade dos respectivos atos
para fins de registro a qual, em seu artigo 3º, estabelece que: “Art. 3º - Os processos
de aposentadoria, deverão conter os seguintes elementos: (...) X - certidão
comprobatória do exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou
perigosas, onde constem a atividade exercida, sua natureza, o grau de classificação
e respectivo percentual e a base legal para concessão e incorporação,
acompanhada do laudo técnico, emitido por médico ou perito;”(grifei) No mesmo
sentido, o Parecer 412/94, aprovado por este Plenário, em Sessão de 21-12-94, (o
qual, aliás, é referido na decisão ora embargada) estabeleceu ser necessária a
demonstração técnica da presença de agente insalubre para a concessão do
respectivo adicional pecuniário, destacando que “não basta o enunciado genérico
da lei para a definição de eventuais direitos neste sentido”. Sendo assim, o fato de
constar em certidão que o servidor desempenhou, durante certo lapso temporal,
atividades definidas em lei municipal como insalubres, percebendo o respectivo
adicional, não é suficiente para afastar a exigência de laudo técnico emitido,
ressalte-se, por médico ou perito. (...)no mérito, decide pelo seu não-provimento,
advertindo a Origem para que providencie a elaboração dos laudos técnicos
necessários a incorporação do adicional de insalubridade, sob pena de negativa de
registro dos atos emitidos, após o trânsito em julgado desta decisão, em que tal
vantagem esteja incluída.
5 – RECOMENDAÇÕES
Esta Unidade Central de Controle Interno manifesta-se da mesma forma como em
todos os documentos, acima arrolados:
a) pelo requerimento ao Ministério do Trabalho, através da Delegacia Regional do
Trabalho, de realização de perícia em todo o âmbito da Administração Municipal,
com o objetivo de identificar as atividades e locais insalubres, bem como
determinar as atividades que exijam o uso de Equipamentos de Proteção
Individual – EPI;
b) pelo pagamento do grau de insalubridade determinado pelo laudo pericial;
c) pela regularização da concessão, e conseqüente incorporação, dos adicionais de
insalubridade e periculosidade, garantindo a integralidade dos proventos dos
servidores quando da inatividade.
É a notificação.
(...)”
Diante das várias manifestações, acima referidas, esta Controladoria tomou
conhecimento de que a Administração providenciou o ajustamento de conduta, tendo adequado
a legislação à manifestação técnico-pericial, para fins de quantificar os percentuais
relativamente às funções desenvolvidas pelos servidores públicos municipais, através do
Decreto 5.155/2009.
O fato é que, realmente, segundo entendimento do TCE/RS, existe a necessidade
de elaboração de uma manifestação pericial que avalie a insalubridade dos servidores, já que a
legislação local exige este procedimento.
Os procedimentos exigíveis para pagamento dos referidos adicionais estão
totalmente de acordo com o que preceitua a legislação local, nada havendo de irregular nas
manifestações que atentem para as disposições do laudo pericial.
Outrossim, os órgãos encarregados pelo deferimento, ou indeferimento das
solicitações estão limitados as especificações técnicas do Perito Laboral, não podendo fugir às
quantificações especificadas pelo profissional no desempenho de sua atuação, referentemente
aos agentes insalubres e seus graus de afetação, cabendo à Administração, isto sim, se não
concordar com o instrumento de avaliação, solicitar uma segunda análise por outro profissional
habilitado, não cabendo à Procuradoria ou à Controladoria contestar, tecnicamente, as
aferições realizadas pelo técnico especializado na área sob estudo.
O fato é que existe uma legislação local que prevê o pagamento de adicionais de
insalubridades, desde que aferidas por laudo pericial. Ambos os requisitos estão, hoje,
atendidos, devendo ser observados sob a óptica do Princípio da Legalidade.
5 – CONCLUSÃO
Esta Unidade Central de Controle Interno MANIFESTA-SE, portanto:
a) pela observância da legislação e da perícia técnica, as quais se encontram,
atualmente, em vigor, fundamentais para amparar a concessão do Adicional de
Insalubridade ou Risco de Vida;
b) pela observância estrita do que foi aferido pelo Perito, em laudo laboral, da
graduação de insalubridade, como meio de atender ao que preceitua a legislação local, haja
vista que tal medida é decorrente de texto expresso da norma.
É o parecer uniforme desta Controladoria.
Controle Interno, em Sant’Ana do Livramento, 21 de dezembro de 2010.
Teddi Willian Ferreira Vieira – OAB/RS 54.868
UCCI - TCI – Matr. F-21.875
Assessoria Jurídica da UCCI

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Laudo insalubridade pref santana livramento

  • 1. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO “Palácio Moisés Viana” Unidade Central de Controle Interno PARECER UNIFORME UCCI N° 033/2010 ÓRGÃO: Chefia da UCCI GABINETE DO PREFEITO C/c Secretaria Municipal de Administração ASSUNTO: Necessidade de realização de perícia para concessão de adicional de insalubridade. No cumprimento das atribuições estabelecidas nos arts. 31 e 74 da Constituição Federal, na Lei 4.242, de 27 de setembro de 2001, no Decreto 3.662, de 21 de maio de 2003, e demais normas que regulam as atribuições do Sistema de Controle Interno, referentes ao exercício do controle prévio e concomitante dos atos de gestão, e visando orientar o Administrador Público, por determinação da Chefia da UCCI, ratificamos a manifestação desta Controladoria. 1 – DOS FATOS Ocorre que, desde agosto de 2005, existem varias ocorrências de irregularidades na forma como tem sido conduzidas as concessões do adicional de insalubridade na Prefeitura Municipal, sendo que existe disparidade entre os percentuais auferidos por alguns servidores que exercem cargos idênticos, bem como existem alguns servidores que, por lei, teriam direito a receber a referida vantagem, mas que tem sido negada pela Administração, em virtude do argumento de que é indispensável a avaliação por perito da área do trabalho. 2 – DA LEGISLAÇÃO − Portaria nº 3.214/1978, Ministério do Trabalho; − Lei Municipal nº 2.620/1990; − Decreto Municipal nº 494/1982; − Decreto Municipal nº 860/1989; − Decreto Municipal nº 1.995/1995; − Decreto Municipal nº 5.155/2009. 3 – DA PRELIMINAR No cumprimento das atribuições estabelecidas nos arts. 31 e 74 da Constituição Federal, na Lei n° 4242, de 27/09/2001, no Decreto n° 3662, de 21/05/2003 e demais normas
  • 2. que regulam as atribuições do Sistema de Controle Interno, referentes ao exercício de controle prévio e concomitante dos atos de gestão, consideramos que a matéria sub examine merece a atenção dessa Unidade de Controle Interno. Desse modo, visando a orientação do Administrador Público, mencionamos, a seguir, os pontos anotados no curso dos exames que entendemos convenientes destacar, para informação e providências julgadas necessárias. 4 – DO MÉRITO Para melhor entendimento, estribamo-nos na manifestação constante no Parecer nº 027/2008 e Notificação nº 002/2008, da Assessoria Administrativa desta UCCI, a qual acompanhamos “ipsis literis”: “PARECER de CONTROLE Nº 027/08 (...) 1. Do Adicional de Insalubridade: A análise em tese, quanto à possibilidade de pagamento do Adicional de Insalubridade, pleiteada por servidores de regime estatutário, ficará estritamente dentro dos parâmetros fixados pela legislação supramencionada, motivo pelo qual, como suporte legal do presente parecer, transcrevemos os seguintes mandamentos: LEI MUNICIPAL N° 2.620, DE 27 DE ABRIL DE 1990. TITULO V Dos Direitos e Vantagens CAPITULO II Das Vantagens Art. 71. Além dos vencimentos, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: (...) II - gratificações e adicionais; SEÇÃO II Das Gratificações e Adicionais Art. 79. Constituem gratificações e adicionais dos servidores municipais: (...) III - adicional pelo exercício de atividades em condições penosas, insalubres e perigosas; SUBSEÇÃO III Do Adicional por Atividades Penosas, Insalubres ou Perigosas Art. 85. Os servidores que executem atividades penosas, insalubres ou perigosas, fazem jus à uma remuneração adicional. Art. 86. O exercício de atividade em condições de insalubridade, assegura ao servidor a percepção de um adicional respectivamente de quarenta, vinte e dez por cento, do vencimento do padrão 1 (um) segundo a classificação nos graus máximo, médio e mínimo.
  • 3. (...) Faz-se imprescindível o registro dos inúmeros casos de solicitação de pagamento de adicionais de periculosidade ou de insalubridade, analisados por esta UCCI, dos quais resultam pareceres no mesmo sentido, oferecendo meios para o correto e definitivo posicionamento da Administração Municipal no que se refere à concessão dessas espécies de adicionais. Diante de tais verificações, sempre ficou constatada a necessidade de perícia técnica, uma vez que toda a gratificação por risco de vida ou saúde não consiste em uma retribuição pela função desempenhada pelo servidor, mas sim, em uma compensação específica pelo trabalho realizado em condições potencialmente nocivas para o servidor, que poderão ser oferecidas pelo local onde exerce suas funções. O TCE/RS vem apontando o pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade, diante da inexistência de laudo pericial para sustentar sua concessão. Segundo aquela Corte de Contas, a determinação das atividades que asseguram a percepção destes adicionais, e seus graus de incidência, devem ser objeto de laudo técnico, realizado por peritos das áreas específicas. A Norma Regulamentadora 15, que dispõe sobre as atividades e operações insalubres, em seu item 15.5, prevê a realização de perícia com o objetivo de classificar a atividade insalubre, mediante requerimento ao Ministério do Trabalho. Nas perícias requeridas pelas empresas ou pelos sindicatos das categorias profissionais interessadas, através das DRTs – Delegacias Regionais do Trabalho – o perito do Ministério do Trabalho deverá indicar o adicional devido, desde que comprovada a insalubridade. “(...) 15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre. 15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.” Portanto, a Administração só poderá conceder o pagamento de Adicional de Insalubridade se estiver apoiada em laudo médico-pericial. Daí as manifestações desta UCCI: a) pelo atendimento da Notificação UCCI N° 002/08, que trata do pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem laudo técnico; b) pelo requerimento ao Ministério do Trabalho, através da Delegacia Regional do Trabalho, de realização de perícia em todo o âmbito da Administração Municipal, com o objetivo de identificar as atividades e locais insalubres, bem como determinar as atividades que exijam o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI; c) pelo pagamento do grau de insalubridade determinado pelo laudo pericial;
  • 4. (...)” “(...) NOTIFICAÇÃO UCCI N° 002/08 ÓRGÃO: Gabinete do Prefeito C/c Secretaria Municipal de Administração ASSUNTO: Pagamento de ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE e de PERICULOSIDADE sem Laudo Técnico (...) 1 – DOS FATOS Ocorre que, em função dos consecutivos apontamentos realizados pelo Tribunal de Contas do Estado nas Auditorias Ordinárias Tradicionais, bem como das sucessivas manifestações exaradas por esta Unidade de Controle Interno, no que se refere à necessidade de laudo pericial para concessão de Adicionais de Insalubridade e Periculosidade, esta UCCI considerou conveniente a emissão deste documento. (...) 4 – DO MÉRITO Inicia-se a referida consulta, registrando os apontamentos do TCE/RS, nos diferentes Relatórios de Auditoria Ordinária Tradicional, referentes aos exercícios de 2006 e 2007. “RELATÓRIO DE AUDITORIA ORDINÁRIA TRADICIONAL ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO N° 01/2006 PROCESSO N° 0003817-02.00/06-7 1 – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL (...) 1.4 Pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem Laudo Técnico A Auditada efetuou pagamentos de adicionais de insalubridade e de periculosidade a diversos de seus servidores, tendo alguns, inclusive, incorporado tais adicionais à sua remuneração. Estes adicionais estão previstos nos artigos 85 e 89 do Regime Jurídico dos Servidores do Município – Lei Municipal n° 2.620/90, e são baseados, conforme resposta à Requisição de Documentos n° 06, no Decreto Municipal n° 494/82, inexistindo, no entanto, laudo pericial para sustentar sua concessão.
  • 5. Conforme entendimento desta Corte de Contas, exarado no Parecer n° 412/94 e na Decisão do Recurso de embargos do Processo n° 5869-02.00/99-6, a determinação das atividades que asseguram a percepção destes adicionais, e seus graus de incidências, devem ser objeto de laudo técnico, realizado por peritos das áreas específicas. Desta forma, não se pode deixar de identificar os valores despendidos com o pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, inclusive os incorporados à remuneração, a seguir demonstrados, como irregulares e passíveis de ressarcimentos ao erário municipal:” ........................................................................................................................................ “RELATÓRIO DE AUDITORIA ORDINÁRIA TRADICIONAL ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO N° 02/2006 (final) PROCESSO N° 3817-02.00/06-7 1 – INCONFORMIDADES APONTADAS NO ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO N° 01 1 – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL (...) 1.4 Pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem Laudo Técnico A inconformidade permaneceu até o fim do período examinado. Conforme resposta à Requisição de Documentos n° 3G/07, ainda não foi realizado laudo técnico embasador do pagamento dos adicionais de insalubridade e de periculosidade. Desta forma, não se pode deixar de identificar os valores irregularmente despendidos com o pagamento desses adicionais, inclusive os incorporados à remuneração. Relacionam-se a seguir, os referidos valores, passíveis de ressarcimento ao erário municipal: Mês Insalubridade (R$) Insalubridade Incorporada (R$) Periculosidade (R$) Periculosidade Incorporada (R$) Total (R$) Total 443.755,13 100.477,95 4.083,56 12.754,26 561.070,90 ........................................................................................................................................ “RELATÓRIO DE AUDITORIA ORDINÁRIA TRADICIONAL ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO N° 01/2007 PROCESSO N° 6526-02.00/07-1 1 – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL (...) 1.3 Pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade sem Laudo Técnico (...) Informa-se ainda que esta matéria já foi objeto de apontamento no Relatório relativo ao exercício de 2006, item 1.4 do Processo n° 3817-02.00/06-7.” ........................................................................................................................................
  • 6. Para ratificar a posição do TCE/RS quanto à necessidade de laudo pericial nas concessões de adicionais de insalubridade e de periculosidade, esta UCCI valeu-se dos seguintes expedientes, nos quais solicita a tomada de providências por parte da Administração Municipal. “PARECER de CONTROLE Nº 026/06 ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de perícia técnica para pagamento do grau máximo de insalubridade a servidor estatutário, nomeado para o cargo de Auxiliar de Laboratório. ORIGEM: Processo Administrativo N° 000166/2006 – Solicitação de perícia técnica e consequente revisão do Processo Administrativo N° 007610/2005 – Pagamento de Vantagens no Salário – Adicional de Insalubridade.” ........................................................................................................................................ “PARECER de CONTROLE Nº 027/06 ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de perícia técnica para pagamento do grau máximo de insalubridade a servidor estatutário, nomeado para o cargo de “Farmacêutico Bioquímico”. ORIGEM: Processo Administrativo N° 000164/2006 – Solicitação de perícia técnica e consequente revisão do Processo Administrativo N° 007575/2005 – Pagamento de Vantagens no Salário – Adicional de Insalubridade.” ........................................................................................................................................ “PARECER de CONTROLE Nº 149/06 ENTIDADE SOLICITANTE: Prefeito Municipal FINALIDADE: Manifestação para instrução de processos referentes à solicitação de pagamento de Adicional de Insalubridade a servidores estatutários, nomeados para o cargo de Capataz II. ORIGEM: Processo Administrativo N° 004798/2006; Processo Administrativo N° 4802/2006; Processo Administrativo N° 004803/2006; Processo Administrativo N° 005336/2006.” ........................................................................................................................................ “RELATÓRIO OPERACIONAL N° 003/2006 NO EXAME EFETUADO NO SETOR / DEPARTAMENTO DE PROTOCOLO, SUBORDINADO FUNCIONALMENTE À SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, ENCONTRAMOS DIFERENTES SITUAÇÕES, NA INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS REFERENTES À CONCESSÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: (...) RECOMENDAÇÕES: PARA FINS DE REGULARIZAR AS SITUAÇÕES ACIMA DESCRITAS RECOMENDAMOS AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: (...)
  • 7. R.2 – Revisão e ampliação do Decreto 494/82, através de parecer de perícia técnica do Ministério do Trabalho, uma vez que os cargos de Odontólogo e de Médico foram criados pela Lei 4.610/03, cujas atividades não se encontram contempladas no Decreto. Nessa situação, também se encontram os servidores, ocupantes dos cargos de Auxiliar de Laboratório, Farmacêutico e Bioquímico, Guardas de Trânsito, etc. os quais vêm pleiteando a concessão de Adicional de Insalubridade ou Periculosidade adequado às suas atividades; R.3 – Aquilatar a eficácia dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – fornecidos pela Prefeitura Municipal, na possível neutralização ou eliminação da ação dos agentes agressores, e consequente proteção do servidor, através de perícia técnica por profissionais de segurança e saúde do trabalhador.” ........................................................................................................................................ “PARECER de CONTROLE Nº 191/06 ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de pagamento do Adicional de Insalubridade à servidora estatutária, ocupante do cargo de SERVENTE II. ORIGEM: Processo Administrativo N° 008030/2006 – Pagamento de vantagens no salário - Insalubridade.” ........................................................................................................................................ “Memorando n° 209/2007 de 24 de setembro de 2007 Da UCCI – Unidade Central de Controle Interno Para Procuradoria Jurídica Municipal Assunto: Parecer referente à concessão de Adicional de Insalubridade Na oportunidade, encaminhamos documentos e trabalhos, realizados por essa UCCI, com o objetivo de oferecer meios para o correto e definitivo posicionamento da Administração Municipal no que se refere à concessão dessa espécie de adicional. Somos sabedores que o TCE/RS vem apontando o pagamento de Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade, diante da inexistência de laudo pericial para sustentar sua concessão. Segundo aquela Corte de Contas, a determinação das atividades que asseguram a percepção destes adicionais, e seus graus de incidência, devem ser objeto de laudo técnico, realizado por peritos das áreas específicas.” ........................................................................................................................................ “PARECER de CONTROLE Nº 048/07 ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de pagamento do grau máximo de insalubridade a servidor estatutário, nomeado para o cargo de Enfermeiro. ORIGEM: Processo Administrativo N° 001734/2007 – Pagamento de Vantagens no Salário – Adicional de Insalubridade.” ........................................................................................................................................
  • 8. “PARECER de CONTROLE Nº 004/08 ENTIDADE SOLICITANTE: Servidor requerente FINALIDADE: Manifestação para instrução de processo referente à solicitação de pagamento de Adicional de Insalubridade a servidor estatutário, ocupante do cargo de Escriturário. ORIGEM: Processo Administrativo N° 007785/2008 – Pagamento de Vantagens no Salário – Adicional de Insalubridade.” Diante do exposto, os Técnicos desta UCCI buscaram, ainda, em contato com a Consultoria Técnica do TCE/RS, o conteúdo do Parecer N° 412/94 e da Decisão do Recurso de Embargos do Processo N° 5869-02.00/99-6, daquela Corte de Contas, mencionados nos apontamentos dos Relatórios de Auditoria. Do Parecer N° 412/94, destaca-se o que segue: “P A R E C E R 412/94 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (...) Para arrematar, como introdução, incumbe destacar que não basta o enunciado genérico da lei para a definição de eventuais direitos neste sentido. Necessário ainda laudo técnico, por peritos das áreas específicas. Assim o assunto se localiza no âmbito juslaboral. Em Direito Administrativo, não é e nem pode ser diferente. Para o nascimento do direito perseguido, necessário a preexistência de lei neste sentido, de forma específica, com enunciado abstrato que possibilite, em concreto, mediante a realização da devida perícia, a aferição da possibilidade de concessão ou não do benefício requerido.” (Parecer da lavra do auditor Substituto de Conselheiro Lauri Romário Silva , acolhido pelo Tribunal Pleno) Já a Decisão do Recurso de Embargos do Processo N° 5869-02.00/99-6, destaca a necessidade de elaboração dos laudos técnicos para a incorporação do adicional de insalubridade, sob pena de negativa de registro de atos relativos à aposentadoria dos servidores: “DECISÕES Tipo Processo: Recurso de Embargos Número: 58690200996 (...) o Tribunal de Contas tem firmado entendimento no sentido de que a ausência de laudo técnico é obstáculo ao registro de ato inativatório. Tal posicionamento tem suporte, inclusive, na Resolução nº 442, que dispõe sobre a instrução dos processos de aposentadorias, de pensões, de complementações de proventos e pensões, oriundos da área municipal, visando à apreciação da legalidade dos respectivos atos para fins de registro a qual, em seu artigo 3º, estabelece que: “Art. 3º - Os processos de aposentadoria, deverão conter os seguintes elementos: (...) X - certidão comprobatória do exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas, onde constem a atividade exercida, sua natureza, o grau de classificação e respectivo percentual e a base legal para concessão e incorporação, acompanhada do laudo técnico, emitido por médico ou perito;”(grifei) No mesmo sentido, o Parecer 412/94, aprovado por este Plenário, em Sessão de 21-12-94, (o
  • 9. qual, aliás, é referido na decisão ora embargada) estabeleceu ser necessária a demonstração técnica da presença de agente insalubre para a concessão do respectivo adicional pecuniário, destacando que “não basta o enunciado genérico da lei para a definição de eventuais direitos neste sentido”. Sendo assim, o fato de constar em certidão que o servidor desempenhou, durante certo lapso temporal, atividades definidas em lei municipal como insalubres, percebendo o respectivo adicional, não é suficiente para afastar a exigência de laudo técnico emitido, ressalte-se, por médico ou perito. (...)no mérito, decide pelo seu não-provimento, advertindo a Origem para que providencie a elaboração dos laudos técnicos necessários a incorporação do adicional de insalubridade, sob pena de negativa de registro dos atos emitidos, após o trânsito em julgado desta decisão, em que tal vantagem esteja incluída. 5 – RECOMENDAÇÕES Esta Unidade Central de Controle Interno manifesta-se da mesma forma como em todos os documentos, acima arrolados: a) pelo requerimento ao Ministério do Trabalho, através da Delegacia Regional do Trabalho, de realização de perícia em todo o âmbito da Administração Municipal, com o objetivo de identificar as atividades e locais insalubres, bem como determinar as atividades que exijam o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI; b) pelo pagamento do grau de insalubridade determinado pelo laudo pericial; c) pela regularização da concessão, e conseqüente incorporação, dos adicionais de insalubridade e periculosidade, garantindo a integralidade dos proventos dos servidores quando da inatividade. É a notificação. (...)” Diante das várias manifestações, acima referidas, esta Controladoria tomou conhecimento de que a Administração providenciou o ajustamento de conduta, tendo adequado a legislação à manifestação técnico-pericial, para fins de quantificar os percentuais relativamente às funções desenvolvidas pelos servidores públicos municipais, através do Decreto 5.155/2009. O fato é que, realmente, segundo entendimento do TCE/RS, existe a necessidade de elaboração de uma manifestação pericial que avalie a insalubridade dos servidores, já que a legislação local exige este procedimento. Os procedimentos exigíveis para pagamento dos referidos adicionais estão totalmente de acordo com o que preceitua a legislação local, nada havendo de irregular nas manifestações que atentem para as disposições do laudo pericial.
  • 10. Outrossim, os órgãos encarregados pelo deferimento, ou indeferimento das solicitações estão limitados as especificações técnicas do Perito Laboral, não podendo fugir às quantificações especificadas pelo profissional no desempenho de sua atuação, referentemente aos agentes insalubres e seus graus de afetação, cabendo à Administração, isto sim, se não concordar com o instrumento de avaliação, solicitar uma segunda análise por outro profissional habilitado, não cabendo à Procuradoria ou à Controladoria contestar, tecnicamente, as aferições realizadas pelo técnico especializado na área sob estudo. O fato é que existe uma legislação local que prevê o pagamento de adicionais de insalubridades, desde que aferidas por laudo pericial. Ambos os requisitos estão, hoje, atendidos, devendo ser observados sob a óptica do Princípio da Legalidade. 5 – CONCLUSÃO Esta Unidade Central de Controle Interno MANIFESTA-SE, portanto: a) pela observância da legislação e da perícia técnica, as quais se encontram, atualmente, em vigor, fundamentais para amparar a concessão do Adicional de Insalubridade ou Risco de Vida; b) pela observância estrita do que foi aferido pelo Perito, em laudo laboral, da graduação de insalubridade, como meio de atender ao que preceitua a legislação local, haja vista que tal medida é decorrente de texto expresso da norma. É o parecer uniforme desta Controladoria. Controle Interno, em Sant’Ana do Livramento, 21 de dezembro de 2010. Teddi Willian Ferreira Vieira – OAB/RS 54.868 UCCI - TCI – Matr. F-21.875 Assessoria Jurídica da UCCI