O documento discute insônia e transtornos de ansiedade. A insônia é definida como a dificuldade em iniciar ou manter o sono, e pode ser classificada como primária ou secundária a outras condições. O tratamento envolve medidas não farmacológicas e pode incluir benzodiazepínicos de curta duração ou novos hipnóticos como zolpidem. A ansiedade é uma resposta normal a ameaças, mas quando excessiva causa transtorno. Fármacos ansiolíticos podem ser us
Slide apresentado como forma de avaliação da cadeira de Intervenções em Dependência Química, do Curso de Psicologia da Faculdade Cenecista de Osório (FACOS), situada no município de Osório, no Estado do Rio Grande do Sul. Neste breve slide, são revisados os principais conceitos da temática e apresentadas imagens que ilustram os mecanismos neurais envolvidos no uso de anfetaminas. Além dos mecanismos neurais, o trabalho apresentado também mobilizou um debate entre os acadêmicos do curso de Psicologia acerca das políticas públicas brasileiras voltadas para o manejo clínico de usuários de anfetaminas e derivados.
Slide apresentado como forma de avaliação da cadeira de Intervenções em Dependência Química, do Curso de Psicologia da Faculdade Cenecista de Osório (FACOS), situada no município de Osório, no Estado do Rio Grande do Sul. Neste breve slide, são revisados os principais conceitos da temática e apresentadas imagens que ilustram os mecanismos neurais envolvidos no uso de anfetaminas. Além dos mecanismos neurais, o trabalho apresentado também mobilizou um debate entre os acadêmicos do curso de Psicologia acerca das políticas públicas brasileiras voltadas para o manejo clínico de usuários de anfetaminas e derivados.
Parte 1- Dor e anestesia; Transmissão da dor para os centros superiores; Potencial de ação; Canais de sódio dependentes de voltagem; Receptores inotrópicos e Transmissão sináptica
Parte 2- Anestésicos Locais; Histórico; Usos Clínicos; Aspectos Químicos; Farmacocinética; Farmacodinâmica; Ações Farmacológicas; Efeitos colaterais.
Parte 3- Agentes anestésicos gerais; Tipos de anestesia; Tipos de anestésicos gerais; Estágios da anestesia; Fases da anestesia; Fármacos adjuvantes da anestesia; Mecanismos farmacológicos dos anestésicos gerais; Solubilidade Lipídica; Efeitos em canais iônicos; Aspectos farmacocinéticos; Agentes anestésicos intravenosos; Anestésicos inalatórios.
Parte 1- Doenças neurogenerativas; Morte neuronal; Excitotoxicidade; Estresse oxidativo; Apoptose. Parte 2- Neurobiologia simplificado das vias; Síntese de Dopamina; Metabolismo da Dopamina; Sinapse dopaminérgica;
Receptores dopaminérgicos. Parte 3- Fisiopatologia; Doença de Parkinson; Alfa-1 sinucleína; Sinalização de morte; Vias neurais afetadas; Sintomas; Estágios. Parte 4- Fármacos antiparkinsonianos; Fármacos que interferem na síntese de dopamina; Inibidores do Metabolismo da Dopamina; Farmacologia Não-Dopaminérgica na Doença de Parkinson; Anticolinérgicos; Esquema terapêutico.
Parte 1- Dor e anestesia; Transmissão da dor para os centros superiores; Potencial de ação; Canais de sódio dependentes de voltagem; Receptores inotrópicos e Transmissão sináptica
Parte 2- Anestésicos Locais; Histórico; Usos Clínicos; Aspectos Químicos; Farmacocinética; Farmacodinâmica; Ações Farmacológicas; Efeitos colaterais.
Parte 3- Agentes anestésicos gerais; Tipos de anestesia; Tipos de anestésicos gerais; Estágios da anestesia; Fases da anestesia; Fármacos adjuvantes da anestesia; Mecanismos farmacológicos dos anestésicos gerais; Solubilidade Lipídica; Efeitos em canais iônicos; Aspectos farmacocinéticos; Agentes anestésicos intravenosos; Anestésicos inalatórios.
Parte 1- Doenças neurogenerativas; Morte neuronal; Excitotoxicidade; Estresse oxidativo; Apoptose. Parte 2- Neurobiologia simplificado das vias; Síntese de Dopamina; Metabolismo da Dopamina; Sinapse dopaminérgica;
Receptores dopaminérgicos. Parte 3- Fisiopatologia; Doença de Parkinson; Alfa-1 sinucleína; Sinalização de morte; Vias neurais afetadas; Sintomas; Estágios. Parte 4- Fármacos antiparkinsonianos; Fármacos que interferem na síntese de dopamina; Inibidores do Metabolismo da Dopamina; Farmacologia Não-Dopaminérgica na Doença de Parkinson; Anticolinérgicos; Esquema terapêutico.
O exercício tornou-se uma unanimidade na promoção da saúde e melhora da qualidade de vida, diminuindo os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas e atuando como fator-chave para aumentar a longevidade.
O exercício tornou-se uma unanimidade na promoção da saúde e melhora da qualidade de vida, diminuindo os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas e atuando como fator-chave para aumentar a longevidade.
2. Transtorno do sono: INSÔNIA
Ao contrário do que muitos pensam, insônia não é “não
dormir” ou “dormir pouco”. Ela não deve ser diagnosticada com
base na qt absoluta de sono. A insônia é melhor definida com a
crença, por parte do paciente, de não esta dormindo o
suficiente.
“É um sintoma que se refere à
incapacidade de iniciar e de manter
o sono, permanecer dormindo ou
experimentar um sono restaurador,
com consequente sofrimento e
prejuízos de desempenho.”
3. Classificação dos distúrbios do sono
Insônia secundária a alguma condição física: dor, prurido, dispnéia,
hipertireoidismo,nictúria, tosse ou uso de determinadas drogas (ex:
iMAO);
Insônia secundária a algum distúrbio psiquiátrico: ansiedade,
depressão, esquizofrenia, crise maníaca e outros;
Insônia transitória: secundária a algum estresse ou à alteração do
ritmo diurno;
Insônia crônica sem uma síndrome psiquiátrica definida associada.
4. Transtorno do sono: INSÔNIA
• Causa primária.
• Causa secundária:
– Na depressão é comum a dificuldade de manter o sono,
havendo despertar precoce.
– Em distúrbio de ansiedade a insônia se manifesta
principalmente pela dificuldade de conciliar o sono.
– Anormalidades no sono predizem resposta terapêutica pobre
na psicoterapia comportamental e usualmente precedem a
recorrência de crises maníacas em paciente bipolar.
5. Transtorno do sono: INSÔNIA
A insônia transitória e de curta duração constitui a
única indicação bem comprovada de hipnóticos.
Hipnóticos BZP diminuem a
latência do sono e prolongam
sua duração.
6. Transtorno do sono: INSÔNIA
Insônia secundária, o tratamento deve objetivar a correção
da causa primária do distúrbio do sono. Ex: depressão =>
tratamento antidepressivos; psicoses => antipsicóticos.
O tratamento de causas primárias de
insônia e o emprego de abordagens
NÃO medicamentosas devem sempre
preceder o emprego de fármacos
hipnóticos.
7. Ir para cama
somente quando
tiver sono
Sair da cama se
houver dificuldade
para dormir
Banho quente e
massagem antes
de dormir
Prevenindo
a insônia
Limitação da
ingestão de cafeína
e álcool à noite
Horário regular
para dormir
Temperatura
agradável e
silencio
Uso do leito
somente para
dormir ou atividade
sexual
Exercícios físicos
moderados
durante o dia
Restrição do sono
durante o dia
8. Farmacoterapia X Psicoterapia
Perguntas antes da terapia hipnótica:
• Existe alguma alteração importante no tempo
ou na qualidade do sono e a avaliação do
padrão do sono pelo paciente é acurada?
• Existe uma razão clínica para a o sono
inadequado?
9. Farmacoterapia X Psicoterapia
Ambos os tratamentos mostram-se efetivos no tratamento
da insônia de curta duração => abordagem não
farmacológica demora mais tempo para agir, entretanto
efeitos benéficos são de maior duração.
Não existem dados indicando vantagens com combinação
de hipnóticos e terapia-cognitiva-comportamental, embora
alguns autores tenham sugerido emprego combinado no
início do tratamento.
No conjunto, as evidências mostram que a terapia
comportamental é tão efetiva quanto os hipnóticos e deve
ser considerada abordagem de primeira linha no
tratamento da insônia crônica.
10. Estágios do sono: Utilizando parâmetros eletroencefalográficos,
eletromiográficos e registros de movimentos oculares, é possível
dividir o período normal do sono em ciclos que se repetem várias
vezes e se compõe de diferentes estágios.
11. Hipnótico ideal
•
•
•
•
Reproduziria a arquitetura normal do sono,
Inicio rápido de ação e manutenção do sono durante a noite,
Ausência de sedação ou outros efeitos adversos diurnos,
Ausência de tolerância ou insônia de rebote após interrupção do
uso.
12. Efeitos: subunidade a1=> sedativo, anticonvulsivante e amnésicos
subunidade a2 e 3=> efeitos ansiolíticos
13. Farmacoterapia
• Ansiolítico - reduz a ansiedade e exerce um efeito calmamente,
com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou
mentais, irá atenuar o comportamento defensivo e promover a
desinibição comportamental.
• Sedativo - diminui a atividade motora e o nível de vigilância, útil
para aliviar estados de excitação excessiva.
• Hipnótico - produz sonolência e estimula o início e a manutenção
de um estado de sono que se assemelhe o mais possível ao estado
do sono natural.
– Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda
do SNC do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria
das drogas sedativas, aumentando-se simplesmente a dose.
16. BZP são mais seguros, produzem um sono mais próximo do
fisiológico. Diminui latência (fases 0 e 1) e a frequência com que a
pessoa acorda a noite.
Estágio
Fração do sono
total (%)
0
1-2
Estado de alerta, aumentado na insônia.
1
3-6
Estado de sonolência, aumentado na insônia.
2
40-52
Sono inequívoco, mas de fácil acordamento.
3
5-8
4
10-19
Geralmente normal na insônia.
Sono MOR
(movimentos
oculares rápidos)
23-24
Denominado sono paradoxal, relaxamento
muscular intenso e movimentos oculares
rápidos , sonhos mais vivos e intensos.
Outras características
Denominado sono de onda lenta; estado de
sono
profundo,
terror
noturno
e
sonambulismo
diminuem o tempo despendido em sono de ondas lentas e
paradoxal.
18. Benzodiazepínicos
O 1º fármaco foi o clordiazepóxido (1960);
Cerca
de 20 compostos são utilizados na
clínica;
A principal diferença é a farmacocinética.
A duração de ação pode determinar o
emprego terapêutico.
Ação curta – Hipnóticos.
Ação intermediária – ansiolíticos e hipnótico-sedativos.
Ação longa – ansiolíticos.
19. Farmacocinética dos
benzodiazepínicos
Absorção:
• Substâncias lipofílicas - rápida e completamente absorvidos após
administração oral.
• A ingestão concomitante de alimentos tendem a reduzir a velocidade
de absorção.
Vias de administração:
• Via oral – velocidade de absorção varia com a lipossolubilidade.
• Via IM- lenta e variável.
• Via IV – deve ser diluído para permitir uma administração mais lenta.
Dificultado pela lipossolubilidade do fármaco;
A administração IV do diazepam em solução aquosa vem
acompanhada de dor e ↑ freqüência de tromboflebite.
20. Farmacocinética do benzodiazepínicos
Distribuição:
Ampla distribuição pelo organismo; depende da lipossolubilidade.
Atravessa facilmente a barreira hematoencefálica (BHE) e barreira
placentária.
Ocorre redistribuição da droga - término de seus efeitos principais
sobre o SNC.
Sofrem depósito no tecido adiposo com o uso crônico de BZDs.
Alto índice de ligação com proteínas plasmáticas (60-95%).
Biotransformação:
Hepática
Reação de fase I – alguns são metabólitos ativos – com meia-vida mais
prolongada que a droga original;
Reação de fase II – glicuronídeos inativos.
Excreção:
renal.
21. Duração de ação dos benzodiazepínicos
Midazolam (Dormonid®)
Flunitrazepam (Rohypnol®)
Alprazolam (Apraz®)
Bromazepam (Lexotan®)
Cloxazolam (Olcadil®)
Diazepam (Valium®)
Clonazepam (Rivotril®)
Flurazepam
A duração de ação pode determinar o emprego terapêutico.
Ação curta – Hipnóticos.
Ação intermediária – ansiolíticos e hipnótico-sedativos.
Ação longa – ansiolíticos.
22.
23. Efeitos dos benzodiazepínicos
EFEITO SEDATIVO:
• Todos os BZDs em baixas doses apresentam efeito sedativo;
• Alta tolerância.
EFEITO HIPNÓTICO:
• BZDs de meias-vidas curtas – tratamento da insônia.
• Alta tolerância;
• ↓ latência do sono e a freqüência com que a pessoa acorda
durante noite, ↑ duração do sono total.
• Duração do tratamento sempre curta - 4 semanas.
• Uso intermitente de preferência (3 em 3 dias).
• Uso por mais de 7-10 dias - retirada gradual devido a insônia
rebote.
24. Agentes hipnóticos específicos:
Estazolam, flurazepam, flunitrazepam,midazolam, nitrazepam,
temazepam e triazola.
A eficácia hipnótica de benzodiazepínicos a curto prazo esta
bem demonstrada, persistindo dúvidas sobre a eficácia a
longo prazo.
25. Novos hipnóticos
Zolpidem - Stilnox®, Lioram®
Zolpidem foi introduzido na prática clinica 1993.
Zopiclona, eszopiclona e zalepona.
Sedativo-hipnótico.
Mecanismo de ação - atua seletivamente nos receptores BZDs
do subtipo BZ1, presentes na formação reticular, facilitando a
inibição neural mediada pelo GABA.
Efeitos: subunidade a1=> sedativo, anticonvulsivante e amnésicos
subunidade a2 e 3=> efeitos ansiolíticos
26. Vantagens do Zolpidem
Absorção rápida após administração oral;
Rápido início de ação
t1/2 vida : 2 -3h;
Não fornece metabólitos ativos;
Não interfere no sono REM; sono produzido mais próximo ao
normal;
Não apresenta insônia rebote quando retirado abruptamente;
Menor risco de desenvolvimento de tolerância e dependência
em relação aos benzodiazepínicos.
Efeitos antagonizados pelo flumazenil.
27. Desvantagens do Zolpidem
Não tem propriedades ansiolíticas, anticonvulsivantes
ou miorrelaxantes.
Os efeitos adversos do Zolpidem:
“Pesadelos,
agitação,
cefaleia,
desconforto
gastrintestinal, tontura e sonolência diurna, alterações
de memória anterógrada.”
Zolpidem X outros depressores do SNC -depressão
respiratória.
Experiência clínica pequena.
28. Outros
Na depressão, o transtorno do sono responde aos efeitos de
antidepressivos mais sedativos (amitriptilina, mianserina e
mirtazapina).
Ramelteon
Valeriana officinalis
Ramelteon agonista receptores de melatonina (Japão e EUA)
29. ANSIEDADE
• A ansiedade é uma parte normal da vida. Nossos cérebros
estão “programados”, como resultado de milhares de anos de
evolução a reagir a ameaças e/ou perigos externos com um
conjunto protetor e altamente orquestrado de respostas
psicológicas e físicas de alerta, conhecida como resposta de
luta e fuga.
Reação de Sobrevivência
30. Transtorno de ANSIEDADE
• Quando esse conjunto de manifestações psicológicas e físicas
ultrapassa o ponto em que nos ajuda a nos adaptarmos e se
torna um empecilho ao funcionamento na vida cotidiana, ele
se torna um transtorno!
• A resposta acontece na ausência da ameaça ou com intensidade
desproporcional, ou ainda situações são falsamente percebidas
como perigosas.
31. Transtorno de ANSIEDADE
“É um desagradável estado de tensão, apreensão ou
inquietude – temor que parece originar-se de perigo interno
ou externo iminente, podendo ser resposta a estresse ou a
estímulo ambiental. Muitas vezes ocorre sem causa
aparente.”
Episódios de ansiedade moderada são experiências comuns
do cotidiano e não requerem tratamento.
Sintomas da ansiedade debilitante, crônica, grave, podem
ser tratados com fármacos ansiolíticos, acompanhados ou
não de alguma forma de terapia psicológica ou
comportamental.
33. Estado de Estresse
Tronco cerebral
(origem de ataques de
pânico espontâneo)
Amígdala
(atua
no
condicionamento
clássico
e
na
coordenação
e
na
integração das respostas
de
medo)
=>
relacionada as fobias. E
transtorno de estresse
pós –traumático.
Noradrenalina
Serotonina
Ácido y-aminobutírico
34.
35. Transtorno de ansiedade segundo o Manual
Diagnóstico e estatístico de Transtornos Mentais
• Transtorno ansiedade generalizada;
• Transtorno do pânico
• Transtornos fóbicos
– Fobia específica
– Fobia social
•
•
•
•
•
Transtorno obsessivo-compulsivo;
Transtorno de estresse pós traumático
Transtorno de ajustamento com características ansiosas
Transtorno de estresse agudo
Transtorno de ansiedade em decorrência de condição
médica geral
• Transtorno da ansiedade induzido por substância
• Transtorno da ansiedade sem outra especificação.
36. • O correto diagnóstico da alteração, o conhecimento
de seu curso natural, o impacto social da doença e a
identificação de sua sensibilidade a um fármaco
específico são essenciais a terapia.
• Todos os pacientes necessitam de abordagem não
farmacológica da ansiedade, com atenção ao estado
emocional e entrevistas de apoio que incluam
informações sobre sua etiologia e possibilidades
terapêuticas.
Ideal: combinação da psicoterapia com farmacoterapia.
38. Ansiolíticos
•
•
•
•
Benzodiazepínicos: agentes ansiolíticos e sedativohipnóticos.
Buspirona - Agonista parcial dos receptores 5-HT1A Agente ansiolítico e antidepressivo.
Antagonistas dos receptores β-adrenérgicos bloqueio das respostas simpáticas periféricas
agentes ansiolíticos.
Antidepressivos utilizados no transtorno da
ansiedade
39. Efeitos dos benzodiazepínicos:
Ansiolíticos
Efeito ansiolítico:
Atenuação do comportamento defensivo,
anticonflito e desinibição comportamental;
BZDs de meias-vidas longas, em baixas doses e
por períodos prolongados;
Os efeitos ansiolíticos estão menos sujeitos à
tolerância do que os efeitos sedativohipnótico.
40. Efeitos dos benzodiazepínicos
RELAXAMENTO MUSCULAR:
Reduz espasmo muscular e espasticidade;
Altas doses de diazepam;
ANTICONVULSIVANTE:
Diazepam – mal do estado epiléptico.
Clonazepam e clobazan – tratamento crônico dos distúrbios
epilépticos.
AÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA:
Sinergismo de adição: ↓ dose dos anestésicos;
Aliviam a tensão antecipatória.
AMNÉSIA ANTERÓGRADA: ↓ aquisição da memória.
ATAXIA (INCOORDENAÇÃO MOTORA) E DISARTRIA DE FALA:
Doses mais elevadas.
41. Usos Terapêuticos dos Benzodiazepínicos
Ansiolítico de uso agudo ou crônico;
Doença do pânico;
Transtornos obsessivo-compulsivos;
Distúrbios do sono;
Adjuvante anestésico;
Anticonvulsivante;
Miorrelaxante: tratamento de espasmos da musculatura
esquelética e espasticidade, que ocorre em algumas
doenças, tais como: tétano, esclerose múltipla, paralisia
cerebral, lesão medular.
Tratamento agudo da síndrome de abstinência do álcool
e outras drogas.
42. Reações Adversas dos
Benzodiazepínicos
BDZs – alto índice terapêutico.
Superdosagem:
depressão
respiratória, apnéia, depressão
miocárdica com hipotensão grave.
Mais comum em pacientes idosos
e quando em associação com
outros depressores do SNC.
Efeito paradoxal: raros casos inquietude,
agitação,
irritabilidade, agressividade e
insônia.
44. Reações Adversas dos
Benzodiazepínicos
• Fadiga e fraqueza muscular;
• Ataxia (incoordenação
motora) e disartria de fala;
• Depressão;
• Tontura;
• Hipotensão;
• Náuseas;
• Secura na boca;
↑ peso corporal - ↑ apetite.
Potencial de dependência
45. Precauções comos benzodiazepínicos
Interações medicamentosas:
↑ efeitos dos depressores do SNC: neurolépticos,
antidepressivos, ansiolíticos, sedativos, hipnóticos,
narcóticos, analgésicos e anti-histamínicos.
Cimetidina e anticoncepcionais orais – inibição enzimática
- ↑ efeitos dos depressores do SNC
Não é recomendada a ingestão simultânea de álcool.
Contra-indicações:
Doença hepática ou renal;
Glaucoma de ângulo fechado;
Idosos.
46. Dependência dos benzodiazepínicos
Promovem dependência física e psíquica;
Ocorre não só com doses terapêuticas por período prolongado,
como também por doses elevadas.
A interrupção abrupta provoca síndrome de abstinência;
Sintomas da síndrome de abstinência:
“Confusão, ansiedade, agitação, inquietação, irritabilidade,
insônia, cefaléia, tremores, tontura, anorexia, náuseas, vômitos,
diarréia, fraqueza, fotofobia, despersonalização e depressão.”
Os BZDs com meia-vida de eliminação curta causam reações de
abstinências mais severas e abruptas do que com os fármacos
de meia-vida longa.
47. Tolerância e Dependência
• O uso crônico de BZP induz o desenvolvimento de tolerância, que
se manifesta na forma de uma redução na eficácia dos BZP ;
-Redução resulta da expressão diminuída dos receptores
(GABA A) nas sinapses,
-Desacoplamento do sítio de ligação do BZP após
administração crônica.
48. Antagonista benzodiazepínico
Flumazenil - lanexat®
Usado para reverter os efeitos
dos
benzodiazepínicos
após
overdose.
Poderá haver incidência de
ansiedade e agitação.
Pode desencadear síndrome de
abstinência em
pacientes
dependentes
dos
benzodiazepínicos.
Dose de 0,1 a 0,2mg até se
alcançar o efeito desejado (10 a
20µg/l)
49. Buspirona - Buspar®, Ansitec®
Agonista parcial de receptores 5HT1A.
Atua como ansiolítico e antidepressivo.
↑ de 5HT – ansiedade; então quando o 5HT está em excesso
(ansiedade) o agonista parcial se torna um antagonista.
↓ de 5HT – depressão e up-regulation, então quando o 5HT está
ausente (depressão) o agonista parcial se torna um agonista total
50.
51. Vantagens da Buspirona sobre os BZDs
Não reduz a atividade motora;
Não causa sedação;
Não afeta a função cognitiva;
Não causa relaxamento da musculatura estriada;
Não produz ataxia;
Não tem potencial de abuso, nem leva à dependência física e
psíquica.
Não há ansiedade de rebote, nem sinais de abstinência, com a
interrupção abrupta do uso do fármaco;
Ausência de interações com álcool, BZDs e outros hipnóticos.
52. Desvantagens da Buspirona
Não tem ação anticonvulsivante;
Não são úteis no tratamento da doença do pânico.
Efeitos terapêuticos a partir de duas semanas de uso contínuo;
Não apresenta eficácia em situações agudas.
Doses iniciais – baixas (5mg 2 ou 3x/dia) - risco de euforia;
↑ lentamente para uma dose máxima diária de 30-40mg 2 ou 3x/dia.
Efeitos colaterais:
sonolência, tontura, cefaléia, náuseas e fadiga.
Mais raros: nervosismo, diarréia, secura de boca e taquicardia.
Doses elevadas – disforia.
Sintomas de intoxicação: inquietação, tontura, cefaléia, sonolência,
miose e distúrbios gástricos, náuseas, vômitos. Fazer lavagem
gástrica e o tratamento sintomático.
53. Bloqueadores β-adrenérgicos:
Propranolol - Inderal®, Rebaten®, Tenadren®
Pindolol – Visken®, Viskaldix®
Tratamento de algumas formas de distúrbios de ansiedade cujos
sintomas físicos são incômodos e decorrentes da hiperatividade
adrenérgica - sudorese, tremor, pupilas dilatadas e taquicardia.
Fobia social ou de desempenho;
Distúrbios do estresse agudo.
Dose: 40-80mg/dia divididos em duas tomadas.
56. Ansiolíticos e sedativo-hipnóticos
Antidepressivos:
ATD, ISRS, iMAO, ISRSN
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina são hoje
considerados primeira escolha no tratamento de diversos
transtorno de ansiedade, em particular no tratamento crônico
dos transtornos de pânico e obsessivo compulsivo.
57. Recomendações Baseadas em evidências
Transtorno
Tratamento agudo recomendado Duração mínima
(meses)
Pânico
TCC, ISRS, ADT, BZP
6
Ansiedade Generalizada
TCC, ISRS, ISRSN, BUS ou ATD
6
Ansiedade social
TCC, ISRS, ISRSN, iMAO, BZP,
gabapentina, pregalina,
olanzapina
6
Fobia específica
TE
Faltam dados
Obsessivo compulsivo
TE ou TCC, ISRS, clomipramina
12
Estresse pós traumático
TCC, ISRS, ISRSN, ADT, iMAO, e
lamotrigina
6
TCC: terapia cognitivo comportamental ; TE: terapia de exposição
ISRSN: Venlafaxina
ISRS: fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram.
ADT: imipramina e cloimipramina
Fonte: Lenita Wannmacher, 4ed
58. Ansiolíticos e sedativo-hipnóticos
Álcool etílico:
Tem efeitos ansiolíticos e sedativos;
Auxilia no início do sono;
Sono fragmentado de baixa qualidade;
Seu potencial tóxico sobrepuja os benefícios.
Efeito sinérgico com muitos outros agentes sedativos e
pode ocasionar grave depressão do SNC.
59. Considerações finais
Principal obstáculo ao desenvolvimento de novos
fármacos: falta de conhecimentos coerentes sobre a
etiologia e a fisiopatologia dos transtornos de ansiedade.
Os ansiolíticos atravessam a barreira placentária durante
a gravidez e são encontrados no leite materno, podendo
contribuir para a depressão das funções vitais do
neonato.
O uso indiscriminado de ansiolíticos, principalmente em
mulheres de meia-idade, deve ser reavaliado e orientado
pelos profissionais de saúde.
“Ele me tranqüiliza... Se vai acontecer alguma coisa, eu já
estou tranqüila”. (usuária de ansiolítico, 67 anos)