O slideshow foi denunciado.
Seu SlideShare está sendo baixado. ×

Literatura e Movimentos Literários - uma introdução

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Próximos SlideShares
Movimentos literários
Movimentos literários
Carregando em…3
×

Confira estes a seguir

1 de 23 Anúncio

Mais Conteúdo rRelacionado

Diapositivos para si (20)

Semelhante a Literatura e Movimentos Literários - uma introdução (20)

Anúncio

Mais recentes (20)

Literatura e Movimentos Literários - uma introdução

  1. 1. Literatura e Movimentos Literários
  2. 2. Lá no início... a escrita Escrita, ou grafia, consiste na utilização de sinais (símbolos) para exprimir as ideias humanas. A grafia é uma tecnologia de comunicação, historicamente criada e desenvolvida na sociedade humana, e basicamente consiste em registrar marcas em um suporte.
  3. 3. Existem dois principais tipos de escrita, a baseada em ideogramas, que representa a conceitos e a baseada em grafemas, que representam a percepção de sons ou grupos de sons; um tipo de escrita baseada em grafemas é a alfabética.
  4. 4. Antes da escrita... Hieróglifos
  5. 5. Escrita Cuneiforme Os primeiros vestígios de escrita são tabuletas de argila que são pictogramas inscritos. É muito difícil de ler estes textos, no entanto, sabemos que este não é um poema ou um texto religioso, ou mesmo cartas de amor. Estes traços são registros contábeis. A escrita nasceria às necessidades da economia!
  6. 6. Os textos mais antigos da humanidade foram escritos utilizando uma escrita conhecida como cuneiforme.
  7. 7. O primeiro documento epigráfico escrito em cuneiforme babilônico foi trazido para a Europa pelo botânico A. Michaux. Esta é uma kudurru chamada de “a pedra Michaux."
  8. 8. Mesmo que, habitualmente, a função central atribuída à escrita seja a de registro de informações, não se pode negar sua relevância para a difusão de informações e a construção de conhecimentos. O avanço das novas tecnologias e as interações entre diferentes suportes (por exemplo, papel, tela) e linguagens (verbal ou não verbal) têm permitido, inclusive, o aparecimento de formas coletivas de construção de textos, como é exemplo a Wikipédia.
  9. 9. Conhecimento –> Literatura Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à ideia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto é literário, portanto, quando consegue produzir um efeito estético e quando provoca catarse, o efeito de definição aristotélica, no La lectrice ("A leitora"), óleo de Jean- receptor. Honoré Fragonard, 1770–1772.
  10. 10. Uma definição: "A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio." (COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. p. 9-10)
  11. 11. Gêneros Literários Gênero literário é uma categoria de composição literária. A classificação das obras literárias pode ser feita de acordo com critérios semânticos, sintáticos, fonológicos, formais, contextuais e outros. Na história, houve várias classificações de gêneros literários, de modo que não se pode determinar uma categorização de todas as obras seguindo uma abordagem comum. A divisão clássica é, desde a Antiguidade, em três grupos: lírico, narrativo ou épico e dramático. Essa divisão partiu dos filósofos da Grécia antiga, Platão e Aristóteles, quando iniciaram estudos para o questionamento daquilo que representaria o literário e como essa representação seria produzida
  12. 12. Lírico Como dizia o poeta Quem já passou por essa vida e não viveu Pode ser mais, mas sabe menos do que eu Porque a vida só se dá pra quem se deu Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não Não há mal pior do que a descrença Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair Pra que somar se a gente pode dividir Eu francamente já não quero nem saber De quem não vai porque tem medo de sofrer Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não Vinícius de Moraes
  13. 13. Musicando...
  14. 14. Narrativo Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos, com carácter verossímil. Fábula: é um texto de carácter fantástico que busca ser inverossímil (não tem nenhuma semelhança com a realidade). As personagens principais são animais ou objetos, e a finalidade é transmitir alguma lição de moral. Epopeia ou Épico: é uma narrativa feita em versos, num longo poema que ressalta os feitos de um herói ou as aventuras de um povo. Três belos exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, Ilíada e Odisséia, de Homero. Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, curta, engraçada e até folclores (conto popular). Caracteriza-se por personagens previamente retratados. Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. O personagem se caracteriza existencialmente em poucas situações. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka. Crônica: é uma narrativa informal, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve, com um toque de humor e crítica. Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado.
  15. 15. Épico Os Lusíadas Canto I As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;
  16. 16. Odisséia Canta, ó Musa, o varão que astucioso, Rasa Ílion santa, errou de clima em clima, Viu de muitas nações costumes vários. Mil transes padeceu no equóreo ponto, 5 Por segurar a vida e aos seus a volta; Baldo afã! pereceram, tendo insanos Ao claro Hiperiônio os bois comido, Que não quis para a pátria alumiá-los.
  17. 17. Dramático Lúcia (impressionadíssima para Pedro) - Agora, quando penso em Alaíde, só consigo vê-la de noiva. Pedro (taciturno) - Foi isso que ela disse, só? Lúcia (sombria) - Só. Previa que ia morrer! Pedro (com certa ironia) - Isso também nós prevíamos. Lúcia - Você diz "nós"! Pedro - (afirmativo) - Digo, porque você também previa (pausa) . Previa e desejava. Apenas não pensamos no atropelamento. Só. Lúcia (com desespero ) - Foi você que botou isso na minha cabeça - que ela devia morrer! Pedro (com cinismo cruel) - Então não devia? Lúcia (desesperada) - Você é um miserável! Nem ao menos espera que o corpo saia! Com o corpo a dois passos. (aponta para a direção do que deve ser a sala contígua). Você dizendo isso! Nelson Rodrigues Vestido de Noiva
  18. 18. Movimentos Literários
  19. 19. Literatura Brasileira

×