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Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / Concretismo

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Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / Concretismo

  1. 1. MODERNISMO (1945-?) 3ªFASE SOCIAL/ INTROSPECÇÃO
  2. 2. CONTEXTOHISTÓRICO ● Tribunal de Nuremberg ● Mao-Tse-Tung (China) ● Revolução Cubana (Fidel Castro e Che Guevara) ● Fim da Era Vargas ● Legalidade dos partidos políticos ● Ditadura Militar
  3. 3. CARACTERÍSTICAS ● Literatura - Instrumento ● Problemáticas sociais ● Regionalismo universal ● Busca da verossimilhança ● Tendências intimistas ● Sondagem psicológica
  4. 4. JOÃOCABRALDEMELONETO ● Engenheiro das palavras ● Nordeste/Espanha ● Construção/Trabalho ● Racional ● Objetivo/Concisão ● Fazer Literário
  5. 5. OBRAS ● Pedra do Sono (1942) ● Os Três Mal-Amados (1943) ● O Engenheiro (1945) ● Psicologia da Composição com a Fábula de Anfion e Antiode (1947) ● O Cão sem Plumas (1950) ● "Poesia e composição" (1952) ● O Rio ou Relação da Viagem que Faz o Capibaribe de Sua Nascente à Cidade do Recife (1954) ● Morte e Vida Severina (1955) ● Dois Parlamentos (1960) ● Quaderna (1960) ● A Educação pela Pedra (1966) ● Museu de Tudo (1975) ● A Escola das Facas (1980) ● Auto do Frade (1984) ● Agrestes (1985) ● Crime na Calle Relator (1987) ● Primeiros Poemas (1990) ● Sevilha Andando (1990) ● Tecendo a Manhã (1999)
  6. 6. TECENDOAMANHÃ Um galo sozinho não tece uma manhã. ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão.
  7. 7. MORTEEVIDASEVERINA O retirante Severino deixa o sertão pernambucano em busca do litoral, na esperança de uma vida melhor. Entre as passagens, ele se apresenta ao leitor e diz a que vai, encontra dois homens (irmãos das almas) que carregam um defunto numa rede. Severino conversa com ambos e acontece uma denúncia contra os poderosos, mandantes de crimes e sua impunidade. O rio-guia está seco e com medo de se extraviar, sem saber para que lado corria o rio, ele vai em direção de uma cantoria e dá com um velório. As vozes cantam excelências ao defunto, enquanto do lado de fora, um homem vai parodiando as palavras dos cantadores.. Cansado da viagem, Severino pensa em interrompê-la por uns instantes e procurar trabalho. Ele se dirige a uma mulher na janela e se oferece, diz o que sabe fazer. A mulher, porém é uma rezadeira. O retirante chega então à Zona da Mata e pensa novamente em interromper a viagem. Assiste, então, ao enterro de um trabalhador do eito e escuta o que os amigos dizem do morto. Por todo o trajeto e em Recife, ele só encontra morte e compreende estar enganado com o sonho da viagem: a busca de uma vida mais longa. Ele resolve se suicidar, como que adiantando a morte, nas águas do Capiberibe. Enquanto se prepara para o desenlace, conversa com seu José, mestre carpina, para quem uma mulher anuncia que seu filho havia nascido. Severino, então, assiste à encenação celebrativa do nascimento, como se fora um auto de Natal. Seu José tenta dissuadi-lo do suicídio. E quando Severino está para pular para fora da ponte da vida eis que a Vida renasce, através de um choro de menino.
  8. 8. MORTEEVIDASEVERINA O meu nome é Severino, como não tenho outro da pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria. Como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. Mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem falo ora a Vossas Senhorias? Vejamos:é o Severino da Maria do Zacarias, lá da Serra da Costela, limites da Paraíba. Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia com nome de Severino filhos de tantas Marias mulheres de outros tantos já finados,Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia. Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).
  9. 9. GUIMARÃESROSA ● Engenheiro da língua (neologismos, norma culta e popular) ● Regional/Universal ● Sertão de MG ● Jagunços/Existência ● Bem x Mal
  10. 10. OBRAS○ 1936: Magma ○ 1946: Sagarana ○ 1947: Com o Vaqueiro Mariano ○ 1956: Corpo de Baile ○ 1956: Grande Sertão: Veredas ○ 1962: Primeiras Estórias ○ 1964: Campo Geral ○ 1965: Noites do Sertão ○ 1967: Tutaméia – Terceiras Estórias ○ 1969: Estas Estórias (póstumo) ○ 1970: Ave, Palavra (póstumo) ○ 2011: Antes das Primeiras Estórias (póstumo)
  11. 11. GRANDESERTÃO:VEREDAS - Relato oral de Riobaldo (memória + reflexões) - Interlocutor oculto - Joca Ramiro X Hermógenes - Pacto com o Diabo - Riobaldo ♥ Diadorim
  12. 12. CLARICELISPECTOR ● Intimismo (alma) ● Monólogo interior ● Epifania/Fluxo ● Universo feminino ● Solidão/Identidade ● Conflitos
  13. 13. PRINCIPAISOBRAS ● Laços de Família, 1960 ● A Maçã no Escuro, 1961 ● A Paixão Segundo G.H., 1964 ● Felicidade Clandestina, 1971 ● A Hora da Estrela, 1977
  14. 14. LAÇOSDEFAMÍLIA - Treze contos que, por meio do fluxo de consciência, traduzem o universo íntimo das personagens; personagens flagradas no momento em que, a partir do cotidiano banal, alcançam o lado misterioso da existência humana (epifanias).
  15. 15. AHORADAESTRELA Narração em dois planos: narrador Rodrigo S. M. decide escrever uma novela sobre uma jovem migrante nordestina, Macabéa. Questiona- se sobre seu estilo narrativo e sua capacidade de compreensão da personagem principal (metanarrativa). No segundo plano, acompanhamos a trajetória medíocre de Macabéa, uma jovem alagoana que migrou para o Rio de Janeiro. A inexistência da identidade da protagonista e sua incompreensão dos valores que regem a cidade grande marcam sua vida. Após uma consulta a uma cartomante, Macabéa é atropelada, vindo a falecer e ter seu momento de fama, sua “hora da estrela”.
  16. 16. APAIXÃOSEGUNDOG.H. “É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida. Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo. Perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando. Não sei o que fazer da aterradora liberdade que pode me destruir.”
  17. 17. FERREIRAGULLAR ● Engajamento ● Infância/História ● Tempo/Expriências ● Consciência/Morte
  18. 18. OBRAS ● A Luta Corporal (1964) ● Dentro da Noite Veloz (1975) ● Poema Sujo (1975) ● Barulhos (1987) ● Muitas Vozes (1999)
  19. 19. POEMASUJO ...e os carinhos mais doces mais sacanas mais sentidos para explodir uma galáxia de leite no centro de tuas coxas no fundo de tua noite ávida cheiros de umbigo e de vagina graves cheiros indecifráveis como símbolos do corpo do teu corpo do meu corpo (...)
  20. 20. CONCRETISMO
  21. 21. CONCRETISMO O Concretismo surge na Europa, por volta de 1917, na tentativa de se criar uma manifestação abstrata da arte. A busca dos artistas era incorporar a arte (música, poesia, artes plásticas) às estruturas matemáticas geométricas. A intenção deste movimento concreto era desvincular o mundo artístico do natural e distinguir forma de conteúdo. Por volta de 1950, a concepção plástica da arte chega ao Brasil através do suíço Max Bill: artista, arquiteto, designer gráfico e de interiores. Bill é o responsável por popularizar as concepções da linguagem plástica no Brasil com a Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956.
  22. 22. A partir da esquerda, os poetas Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos.
  23. 23. CARACTERÍSTICAS● Negação do verso tradicional ● Poema-objeto ● Participação ativa do leitor ● Linguagem direta ● Múltiplos recursos ● Valorização do branco ● Texto-som-imagem (verbi-voco-visual) ● Nova sintaxe ● Novas formas ● Poemas píluas (Oswald de Andrade)
  24. 24. Décio Pignatari
  25. 25. Augusto de Campos
  26. 26. Augusto de Campos
  27. 27. Haroldo de Campos
  28. 28. Augusto de Campos
  29. 29. Victor AZ
  30. 30. Victor AZ

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