Este documento fornece uma introdução à ciência ocupacional e terapia ocupacional. Define ocupação como todas as atividades diárias que as pessoas realizam e discute como essas atividades são categorizadas. Também descreve conceitos-chave como equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional e adaptação ocupacional.
Pesquisa sobre conceitos de Ciência OcupacionalGrupo OT5
Este documento discute conceitos fundamentais da ciência ocupacional, incluindo privação ocupacional, equilíbrio ocupacional e adaptação ocupacional. Também aborda como esses conceitos são usados para garantir a participação ocupacional de cada pessoa.
Equilibrio, adpatação, justiça e privação ocupacionalOTutorial2
O documento discute o equilíbrio ocupacional, adaptação ocupacional, justiça ocupacional e privação ocupacional. O equilíbrio ocupacional refere-se à divisão igual do tempo entre trabalho, lazer e autocuidados. A adaptação ocupacional envolve a construção de uma identidade ocupacional e competências para realizar tarefas. A justiça ocupacional promove a participação de todos nas ocupações diárias. A privação ocupacional ocorre quando alguém é impedido de realizar atividades significativas.
Embora a CIF seja amplamente utilizada, muitos profissionais ainda a utilizam de forma incorreta, seguindo-a de forma linear, ou seja dando ênfase maior a aspectos relacionados à estrutura e à função.
Material de 23 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Palestra educação em saúde\fisioterapiaRita Brahim
O documento discute a atuação da fisioterapia na escola, incluindo a definição da profissão, áreas de atuação e serviços oferecidos por uma Unidade Descentralizada de Reabilitação. Ele também fornece exemplos de atividades lúdicas realizadas por fisioterapeutas com crianças para ensinar sobre o corpo humano e a importância do cuidado com a saúde.
Alteração de áreas e componentes de desempenho ocupacional de pacientes hospi...resenfe2013
Este documento discute a Terapia Ocupacional e como a hospitalização pode afetar o desempenho ocupacional de pacientes. Apresenta os objetivos, conceitos e áreas de desempenho ocupacional, como atividades diárias, lazer, educação e trabalho. Também descreve alterações nos componentes físicos, cognitivos, sensoriais e socioemocionais causadas pela interrupção do ambiente habitual durante a hospitalização.
O documento discute vários conceitos importantes na terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. Equilíbrio ocupacional refere-se ao balanço entre trabalho, lazer e higiene. Justiça ocupacional promove a igualdade de oportunidades através da ocupação. Privação ocupacional ocorre quando fatores sociais ou individuais bloqueiam o acesso a ocupações significativas. Adaptação ocupacional refere-
Hospitalidade é mais do que apenas hospedagem - é sobre acolhimento, encantar clientes e colaboradores, e humanizar relações. A hospitalidade corporativa combina infraestrutura acolhedora com processos eficientes para melhorar resultados em qualquer mercado. A C2M ajuda empresas a resgatarem a essência do bem receber através da cultura da hospitalidade.
Centro de Atenção Psicossocial, o que um CAPS, como está organizado, suas normas, tipos de , SUS. como trabalhar com caps. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS
Pesquisa sobre conceitos de Ciência OcupacionalGrupo OT5
Este documento discute conceitos fundamentais da ciência ocupacional, incluindo privação ocupacional, equilíbrio ocupacional e adaptação ocupacional. Também aborda como esses conceitos são usados para garantir a participação ocupacional de cada pessoa.
Equilibrio, adpatação, justiça e privação ocupacionalOTutorial2
O documento discute o equilíbrio ocupacional, adaptação ocupacional, justiça ocupacional e privação ocupacional. O equilíbrio ocupacional refere-se à divisão igual do tempo entre trabalho, lazer e autocuidados. A adaptação ocupacional envolve a construção de uma identidade ocupacional e competências para realizar tarefas. A justiça ocupacional promove a participação de todos nas ocupações diárias. A privação ocupacional ocorre quando alguém é impedido de realizar atividades significativas.
Embora a CIF seja amplamente utilizada, muitos profissionais ainda a utilizam de forma incorreta, seguindo-a de forma linear, ou seja dando ênfase maior a aspectos relacionados à estrutura e à função.
Material de 23 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Palestra educação em saúde\fisioterapiaRita Brahim
O documento discute a atuação da fisioterapia na escola, incluindo a definição da profissão, áreas de atuação e serviços oferecidos por uma Unidade Descentralizada de Reabilitação. Ele também fornece exemplos de atividades lúdicas realizadas por fisioterapeutas com crianças para ensinar sobre o corpo humano e a importância do cuidado com a saúde.
Alteração de áreas e componentes de desempenho ocupacional de pacientes hospi...resenfe2013
Este documento discute a Terapia Ocupacional e como a hospitalização pode afetar o desempenho ocupacional de pacientes. Apresenta os objetivos, conceitos e áreas de desempenho ocupacional, como atividades diárias, lazer, educação e trabalho. Também descreve alterações nos componentes físicos, cognitivos, sensoriais e socioemocionais causadas pela interrupção do ambiente habitual durante a hospitalização.
O documento discute vários conceitos importantes na terapia ocupacional, incluindo equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. Equilíbrio ocupacional refere-se ao balanço entre trabalho, lazer e higiene. Justiça ocupacional promove a igualdade de oportunidades através da ocupação. Privação ocupacional ocorre quando fatores sociais ou individuais bloqueiam o acesso a ocupações significativas. Adaptação ocupacional refere-
Hospitalidade é mais do que apenas hospedagem - é sobre acolhimento, encantar clientes e colaboradores, e humanizar relações. A hospitalidade corporativa combina infraestrutura acolhedora com processos eficientes para melhorar resultados em qualquer mercado. A C2M ajuda empresas a resgatarem a essência do bem receber através da cultura da hospitalidade.
Centro de Atenção Psicossocial, o que um CAPS, como está organizado, suas normas, tipos de , SUS. como trabalhar com caps. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS
O documento discute a avaliação multidimensional de idosos, abordando as diferenças na avaliação fisioterapêutica de idosos, síndromes geriátricas e a avaliação ampla de aspectos físicos, cognitivos, sociais e ambientais para orientar intervenções e prever desfechos.
O documento discute a avaliação funcional e física de idosos participantes de programas de atividade física. Apresenta testes para medir a capacidade funcional de acordo com diferentes níveis, desde dependentes até atletas. Testes incluem avaliar a capacidade de caminhar, subir escadas e realizar tarefas manuais. O documento defende a importância de testes para idosos independentes a fim de acompanhar mudanças e manter a saúde.
O documento apresenta uma coletânea sobre psicologia hospitalar produzida pelo Conselho Regional de Psicologia da 8a Região. Resume a história da comissão de psicologia hospitalar, os objetivos da especialidade e considerações sobre a atuação do psicólogo em ambiente hospitalar.
Este documento apresenta 25 módulos sobre semiologia ortopédica para médicos, cobrindo tópicos como exame clínico ortopédico, articulações específicas, avaliação muscular e neurológica, testes físicos especiais e condições como trauma e doenças reumáticas. Inclui também informações sobre instrumentos para exame físico, abordagem à medicina e conceitos fundamentais para interpretação dos achados do exame.
O documento discute os três fatores que influenciam a saúde - físico, social e psíquico. Estes fatores são representados por um triângulo igualmente ladoado, indicando que cada um tem igual importância e pode influenciar os outros. A saúde depende de um equilíbrio destes fatores.
Trabalho realizado para disciplina de Planejamento, Gestão e avaliação de serviços de saúde. Faculdade FAEME Teresina- Piauí . Aluna: Joanna de Angelis Lopes Magalhaes
O documento resume a história da fisioterapia desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda como os recursos naturais eram usados de forma terapêutica e como a ginástica curativa foi desenvolvida. Também descreve como a fisioterapia surgiu como profissão no contexto da industrialização para reabilitar vítimas de acidentes e guerras.
Este documento apresenta um protocolo de conduta fisioterapêutica nas unidades de urgência e emergência adulto da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele descreve as competências e atribuições do fisioterapeuta nestas unidades, incluindo a designação de um coordenador e rotineiro para liderar a equipe. O protocolo visa estabelecer diretrizes para a atuação do fisioterapeuta no pronto-socorro de acordo com normas e resoluções.
O documento descreve as três classes de alavancas - 1a, 2a e 3a - encontradas no corpo humano. A 1a classe tem o ponto fixo entre a força potente e resistente, a 2a classe tem a força resistente entre a potente e o ponto fixo, e a 3a classe tem a força potente entre a resistente e o ponto fixo. Exemplos como a flexão do pescoço e do cotovelo são dados para cada classe de alavanca.
Este capítulo discute o conceito de boa postura, enfatizando que não há uma postura correta absoluta, já que cada pessoa é única e expressa suas emoções de forma diferente em seu corpo. Uma boa postura depende do equilíbrio individual em cada momento, levando em conta fatores físicos, psicológicos e emocionais.
O documento descreve a história e uso da hidroterapia ao longo dos séculos, desde civilizações antigas na Índia, China e Egito até o Império Romano. Detalha como os romanos criaram diferentes tipos de banhos e termas que eram centros de saúde, higiene e lazer. Também discute o declínio e ressurgimento da hidroterapia e seus usos terapêuticos modernos.
O documento discute os principais fatores envolvidos no controle do movimento no corpo humano, incluindo o tecido muscular, cerebelo, córtex motor, núcleos da base, medula espinal e tronco encefálico. Também aborda os tipos de músculos, junção neuromuscular, receptores sensoriais musculares, reflexos e vias encefálicas responsáveis pela coordenação motora.
Aula 1 definiçoes e historia da fisioterapiaMarcelo Jota
O documento descreve a história da fisioterapia no Brasil em 3 frases:
1) A fisioterapia tem origens milenares, mas se desenvolveu como profissão no Brasil a partir do século XIX com o uso de agentes físicos para tratamento.
2) A regulamentação da profissão ocorreu em 1969 e a criação do COFFITO e CREFITOs em 1975 estabeleceu os conselhos responsáveis pela regulamentação.
3) Nos anos subsequentes, o currículo e a formação superior em fisiot
O documento descreve princípios e propriedades da água, incluindo densidade relativa, flutuação, resistência do fluido e pressão hidrostática. A densidade relativa determina se um objeto flutuará ou afundará, e a flutuação ocorre devido à força de empuxo de Arquimedes igual ao volume de fluido deslocado. A pressão hidrostática é exercida igualmente em todas as áreas de um corpo imerso e é proporcional à profundidade e densidade do fluido.
O documento discute o que é Terapia Ocupacional. Ele fornece definições da prática de acordo com autores como Furtado, Hopkins e COFFITO. Também descreve o papel do Terapeuta Ocupacional em ajudar clientes a melhorar suas habilidades funcionais e qualidade de vida por meio de atividades terapêuticas. O documento também apresenta Gabriel Gularte da Silva, um Terapeuta Ocupacional formado.
Educação em saúde -Professora Esp. Maria Janine P. Fernandes.
O que significa envelhecer?
“O envelhecer deve ser visto como um processo contínuo de crescimento intelectual, emocional e psicológico.”
O que significa envelhecer?
“O envelhecer deve ser visto como um processo contínuo de crescimento intelectual, emocional e psicológico.”
A Função Multiprofissional da Fisioterapia Atena Editora
A fisioterapia é conceituada como uma ciência da saúde que estuda, previne e
trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo
humano, gerados por alterações genéticas, traumas ou doenças adquiridas, etc. Ao
longo dos anos, a profissão foi crescendo e alcançando espaço nas mais diversas
áreas de atuação: ortopedia, neurologia, gerontologia, hospitalar e intensivismo,
dermatofuncional, fisioterapia pélvica e uroginecológica, fisioterapia em alterações
orofaciais, fisioterapia ocular, fisioterapia oncológica e diversas outras áreas que
possibilitam ao fisioterapeuta intervir em todos os níveis de atenção à saúde: atenção
básica, média complexidade e alta complexidade.
Considerando a grande gama de atuação, a fisioterapia torna-se de fundamental
importância na promoção e prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes com
as mais diversas afecções de saúde, contribuindo para a melhora da qualidade de
vida do paciente.
Pensando nisso, o e-book “A Função Multiprofissional da Fisioterapia”, traz
28 artigos que descrevem e fundamentam a atuação do fisioterapeuta nos mais
diversos campos de atuação.
Desvende você também as possíveis áreas de atuação desse profissional tão
importante na equipe multi e interprofissional.
Boa leitura!
Claudiane Ayres Prochno
1. A Psicologia estuda o comportamento, pensamento e emoções humanas individualmente e em grupo.
2. A Psicologia surgiu da filosofia e se desenvolveu como ciência a partir da Psicologia Experimental na Alemanha e Estados Unidos.
3. A subjetividade é a maneira única como cada pessoa sente, pensa e vive experiências construída a partir do mundo social e cultural.
O documento discute o conceito de acolhimento em serviços de saúde. Ele descreve como a cidade de Betim, MG implementou com sucesso um modelo de acolhimento que melhorou o acesso e resolução de problemas, através de uma equipe multiprofissional que escuta os usuários e busca soluções para suas necessidades de saúde. O documento argumenta que mudanças similares podem beneficiar o serviço de saúde de São José do Herval.
A psicologia organizacional evoluiu de focar na produtividade para também considerar o bem-estar do trabalhador. Originou-se no Taylorismo para aumentar produção, passando por psicologia industrial e organizacional, até atualmente tratar da compreensão do trabalho e da subjetividade do trabalhador. A globalização trouxe grandes mudanças, como a importância do capital intelectual e do fator humano para o sucesso das organizações.
O documento discute os conceitos fundamentais da Terapia Ocupacional, distinguindo ocupação, atividade e tarefas. Também explora como os contextos influenciam o desempenho ocupacional e define termos-chave como hábitos, rotinas, papéis, competências, funções e estruturas.
Conteúdos lecionados de Terapia OcupacionalGrupo OT5
O documento discute a Terapia Ocupacional. Ele define Terapia Ocupacional como o estudo das ocupações e sua relação com a saúde e bem-estar. Também descreve o Modelo de Ocupação Humana, que examina como a ocupação é motivada e realizada. Além disso, discute o processo de Terapia Ocupacional, que inclui avaliação, intervenção e monitoramento de resultados.
O documento discute a avaliação multidimensional de idosos, abordando as diferenças na avaliação fisioterapêutica de idosos, síndromes geriátricas e a avaliação ampla de aspectos físicos, cognitivos, sociais e ambientais para orientar intervenções e prever desfechos.
O documento discute a avaliação funcional e física de idosos participantes de programas de atividade física. Apresenta testes para medir a capacidade funcional de acordo com diferentes níveis, desde dependentes até atletas. Testes incluem avaliar a capacidade de caminhar, subir escadas e realizar tarefas manuais. O documento defende a importância de testes para idosos independentes a fim de acompanhar mudanças e manter a saúde.
O documento apresenta uma coletânea sobre psicologia hospitalar produzida pelo Conselho Regional de Psicologia da 8a Região. Resume a história da comissão de psicologia hospitalar, os objetivos da especialidade e considerações sobre a atuação do psicólogo em ambiente hospitalar.
Este documento apresenta 25 módulos sobre semiologia ortopédica para médicos, cobrindo tópicos como exame clínico ortopédico, articulações específicas, avaliação muscular e neurológica, testes físicos especiais e condições como trauma e doenças reumáticas. Inclui também informações sobre instrumentos para exame físico, abordagem à medicina e conceitos fundamentais para interpretação dos achados do exame.
O documento discute os três fatores que influenciam a saúde - físico, social e psíquico. Estes fatores são representados por um triângulo igualmente ladoado, indicando que cada um tem igual importância e pode influenciar os outros. A saúde depende de um equilíbrio destes fatores.
Trabalho realizado para disciplina de Planejamento, Gestão e avaliação de serviços de saúde. Faculdade FAEME Teresina- Piauí . Aluna: Joanna de Angelis Lopes Magalhaes
O documento resume a história da fisioterapia desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda como os recursos naturais eram usados de forma terapêutica e como a ginástica curativa foi desenvolvida. Também descreve como a fisioterapia surgiu como profissão no contexto da industrialização para reabilitar vítimas de acidentes e guerras.
Este documento apresenta um protocolo de conduta fisioterapêutica nas unidades de urgência e emergência adulto da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele descreve as competências e atribuições do fisioterapeuta nestas unidades, incluindo a designação de um coordenador e rotineiro para liderar a equipe. O protocolo visa estabelecer diretrizes para a atuação do fisioterapeuta no pronto-socorro de acordo com normas e resoluções.
O documento descreve as três classes de alavancas - 1a, 2a e 3a - encontradas no corpo humano. A 1a classe tem o ponto fixo entre a força potente e resistente, a 2a classe tem a força resistente entre a potente e o ponto fixo, e a 3a classe tem a força potente entre a resistente e o ponto fixo. Exemplos como a flexão do pescoço e do cotovelo são dados para cada classe de alavanca.
Este capítulo discute o conceito de boa postura, enfatizando que não há uma postura correta absoluta, já que cada pessoa é única e expressa suas emoções de forma diferente em seu corpo. Uma boa postura depende do equilíbrio individual em cada momento, levando em conta fatores físicos, psicológicos e emocionais.
O documento descreve a história e uso da hidroterapia ao longo dos séculos, desde civilizações antigas na Índia, China e Egito até o Império Romano. Detalha como os romanos criaram diferentes tipos de banhos e termas que eram centros de saúde, higiene e lazer. Também discute o declínio e ressurgimento da hidroterapia e seus usos terapêuticos modernos.
O documento discute os principais fatores envolvidos no controle do movimento no corpo humano, incluindo o tecido muscular, cerebelo, córtex motor, núcleos da base, medula espinal e tronco encefálico. Também aborda os tipos de músculos, junção neuromuscular, receptores sensoriais musculares, reflexos e vias encefálicas responsáveis pela coordenação motora.
Aula 1 definiçoes e historia da fisioterapiaMarcelo Jota
O documento descreve a história da fisioterapia no Brasil em 3 frases:
1) A fisioterapia tem origens milenares, mas se desenvolveu como profissão no Brasil a partir do século XIX com o uso de agentes físicos para tratamento.
2) A regulamentação da profissão ocorreu em 1969 e a criação do COFFITO e CREFITOs em 1975 estabeleceu os conselhos responsáveis pela regulamentação.
3) Nos anos subsequentes, o currículo e a formação superior em fisiot
O documento descreve princípios e propriedades da água, incluindo densidade relativa, flutuação, resistência do fluido e pressão hidrostática. A densidade relativa determina se um objeto flutuará ou afundará, e a flutuação ocorre devido à força de empuxo de Arquimedes igual ao volume de fluido deslocado. A pressão hidrostática é exercida igualmente em todas as áreas de um corpo imerso e é proporcional à profundidade e densidade do fluido.
O documento discute o que é Terapia Ocupacional. Ele fornece definições da prática de acordo com autores como Furtado, Hopkins e COFFITO. Também descreve o papel do Terapeuta Ocupacional em ajudar clientes a melhorar suas habilidades funcionais e qualidade de vida por meio de atividades terapêuticas. O documento também apresenta Gabriel Gularte da Silva, um Terapeuta Ocupacional formado.
Educação em saúde -Professora Esp. Maria Janine P. Fernandes.
O que significa envelhecer?
“O envelhecer deve ser visto como um processo contínuo de crescimento intelectual, emocional e psicológico.”
O que significa envelhecer?
“O envelhecer deve ser visto como um processo contínuo de crescimento intelectual, emocional e psicológico.”
A Função Multiprofissional da Fisioterapia Atena Editora
A fisioterapia é conceituada como uma ciência da saúde que estuda, previne e
trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo
humano, gerados por alterações genéticas, traumas ou doenças adquiridas, etc. Ao
longo dos anos, a profissão foi crescendo e alcançando espaço nas mais diversas
áreas de atuação: ortopedia, neurologia, gerontologia, hospitalar e intensivismo,
dermatofuncional, fisioterapia pélvica e uroginecológica, fisioterapia em alterações
orofaciais, fisioterapia ocular, fisioterapia oncológica e diversas outras áreas que
possibilitam ao fisioterapeuta intervir em todos os níveis de atenção à saúde: atenção
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Considerando a grande gama de atuação, a fisioterapia torna-se de fundamental
importância na promoção e prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes com
as mais diversas afecções de saúde, contribuindo para a melhora da qualidade de
vida do paciente.
Pensando nisso, o e-book “A Função Multiprofissional da Fisioterapia”, traz
28 artigos que descrevem e fundamentam a atuação do fisioterapeuta nos mais
diversos campos de atuação.
Desvende você também as possíveis áreas de atuação desse profissional tão
importante na equipe multi e interprofissional.
Boa leitura!
Claudiane Ayres Prochno
1. A Psicologia estuda o comportamento, pensamento e emoções humanas individualmente e em grupo.
2. A Psicologia surgiu da filosofia e se desenvolveu como ciência a partir da Psicologia Experimental na Alemanha e Estados Unidos.
3. A subjetividade é a maneira única como cada pessoa sente, pensa e vive experiências construída a partir do mundo social e cultural.
O documento discute o conceito de acolhimento em serviços de saúde. Ele descreve como a cidade de Betim, MG implementou com sucesso um modelo de acolhimento que melhorou o acesso e resolução de problemas, através de uma equipe multiprofissional que escuta os usuários e busca soluções para suas necessidades de saúde. O documento argumenta que mudanças similares podem beneficiar o serviço de saúde de São José do Herval.
A psicologia organizacional evoluiu de focar na produtividade para também considerar o bem-estar do trabalhador. Originou-se no Taylorismo para aumentar produção, passando por psicologia industrial e organizacional, até atualmente tratar da compreensão do trabalho e da subjetividade do trabalhador. A globalização trouxe grandes mudanças, como a importância do capital intelectual e do fator humano para o sucesso das organizações.
O documento discute os conceitos fundamentais da Terapia Ocupacional, distinguindo ocupação, atividade e tarefas. Também explora como os contextos influenciam o desempenho ocupacional e define termos-chave como hábitos, rotinas, papéis, competências, funções e estruturas.
Conteúdos lecionados de Terapia OcupacionalGrupo OT5
O documento discute a Terapia Ocupacional. Ele define Terapia Ocupacional como o estudo das ocupações e sua relação com a saúde e bem-estar. Também descreve o Modelo de Ocupação Humana, que examina como a ocupação é motivada e realizada. Além disso, discute o processo de Terapia Ocupacional, que inclui avaliação, intervenção e monitoramento de resultados.
O documento discute as diferenças entre ocupação, atividade e tarefas, bem como os contextos que influenciam as ocupações. Explora também a distinção entre hábitos e rotinas, competências versus habilidades e capacidades, e como as funções, estruturas e competências se relacionam.
O documento discute as distinções entre ocupação, atividade e tarefas, e como os contextos culturais, pessoais e ambientais influenciam o desempenho ocupacional. Também explora a diferença entre hábitos e rotinas, e como competências, funções, estruturas e papéis afetam a participação em ocupações.
Este documento define e discute vários conceitos fundamentais da terapia ocupacional, incluindo ocupações, atividades, desempenho ocupacional, capacidades, competências, hábitos, rotinas e papéis. Explora como esses conceitos se relacionam e como são influenciados por contextos culturais e ambientais.
O documento discute as definições de ocupação, atividade e tarefa. Uma ocupação refere-se às atividades da vida diária que as pessoas participam e que ocorrem em contextos específicos. Atividades apoiam as habilidades e padrões de desempenho para maior envolvimento ocupacional. Uma tarefa é algo específico que uma pessoa faz.
O documento discute as definições de ocupação, atividade e tarefa. Ocupação refere-se às atividades significativas da vida diária que as pessoas participam. Atividades apoiam as habilidades e padrões de desempenho para maior envolvimento ocupacional. Uma tarefa é algo específico que uma pessoa faz.
O documento discute as diferenças entre ocupação, atividade e tarefa. Uma ocupação refere-se às atividades significativas da vida diária de uma pessoa. Uma atividade é uma ação para apoiar as habilidades de desempenho de uma pessoa. Uma tarefa é algo específico que uma pessoa faz.
O documento discute os conceitos de justiça ocupacional, privação ocupacional e adaptação ocupacional. A justiça ocupacional reconhece o direito de todas as pessoas participarem de ocupações diárias independentemente de características individuais. Privação ocupacional limita o envolvimento em atividades importantes. Adaptação ocupacional envolve reconstruir a identidade ocupacional diante de limitações ou ajustar-se a novas condições.
Este documento define e explica vários conceitos relacionados à participação ocupacional. Define participação ocupacional como envolvimento em atividades significativas e satisfatórias de acordo com a cultura da pessoa. Também define justiça ocupacional, adaptação ocupacional, privação ocupacional, equilíbrio ocupacional e alinhamento ocupacional, fornecendo exemplos para cada um.
O documento discute vários conceitos relacionados à participação ocupacional, incluindo participação ocupacional, equilíbrio ocupacional, justiça ocupacional, privação ocupacional, adaptação ocupacional e alienação ocupacional. A participação ocupacional refere-se ao envolvimento em atividades significativas e satisfatórias culturalmente. O equilíbrio ocupacional envolve gerir o tempo entre trabalho, lazer e cuidados pessoais. A justiça ocupacional promove oportunidades iguais de participação.
O documento discute vários conceitos relacionados à participação ocupacional, incluindo: 1) a definição de participação ocupacional como o envolvimento em atividades desejadas de forma a proporcionar satisfação pessoal e cultural; 2) o equilíbrio ocupacional e a necessidade de gerir o tempo entre trabalho, lazer e cuidados pessoais; 3) a justiça ocupacional e a promoção da igualdade no acesso às ocupações; 4) a privação ocupacional que pode ocorrer quando fatores sociais ou individuais bloqueiam
O documento discute vários conceitos relacionados à participação ocupacional. Define participação ocupacional como envolvimento em atividades significativas e culturais. Explora como limitações podem impedir ocupações e discute justiça ocupacional, adaptação ocupacional e outros termos.
Este estudo avalia o impacto das tecnologias de apoio no desempenho ocupacional de pessoas com deficiência nos postos de trabalho. 39 pessoas com deficiência responderam questionários sobre como as tecnologias de apoio afetam seu desempenho e satisfação no trabalho. Os resultados mostraram que as tecnologias de apoio tiveram um impacto psicossocial positivo e são uma estratégia importante para promover o desempenho satisfatório no trabalho para esta população.
O documento discute conceitos relacionados à promoção da saúde como privação ocupacional, participação ocupacional e bem-estar. Explica que a privação ocupacional ocorre quando fatores externos impedem um indivíduo de se envolver em atividades significativas por um longo período de tempo. A participação ocupacional refere-se ao envolvimento em situações da vida diária. Saúde e bem-estar são promovidos através da participação em ocupações significativas.
O documento discute conceitos relacionados à promoção da saúde como privação ocupacional, participação ocupacional e bem-estar. Explica que a privação ocupacional ocorre quando fatores externos impedem um indivíduo de se envolver em atividades significativas por um longo período de tempo. A participação ocupacional refere-se ao envolvimento em situações da vida diária. O bem-estar engloba aspectos físicos, mentais e sociais da vida humana. A promoção da saúde
1) O documento define ocupações como tudo aquilo que um indivíduo faz para cuidar de si mesmo, usufruir da vida ou contribuir para a comunidade. 2) As ocupações ocorrem em diferentes contextos como contexto cultural, pessoal e temporal, que influenciam o desempenho ocupacional. 3) Hábitos, rotinas e papéis formam padrões de desempenho que podem facilitar ou dificultar o envolvimento em ocupações.
O documento discute os conceitos fundamentais da terapia ocupacional, incluindo o que são ocupações e atividades, os contextos onde ocorrem, e como o ambiente influencia o desempenho ocupacional. Também explora a diferença entre capacidade, competência, rotina e hábito, e como o desempenho ocupacional influencia os papéis de uma pessoa.
O documento define os principais conceitos da terapia ocupacional, incluindo o que é a ocupação humana, atividade, contexto, ambientes, papéis, rotinas, hábitos, rituais, desempenho ocupacional, habilidades de desempenho e atividades da vida diária. Explora como esses fatores influenciam o envolvimento em ocupações e atividades.
[1] O documento resume a segunda edição da Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional, publicada pela Associação Americana de Terapia Ocupacional, que define o domínio e processo da terapia ocupacional.
[2] O domínio da terapia ocupacional inclui áreas de ocupação, fatores do cliente, habilidades de desempenho, contextos e ambientes, entre outros aspectos.
[3] O processo centrado no cliente é usado para fornecer serviços de terapia ocupacional aos clientes, que pode
Semelhante a Introdução à Ciência Ocupacional (20)
O documento descreve a narrativa de Roberto, uma criança de 4 anos com atrasos no desenvolvimento da linguagem, interações sociais limitadas e comportamentos repetitivos. Ele necessita de supervisão para tarefas diárias e os pais têm dificuldades em encontrar um programa educacional que o aceite devido aos seus requisitos de apoio intensivo.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms for those who already suffer from conditions like anxiety and depression.
A primeira sessão tutorial do grupo número cinco da Licenciatura em Terapia Ocupacional apresentou os membros do grupo e tutor, explicou o método de ensino baseado em problemas e propôs o primeiro problema a discutir: o que é o método baseado em problemas. Os membros do grupo deverão realizar pesquisa individual sobre o assunto e enviar ao tutor até dia 12 de outubro. Sara Sandim e Cristina Ribeiro foram eleitas presidente e secretária, respectivamente.
A primeira sessão tutorial do grupo número cinco da Licenciatura em Terapia Ocupacional apresentou os membros do grupo e tutor, explicou o método de ensino baseado em problemas e propôs o primeiro problema a discutir: o que é o método baseado em problemas. Os alunos verão um vídeo sobre o método e farão pesquisa individual a enviar ao tutor até 12 de outubro. Sara Sandim e Cristina Ribeiro foram eleitas presidente e secretária, respectivamente.
O documento discute a relação entre saúde, bem-estar e ocupação. Ele descreve como a participação em atividades ocupacionais pode promover a saúde física e mental, prevenindo doenças. Também explora como diferentes terapeutas ocupacionais abordam essa relação em suas áreas de atuação.
A sessão tutorial discutiu (1) a apresentação do blogue do grupo e alguns conteúdos nele inseridos, (2) a opinião do tutor sobre o layout do blogue e organização dos conteúdos, e (3) uma reflexão sobre o trabalho realizado no terceiro problema e a dinâmica do grupo.
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Este documento apresenta os conteúdos programáticos de uma unidade curricular de uma licenciatura em Terapia Ocupacional. São abordados temas relacionados com conceitos de ciência ocupacional, ocupação e saúde, desenvolvimento humano, e fatores sociais que influenciam a saúde. São também apresentados vários modelos teóricos como o Modelo de Ocupação Humana e a Classificação Internacional de Funcionalidade.
Este relatório analisa o filme "Amigos Improváveis", focando-se na abordagem dos conceitos sociológicos e ocupacionais nele apresentados. Explora as diferenças entre as classes sociais de Philippe e Driss e como a amizade entre eles ultrapassa essas barreiras. Também discute como Driss ajuda Philippe na sua adaptação à invalidez através de uma abordagem centrada no cliente.
O documento descreve duas observações de atividades ocupacionais realizadas segundo a Estrutura Prática da Terapia Ocupacional (E.P.T.O.) e segundo o Modelo de Ocupação Humana (M.O.H.): 1) um funcionário de um hipermercado, envolvendo tarefas como saudação ao cliente, manuseamento de produtos e pagamento; 2) uma cabeleireira esticando o cabelo de uma cliente, envolvendo tarefas como lavar e pentear o cabelo. Ambas as atividades requerem competências motor
O documento descreve duas observações de atividades ocupacionais: 1) um funcionário de hipermercado realizando o atendimento de clientes no caixa; 2) uma cabeleireira esticando o cabelo de uma cliente. Para cada atividade são detalhadas as tarefas, competências motoras, de processo e sociais necessárias, assim como os contextos pessoal, cultural, físico e social envolvidos.
O documento discute como a participação em ocupações, como atividades diárias, exercícios físicos e aprendizagem de idiomas, pode promover a saúde física, mental e social. Analisa o caso de um homem de 98 anos cuja rotina ativa e envolvimento em diversas ocupações contribui para sua longevidade e bem-estar. Também discute como a corrida, embora possa trazer benefícios físicos, requer cuidados para evitar lesões, e como envolve diferentes aspectos do ser humano como um todo.
O documento discute várias teorias da motivação, agrupadas em três paradigmas: 1) necessidades/motivos/valores, 2) escolha cognitiva e 3) auto-regulação. No primeiro paradigma, são apresentadas teorias como a hierarquia das necessidades de Maslow e as necessidades de McClelland. No segundo paradigma, destacam-se a teoria VIE e a teoria da equidade. O terceiro paradigma inclui a teoria da auto-determinação e a teoria da auto-regulação.
Definitions of occupational balance and their coverage by instrumentsGrupo OT5
This document summarizes a study that examined the coverage of occupational balance definitions by existing instruments designed to measure occupational balance. The researchers conducted a systematic literature review to identify definitions of occupational balance and relevant measurement instruments. They analyzed the content of the definitions and instruments to categorize the dimensions of occupational balance and determine which instruments covered which dimensions. Nineteen categories of dimensions were identified across 47 definition articles. The most common dimensions related to balance across various occupational areas and balance of occupational roles and responsibilities. Twenty instruments were also identified and together they covered 16 of the 19 identified dimensions of occupational balance. The study provides insight into how well existing instruments encompass the scope of occupational balance as defined in literature.
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Introdução à Ciência Ocupacional
1. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
1
Introdução à Ciência Ocupacional
A ciência ocupacional é a base para a prática das ocupações (atividades do quotidiano), que
tem como intuito proporcionar ao cliente, quer seja este um grupo quer individualmente, uma
melhor aptidão e participação nos seus diversos papéis, hábitos ou rotinas que realiza na
sociedade onde está inserido. Assim, a terapia ocupacional têm o objetivo de facilitar a interação
do cliente em questão com o mundo que o rodeia, quando este não é apropriado às
características da pessoa. Tentando, assim, devolver o bem-estar e melhorar a saúde do cliente,
para que este viva em pleno estado físico, psicológico e social e não apenas na ausência de dor
(definição de saúde segundo a World Health Organization[WHO], 2006).
Portanto, todas as pessoas realizam ocupações na sua vida. Nascemos a realizar ocupações e
morremos a realizar outras ocupações. Assim, ocupação diz respeito a todas as atividades que
cada pessoa exerce na sua vida diária. Ocupações essas que têm um propósito ou uma
finalidade na vida de cada individuo e podem ser divididas em:
Ocupações da vida diária (AVD), como por exemplo o vestir, lavar os dentes, comer;
Atividades instrumentais da vida diária (AIVD), como por exemplo, ser pai, filho;
Sono/ Descanso;
Educação, como por exemplo, uma criança de dez anos na escola;
Trabalho;
Lazer;
Contexto social, como exemplo, um encontro entre amigos.
Cada individuo possuiu as suas próprias ocupações de acordo com as suas motivações, os
seus interesses pessoais, as suas necessidades, com o contexto onde está inserido, e portanto,
2. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
2
cada pessoa categoriza as ocupações de acordo com as suas perspetivas. E estas ocupações
podem ser realizadas individualmente e noutros casos em grupo.
Assim, cada pessoa tem um diferente desempenho na realização das ocupações dependendo
dos seus valores, experiências, privações, crenças podendo-lhes atribuir diferentes significados.
Por exemplo, duas pessoas que perderam parte dos movimentos do corpo devido a um AVC, um
foi jogador de voleibol o outro gosta de tocar guitarra. Assim, o terapeuta ocupacional, no
tratamento destas duas pessoas como forma de motivação a uma proporcionará atividades
relacionadas com o voleibol enquanto a outra é mais propício a guitarra.
Além disto, cada pessoa adquire os seus próprios padrões de desempenho que podem facilitar
ou dificultar o seu envolvimento na execução da ocupação. Os padrões de desempenho referem-
se aos hábitos, às rotinas e às suas funções/ papéis.
Os hábitos dizem respeito a comportamentos específicos de cada um e quase que são
automáticos. (Exemplo: sempre que chego a casa coloco a chave do carro no móvel da entrada).
Depois de adquiridos, são dominantes na personalidade do individuo. (Boyt Schell, Gillen, &
Scaffa, 2014)
As rotinas são um conjunto de ocupações que conferem uma sequência à vida de cada
pessoa. Ou seja, são tarefas que cada pessoa realiza de acordo com as exigências que lhes são
propostas e que geralmente são sequencialidades no tempo. (Koome, Hocking, & Sutton, 2012).
As funções/papéis, por sua vez, são comportamentos impostos pela sociedade em que o
individuo está introduzido, por exemplo a sua profissão. Por isso, cada pessoa efetua as suas
ocupações com base nos papéis que desempenha na sociedade e no meio onde se insere.
(Jackson, 1998).
Os conceitos da ciência ocupacional estão todos relacionados. Assim, passo a evidenciar um
exemplo para a melhor compreensão: um chefe de cozinha desempenha a ocupação de
3. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
3
cozinhar. Naquele dia tinha a tarefa de fazer uma sopa de legumes sendo que umas das
atividades era descascar os legumes.
Portanto, esta ciência centra-se fortemente no fazer, no desempenho em realizar atividades,
tendo como fortes condicionantes a motivação e interesses pessoais.
Surgem associados á ciência ocupacional conceitos como…
… o equilíbrio ocupacional surge com a necessidade de atender e igualizar os ritmos
da vida diária. Em particular, equilíbrio de participações nas quatro áreas de ocupação, como o
trabalho, o descanso e sono, AVD e AIVD. A perceção de equilíbrio é individual e é influenciado
pela cultura, valores e o ambiente envolvente. O equilíbrio ocupacional, passa por equilibrar as
4. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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diversas ocupações de modo a manter um dia a dia e um estilo de vida saudáveis. Passa pela
gestão de tempo que cada individuo deveria ter em relação às suas ocupações diárias, como as
atividades da vida diária, atividades instrumentais da vida diária, lazer, brincar, descanso e sono,
trabalho, educação e participação social. (Martins & Gontijo, 2011) (Gómez Lillo, 2006).
… a justiça ocupacional reconhece que todos os indivíduos de uma dada sociedade
têm direitos igualitários independente do seu género, idade, condição de saúde, condição
socioeconómica e classe social para realizar todas as ocupações, como atividades da vida
diária, atividades instrumentais, trabalho, educação, descanso e sono, lazer, brincar e
participação social, (Nilsson & Townsend, 2010) sendo abrangidas oportunidades para a
participação social e disponibilidade de vários recursos que levam a cabo a participação total por
parte do individuo nas suas ocupações. Aspetos éticos, morais e cívicos dos diferentes contextos
e ambientes, podem afetar o sucesso da intervenção da terapia ocupacional e o resultado deste
processo. (AOTA, 2014)
… A Terapia Ocupacional é uma área da saúde que intervém de forma a poder
devolver a autonomia ao seu cliente atuando em diversas áreas através de um conjunto de
estratégias que culminam no aumento das competências do cliente ultrapassando as suas
dificuldades. Este profissional de saúde desempenha a sua função de forma a possibilitar a
participação do cliente nas atividades que lhes são propostas, desenvolvendo os seus aspetos
intelectuais, sociais, emocionais e físicos através da participação nos espaços onde esse está
inserido. Como tal, o seu trabalho passa por modificar a tarefa em questão, o método de
realização da tarefa ou até mesmo o ambiente que envolve essas atividades (James, 2008), ou
seja, o termo adaptação refere-se a modificações no ambiente, na tarefa ou no método, que
objetivam a maximização da funcionalidade do indivíduo e o maior grau de independência
possível no desempenho da atividade. A adaptação ocupacional por sua vez envolve o “ajuste,
acomodação e adequação do indivíduo a uma nova situação”, onde o terapeuta ocupacional terá
que unir a sua própria criatividade, com a utilidade eficaz do produto e ainda a concordância e
utilização pelo seu cliente. A resposta a nova situação, será tão mais positiva quanto melhor for o
5. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
5
desempenho ocupacional competente, da satisfação e da interação entre o individuo e o
ambiente.
As adaptações podem estar enquadradas em duas categorias:
Baixa tecnologia ou Baixo custo (Low-Tech) - que tratam dos dispositivos destinados a
auxiliar nas Atividades de Vida Diária;
Alta tecnologia ou Alto custo (High-Tech) - como os comandados de computador por
voz.
As adaptações têm uma relação direta com as ocupações, e, portanto, são aplicáveis para
favorecer o desempenho independente no vestuário, higiene, alimentação, comunicação e
gestão de atividades domésticas.
O processo de desenvolvimento de uma adaptação envolve alguns aspetos:
Análise da atividade;
Assimilação do problema;
Conhecimento dos princípios de compensação;
Sugestões de solução;
Pesquisa de recursos alternativos para a resolução do problema;
Manutenção periódica da adaptação;
Treino da adaptação na atividade.
Existe portanto a necessidade de orientar o cliente, a sua família e/ou cuidador sobre a correta
utilização da adaptação, sobre os cuidados com o dispositivo e sobre o tempo que este deve ser
utilizado e se necessário intervir em todo o ambiente envolvente. Os fatores a serem
considerados na prescrição de uma adaptação são a simplicidade do projeto, a manutenção da
integridade dos tecidos moles, o ajuste ao usuário, o custo, a estética, o conforto, a facilidade
para colocação e a sua própria higiene.
6. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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Enquadramento da Prática de Terapia Ocupacional (E.P.T.O.)
O Enquadramento da Prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo é a evolução lógica
de uma série de documentos e investigações que têm sido desenvolvidos nas últimas décadas
para promover uma maior consistência no objecto e terminologia da profissão (Terapia
Ocupacional). O Enquadramento foi desenvolvido em resposta às actuais necessidades práticas
– necessidade de afirmar e articular de forma mais clara a ênfase principal da Terapia
Ocupacional na ocupação e nas actividades da vida diária e na aplicação de um processo de
intervenção que facilite o envolvimento na ocupação para suporte à participação na vida. O
E.P.T.O. é um documento que tem como objectivos descrever o domínio que centra e suporta a
ênfase e as acções da profissão; delinear o processo de avaliação e intervenção da Terapia
Ocupacional que é dinâmico e está ligado à ênfase da profissão na utilização da ocupação. O
domínio e processo são necessariamente interdependentes, com o domínio a definir a área de
actividade humana para a qual o processo é aplicado, é dirigido tanto para audiências internas
como externas (ESTSP-IPP, 2002).
Aspetos do Domínio (segundo o EPTO):
7. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
7
Modelo de Ocupação Humana (M.O.H.)
A ocupação refere-se a grupos de actividades e de tarefas do dia-a-dia, identificadas,
organizadas e de valor e significado atribuído pelo indivíduo e por uma cultura. Desta forma, a
ocupação é tudo o que o indivíduo faz para se ocupar, incluindo tratar de si próprio, apreciar a
vida e contribuir para a construção social e económica da sua comunidade. De forma similar, no
Modelo de Ocupação Humana a ocupação é designada como sendo uma parte intrínseca e
exclusiva da condição humana, referindo-se ao fazer das actividades da vida diária, lazer ou
trabalho, num contexto temporal, físico e sociocultural. Ocupação é, também, toda a actividade
humana com significado, que implica despender com propósito tempo e energia física e mental.
A ocupação apresenta uma forma (observáveis unidades de comportamento) e uma função
(efeitos, consequências e resultados), assim cada indivíduo pode interpretar a ocupação antes,
durante e depois dela acontecer, contudo ela é inevitavelmente subjectiva. Tal acontece, porque
a ocupação humana tem duas dimensões: o desempenho observável e o significado pessoal,
que não é observável.
Tentando compreender como a ocupação é motivada, padronizada e desempenhada, o
Modelo de Ocupação Humana conceptualiza o Homem como sendo constituído por três
subsistemas que se interrelacionam: a Volição, a Habituação e a Capacidade de Desempenho.
A Volição é um padrão de pensamentos e sentimentos de cada indivíduo como actor do seu
mundo, que surge de uma necessidade fundamental para agir e que ocorre à medida que se
antecipa, escolhe, vivência e interpreta o que se faz.
Wilcock afirma que o envolvimento em ocupações é baseado numa força inata, tal explicaria o
facto dos seres humanos despenderem as suas vidas na realização de ocupações, mesmo
quando não existem obrigações ou necessidades. Contudo, existe mais do que um motivo para a
8. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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ocupação humana, sendo que esta é fundamentada pela predisposição biológica do ser humano
para a acção, pela eficácia da sua interacção com o mundo, pela satisfação de necessidades
básicas e de expectativas financeiras e sociais, e é mediada por influências físicas (como o
humor, o nível de energia, a fadiga e o grau de atenção).
O conceito biológico de necessidade para a acção é uma explicação para a persistência do ser
humano em se ocupar, contudo não esclarece as diferenças motivacionais entre os indivíduos,
pois cada um tem sentimentos e pensamentos distintos sobre o que fazer. Estes sentimentos e
pensamentos volitivos explicam que o individuo é impelido para a acção, fazendo coisas que
valoriza, e nas quais se sente competente e encontra satisfação. Logo, a volição é
conceptualizada como sendo constituída pela causalidade pessoal, valores e interesses.
O sentido de competência é a auto-avaliação das competências motoras, de processo e de
comunicação/interacção, de modo a que o indivíduo apresente uma consciência activa das
competências que tem para realizar o que quer. A auto-eficácia engloba os pensamentos e
sentimentos do indivíduo, relativamente à eficácia percebida do uso das suas competências para
alcançar resultados desejáveis na vida. Logo, a auto-eficácia está relacionada com o uso que o
indivíduo faz das suas competências para influenciar o curso dos eventos na sua vida, e a
percepção que daí advém (que pode ser predominantemente de locus interno ou externo de
controlo).
Os valores são crenças e sentimentos interpretativos que influenciam a escolha, conduzem e
dão significado à vida. Os valores iniciais têm raízes nas necessidades biológicas, contudo ao
longo do desenvolvimento a cultura estabelece o que é importante e significativo fazer, e tal é
interiorizado pelo indivíduo. Os valores comprometem cada indivíduo com um modo de vida e
oferecem significado ao seu percurso. Sendo assim, cada um obtém sentimentos de pertença
quando age concordantemente com um conjunto de convicções aprovadas culturalmente e,
9. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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simultaneamente, adquire forte disposição emocional para agir dessa forma (sentido de
obrigação).
Os interesses englobam o que é satisfatório, agradável e gratificante fazer. Estes são o produto
de sentimentos de prazer na realização de ocupações, reflectindo preferências individuais. A
satisfação pode derivar de pequenos rituais diários ou das ocupações que as pessoas mais
gostam de fazer. Deste modo, como cada indivíduo não experiencia todas as ocupações com
igual satisfação, desenvolve um padrão único de interesses. O processo de encontrar prazer e
satisfação na realização de ocupações é uma componente central da adaptação à vida
ocupacional.
O processo volitivo é dinâmico e realiza-se à medida que o indivíduo antecipa, escolhe,
experiência e interpreta a ocupação. Desta forma, a causalidade pessoal, os valores e os
interesses influenciam as percepções e as procuras de cada um, no envolvimento potencial em
ocupações. Sendo assim, o indivíduo antecipa quais as possíveis ocupações que correspondem
aos seus sentimentos e pensamentos volitivos. Do mesmo modo, cada um, através das suas
escolhas ocupacionais, tende a repetir o que lhe deu prazer ou sentido de eficácia e a evitar
situações contrárias. Posteriormente, a forma como se experiência e interpreta o que se fez é
influenciada pela volição.
Ao longo do tempo os indivíduos tendem a ter padrões similares de pensamentos e
sentimentos volitivos, pois existe recorrência nas esperanças, anseios, planos e satisfação no
fazer. Contudo, novas circunstâncias, tais como emergência de contextos e oportunidades,
podem alterar estes pensamentos e sentimentos volitivos.
A Habituação é uma preparação interna para exibir um padrão consistente de comportamento
guiado (ou dirigido) pelos hábitos e papéis e ajustado às características dos ambientes
temporais, físico e social. A habituação está estruturada para se ajustar e acomodar às
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características ambientais. Os materiais, ferramentas, eventos e pessoas que constituem o
ambiente têm propriedades estáveis, que cada indivíduo incorpora na forma como realiza as
ocupações, criando um padrão consistente de comportamento. Apesar de estáveis, os
componentes da habituação não são predeterminados ou rígidos, logo a habituação envolve
estratégias de acção, que são preservadas na forma de hábitos e papéis.
Os hábitos preservam formas de agir, num determinado ambiente, que foram interiorizadas
através de um desempenho repetido e depois de ser percepcionado como eficaz. Para
estabelecer um padrão consistente de comportamento é necessário existir repetição suficiente
ao longo do tempo e circunstâncias ambientais estáveis. Logo, os hábitos reduzem o esforço e o
tempo requerido no desempenho ocupacional, permitindo a realização simultânea de
actividades, pois os níveis de atenção e energia necessários são menores. Desta forma, os
hábitos regulam o comportamento, fornecendo modos de resposta com regras flexíveis. Os
hábitos são disposições que integram experiências passadas e que funcionam simultaneamente
como uma matriz de percepções, apreciações e acções.
Os hábitos têm impacto na forma como as actividades de rotina são desempenhadas. Logo, o
desempenho ocupacional reflecte a forma como foi ensinado ou a forma mais simples e eficaz
de ser realizado. Da mesma forma, os hábitos regulam a forma como o tempo é usado, através
de rotinas que caracterizam os padrões diários de cada indivíduo. As rotinas, mesmo quando
exigentes, fornecem estrutura e previsibilidade à vida. As rotinas diárias são influenciadas por
factores biológicos, pois existem ciclos fisiológicos que regulam os períodos de descanso e os
períodos de actividade do ser humano. O ritmo circadiano é um dos ciclos fisiológicos, dura 24
horas e é controlado pela actividade hormonal, pela pressão sanguínea e pela temperatura
corporal, sendo influenciado pelos relógios internos e pelos ambientes físico e social.
11. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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Os hábitos, rotinas e preferências ocupacionais geram estilos de vida. Estes são um conjunto
de comportamentos estáveis, padronizados e previsíveis, que caracterizam o desempenho
ocupacional do indivíduo e expressam a sua identidade. Sendo assim, cada indivíduo procura
ambientes e estilos de acção que se ajustem aos seus hábitos. Contudo, e apesar dos hábitos
serem resistentes à mudança, cada contexto ambiental tem os seus próprios ritmos que
encorajam os indivíduos a interiorizar novos padrões de acção.
Os papéis são padrões de ocupação culturalmente definidos, que reflectem hábitos e rotinas
particulares. Podem ainda ser definidos como formas de desempenho que reflectem estatutos
sociais, que implicam direitos e deveres.
Para a interiorização de um papel necessita-se da adequação da identidade e a realização de
comportamentos que são definidas por este, e esperados pela sociedade. A interacção social é
mais fácil quando cada um assume os seus papéis e age em conformidade com os mesmos,
segundo princípios e linhas directrizes para a acção. A identificação com determinados papéis
acontece quando os outros reconhecem que o indivíduo ocupa esse estatuto e quando o
indivíduo age como alguém que detém esse papel. Desta forma, a identificação com um papel
está relacionada com a interiorização dos elementos que a sociedade atribui ao papel,
juntamente com a interpretação pessoal sobre esse mesmo papel.
A sociedade estrutura transições de papéis em várias etapas da vida, e os indivíduos também
escolhem abandonar e/ou exercer novos papéis. A mudança de papéis é complexa, pois envolve
alterações na identidade pessoal, nos relacionamentos com os outros, nas tarefas que se espera
que alguém realize e na forma como o estilo de vida está organizado.
A Capacidade de Desempenho é a aptidão para a acção, constituída pelos componentes físicos
e mentais e a correspondente experiência subjectiva. Desta forma, a experiência subjectiva é
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influenciada pelos componentes físicos e mentais, estabelecendo uma relação de reciprocidade
com estes.
Pode-se definir que a abordagem objectiva é a perspectiva exterior da capacidade de
desempenho; enquanto a abordagem subjectiva é a própria perspectiva, ou interior, da
capacidade de desempenho. Sendo que, as duas abordagens acrescentam informação sobre a
capacidade de desempenho e as duas contribuem, em cada instante, para o desempenho
ocupacional do indivíduo.
Os componentes objectivos da capacidade de desempenho são as competências motoras, de
processo e de comunicação/interacção. Quando se avaliam estas competências num indivíduo,
tenta-se explicar os seus problemas de funcionamento através de alterações ao nível das suas
estruturas ou funções. Assim, o conhecimento da natureza do problema e as suas
consequências, são informações importantes para a reabilitação do indivíduo.
A abordagem subjectiva da capacidade de desempenho é designada de corpo vivido. Este
refere-se à experiência de ser e conhecer o mundo através de um corpo particular. O corpo é
vivido ou experienciado, à medida que interage com o meio.
O corpo vivido conceptualiza que, mente e corpo são percepcionados não como um fenómeno
separado, mas como parte de uma entidade única e unitária; e que a experiência subjectiva do
desempenho é fundamental à forma como se actua.
Quando os indivíduos estão no desenvolvimento das suas ocupações, são identificados
diferentes níveis do fazer – participação ocupacional, desempenho ocupacional e competências
de desempenho:
A Participação Ocupacional é o envolvimento do indivíduo nas actividades do seu
contexto sociocultural, que têm significado pessoal e social, sendo desejadas e
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necessárias para a sua saúde, bem-estar e qualidade de vida. A participação
ocupacional é influenciada pela volição, habituação, capacidade de desempenho e
condições ambientais.
O Desempenho Ocupacional refere-se à concretização de uma forma ocupacional em
grupos sociais, sendo esta realizada com um único objectivo, estrutura e determinada
aparência que é reconhecida e nomeada. O desempenho ocupacional é influenciado
pela habituação e pelos factores ambientais, e requer o uso de objectos e espaços. Por
outras palavras, o desempenho ocupacional é a capacidade para escolher, organizar e
desempenhar ocupações significativas, que são culturalmente definidas e apropriadas
para a idade – é o fazer da ocupação – resultando das complexas inter-relações entre o
indivíduo, as suas ocupações e o ambiente, no qual estas são concretizadas.
As acções observáveis e objectivas que são utilizadas durante o desempenho
ocupacional, no âmbito de uma forma ocupacional, designam-se de competências de
desempenho. Estas podem ser motoras, de processo e de comunicação/interacção.
O sucesso da participação em ocupações está intimamente relacionado com a eficácia do
indivíduo em concretizar formas ocupacionais, enquadradas no seu desempenho ocupacional.
Da mesma forma, o desempenho depende da proficiência das competências ocupacionais do
indivíduo.
Desta forma, as alterações que ocorrem num indivíduo derivadas de uma patologia que cause
incapacidade (isto é, qualquer perda ou alteração psicológica, física, da estrutura anatómica ou
da função), implicam uma reorganização complexa deste, na qual as alterações múltiplas e
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simultâneas reagem umas com as outras, levando à transformação da Volição, da Habituação e
da Capacidade de Desempenho.
A causalidade pessoal é um processo altamente individualizado de descoberta da forma como
a incapacidade afecta o que alguém quer e precisa fazer.
O indivíduo com incapacidade apresenta limitações ao nível nas suas competências, contudo
reconhecer estas limitações é fonte de dor emocional significativa. Tendo isto em conta,
geralmente, estes indivíduos evitam situações que originem fracasso. Quanto o medo do
fracasso governa o sentido de competência surge um desincentivo para correr riscos, para
aprender novas competências ou para fazer o melhor uso daquelas que se apresenta. O sentido
de competência impregnado de comparações negativas com estados anteriores ou com outros,
pode ser tão limitante como a própria incapacidade em si. Por outro lado, até as competências
que não sofreram dano são subestimadas desnecessariamente.
A incapacidade tem impacto significativo na auto-eficácia e na perda de controlo pessoal. A
dificuldade de controlar o mundo exterior e a dependência do pessoal médico, da família e dos
amigos contribui para a perda do sentimento de eficácia. Os indivíduos com incapacidade devem
alcançar um equilíbrio delicado entre a esperança necessária no futuro e as expectativas
irrealistas, logo alcançar eficácia envolve conhecer a decepção, descobrir o que não se pode
controlar e enfatizar o que se é capaz de influenciar.
Nos indivíduos com incapacidade, as actuais limitações podem entram em conflito com os
valores que estabeleceram para si durante toda a sua vida, levando a uma auto desvalorização.
Tal acontece quando o indivíduo tenta alcançar valores inconsistentes com a incapacidade.
A incapacidade pode alterar completamente a percepção de vida, na qual os valores do
indivíduo estão embebidos, daí os indivíduos podem questionar o valor da sua vida se não
podem preenchê-la de acordo com as suas expectativas.
15. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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Para haver ajustamento à incapacidade, os indivíduos deveriam alargar os seus valores, para
que estes incorporem comportamentos que ainda são possíveis; rejeitar alguns valores antigos,
que comparam o desempenho actual com o passado e incorporar novos, que julgam o
desempenho de acordo com a condição actual; conceptualizar uma nova forma de valorizar e ver
a vida.
Um dos maiores efeitos da incapacidade na ocupação é a sua influência na experiência de
satisfação e prazer na vida. A incapacidade e a preocupação com o fracasso podem reduzir os
sentimentos de satisfação na ocupação. Por outro lado, os indivíduos podem não conseguir
participar em actividades consideradas prazerosas. A perda de interesses associada à
incapacidade leva à diminuição da participação ocupacional, com consequente desmoralização
do indivíduo.
Um dos desafios dos indivíduos com incapacidade pode ser encontrar novos interesses ou
novos caminhos para canalizar os interesses antigos.
Quanto mais pronunciadas as incapacidades, maiores as complicações nas rotinas, devido ao
possível uso de tecnologias de apoio e à assistência de outros, o que requer do indivíduo um
esforço adicional para a concretização destas.
A incapacidade, também, pode alterar radicalmente as dimensões espacial e temporal da
rotina. Geralmente, a relação do indivíduo com o ambiente altera-se, tornando o indivíduo com
incapacidade mais dependente de contingências externas. Igualmente, o indivíduo demora mais
tempo a realizar as suas tarefas, o que o leva a planear a sua rotina diária de outra forma.
Perante a incapacidade, a transformação dos hábitos é um caminho necessário, através do
qual os indivíduos voltam a participar nas suas várias áreas de ocupação. A incapacidade pode
limitar o desempenho de papéis ocupacionais, pois o indivíduo pode não conseguir realizá-los,
16. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
16
de forma consistente com as expectativas dos outros. Desta forma, para continuar a
desempenhar determinados papéis, o indivíduo tem necessidade de os alterar.
A perda de papéis provoca diminuição da identidade, do significado e da estrutura da vida
diária, aumentando a crença de que se é menos importante.
Ao nível da experiência subjectiva, a incapacidade representa sempre uma forma particular de
corporalização. Esta é uma forma alterada de existência, logo o indivíduo com incapacidade
deve viver a realidade da sua corporalização. Além disso, esta corporalização modifica a
adaptação do indivíduo às suas experiências. E, alterando-se a experiência, altera-se
consequentemente o desempenho ocupacional do indivíduo.
A reaquisição de competências é um ponto fundamental para vencer a incapacidade, mas a
experienciarão da nova forma de agir é a estratégia mais eficaz para resolver os problemas e
atingir a mudança.
A conceptualização de disfunção não está unicamente centrada nas características do indivíduo,
depende também das condições e circunstâncias dos contextos. Desta forma, um indivíduo com
incapacidade pode não ter impedimentos para executar as suas actividades ocupacionais, se
forem introduzidas alterações ao meio que possibilitem a sua realização.
A quantidade de formas ocupacionais para um indivíduo com incapacidade pode ser muito
reduzida (contudo o acesso a formas ocupacionais pode ser restrito desnecessariamente), e a
participação nas possíveis pode ser pouco desafiante ou desmotivante. Igualmente, a natureza
temporal e social das formas ocupacionais pode ser profundamente alterada.
17. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
17
Para a Terapia Ocupacional o principal ênfase não são as limitações específicas derivadas da
patologia por si, mas antes as alterações no comportamento ocupacional que estão associadas a
estas limitações.Do mesmo modo, o indivíduo com patologia apresenta como uma das suas
principais preocupações as restrições no desempenho das suas ocupações.
A disfunção ocupacional verifica-se quando há interrupção ou interferência nas ocupações
específicas que o indivíduo quer e precisa fazer, e está relacionada com o impacto da patologia
na sua vida ocupacional. As disfunções ocupacionais são problemas multidimensionais que
resultam da inter-relação de factores biológicos, psicológicos e ecológicos. Desta forma, as
limitações físicas e/ou mentais, em interacção com as condições ambientais e com as formas
ocupacionais influenciam o desempenho ocupacional, podendo levar à sua disfunção.
As consequências pessoais de estar inapto para desempenhar ocupações são múltiplas. Como
resultado da disfunção ocupacional, os indivíduos experimentam disrupção da sua narrativa de
vida, visto que, a continuidade, o sentido geral de vida e as expectativas ficam ameaçadas. A
disfunção ocupacional implica, também, perda de significado e propósito da vida.
Contudo, todas as pessoas podem experimentar bem-estar e qualidade de vida, se apesar da
patologia e das limitações inerentes a esta, participarem activamente em actividades
significativas, ou seja, em ocupações.
18. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
18
Esquema síntese de M.O.H.:
19. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
19
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL EUROPEU
Conceitos associados segundo…
Acção:
I. Desempenho: Escolher, organizar e fazer actividades/tarefas em interacção com o
meio envolvente e no âmbito de uma ou mais Ocupações.
II. Áreas de desempenho: Categorias de tarefas, actividades e ocupações que,
normalmente fazem parte da vida diária, podendo estas ser denominadas de
autocuidados, produtividade e de lazer.
III. Estrutura da acção ocupação: Um grupo de actividades que possui um significado
pessoal e sociocultural, é nomeada dentro de uma cultura e promove a participação
na sociedade. As ocupações podem ser classificadas como de autocuidados,
produtividade e/ou lazer.
IV. Actividade: Uma série estruturada de acções ou tarefas que contribuem para as
ocupações.
V. Tarefa: Uma série de passos estruturados (acções e/ou pensamentos) com o
propósito de alcançar um objectivo específico. Este objectivo pode ser:
- A realização de uma actividade;
- O resultado de um trabalho que se espera da pessoa.
20. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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Formas de acção:
I. Hábito: Padrão de desempenho na vida diária, adquirido através da repetição
frequente, que requer muito pouca atenção e permite uma função eficiente.
II. ROTINA: Uma sequência de actividades ou tarefas estabelecida e previsível.
Energia para a acção:
I. Motivação: Um impulso que direcciona as acções de uma pessoa para a satisfação
das suas necessidades básicas ao nível fisiológico, psicológico e social.
II. Volição: Capacidade para escolher o que fazer ou continuar a fazer algo, associada
à consciência de que o desempenho da ocupação/actividade/tarefa é voluntário.
III. Empenho: Sentido de envolvimento de escolha, de significado positivo e de
compromisso durante o desempenho de uma ocupação ou actividade.
Requisitos pessoais para a acção:
o Capacidade: Uma característica pessoal que favorece o desempenho
ocupacional.
o Competências: Uma capacidade desenvolvida através da prática que permite
um desempenho ocupacional efectivo.
21. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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o Componentes de desempenho: Capacidades e competências, organizadas em
categorias físicas, cognitivas, psicossociais e afectivas, que possibilitam e
afectam o envolvimento em tarefas, actividades e ocupações.
Notas:
Os componentes físicos e psicológicos inerentes que favorecem o desempenho
ocupacional;
A capacidade de utilizar os componentes de desempenho ocupacional para realizar
uma tarefa, uma actividade ou uma ocupação.
Limites para a acção:
o Independência: Capacidade de realizar actividades diárias a um nível satisfatório.
o Dependência: Situação de necessidade de suporte para ser capaz de realizar as
actividades diárias a um nível satisfatório.
o Autonomia: Liberdade para fazer escolhas, tendo como base as circunstâncias
internas e externas e para agir de acordo com essas escolhas.
22. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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Local da acção:
o Ambiente: Factores externos que requerem e moldam o desempenho ocupacional.
Estes factores são físicos, socioculturais e temporais.
o Contexto: A relação entre o ambiente, os factores pessoais e os acontecimentos que
influenciam o significado de uma tarefa, actividade ou ocupação para a pessoa que
a desempenha.
o Organização do contexto: Disposição dos elementos que constituem o ambiente e
que influenciam o contexto de desempenho.
Contrato social para a acção:
o Papel: Normas e expectativas sociais e culturais do desempenho ocupacional que
estão associadas à identidade pessoal e social do indivíduo.
o Participação: Envolvimento em situações de vida através da actividade dentro de um
contexto social.
Referências bibliográficas:
ESTSP-IPP: Departamento de Avaliação e Intervenção Terapêutica, Enquadramento da
Prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo, 2002.
23. ESS – Licenciatura em Terapia Ocupacional – UC1
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