4. "Arte literária é mimese
(imitação); é a arte que imita
pela palavra.“
(Aristóteles, filósofo grego,
séc. IV a.C)
5. "A literatura é a expressão da
sociedade, como a palavra é
a expressão do homem."
(Louis de Bonald, pensador e
crítico do Romantismo
francês, início do séc. XIX)
6. "O poeta sente as palavras
ou frases como coisas e não
como sinais, e a sua obra
como um fim e não como um
meio; como uma arma de
combate."
(Jean-Paul Sartre, filósofo
francês, séc. XX)
7. "É com bons sentimentos
que se faz literatura ruim."
(André Gide, escritor francês,
séc. XX)
8. "A poesia existe nos fatos"
(Oswald de Andrade, poeta
brasileiro, séc. XX)
9. Literatura Segundo o Dicionário
Literatura Segundo o Dicionário
literatura (Do lat. litteratura.] S.f. 1. Arte de compor ou
escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso. 2. O
conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época.
3. Os homens de letras: A literatura brasileira fez-se
representar no colóquio de Lisboa. 4. A vida literária. S. A
carreira das letras. 6. Conjunto de conhecimentos relativos
às obras ou aos autores literários: estudante de literatura
brasileira; manual de literatura portuguesa. 7. Qualquer
dos usos estéticos da linguagem: literatura oral [p.v.] 8.
Fam. Irrealidade, ficção: Sonhador, tudo quanto diz é
literatura. 9. Bibliografia: Já é bem extensa a literatura da
física nuclear. 10. Conjunto de escritores de propaganda
de um produto industrial.
(Dicionário Aurélio Eletrônico)
10. A literatura reflete as
relações do homem com o
mundo, portanto à medida
em que essas relações se
transformam historicamente,
a literatura se transforma
também
11. A literatura é sensível às
peculiaridades de cada
época, aos modos de
encarar a vida, de
problematizar a existência,
de questionar a realidade, de
organizar a convivência
social
12. As obras de um determinado
período histórico, ainda que
se diferenciem umas das
outras, possuem certas
características comuns que
as identificam
13. Essas características dizem
respeito tanto à mentalidade
predominante na época
quanto às formas, às
convenções e as técnicas
expressivas utilizadas pelos
autores
14. A Literatura, como toda arte, é
uma transfiguração do real, é a
realidade recriada através do
espírito do artista e retransmitida
através da língua para as formas,
que são os gêneros, e com os
quais ela toma corpo e nova
realidade. Passa, então, a viver
outra vida, autônoma,
independente do autor e da
experiência de realidade de onde
15. Os fatos que lhe deram às
vezes origem perderam a
realidade primitiva e
adquiriram outra, graças à
imaginação do artista. São
agora fatos de outra
natureza, diferentes dos fatos
naturais objetivados pela
ciência ou pela história ou
pelo social.
16. O artista literário cria ou
recria um mundo de
verdades que não são
mensuráveis pelos mesmos
padrões das verdades
fatuais. Os fatos que
manipula não têm
comparação com os da
realidade concreta.
17. gerais, que traduzem antes
um sentimento de
experiência, uma
compreensão e um
julgamento das coisas
humanas, um sentido da
vida, e que fornecem um
retrato vivo e insinuante da
vida, o qual sugere antes
18. Através das obras literárias,
tomamos contato com a vida,
nas suas verdades eternas,
comuns a todos os homens e
lugares, porque são as
verdades da mesma
condição humana."
23. LITERATURA BRASILEIRA
ERA COLONIAL
QUINHENTISMO BARROCO NEOCLASSICISMO
SÉCULO XVI SÉCULOS XVII / XVIII SÉCULO XVIII
Descobrimento Bahia Minas Gerais
Literatura Gregório de Matos Cláudio Manuel da
Informativa Costa
Literatura Tomás Antônio
Catequética Gonzaga
José de Anchieta Basílio da Gama
Santa Rita Durão
24. LITERATURA BRASILEIRA
ERA NACIONAL
ROMANTISMO REALISMO SIMBOLISMO PRÉ- MODERNISMO
NATURALISM MODERNISMO
O
SÉCULO XIX SÉCULO XIX SÉCULO XIX SÉCULO XX SÉCULO XX
Independência Machado de Cruz e Sousa Augusto dos Semana 22
Assis Anjos
Gonçalves Dias Alphonsus de Mário e Oswald
Aluísio de Guimaraens Euclides da de Andrade
Álvares de Azevedo Cunha
Azevedo Geração de 30
Parnasianismo Lima Barreto
Castro Alves Geração de 45
Raul Pompéia Monteiro
Joaquim Lobato Guimarães
Manuel de Rosa
Macedo Graça Aranha
Clarice
José de Lispector
Alencar
26. Quinhentismo ou também
chamada de literatura
informativa foi vivido, no Brasil,
em meio aos interesses da
exploração de riquezas
materiais. Assim, exploradores,
aventureiros, índios,
degredados é que compunham
grande parte da população do
primeiro século de vida
27. A Carta de Pero Vaz de
Caminha, escrita em 1500 ao
rei Dom Manuel para dar
notícias da nova terra, foi
considerada a nossa certidão
de nascimento. Foi o
primeiro documento escrito
de que se tem notícia.
29. Os aventureiros,
entusiasmados com a terra
recém-descoberta, deixaram
manuscritos informando
sobre o gentio, a vegetação,
o clima, a fauna e as
riquezas. Daí o nome de
Literatura de Informação ou
crônicas de viajantes.
30. Além das crônicas dos
viajantes, havia também a
poesia religiosa cultivada
pelos jesuítas no trabalho de
catequese.
31. Os representantes mais
significativos da poesia
jesuítica do quinhentismo
brasileiro são: Padre Manuel
da Nóbrega e Padre José de
Anchieta. Essas poesias
eram escritas em Medida
Velha ( versos redondilhos )
e de temáticas de influência
ainda da Idade Média.
32. AS CONDIÇÕES PRIMITIVAS DE NOSSA CULTURA
FORAM OBSERVADAS PRINCIPALMENTE NOS
SEGUINTES TEXTOS:
A Carta de Pero Vaz de Caminha.
História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente
chamamos Brasil e o de Pero de Magalhães Gândavo.
Diário de Navegação de Pero de Lopes de Sousa.
Tratado Descritivo do Brasil de Gabriel Soares de Sousa.
Diálogo sobre a Conversão dos Gentios do Padre
Manuel da Nóbrega.
História do Brasil de Frei Vicente do Salvador.
33. A Literatura Informativa, além
de documentar uma época,
serviu como sugestão para
temas de outros estilos literários
brasileiros. Isso aconteceu
sempre que se desejou afirmar
uma literatura nacionalista em
relação ao excesso de
europerização.
34. Os exemplos dessa
retomada dos textos
informativos como temas
vêm desde José de Alencar
até Oswald de Andrade,
Mário de Andrade, Murilo
Mendes e Caetano Veloso.
37. Poesia didática - que tinha o
objetivo de dar exemplos
moralizantes aos indígenas
38. O teatro pedagógico -
baseado em textos extraídos
da Bíblia; e as cartas de
informação - relatavam, aos
líderes da Igreja Católica
Portuguesa, como iam os
trabalhos de catequese no
Brasil
42. Pessimismo
Desequilíbrio entre razão e emoção
Dualidade; contradição
Tendência à ilusão (fuga à realidade
objetiva, subjetividade)
Tendência à alusão (descrição
indireta)
Predomínio de figuras como a
metáfora, a antítese, o paradoxo, a
hipérbole e o hipérbato
43. OBSERVAÇÃO:
Hipérbato é a alteração da
ordem sintática normal das
palavras em uma oração.
Quando a alteração produz
dificuldade de compreensão
temos a chamada sínquise
56. Neoclassicismo – busca do
equilíbrio clássico e da
perfeição formal, repúdio aos
elementos decorativos,
exploração de temas
históricos e mitológicos
57. Rococó – última tendência
do Barroco, nas artes
plásticas e na arquitetura,
em transição para as
tendências neoclássicas
58. Pré-Romantismo – última
tendência do
Neoclassicismo, já
impregnada de
características que
prenunciam o Romantismo
do século XIX (subjetivismo,
pessimismo, emocionalismo)
59. BOCAGE
Fase arcádica – poesia
convencional, presa aos
lugares-comuns do
Arcadismo
Fase pré-romântica – poesia
de tom confessional e
60. No Brasil, a poesia
neoclássica se desenvolveu
sobretudo na região aurífera
de Minas Gerais e na nova
capital da Colônia (Rio de
Janeiro)
61. CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
(INICIADOR DO
NEOCLASSICISMO)
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
(MARÍLIA DE DIRCEU)
BASÍLIO DA GAMA (O URUGUAI)
FREI JOSÉ DE SANTA RITA
DURÃO (CARAMURU)